Interação Nutrientes e Drogas

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Interação Nutrientes e
Drogas que atuam no SNC
Disciplina de Interação Alimento
Medicamento
Prof. Carlos Eurico da Luz Pereira
Fármacos que Atuam no
Sistema Nervoso Central
• Anestésicos Gerais
• Drogas usadas nos Distúrbios Motores:
Antiepilépticos e Antiparkinsonianos
• Hipnóticos e Ansiolíticos
• Antipsicóticos
• Fármacos usados nos Distúrbios Afetivos
• Fármacos de Uso Não-Médico
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O SISTEMA NERVOSO CENTRAL FUNCIONA
COMO PROCESSADOR DE INFORMAÇÕES,
MANTENDO A HEMOSTASIA DE VÁRIOS
SISTEMAS, REGULANDO FUNÇÕES
VEGETATIVAS E POSSIBILITANDO
RACIOCÍNIO LÓGICO, JULGAMENTO E
COMUNICAÇÃO SIMBÓLICA.
RECEBE SINAIS DETECTADOS POR
RECEPTORES PERIFÉRICOS E CONDUZIDOS
POR VIAS AFERENTES SENSITIVAS. ANALISA,
FILTRA, ARMAZENA E REELABORA ESSAS
INFORMAÇÕES, PROGRAMANDO REAÇÕES
MOTORAS, COMUNICADAS POR NERVOS
EFERENTES A ÓRGÃOS EXECUTORES.
O SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso
Periférico
Nervos
cranianos
Nervos
espinhais
Sistema Nervoso
Central
Encéfalo
Medula
Espinhal
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TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
MESENCÉFALO
PONTE
BULBO
(1011)
Mais de 100 bilhões
de
neurônios (células nervosas), estão
integrados no tecido estrutural e
funcional que é o encéfalo.
O NEURÔNO É A
UNIDADE BÁSICA DO
DESTINA-SE A: SISTEMA NERVOSO
Reagir aos estímulos
Transmitir a excitação resultante com
rapidez para outras partes da célula e para
outros neurônios, céls musculares e
glandulares.
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NEURÔNIO
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TRANSMISSÃO
NEURÔNIO
SINAPSE
SINAPSE
É o local de contato de
um neurônio com o outro.
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No interior do neurônio gera-se um
impulso elétrico, fruto de trocas
iônicas transmembranas.
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O impulso nervoso é, na verdade, uma onda
de despolarização propagada, causada pela
passagem rápida de sódio do exterior para o
interior da célula, com conseqüente
diminuição da eletronegatividade da face
interna da membrana.
Descarga nervosa = potencial de ação, que se propaga
até terminais nervosos.
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Chegando aos botões terminais, os
impulsos nervosos promovem a
liberação de substâncias químicas
especiais denominadas
NEUROTRANSMISSORES.
Neurotransmissores são sintetizados em várias partes da
célula nervosa e armazenam-se em vesículas
localizadas nos terminais sinápticos, de onde são
liberados mediante impulso adequado.
Na fenda, ligam-se a receptores pré e pós
sinápticos.
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Combinação com receptores póssinápticos resulta em excitação ou
inibição neuronais.
Interação com receptores pré-sinápticos causa
alterações em velocidade de síntese e liberação
do próprio neurotransmissor em seu terminal
nervoso = auto-regulação.
NEUROTRANSMISSORES DO SNC:
• Colinérgicos : Acetilcolina
• Monoaminas:
Epinefrina,
dopamina,
histamina, norepinefrina e serotonina.
• Aminoácidos: ác.glutâmico, ác. Aspártico,
GABA, glicina e taurina.
• Neuropeptídeos: Angiotensina II, glucagônio,
neurotensina,
opióides
endógenos,
substância P, ACTH, MSH,VIP.
• Purinas: ATP, adenosina
• Substâncias gasosas: NO, CO
• Outras: Insulina, benzodiazepínicos.
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Existem fibras nervosas em que se
verifica predomínio de determinado
neurotransmissor e que, por isso,
constituem
alguns
sistemas
específicos do SNC:
•Noradrenérgico – norepinefrina
•Colinérgico – acetilcolina
•Dopaminérgico – dopamina
•Serotoninérgico – serotonina
•Peptídeos opióides endógenos:
encefalinas, endorfinas e dinorfinas.
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• Drogas de ação central ou psicotrópicas
podem influenciar de modo seletivo ou
generalizado
determinadas
funções
cerebrais.
• Estimulam funções: Estimulantes ou
excitadores cerebrais.
• Inibem funções: depressores cerebrais.
•Excitatório: aumento de atividade de sistemas
excitatórios ou inibição de sistemas inibitórios.
•Depressores: estimulam sistemas inibitórios.
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NEUROFÁRMACOS
interferem
no
processo de síntese, armazenamento,
recaptação
intraneuronal
e
intravesicular, biotransformação e
liberação de neurotransmissores.
Podem também atuar em sítios
receptores,
acoplando-se
e
mimetizando
a
ação
do
neurotransmissor (agonistas) ou
bloqueando-os (antagonistas).
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Classificação das drogas psicotrópicas:
• Ansiolíticos e sedativos:
– Sinônimos: hipnóticos, sedativos, tranquilizantes
menores.
– Definição: drogas que causam sono e reduzem a
ansiedade.
– Ex: barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol.
• Drogas antipsicóticas:
– Sinônimos: neurolépticos, tranquilizantes maiores,
antiesquizofrênicos.
– Definição: drogas eficazes no alívio dos sintomas
da esquizofrenia.
– Exemplos:clozapina, clorpromazina, haloperidol.
• Agentes antidepressivos:
– Sinônimos: timolépticos
– Definição: que aliviam os sintomas depressivos.
– Ex: inib. da monoamina oxidase e antidep.
tricíclicos.
• Estimulantes psicomotores:
– Sinônimo: psicoestimulantes
– Definição: drogas que produzem vigília e euforia
– Ex: anfetamina, cocaína e cafeína.
• Drogas psicomiméticas:
– Sinônimos: alucinógenos, drogas psicodislépticas.
– Definição: drogas que causam distúrbios da
percepção (aluc. Visuais) e do comportamento.
– Ex: dimetilamida do ác lisérgico (LSD), mescalina e
fenciclidina.
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• Potencializadores da cognição:
– Sinônimos: drogas nootrópicas
– Definição: drogas que melhoram
memória e o desempenho cognitivo
– Ex: tacrina, donepezil, piracetam.
a
DROGAS USADAS NOS
DISTÚRBIOS MOTORES
ANTIEPILÉPTICOS
ANTIPARKINSONIANOS
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Processo convulsivo
1- Há um desequilíbrio na proporção de
moléculas excitatórias e inibitórias no
cérebro.
2- Os neurônios começam a transmitir
informações desorganizadamente, essas
mensagens chegam à medula.
3- Neurônios na medula passam as "ordens"
de contração para os músculos, gerando a
convulsão.
• As crises podem ser generalizadas em toda a
superfície cerebral e atingem todo o corpo - ,
ou parciais - que envolvem apenas uma
região do cérebro, tendo efeito em apenas
uma parte do corpo. Dependendo da área
cerebral afetada, a pessoa não entra em
convulsão, mas experimenta outras reações.
• A-Pernas
B-Tronco
C-Braços
D-Face
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CRISE CONVULSIVA
• A crise convulsiva clássica
caracteriza-se pela perda
repentina da consciência,
acompanhada de contrações
musculares violentas.
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• A vítima de uma crise convulsiva sempre
cai e seu corpo fica tenso e retraído.
Em seguida ela começa a se debater
violentamente e pode apresentar os
olhos virados para cima e os lábios e
dedos arroxeados. Em certos casos, a
vítima apresenta sialorréia e perda de
esfincteres.
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• Estas contrações fortes duram de dois a
quatro minutos. Depois disto, os
movimentos vão enfraquecendo e a
vítima recupera-se lentamente.
• Pode ficar inconsciente ou com
movimentos lentos e/ou confusão
mental por vários minutos após a crise,
o que representa o estado pósconvulsivo (pós-ictal).
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Causas de convulsões:
• A crise convulsiva pode acontecer em
conseqüência de:
• febre muito alta,
• intoxicações,
• overdose de drogas,
• abstinência alcóolica,
• hipertensão na gravidez (eclâmpsia)
• epilepsia ou lesões cerebrais.
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Classificação Internacional das Crises
Epilépticas:
I) Crises Parciais (Locais ou Focais):
A) Crises Parciais Simples (sem envolv. consciência)
B) Crises Parciais Complexas (psicomotoras ou de lobo temporal,
com alteração de consciência)
C) Crises Parciais Seguidas de Crises Generalizadas Secundárias
(tônico-clônica, tônica ou clônica)
II. Crises Generalizadas (convuls. e ñ-convulsivas)
A. Ausência (pequeno mal)
B. Crises Mioclônicas
C. Crises Clônicas
D. Crises Tônicas
E. Crises Tônico-clônicas (grande mal)
F. Crises Atônicas
III. Crises Epilépticas Não-Classificáveis
Mecanismo de Ação dos
Antiepilépticos
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1) Ação nos neurônios patológicos, impedindo
ou reduzindo a descarga neuronal
excessiva.
2) Redução da difusão da excitação e
impedimento da detonação e da ruptura das
funções dos agregados normais de
neurônios
3) Ação sobre lesões não-neuronais
envolvidas na gênese do foco (redução isq.)
-Potencialização ação do GABA – Inibição da
função dos canais de sódio.
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
1. Hidantoínas (Fenitoína)
2. Barbitúricos (Fenobarbital)
3. Desoxibarbitúricos (Primidona)
4. Iminoestilbenos (Carbamazepina)
5. Succinimidas (Etosuximida)
6. Ácido Valpróico
7. Oxazolidinadionas (Trimetadiona)
8. Benzodiazepínicos (Diazepam)
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Efeitos Adversos dos Antiepilépticos
Fármaco
Fenitoína
Fenobarbital
Carbamazepina
Ácido
Valpróico
Benzodiazepíni
cos
Efeitos Adversos
Hiperplasia gengival, hirsutismo, sonolência, náuseas,
vômitos, hipocalcemia, osteomalácia, agranulocitose,
dermatites, lupus eritematoso sistêmico, hepatite
Sedação, irritabilidade, nistagmo, ataxia, erupção cutânea,
anemia megaloblástica e agitação em crianças e idosos.
Sedação, desconforto gastrointestinal, reação cutânea,
anemia aplásica(rara), leucopenia, vertigem, nistagmo,
ataxia.
Náuseas e vômitos, sedação, hepatotoxicidade, alopécia,
tendência hemorrágica, pancreatite aguda, aumento de peso.
Sedação, incoordenação, ataxia, tontura, salivação,
alterações de comportamento
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Interações Farmacológicas Entre
Antiepilépticos
Fármaco em uso
Fenitoína
Fenobarbital
Carbamazepina
Ác. Valpróico
Clonazepam
Fármaco Associado
Carbamazepina
Diazepam
Fenobarbital
Ác. Valpróico
Fenitoína
Ác. Valpróico
Fenitoína
Fenobarbital
Carbamazepina
Fenobarbital
Fenitoína
Fenobarbital
Fenitoína
Efeito
Aumento
Aumento
Aumento/diminuição
Diminuição
Aumento
Aumento (40%)
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Interações entre Antiepilépticos e
outros Fármacos
Antiepiléptico
Fenitoína
Fenobarbital
Carbamazepina
Fármaco Associado
Cloranfenicol, cimetidina,
isoniazida, cumarínicos,
dissulfiram
Salicilatos, fenilbutazona e
teofilina
Anticoncepcionais orais
Cumarínicos e Cloranfenicol
Cumarínicos, tetraciclina,
estrógenos
Efeito
Aumento
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Diminuição
Aumento
Ácido Valpróico
Verapamil e diltiazem
Salicilatos
Aumento
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FENITOÍNA
Altera ou diminui a percepção do
paladar.
Pode causar hiperplasia gengival.
Náuseas, vômitos, hepatite,
hipocalcemia
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FENOBARBITAL
Melhor administrar em jejum
Alimentos retardam e reduzem sua
absorção – entretanto reduzem sintomas
gastrointestinais.
Reduz a atividade do ácido fólico e
vitaminas B6, B12, D e K.
Reduz absorção de cálcio.
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CARBAMAZEPINA
Ministrar com alimentos –
aumento da absorção.
Pode causar perda de apetite.
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ÁCIDO VALPRÓICO
Ministrar com as refeições,
alimento ou leite, para prevenir
distúrbios gastrointestinais.
Aumento de peso.
Hepatotoxicidade
Pancreatite aguda
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PRIMIDONA
Reduz a absorção de cálcio
Reduz a absorção de ácido fólico
Reduz a absorção das vitaminas
B6 e B12.
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INTERAÇÃO NUTRIENTES COM
FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
• Doença de Parkinson: Processo degenerativo
extrapiramidal que resulta em distúrbios no
controle dos movimentos.
• Prevalência: Primeiro mundo 1:1000. No BR
desconhecida.
• Faixa Etária: Quinta e sexta décadas. Infreqüente
antes dos 30 anos.
• Sintomas clássicos:
–
–
–
–
BRADICINESIA
TREMOR DE REPOUSO
RIGIDEZ
PERDA DE REFLEXOS POSTURAIS
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ANTIPARKINSONIANOS
• Defeito bioquímico: Depleção de dopamina no sistema
extrapiramidal, decorrente de degeneração neuronal.
• PARKINSONISMO:
– PRIMÁRIO: Sem causa conhecida. DOENÇA DE PARKINSON.
– SECUNDÁRIO:
• Infeccioso ou pós infeccioso (encefalites, LUES, AIDS)
• Toxinas (manganês, Thinner, mercúrio)
• Medicamentos: Cinarizina, flunarizina, Lítio, hidantoína, captopril,
metoclopramida, alfa-metildopa, antipsicóticos (fenotiazinas).
• Tumores cerebrais
• Trauma físico (encefalopatia pugilística)
• Metabólico (hipoparatireoidismo, hipotireoidismo)
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ANTIPARKINSONIANOS
• Objetivo do Tratamento:
Reverter o tremor, rigidez e bradicinesia,
responsáveis por imobilidade, fraturas e
infecções a que estão sujeitos os
pacientes.
• Início do tratamento:
Quando os sintomas começam a
prejudicar o desempenho profissional ou
as tarefas diárias dos pacientes.
Classificação dos fármacos
Antiparkinsonianos
Grupos
Representantes
ANTICOLINÉRGICOS
Triexifenidil, biperideno,
antihistamínicos
LIBERADORES DE
Amantadina
DOPAMINA
PRECURSOR
Levodopa
DOPAMINÉRGICO
INIBIDORES PERIFÉRICOS
Carbidopa, benserazida
DA DOPA-DESCARBOXILASE
AGONISTAS
Bromocriptina, pergolida.
DOPAMINÉRGICOS
INIBIDORES DA MAO-B
Selegilina (l-deprenil), cabergolida
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Fármacos
Anticolinérgicos
Amantadina
Levodopa + carbidopa
ou beserazida
Efeitos Adversos
Boca seca, confusão mental, delírio,
sonolência, alucinações, constipação e
retenção urinária.
Alucinações, confusão, pesadelos, insônia,
tontura, letargia, fala arrastada, náuseas,
vômitos, anorexia, constipação, edema
pré-tibial, exacerbação da insuficiência
cardíaca.
Hipotensão postual, arritmias, taquicardia,
anorexia, náuseas, vômitos, movimentos
involuntários, flutuações clínicas,
distúrbios psiquiátricos, exacerbação de
úlcera péptica, coloração avermelhada
ou escura da urina.
Interações Antiparkinsonianos
Nutrientes
• LEVODOPA:
– Administração feita com pequenas refeições
para prevenir náuseas e vômitos, embora
alimentos reduzam sua absorção.
– Consumo alto de proteínas diminui a eficácia
do fármaco.
– Evitar alimentos ricos em vit B6 (fígado,
leveduras ou levedo de cerveja, carnes,
vegetais, peixes, grãos integrais) – aumentam o
metabolismo extra-cerebral.
– Evitar preparações multivitamínicas que
contenham mais de 10 a 15 mg de vit B6 por
drágea.
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Interações Antiparkinsonianos
Nutrientes
• ANTICOLINÉRGICOS:
– Antagonistas do sistema dopaminérgico
– bloqueio colinérgico leva a aumento
do efeito dopaminérgico: boca seca,
constipação e retenção urinária.
Interação Nutrientes e
Fármacos que atuam no SNC
FÁRMACOS UTILIZADOS
NOS DISTÚRBIOS
AFETIVOS
Prof. Carlos Eurico Pereira
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• Alterações do humor:
DEPRESSÃO E DISTÚRBIO
BIPOLAR.
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ANTIDEPRESSIVOS
• A depressão é após a hipertensão, a
condição
médica
crônica
mais
comum na população.
• Pelo menos 1 em cada 10 pacientes
apresentam depressão maior, mas a
maioria não é diagnosticada ou é
inapropriadamente tratada.
DEPRESSÃO MAIOR
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• Caracteriza-se por humor deprimido e/ou perda
de interesse em praticamente todas as
atividades por pelo menos duas semanas,
acompanhado de pelo menos três ou quatro
dos seguintes sintomas:
–
–
–
–
–
–
–
Insônia ou hipersonia
Sentimentos de desvalorização ou excesso de culpa;
Fadiga ou falta de energia;
Redução da capacidade de pensar ou concentrar-se;
Alteração significativa no apetite ou peso;
Retardo ou agitação psicomotora;
Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
FÁRMACOS UTILIZADOS NO
TRATAMENTO DAS DEPRESSÕES:
ESPECÍFICOS
Antidepressivos tricíclicos:
imipramina (Tofranil),
desipramina, trimipramina, clomipramina
(Anafranil), amitriptilina (Tryptanol), nortriptilina
(Pamelor), protriptilina, doxepina, amoxapina,
maprotilina (Ludiomil).
Antidepressivos atípicos:
mianserina (Tolvon),
trazodona (Donaren), bupropriona, fluoxetina
(Prozac, Daforin, Verotina), fluvoxamina (Fluvox),
citalopram, sertralina (Zoloft), paroxetina (Aropax).
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FÁRMACOS UTILIZADOS NO
TRATAMENTO DAS DEPRESSÕES:
Inibidores da MAO:
IRREVERSÍVEIS: fenelzina, isocarboxazida,
tranilcipromida.
REVERSÍVEIS: moclobemida (Aurorix).
INESPECÍFICOS:
Precursores: L-dopa, L-triptofano, adenosil-Smetionina.
Potencializadores: triiodotironina.
Outros: lítio, estrógenos, salbutamol, captopril,
sulpirida, carbamazepina, alprazolam,
metilfenidato.
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Mecanismo de Ação:
1) Bloqueio da recaptação neuronal
2) Inibição do metabolismo da noradrenalina ou
serotonina
Os antidepressivos são o tratamento de
escolha em depressão maior.
Eficácia: Estudos demonstram que os
antidepressivos clássicos e os novos tem
semelhante eficácia quando comparados,
devendo os novos serem reservados como
agentes de segunda escolha.
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Interação Nutrientes e Antidepressivos
• Antidepressivos tricíclicos:
– Efeitos anticolinérgicos: boca seca,
retenção urinária, diminuição da
motilidade gastrointestinal.
– Ganho de peso.
– Hepatotoxicidade.
• Antidepressivos Atípicos:
– Menores efeitos adversos
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Interação Nutrientes e Antidepressivos
• Inibidores da Monoamino Oxidase:
– Tranilcipromina (parnate): administrar 30 min. antes
das refições. Reage com alimentos com TIRAMINA,
levando a cefaléia intensa, hipertensão, hemorragia
intracraniana e até morte.
– Alimentos ricos em TIRAMINA:
• Álcool, cerveja preta, queijos (brie, cheddar, camenbert, stilton),
vinho, café, fígado de galinha, chocolate, bebidas com cola, figos
enlatados, peixe seco, fígado, chá, passas, molho de soja, iogurte e
baunilha.
– Moclobemide (aurorix): sem hepatotoxicidade,
poucos efeitos com alimentos com tiramina.
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Bibliografia
1) Fuchs, F.D.; Wannamacher, L. Farmacologia Clínica Fundamentos da Terapêutica Racional. 2ª ed. Guanabara
Koogan, RJ, 1998.
2) Gilman, A.G.As bases Farmacológicas da terapêutica. 8ª ed.
Guanabara Koogan, RJ, 1991.
3) Rang, H. P.; Dale, M.M. Farmacologia. 2ª ed. Guanabara
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toxicologia.3ª ed, Guanabara
5)Koogan, RJ, 1995.Nitrini, R.; Bacheschi, L.A.. A Neurologia que
Todo Médico Deve Saber.1ª ed., editora Manole, SP, 1991.
6)Prado, F.C.; Ramos, J.; Valle, J.R. Atualização Terapêutica.
Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento. 17ª ed., editora
Artes Médicas, SP, 1995.
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