Introdução ao Budismo em PowerPoint

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Venha contemplar o sol comigo, sente-se ao meu lado na
pedra e vamos conversar sobre o Budismo, eu vou lhe contar
sobre os principais ensinos, não vai demorar muito pois o sol
já está se pondo, e logo teremos que voltar. Começarei pelo
pilar principal da doutrina budista:
A lei de causa e efeito
A lei de causa e efeito
Existe uma lei no universo que rege a tudo e a todos, esta lei é a
lei de causa e efeito (nam-myoho-rengue-kyo) . Tudo que
acontece no mundo é regido pela lei de causa e efeito: os
planetas, as galáxias, as pessoas, as pedras, cada átomo que
existe no universo.
A lei de causa e efeito é extremamente rigorosa, as causas que
fazemos, boas ou más vão formando nosso carma
O carma
O carma
O carma é a soma todas as causas que fizemos em nossas
existências. As causas podem ser negativas ou positivas. Se
desfrutamos de conforto e felicidade ou se estamos sempre
sofrendo com doenças e diversos problemas, isso depende das
causas que fizemos e que estamos fazendo no momento.
Assim como o imã atrai o ferro, somos atraídos pelo nosso bom
ou mau carma, a manifestação do carma só depende de uma
coisa:
A circunstância
A circunstância
O nosso carma é latente, ele só se manifesta quando existe a
circunstância apropriada.
Citando um exemplo: uma pessoa que comete roubos e assassinato;
mesmo que viva uma vida normal e morra de velhice, ela carregará
esta causa através de suas próximas existências até que surja uma
circunstância apropriada para receber os efeitos. Se você possui
causa para se tornar rico ou se tornar um mendigo, esta causa
ficará latente até que surja a circunstância adequada para receber
o efeito.
A eternidade da vida
A eternidade da vida
"A nossa vida é eterna e nós estamos nascendo e morrendo
constantemente."
Ora nossa vida toma a forma de um corpo físico, (nascemos), ora
se funde com o universo (morremos), quando surgem as
circunstâncias certas, nós nascemos, sempre de acordo com as
nossas causas. A nossa conduta hoje interfere diretamente no nosso
destino futuro. Por exemplo, uma criança nasceu cega: como
poderia um recém-nascido ter feito causas negativas se acabou de
nascer? este caso explica a eternidade da vida, esta criança trouxe
causas de vidas passadas que possibilitaram a ela nascer nestas
condições.
O que faz com que pratiquemos boas ou más ações são as
manifestações dos dez estados de vida.
Os Dez Estados de Vida
Os dez estados de vida
Quando você está andando na rua com um grande problema para
resolver e observa uma pessoa andando tranqüilamente, logo
imagina "como queria estar tranqüilo como esta pessoa, estamos
tão próximos um do outro, mas parecem que vivemos em mundos
diferentes!"
No budismo não existe um céu ou um inferno, manifestamos
estados de vida: partilhamos o mesmo espaço físico, mas nosso eu
interno pode estar em paz ou em guerra. É como se vivessemos em
mundos diferentes.
Simultaniedade de causa e efeito
Simultaniedade de causa e efeito
Os dez estados ou dez mundos são: inferno, fome, animalidade, ira,
tranquilidade, alegria, erudição, absorção, bodhisattva e estado de
Buda ou iluminação.
Quando uma pessoa manifesta um baixo estado de vida, ela tende a
fazer mais causas negativas, piorando assim o seu carma de
sofrimento. Sua vida verdadeiramente é fruto de suas atitudes.
Estamos assim, simultaneamente, recebendo efeitos e formando
causas, é como a flor de lótus que dá flores e semente ao mesmo
tempo.
Identificaremos primeiro os estados de vida inferiores ou seis
caminhos:
Os Seis Caminhos
Os seis caminhos
Os primeiros seis estados de vida são chamados "Seis Caminhos",
uma pessoa em algum desses estados é, sem perceber, controlada
pelas suas respostas as circunstâncias que a cercam baseando sua
felicidade e sua própria identidade em fatores externos. São eles:
Estado de Inferno: um estado de extremo sofrimento, dominado
pelo impulso de auto-destruição e de tudo o mais.
Estado de Fome: um estado no qual a pessoa deseja muito algo, e
sofre com este desejo, ela é completamente dominada pela idéia de
possuir o objeto do seu desejo.
(é importante dizer que no budismo não é proibido desejar coisas,
o que não podemos fazer é sofrer e fazer causas negativas em nome
desses desejos).
Os Seis Caminhos
Os seis caminhos
Animalidade: um estado governado pelo instinto, do qual a pessoa
não possui o sentido de razão ou da moralidade. Alguém nestas
condições toma vantagem dos mais fracos e humilha-se diante dos
mais fortes (inferno, fome e animalidade são chamados 3 maus
caminhos.)
Ira: uma condição dominada pelo egoísmo. Aqueles nestes estados
sentem-se compelidos a ser superior aos outros em todas as coisas.
Tranqüilidade: estado no qual a pessoa pode controlar seus desejos
instintivos, através da razão, pelo exercício do juízo.
Alegria: um efêmero estado de êxtase que experimentamos,
quando realizamos algum desejo.
Os quatro nobres caminhos
Os quatro nobres caminhos
Os últimos quatro estados de vida são chamados de quatro nobres
caminhos e são atingidos somente através de deliberados esforços
são eles:
Erudição: Um estado do qual alguém procura a verdade através
dos ensinos dos outros.
Absorção: Um estado no qual a pessoa procura a verdade através
de sua percepção direta dos fenômenos
Bodhisattva: Um piedoso estado no qual alguém encontra o
significado de sua vida no alívio do sofrimento dos outros e não
deseja sua felicidade divorciada da felicidade alheia.
O Estado de Buda
O Estado de Buda
Atingir o estado de Buda, significa atingir um estado de unicidade
com a derradeira lei, o estado de Buda é identificado por virtudes
tais como verdadeira identidade, liberdade absoluta, ilimitada
sabedoria e infinita compaixão.
Praticamos o Budismo para atingir o estado de buda ou a
felicidade absoluta, neste caso, felicidade não significa ausência de
problemas e sim sabedoria, serenidade, dicernimento e longa visão
para encarar e ultrapassar todos os obstáculos e dificuldades que
nos cercam.
Em outras palavras praticamos o Budismo para sermos felizes.
A prática do Budismo
A prática do Budismo
A principal prática budista consiste na recitação contínua do nammyoho-rengue-kyo (pronuncia-se "namiorrórenguequio"). O nammyoho-rengue-kyo é a lei de causa e efeito que permeia todo o
universo, recitando nam-myoho-rengue-kyo elevamos nosso estado
de vida, possibilitando-nos adquirir a sabedoria e boa sorte
necessária para resolver nossos problemas.
O praticante que ora com espirito sincero, ciente de que seus
problemas tem origem em suas más ações provenientes do passado,
pedindo perdão à lei de causa e efeito pelos seus maus atos, poderá
amenizar ou mesmo suprimir os efeitos de seu mau carma. A
recitação do Nam-myoho-rengue-kyo é feita direcionada ao
Gohonzon.
O Supremo Objeto de Adoração
O Supremo Objeto de Adoração
O Supremo Objeto de Adoração do Budismo é o Gohonzon, um
pergaminho escrito por Nitiren Daishonin, O Buda de nossos dias,
e deixado para toda a humanidade, neste pergaminho estão
descritos todos os aspectos da vida do Buda e como ele atingiu a
iluminação. Os praticantes oram concentrados no Gohonzon, ele é
como se fosse um espelho de nossa própria vida, uma vez que todas
as coisas vivas possuem o Estado de Buda. Oramos para polir este
espelho, perceber que nós somos Budas e possuímos latente em nós,
toda a sabedoria do universo.
Quando se ora ao Gohonzon não se busca um poder fora de si, mas
sim manifestar todo o poder e sabedoria inerente a sua própria
vida.
Obtendo a sabedoria de Buda
Obtendo a sabedoria de Buda
Orar para a cura de uma doença e não ir ao médico é tolice e
fanatismo, é como colocar água em um chaleira e orar
fervorosamente ao Gohonzon esperando que ela ferva!
A oração no Budismo deve ser aliada à ação e a determinação.
Você pode obter a cura encontrando o tratamento adequado e um
médico sábio, não basta apenas ter recursos avançados e dinheiro é
preciso ter também a boa sorte, (quantas pessoas ricas padecem
por causa de um erro médico, por exemplo!). Se quer um emprego,
é preciso que ore e saia a procura, a boa sorte é fundamental em
tudo.
A recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon é causa
máxima de boa sorte na vida. através da lei mística pode-se fazer o
que o Budismo chama de:
Transformar o veneno em remédio
Transformar o veneno em remédio
Assim como, do veneno da cobra, podemos fazer remédio, no
Budismo podemos transformar nossos sofrimentos em felicidade e
desenvolvimento:
Uma pessoa que está cheia de problemas pode seguir dois
caminhos: se resignar ao seu sofrimento, ou lutar para obter o
sucesso e ser feliz: a recitação do nam-myoho-rengue-kyo faz
surgir uma energia vital muito poderosa capaz de mudar o destino
de uma pessoa e até de uma nação. Romper estas algemas cármicas
exige coragem e determinação, para isso o praticante deve persistir
cultivando a
Fé, Prática e Estudo
Fé, Prática e Estudo
Para que o Budismo possa trazer benefícios a vida da pessoa, é
preciso que ele tenha a fé neste , e esta fé só pode ser mantida se
acompanhada de uma prática diária e estudos contínuos das
escrituras budistas.
Este é um pequeno resumo de alguns dos principais ensinamentos
budistas, se tiver alguma pergunta a fazer, terei prazer em ser útil:
meu e-mail é [email protected]
ou visite nosso site: http://www.mundobudista.cjb.net
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