ESTRUTURA DE PALAVRAS Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos - CCAE-UFES Departamento de Engenharia Rural - ERU Programa de Pós-Graduação (Mestrado/Doutorado) em Ciências Florestais da UFES – PPGCFL/UFES Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - Comitê RF - Recursos Florestais Email: [email protected] (oficial) [email protected] (bolsista de produtividade CNPq) PORTAL MUNDO DA GEOMÁTICA: www.mundogeomatica.com.br Telefone: 28-3552-8988 (sala no CCAE-UFES) 28-9-9926-0262 (celular) Curriculum Lattes CNPq: http://lattes.cnpq.br/7125826645310758 Formação Pós-Doutorado em Ciências Florestais (Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento) – UFV (Conceito CAPES 6) Doutorado em Engenharia Agrícola UFV (Conceito CAPES 6) Mestrado em Meteorologia Agrícola - UFV (Conceito CAPES 5) Especialização (And.) em Metodologia Ensino da Língua Portuguesa e Inglesa – UCAM Graduação (And.) em Licenciatura em Letras - Português e Inglês – UNIFRAM Graduação (And.) em Licenciatura em Letras – Português – ISEED Graduação em Agronomia - UFES MÁQUINA VIRTUAL X AMOR VIRTUAL Foi em umaseu salanome. de Chat, em que eu Pronuncio conheci aquele MENINO. O nome do programa freeware que Foi em sala de Aula, em queé oVMware Professor instala máquinas virtuais Alexandre me apresentou a máquina Server Console. virtual. Suas mensagens eram lindas, que me Foi encanto, foi magia, por trás de uma encheram de alegria. Até chegar o simples telinha. dia, de ouvir sua voz linda e macia. X Foi surpresa, foi tecnologia, por trás de Seu é fantástico, me uma potencial simples tela da máquinaque virtual. enche de segurança. Até na aula Que muitos sonhos vivi. esta passada, não sabiaeusobre fantástica tecnologia. Que tecnologia eu aprendi. Pelo fio do pequeno telefone. Um Eu nãoamor sei como é seu só sei lindo virtual, querosto, parecia serseu lindo nome. real. Eu aprendia a instalar a máquina virtual e Pela telao Windows de meu computador. Uma instalar XP Professional SP3. máquina virtual, que parecia ser real. Em meus poemas te digo quantas vezes. Hoje levarei comigo a lembrança do nosso amor virtual . Que Em meus não permaneceu no mundo real. trabalhos poderei utilizar vários Sistemas Operacionais (Windows, Linux, Hoje levarei para casa a etc.). máquina virtual. Que como mostrou o Professor Alexandre realmente não permaneceu no mundo real. Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos Você na primeira frase do texto do slide anterior a palavra menino. Por exemplo, quando submetida a segmentação fonológica - /m //e /n / i / n /u / -, apresenta o fonema como menor unidade constitutiva; quando submetida a segmentação silábica – me- ni – no -, apresenta como menor unidade constitutiva a sílaba. Nenhuma dessas unidades é portadora de sentido. Entretanto, outra forma de segmentação da palavra menino – menin-o – possibilita obter unidades portadoras de sentido. A unidade menin- pode aparecer em outras palavras, como menina, meninada, meninice, ameninar, sempre com o sentido de”criança”. A unidade -o também tem sentido: ela informa que se trata do gênero masculino. As unidades menin-e-o, por serem Morfema é a menor unidade portadora de sentido de uma palavra. portadoras de sentido, são morfemas. MORFEMAS RELACIONADOS COM O UNIVERSO DA REALIDADE O morfema diretamente relacionado com o universo da realidade chama-se radical. O radical informa sobre o sentido básico da palavra. Um determinado radical pode apresentar algumas variações. Observe, por exemplo, o radical vit l vid nas palavras vital, vitalício, vitalidade, vitalizador, revitalizar, vidinha, vidao, vidaço, vidaça. Apesar das diferenças de sentido, essas palavras têm um núcleo significativo comum, que é o radical. Por isso, elas pertencem á mesma família de palavras. O conjunto de palavras que têm um radical comum denomina - se família de palavras ou palavras cognatas. MORFEMAS RELACIONADOS COM O UNIVERSO DA LÍNGUA Os morfemas relacionados com o universo da língua são: afixos, vogal temática, desinências. Esses morfemas têm significação mais limitada, porque não estabelecem relação direta com universo da realidade. Atuam no âmbito da própria língua, completando ou modificando o sentido do morfema básico, o radical. Afixos são morfemas que se juntam ao radical, modificando seu sentido básico. Quando são colocados antes do radical, chama - se prefixos; quando colocados depois do radical, chamam-se sufixos. indispensável in= Prefixos dispens= radical ável= Sufixo MORFEMAS RELACIONADOS COM O UNIVERSO DA LÍNGUA Desinências são morfemas que se colocam após os radicais. Desinências nominais informam sobre o gênero e o número dos nomes. meninas menin= oração a = gênero (feminino) s = numero (plural) Desinências verbais informam sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos. juntássemos juntá= oração sse= modo e tempo (imperfeito do subjuntivo) mos= pessoa numero (1a pessoa do plural). MORFEMAS RELACIONADOS COM O UNIVERSO DA LÍNGUA Desinências são morfemas que se colocam após os radicais. Desinências nominais informam sobre o gênero e o número dos nomes. meninas menin= oração a = gênero (feminino) s = numero (plural) Desinências verbais informam sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos. OBSERVAÇÃO juntássemos Não só aoração desinência é portadora de informações. A juntá= ausência de desinência também informa: pensasse sse= modo e tempo (imperfeito (desinência número – pessoal zero: 1ado ou subjuntivo) 3a pessoa do singular); menino (desinência de número zero: a pessoa do plural). mos= pessoa número (1 singular). DESINÊNCIAS VERBAIS Modos temporais -vá: inp. do indic. (amava) -ia: inp. do indic. (partia) -ra: mais – que – perf. do indic (amará) Números pessoais 1a pes. sing.: desinência zero ou –o (amo, pres. indic.) ou – i (pret. perf.). 2a pes.. sing.: -s (amas) -sse: imp. do subj. (amasse) -ria: fut. pret. do indic. (amaria) 3a pes. sing.: -Ø (ama Ø) -ra/-re: fut. pres. do indic. (amará / amaremos) 1a pes. plural.: -mos (amamos) -r: fut. do subj. (quiser) -a: pres. do subj. (peça) 2a pes. plural.: -is / -des (amais / amardes) -e: pres. do subj. (ame) 3a pes. plural.: -m (amam) -u: pret. perf. do indic. (amou) OBSERVAÇÃO 1) As desinências – ste e stes acumulam as funções número pessoal e modo temporal no pretérito do indicativo: quiseste, quisestes. 2) As chamadas formas nominais do verbo, o infinitivo, o gerúndio e o particípio, são marcadas respectivamente pelas desinências verbo-nominais –r, -ndo e –do (a): sentir, chegando, destacado. VOGAL TEMÁTICA É a vogal que sucede o radical de verbos ou nomes. Em verbos, indica a conjugação a que eles pertencem. São vogais temáticas de verbos: -a, que indica a 1ª conjugação: junt a mos -e, que indica a 2ª conjugação: bat e ndo -i, que indica a 3ª conjugação: sent i a OBSERVAÇÃO O verbo pôr e seus compostos pertencem a 2ª conjugação. Note, por exemplo, que na forma verbal pus e mos a vogal temática é e. Em nomes, a vogal temática determina a formação de substantivos e OBSERVAÇÃO adjetivos. São atemáticas palavras oxítonas terminadas em a, e, i, o, u, como São vogais temáticas avó, de nomes: alvará, candomblé, tupi, urubu, e palavras terminadas em consoantes, como feliz, mulher, flor, que recuperam sua vogal -a: ajunt a mento temática -e: peix eno plural: felizes, mulheres, flores. -o: espant o TEMA É o radical somado à vogal temática. tema junt a mos radical vogal temática VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO Há elementos que aparecem no interior dos vocábulos apenas para facilitar a pronuncia ou ligar morfemas: são as vogais e consoantes de ligação. Elas não constituem morfemas, porque não são portadoras de informações nem modificam o radical. Existe vogal de ligação em: gasômetro, cafeicultura. Há consoante de ligação em: mamadeira, chaleira. FIM!