Gravidez na Adolescência

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Um trabalho de:
DOUGLAS DE ANDRADE CRISTINO
Colégio Estadual Antônio Gonçalves – CEAG
Turma: 2004
Professor: Jarbas
Data: 16/09/2008
Gravidez na Adolescência
Brincadeira de gente grande
Introdução
A gravidez na
adolescência vem
crescendo muito
ultimamente por
alguns fatores como a
menstruação precoce,
a falta de juízo dos
jovens, entre outros
problemas.
A falta de informação
não pode ser
considerada um
desses fatores, afinal,
nunca foi trabalhado
tanto em cima de
campanhas de
conscientização, de
prevenção, mas o
número de gestantes
jovens insiste em
crescer.
Dados importantes
Desde 1970, tem aumentado os casos de gravidez na
adolescência e diminuído a idade das adolescentes
grávidas.
Segundo os dados do IBGE, desde 1980 o número de
adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas aumentou
15%. Só para ter idéia do que isso significa, são cerca
de 700 mil meninas se tornando mães a cada ano no
Brasil.
Desse total, 1,3% são partos realizados em garotas
de 10 a 14 anos.
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Aproximadamente 27% dos partos feitos no SUS
(Sistema Único de Saúde) no ano de 1999, foram em
adolescentes de 10 a 19 anos, isso quer dizer que a
cada 100 partos, 27 foram em adolescentes, dando um
total de 756.553, naquele ano.
Cerca de 10% das adolescentes, de acordo com uma
pesquisa feita em alguns Estados brasileiros em 1996,
tinham pelo menos 2 filhos aos 19 anos.
Entre 1993 e 1999 houve aumento de
aproximadamente 30% do número de partos feitos no
SUS em adolescentes mais jovens, entre 10 a 14 anos.
Aproximadamente 17% dos homens entre 15 e 24
anos, segundo uma pesquisa feita em alguns Estados
brasileiros, em 1996, já engravidaram alguma parceira.
Causas
A gravidez na adolescência é multicausal e sua
etiologia está relacionada a uma série de
aspectos que podem ser agrupados em:
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Fatores Biológicos
Fatores de Ordem Familiar
Fatores Sociais
Fatores psicológicos e contracepção
Fatores biológicos
Que envolvem desde a idade do advento da menarca
(primeira menstruação) até o aumento do número de
adolescentes na população geral. Sabe-se que as
adolescentes engravidam mais e mais a cada dia e em
idades cada vez mais precoces.
Observa-se que a idade em que ocorre a menarca tem
se adiantado em torno de quatro meses por década no
nosso século.
Sendo a menarca, em última análise, a resposta
orgânica que reflete a interação dos vários segmentos
do eixo neuroendócrino feminino, quanto mais
precocemente ocorrer, mais exposta estará a
adolescente à gestação.
Fatores de ordem familiar
O contexto familiar tem relação direta com a
época em que se inicia a atividade sexual.
Assim sendo, adolescentes que iniciam vida
sexual precocemente ou engravidam nesse
período, geralmente vêm de famílias cujas
mães também iniciaram vida sexual
precocemente ou engravidaram durante a
adolescência
O relacionamento entre irmãos também está
associado com a atividade sexual:
experiências sexuais mais cedo são
observadas naqueles adolescentes em cuja
família os irmãos mais velhos têm vida
sexual ativa.
Fatores sociais
A sociedade tem passado por profundas mudanças em
sua estrutura, inclusive aceitando melhor a sexualidade
na adolescência, sexo antes do casamento e também a
gravidez na adolescência. Portanto tabus, inibições e
estigmas estão diminuindo e a atividade sexual e
gravidez aumentando
Por outro lado, dependendo do contexto social em que
está inserida a adolescente, a gravidez pode ser encarada
como evento normal, não problemático, aceito dentro
de suas normas e costumes
A identificação com a postura da religião adotada se
relaciona com o comportamento sexual.
Fatores psicológicos e contracepção
A utilização de métodos contraceptivos não ocorre de modo
eficaz na adolescência, e isso está vinculado inclusive aos fatores
psicológicos inerentes ao período pois a adolescente nega a
possibilidade de engravidar e essa negação é tanto maior quanto
menor a faixa etária; o encontro sexual é mantido de forma
eventual, não justificando, conforme acreditam, o uso rotineiro
da contracepção.
Estudo realizado na emergência obstétrica de hospital em Porto
Alegre revelou que das adolescentes com vida sexual ativa que
usavam algum método contraceptivo, 41% o faziam de forma
incorreta ou realizavam trocas inadequadas. Apenas 18%
relataram o uso de métodos contraceptivos. Entre aquelas que
não utilizavam nenhum método anticoncepcional, como
justificativa argumentavam: o desconhecimento dos métodos;
não quere usar e desejar engravidar; não acreditavam que
pudessem engravidar; não ter condições para comprar; ser
alérgica; ter medo que os pais descubram; o parceiro não querer
usar
Os riscos
Os riscos de gestação na adolescência não
são apenas devido ao fator idade, existem
riscos biológicos, porém psíquicos e sociais
bastante importantes.
Quanto ao fator idade, podemos considerar duas faixas
etárias, a adolescência precoce de 11 a 15 anos e a tardia
de 16 a 19 anos.
Um fator é a idade ginecológica que é menor, isto é,
quanto menor a diferença entre a idade cronológica da
paciente e aquela que teve a primeira menstruação maior
o risco para a gestação.
A gravidez na
adolescência traz mais
problemas devido ao início
do pré-natal tardio do que
esta se dar numa fase
precoce da vida
reprodutiva.
As patologias mais freqüentes são:
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pré-eclampsia ou eclampsia;
Anemia;
infecção urinária ou vaginal;
parto pré-maturo.
Estas ocorrem, em geral, em gestações
no extremo da vida reprodutiva e na
primeira gestação. Podem ser
amenizadas ou evitadas com um prénatal bem feito.
Como evitar?
É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute
esse assunto com os adolescentes, perguntas do tipo: o
asseio íntimo com ducha vaginal depois da relação
sexual previne a gravidez? Quando a relação é em pé há
risco de engravidar? Uma menina pode engravidar na
sua primeira transa? E muitas outras perguntas e
afirmações mitológicas sobre como não engravidar. A
resposta a todas essas questões postas acima é única.
Em todas as situações há risco de engravidar sim!
Métodos contraceptivos
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Espermicida
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Diafragma
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Camisinha
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Pílulas anticoncepcionais.
Espermicida
Espermicida é um produto, uma
espécie de gel, comprado em
farmácias sem a necessidade de
receitas médicas e utilizado para
matar ou imobilizar os
espermatozóides evitando que eles
cheguem ao óvulo. É aplicado na
vagina pouco antes da relação sexual,
mas não oferece o mesmo grau de
proteção que a camisinha, por
exemplo. O ideal é que seja usado
junto com a camisinha aumentando
assim sua eficácia.
Diafragma
O diafragma é outro
método ideal que cai bem
com o espermicida. Aliás,
ele só funciona assim. É um
objeto côncavo,
arredondado e de bordas,
feito de borracha flexível.
Para utilizá-lo é necessário
aplicar-lhe o espermicida e
em seguida inseri-lo no
canal vaginal. Ele funciona
como uma barreira de
proteção do útero.
Camisinha
O método contraceptivo mais seguro
chegando a oferecer 90% de segurança em
relação a gravidez. Além da gravidez
previne também todo tipo de doença
sexualmente transmissível. Além disso,
pode ser utilizada tanto pelo parceiro
Camisinha feminina
(camisinha masculina) quanto pela parceira
(camisinha feminina).
Outra vantagem é que sua aquisição é fácil.
O único cuidado que deve ser tomado é o
de observar se o produto tem o selo do
IMETRO e se está dentro da data de
Camisinha masculina
validade.
Pílulas anticoncepcionais
Um dos métodos contraceptivos mais populares, as pílulas,
ocupam o primeiro lugar no ranking dos métodos mais
usados pelas meninas. Isso acontece, primeiro porque
sua fama de método seguro é grande, segundo porque o
acesso a esse produto também é muito fácil. Embora isso
seja errado a maioria das farmácias não pede receita
médica no ato da compra e muitas mulheres fazem uso
desse medicamento sem orientação médica.
As pílulas costumam provocar efeitos colaterais como
aumento ou redução de peso, dores de cabeça, náuseas,
tonturas, entre outros.
Cuide – se!
Bibliografia
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http://www.picarelli.com.br/magali/cartilha_gr
avidez.htm
http://www.brazilpednews.org.br/set2001/bnp
ar101.htm
http://www.infoescola.com/sexualidade/gravid
ez-na-adolescencia/
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