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ISEL
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Políticas para o Crescimento
e a Estabilização
Economia: Aula P9
Prof. Jorge Mendes de Sousa
[email protected]
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ECONOMIA – Políticas para o crescimento e a estabilização
1
Políticas para o crescimento e a estabilização
Conteúdo
ISEL
1.
Introdução
2.
Consequências da dívida pública
3.
Interacção da política orçamental e
monetária
4.
Perspectiva económica no novo século
5.
Tópicos para discussão
ECONOMIA – Políticas para o crescimento e a estabilização
2
Introdução
Citação
A tarefa da estabilização económica exige que a
economia não se afaste demasiado para cima, ou para
baixo, de um nível de emprego constante e elevado.
De um modo resultaria inflação e do outro recessão.
A política orçamental e monetária vigilante e flexível
permitir-nos-á seguir pelo estreito meio termo.
Presidente John F. Kennedy
(1962)
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Introdução
Revisão dos objectivos e instrumentos da macroeconomia
Objectivos
Produto
Nível elevado e crescimento rápido do produto
Emprego
Nível elevado de emprego e desemprego involuntário baixo
Estabilidade de preços
Nível de preços constante
Instrumentos
Política monetária
Controlo da oferta de moeda. Determinação da taxa de juro
Política orçamental
Despesa pública. Impostos (política fiscal)
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Consequências económicas da dívida pública
Excedente, défice e equilíbrio orçamentais
1.
Excedente orçamental
Ocorre um excedente orçamental quando, num ano, o
valor de todos os impostos e outras receitas são
superiores às despesas do Estado.
2.
Défice orçamental
Verifica-se um défice orçamental quando, num ano, o
valor das despesas ultrapassa o valor das receitas do
Estado.
3.
Equilíbrio orçamental
Quando, num ano, o valor das despesas é igual ao valor
das receitas então o Estado tem um equilíbrio orçamental.
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Consequências económicas da dívida pública
Tendências do orçamento de estado (EUA 1940-2004)
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Consequências económicas da dívida pública
Dívida vs. défice
Défice orçamental
Quando incorre num défice orçamental, o governo tem de
pedir emprestado no mercado para pagar as suas despesas.
Para obter este empréstimo, o governo emite obrigações,
que são dívidas pelas quais se compromete ao pagamento
futuro (com juros que representam o serviço da dívida
pública).
Dívida pública
A dívida do Estado, por vezes designada por dívida pública,
consiste na dívida total acumulada, devida à emissão das
obrigações destinadas a financiar os défices orçamentais
ocorridos nos diversos anos passados.
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Consequências económicas da dívida pública
Défices cíclicos, estruturais e efectivos
1.
Orçamento efectivo
O orçamento efectivo regista o valor monetário efectivo
das despesas, receitas e défices num dado período.
2.
Orçamento estrutural
O orçamento estrutural calcula quais as receitas, despesas
e défices do Estado que ocorreriam se a economia
estivesse a funcionar no produto potencial.
3.
Orçamento cíclico
O orçamento cíclico é a diferença entre o orçamento
efectivo e o orçamento estrutural. Quantifica o impacto do
ciclo económico sobre o orçamento, ao nível das receitas,
despesas e défice.
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Consequências económicas da dívida pública
Défices cíclicos, estruturais e efectivos
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Interacção da política orçamental e monetária
Impacto da política orçamental – curto prazo
Curto prazo
No curto prazo, maior despesa e menores taxas de impostos
tendem a aumentar a procura agregada e assim aumentar o
produto e a reduzir o desemprego.
Este é o impacto keynesiano da política orçamental, que
funciona através do aumento do produto efectivo em relação
ao produto potencial.
O impacto expansionista da política orçamental pode ser
anulado por uma política monetária apertada, especialmente
se o banco central pensar que a economia está perto da
zona de perigo de inflação correspondente à NAIRU.
Pode haver expulsão de investimento se a reacção
monetária for forte.
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Interacção da política orçamental e monetária
Impacto da política orçamental – longo prazo
Longo prazo
No longo prazo, uma maior despesa e menores taxas de
impostos tendem a reduzir a taxa de crescimento da
economia.
O impacto sobre o crescimento diz respeito ao impacto dos
défices do Estado sobre a poupança e o investimento
nacionais numa economia em pleno emprego.
Se os impostos forem menores, isto fará diminuir a
poupança pública e, porque é improvável que a poupança
privada aumente tanto quanto a pública se reduz, a
poupança e o investimento nacionais irão diminuir.
A redução do investimento levará a um crescimento mais
lento da massa de capital e portanto do produto potencial.
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Perspectiva económica no novo século
Citação
A produtividade não é tudo, mas, a longo prazo, é
quase tudo.
A capacidade de um país para melhorar os seus níveis
de vida ao longo do tempo depende quase
inteiramente da sua capacidade para aumentar o seu
produto por trabalhador
Paul Krugman
(MIT)
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Perspectiva económica no novo século
Elementos para o crescimento e desenvolvimento
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1.
Investimento
2.
Espírito empresarial
3.
Progresso tecnológico / Inovação
4.
Direitos humanos / Liberdades políticas
5.
Condições de vida adequadas
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Tópicos para discussão
1.
2.
ISEL
Explique cada uma das seguintes afirmações:
a.
Um défice público leva ao aumento da dívida pública
b.
A redução do défice não reduz a dívida pública
c.
A redução da dívida pública exige um excedente orçamental
d.
Ainda que o défice do Estado tenha sido reduzido no período
de 1993 a 1998 (EUA), mesmo assim a dívida pública
aumento significativamente
Explique o impacto, tanto no curto prazo como no longo
prazo, de uma política orçamental expansionista.
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