ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PÓS-TRANSPLANTE RENAL SEGUNDO A TEORIA DE CALLISTA ROY UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO- UFMT Cachorroski, Anne Cristina Garcia, Beatriz Silva Jesus, Lindsay Kelly Nunes, Grasiele Oliveira Rocha, Beatriz Amaro O transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Esta é uma condição com a qual o paciente terá que conviver por toda a vida, necessitando, portanto adaptar o seu modo de viver de acordo com as limitações e enfrentamentos que está nova condição requer. Elaborar uma assistência de Enfermagem ao paciente póstransplante renal de acordo com revisão de literatura sobre a temática, embasada na teoria de adaptação de Callista Roy. Estudo descritivo e bibliográfico desenvolvido ao longo de uma série de etapas: escolha do tema; levantamento bibliográfico preliminar; formulação do problema; elaboração de plano provisório de assunto; busca de fontes; leitura do material; organização lógica do assunto e redação do texto. Realizado no período de novembro à dezembro de 2008 por acadêmicos do 4º semestre do curso de enfermagem da UFMT/CUR, na disciplina de Pesquisa em Saúde. Callista Roy estabelece quatro modos adaptativos: O modo fisiológico, O autoconceito, A função do papel, A interdependência. Em pacientes pós-transplante renal os modos afetados são: o fisiológico, em decorrência da incisão cirúrgica, do débito nutricional, da instabilidade hemodinâmica, do déficit imunitário; O modo do autoconceito, em virtude do medo e da ansiedade da situação. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ◦ Proteção secundária para mudanças na integridade da pele e no status imune ineficaz/ infecção; ◦ Déficit imunitário; ◦ Ansiedade; ◦ Medo; ◦ Regulação química instável; ◦ Náuseas e vômito; Após o estudo da teoria foi possível entender o ser humano como um ser biopsicológico que se relaciona e muda com o meio, sendo então necessário aos profissionais de enfermagem a busca constante de maneiras e modelos capazes de tornar a assistência de enfermagem integral e científica. A teoria também nos permitiu uma análise mais profunda desses pacientes e nos fez perceber que através dela tornase mais fácil para este superar tal situação e adaptar-se a esta nova condição de vida. BAPTISTA, J.C.C. Transplante renal. In: PITTA G.B.B, CASTRO A. A, BURIHAN E. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro > Acesso em: 8 de nov. 2008. BRANDÃO, LAL., CAVALCANTE MV., VENÍCIOS, LM. Adaptação psicossocial do adolescente pós - transplante renal segundo a teoria de Roy. Invest Educ Enferm 2005; 23(1): 68-77. Disponível em: < www.abto.org.br > Acesso em: 8 de nov. 2008 Fonseca, C. TEORIA DA ENFERMAGEM: O modelo de adaptação de Roy.Portugal: Instituto Piaget; 2000.