PSICOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO Definição: “Psicologia do esporte e da atividade física é o estudo científico dos fatores psicológicos que estão associados com a participação e o rendimento no esporte, exercício e outros tipos de atividade física”(A.P.A., 2002) “Consiste na descrição, explicação e no prognóstico de ações esportivas com o fim de desenvolver e aplicar programas, cientificamente fundamentados, de intervenção levando em consideração os princípios éticos”(Nitsch, 1986) PSICOLOGIA DO ESPORTE e do EXERCÍCIO Áreas de Aplicação Campos de Aplicação ENSINO ESPORTE DE RENDIMENTO PESQUISA ESPORTE ESCOLAR EXTENSÃO ESPORTE RECREATIVO ESPORTE DE REABILITAÇÃO INTERVENÇÃO Objetivos da Psicologia do Esporte Entender os efeitos de fatores psicológicos sobre o desempenho físico ou motor Ex.: arremesso livre ansiedade Ex.: falta de auto-confiança aprendizagem Ex.: reforço e punição coesão da equipe Ex.: treinamento mental recuperação (a); (b). Objetivos da Psicologia do Esporte Entender os efeitos da participação em atividades físicas sobre o desenvolvimento psicológico; saúde; bem-estar; qualidade de vida Ex.: correr ansiedade Ex.: agressividade/esporte Ex.: participação em Ativ. Física auto-estima Ex.: participação em atividade favorece a personalidade Contextualização da Psicologia do Esporte Os psicólogos do esporte desempenham 3 tipos básicos em suas atividades profissionais: Conduzir pesquisas; Ensino; Consultoria. PSICOLOGIA SUBDISCIPLINAS PSICOLOGIA DO ESPORTE; ENSINO; PESQUISA; EXTENSÃO AREA DE PESQUISA ÁREA DE APLICAÇÃO NO ESPORTE REGULAÇÃO DO MOVIMENTO ESPORTE NA EDUCAÇÃO CONTROLE DO TREINAMENTO ESPORTE DE RENDIMENTO STRESS REGENERAÇÃO ESPORTE DE RECREAÇÃO PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO ESPORTE DE REABILITAÇÃO OUTRAS CIÊNCIAS DO ESPORTE ATIVIDADE ESPORTIVA PSICOLOGIA DO ESPORTE A PSICOLOGIA CLÍNICA APLICADA NO ESPORTE TRANSTORNOS EMOCIONAIS TRANSTORNOS ALIMENTARES TENDÊNCIAS SUICIDAS ABUSOS DE SUBSTÂNCIAS HISTÓRICO 1. 1895 – 1920 NORMAN TRIPLETT ESTUDOS COM CICLISTAS EM GRUPO 2. 1921 – 1938 COLEMAN GRIFFITH PAI DA PSICOLOGIA DO ESPORTE 1o. - LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DO ESPORTE 2 LIVROS PSYCHOLOGY OF COACHING PSYCHOLOGY OF ATHLETS HISTÓRICO 3. 1939 – 1965 FRANKLIN HENRY APROXIMAÇÃO AP. MOTORA ESTABELECE O PRIMEIRO PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA 1o. CONGRESSO MUNDIAL DE PSICOLOGIA DO ESPORTE 4. 1966 – 1977 BRUCE OGILVIE// BRYANT CRATTY ANSIEDADE; AUTO-ESTIMA; PERSONALIDADE; HABILIDADES MOTORAS CONSULTORIA COM ATLETAS E EQUIPES CRATTY – PSYCHOLOGY OF PHYSICAL ACTIVITY HISTÓRICO 5. 1978 – 2007 GRANDE AVANÇO NA DÉCADA DE 70 FUNDADO O JOURNAL OF SPORT PSYCHOLOGY 1980 – COI DESENVOLVE O CONSELHO CONSULTOR DE PSICOLOGIA DO ESPORTE 1984 – COI EMPREGA O 1o. PSICÓLOGO DO ESPORTE EM TEMPO INTEGRAL 1988 – A EQUIPE OLÍMPICA NORTE-AMERICANA É ACOMPANHADA POR PSICOLOGOS RECONHECIDOS OFICIALMENTE 1991 – AMERICAN ASSOCIATION SPORT PSYCHOLOGY DESIGNA O CONSULTOR REGISTRADO PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO •“O estudo de fenômenos cognitivos, emocionais e comportamentais relacionados e revelados por princípios e eventos fisiológicos”(Collins apud Bara Filho, 1999). •“Estudo do comportamento simultâneo das dimensões fisiológicas e psíquicas que expressam a estrutura sistêmica humana, de acordo com seus objetivos e atividades” (Miranda, 1998). ABORDAGENS PSICOLOGIA DO ESPORTE PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO CAUSAS E EFEITOS FUNÇÃO CEREBRAL REGULAÇÃO PSICOLÓGICA COMPORTAMENTO MANIFESTAÇÃO DO MOTOR COMPORTAMENTO SIMULTANEIDADE PSICOFISIOLÓGICA PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO •ATUAL •TEORIAS E MÉTODOS INDEPENDENTES •QUANTIFICAÇÃO DA PERFORMANCE •INTERVENÇÃO FEEDBACK PSICOLOGIA DO ESPORTE PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO COMPORTAMENTO FUNÇÃO CEREBRAL PSICOLOGIA DO ESPORTE ANÁLISE E INTERVENÇÃO “PSICOLOGICAMENTE” PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO GENERALIZAÇÃO REDUÇÃO FENÔMENOS SIMILARES DESCREVE OS PROCESSOS SUBJACENTES MAIS ELEMENTARES. PSICOLOGIA DO ESPORTE PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PSICOLOGIA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO DIMENSÕES PSICOLÓGICAS DO ESPORTE E ESCOLA O esporte exige de seus praticantes uma alta carga fisiológica, psicológica, comportamental e emocional. É comum em jovens, principalmente aqueles que estão em fase de desenvolvimento de personalidade, apresentarem problemas no controle das emoções e reações no esporte PERCEPÇÃO CRESCENTE PREOCUPAÇÃO EM TORNO DA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS DIVULGAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA, ALIMENTAÇÃO E SONO MUNDO ACADÊMICO – TEORIZAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA PERSPECTIVA DA CULTURA E QUALIDADE DE VIDA (DACOSTA, 1997) COMPREENSÃO RETROSPECTIVA HISTÓRICA ACERCA DA ATIVIDADE FÍSICA CUNHO UTILITÁRIO – ENCONTRAMOS A GINÁSTICA DESDE O SÉCULO XVI O HOMEM É POR SI SÓ UM SER EM MOVIMENTO QUALIDADE DE VIDA?! COMPREENSÃO BUSCA DE MEIOS PARA MELHORIA É CONDIZENTE COM O NOSSO TEMPO DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE; NOVAS TECNOLOGIAS = RETROCESSO NO COMPORTAMENTO HUMANO MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA COMPREENSÃO PSICOLOGIA DO MOVIMENTO AJUDA COMPREENDER O PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO DO HOMEM QUALIDADE DE VIDA TEM UM PAPEL EQUILIBRADOR, EXISTINDO UM ENTENDIMENTO MELHOR A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO HUMANO OBJETIVOS TOTAIS E INTEGRADOS DA PESSOA COMPREENSÃO DESENVOLVER É CONDIÇÃO SINE QUA NON DA QUALIDADE DE VIDA COERÊNCIA ENTRE OS OBJETIVOS EXISTENTES NA FORMA ESTRUTURAL E RELAÇÃO FINAL COM AS POTENCIALIDADES ENTENDER QUALIDADE DE VIDA É ENTENDER O HOMEM NUM PRISMA HOLÍSTICO COMPREENSÃO O SER HUMANO É UMA ESTRUTURA EM CONSTANTE PROCESSO DE EQUACIONAMENTO COM A COMPLEXIDADE DO MEIO AMBIENTE EM QUE VIVE O HOMEM É UM SISTEMA COM A FINALIDADE DE DAR CERTO EMOÇÕES, INTELIGÊNCIA E VONTADE - pari passu ÀS VIVÊNCIAS HUMANAS PENSAMENTOS CONCLUSIVOS AS EMOÇÕES É UMA DAS ATRIBUIÇÕES PARA A QUALIDADE DE VIDA, NESTE SENTIDO, SE ENCONTRA COM O CONCEITO DE WELLNESS WELLNESS É A SATISFAÇÃO HARMONIOSA DOS OBJETIVOS E DESEJOS DE ALGUÉM, ALÉM DE IMPLICAR A IDÉIA DE FELICIDADE, QUE CONSTRÓI A QUALIDADE DE VIDA POR MEIO DE SENSAÇÃO DE CONFORTO FÍSICO E ESPIRITUAL, ALÍVIO, LEVEZA E DEVER CUMPRIDO, ORIGINADOS PELO PRAZER E SATISFAÇÃO PESSOAL (BERGER E McLNMAN, 1990) PENSAMENTOS CONCLUSIVOS PARA A CONQUISTA DA SATISFAÇÃO PESSOAL A ADERÊNCIA É FATOR PREPONDERANTE PARA QUALIDADE DE VIDA QUALIDADE DE VIDA PASSA POR QUALIDADE CORPORAL E PELA PREOCUPAÇÃO COM A MANUTENÇÃO DESSA QUALIDADE A MELHORIA DA SANIDADE DO CORPO E DE SUAS POSSIBILIDADES É O MOMENTO EM QUE A PRÁTICA DO EXERCÍCIO ENCONTRA O CONCEITO DE WELLNESS (SABA, 2000) PENSAMENTOS CONCLUSIVOS “QUALIDADE DE VIDA É RESOLVER PROBLEMAS PESSOAIS COM EFICÁCIA (COM O MÁXIMO DE RESULTADO E MÍNIMO DE DESGASTE)” (FEIJÓ, 1998) QUALIDADE DE VIDA É O REFLEXO DA FUNCIONALIDADE QUE É A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, O QUE NADA MAIS É DO QUE EMOÇÕES INTELIGENTES QUALIDADE DE VIDA ESTILO DE VIDA WELLNESS ADERÊNCIA DEFINIÇÕES A Psicobiologia conceitua-se especificamente do entendimento das bases biológicas do comportamento, fundamentado nos princípios fisiológicos, genéticos, estruturais e evolutivos do humano e não-humano alicerçados na inter-relação da psicologia e biologia. ORIGENS No século XVII, Renê Descartes, um filósofo e matemático representa um ponto de partida da psicofisiologia, visto que, fez as primeiras especulações a respeito das funções do cérebro e o controle do comportamento. ORIGENS SPINOZA (1632-1677) em meados do século XVII põe fim na dualidade corpo-mente dando início do paralelismo psicofisiológico. Corpo e espírito são uma mesma realidade, A idéia do espírito e corpo ser uma mesma realidade, apesar de inato há diferenças de um indivíduo para outro. O princípio de que emoções têm um aspecto físico e mental. Estes achados permitiram uma análise de que existam relações entre emoções e as reações físicas ou humorais. ORIGENS Por volta de 1789 George Cabanis, propõe que a genese das faculdades mentais reside na combinação ou transformação das sensações. Sua proposta constitui um ponto fundamental para a compreensão do funcionamento cerebral. Neste período Cabanis estabelece um protocolo que tem por objetivo responder as reações humanas. Estes trabalhos lhe permitiram afirmar que a consciência, nível superior do homem, depende do funcionamento do cérebro e que a alma não está independente do corpo. Este referencial gerou grandes elucidações quanto a perspectiva psicofisiológica que emerge a partir deste ponto. CONCEPÇÃO BIOLÓGICA DO ESTRESSE CANNON (1914) ANALISAVA O STRESS SOB A DIFERENCIAÇÃO DA CONCEPÇÃO DO EQUILÍBRIO BIOLÓGICO HOMEOSTASE SEYLE (1946) APRESENTA UMA PRECISA VERSÃO ENDOCRINOLÓGICA DO STRESS ESTRESSE BIOLÓGICO INTERAÇÃO AMBIENTE – ORGANISMO AÇÃO DIRETA DE ESTÍMULOS REAÇÃO FISIOLÓGICA OBSERVAÇÕES DAS CONDIÇÕES DO ESTÍMULO ESTRESSE BIOLÓGICO PERTURBAÇÃO DA HOMEOSTASE FISIOLÓGICA REAÇÃO E ADAPTAÇÃO CONCEPÇÃO DE ESTRESSE PARA REAÇÃO FISIOLÓGICA INESPECÍFICA REDUÇÃO DOS FATORES DE CARGA INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA RECEPTORES SISTEMA NERVOSO CENTRAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS MEIO AMBIENTE EFETORES EIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – CÓRTEX SUPRA-RENAL HIPOTÁLAMO LIBERA HORMÔNIOS DE LIBERAÇÃO OU INIBIÇÃO LIBERAÇÃO DA CORTICOTROPINA (CRF) O CRF INDUZIRÁ A ADENO-HIPÓFISE A LIBERAÇÃO DO ADENOCORTICOTROPINA (ACTH) O ACTH PROVOCARÁ A SECREÇÃO DO CORTISOL CÓRTEX CEREBRAL HIPOTÁLAMO CRF LOBO ANTERIOR DA HIPÓFISE SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO ACTH CÓRTEX SUPRARENAL CORTISOL MEDULA SUPRARENAL ÓRGÃOS EFETORES ADRENALINA ESTRESSE “Respostas inespecíficas do corpo para qualquer exigência exercida sobre ele” (Seyle apud Cox, 1994). Adaptação do organismo ao meio. “O stress é um processo psicofisiológico caracterizado pelo desequilíbrio entre a solicitação ou a demanda de uma determinada situação e a capacidade ou recursos que uma pessoa possui para enfrentar e lidar com tal situação” (Dante De Rose Jr. et alii, 1994) O Eustress(Stress Positivo) É caracterizado pela mobilização de todos os esforços físicos e espirituais num estado de forte excitação, causando sentimentos de alegria, satisfação e felicidade. Pode se considerar as cargas de treinamento desportivo adequadamente aplicadas nos atletas como uma forma causadora de eustress. O Distress(Stress Negativo) produz uma queda brusca de todas as funções orgânicas, causando sentimentos de medo, apreensão e preocupação. O Distress tem sido referenciado pela literatura da psicologia do esporte e do exercício como ansiedade-estado. TEORIA DO U INVERTIDO ÁREA ÓTIMA ÁREA DO CAOS DESORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL FASE DE RESISTÊNCIA FASE REAÇÃO E ALARME FASE DE ESGOTAMENTO ou EXASTÃO ABORDAGEM PSICODINÂMICA POPULARIZADA POR FREUD DETERMINANTES DO INCONSCIENTE ID = IMPULSOS INSTITIVOS SUPEREGO = CONSCIÊNCIA MORAL EGO = PERSONALIDADE CONSCIENTE 1. 2. 3. FOCALIZA MAIS NO ENTENDIMENTO DA PESSOA COMO UM TODO DO QUE NA IDENTIFICAÇÃO DE TRAÇOS OU DISPOSIÇÕES ISOLADAS ABORDAGEM DE TRAÇO UNIDADES FUNDAMENTAIS DA PERSONALIDADE = TRAÇOS(ESTÁVEIS) TRAÇOS MAIS SIGNIFICATIVOS VARIA EM UM CONTINUUM DE INTROVERSÃO À EXTROVERSÃO EM UM CONTINUUM DE ESTABILIDADE À EMOTIVIDADE 1. 2. ESTA ABORDAGEM NÃO CONSIDERA SITUAÇÕES PARTICULARES QUE PODEM INFLUENCIAR O COMPORTAMENTO ABORDAGEM SITUACIONAL É DETERMINADO PELA SITUAÇÃO E OU AMBIENTE INFLUÊNCIAS E REFORÇOS AMBIENTAIS MOLDAM A FORMA COMO VOCÊ SE COMPORTA O ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA PODEM INFLUENCIAR O COMPORTAMENTO. MUDANÇAS NOS REFORÇOS DO AMBIENTE ABORDAGEM INTERACIONAL SITUAÇÃO E PESSOA SÃO CO-DETERMINANTES DE COMPORTAMENTO AS SITUAÇÕES ISOLADAS NÃO SÃO SUFICIENTES PARA PREVER COMPORTAMENTOS COM PRECISÃO – OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE DE UM INDIVÍDUO TAMBÉM DEVEM SER CONSIDERADOS TIPOS DE COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO TIPO A 1. CARACTERIZADO POR UM FORTE SENSO DE URGÊNCIA 2. INSTINTO DE COMPETIÇÃO 3. HOSTILIDADE FACILMENTE DESPERTADA COMPORTAMENTO TIPO B 1. ANTÍTESE DO COMPORTAMENTO TIPO A PAPEL E INTERVENÇÃO MEDALHISTAS OLÍMPICOS INTERNALIZAM SUAS ESTRATÉGIAS A PONTO DE REAGIREM AUTOMATICAMENTE À ADVERSIDADE ESTRATÉGIAS: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. ENFRENTAMENTO DAS ADVERSIDADES DESEMPENHO SOB PRESSÃO ESTABELECIMENTO DE METAS E PREPARAÇÃO MENTAL CONCENTRAÇÃO ISENÇÃO DE PREOCUPAÇÃO CONFIANÇA E ESTÍMULO DE REALIZAÇÃO TREINABILIDADE PLANOS MENTAIS PLANO DE REFOCALIZAÇÃO ATUAÇÃO E ENTENDIMENTO SOBRE PERSONALIDADE 1. CONSIDERE TANTO OS TRAÇOS QUANTO AS SITUAÇÕES 2. SAIBA COMO E QUANDO APLICAR TESTES DE PERSONALIDADE 3. SEJA UM BOM COMUNICADOR 4. SEJA UM BOM OBSERVADOR 5. INSTRUA-SE SOBRE ESTRATÉGIAS MENTAIS ANSIEDADE A ansiedade não é somente uma causadora de transtornos físicos, mas também é um fenômeno psíquico que provoca distúrbios fisiológicos, não sendo espontâneo, e dependente de vários fatores externos. A ansiedade é também considerada como uma emoção típica do estresse O nível de ansiedade dos esportistas deve ser conhecido e analisado para se ter um melhoramento dos seus comportamentos, já que cabe ao técnico ou professor captar o nível de ansiedade de seus atletas para identificar os motivos de sua manifestação, com o objetivo de reduzir a ansiedade excessiva, buscando o amadurecimento e independência, para produzir uma melhor performance global. A ansiedade representa, uma reação emocional, em virtude de estímulos físicos ou psíquicos percebidos como perigosos, prejudiciais e frustrantes. Ela está associada a sentimentos de apreensão, nervosismo, preocupação e medo A ansiedade não poderá ser considerada somente um sintoma negativo, que atua de forma drástica na performance do atleta, podendo também ser um fator positivo ou até mesmo indiferente, pois irá depender das características de personalidade, da dificuldade da tarefa e da habilidade do atleta. FAVORÁVEL NÃO FAVORÁVEL A ansiedade é uma forma específica de excitação. A ansiedade se não for muito grande pode motivar também reações maduras e ajustadas A ansiedade sendo provocada por uma ameaça pessoal também pode agir como um motivo, e a partir disso as pessoas aprendem a evitar a ansiedade, mas no nível humano. Murray(1983) refere-se a este comportamento como "mecanismo de defesa". A literatura existente considera a ansiedade a partir de três referenciais teóricos: A ansiedade em relação à característica da personalidade, portanto esta pode ser "traço” ou pode ser "estado". Esta teoria refere-se à ansiedade traço como um estado relativamente estável e está ligada diretamente com a personalidade do indivíduo. A ansiedade-estado refere-se ao estado ansiolítico no qual o indivíduo se encontra num determinado momento Um segundo referencial teórico da ansiedade a Teoria Multidimensional da Ansiedade, esta teoria considera dois subcomponentes: A ansiedade cognitiva e a ansiedade somática. A ansiedade cognitiva é um componente mental, causada pela expectativa negativa em relação ao sucesso ou auto-avaliação negativa. A ansiedade somática é um efeito fisiológico da ansiedade que é diretamente relacionada com a excitação autonômica. O terceiro paradigma teórico utiliza a Teoria da Catástrofe, seguindo o modelo Tridimensional que interage a ansiedade cognitiva e somática com a performance do atleta. Pitts e McClure (apud Garvin, Koltyn & Morgan, 1997) dizem que "Sintomas de ansiedade podem ocorrer em pessoas normais debaixo de stress e uma conseqüente produção de lactato". Tem sido hipotetizado também que a produção de lactato durante o exercício pode ser um possível mecanismo responsável para a ausência de uma resposta ansiolítica para o exercício de resistência (Garvin, Koltyn & Morgan, 1997). A ansiedade constitui um dos componentes mais habituais da reação emocional normal do homem, face a diferentes situações ambientais. Quando responde de maneira adequada em intensidade e duração, as características objetivas das diferentes situações-estímulo representam um mecanismo normal e fundamental de vigilância do organismo, determinante de uma melhor resposta aos estímulos externos, tanto do ponto de vista biológico como comportamental e portanto, favorável à sobrevivência. A ansiedade se apresenta como uma resposta emocional com características patológicas, inadequada, incômoda e fonte de sofrimento subjetivo. Nestes casos, pode-se referir de uma condição patológica em si, podendo produzir diversos distúrbios, ou apresentar associada à doenças de importância médica. Definir um limite entre ansiedade “normal” e “patológica” é difícil, o que me parece impossível. Entretanto, a ansiedade pode-se apresentar em vários níveis, a medida que a ansiedade se apresenta de forma patológica chegando num grau de sofrimento subjetivo grave da pessoa , incapacitando-a de levar uma vida normal. Podemos destacar alguns podem ser úteis para critérios que distinguir a ansiedade”normal” da “patológica”: Intensidade, freqüência e duração da ansiedade; Proporção entre a gravidade da situação objetiva e a resposta ansiosa do indivíduo; Grau de sofrimento subjetivo determinado pela ansiedade; Grau de comprometimento da liberdade e da capacidade funcional psicossocial do indivíduo. ESTÍMULOS ANSIEDADE NORMAL ANSIEDADE PATOLÓGICA Há alguns anos, tanto a ansiedade normal quanto a patológica tem sido objeto de estudo, sob vários referenciais, tendo finalidade de explicar suas causas, sua origem e suas manifestações. Tem sido descobertos múltiplos aspectos, tanto de estímulos ambientais como influência da personalidade e conflitos inconscientes. A seguir será apresentado um modelo de manifestações psicofisiológicas da ansiedade: ANSIEDADE NORMAL ANSIEDADE PATOLÓGICA Episódios de intensidade leve ou moderada raros, duração limitada no tempo. Episódios de intensidade moderada ou acentuada, em muitos casos repetidos e/ou prolongados no tempo. Reação adequada e, em geral, comum a outros indivíduos. Reação inadequada às características objetivas da situação ou estímulo. SOFRIMENTO OBJETIVO Limitado e passageiro Evidente, freqüente. CONSEQÜÊNCIAS Ausentes ou pouco comprometimento da liberdade e do funcionamento psicossocial do indivíduo Comprometimento ou notável redução da liberdade e da função social do indivíduo. CARACTERÍSTICAS GERAIS SITUAÇÃO ESTÍMULO ENVOLVIDOS OU CARACTERIZAÇÃO DA ANSIEDADE Processo emocional caracterizado por apreensão, aumento da tensão psíquica e/ou física, preocupação, alerta, sentimento de temor e perda do controle da situação. Presente em diferentes distúrbios psiquiátricos, da depressão até a psicose, e característica em neurose da ansiedade, fobias e obsessões. Caracterizada pela presença simultânea, em diferentes graus de sintomas psíquicos, físicos e comportamentais. SINTOMAS PSÍQUICOS SUBJETIVOS DA ANSIEDADE APREENSÃO; SENSAÇÃO DE ALERTA; AUMENTO DA TENSÃO; SENTIMENTO DE TEMOR OU PREVISÃO DE PERIGO; PREOCUPAÇÃO E HIPERVIGILÂNCIA; INQUIETUDE, IMPACIÊNCIA; SENSAÇÃO DE FADIGA; DESATENÇÃO; DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO; PROBLEMAS DE MEMÓRIA; INSÔNIA SINTOMAS FÍSICOS SUBJETIVOS FREQUÊNTES DA ANSIEDADE INQUIETUDE MOTORA; SUDORESE; BOCA SECA(XEROSTOMIA); TREMORES; PALPITAÇÕES; SENSAÇÃO DE OPRESSÃO; SENSAÇÃO DE FALTA DE AR; SENSAÇÃO DE VERTIGEM E ATORDOAMENTO; FADIGA; NAUSEA; “NÓ” NA GARGANTA; ANOREXIA; DISÚRBIOS GASTROINTESTINAIS; POLACIÚRIA CEFALÉIA DE TENSÃO; MAL-ESTAR FÍSICO LOCALIZAÇÃO DOS DISTÚRBIOS E SINTOMAS FÍSICOS MAIS FREQUENTES QUE ACOMPANHAM O ESTADO DE ANSIEDADE CEFALÉIA TENSIONAL VERTIGEM E ATORDOAMENTO FALTA DE AR BOCA SECA DISTÚRBIOS G.I. E NAUSEAS. “NÓ” NA GARGANTA PALPITAÇÕES POLACIÚRIA SUDORESE INQUIETUDE TREMORES *QUADROS E FIGURAS ADAPTADO DE BIONDI, 1987. MOTIVAÇÃO CONCEPÇÃO DE MOTIVAÇÃO: EVENTOS SÃO MOTIVADOS(PRINCÍPIOS DE DETERMINISMO) MOTIVAÇÕES PRECEDEM SEUS EFEITOS SEM TEMPO (PRINCÍPIO DE PRIORIDADE) MOTIVAÇÃO E SEUS EFEITOS (PRINCÍPIO DE MECANISMO) NECESSIDADES BÁSICAS SEGUNDO ABRAHAN MASLOW 1. FISIOLÓGICA 2. SEGURANÇA 3. AUTO-ESTIMA 4. PERTENCER A UM GRUPO 5. PLENA REALIZAÇÃO SOCIAL ASPECTOS BIOLÓGICOS ASPECTOS EMOCIONAIS MOTIVAÇÃO ASPECTOS SOCIAIS ASPECTOS COGNITIVOS MAIOR CONTROLE MAIOR FLUIDEZ ORGANIZATIVA MAIOR APROVEITAMENTO DO TEMPO DE PRÁTICA MAIOR PRÁTICA APRENDIZAGEM MOTIVAÇÃO NÃO EXISTE APRENDIZAGEM SEM MOTIVAÇÃO A MOTIVAÇÃO É GERADA PELA NECESSIDADE VOCÊ DEVE GERAR NECESSIDADE PARA CRIAR A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER É PRECISO PERCEBER ESTÍMULO SENSAÇÃO PERCEPÇÃO ATENÇÃO CONCENTRAÇÃO APRENDIZAGEM SENSAÇÃO: é a recepção de estímulos com baixa precisão na informação, ligada a experiência prévia PERCEPÇÃO: São informações com alto grau de precisão na informação Motivação é um fator psicoemocional, no qual intervêm os processos que conduzem as pessoas a desempenhar tarefas ou não. Vários especialistas vêm estudando este assunto focalizando o tema em diversos pontos. Os estudos da motivação têm dois enfoques : Fatores internos (provêm das características individuais de estimulação, ou seja motivação intrínseca) Fatores externos (estimulação do ambiente vivido pelo indivíduo, ou seja, motivação extrínseca) As razões pelas quais o indivíduo escolhe uma atividade, está relacionada com os motivos, valores e as necessidades individuais(motivação intrínseca), a ativação, a preparação é referente à estímulos ambientais(motivação extrínseca). A influência dos fatores internos é que vão determinar de que forma o sujeito percebe e adquire habilidade. A habilidade faz parte do processo motivacional, no qual irá estimular a percepção da eficácia, o senso de competência e o interesse. A motivação é caracterizada como um processo ativo intencional e dirigido a uma meta, a qual depende da interação de fatores pessoais e ambientais Fatores pessoais (intrínsecos) Fatores ambientais (extrínsecos) MOTIVAÇÃO ATIVAÇÃO DIREÇÃO INTENSIDADE PERSISTÊNCIA INTENÇÃO ORIENTAÇÃO A META Schiller: “o homem brinca, e ele somente é homem no sentido total do mundo quando brinca” O brincar gera curiosidade e ativa o comportamento exploratório, gerando assim necessidade e conseqüentemente motivação Berlyne: “um novo estímulo afeta os receptores do organismo que impulsiona a curiosidade. O impulso da curiosidade é reduzido pela percepção ou pela aquisição do conhecimento e esse processo é chamado de comportamento exploratório”. BURNOUT E TREINAMENTO EXCESSIVO DEFINIÇÃO: BURNOUT SIGNIFICA EXAUSTÃO. O TERMO EM INGLÊS É MELHOR IDENTIFICADO NA ÁREA DE PSICOLOGIA DO ESPORTE “É UMA ROTINA SEM FIM. OU É TREINO PRÉ-TEMPORADA, A TEMPORADA EM SI, TREINAMENTO DE PESOS APÓS A TEMPORADA OU SELEÇÃO DE JOGADORES. AS DEMANDAS PARA VENCER TAMBÉM PODEM SER MUITO ESTRESSANTES. QUANDO TÍNHAMOS SUCESSO, HAVIA PRESSÃO E ALTAS EXPECTATIVAS DE CONTINUARMOS TENDO SUCESSO. QUANDO ESTÁVAMOS PERDENDO, HAVIA PRESSÃO PARA COMEÇAR A VENCER LOGO. ESSE ESQUEMA E A PRESSÃO PODEM DESGASTÁ-LO E FAZER VOCÊ SIMPLESMENTE QUERER DEIXAR TUDO PARA TRÁS POR UNS TEMPOS” TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X BURNOUT DEFININDO TREINAMENTO EXCESSIVO: TREINAMENTO PERIODIZADO VOLUME; INTENSIDADE E SOBRECARGA EXCESSO DE TREINO ENVOLVE UMA SÉRIE DE TURNOS AGUDOS EM UM PROCESSO EXCESSO DE TREINO CONSISTE EM UM AUMENTO SIGNIFICATIVO NO ESTÍMULO DE TREINAMENTO EXCESSO DE TREINO ENVOLVE UMA ALTA FREQUÊNCIA DE EXERCÍCIOS PRÓXIMA A CAPACIDADE MÁXIMA PORTANTO, O EXCESSO DE TREINAMENTO É UMA EXTENSÃO ANORMAL DO PROCESSO DE TREINAMENTO CULMINANDO EM UM ESTADO DE ESTAFA. SÍNDROME DO SUPERTREINAMENTO CONSEQUÊNCIAS PARA O BURNOUT APATIA LETARGIA DISTÚRBIO DO SONO ESTRESSE + DÉFICIT DE RECUPERAÇÃO + COPING PERDA DE PESO FC DE REPOUSO ELEVADA DOR MUSCULAR MUDANÇAS DE HUMOR PA DE REPOUSO ELEVADA DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS RECUPERAÇÃO TARDIA PERDA DO APETITE DEFICIENTE = SÍNDROME DO SUPERTREINAMENTO E BURNOUT TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X BURNOUT DEFININDO ESTAFA: “É UM ESTADO FISIOLÓGICO DE TREINAMENTO EXCESSIVO QUE SE MANIFESTA COMO PRONTIDÃO ESPORTIVA DETERIORADA” PORTANTO, O TREINAMENTO EXCESSIVO PODE SER ENTENDIDO COMO UM ESTÍMULO E A ESTAFA A RESPOSTA. TREINAMENTO EXCESSIVO ESTÍMULO ESTAFA RESPOSTA TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X BURNOUT BURNOUT: “É UMA RESPOSTA PSICOFISIOLÓGICA DE ESGOTAMENTO EXIBIDA COMO RESULTADO DE ESFORÇOS FREQUENTES ÀS VEZES EXTREMOS E GERALMENTE INEFICAZES DE SATISFAZER DEMANDAS EXCESSIVAS DE TREINAMENTO E COMPETITIVAS”. CARACTERÍSTICAS DO BURNOUT: ESGOTAMENTO, TANTO FÍSICO COMO EMOCIONAL, NA FORMA DE PERDA DE PREOCUPAÇÃO, ENERGIA, INTERESSE E CONFIANÇA. DESPERSONALIZAÇÃO, VISTA COMO SENDO IMPESSOAL E INSENSÍVEL. ESSA RESPOSTA NEGATIVA AOS OUTROS É EM GRANDE PARTE DEVIDO AO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL SENTIMENTOS DE BAIXA REALIZAÇÃO PESSOAL, BAIXA AUTO-ESTIMA, FRACASSO E DEPRESSÃO. ISSO É FREQUENTEMENTE VISÍVEL EM BAIXA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO OU EM NÍVEL DE DESEMPENHO DIMINUÍDO ATIVAÇÃO É UMA CONDIÇÃO IMPORTANTE PARA A DISPOSIÇÃO, COMPREENSÃO E RENDIMENTO DOS ATLETAS. UM BOM GRAU DE ATIVAÇÃO LEVA O PLANO DA VIVÊNCIA, TORNANDO MAIS NÍTIDOS E PLÁSTICOS NA CONSCIÊNCIA OS PROCESSOS DE PERCEPÇÃO, BEM COMO NO PLANO COMPORTAMENTAL, PARA A OTIMIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE SEQUÊNCIAS MOTORAS (SAMULSKI, 2002). ÁREA IDEAL ÁREA DO CAOS DESORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA CONDICIONANTES DO DESEMPENHO Fatores Internos: Variáveis Individuais Fatores Externos: Variáveis Psicossociais Variáveis Organizacionais Desempenho Humano Equilíbrio entre Variáveis Eficácia Segurança Bem estar Ruptura no equilíbrio entre Variáveis Atos inseguros Condições inseguras Incidentes / Acidentes ASPECTOS PSICOLÓGICOS INDIVIDUAIS ORGANIZACIONAIS PSICOSSOCIAIS INTERVENÇÕES ATENÇÃO.. SE LIGA FERA!!!! ESPORTE RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS FINANCEIROS PRESSÃO AUMENTO DA CARGA AUMENTO DA FREQUÊNCIA AUMENTO DA INTENSIDADE ATUALIDADE - NIVELAMENTO Estado Psicológico Patológico • Depois da competição • perda do sono • apetite • sindrome da remobilização • Fora da competição • Desinteresse total pela prática desportiva “As vitórias esportivas são decididas no detalhe do treinamento” (BOUZAS apud TOLEDO, 1998) “Novos impulsos resultaram da ambição do homem de melhorar constantemente as performances no esporte de competição de alto nível, ao aperfeiçoar-se a atividade desportiva. (...) agora cabe à psicologia do Esporte, por meio de seus conhecimentos na Psicologia Geral e de suas próprias pesquisas, ajudar a desenvolver por completo a capacidade de performance em potencial e a disposição do atleta, de modo que ele seja capaz de realizar a performance desportiva no momento decisivo” (Shilling/Pilz apud Thomas, 1983) TREINAMENTO MENTAL = FERRAMENTA MELHORIA – MANUTENÇÃO DAS CAPACIDADES PSICOFISIOLÓGICAS CONCEITO: “ENTENDE-SE POR TREINAMENTO MENTAL A APRENDIZAGEM, OU APREFEIÇOAMENTO DO DESENROLAR DO MOVIMENTO ATRAVÉS DA IMAGINAÇÃO DO MESMO, SEM A SUA EXECUÇÃO SIMULTÂNEA” (NITSCH apud BECKER & SAMULKI, 1998) MODELO DE NITSCH PARA O TREINAMENTO PSICOLÓGICO OBJETIVOS • MODIFICAÇÃO DOS ESTADOS PSÍQUICOS (PERCEPÇÃO, PENSAMENTO E MOTIVAÇÃO) • REGULAÇÃO DO MOVIMENTO O QUE É? • “O TREINEMNTO PSICOLÓGICO É UM PROGRAMA DE PREPARAÇÃO COMPOSTO POR DIFERENTES TÉCNICAS QUE PROPORCIONAM AO ATLETA OU PRATICANTE DE EXERCÍCIO A APRENDIZAGEM, MANUTENÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PSICOFÍSICO” BECKER(1995) UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO MENTAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. AUTO-REGULAÇÃO DA ATIVIDADE; INFLUÊNCIA SOBRE A HABILIDADE(AQUISIÇÃO; MANUTENÇÃO; APERFEIÇOAMENTO) INFLUÊNCIA SOBRE A TÁTICA; MANEJO DA AUTO-IMAGEM AUMENTO DA MOTIVAÇÃO; RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO DO ATLETA TREINAMENTO MENTAL # TREINAMENTO PSICOFISIOLÓGICO • TREINAMENTO MENTAL É UM DOS PROCESSOS DENTRO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO PSICOFISIOLÓGICO • TREINAMENTO PSICOFISIOLÓGICO SEGUE OS PRINCÍPIOS: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. INICIATIVA PRÓPRIA COMPREENSÃO CONFIANÇA INDIVIDUALIDADE DISCIPLINA MÉTODO ECONOMIA INTEGRAÇÃO ACONSELHAMENTO SUCESSO TRANSFERÊNCIA TREINAMENTO DAS CAPACIDADES PSÍQUICAS • TREINAMENTO MENTAL TREINAMENTO DE AUTO-CONTROLE • TREINAMENTO DA AUTO-MOTIVAÇÃO • TREINAMENTO DA • TREINAMENTO DA CONCENTRAÇÃO PSICO-REGULAÇÃO FASES DO TREINAMENTO MENTAL • TREINAMENTO VERBAL • TREINAMENTO IDEOMOTOR • TREINAMENTO DA AUTO-OBSERVAÇÃO DIREÇÕES DO TREINAMENTO MENTAL • FACILITAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE HABILIDADES MOTORAS • FACILITAÇÃO DE DESEMPENHO DE UMA HABILIDADE MOTORA • RETENÇÃO DE UMA HABILIDADE MOTORA TRENAMENTO MENTAL • Capacidades psíquicas • Treinamento mental • visualização motora • inoculação do estresse • imaginação (forma planejada, repetitiva e consciente) • percepção psíquica • Treinamento da concentração • redução específica do foco da atenção no campo da percepção "um treinamento sistemático a longo prazo das habilidades mentais e atitudes na ordem de um maior controle sobre a performance, comportamento, emoções, estado de humor e processos corporais". Há uma mistura de significados entre treinamento mental(mental imagery) e treinamento psicológico. Richardson, citado por Horn(1992), afirma que a imagem mental refere-se a toda experiência sensória e perceptiva com consciência de ausência de estímulos físicos, sensórios e perceptivos. Treinamento mental é um dos processos a serem utilizados pelo orientador dentro de um programa de treinamento psicofisiológico. o treinamento mental atua não só nas atividades esportivas, como também na aprendizagem motora, controle e otimização das capacidades cognitivas, controle emocional, motivação e capacidades sociais, além de ter propriedades profiláticas em algumas patologias como relata Shultz(1967) no seu livro “Treinamento Autógeno”. Magill(1984) afirma que o treinamento mental tem três direções: 1º)Facilitação na aprendizagem de habilidades motoras; 2º)Facilitação de desempenho de uma habilidade motora; 3º)Retenção de uma habilidade motora. Nowicki(1995) afirma que o relaxamento é condição básica elementar para o treinamento mental. Dentro do treinamento mental existem dois tipos elementares de técnicas para o treino: técnicas somáticas e técnicas cognitivas. TÉCNICAS SOMÁTICAS As técnicas somáticas buscam primeiramente a redução da ansiedade e/ou ativação excessiva, como também facilitam o descanso e controle da atenção TÉCNICAS COGNITIVAS As técnicas cognitivas baseiam-se na modificação e ajuste de comportamentos que possam ser prejudiciais ao rendimento esportivo como o pensamento, percepção, memória, afeto e linguagem. RELAXAMENTO Há uma divergência relativa ao local onde ocorre o processo de relaxamento, se é a nível muscular ou a nível cerebral. Admite-se que técnicas como o Relaxamento Progressivo de Jacobson atuam por ação na estrutura muscular. Em contrapartida, há outras argumentações, indicando que o processo de relaxamento atua por via central.(Toinaven, 1994) Nideffer(1992) reforça o pensamento de que o relaxamento é visto como uma técnica benéfica e indicada para todas as situações, inclusive para a recuperação de energias psico-físicas. É indicado como um processo restaurador e reconstituinte na medicina geral, pois o relaxamento tem uma posição de destaque pela comutação entre os processos fisiológicos e mentais, atingindo assim estruturas psicobiológicas. Benson(1997) relata que os processos de relaxamento resultam na diminuição do consumo de oxigênio, da freqüência cárdio-respiratória e da atividade dos músculos esqueléticos, em conseqüência, aumentam a resistência da pele e as ondas alfas do cérebro. “A nível psicológico, emocional e mental, o relaxamento é caracterizado por uma ausência da atividade e tensão: isto é, um período de tranqüilidade e silêncio consigo mesmo que a pessoa experimenta, acompanhado de um completo abandono dos sentidos objetivos. O uso do relaxamento é benéfico para adquirir uma performance desportiva”. TÉCNICA DE RELAXAMENTO PROGRESSIVO DE JACOBSON O Relaxamento Progressivo de Jacobson tem como efeitos principais: 1- Aumento da percepção dos diferentes níveis de tensão muscular 2- Redução da freqüência cardíaca e respiratória 3- Redução da tensão psicofísica 4- Economia de energia psicofísica 5- Aumento do rendimento motor TREINAMENTO AUTÓGENO “Consiste em produzir uma transformação geral do indivíduo de experimentação, por determinados exercícios fisiológicos-racionais, e que em analogia com as mais antigas práticas hipnótico-mágicas, permitem todos os benefícios que são capazes de produzir os estados sugestivos autênticos puros”. O treinamento autógeno promove os seguintes resultados: 1) recuperação e descanso; 2) autocontrole; 3) auto-regulação das funções corporais; 4) aumento de rendimento; 5) autodeterminação; 6) autocrítica e autocontrole HIPNOSE A hipnose é uma técnica que utiliza a atenção concentrada e auto-induzida, que facilita o relaxamento, e desenvolve o aprendizado e o controle das funções orgânicas. Este método se assemelha muito com método autogênico, a hipnose é artificialmente induzida e estimula tanto fatores psicológicos quanto fisiológicos. Segundo Gusman et alii(1997), este método provoca um aumento na regulação do sistema nervoso autônomo. Esta técnica necessita de um especialista altamente capacitado para a indução do método BIOFEEDBACK A técnica de Biofeedback surgiu na década de setenta, a partir dos avanços em pesquisas médicas e psicológicas, sendo associada aos avanços tecnológicos com a criação de instrumentos eletrônicos capazes de mensurar as respostas do sistema nervoso e muscular, por conseguinte, esta técnica foi denominada de Biofeedback(Feedback vivo), ou seja, através de instrumentos especiais tornou-se possível avaliar os sinais naturais internos de feedback do corpo(Schwartz & Schwartz, 1997). BIOFEEDBACK Esta técnica consiste no aprendizado do praticante a controlar as respostas fisiológicas e do sistema nervoso autônomo, já que esta via de relaxamento auxilia o indivíduo, através de sinais como a eletromiografia, a freqüência cardíaca e a resposta galvânica, a perceber melhor suas respostas Campos, 1999). internas(Bara Filho, 1999; PENSAMENTOS CONCLUSIVOS RAZÂO VISÃO EMOÇÃO DAR SENTIDO AO QUE SE FAZ DIREITO INALIENÁVEL DE SER FELIZ ATRAVÉS DE PRÁTICAS EFETIVAS O indivíduo sim.... Individualísmo não (ninguém faz nada sozinho!!!!!)