A PSICOLOGIA DO ESPORTE NA ATIVIDADE ESCOLAR

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PSICOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO
Definição: “Psicologia do esporte e da atividade física é
o estudo científico dos fatores psicológicos que
estão associados com a participação e o rendimento
no esporte, exercício e outros tipos de atividade
física”(A.P.A., 2002)
“Consiste na descrição, explicação e no prognóstico de
ações esportivas com o fim de desenvolver e aplicar
programas, cientificamente fundamentados, de
intervenção levando em consideração os princípios
éticos”(Nitsch, 1986)
PSICOLOGIA DO ESPORTE e do EXERCÍCIO
Áreas de Aplicação
Campos de Aplicação
 ENSINO
 ESPORTE DE RENDIMENTO
 PESQUISA
 ESPORTE ESCOLAR
 EXTENSÃO
 ESPORTE RECREATIVO
 ESPORTE DE REABILITAÇÃO
 INTERVENÇÃO
Objetivos da Psicologia do Esporte
 Entender os efeitos de fatores psicológicos sobre o
desempenho físico ou motor
 Ex.: arremesso livre
ansiedade
 Ex.: falta de auto-confiança aprendizagem
 Ex.: reforço e punição
coesão da equipe
 Ex.: treinamento mental
recuperação (a); (b).
Objetivos da Psicologia do Esporte
 Entender os efeitos da participação em atividades
físicas sobre o desenvolvimento psicológico; saúde;
bem-estar; qualidade de vida
 Ex.: correr ansiedade
 Ex.: agressividade/esporte
 Ex.: participação em Ativ. Física auto-estima
 Ex.: participação em atividade favorece a personalidade
Contextualização da Psicologia do
Esporte
 Os psicólogos do esporte desempenham 3 tipos básicos
em suas atividades profissionais:
 Conduzir pesquisas;
 Ensino;
 Consultoria.
PSICOLOGIA
SUBDISCIPLINAS
PSICOLOGIA DO ESPORTE;
ENSINO; PESQUISA; EXTENSÃO
AREA DE PESQUISA
ÁREA DE APLICAÇÃO NO ESPORTE
REGULAÇÃO DO MOVIMENTO
ESPORTE NA EDUCAÇÃO
CONTROLE DO TREINAMENTO
ESPORTE DE RENDIMENTO
STRESS REGENERAÇÃO
ESPORTE DE RECREAÇÃO
PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO
ESPORTE DE REABILITAÇÃO
OUTRAS CIÊNCIAS DO ESPORTE
ATIVIDADE ESPORTIVA
PSICOLOGIA DO ESPORTE
A PSICOLOGIA CLÍNICA APLICADA NO ESPORTE
 TRANSTORNOS EMOCIONAIS
 TRANSTORNOS ALIMENTARES
 TENDÊNCIAS SUICIDAS
 ABUSOS DE SUBSTÂNCIAS
HISTÓRICO
1.
1895 – 1920
NORMAN TRIPLETT
ESTUDOS COM CICLISTAS EM GRUPO
2. 1921 – 1938
COLEMAN GRIFFITH
PAI DA PSICOLOGIA DO ESPORTE
1o. - LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DO ESPORTE
2 LIVROS
PSYCHOLOGY OF COACHING
PSYCHOLOGY OF ATHLETS
HISTÓRICO
3. 1939 – 1965 FRANKLIN HENRY
APROXIMAÇÃO AP. MOTORA
ESTABELECE O PRIMEIRO PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DA ATIVIDADE FÍSICA
1o. CONGRESSO MUNDIAL DE PSICOLOGIA DO ESPORTE
4. 1966 – 1977 BRUCE OGILVIE// BRYANT CRATTY
ANSIEDADE; AUTO-ESTIMA; PERSONALIDADE; HABILIDADES MOTORAS
CONSULTORIA COM ATLETAS E EQUIPES
CRATTY – PSYCHOLOGY OF PHYSICAL ACTIVITY
HISTÓRICO
5. 1978 – 2007 GRANDE AVANÇO NA DÉCADA DE 70
FUNDADO O JOURNAL OF SPORT PSYCHOLOGY
1980 – COI DESENVOLVE O CONSELHO CONSULTOR DE PSICOLOGIA DO
ESPORTE
1984 – COI EMPREGA O 1o. PSICÓLOGO DO ESPORTE EM TEMPO INTEGRAL
1988 – A EQUIPE OLÍMPICA NORTE-AMERICANA É ACOMPANHADA POR
PSICOLOGOS RECONHECIDOS OFICIALMENTE
1991 – AMERICAN ASSOCIATION SPORT PSYCHOLOGY DESIGNA O
CONSULTOR REGISTRADO
PSICOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
•“O estudo de fenômenos cognitivos, emocionais e
comportamentais relacionados e revelados por princípios e
eventos fisiológicos”(Collins apud Bara Filho, 1999).
•“Estudo do comportamento simultâneo das dimensões
fisiológicas e psíquicas que expressam a estrutura sistêmica
humana, de acordo com seus objetivos e atividades”
(Miranda, 1998).
ABORDAGENS
PSICOLOGIA DO
ESPORTE
PSICOFISIOLOGIA
DO EXERCÍCIO
CAUSAS E EFEITOS
FUNÇÃO CEREBRAL
REGULAÇÃO PSICOLÓGICA
COMPORTAMENTO
MANIFESTAÇÃO DO
MOTOR
COMPORTAMENTO
SIMULTANEIDADE
PSICOFISIOLÓGICA
PSICOFISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
•ATUAL
•TEORIAS E MÉTODOS
INDEPENDENTES
•QUANTIFICAÇÃO DA
PERFORMANCE
•INTERVENÇÃO
FEEDBACK
PSICOLOGIA
DO ESPORTE
PSICOFISIOLOGIA
DO EXERCÍCIO
COMPORTAMENTO
FUNÇÃO
CEREBRAL
PSICOLOGIA
DO ESPORTE
ANÁLISE E
INTERVENÇÃO
“PSICOLOGICAMENTE”
PSICOFISIOLOGIA
DO EXERCÍCIO
COMPORTAMENTO
FISIOLÓGICO
PSICOFISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
GENERALIZAÇÃO
REDUÇÃO
FENÔMENOS SIMILARES
DESCREVE OS
PROCESSOS
SUBJACENTES
MAIS
ELEMENTARES.
PSICOLOGIA
DO ESPORTE
PSICOFISIOLOGIA
DO EXERCÍCIO
PSICOLOGIA
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
DIMENSÕES PSICOLÓGICAS DO ESPORTE E
ESCOLA
 O esporte exige de seus praticantes uma
alta carga fisiológica, psicológica,
comportamental e emocional.
 É comum em jovens, principalmente
aqueles que estão em fase de
desenvolvimento de personalidade,
apresentarem problemas no controle das
emoções e reações no esporte
PERCEPÇÃO
 CRESCENTE PREOCUPAÇÃO EM TORNO DA
QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS
 DIVULGAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE
FÍSICA, ALIMENTAÇÃO E SONO
 MUNDO ACADÊMICO – TEORIZAÇÃO DA
ATIVIDADE FÍSICA NA PERSPECTIVA DA
CULTURA E QUALIDADE DE VIDA (DACOSTA,
1997)
COMPREENSÃO
 RETROSPECTIVA HISTÓRICA ACERCA DA ATIVIDADE FÍSICA
 CUNHO UTILITÁRIO – ENCONTRAMOS A GINÁSTICA DESDE O
SÉCULO XVI
 O HOMEM É POR SI SÓ UM SER EM MOVIMENTO
QUALIDADE DE VIDA?!
COMPREENSÃO
 BUSCA DE MEIOS PARA MELHORIA É CONDIZENTE COM O
NOSSO TEMPO
 DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE; NOVAS TECNOLOGIAS =
RETROCESSO NO COMPORTAMENTO HUMANO
 MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA
COMPREENSÃO
 PSICOLOGIA DO MOVIMENTO AJUDA COMPREENDER O
PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO DO HOMEM
 QUALIDADE DE VIDA TEM UM PAPEL EQUILIBRADOR, EXISTINDO
UM ENTENDIMENTO MELHOR A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO
 OBJETIVOS TOTAIS E INTEGRADOS
DA PESSOA
COMPREENSÃO
 DESENVOLVER É CONDIÇÃO SINE QUA NON DA QUALIDADE
DE VIDA
 COERÊNCIA ENTRE OS OBJETIVOS EXISTENTES NA FORMA
ESTRUTURAL E RELAÇÃO FINAL COM AS POTENCIALIDADES
 ENTENDER QUALIDADE DE VIDA É ENTENDER O HOMEM NUM
PRISMA HOLÍSTICO
COMPREENSÃO
 O SER HUMANO É UMA ESTRUTURA EM CONSTANTE
PROCESSO DE EQUACIONAMENTO COM A COMPLEXIDADE
DO MEIO AMBIENTE EM QUE VIVE
 O HOMEM É UM SISTEMA COM A FINALIDADE DE DAR CERTO
 EMOÇÕES, INTELIGÊNCIA E VONTADE - pari passu ÀS
VIVÊNCIAS HUMANAS
PENSAMENTOS CONCLUSIVOS
 AS EMOÇÕES É UMA DAS ATRIBUIÇÕES PARA A QUALIDADE
DE VIDA, NESTE SENTIDO, SE ENCONTRA COM O CONCEITO
DE WELLNESS
 WELLNESS É A SATISFAÇÃO HARMONIOSA DOS OBJETIVOS
E DESEJOS DE ALGUÉM, ALÉM DE IMPLICAR A IDÉIA DE
FELICIDADE, QUE CONSTRÓI A QUALIDADE DE VIDA POR
MEIO DE SENSAÇÃO DE CONFORTO FÍSICO E ESPIRITUAL,
ALÍVIO, LEVEZA E DEVER CUMPRIDO, ORIGINADOS PELO
PRAZER E SATISFAÇÃO PESSOAL (BERGER E McLNMAN,
1990)
PENSAMENTOS CONCLUSIVOS
 PARA A CONQUISTA DA SATISFAÇÃO PESSOAL A ADERÊNCIA
É FATOR PREPONDERANTE PARA QUALIDADE DE VIDA
 QUALIDADE DE VIDA PASSA POR QUALIDADE CORPORAL E
PELA PREOCUPAÇÃO COM A MANUTENÇÃO DESSA
QUALIDADE
 A MELHORIA DA SANIDADE DO CORPO E DE SUAS
POSSIBILIDADES É O MOMENTO EM QUE
A PRÁTICA DO EXERCÍCIO ENCONTRA O
CONCEITO DE WELLNESS (SABA, 2000)
PENSAMENTOS CONCLUSIVOS
 “QUALIDADE DE VIDA É RESOLVER PROBLEMAS PESSOAIS
COM EFICÁCIA (COM O MÁXIMO DE RESULTADO E MÍNIMO DE
DESGASTE)” (FEIJÓ, 1998)
 QUALIDADE DE VIDA É O REFLEXO DA FUNCIONALIDADE
QUE É A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, O QUE NADA MAIS É DO
QUE EMOÇÕES INTELIGENTES
QUALIDADE DE VIDA
ESTILO DE VIDA
WELLNESS
ADERÊNCIA
DEFINIÇÕES
 A Psicobiologia conceitua-se especificamente do
entendimento das bases biológicas do
comportamento, fundamentado nos princípios
fisiológicos, genéticos, estruturais e evolutivos do
humano e não-humano alicerçados na inter-relação da
psicologia e biologia.
ORIGENS
 No século XVII, Renê Descartes, um filósofo e
matemático representa um ponto de partida da
psicofisiologia, visto que, fez as primeiras especulações
a respeito das funções do cérebro e o controle do
comportamento.
ORIGENS
 SPINOZA (1632-1677) em meados do século XVII
põe fim na dualidade corpo-mente dando início do
paralelismo psicofisiológico.
 Corpo e espírito são uma mesma realidade, A idéia
do espírito e corpo ser uma mesma realidade,
apesar de inato há diferenças de um indivíduo para
outro.
 O princípio de que emoções têm um aspecto físico
e mental. Estes achados permitiram uma análise
de que existam relações entre emoções e as reações
físicas ou humorais.
ORIGENS
 Por volta de 1789 George Cabanis, propõe que a genese
das faculdades mentais reside na combinação ou
transformação das sensações. Sua proposta constitui
um ponto fundamental para a compreensão do
funcionamento cerebral.
 Neste período Cabanis estabelece um protocolo que
tem por objetivo responder as reações humanas. Estes
trabalhos lhe permitiram afirmar que a consciência,
nível superior do homem, depende do funcionamento
do cérebro e que a alma não está independente do
corpo.
 Este referencial gerou grandes elucidações quanto a
perspectiva psicofisiológica que emerge a partir deste
ponto.
CONCEPÇÃO BIOLÓGICA DO ESTRESSE
 CANNON (1914) ANALISAVA O
STRESS SOB A DIFERENCIAÇÃO DA
CONCEPÇÃO DO EQUILÍBRIO
BIOLÓGICO HOMEOSTASE
 SEYLE (1946) APRESENTA UMA
PRECISA VERSÃO
ENDOCRINOLÓGICA DO STRESS
ESTRESSE BIOLÓGICO
 INTERAÇÃO AMBIENTE –
ORGANISMO
AÇÃO DIRETA DE ESTÍMULOS
 REAÇÃO FISIOLÓGICA
OBSERVAÇÕES DAS CONDIÇÕES
DO ESTÍMULO
ESTRESSE BIOLÓGICO
 PERTURBAÇÃO DA HOMEOSTASE FISIOLÓGICA
 REAÇÃO E ADAPTAÇÃO
 CONCEPÇÃO DE ESTRESSE PARA REAÇÃO
FISIOLÓGICA INESPECÍFICA
 REDUÇÃO DOS FATORES DE CARGA
INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA
RECEPTORES
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
GLÂNDULAS
ENDÓCRINAS
MEIO
AMBIENTE
EFETORES
EIXO
HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – CÓRTEX SUPRA-RENAL
 HIPOTÁLAMO LIBERA HORMÔNIOS DE LIBERAÇÃO
OU INIBIÇÃO
LIBERAÇÃO DA CORTICOTROPINA (CRF)
 O CRF INDUZIRÁ A ADENO-HIPÓFISE A LIBERAÇÃO
DO ADENOCORTICOTROPINA (ACTH)
 O ACTH PROVOCARÁ A SECREÇÃO DO CORTISOL
CÓRTEX
CEREBRAL
HIPOTÁLAMO
CRF
LOBO ANTERIOR
DA HIPÓFISE
SISTEMA NERVOSO
SIMPÁTICO
ACTH
CÓRTEX SUPRARENAL
CORTISOL
MEDULA SUPRARENAL
ÓRGÃOS
EFETORES
ADRENALINA
ESTRESSE
 “Respostas inespecíficas do corpo para qualquer
exigência exercida sobre ele” (Seyle apud Cox,
1994). Adaptação do organismo ao meio.
 “O stress é um processo psicofisiológico
caracterizado pelo desequilíbrio entre a
solicitação ou a demanda de uma determinada
situação e a capacidade ou recursos que uma
pessoa possui para enfrentar e lidar com tal
situação” (Dante De Rose Jr. et alii, 1994)
 O Eustress(Stress Positivo) É caracterizado
pela mobilização de todos os esforços físicos e
espirituais num estado de forte excitação,
causando sentimentos de alegria, satisfação e
felicidade. Pode se considerar as cargas de
treinamento desportivo adequadamente
aplicadas nos atletas como uma forma
causadora de eustress.
 O Distress(Stress Negativo) produz uma queda
brusca de todas as funções orgânicas, causando
sentimentos de medo, apreensão e preocupação. O
Distress tem sido referenciado pela literatura da
psicologia do esporte e do exercício como
ansiedade-estado.
TEORIA
DO U INVERTIDO
ÁREA ÓTIMA
ÁREA DO CAOS
DESORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA
SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL
FASE DE
RESISTÊNCIA
FASE REAÇÃO
E ALARME
FASE DE
ESGOTAMENTO
ou EXASTÃO
ABORDAGEM PSICODINÂMICA

POPULARIZADA POR FREUD

DETERMINANTES DO INCONSCIENTE
ID = IMPULSOS INSTITIVOS
SUPEREGO = CONSCIÊNCIA MORAL
EGO = PERSONALIDADE CONSCIENTE
1.
2.
3.

FOCALIZA MAIS NO ENTENDIMENTO DA PESSOA COMO UM
TODO DO QUE NA IDENTIFICAÇÃO DE TRAÇOS OU
DISPOSIÇÕES ISOLADAS
ABORDAGEM DE TRAÇO

UNIDADES FUNDAMENTAIS DA PERSONALIDADE =
TRAÇOS(ESTÁVEIS)

TRAÇOS MAIS SIGNIFICATIVOS
VARIA EM UM CONTINUUM DE INTROVERSÃO À
EXTROVERSÃO
EM UM CONTINUUM DE ESTABILIDADE À EMOTIVIDADE
1.
2.

ESTA ABORDAGEM NÃO CONSIDERA SITUAÇÕES
PARTICULARES QUE PODEM INFLUENCIAR O
COMPORTAMENTO
ABORDAGEM SITUACIONAL
 É DETERMINADO PELA SITUAÇÃO E OU AMBIENTE
 INFLUÊNCIAS E REFORÇOS AMBIENTAIS MOLDAM A FORMA
COMO VOCÊ SE COMPORTA
 O ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA PODEM INFLUENCIAR O
COMPORTAMENTO. MUDANÇAS NOS REFORÇOS DO
AMBIENTE
ABORDAGEM INTERACIONAL
 SITUAÇÃO E PESSOA SÃO CO-DETERMINANTES DE
COMPORTAMENTO
 AS SITUAÇÕES ISOLADAS NÃO SÃO SUFICIENTES
PARA PREVER COMPORTAMENTOS COM PRECISÃO
– OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE DE UM
INDIVÍDUO TAMBÉM DEVEM SER CONSIDERADOS
TIPOS DE COMPORTAMENTO

COMPORTAMENTO TIPO A
1.
CARACTERIZADO POR UM FORTE SENSO DE
URGÊNCIA
2.
INSTINTO DE COMPETIÇÃO
3.
HOSTILIDADE FACILMENTE DESPERTADA

COMPORTAMENTO TIPO B
1.
ANTÍTESE DO COMPORTAMENTO TIPO A
PAPEL E INTERVENÇÃO

MEDALHISTAS OLÍMPICOS INTERNALIZAM SUAS ESTRATÉGIAS A
PONTO DE REAGIREM AUTOMATICAMENTE À ADVERSIDADE
ESTRATÉGIAS:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
ENFRENTAMENTO DAS ADVERSIDADES
DESEMPENHO SOB PRESSÃO
ESTABELECIMENTO DE METAS E PREPARAÇÃO MENTAL
CONCENTRAÇÃO
ISENÇÃO DE PREOCUPAÇÃO
CONFIANÇA E ESTÍMULO DE REALIZAÇÃO
TREINABILIDADE


PLANOS MENTAIS
PLANO DE REFOCALIZAÇÃO
ATUAÇÃO E ENTENDIMENTO SOBRE
PERSONALIDADE
1.
CONSIDERE TANTO OS TRAÇOS QUANTO AS
SITUAÇÕES
2.
SAIBA COMO E QUANDO APLICAR TESTES DE
PERSONALIDADE
3.
SEJA UM BOM COMUNICADOR
4.
SEJA UM BOM OBSERVADOR
5.
INSTRUA-SE SOBRE ESTRATÉGIAS MENTAIS
ANSIEDADE
A ansiedade não é somente uma
causadora de transtornos físicos,
mas também é um fenômeno psíquico
que provoca distúrbios fisiológicos,
não sendo espontâneo, e dependente
de vários fatores externos.
A ansiedade é também considerada como uma
emoção típica do estresse
 O nível de ansiedade dos esportistas deve
ser conhecido e analisado para se ter um
melhoramento dos seus comportamentos, já
que cabe ao técnico ou professor captar o
nível de ansiedade de seus atletas para
identificar os motivos de sua manifestação,
com o objetivo de reduzir a ansiedade
excessiva, buscando o amadurecimento e
independência, para produzir uma melhor
performance global.
 A ansiedade representa, uma reação emocional,
em virtude de estímulos físicos ou psíquicos
percebidos como perigosos, prejudiciais e
frustrantes. Ela está associada a sentimentos de
apreensão, nervosismo, preocupação e medo
A
ansiedade não poderá ser considerada
somente um sintoma negativo, que atua de forma
drástica na performance do atleta, podendo
também ser um fator positivo ou até mesmo
indiferente, pois irá depender das características
de personalidade, da dificuldade da tarefa e da
habilidade do atleta.
FAVORÁVEL

NÃO FAVORÁVEL
 A ansiedade é uma forma específica de
excitação.
 A ansiedade se não for muito grande pode
motivar também reações maduras e
ajustadas
 A ansiedade sendo provocada por uma
ameaça pessoal também pode agir como um
motivo, e a partir disso as pessoas aprendem
a evitar a ansiedade, mas no nível humano.
 Murray(1983) refere-se a este comportamento
como "mecanismo de defesa".
 A literatura existente considera a ansiedade a
partir de três referenciais teóricos:
 A ansiedade em relação à característica da
personalidade, portanto esta pode ser "traço”
ou pode ser "estado".
 Esta teoria refere-se à ansiedade traço como
um estado relativamente estável e está ligada
diretamente com a personalidade do
indivíduo.
 A ansiedade-estado refere-se ao estado
ansiolítico no qual o indivíduo se encontra
num determinado momento
 Um segundo referencial teórico da ansiedade
a Teoria Multidimensional da Ansiedade, esta
teoria considera dois subcomponentes:
 A ansiedade cognitiva e a ansiedade
somática.
 A ansiedade cognitiva é um componente
mental, causada pela expectativa negativa
em relação ao sucesso ou auto-avaliação
negativa.
 A ansiedade somática é um efeito fisiológico
da ansiedade que é diretamente relacionada
com a excitação autonômica.
 O terceiro paradigma teórico utiliza a Teoria da
Catástrofe, seguindo o modelo Tridimensional
que interage a ansiedade cognitiva e somática
com a performance do atleta.
 Pitts e McClure (apud Garvin, Koltyn & Morgan,
1997) dizem que "Sintomas de ansiedade podem
ocorrer em pessoas normais debaixo de stress e
uma conseqüente produção de lactato".
 Tem sido hipotetizado também que a produção
de lactato durante o exercício pode ser um
possível mecanismo responsável para a ausência
de uma resposta ansiolítica para o exercício de
resistência (Garvin, Koltyn & Morgan, 1997).
 A ansiedade constitui um dos componentes mais
habituais da reação emocional normal do homem,
face a diferentes situações ambientais.
 Quando
responde de maneira adequada em
intensidade e duração, as características objetivas
das diferentes situações-estímulo representam um
mecanismo normal e fundamental de vigilância do
organismo, determinante de uma melhor resposta
aos estímulos externos, tanto do ponto de vista
biológico como comportamental e portanto, favorável
à sobrevivência.
 A ansiedade se apresenta como uma resposta
emocional com características patológicas,
inadequada, incômoda e fonte de sofrimento
subjetivo. Nestes casos, pode-se referir de uma
condição patológica em si, podendo produzir
diversos distúrbios, ou apresentar associada à
doenças de importância médica.
 Definir um limite entre ansiedade
“normal” e “patológica” é difícil, o
que me parece impossível.
Entretanto, a ansiedade
pode-se apresentar em
vários níveis, a medida que
a ansiedade se apresenta
de forma patológica chegando
num grau de sofrimento
subjetivo grave da pessoa ,
incapacitando-a de levar
uma vida normal.
 Podemos destacar alguns
podem ser úteis para
critérios que
distinguir a
ansiedade”normal” da “patológica”:
 Intensidade, freqüência e duração da ansiedade;
 Proporção entre a gravidade da situação objetiva e
a resposta ansiosa do indivíduo;
 Grau de sofrimento subjetivo determinado pela
ansiedade;
 Grau de comprometimento da liberdade e da
capacidade funcional psicossocial do indivíduo.
ESTÍMULOS
ANSIEDADE
NORMAL
ANSIEDADE
PATOLÓGICA
 Há alguns anos, tanto a ansiedade normal
quanto a patológica tem sido objeto de
estudo, sob vários referenciais, tendo
finalidade de explicar suas causas, sua
origem e suas manifestações. Tem sido
descobertos múltiplos aspectos, tanto de
estímulos ambientais como influência da
personalidade e conflitos inconscientes.
 A seguir será apresentado um modelo de
manifestações psicofisiológicas da ansiedade:
ANSIEDADE NORMAL
ANSIEDADE
PATOLÓGICA
Episódios de intensidade
leve ou moderada raros,
duração
limitada
no
tempo.
Episódios de intensidade
moderada ou acentuada,
em
muitos
casos
repetidos
e/ou
prolongados no tempo.
Reação adequada e, em
geral, comum a outros
indivíduos.
Reação inadequada às
características objetivas
da situação ou estímulo.
SOFRIMENTO
OBJETIVO
Limitado e passageiro
Evidente, freqüente.
CONSEQÜÊNCIAS
Ausentes
ou
pouco
comprometimento
da
liberdade
e
do
funcionamento
psicossocial do indivíduo
Comprometimento
ou
notável
redução
da
liberdade e da função
social do indivíduo.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
SITUAÇÃO
ESTÍMULO
ENVOLVIDOS
OU

CARACTERIZAÇÃO DA ANSIEDADE
 Processo emocional caracterizado por apreensão,
aumento da tensão psíquica e/ou física,
preocupação, alerta, sentimento de temor e perda
do controle da situação.
 Presente em diferentes distúrbios psiquiátricos, da
depressão até a psicose, e característica em
neurose da ansiedade, fobias e obsessões.
 Caracterizada pela presença simultânea, em
diferentes graus de sintomas psíquicos, físicos e
comportamentais.
 SINTOMAS PSÍQUICOS SUBJETIVOS DA
ANSIEDADE
 APREENSÃO;
 SENSAÇÃO DE ALERTA;
 AUMENTO DA TENSÃO;
 SENTIMENTO DE TEMOR OU PREVISÃO DE PERIGO;
 PREOCUPAÇÃO E HIPERVIGILÂNCIA;
 INQUIETUDE, IMPACIÊNCIA;
 SENSAÇÃO DE FADIGA;
 DESATENÇÃO;
 DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO;
 PROBLEMAS DE MEMÓRIA;
 INSÔNIA
SINTOMAS FÍSICOS SUBJETIVOS FREQUÊNTES
DA ANSIEDADE
INQUIETUDE MOTORA;
SUDORESE;
BOCA SECA(XEROSTOMIA);
TREMORES;
PALPITAÇÕES;
SENSAÇÃO DE OPRESSÃO;
SENSAÇÃO DE FALTA DE AR;
SENSAÇÃO DE VERTIGEM E ATORDOAMENTO;
FADIGA;
NAUSEA;
“NÓ” NA GARGANTA;
ANOREXIA;
DISÚRBIOS GASTROINTESTINAIS;
POLACIÚRIA
CEFALÉIA DE TENSÃO;
MAL-ESTAR FÍSICO
LOCALIZAÇÃO DOS DISTÚRBIOS E SINTOMAS FÍSICOS MAIS
FREQUENTES QUE ACOMPANHAM O ESTADO DE ANSIEDADE
CEFALÉIA
TENSIONAL
VERTIGEM E
ATORDOAMENTO
FALTA DE AR
BOCA SECA
DISTÚRBIOS G.I.
E NAUSEAS.
“NÓ” NA GARGANTA
PALPITAÇÕES
POLACIÚRIA
SUDORESE
INQUIETUDE
TREMORES
*QUADROS E FIGURAS ADAPTADO DE BIONDI, 1987.
MOTIVAÇÃO
 CONCEPÇÃO DE MOTIVAÇÃO:
 EVENTOS SÃO MOTIVADOS(PRINCÍPIOS DE
DETERMINISMO)
 MOTIVAÇÕES PRECEDEM SEUS EFEITOS SEM
TEMPO (PRINCÍPIO DE PRIORIDADE)
 MOTIVAÇÃO E SEUS EFEITOS (PRINCÍPIO DE
MECANISMO)
NECESSIDADES BÁSICAS
SEGUNDO ABRAHAN MASLOW
1.
FISIOLÓGICA
2.
SEGURANÇA
3.
AUTO-ESTIMA
4.
PERTENCER A UM GRUPO
5.
PLENA REALIZAÇÃO SOCIAL
ASPECTOS BIOLÓGICOS
ASPECTOS EMOCIONAIS
MOTIVAÇÃO
ASPECTOS SOCIAIS
ASPECTOS COGNITIVOS
MAIOR CONTROLE
MAIOR FLUIDEZ
ORGANIZATIVA
MAIOR APROVEITAMENTO
DO TEMPO DE PRÁTICA
MAIOR PRÁTICA
APRENDIZAGEM
MOTIVAÇÃO
 NÃO EXISTE APRENDIZAGEM SEM MOTIVAÇÃO
 A MOTIVAÇÃO É GERADA PELA NECESSIDADE
 VOCÊ DEVE GERAR NECESSIDADE PARA CRIAR A
MOTIVAÇÃO
 PARA APRENDER É PRECISO PERCEBER
ESTÍMULO
SENSAÇÃO
PERCEPÇÃO
ATENÇÃO
CONCENTRAÇÃO
APRENDIZAGEM
 SENSAÇÃO: é a recepção de estímulos com baixa
precisão na informação, ligada a experiência prévia
 PERCEPÇÃO: São informações com alto grau de
precisão na informação
 Motivação é um fator psicoemocional, no qual
intervêm os processos que conduzem as pessoas a
desempenhar tarefas ou não. Vários especialistas
vêm estudando este assunto focalizando o tema em
diversos pontos. Os estudos da motivação têm
dois enfoques :
 Fatores internos (provêm das características
individuais de estimulação, ou seja motivação
intrínseca)
 Fatores externos (estimulação do ambiente
vivido pelo indivíduo, ou seja, motivação
extrínseca)
 As razões pelas quais o indivíduo escolhe uma
atividade, está relacionada com os motivos,
valores e as necessidades individuais(motivação
intrínseca), a ativação, a preparação é referente à
estímulos ambientais(motivação extrínseca). A
influência dos fatores internos é que vão
determinar de que forma o sujeito percebe e
adquire habilidade. A habilidade faz parte do
processo motivacional, no qual irá estimular a
percepção da eficácia, o senso de competência e o
interesse.
 A motivação é caracterizada como um processo ativo
intencional e dirigido a uma meta, a qual depende da
interação de fatores pessoais e ambientais
 Fatores pessoais (intrínsecos)
 Fatores ambientais (extrínsecos)
MOTIVAÇÃO
ATIVAÇÃO
DIREÇÃO
INTENSIDADE PERSISTÊNCIA INTENÇÃO
ORIENTAÇÃO
A META
 Schiller: “o homem brinca, e ele somente é homem
no sentido total do mundo quando brinca”
 O brincar gera curiosidade e ativa o comportamento
exploratório, gerando assim necessidade e
conseqüentemente motivação
 Berlyne: “um novo estímulo afeta os receptores do
organismo que impulsiona a curiosidade. O
impulso da curiosidade é reduzido pela percepção
ou pela aquisição do conhecimento e esse processo
é chamado de comportamento exploratório”.
BURNOUT E TREINAMENTO EXCESSIVO
 DEFINIÇÃO:
BURNOUT SIGNIFICA EXAUSTÃO. O TERMO EM INGLÊS
É MELHOR IDENTIFICADO NA ÁREA DE PSICOLOGIA
DO ESPORTE
“É UMA ROTINA SEM FIM. OU É TREINO PRÉ-TEMPORADA, A
TEMPORADA EM SI, TREINAMENTO DE PESOS APÓS A
TEMPORADA OU SELEÇÃO DE JOGADORES. AS DEMANDAS PARA
VENCER TAMBÉM PODEM SER MUITO ESTRESSANTES. QUANDO
TÍNHAMOS SUCESSO, HAVIA PRESSÃO E ALTAS EXPECTATIVAS DE
CONTINUARMOS TENDO SUCESSO. QUANDO ESTÁVAMOS
PERDENDO, HAVIA PRESSÃO PARA COMEÇAR A VENCER LOGO.
ESSE ESQUEMA E A PRESSÃO PODEM DESGASTÁ-LO E FAZER VOCÊ
SIMPLESMENTE QUERER DEIXAR TUDO PARA TRÁS POR UNS
TEMPOS”
TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X
BURNOUT
DEFININDO TREINAMENTO EXCESSIVO:
 TREINAMENTO PERIODIZADO
 VOLUME; INTENSIDADE E SOBRECARGA
 EXCESSO DE TREINO ENVOLVE UMA SÉRIE DE TURNOS
AGUDOS EM UM PROCESSO
 EXCESSO DE TREINO CONSISTE EM UM AUMENTO
SIGNIFICATIVO NO ESTÍMULO DE TREINAMENTO
 EXCESSO DE TREINO ENVOLVE UMA ALTA FREQUÊNCIA DE
EXERCÍCIOS PRÓXIMA A CAPACIDADE MÁXIMA
PORTANTO, O EXCESSO DE TREINAMENTO É UMA EXTENSÃO
ANORMAL DO PROCESSO DE TREINAMENTO CULMINANDO
EM UM ESTADO DE ESTAFA.
SÍNDROME DO
SUPERTREINAMENTO
CONSEQUÊNCIAS
PARA O BURNOUT
 APATIA
 LETARGIA
 DISTÚRBIO DO SONO
 ESTRESSE + DÉFICIT DE
RECUPERAÇÃO + COPING
 PERDA DE PESO
 FC DE REPOUSO ELEVADA
 DOR MUSCULAR
 MUDANÇAS DE HUMOR
 PA DE REPOUSO ELEVADA
 DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS
 RECUPERAÇÃO TARDIA
 PERDA DO APETITE
DEFICIENTE = SÍNDROME DO
SUPERTREINAMENTO E
BURNOUT
TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X BURNOUT
DEFININDO ESTAFA:
“É UM ESTADO FISIOLÓGICO DE TREINAMENTO
EXCESSIVO QUE SE MANIFESTA COMO PRONTIDÃO
ESPORTIVA DETERIORADA”
PORTANTO, O TREINAMENTO EXCESSIVO PODE SER
ENTENDIDO COMO UM ESTÍMULO E A ESTAFA A
RESPOSTA.
TREINAMENTO
EXCESSIVO
ESTÍMULO
ESTAFA
RESPOSTA
TREINAMENTO EXCESSIVO X ESTAFA X BURNOUT
BURNOUT:
“É UMA RESPOSTA PSICOFISIOLÓGICA DE ESGOTAMENTO EXIBIDA COMO
RESULTADO DE ESFORÇOS FREQUENTES ÀS VEZES EXTREMOS E
GERALMENTE INEFICAZES DE SATISFAZER DEMANDAS EXCESSIVAS DE
TREINAMENTO E COMPETITIVAS”.
CARACTERÍSTICAS DO BURNOUT:
 ESGOTAMENTO, TANTO FÍSICO COMO EMOCIONAL, NA FORMA DE
PERDA DE PREOCUPAÇÃO, ENERGIA, INTERESSE E CONFIANÇA.
 DESPERSONALIZAÇÃO, VISTA COMO SENDO IMPESSOAL E INSENSÍVEL.
ESSA RESPOSTA NEGATIVA AOS OUTROS É EM GRANDE PARTE DEVIDO
AO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
 SENTIMENTOS DE BAIXA REALIZAÇÃO PESSOAL, BAIXA AUTO-ESTIMA,
FRACASSO E DEPRESSÃO. ISSO É FREQUENTEMENTE VISÍVEL EM BAIXA
PRODUTIVIDADE NO TRABALHO OU EM NÍVEL DE DESEMPENHO
DIMINUÍDO
ATIVAÇÃO
É
UMA CONDIÇÃO IMPORTANTE PARA A
DISPOSIÇÃO, COMPREENSÃO E RENDIMENTO DOS
ATLETAS. UM BOM GRAU DE ATIVAÇÃO LEVA O
PLANO DA VIVÊNCIA, TORNANDO MAIS NÍTIDOS E
PLÁSTICOS NA CONSCIÊNCIA OS PROCESSOS DE
PERCEPÇÃO,
BEM
COMO
NO
PLANO
COMPORTAMENTAL, PARA A OTIMIZAÇÃO DA
COORDENAÇÃO DE SEQUÊNCIAS MOTORAS
(SAMULSKI, 2002).
ÁREA
IDEAL
ÁREA DO CAOS
DESORGANIZAÇÃO
NEUROLÓGICA
CONDICIONANTES DO DESEMPENHO
Fatores Internos:
Variáveis Individuais
Fatores Externos:
Variáveis Psicossociais
Variáveis Organizacionais
Desempenho Humano
Equilíbrio entre
Variáveis
Eficácia
Segurança
Bem estar
Ruptura no equilíbrio
entre Variáveis
Atos inseguros
Condições inseguras
Incidentes / Acidentes
ASPECTOS
PSICOLÓGICOS
INDIVIDUAIS
ORGANIZACIONAIS
PSICOSSOCIAIS
INTERVENÇÕES
ATENÇÃO..
SE LIGA FERA!!!!
ESPORTE
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
RECURSOS
FINANCEIROS
PRESSÃO
AUMENTO DA CARGA
AUMENTO DA FREQUÊNCIA
AUMENTO DA INTENSIDADE
ATUALIDADE - NIVELAMENTO
Estado Psicológico Patológico
• Depois da competição
• perda do sono
• apetite
• sindrome da remobilização
• Fora da competição
• Desinteresse total pela prática desportiva
“As vitórias esportivas são decididas no
detalhe do treinamento” (BOUZAS apud
TOLEDO, 1998)
“Novos impulsos resultaram da ambição do homem de
melhorar constantemente as performances no esporte de
competição de alto nível, ao aperfeiçoar-se a atividade
desportiva. (...) agora cabe à psicologia do Esporte, por
meio de seus conhecimentos na Psicologia Geral e de suas
próprias pesquisas, ajudar a desenvolver por completo a
capacidade de performance em potencial e a disposição do
atleta, de modo que ele seja capaz de realizar a performance
desportiva no momento decisivo” (Shilling/Pilz apud
Thomas, 1983)
TREINAMENTO MENTAL = FERRAMENTA
MELHORIA – MANUTENÇÃO
DAS CAPACIDADES
PSICOFISIOLÓGICAS
CONCEITO:
“ENTENDE-SE POR TREINAMENTO MENTAL A APRENDIZAGEM, OU
APREFEIÇOAMENTO DO DESENROLAR DO MOVIMENTO ATRAVÉS DA
IMAGINAÇÃO DO MESMO, SEM A SUA EXECUÇÃO SIMULTÂNEA”
(NITSCH apud BECKER & SAMULKI, 1998)
MODELO DE NITSCH PARA O TREINAMENTO PSICOLÓGICO
OBJETIVOS
• MODIFICAÇÃO DOS
ESTADOS PSÍQUICOS
(PERCEPÇÃO,
PENSAMENTO E
MOTIVAÇÃO)
• REGULAÇÃO DO
MOVIMENTO
O QUE É?
• “O TREINEMNTO
PSICOLÓGICO É UM
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO
COMPOSTO POR DIFERENTES
TÉCNICAS QUE
PROPORCIONAM AO ATLETA
OU PRATICANTE DE
EXERCÍCIO A
APRENDIZAGEM,
MANUTENÇÃO E
APERFEIÇOAMENTO
PSICOFÍSICO” BECKER(1995)
UTILIZAÇÃO DO
TREINAMENTO MENTAL
1.
2.
3.
4.
5.
6.
AUTO-REGULAÇÃO DA ATIVIDADE;
INFLUÊNCIA SOBRE A HABILIDADE(AQUISIÇÃO;
MANUTENÇÃO; APERFEIÇOAMENTO)
INFLUÊNCIA SOBRE A TÁTICA;
MANEJO DA AUTO-IMAGEM
AUMENTO DA MOTIVAÇÃO;
RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO DO ATLETA
TREINAMENTO MENTAL # TREINAMENTO
PSICOFISIOLÓGICO
•
TREINAMENTO MENTAL É UM DOS PROCESSOS DENTRO DE
UM PROGRAMA DE TREINAMENTO PSICOFISIOLÓGICO
•
TREINAMENTO PSICOFISIOLÓGICO SEGUE OS PRINCÍPIOS:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
INICIATIVA PRÓPRIA
COMPREENSÃO
CONFIANÇA
INDIVIDUALIDADE
DISCIPLINA
MÉTODO
ECONOMIA
INTEGRAÇÃO
ACONSELHAMENTO
SUCESSO
TRANSFERÊNCIA
TREINAMENTO DAS
CAPACIDADES
PSÍQUICAS
• TREINAMENTO MENTAL
TREINAMENTO DE
AUTO-CONTROLE
• TREINAMENTO DA
AUTO-MOTIVAÇÃO
• TREINAMENTO DA
• TREINAMENTO DA
CONCENTRAÇÃO
PSICO-REGULAÇÃO
FASES DO
TREINAMENTO MENTAL
• TREINAMENTO
VERBAL
• TREINAMENTO IDEOMOTOR
• TREINAMENTO DA
AUTO-OBSERVAÇÃO
DIREÇÕES DO
TREINAMENTO MENTAL
• FACILITAÇÃO NA
APRENDIZAGEM DE
HABILIDADES
MOTORAS
• FACILITAÇÃO DE
DESEMPENHO DE
UMA HABILIDADE
MOTORA
• RETENÇÃO DE UMA
HABILIDADE MOTORA
TRENAMENTO MENTAL
• Capacidades psíquicas
• Treinamento mental
• visualização motora
• inoculação do estresse
• imaginação (forma planejada, repetitiva e
consciente)
• percepção psíquica
• Treinamento da concentração
• redução específica do foco da atenção no campo
da percepção
 "um treinamento sistemático a longo prazo das
habilidades mentais e atitudes na ordem de um
maior
controle
sobre
a
performance,
comportamento, emoções, estado de humor e
processos corporais".
 Há uma mistura de significados entre treinamento
mental(mental
imagery)
e
treinamento
psicológico. Richardson, citado por Horn(1992),
afirma que a imagem mental refere-se a toda
experiência
sensória
e
perceptiva
com
consciência de ausência de estímulos físicos,
sensórios e perceptivos. Treinamento mental é
um dos processos a serem utilizados pelo
orientador dentro de um programa de
treinamento psicofisiológico.
 o treinamento mental atua não só nas atividades
esportivas, como também na aprendizagem
motora, controle e otimização das capacidades
cognitivas, controle emocional, motivação e
capacidades sociais, além de ter propriedades
profiláticas em algumas patologias como relata
Shultz(1967) no seu livro “Treinamento
Autógeno”.
 Magill(1984) afirma que o treinamento mental
tem três direções:
 1º)Facilitação na aprendizagem de habilidades
motoras;
 2º)Facilitação de desempenho de uma habilidade
motora;
 3º)Retenção de uma habilidade motora.
 Nowicki(1995) afirma que o relaxamento é
condição básica elementar para o treinamento
mental. Dentro do treinamento mental existem
dois tipos elementares de técnicas para o treino:
técnicas somáticas e técnicas cognitivas.
TÉCNICAS SOMÁTICAS
 As técnicas somáticas buscam primeiramente a
redução da ansiedade e/ou ativação excessiva,
como também facilitam o descanso e controle da
atenção
TÉCNICAS COGNITIVAS
 As técnicas cognitivas baseiam-se na modificação e
ajuste de comportamentos que possam ser
prejudiciais ao rendimento esportivo como o
pensamento, percepção, memória, afeto e
linguagem.
RELAXAMENTO
 Há uma divergência relativa ao local onde ocorre o
processo de relaxamento, se é a nível muscular ou a
nível cerebral. Admite-se que técnicas como o
Relaxamento Progressivo de Jacobson atuam por
ação na estrutura muscular. Em contrapartida, há
outras argumentações, indicando que o processo de
relaxamento atua por via central.(Toinaven, 1994)
 Nideffer(1992) reforça o pensamento de que o
relaxamento é visto como uma técnica benéfica e
indicada para todas as situações, inclusive para a
recuperação de energias psico-físicas.
 É indicado como um processo restaurador e
reconstituinte na medicina geral, pois o relaxamento
tem uma posição de destaque pela comutação entre os
processos fisiológicos e mentais, atingindo assim
estruturas psicobiológicas.
 Benson(1997) relata que os processos de relaxamento
resultam na diminuição do consumo de oxigênio, da
freqüência cárdio-respiratória e da atividade dos
músculos esqueléticos, em conseqüência, aumentam a
resistência da pele e as ondas alfas do cérebro.
 “A nível psicológico, emocional e mental, o
relaxamento é caracterizado por uma ausência
da atividade e tensão: isto é, um período de
tranqüilidade e silêncio consigo mesmo que a
pessoa experimenta, acompanhado de um
completo abandono dos sentidos objetivos. O
uso do relaxamento é benéfico para adquirir uma
performance desportiva”.
TÉCNICA DE RELAXAMENTO PROGRESSIVO DE
JACOBSON
 O Relaxamento Progressivo de Jacobson tem
como efeitos principais:
 1- Aumento da percepção dos diferentes níveis de




tensão muscular
2- Redução da freqüência cardíaca e respiratória
3- Redução da tensão psicofísica
4- Economia de energia psicofísica
5- Aumento do rendimento motor
TREINAMENTO AUTÓGENO
 “Consiste em produzir uma transformação geral do
indivíduo de experimentação, por determinados
exercícios fisiológicos-racionais, e que em analogia
com as mais antigas práticas hipnótico-mágicas,
permitem todos os benefícios que são capazes de
produzir os estados sugestivos autênticos puros”.
O treinamento autógeno promove os seguintes
resultados:
 1) recuperação e descanso;
 2) autocontrole;
 3) auto-regulação das funções corporais;
 4) aumento de rendimento;
 5) autodeterminação;
 6) autocrítica e autocontrole
HIPNOSE
 A hipnose é uma técnica que utiliza a atenção
concentrada e auto-induzida, que facilita o
relaxamento, e desenvolve o aprendizado e o controle
das funções orgânicas.
 Este método se assemelha muito com método
autogênico, a hipnose é artificialmente induzida e
estimula tanto fatores psicológicos quanto fisiológicos.
Segundo Gusman et alii(1997), este método provoca
um aumento na regulação do sistema nervoso
autônomo.
 Esta técnica necessita de um especialista altamente
capacitado para a indução do método
BIOFEEDBACK
 A técnica de Biofeedback surgiu na década de setenta,
a partir dos avanços em pesquisas médicas e
psicológicas, sendo associada aos avanços
tecnológicos com a criação de instrumentos
eletrônicos capazes de mensurar as respostas do
sistema nervoso e muscular, por conseguinte, esta
técnica foi denominada de Biofeedback(Feedback
vivo), ou seja, através de instrumentos especiais
tornou-se possível avaliar os sinais naturais internos
de feedback do corpo(Schwartz & Schwartz, 1997).
BIOFEEDBACK
 Esta técnica consiste no aprendizado do praticante a
controlar as respostas fisiológicas e do sistema nervoso
autônomo, já que esta via de relaxamento auxilia o
indivíduo, através de sinais como a eletromiografia,
 a freqüência cardíaca e a resposta galvânica, a perceber
melhor suas respostas
Campos, 1999).
internas(Bara
Filho,
1999;
PENSAMENTOS
CONCLUSIVOS
RAZÂO
VISÃO
EMOÇÃO
DAR SENTIDO
AO QUE SE FAZ
DIREITO INALIENÁVEL DE SER FELIZ
ATRAVÉS DE PRÁTICAS EFETIVAS
O indivíduo sim.... Individualísmo não (ninguém faz
nada sozinho!!!!!)
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