INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 1 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Importância: Nos países em desenvolvimento é uma das principais causas de indicação de medicamentos, consultas médicas, hospitalização e óbitos em crianças menores de 5.anos • Características: são consideradas como infecções respiratórias aquelas que atingem: V.A.S.: nariz, faringe e ouvidos V.A.M.: epiglote e laringe V.A.I.: traquéia, brônquios, bronquíolos Pulmões: lobos pulmonares 2 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Etiologia: penetração de agentes infecciosos, tais como: • Vírus (predominam, principalmente, nas V.A.S.) • Estreptococcos β – hemolíticos do grupo A • Estafilococcos • Haemophilus influenzae • Pneumococcos 3 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Fatores relacionados: a incidência e gravidade da infecção variam de acordo com: • Idade: –Fetal: aspiração intra-uterina, podendo levar à pneumonia –RN: alto risco para aspiração alimentar –Criança < 3 meses: grande gravidade, mas menor índice, devido à presença de anticorpos maternos circulantes. 4 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Fatores relacionados: a incidência e gravidade da infecção variam de acordo com: • Idade: – 3 meses a 6 meses: índice em elevação devido ao desmame precoce, poucos anticorpos maternos, e estruturas respiratórias curtas, facilitando a penetração do agente infeccioso. – Pré-escolar: maior índice de infecções bacterianas devido à interação com outras crianças e contato com sujidades – Escolar: índice decai, devido a maior resistência orgânica e maior diâmetro das vias aéreas superiores, com menor acúmulo de secreções 5 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Peso ao nascer: mais baixo que 2.500g é maior a gravidade. • Idade Gestacional: gravidade maior em crianças pré-termo • Resistência: é maior o índice de infecções respiratórias em crianças com resistência imunológica diminuída, devido ao desmame precoce, anemia, fadiga, rinite alérgica (pó), fumaça de cigarro (tem sido grande agravante) e desnutrição. • Variações sazonais: maior índice na primavera e inverno devido ao pólen das flores e exposição ao frio e umidade • Fatores socioeconômicos: renda familiar; educação dos pais; lugar da residência. 6 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecções Agudas das Vias Aéreas Superiores • NASOFARINGITE: é parecida com o resfriado comum. É provocada por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus e vírus influenza. • Manifestações clínicas: febre, espirros, calafrios, tosse, dores musculares e principalmente obstrução nasal. • Diagnóstico de Enfermagem: padrão respiratório alterado relacionado ao acúmulo de secreção nas VAS. 7 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecções Agudas das Vias Aéreas Superiores • Assistência de Enfermagem: Desobstrução nasal mecânica Instilação nasal de soro fisiológico Posicionamento em decúbito dorsal com elevação da cabeceira da cama Ingestão hídrica constante com líquidos preferidos Orientação sobre a utilização de lenços de papel, para evitar recontaminação 8 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • FARINGITE: infecção das vias aéreas por estreptococcos -hemolíticos do grupo A (GABHS). Há riscos de sequelas como GNDA (surge em cerca de 10 dias) e febre reumática (surge em torno de 18 dias), endocardite e otite. • Manifestações clínicas: início repentino com cefaleia, febre e dor abdominal, linfonodos doloridos, dor à deglutição e infecção local. • Diagnóstico de Enfermagem: dor relacionada ao processo inflamatório e/ou infeccioso. 9 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Controle da administração de antibióticos, que deve produzir resposta em 24 horas Compressas frias ou quentes no pescoço produzem alívio Gargarejos com soro fisiológico aquecido Avaliar necessidade de analgésico 10 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • TONSILITE PALATINA (amigdalite) e TONSILITE FARÍNGEA (adenoidite). O agente causal pode ser viral ou bacteriano. • Manifestações clínicas: dificuldade de respiração e de deglutição, devido à obstrução por edema, levando a dor. • Infecção: por perda da função de produção de anticorpos, e de proteção do trato respiratório à penetração de patógenos exercida pelas tonsilas. 11 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Respiração bucal: relativa ao bloqueio do espaço posterior das narinas devido ao aumento da tonsila faríngea na lateral posterior da orofaringe. • Diagnóstico de Enfermagem: dor relacionada ao processo inflamatório e/ou infeccioso. 12 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Administrar dieta branda e líquida ou pastosa Gargarejo com soro fisiológico quente Avaliar necessidade de analgésico Se necessário, preparar a criança para cirurgia 13 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Pós-operatório: Decúbito lateral pós-cirurgia para evitar aspiração de sangramento Desencorajar o assoar o nariz e o choro Oferecer dieta líquida fria sem derivado de leite, porque o leite causa pigarro e favorece o sangramento Monitorar sangramento, evitando o choque (até no décimo dia pós-operatório pode sangrar) 14 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • OTITE MÉDIA (OM): infecção das V.A.S., acompanhada de coriza e inflamação do ouvido médio • Incidência: • Crianças de 6 meses a 2 anos e 5 a 6 anos de idade. Raramente em crianças com mais de 7 anos. Incide mais nos meses de inverno. • Residência com muitos membros na família, em especial fumantes. História de otite nos pais • Lactentes não amamentados ou amamentados deitados 15 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Agentes causadores: Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae • Fisiopatologia: congestão com edema na tuba auditiva resultante do acúmulo de secreções e penetração de microorganismos, após alergia ou infecção nas V.A.S.. Pode ser aguda ou crônica. 16 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Manifestações clínicas: • Otite média aguda: Otalgia após alguns dias de IVAS Temperatura acima de 38ºC Irritabilidade Letargia, anorexia, vômitos e diarreia Secreção purulenta (às vezes) Segurar, esfregar ou puxar o ouvido afetado Balançar a cabeça Dura em torno de 3 semanas 17 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Otite média crônica: quando a secreção persiste por mais de 8 semanas. É o resultado de uma otite mal curada. Apresenta: secreção clara e viscosa, zumbido, vertigem, não há dor, mas há perda de audição que pode ser temporária ou não 18 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Diagnóstico de Enfermagem: dor relacionada ao processo inflamatório e/ou infeccioso das estruturas auditivas • Assistência de Enfermagem: Monitorar administração de antibiótico (ampicilina, amoxilina) Preparar a criança para miringotomia (incisão cirúrgica do tímpano). Alivia a dor, pela liberação da secreção) Monitorar perda de audição e mastoidite (tumefação dolorosa atrás da orelha) 19 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Compressa quente no local, com criança deitada sobre o lado afetado (diminui dor e libera secreção) Compressas de gaze esterilizadas para reter a drenagem das secreções Orientar os pais para não parar a medicação mesmo após 24 a 48 horas quando os sintomas diminuem • Prevenção: Posição semiereta durante a amamentação com leite materno ou mamadeira. Não fumar próximo à criança 20 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecção das Vias Aéreas Médias • SÍNDROME DO CRUPE: infecção aguda da laringe com edema e obstrução caracterizado por rouquidão, tosse ressonante (“curtida ou metálica”), graus variados de estridor inspiratórios e de angústia respiratória. • Epiglotite: processo inflamatório com edema da Epiglote (supraglótica) que pode ocorrer em crianças entre 2 e 5 anos, causado mais comumente pelo Haemophilus Influenzae do tipo B. 21 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecção das Vias Aéreas Médias • Manifestações clínicas: Após uma faringite, a criança vai dormir assintomática e acorda, mais tarde, apresentando tosse, salivação, dor a deglutição. Senta ereta com a cabeça inclinada para frente e apresenta-se agitada. O quadro evolui rapidamente com febre 39ºC, rouquidão, estridor respiratório, obstrução das vias aéreas superiores e angústia respiratória grave que pode ser fulminante, necessitando de intubação imediata ou traqueostomia. 22 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Diagnóstico de enfermagem: déficit de conhecimento dos pais relativo ao potencial de gravidade da doença. • Assistência de Enfermagem: Orientar os pais quanto à importância da vacinação aos 2 meses e de reconhecimento precoce dos sinais e sintomas Orientar a mãe a não examinar a faringe, pois poderá precipitar obstrução completa das, necessitando intubação ou traqueostomia. 23 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Monitorar a administração de antibiótico e de corticoide para diminuir o edema. Referir a criança imediatamente para avaliação médica quanto houver suspeita dos primeiros sintomas. Atuar de forma calma, porém rápida. Passando a gravidade a doença é autolimitada e benigna. 24 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecção das Vias Aéreas Inferiores • BRONQUITE ASMÁTICA: predomina o broncoespasmo, havendo excesso de muco, sibilos e tosse produtiva. A dificuldade respiratória é maior na expiração. • BRONQUITE: apresenta tosse seca e não produtiva. É desencadeada pela poluição do ar. Pode ser viral (secreção esverdeada e hipertermia leve) e bacteriana (secreção amarela espessa e com febre alta). 25 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Infecção das Vias Aéreas Inferiores • BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA: doença grave que acomete lactentes, principalmente no inverno e na primavera. É causada principalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório. • Transmissão: nariz-mão e mão-olho; geralmente na história existe um familiar com infecção de VAS, a criança esteve presente em aglomerações, ou profissionais de saúde com mãos contaminadas. A transmissão direta e indireta é mais fácil do que a aérea. O vírus sincicial pode ficar em potencial até dois dias fora do corpo. 26 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Fisiopatologia: obstrução bronquiolar, hiperinsuflação, enfisema obstrutivo, áreas de atelectasia. • Manifestações clínicas: – O início é com secreção nasal e febre branda. A criança evolui com taquipneia, tosse paroxística, batimentos de asa do nariz, sibilância, irritabilidade, estertores crepitantes, cianose, apneia. Pode haver aumento da PaCO2 (pressão arterial de dióxido de carbono), aumento de CO2, acidose respiratória e hipoxemia 27 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: – Colocar a criança isolada ou com crianças com o mesmo diagnóstico – Lavar muito bem as mãos, e trocar as luvas entre o cuidado de diferentes crianças. – Reduzir o número de profissionais e visitantes – Manter alta umidade, vias áreas pérvias, ingesta hídrica adequada (IV ou VO) e repouso com decúbito elevado – Quando bem tratada a doença dura de 6 a 10 dias 28 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • PNEUMONIA: inflamação do parênquima pulmonar com aumento de secreção mucosa. É a maior causa de mortalidade entre as doenças respiratórias. • Ocorrência: Atinge toda a infância, predomina no lactante. • Característica: Desencadeada por uma IRAS devido a diminuição da resistência e da atividade imunológica do pulmão. É disseminada por todo o pulmão. 29 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Pneumonia lobar: Atinge partes ou todo o segmento de um ou mais lobos pulmonares. • Broncopneumonia ou pneumonia lobular: A secreção mucopurulenta afeta bronquíolos e lóbulos circunjacentes, formando placas. • Pneumonia intersticial: O processo inflamatório compromete as paredes alveolares (interstício) e os tecidos peribrônquicos. 30 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Pneumonite: Inflamação aguda menos comprometedora que a pneumonia lobar. Pode ter como agente etiológico: vírus, bactérias e materiais estranhos. • Pneumonia viral: São mais frequentes que as bacterianas e alcança crianças de todos os grupos etários. São associadas às IRAS virais predominando o vírus sincicial respiratório. Os sintomas se resumem em febre, tosse pouco produtiva e prostração. O tratamento é sintomático e não requer hospitalização. 31 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Pneumonia Bacteriana: É consequente a uma IRA. Incide de forma repentina devido à grande proliferação de bactérias patogênicas. Normalmente é provocada por pneumococo, estafilococos e estreptococos. • Pneumonia lipoide: pode acontecer quando se pinga gotas nasais oleosas. 32 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Manifestações clínicas: Tosse com queixa de dor Respiração superficial, rápida.É considerada rápida quando: Menores de 2 meses: 60 rpm Lactentes: 50 rpm Entre 1 e 5 anos: 40 rpm Retração subcostal persistente Estridor, sibilância, gemido Dor torácica exacerbada na inspiração profunda. 33 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Manifestações clínicas: Dor irradiada para o abdômen que se confunde com apendicite Febre com calafrios, ou hipotermia Pode surgir meningismo Derrames pleurais podem estar presentes • Diagnóstico de Enfermagem: – Medo relacionado aos procedimentos invasivos Deficiência de atividade recreacional relativa ao repouso no leito Déficit respiratório relativo a acúmulo de secreções. – Troca de gases prejudicada relacionada à hipóxia e hipercapenia 34 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Manter vias aéreas pérvias e posicionar Monitorar oxigenioterapia: conforme prescrição, nebulizador com O2 úmido e aquecido, tenda ou capacete. (Realizar o preparo antes do procedimento). Hidratação e alimentação: a taquipnéia, a febre e a eliminações de secreções, induzem à perdas hídricas, mas a hidratação oral só é possível quando houver melhoria do quadro respiratório. Antes disso a alimentação e hidratação devem ser EV devido ao risco de aspiração. Durante as crises não graves, a alimentação deve ser 35 fracionada. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Realizar drenagem postural: proceder à ausculta para detectar acúmulo de secreção e agir da seguinte forma: Lobos superiores: criança sentada com movimentos para trás e para frente. Lobo médio e bases pulmonares: criança em decúbito lateral direito, esquerdo e ventral, e trendelenburg. Obs: não utilizar para crianças com bronco espasmo. 36 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Realizar tapotagem: não proceder em RN’s desnutridos ou crianças com bronco espasmos graves. Instilar soro fisiológico; uma colher de café de sal em 100 ml de água Manter repouso, em decúbito elevado. Avaliar coloração da pele. Aspirar VAS se necessário 37 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Realizar tapotagem: não proceder em RN’s desnutridos ou crianças com bronco espasmos graves. Estimular a tosse para ajudar na eliminação de secreções e nunca inibi-la através de medicamentos. Administrar medicamentos prescritos, não esquecendo da técnica e da abordagem específica para crianças. Monitorar horário de antibióticos e gotejamento rigoroso quando EV. Observar perfusão e sinais flogísticos no acesso venoso. 38 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Realizar tapotagem: não proceder em RN’s desnutridos ou crianças com bronco espasmos graves. Evoluir com rigor a temperatura. Avaliar o tempo de administração de antitérmico para manter a temperatura da criança normal, e do antibiótico porque se ultrapassar três dias com febre, após o início da antibioticoterapia a medicação deve ser reavaliada. Oferecer suporte para a família durante a internação e mesmo quando não houver necessidade de internação. 39 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Realizar tapotagem: não proceder em RN’s desnutridos ou crianças com bronco espasmos graves. Utilizar o brinquedo terapêutico instrucional para preparar a criança para os procedimentos. Estabelecer relacionamento amigável e de confiança com a criança. Permitir que leve brinquedo de casa. Adotar precauções universais para evitar disseminação da doença. 40 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Atendimento à criança com problemas respiratórios no momento de sua chegada ao ambulatório ou hospital • Verificar se há sinais de perigo: não consegue beber ou mamar, vomita tudo o que ingere, convulsão, letárgica ou inconsciente Obs.: Se apresentar esses sinais, encaminhar urgentemente para atendimento médico. • Levantar o histórico de enfermagem do sistema respiratório (exame físico de nariz, boca, faringe, tórax e pulmões). 41 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Atendimento à criança com problemas respiratórios no momento de sua chegada ao ambulatório ou hospital • Avaliar se há tosse, e dificuldade em respirar • Se houver tosse, verificar há quanto tempo e qual o horário que ela é mais intensa. • Se persistir há mais de 30 dias, a causa pode ser tuberculose, asma, coqueluche, etc. 42 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Avaliar respiração (frequência e profundidade). Se tiver: frequência rápida, retração subcostal e estridor - é doença pulmonar grave frequência rápida e retração subcostal - pode ser pneumonia frequência rápida e sibilância com ou sem retração intercostal - pode ser asma brônquica ou bronquiolite 43 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Avaliar sintomas associados, tais como febre, anorexia, vômito, diarreia, dor abdominal, obstrução nasal, secreção nasal, faringite, indisposição, calafrios, meningismo e intervir conforme indicado 44 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Plano de cuidados de enfermagem para criança com infecção respiratória • Diagnóstico: padrão respiratório ineficaz relacionado ao acúmulo de secreções no nariz, laringe e faringe. • Assistência de Enfermagem: Aspirar secreções s/n e não mais que por 5 segundos, e com espaço entre as tentativas para repor o O2 Instilação de gotas nasais para desobstruir as narinas. 45 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Plano de cuidados de enfermagem para criança com infecção respiratória • Assistência de Enfermagem: Fluidificar secreções por meio de inalações Oferecer líquido para auxiliar na diluição de secreção Estimular a tosse Realizar drenagem postural e tapotagem • Diagnóstico: déficit respiratório relacionado a edema e inflamação das V.A. 46 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Posicionar a criança com o pescoço ligeiramente distendido, e manter decúbito elevado Favorecer ambiente úmido e O2 suplementar, por tenda ou capacete. Manter saturação de O2 em 95% • Diagnóstico: risco de infecção secundária a presença de agente infeccioso 47 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Pesquisar novas sintomatologias que sugerem outro tipo de infecção Esterilizar o material a ser utilizado no tratamento Oferecer dieta nutritiva Utilizar precauções universais • Diagnóstico: medo relacionado a procedimentos invasivos 48 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS • Assistência de Enfermagem: Utilizar o brinquedo terapêutico instrucional para preparar a criança para os procedimentos Estabelecer relacionamento amigável e de confiança com a criança Proporcionar recreação • Diagnóstico: dor relacionada à infecção ou à cirurgia • Assistência de Enfermagem: Aplicar calor ou frio ou ainda gargarejo na área afetada Avaliar dor, utilizando a escala de faces e/ou numérica 49 50 51 52 53 54 55