4 Condicionamento de ordem superior

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Sumário
Introdução ................................................................................................................... 1
1 Estímulos preditivos ................................................................................................. 2
2 Condicionamento normal.......................................................................................... 3
3 Respostas emocionais ............................................................................................. 4
4 Condicionamento de ordem superior ....................................................................... 6
5 Condicionamento de ordem múltipla ........................................................................ 8
Fonte ........................................................................................................................... 9
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CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO
INTRODUÇÃO
Ivan Petrovich Pavlov (1849) estudou reflexos biologicamente estabelecidos,
assim como os processos pelos quais novos estímulos se associam a estes reflexos.
Também chamado de condicionamento clássico e condicionamento respondente, o
tipo de aprendizagem que Pavlov descobriu afeta quase todos os reflexos, incluindo
salivação, piscar, resposta sexual, respostas emocionais e sintomas
psicossomáticos. Resumindo, o condicionamento Pavloviano acontece quando um
estímulo neutro é emparelhado com um reflexo e eventualmente se torna capaz de
eliciar respostas reflexas.
Segundo BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L. (1987), um reflexo consiste de uma
sequência estímulo-resposta, na qual o estímulo (S) elicia uma resposta (R).
Podemos definir o reflexo por: S -> R.
Uma pancada no joelho inicia uma flexão da perna. Um alimento ruim no
estômago elicia contrações estomacais e vômitos. Tocar a genitália elicia resposta
sexual e assim em diante.
O tipo mais básico de reflexo, chamado de reflexo incondicionado, são os
reflexos biologicamente estabelecidos, ou inatos. Nos reflexos incondicionados,
apenas um estímulo biologicamente determinado pode eliciar a resposta reflexa.
Este estímulo é chamado de estímulo incondicionado para indicar que não é
necessário nenhum tipo de condicionamento para que ele venha a eliciar a resposta
reflexa, chamada neste caso de resposta incondicionada. Outro tipo de reflexo
estabelecido pelos estudos Pavlovianos é chamado de reflexo condicionado. No
início do condicionamento, um estímulo neutro (NS) é emparelhado com um
estímulo incondicionado (US) por uma ou mais vezes - por exemplo, uma sirene que
toca quando um cão recebe comida. Durante o condicionamento, o estímulo neutro
se torna um estímulo condicionado (CS) que elicia uma resposta condicionada (CR).
Depois que se estabeleceu um reflexo condicionado, o estímulo condicionado pode
eliciar a resposta condicionada mesmo na ausência do estímulo incondicionado assim, depois de condicionado, o cão do nosso exemplo põe-se a salivar quando
ouve a sirene, mesmo que não estejam presentes os estímulos incondicionados
(comida).
Condicionamento Pavloviano
1. Inato
2. Aprendido
Antes do
Início do
condicionamento condicionamento
US -> UR
US -> UR
NS
Durante o
condicionamento
US -> UR
CS -> CR
Após o
condicionamento
CS -> CR
(FONTE: BALDWIN J.D. & BALDWIN J.L., 1987, p.37)
US – Estímulo incondicionado; UR – Resposta incondicionada; NS – Estímulo neutro; CS – Estímulo
condicionado; CR – Resposta condicionada
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1 ESTÍMULOS PREDITIVOS
Que estímulos têm mais probabilidade de tornar-se estímulos condicionados?
Quando uma pessoa está num restaurante comendo o alimento gorduroso, que logo
desencadeará o reflexo de enjôo, incontáveis estímulos presentes podem tornar-se
associados com este reflexo. Entre esses, estão os sons da música ambiente, a
visão do garçom e das outras pessoas, tópicos de conversação e o gosto do
alimento gorduroso. Qual destes estímulos tem mais probabilidade de tornar-se
associado com o reflexo de enjôo? Os estímulos que são mais fortemente
correlacionados com um US têm mais probabilidade de tornarem-se CS’s.
Apesar das pessoas serem sensíveis a correlações entre pistas preditivas e
reflexos, elas não fazem sempre as associações corretas. Por exemplo: pacientes
cancerosos que recebem quimioterapia algumas vezes desenvolvem aversões
condicionadas por alimentos que comeram antes de ir para a terapia. Pacientes que
comem sorvete antes de sua quimioterapia podem desenvolver uma aversão a
sorvete, e aprendem a evitar comer sorvete, depois de um único emparelhamento
com o enjôo. Apesar do alimento ser correlacionado algumas vezes com o enjôo,
neste caso a associação é incorreta.
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2 CONDICIONAMENTO NORMAL
A maior parte do condicionamento Pavloviano não acontece rapidamente. Na
maior parte dos casos, um estímulo neutro deve ser emparelhado com um estímulo
incondicionado em diversas ocasiões antes de se tornar um estímulo condicionado
capaz de eliciar uma resposta observável.
“As respostas sexuais e as respostas emocionais são os dois tipos de reflexos
que têm o papel mais importante na vida diária e na interação social.” (BALDWIN J.
D. & BALDWIN J. L., 1987, p. 38).
A resposta sexual é um reflexo que normalmente se condiciona numa
velocidade que é típica da maior parte dos outros reflexos e o condicionamento
Pavloviano destes reflexos usualmente exige diversas experiências de
condicionamento. A estimulação tátil dos genitais é o estímulo incondicionado que
elicia as respostas incondicionadas de ereção do pênis, lubrificação vaginal e, com
suficiente estimulação, o orgasmo.
Pensamentos, palavras, imagens visuais, odores e uma multidão de outros
estímulos podem tornar-se estímulos condicionados sexuais que eliciam respostas
sexuais condicionadas, se aqueles CS’s tiverem sido emparelhados com o reflexo
incondicionado. Entretanto, o condicionamento sexual, como a maior parte do
condicionamento Pavloviano, usualmente requer múltiplos emparelhamentos para
estabelecer o reflexo condicionado.
“A maioria dos garotos aprende a se masturbar na adolescência.”
(BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L., 1987, p. 39).
Durante a masturbação, a estimulação tátil das genitais serve como estímulo
incondicionado que elicia respostas sexuais incondicionadas de ereção do pênis e
sensações de prazer. O condicionamento Pavloviano aparece se outros estímulos
vêm a ser emparelhados com o reflexo sexual. Por exemplo, uma tarde, um garoto
pode ver uma gravura de revista de uma mulher atraente. Naquela noite, se o garoto
se masturbar, seus pensamentos podem girar em torno da imagem visual da mulher.
Uma vez que a imagem visual está sendo emparelhada com o reflexo sexual, ela
começa a tornar-se um estímulo condicionado. Depois de apenas um
emparelhamento, o garoto não notará nenhuma mudança marcante, quando olhar
figuras de mulheres em revistas. Entretanto, o adolescente provavelmente usará
imagens de corpos femininos em numerosas ocasiões, enquanto se masturbar;
portanto, haverá múltiplos emparelhamentos entre imagens femininas e o reflexo
sexual. Como resultado do condicionamento Pavloviano, as imagens se tornam CS’s
que são capazes de eliciar uma variedade de respostas sexuais, inclusive a ereção
do pênis e respostas emocionais de prazer, mesmo na ausência da estimulação
genital.
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3 RESPOSTAS EMOCIONAIS
Ainda segundo BALDWIN J.D. & BALDWIN J.L. (1987), a maior parte dos
reflexos incondicionados tem um componente emocional que é agradável ou é
aversivo. Os US’s que eliciam os aspectos explícitos da resposta sexual também
eliciam sensações agradáveis. Se uma criança cai, enquanto corre por uma estrada,
a queda é um US que elicia lágrimas, choro e sensações aversivas.
Quando CS’s se estabelecem através de condicionamento Pavloviano, podem
também eliciar emoções, se tiverem sido emparelhados com um US que as elicia.
Fantasias que foram emparelhadas com masturbação ou relações sexuais tornamse CS’s que eliciam sensações agradáveis. Se uma criança teve várias quedas
dolorosas por subir em árvores ou em lugares altos, a visão de alturas torna-se um
CS que elicia uma variedade de respostas condicionadas; tais como uma aceleração
dos batimentos cardíacos, medo e ansiedade. À medida que a criança se aproxima
da margem de um penhasco, aumenta o número de estímulos preditivos associados
com quedas dolorosas, e a criança sente-se ainda mais amedrontada. A resposta
emocional eliciada por um CS é chamada “resposta emocional condicionada” (CER).
Devido ao condicionamento Pavloviano, muitos dos estímulos que nos cercam
tornam-se CS’s para CER’s agradáveis ou aversivas. Ver um rosto sorridente numa
multidão pode fornecer um CS que elicia sensações agradáveis. As pessoas podem
ter respostas emocionais similares ou diferentes a qualquer estímulo dado,
dependendo do seu condicionamento Pavloviano anterior com o estímulo ter sido
similar ou diferente.
Quanto mais habilidade as pessoas adquirem para localizar os estímulos
causais, melhor elas podem compreender seus sentimentos emocionais. Algumas
vezes, as pessoas pesquisam retroativamente em suas memórias tentando
descobrir como chegaram a um certo estado de humor. Foi um tópico da conversa?
A menção de um velho romance que terminou dolorosamente? Uma conversa
agradável com uma pessoa atraente do outro sexo? À medida que as pessoas
localizam quais estímulos eliciaram quais emoções, elas muitas vezes aprendem a
produzir emoções desejadas, selecionando US’s e CS’s que eliciam essas emoções.
Quando Sônia deseja chegar a um estado de humor mais positivo, ela pode colocar
um gravação de sua música alegre preferida, ao invés de ouvir uma estação de rádio
cujas músicas a entristecem. Para muitas pessoas, música alegre é um CS que
elicia sensações boas. Quando as pessoas descobrem que certos pensamentos
usualmente fazem-nas sentir-se infelizes, elas podem decidir parar de pensar sobre
aquelas coisas, talvez voltando-se para atividades que podem desviar sua atenção
dos pensamentos que são CS’s para emoções desagradáveis.
Entretanto, nem sempre é fácil identificar e rotular respostas emocionais. Uma
pessoa pode sentir uma aceleração cardíaca e um nó na garganta mas não ser
capaz de discriminar se o sentimento é excitação ou medo. Por exemplo, numa festa
das bruxas à fantasia, na sala de jogos do hotel, todo mundo está fazendo barganha
e contando piadas. De repente, o alarme de incêndio toca e as luzes se apagam.
Todo mundo está rindo, e você também.
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Você nota que seu coração está acelerado; mas não sabe ao certo se está
amedrontado ou simplesmente excitado pelas últimas surpresas da festa. Sua
decisão de rotular a resposta emocional como medo ou excitação dependerá
amplamente das condições ambientais, inclusive das respostas das outras pessoas.
Se todos os demais riem e respondem ao alarme como uma brincadeira engraçada,
você provavelmente concluirá que sua resposta emocional é de excitação. Se
diversas outras pessoas exibem claros sinais de medo ou pânico, você pode concluir
que sua aceleração cardíaca é uma resposta de medo. As pessoas são muitas
vezes influenciadas pelas respostas de outros, ao rotularem suas próprias respostas
emocionais. Naturalmente, qualquer evidência de haver ou não haver fogo no prédio
influenciará, também, o rótulo que você usará.
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4 CONDICIONAMENTO DE ORDEM SUPERIOR
Depois que um estímulo for emparelhado com um US e condicionado como um
CS, o primeiro CS pode transformar outros estímulos em estímulos condicionados,
na ausência do US original. O processo de usar um CS para criar um novo CS é
chamado de condicionamento de ordem superior.
(CONDICIONAMENTO DE ORDEM SUPERIOR)
US -> UR
S1
US -> UR
CS1 -> CR1
CS1 -> CR1
S2
CS1 -> CR1
CS2 -> CR2
^Condicionamento de ordem superior^
(FONTE: BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L., 1987, p.52)
O condicionamento de ordem superior pode estar envolvido, por exemplo,
quando uma criança pequena aprende a responder a indícios que são estímulos
preditivos, ou sinais de aviso, associados com palmadas. Se um pai está prestes a
bater na criança por correr para a rua ou puxar pratos na mesa, há uma grande
probabilidade de que uma mão levantada ou um dedo em riste preceda as
palmadas. O bater propicia um US que elicia dor, e a mão levantada ou o dedo em
riste se tornam um CS para o medo e o choro, por causa de seu emparelhamento
direto com o US. Muitas crianças pequenas desistem imediatamente do
comportamento inadequado, logo que elas percebem os gestos de mão ou de dedo
que são intimamente associados e preditivos das palmadas.
Em seguida, um segundo estímulo pode ser emparelhado com o CS através de
condicionamento de segunda ordem. Enquanto o pai está apresentando o CS1 de
mão levantada, ele pode dizer “Não, Pedro”, num tom de voz que difere da
conversação normal. Mesmo antes da criança ser capaz de entender a linguagem,
“Não, Pedro” pode tornar-se um CS2, através de condicionamento de segunda
ordem. Quando Pedro tenta puxar um prato da beirada da mesa, “Não, Pedro” elicia
medo e suprime, em algum grau, a resposta.
O condicionamento de segunda ordem não é tão forte quanto o
condicionamento de primeira ordem porque o US do qual todo o condicionamento
Pavloviano retira sua força não está presente.
BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L. (1987) Lembram ainda que o
condicionamento de terceira ordem ainda é possível se outro estímulo é colocado na
situação. Alguns pais usam pistas muito sutis para avisar às crianças de punições
eminentes: uma firme pressão no ombro, raspar a garganta, ou um olhar fixo.
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Se qualquer destes for emparelhado com o CS2 (“Não, Pedro”), o novo
estímulo pode tornar-se um CS3, através de condicionamento de terceira ordem. Se
os pais são consistentes no uso destes estímulo, o olhar fixo ou a raspada de
garganta pode suprimir o comportamento indesejado e eliciar medo.
O condicionamento de ordem superior não é limitado a reflexos com
componentes emocionais aversivos. Tanto reflexos emocionais positivos quanto os
não-emocionais podem tornar-se condicionados a estímulo de ordem superior. A
mãe que amamenta e que tem prazer em ver o bebê procurando o seio (CS1), pode
desenvolver um CS2 de falar com amigos sobre amamentação, se falar for
emparelhado com o CS1 da criança tentando alcançar o seio.
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5 CONDICIONAMENTO DE ORDEM MÚLTIPLA
Apesar de um condicionamento superior poder ocorrer na ordem nítida 1, 2, 3
em laboratório, na vida quotidiana isto raramente ocorre. Ao invés disto, estímulos
neutros podem tornar-se CS’s devido a uns poucos emparelhamentos diretos com o
US, em seguida diversas associações com um CS2, e talvez alguns
emparelhamentos coincidentes com CS1’s e CS3’s. Estas múltiplas experiências de
condicionamento fortalecem o CS, apesar de não serem casos puros de
condicionamento de primeira, segunda ou terceira ordem. Os medos de altura de
uma pessoa podem resultar de algumas quedas na infância (US’s); avisos verbais
sobre quedas (CS’s) e numerosos outros CS’s que eliciam medos associados com
fraturas, salas de emergência, grandes seringas hipodérmicas e assim por diante.
“O condicionamento de ordem múltipla é bastante comum na vida
quotidiana.” (BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L., 1987, p. 53).
Por exemplo: as pessoas muitas vezes dependem de condicionamento de
ordem múltipla quando estão tentando persuadir os outros de que uma dada causa
ou atividade é boa ou má. Ao tentar convencer alguém de que correr é uma grande
atividade, o corredor pode listar todos os tipos de coisas positivas associadas com
correr: é revigorante, torna-o saudável, ajuda a perder peso, fá-lo sentir-se mais forte
e mais independente, e assim por diante. Muitas destas palavras são CS’s que
eliciam sensações positivas no ouvinte, mas seria pouco provável que fossem puros
CS1’s ou puros CS2’s. Em quase todos os casos, palavras tais como “saudável” e
“revigorante” tornaram-se CS’s para emoções positivas devido a inúmeras e
diferentes experiências de condicionamento com muitos US’s e CS’s. A capacidade
das palavras “saudável” e “revigorante” para eliciar sentimentos positivos no ouvinte
depende menos de se elas são puros CS1’s ou puros CS2’s do que do fato de elas
terem tido múltiplos emparelhamentos com todos os tipos de US’s e CS’s que
eliciam sensações positivas. Quando mais bem sucedido for o corredor no uso de
palavras que eliciam sensações positivas no ouvinte, maior a probabilidade de que o
ouvinte seja convencido de que correr é bom. Os novos sentimentos positivos do
ouvinte em relação ao correr resultam de condicionamento de ordem múltipla.
Panfletos para pessoas que estão tentando parar de fumar descrevem
numerosas condições aversivas associadas com o fumar: os pulmões pretos e
danificados, problemas respiratórios, impotência sexual, câncer, efizema pulmonar, a
solidão das crianças que ficam sem o pai, e assim por diante. A maior parte destas
palavras são CS’s baseados em condicionamento de ordem múltipla de muitos tipos
diferentes de US’s e CS’s. Os condicionamentos múltiplos e redundantes dessas
palavras como CS’s para sensações desconfortáveis aumentam a probabilidade de
que elas possam persuadir o leitor de que os perigos do fumar superam os prazeres.
O condicionamento de ordem múltipla pode servir para eliciar diversos tipos de
resposta. Até mesmo raiva e euforia.
“Nos seus discursos, Hitler não cessava de repetir palavras violentas
como ‘ódio’, ‘força’, ‘impiedoso’, ‘esmagar’, despedaçar’; e
acompanhava estas palavras violentas com gestos ainda mais
violentos” (HUXLEY, 1958, p.110).
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Outro ponto importante apontado por BALDWIN J. D. & BALDWIN J. L. (1987)
é que muitas vezes os CS’s produzidos por condicionamento de ordem múltipla são
bastante fortes e generalizados porque eles ganharam força a partir de muitas fontes
numa variedade de diferentes contextos. Por exemplo, as palavras “juventude” e
“vigor” quase sempre carregam conotações positivas porque usualmente são CS’s
para sensações agradáveis. Este efeito positivo pode ser trazido pelo
condicionamento de ordem múltipla de muitos tipos de experiências agradáveis
associadas com juventude e vigor.
FONTE
http://www.buk.xpg.com.br/textos/monosub03.htm
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