Diversidade de artrópodes associados à serrapilheira de campos

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Diversidade de artrópodes associados à serrapilheira de
campos de murundus na estação seca no Pantanal de Cáceres
– Mato Grosso
Valvenarg P. Silva¹; Gedeson S. Matos²; Geisiane P. Silva³; Audalio R.
Mello4; Alessandra M. S. de Carvalho³
¹Mestrando do Programa em Ambiente e Sistema de Produção Agrícola - UNEMAT, Tangará
da Serra-MT. CEP: 78300.000, [email protected].
²Biólogo, Pós Graduado em Gestão , Licenciamento e Auditoria Ambiental –UNOPAR, Campo
Novo dos Parecis-MT. CEP: 78360-000.
³Bióloga, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Cáceres-MT. CEP: 78200.000.
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Biólogo, Professor efetivo do Estado de Rondônia, Pós Graduado em Educação e Gestão
Ambiental - Faculdade Santo André-FASA-RO, CEP: 76930-000.
Os campos de murundus se constituem em área de reserva de biodiversidade,
tanto da flora como da fauna e o conhecimento da diversidade de artrópodes
associados à serrapilheira é essencial para estudos ecológicos neste tipo de
fitofisionomia. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar a
composição, abundância e riqueza de artrópodes associados à serrapilheira
em campo de murundu durante a estação seca no Pantanal de Cáceres-MT. A
pesquisa foi realizada no mês de novembro de 2008, na fazenda Baia das
Pedras (S 16°28’37,9” e W 58°08’37,7”), localizada no Pantanal de Cáceres MT. Foram selecionados 30 murundus ao acaso, dos quais, 10 foram
sorteados para a realização das coletas. Como método de coleta dos
artrópodes, utilizamos um quadrado de madeira com tela de 50x50cm, que foi
lançado duas vezes em cada murundu de forma aleatória e em sentidos
opostos. A serrapilheira abrangida pelo quadrado foi acondicionado em sacos
plásticos, para posterior triagem dos indivíduos. Os artrópodes capturados
foram levados ao laboratório de Zoologia da Universidade do Estado de Mato
Grosso, para identificação á nível de ordem e agrupamento em morfo-espécies.
Foram coletados 210 indivíduos, distribuídos em 78 morfo-espécies
pertencentes a oito ordens (Araneae, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera,
Juliformia, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera).
As ordens que
apresentaram maior riqueza foram Coleoptera, com 38% de morfo-espécies
(n=30), seguidas por Hymenoptera, com 27%, com (n=21) e por Araneae 18%
(n=14), perfazendo assim 83% de todas as ordens amostradas. Quanto a
abundância destacaram-se Hymenoptera (n= 91), Coleoptera (n = 85) e
Araneae (n= 14). Através deste trabalho podem-se verificar as ordens
associados à serrapilheira, neste tipo de habitat, porém se faz necessário
estudo desta natureza na estação chuvosa, uma vez que a comunidade de
riqueza e abundancia de artrópodes pode ser influencia pelo pulso de
inundação do Pantanal.
Palavras-chave: serrapilheira; coleóptera; liteira
Apoio/financiamento: CNPq; CAPES.
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