GABARITO : QUESTÃO 1 : A) Cirrose hepática ( HCV – Hemotransfusão Prévia ) → Encefolopada Hepática ( confusão mental – inversão ritmo sono – finais clínicos de hipertensão porta + insuficiência hepato celular ) B) Flappingf (Asterixis ), hiperreflexia, letargia, micrografia, tremores. Em caso de agravamento do quadro e coma → desaparecimento do Flapping C) 2x Na (122) + Ric (90) 18 + Cer (48) 6 ═ 257 D) Hiponatnemia Dilucional pela cirrose hepática. QUESTÃO 2 A) Sinal Blumberg - dor à descompressão Sinal Rovsing – dor à palpação em sítio distante Dor à percussão Dor à Deambulação Abdome Rígido (em tábua) Silêncio abdominal B) Peritonite bacteriana espontânea – Cirrose febre – descompensação neurológica e piora ascite C) Citomemia líquido ascítico > 250 PMN Cultura Positiva em aproximadamente 50 % Gram Positivo em < 25 % PBE ═ Ascite monomicrobiana ( e coli mais provável) D) Cefalosporinas 3ª Geração ( Cefdriaxone) 5 a 7 dias – alternativa Ciprofloxacina Profilaxia Síndrome Hepatorrenal com albumina no D1 e D3 correção hipovolemia, suspensão drogas nefrotóxicas www.estrategiaconcursos.com.br QUESTÃO 3 A) Síndrome Hepetorrenal – cirrotico com disfunção renal sem resposta à hidratação parenteral B) Transplante Hepático Albumina Octreotide Terlipressina Midodrina C) Glomerulonefride Asssociada ao vírus c – Crioglobucinemia E) Reduzido QUESTÃO 4 : A) Portadora de dor abdominal + febre com possível irritação peritoreal, mulher jovem com vida sexual ativa. Infecção/ inflamação de órgãos gastros intestinais *Apendicite – inicial / inespecífica, epidemiologia típica *Colecistite – inicial / inespecífica, padrão atípico de dor *Pancreatite – inicial / inespecífica, padrão atípico de dor e evolução clínica / história epidemiológica também atípicos *Enterites – falta diarréia *Colangite – falta icterícia *Hepatite viral aguda – falta náusea e vômitos, típico das primeiras horas. *Outras hepatites – falta história epidemiológica *Ruptura de víscesa – falta doença inflamatória intestinal ou distensão prévia que justifiquem quadro em paciente jovem. Doença vascular abdominal – sem história epidemiológica ou exame físico com achados compatíveis. Infecção / inflamação dos órgãos GU →Doenças Inflamatórias Pélvica – Presença de vida sexual ativa + descarga vaginal , sintomas geralmente inespecíficos. →Pielonefrite / ITU baixa / nefrolitíase c/ infecção: faltam queixas urinárias, dor é típicamente, lombar com irradiação para genitália. →Mittleschmerz: faz uso de AO, é necessário saber a DUM. →Gravidez ectópica: fez uso de AO, faltam sinais de gravidez. → Torção de ovário – pode ter quadro inespecífico, afastado somente nos exames de imagem. www.estrategiaconcursos.com.br B) Hemograma → avaliar leucócitos / anemia piora progróstico e indica possíveis etiologias TAP / PTT / plaquetas → afastar DIC Glicose → diabete melito modifica prováveis etiologias e seu curso. Cetoacidose é causa de dor abdominal e deve ser feito glicemia capilar ao chegar. Uréia e Creatinina → insuficiência renal é indicador de mau progróstico e maior gravidade. Presença de insuficiência crônica modifica prováveis etiologias e seu curso. Anilase / lípase → afastar pancreatite TGO / TGP → afastar hepatites β – HCG → afastar gravidez Exame ginecológico e toque retal → fundamental para avaliação de anexos e estruturas de baixo ventre. Rotina de abdômem agudo incluindo RX Tórax : avaliar pneumoperitôneo , distensão de alças e doenças pulmonares com sintomas abdominais. US com Doppler , TC }observar estruturas . GI / GU – algumas patologias só podem ser bem avaliadas com exames de imagem Urinucultura / EAS → procurar ITU Hemocultura → se não for possível afastar infecção, tem que ser colhida. C) - Síndrome do Colon irritado / FAPS : em geral com curso crônico, com diversos episódios de dor abdominal sem etiologia definida. Há febre nesse caso, sendo pouco provável - Febre familiar do mediterrâneo : também há episódios recorrentes e história epidemiológica é positiva em algum familiar. - DIP é de difícil diagnóstico, eventualmente só possível com laparoscopia. É freqüente tratamento empírico - Não é incomum falsos negativos para apêndice, necessitando de exames de imagem repetidos ou laparoscopia diagnóstica. - Doença inflamatória intestinal pode aparecer como febre e dor abdominal sem outros demonstrativos. - Outras doenças metabólicas podem ser discutidos. QUESTÃO 5: A) Doença aguda com possível descompensação de ICC / DPOC - Resfriado comum - Gripe, incluindo H1N1 - Pneumonia bacteriana - Dengue Embora não haja dor torácica e estão presentes sintomas respiratórios altos, não é possível descartar completamente SCA Desconforto respiratório pode ser da doença aguda ou descompensação da ICC ou DPOC. www.estrategiaconcursos.com.br B) Conduta - Telerradiografia de tórax – afastar pneumonia qualquer que seja a origem ; avaliar derrame pleural pela descompensação da ICC ou outra complicação pulmonar do DPOC - BNP para avaliar descompensação da ICC. - Escarro p/ bacterioscopia e cultura . - Swab nasal e osofarígeno p/ influenza e outros vírus respiratórios; - Sorologia p/ agentes de pneumonia atípica/ vírus respiratórios – devem ser pareados após 4 semanas; - Isolamento viral p/ dengue; - Gasometria arterial p/ avaliar comprometimento de trocas gasosas e pH; - ECG p/ afastar definitivamente SCA; - Hemograma, glicose, uréia e creatinina conforme questão 4 item B - Sódio e Potássio para avaliar alteração hidro- eletrolítica secundária à doença de base e medicamentos - Pesquisa de antígeno urinário para Legionella - Iniciar diurético, se confirmado congestão pulmonar. - Internação hospitalar, possivelmente em UTI - Iniciar oseltamivir - Iniciar ATB : levofloxacina ou amoxicilina – clavulanato + claritromicina - Manter em oxigenoterapia. www.estrategiaconcursos.com.br