Avicultura / Nº 06 - 2003 Laringotraqueíte Infecciosa As galinhas são os hospedeiros naturais primários para laringotraqueíte infecciosa (LTI). Elas podem infectar faisões, perdizes e outras galinhas. O agente etiológico da LTI é um vírus pertencente à família Herpesviridae e subfamília Alfaherpesvínae que reúne a maioria das características dos vírus do gênero herpes, ou seja: DNA esférico, envelopado e sensível ao éter e outras características comuns ao herpes simples humano como a capacidade de formação de corpúsculo intranuclear e disseminação de uma célula para outra. O vírus causador da LTI também é capaz de permanecer latente durante toda vida das aves portadoras, sendo caracterizado como pneumotrópico. Em condição natural, infecta preferencialmente galinhas, perus, faisões e o peafowl. No organismo da ave infectada, o vírus instala-se nas células dos tecidos da traquéia e pulmões, como avaliado experimentalmente por inoculação na membrana corioalantoide de ovos embrionados. Nas aves infectadas os corpúsculos foram demonstrados nas primeiras 24 horas decorridas da inoculação ou somente após 2-5 dias da inoculação. Patogenicidade - A capacidade que o vírus apresenta em determinar aparecimento de sinais clínicos nas aves infectadas varia conforme a estirpe (baixa ou alta patogenicidade) e da porta de entrada. Algumas estirpes podem causar doença quando inoculada pela cloaca ou no folículo da pena. Morbidade pode ser elevada (90-100%), moderada (15%) ou baixa (1015%). Quanto à virulência, existem pelo menos duas estirpes de vírus que causam doença aguda e subaguda e que não são distinguíveis por provas sorológicas como a soroneutralização e que podem ser reveladas por provas de análise de DNA com restrição de endonuclease. A mortalidade pode ser variável: alta (10-20%), moderada ou baixa (até 2%). A capacidade que o vírus apresenta em sobreviver no meio ambiente em ausência de parasitismo chega a 10 dias em temperatura entre 13-23ºC. Ele pode ainda manter a infectividade por 217 dias, entre 4-10º C; e 661 dias, quando dessecado. Pode permanecer viável por várias semanas na cama, nos dejetos ou em carcaças. A luz solar direta destrói o vírus em poucas horas. O vírus pode ser destruído por substâncias lipolíticas (clorofórmio e éter) e desinfetantes comuns como fenol (5%), cresol (3%), formalina, hipocloritos e iodofor (HANSON, 1991). Persistência - O padrão mais importante de persistência é a instalação da condição de latência que aumenta em cerca de 2% das aves a cada 16 meses após uma epidemia. Recentemente a latência também foi demonstrada com a estirpe australiana de campo e estirpe vacinal em 50% das aves estudadas. Além disso, uma estirpe moderadamente virulenta e outra vacinal com eliminação intermitente e espontânea do vírus LTI entre 7-20 semanas da infecção. Depois de instalada a imunidade no organismo de uma ave infectada, o vírus "refugia-se" em certos nervos como o trigêmio, para iludir a resposta imune da ave. A latência pode ser interrompida por fatores de estresse como mudança de instalação ou início da reprodução. Fatores que tem facilitado a persistência do vírus em populações de aves tem sido a biosseguridade questionável (principalmente movimento indisciplinado de pessoal, não disposição de cadáveres e de dejetos de aves e uso de equipamentos e objetos em comum entre propriedades), falta de notificação e a complacência dos criadores em manter a permanência do vírus em suas criações. Sinais clínicos - De modo geral o diagnóstico da LTI requer apoio laboratorial - a não ser que seja um quadro agudo severo, acompanhado de alta mortalidade e expectoração sanguinolenta. Nas galinhas e na infecção natural, o período de incubação (PI) é da ordem de 6-12 dias. A manifestação clínica varia desde uma doença extremamente grave, caracterizada por alta mortalidade em decorrência de asfixia, até uma doença moderada indistinguível de outras doenças respiratórias. A principal lesão é a traqüeíte (OIE, 2000). A LTI pode se manifestar na forma aguda ou moderada. A forma aguda é responsável por elevada mortalidade. Nela, verifica-se a ocorrência de dispnéia severa, tosse e expectoração de exsudato traqueal muco-sanguinolento. Como a traquéia se encontra parcialmente bloqueada com sangue e exsudato, a ave estende o pescoço durante o esforço de tosse. O bico, fezes e penas podem apresentar manchas de sangue. Paredes e gaiolas são freqüentemente observadas sujas de material sanguinolento. Na forma moderada ou subaguda, a mortalidade é sempre baixa. É a forma mais freqüentemente encontrada. Ela manifesta-se por conjuntivite (secreção líquida), edema de sinus nasais, traqueíte, estertores suaves e descarga nasal persistente. Entrevista Situação da doença no Brasil Dra. Masaio é coordenadora do Comitê Estadual (SP) de Sanidade Avícola. Com título de pós-doutorado em medicina veterinária preventiva pelo Faculty of Veterinary Medicine of University of Nihon (Japão), Dra. Masaio Mizuno Ishizuka é, desde 2001, coordenadora do Comitê Estadual (SP) de Sanidade Avícola. Na área acadêmica atua, no momento, como professora convidada de dois cursos de pós-graduação (latu sensu) em Gestão da Qualidade e Segurança de Alimentos - um da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, e outro da Faculdade de Engenharia de Alimentos da FUNDETEC, em Cascavel/PR. Dra. Masaio ministra também a disciplina de Educação Sanitária no programa de Pré-Serviço do Cati. Foi ela quem forneceu ao Informativo Técnico Biovet as informações publicadas nas páginas 1 e 3. A seguir, reproduzimos trechos de sua entrevista. segundo os grupos experimentais estudados, as vacinas utilizadas e a via utilizada para desafio. Observaram também que a capacidade de resistir ao desafio estava relacionada ao título geométrico médio de Ac presentes antes do desafio (ANDREASEN et al, 1989). A imunidade passiva adquirida através do ovo apresenta importância pequena (HAYLES et al, 1976). A imunidade celular é mais importante que a humoral e esta última, embora associada à infecção, não é o mecanismo primário de proteção quando avaliada pela relação entre títulos de Ac e proteção (ROBERTSON, 1981 e HANSON, 1991). Aves vacinadas ou naturalmente infectadas tornam-se portadoras e, portanto, não devem ser misturadas com as susceptíveis. Biovet: O plantel avícola nacional apresenta pontos de vulnerabilidade específicos em relação à laringotraqueíte infecciosa (LTI)? Masaio: Creio que os plantéis de postura comercial e de frango de corte sejam os mais vulneráveis em decorrência da precariedade das medidas de biosseguridade (veja página 3). Mas vale apontar que, a despeito de ser uma doença de notificação obrigatória (doença da lista B do OIE), não existe atualmente caso algum notificado ao órgão oficial de Defesa Agropecuária. Este serviço foi informado da ocorrência de um surto de LTI na cidade de Bastos (SP) em dezembro de 2002. Investigações realizadas posteriormente a esta data revelaram que a doença já estava ocorrendo há mais de 1,5 ano naquele município. Biovet: Como a senhora classifica a LTI em relação à rapidez de transmissão e prejuízos que gera à avicultura? Masaio: Comparativamente a outros agentes de doença respiratória, o vírus de LTI é de disseminação bastante lenta. Em relação à sua importância econômica, gera perdas devido à mortalidade e/ou diminuição da postura. Descrita em muitos países, permanece sendo uma importante patologia quando ocorre com caráter epidêmico. As perdas são também decorrentes da intercorrência de vários fatores causais e os grandes desastres em áreas de alta produção tem sido provocados pela disseminação de vírus de campo e de vírus vacinal. Em perspectiva, pode-se dizer que a forma moderada acarreta queda de postura na ordem de 5% a 15%, sem alteração das características da casca do ovo. Na forma severa, a mortalidade varia de 10% a 20%, podendo atingir até 50% a 70%. Biovet: Qual é a eficácia das vacinações contra a LTI? Masaio: A vacinação pode ser um forte aliado para conter epidemias e deve ser dependente da aprovação pelo órgão oficial que deve implementar esquemas de imunização. Frangos de corte vacinados contra LTI apresentaram baixos níveis de Ac séricos, variando Dra. Masaio Mizuno Ishizuka, responsável pelas informações sobre LTI Biovet: A senhora, que acompanha o dia-a-dia acadêmico, poderia nos indicar os últimos avanços da pesquisa em relação à LTI? Masaio: A LTI tem despertado pouco interesse científico em face da baixa patogenicidade do vírus. Posso citar apenas trabalhos que já se encontram publicados e não os que estão no prelo ou citados com premiação. Existe uma pesquisa muito interessante que estuda a epidemiologia da LTI no que diz respeito à distribuição espacial e etária da enfermidade (VARGAS, R.E.S. Laringotraqueíte infecciosa das aves: estudo sorológico em plantéis avícolas no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1995. 110p. Dissertação/Mestrado - Faculdade de Veterinária. UFRGS). Manejo Biosseguridade na "paz" e na "guerra" Medidas efetivas de manejo sanitário previnem a granja contra a entrada da LTI. Além de permitir o diagnóstico precoce da LTI, a adoção de regras de biosseguridade é um mecanismo eficiente tanto em tempos de "paz" como em tempos de "guerra" no combate à doença. Por biosseguridade entende-se todo um conjunto de medidas de profilaxia cujo objetivo é impedir a entrada e/ou saída de agentes de doenças. Além disso, visa proceder ao monitoramento para diagnosticar precocemente e atuar prontamente em caso de introdução de doença (s). Vale alertar que havendo suspeita de LTI o órgão estadual da defesa de saúde animal deve ser notificado para fins de abertura de FORM-IN (como toda e qualquer doença infecciosa contagiosa ou não). Deve-se também proceder à coleta de material para envio ao laboratório competente com vistas à confirmação. Não deve haver segredos. A seguir são apresentadas algumas medidas efetivas para prevenir-se contra a LTI. Educação em saúde dos criadores e de seus auxiliares - Em primeiro lugar, os trabalhadores das granjas devem ser orientados quanto ao intervalo entre duas visitas sucessivas a granjas diferentes. Afinal, as pessoas podem carrear agentes da doença nas roupas, calçados e partes do corpo (mãos, face etc). As medidas de higiene pessoal devem incluir: - Banho completo em casa e em seguida quando da chegada na granja, troca de roupa e de calçados para uso exclusivo no trabalho. Mudando de setor, devem repetir as medidas de higiene pessoal. - Lavagem das mãos sempre que tocar em material considerado potencialmente contaminado ou sujo antes de lidar com as aves ou alimentos. - Evitar hábitos de higiene indesejáveis durante os trabalhos no interior das instalações com aves como espirrar, cuspir, tossir, escarrar etc. Procurar local adequado para essas necessidades e em seguida lavar as mãos e rosto. Medidas relativas às fontes de infecção São medidas que visam reduzir ou minimizar ou impedir as oportunidades de disseminação do agente etiológico e devem ser adotadas mesmo antes da confirmação laboratorial. Elas incluem: - Segregação da granja para impedir ou limitar a movimentação de aves doentes ou portadoras para ares ou criatórios indenes. - Manter distante as aves de fundo de quintal ou pássaros de vida livre. - Aves convalescentes devem ser movimentadas com critério considerando a condição de portador. Medidas relativas às vias de transmissão A disseminação de doenças respiratórias é facilitada pela aglomeração, ar não renovado, proteção contra calor ou frio e falta de sanitização. Sendo assim, vale observar o seguinte: - Ventilação adequada das instalações para renovação do ar e diluição de partículas infecciosas. - Limpeza e desinfecção de fômites (equipamentos, veículos, objetos de uso diário etc.). Lembrar-se sempre de que desinfetantes comuns podem ser fortes aliados na destruição do agente causador da LTI presente no meio ambiente e nos seus diferentes componentes. Por isso, limpeza e lavagem devem preceder à desinfecção. - Disposição adequada de excretas, lixo, cadáveres etc. Saneamento básico - Cuidados com o meio ambiente e seus componentes devem ser preconizados, independentemente de estar ocorrendo doença ou não, uma vez que essas medidas reduzem a quantidade de contaminantes no meio ambiente. Confira a seguir alguns itens que devem ser observados: - Áreas ao redor de galpões: manter sempre limpas, livres de lixos, de resíduos ou aves mortas. - Água de bebida: cuidados com origem, armazenagem e distribuição. Use bebedouros que o veterinário recomendar para evitar que aves fiquem uma de frente a outra. - Lixos e resíduos: dispor adequadamente, queimar quando possível e evitar reutilização ou comercialização (veja objetos como transmissores de agentes de doenças). Não devem estar ao alcance de roedores ou insetos e para tanto colocar sobre estrados e manter fechados com tampa. Devem ser lavados e desinfetados diariamente. Jamais deixar lixos e resíduos espalhados pela granja para não atrair insetos e ratos. - Cadáveres de aves: dispor em locais destinados para este fim (fossa, ou outro meio) e jamais enviar para consumo de animais como suínos, mesmo em épocas de ausência de doenças, porque aves podem estar carreando agentes de doenças que podem ser comuns entre aves e suínos (colibacilose, tuberculose das aves etc.). - Esterco: deve ser cuidadosamente recolhido e dispensado. Deve-se evitar que atraia insetos ou exale cheiro que possa estressar as aves. Dica útil O vírus da LTI eliminado pelas secreções oronasais das aves com ou sem sinais de doença (doentes e portadoras) pode permanecer viável no meio exterior aderido na cara das aves e nas penas. No entanto, o agente da doença pode ser eliminado por meio da nebulização do ar com água contendo desinfetantes, à medida que as partículas nebulizadas sedimentamse sobre o corpo das aves destruindo o vírus. Mas é necessário usar desinfetantes registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que tenham indicação de ação sobre o vírus da LTI. Devese também adotar equipamento nebulizador apropriado para formar as gotículas de tamanho suficiente para a efetiva ação desinfetante. É necessário verificar se o desinfetante não é irritante de mucosa. O uso de formalina (formol) é o menos indicado. Mercado & Afins Mais milho A safra de milho terá forte expansão em 2003 relativamente a 2002. É o que aponta novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no final de março. Dentre os produtos analisados, apresentam variação na estimativa de produção em relação ao ano anterior: milho 1ª safra (11,65%), milho 2ª safra (42,19%) e soja (16,83%). O milho 2ª safra apresenta aumento significativo da produção em 2003, relativamente a 2002, notadamente no Estado do Paraná, que espera colher uma produção de 4,1 milhões de toneladas, mais que o dobro de 2002, quando produziu 1,9 milhão de toneladas. Também o Estado de Mato Grosso do Sul apresenta forte expansão na produção de milho 2ª safra, passando de 739.000 toneladas em 2002 para 1,3 milhão de toneladas, 84% superior à produção obtida no ano anterior. PIB em dólares alcança US$450 bilhões O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro atingiu R$1,321 trilhão em 2002, segundo dados divulgados pelo IBGE. O PIB per capita fechou o ano em R$ 7.567. Em dólar, o PIB ficou em US$450 bilhões e foi superado pelo da Coréia do Sul (US$470 bilhões). Com isso, o Brasil caiu do 11º para o 12º lugar do mundo em valor do PIB convertido para o dólar pela variação cambial média do ano. O câmbio médio de 2002 foi de R$2,94 por um dólar nada mal para o período em que o dólar chegou a valer R$ 4,00, e hoje está cotado a cerca de R$3,40. Agronegócio responde por 29% do PIB Puxada pelas exportações de soja e carne, a balança comercial da agropecuária brasileira fechou 2002 com um superávit recorde: US$17,37 bilhões. O crescimento foi de 9% em relação ao saldo de 2001, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). O faturamento, medido pelo valor bruto da produção (VBP), teve aumento também recorde, de 11,2%, e foi de R$131,2 bilhões no ano passado. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor subiu 8,37% desde o início do Plano Real, em 1994, e alcançou R$424,32 bilhões. Com o resultado, o agronegócio subiu dois pontos percentuais em 2002 e passou a representar 29% do PIB brasileiro. A agricultura fechou 2002 com um PIB de R$72,72 bilhões (crescimento de 17,46%). Na pecuária, o PIB foi de R$53,07 bilhões (alta de 4,29%). A CNA espera que o faturamento agropecuário cresça 4,9% em 2003 e atinja R$137,6 bilhões. Aves abatidas No quarto trimestre de 2002, foram abatidos cerca de 791 milhões de frangos. Este volume representa um aumento de 4,3% sobre o quarto trimestre de 2001 e queda de 0,1% sobre o terceiro trimestre de 2002. O peso de carcaça de frango, que atingiu 1,5 milhão de toneladas, representa um aumento de 2,2% em relação ao quarto trimestre de 2001 e queda de 4,6% em relação ao terceiro trimestre de 2002. Ao todo, no ano passado, foram abatidas 3,1 bilhões de cabeças, num valor total de carcaças equivalente a cerca de 6 milhões de toneladas. Os dados, divulgados pelo IBGE, são oriundos de estabelecimentos que estão sob inspeção federal, estadual ou municipal. Ovos de galinha No quarto trimestre de 2002, foram produzidas quase 430 milhões de dúzias de ovos, o que representa uma queda de 2,6% em relação ao quarto trimestre de 2001 e de cerca de 4,0% em relação ao terceiro trimestre de 2002. Ao todo, no ano passado, foram produzidos 1,7 bilhão de dúzias de ovos comerciais. Os dados, divulgados pelo IBGE, apontam a produção de estabelecimentos com 10 mil ou mais galinhas poedeiras. Veja na tabela abaixo os valores referentes à produção mensal de ovos de galinha: Meses Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro (mil dúzias) 1 761 642 149 074 138 895 151 938 148 182 150 091 147 425 152 720 150 238 143 899 144 070 141 136 143 975 O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diariamente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br Expediente Publicação bimestral do Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel. 11.4158.8200 - Internet: www.biovet.com.br). Supervisão: Médico Veterinário Hugo Scanavini Neto. Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440). Diagramação: André Chiodo Silva.