CONCEITOS Pólis Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

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CONCEITOS
Pólis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acrópole de Atenas, uma típica polis grega.
A pólis (πολις) - plural: poleis (πολεις) - era o modelo das antigas cidades
gregas, desde o período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância
durante o domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser usado
como sinonimo de cidade. As poleis, definindo um modo de vida urbano que seria a
base da civilização ocidental, mostraram-se um elemento fundamental na
constituição da cultura grega, a ponto de se dizer que o homem é um "animal
político".
Resumindo a Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada,
formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no
solo da Cidade, livres e "iguais" (vale lembrar que nenhum individuo da pólis é
exatamente "igual" ao outro, por que eles tem diferentes aspirações tanto para si
quanto para a cidade, o que muitas vezes levaram a conflitos separatistas ou
mesmo emigração pra fundação de novas cidades-estados fora dos limites das
anteriores).
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Formação
A pólis teria surgido no século VIII a.C. nas comunidades gregas da Ásia
Menor, a partir de onde teria se espalhado pelo mundo grego.
É comum considerar que a pólis teria nascido entre os Gregos em resultado de um
determinismo geográfico, ou seja, o relevo montanhoso da Grécia, que dificultava as
comunicações e isolava as comunidades humanas, teria levado a este tipo de
organização política. Porém, esta teoria é rejeitada com base em vários fatos. Em
primeiro lugar, em outras regiões igualmente montanhosas não se desenvolveram
polis ou só tardiamente se desenvolveram. Para além disso, a pólis desenvolveu-se
em regiões onde as comunicações eram fáceis, como a Ásia Menor e a península do
Peloponeso.
Somadas aos fatos geográficos, teriam sido as circunstâncias históricas,
principalmente, que determinaram o nascimento da pólis. Com o fim da civilização
micénica verificam-se movimentações de populações que procuram os melhores
locais para habitar. Perante a perspectiva de ataques exteriores, os habitantes de
pequenas comunidades agrupam-se, através do processo denominado por
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sinecismo. Assim, as pequenas localidades identificam-se com um centro; na Ática
esse centro foi a cidade de Atenas
A pólis grega era formada, basicamente, por uma Acrópole, uma Ágora, uma
Khora e uma Ástey. A acrópole corresponde à parte mais elevada, alta da pólis,
onde existiam templos dedicados aos deuses. Ficava ao lado da Ágora, que era a
parte mais pública da comunidade. Lá existia o mercado e as assembleias do povo.
A Ágora era a praça principal na constituição da pólis, a cidade grega da Antiguidade
clássica. Normalmente era um espaço livre de edificações, configurada pela
presença de mercados e feiras livres nos seus limites, assim como por edifícios de
carácter público. A khora corresponde à parte agrícola, onde moravam os
camponeses e onde eram cultivados alimentos que supriam a ástey, que era a
"cidade" da pólis, a parte urbana (termos anacrónicos, mas que representam mais
proximamente o que era a ástey).
As cidades gregas (pólis ou cidades-estado) compunham-se de duas partes,
uma rural (knora) e outra urbana, separadas por uma muralha destinada á proteção
contra ataques de outras cidades.
As cidades gregas desenvolveram-se a partir do século VIII a.C.
Esfera política ateniense
A vida na polis dividia-se em duas esferas: a privada, que dizia respeito a seu
patrimônio, ao casamento, à sua família e expressa pela sua casa e a esfera
pública, expressa pelo espaço público urbano (ou político, pois era o espaço da
polis) e suas instituições. Estas, dado que deliberavam e executavam directrizes e
regras para a cidade, constituíam-se efetivamente como instituições políticas. De
uma forma geral, ambas as esferas eram soberanas em si mesmas: assuntos
privados não diziam respeito às discussões públicas, e vice-versa.
Uma curiosidade interessante sobre a visão que os homens tinham sobre sua
"cidadania": uma pessoa nascida em Atenas nunca diria "sou nascido em Atenas",
ao invés disso ela diria "sou ateniense". Isso mostra que a relação pessoal com a
pólis não era apenas com o território, mas era mais fortemente com a comunidade.
Instituições políticas gerais
Apesar das peculiaridades de cada pólis, é possível identificar três instituições
políticas comuns: a Assembléia do Povo, o Conselho aristocrático e os Magistrados.
Estes órgãos poderiam assumir nomes diferentes conforme a pólis. Assim, em
Atenas a Assembléia do Povo recebia o nome de Ecclesia, enquanto que em
Esparta chamava-se Apela; o Conselho em Atenas era denominado Areópago
(nomeado de acordo com o local em que se reunia - a "colina de Ares") e em
Esparta, de Gerúsia. Quanto aos magistrados eram designados respectivamente
nestas duas poleis como Arcontes e Éforos, mas para isso temos que nos
consciencializar de todos os feitos políticos da região.
Referências bibliográficas
AUSTIN, Michel; NAQUET, Pierre Vidal - Economia e Sociedade na Grécia Antiga.
Lisboa: Edições 70, 1986.
MALACO, Jonas Tadeu Silva; Da forma urbana. O casario de Atenas. São Paulo:
Alice Foz, 2002
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A Política
A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua vez, deriva da
palavra grega “polis”. Mas o que é polis?
Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos
cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade,
livres e iguais. (Convite a Filosofia, capítulo 7, Marilena Chaui, Editora Ática).
Polis é o que chamamos, ao estudarmos a Grécia Antiga, de Cidades-Estado. Os
moradores das Polis eram os “politikos” (cidadãos), aqueles que exercem a
civilidade.
Res Publica é a tradução latina de Ta Politika, e corresponde ao que
chamamos de práticas políticas. Já a palavra Civitas (origem de: civil, cidade,
cidadão e civilizado) é a tradução latina para Polis.
Esparta, Atenas, Corinto, assim como as demais cidades gregas da época, eram
Cidades-Estado, portanto, eram Polis. As Polis tinham sua organização política e
militar autônomas, isto é, eram independentes umas das outras.
Ok, mas afinal... O que é política?
A afirmação “não gosto de política”, pode ser verdadeira, mas na maioria das
vezes demostra desconhecimento do que quer dizer política. Na verdade “o homem
é um ser político” como afirma a aluna Vanessa Dias.
Por desconhecimento, “a maioria das pessoas afirma não gostar de política,
mas na verdade estes não gostam das pessoas que exercem a profissão ‘política’,
pois estão desiludidos com tanta corrupção”, afirma Fernanda Sommer. “Política,
hoje, é confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente os maus
políticos”, reforça Vanessa e completa “... não podemos confundir política com o ato
de votar ou ser votado, na verdade fazemos política quando tomamos atitudes em
nosso trabalho, escola, etc...”.
Ana Raniele exemplifica política como “o momento em que duas ou mais
pessoas divergem sobre um determinado assunto e, estas para defender suas
idéias, se lançam em uma discussão”. “Quando pessoas conversam e uma não
concorda com a outra, gera uma discussão”, isso é política, afirma Mariana Nunes.
Mas política também é: “a arte de governar” (Thiago Boeira); “um certo
diálogo” (Tatiana Lopes); “quando exigimos nossos direitos” (Gabriela Duarte);
“alguém se opõe às idéias do outro” (Vanessa Messagi); “a exposição de nossas
idéias a outros” (Danielle Fabri).
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