atenas-e-esparta

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No século VII a. C., a cidade-estado de Esparta apresentava a seguinte
organização política:
Devido
Para
saberes
às condições
como era geográficas,
constituída aas
pólis,
populações
presta atenção
isolaram-se
ao documento.
e começaram a
organizar-se em cidades-estado, a que os Gregos deram o nome de pólis.
A pólis tem as proporções adequadas quando é composta por um número de cidadãos
suficiente para satisfazer as necessidades comuns […].
Em primeiro lugar as subsistências; depois, variadas profissões indispensáveis à vida; a seguir as
armas […] para apoiar a autoridade pública; em quarto lugar, uma certa abundância de moeda
para o comércio e para as despesas da guerra; em quinto lugar, […] o culto divino […]; e,
finalmente, […], o poder de decidir sobre os assuntos de interesse geral e sobre as questões
individuais.
Aristóteles, Política
Na opinião de Aristóteles, como era a cidade-estado ideal?
No século V a. C., estabeleceu-se na cidade-estado de Atenas uma nova forma de
governo – a democracia. Para saberes mais sobre este sistema político, presta
atenção ao texto.
O nome desse regime é democracia, porque procura
satisfazer o maior número de pessoas e não apenas uma
minoria. As nossas leis concedem os mesmos direitos a todos
os cidadãos [...] Só o valor de cada cidadão conta para a
atribuição de distinções e de honras. O mérito vale mais do
que a fortuna.
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso
Péricles
De acordo com o autor, como se caracteriza este novo regime?
O regime democrático apresentava algumas limitações e contradições, como, por
exemplo:
• o facto de os cidadãos serem os únicos a exercerem o direito de voto e a
participarem na vida política;
• as mulheres, os metecos e os escravos
não tinham direito de cidadania,
• a falta de liberdade de expressão em relação a algumas ideias de
governantes,
• as condenações ao ostracismo e à morte,
• o imperialismo exercido por Atenas sobre as outras cidades-estado
que pertenciam à Liga de Delos.
A educação em Esparta e em Atenas era muito diferente. Lê os textos e identifica as
semelhanças e as diferenças existentes no modo como os cidadãos espartanos e atenineses
eram educados.
A educação espartana
Todo o esforço visa à preparação militar: vale dizer que a educação física ocupa o primeiro lugar; mas a prática dos
desportos atléticos, e com estes a caça, já não está mais ligada a um estilo de vida nobre, porém estritamente
subordinada ao desenvolvimento da força física. Muito cedo, sem dúvida, à ginástica propriamente dita devia-se
juntar um aprendizado direto do ofício militar: ao manejo de armas, esgrima, dardo, etc., juntavam-se os
movimentos em ordem cerrada: o exército espartano, único exército de profissionais na Grécia clássica […], causava
admiração a todos […].
Marrou, H. I. História da Educação na Antiguidade, São Paulo, E.P.U., Ed. da Universidade de São Paulo, 1973
A educação em Esparta e em Atenas era muito diferente. Lê os textos e identifica as
semelhanças e as diferenças existentes no modo como os cidadãos destas cidades-estado
eram educados.
A educação ateniense
Logo que a criança começa a compreender o que lhe dizem, a ama, a mãe, o pedagogo e até o próprio pai se
esforçam para que ela se torne o mais perfeita possível. […] Depois, mandam-na à escola […]. Os mestres, por sua
vez, empenham-se nisso e, depois de elas aprenderem as letras e serem capazes de compreender o que se escreve,
[…] obrigam-nas a decorar esses poemas, nos quais se encontram muitas exortações, e também muitas digressões,
elogios e encómios da valentia dos antigos, a fim de que a criança se encha de emulação, os imite e se esforce por
ser igual a eles.
[…] Depois de saberem tocar bem os instrumentos de música […] tornando-as mais sensíveis ao ritmo e à harmonia,
aprendem obras dos grandes poetas líricos, que executam na cítara. Enviam-na também aos professores de ginástica
a fim de possuir melhores condições físicas, para poder servir a um espírito são. Depois de estarem livres da escola, o
Estado, por sua vez, obriga-as a aprenderem as leis e a viverem de acordo com as leis.
Platão, Protágoras, séculos V-IV a. C.
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