Caboclo a sua mata é verde É verde, é da cor do mar

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Caboclo a sua mata é verde
É verde, é da cor do mar
Caboclo a sua mata é verde
É verde, é da cor do mar
Saravá gaçunté da Jurema
Saravá gaçunté da Jurema
Saravá gaçunté da Jurema
Jurema
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Foi numa tarde serena
Lá nas matas da Jurema
Eu vi um caboclo bradar
Kyô, kyô, kyô, kyera
Sua mata está em festa
Saravá filhos de Oxóssi
Que ele é rei da floresta
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Meu passarinho azulão
Quando voa não toca no chão
Oh que lindo caboclo de pena
Peito de ema, bodoque na mão
Pisa no toco, pisa no galho
Segura meu caboclo
Senão eu caio
Foi no aruê que Oxóssi mandou
Segura esta banda pra nosso Senhor
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Caboclo bom, caboclo bom
É caboclo de pena
Caboclo bom, caboclo bom
Ele vem da Jurema
Eu tenho fé na Virgem Maria
Que o Anjo da Guarda seja o nosso guia
Eu tenho fé na Virgem Maria
Que o Anjo da Guarda seja o nosso guia
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Caboclo Flecha Dourada
Ele vem de uma terra tão longe
Pra vir na Umbanda trabalhar
Lelê, lelelerê, lelelerá
Flecha Dourada vai chegar neste congá
Lelê, lelelerê, lelelerá
Flecha dourada vai chegar pra trabalhar
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Resplandeceu e iluminou
A sua estrela que brilha no congá
Mas ouço o brado do caboclo
Que ecoou no juremá
Traz as bênçãos da Jurema
Pra na Lei vir trabalhar
Resplandeceu e iluminou
A sua estrela que brilha no congá
Mas que lindo caçador
Que chegou neste congá
Salve seu Flecha Dourada
Que chegou pra nos guiar
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Eu vi chover, eu vi relampear
Mas mesmo assim o céu estava azul
Tambor e Pemba, Folha de Jurema
Oxóssi reina de Norte a Sul
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Oh! Caçador na beira do caminho
Oh! Não me mate esta coral na estrada
Ela abandonou sua choupana
Oh caçador
Foi no romper da madrugada
Caçador que matou
Meu sabiá, ele cantava baixinho
No alto da serra do Jurema
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Caboclo Roxo
Da cor morena
Ele é seu Oxóssi
Caçador lá da Jurema
Ele jurou, e tornou a jurar
Foi ouvir os conselhos
Que a Jurema veio dar
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Indaiá oh, Indaiá
Como vai areia
Como vai areia
Como vai o mar
Quando eu quero navegar
Eu consulto Indaiá
Que é a mãe das caboclinhas
Dos domínios de Iemanjá
Ela vem de uma magia
Da família encantada
Da estrela que se vê
Ao romper da madrugada
Da estrela que se vê
Ao romper da madrugada
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Com sete dias de nascido
Minha mãe me abandonou
Me jogou na folha seca
Foi Tupy quem me criou
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Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Benjoim, alecrim e alfazema
vamos defumar filhos de fé
Defumei, defumei
Em nome de Oxalá
Que todo mal que aqui estiver
Parta para as ondas do mar
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Caboclo não tem caminhos para trabalhar
Caboclo não tem caminhos pra trabalhar
Trabalha embaixo de folha, em cima de folha em qualquer lugar
Trabalha embaixo de folha, em cima de folha em qualquer lugar
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Índio, índio, índio
Mas ele é índio até o sol nascer
Já foi cacique, já foi pajé
Hoje ele é índio da tribo dos Aymorés
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Quando os caboclos trazem as folhas da Jurema
E os pretos velhos trazem arruda e guiné
Eles vêm trabalhar na Lei de Umbanda
Tem licença de Aruanda
Pra salvar a quem tem fé
Eles vêm trabalhar na Lei de Umbanda
Tem licença de Aruanda
Pra salvar a quem tem fé
O sabiá canta alegre na palmeira
E Xangô lá na pedreira os seus filhos vem salvar
Meu pai Ogum empunhando a sua espada
Manda um toque de alvorada
Toda a linha vai chegar
Meu pai Ogum empunhando a sua espada
Manda um toque de alvorada
Toda a linha vai chegar
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Caboclo Imbé
Atira sua flecha caboclo
Atira para todo o mal levar
Oxossi mandou, Jurema deu permissão
Imbé que vem lá das matas
Saravar os seus irmãos
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Caboclo Sete Estrelas (Pai de Cabeça D. Marlene Luz)
Lá no meio da mata virgem
A Jurema mandou lhe chamar
Este caboclo formoso
Seu Sete Estrelas
Ilumina este congá
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Cabocla Jurema
No centro da mata virgem
Uma linda cabocla eu vi
Com seu saiote, feito de pena
Ela é Jurema, filha de Tupy
Jurema, Jurema, Jurema
Linda cabocla filha de Tupy
Ela vem lá do jurema
Vem firmar seu ponto neste congá
Ô juremi, ô juremá
Sua flecha caiu serena, Jurema
Dentro deste conga
Salve o sol e salve a lua
Salve São Sebastião
Sarava todas caboclas
Que nos dão a proteção
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Caboclo Pena Branca
Galo cantou na serra
A mata estremeceu
Caboclo seu Pena Branca
Na cachoeira apareceu
Caboclo seu Pena Branca
Na cachoeira apareceu
Ele é caboclo guerreiro
Que mora no rochedo
Somente cobra coral
Conhece dele o segredo
Eu vi na margem do rio
Em linda manhã serena
Caboclo seu Pena Branca
Riscando ponto na areia
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Cabocla Jupira
Quem é que corre e gira
É a cabocla Jupira
Quem é que corre e gira
É a cabocla Jupira
Corre e gira, corre e gira
Sarava Cabocla Jupira
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Se a estrela de Oxóssi brilha
Mamãe eu quero ver
Se a estrela de Oxóssi brilha
Mamãe eu quero ver
Eu quero ver se Oxóssi é bamba
Mamãe eu quero ver
Eu quero ver se Oxóssi é bamba
Mamãe eu quero ver
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Bumba na calunga
Ele é caboclo, ele é flecheiro
Bumba na calunga
É matador de feiticeiro
Calunga eh, calunga ah
Calunga eh, vem saravar
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Os caboclos vão embora
Pra cidade da Jurema
Que Jesus ta lhe chamando
Na cidade da Jurema
Eles vão ser coroados
Na cidade da Jurema
Com a coroa de Oxalá
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Caboclo pega a sua flecha
E o seu bodoque
O galo já cantou
O galo já cantou lá na Aruanda
Oxalá lhe chama
Vai pra sua banda
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