Depressão FAR II 2015 PDF

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Roteiro de Apresentação
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Definição de depressão;
Histórico dos antidepressivos;
Evolução dos tratamentos para depressão;
Tipos de antidepressivos;
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Fatores para seleção do antidepressivo.
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Fármacos AntiDepressivos
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Prof. Dr. Marcos Moreira
Depressão
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Doença multifatorial envolvendo fatores genéticos,
biológicos e psicossociais.
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Fatores ambientais como possíveis gatilhos.
Seletividade
Prof. Adjunto de Farmacologia, ICB/UFJF
Prof. Adjunto de Neurologia, FCMS/JF/SUPREMA
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2011;33:s37-47.
Depressão
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Depressão
Transtorno psiquiátrico mais prevalente e incapacitante
em pessoas durante o período fértil.
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1/3 dos pacientes com doença mental.
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2004;26:189-201.
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Transtorno devastador que pode afetar entre 3% a 17%
de indivíduos de uma população em algum momento da
vida resultando em importantes consequências
econômicas e sociais.
Depressão
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Cerca de 15% dos pacientes gravemente deprimidos
eventualmente comentem suicídio.
Depressão
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Estudos estimam que os tratamentos disponíveis
atualmente são efetivos somente em 50-70% dos
pacientes.
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Transtorno Depressivo Maior
Diagnóstico
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Tendência à recaída.
Critérios Diagnósticos
Problema-chave: os elaborados sistemas de classificação
hoje existentes baseiam-se somente em descrições
subjetivas dos sintomas.
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Não há característica biológica que diferencie diferentes subtipos.
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Critérios A-C representam um episódio depressivo maior.
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A. Paciente deve apresentar pelo menos 5 (de 9) durante
duas semanas dos seguintes sintomas:
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Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2004;26:189-201.
Piccoloto N et al. Rev Psiquiatr Clin 2000;27:93-103
Transtorno Depressivo Maior
Transtorno Depressivo Maior
Critérios Diagnósticos
Critérios Diagnósticos
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Paciente deve apresentar pelo menos cinco (durante duas
semanas) dos seguintes sintomas:
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3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta
ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias;
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias;
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias;
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DSM V (2013)
Transtorno Depressivo Maior
Critérios Diagnósticos
Paciente deve apresentar pelo menos cinco (durante duas
semanas) dos seguintes sintomas:
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DSM V (2013)
1. Humor deprimido na maior parte do dia (quase todos os dias);
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou
quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os
dias;
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
(que podem ser delirantes) quase todos os dias;
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou
indecisão, quase todos os dias;
DSM V (2013)
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Paciente deve apresentar pelo menos cinco (durante duas
semanas) dos seguintes sintomas:
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9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de
morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma
tentativa de suicídio ou plano específico pata cometer suicídio.
DSM V (2013)
Transtorno Depressivo Maior
Transtorno Depressivo Maior
Critérios Diagnósticos
Critérios Diagnósticos
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B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
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C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de
uma substância ou a outra condição médica.
Sistemas Monoaminérgicos
Desde 1980, acredita-se que os transtornos afetivos
estejam associados a uma diminuição de serotonina nos
circuitos cerebrais, enquanto psicoses estariam
relacionadas à disfunção dopaminérgica.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
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DSM V (2013)
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Abordagens Terapêuticas
DSM V (2013)
Sistemas Monoaminérgicos
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De modo geral, todos ADs aumentam de alguma forma
a neurotransmissão de aminas biogênicas (NA, DA, 5HT) por meio de mecanismos pré- e pós-sinápticos.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Antidepressivos.
Eletroconvulsoterapia (ECT).
Psicoeducação.
Diversas linhas de psicoterapia.
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2011;33:s37-47.
Sistemas Noradrenérgicos
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Projeções noradrenérgicas do locus coeruleus para o
córtex frontal envolvendo receptores pós-sinápticos
alfa-2 e beta-1 relacionam-se a funções cognitivas,
atenção, concentração, memória e humor.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Sistemas Noradrenérgicos
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Síndrome da Deficiência Noradrenérgica
Projeções noradrenérgicas do locus coeruleus para o
córtex límbico relacionam-se a emoções, fadiga, energia
e agitação.
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Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Circuitos Serotoninérgicos
Atenção diminuída;
Concentração prejudicada;
Deficiência de memória de trabalho;
Lentificação do processamento das informações;
Humor deprimido;
Lentificação psicomotora;
Fadiga.
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Projeções serotoninérgicas do núcleo da rafe para o
córtex frontal, gânglios da base, hipotálamo, áreas
límbicas e tronco cerebral seriam importantes para
humor, obsessões/compulsões, comportamento
alimentar, ansiedade/pânico e sono/função sexual.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Síndrome da Deficiência Serotoninérgica
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Sistema celular NA tegmentar
dorsal
Sistemas Serotoninérgicos
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Humor deprimido;
Ansiedade
Pânico;
Fobia;
Obsessões e compulsões;
Fissura por comida e bulimia;
Alteração do sono;
Disfunção sexual …
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Relação da NA e 5-HT versus Funcionalidade
Noradrenalina
Energia
Interesse
Motivação
Concentração
Função Cognitiva
Serotonina
Ansiedade
Depressão
Dores
Sintomas Físicos
Impulsividade
Libido
Apetite
Irritabilidade
s
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Carvalho LA et al. Neuropsychopharmacology 2008;33:3182.
Eixo HPA
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Eixo HPA
Papel fundamental na resposta aos estímulos externos e
internos, incluindo estressores psicológicos.
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Na depressão há desregulação do feedback negativo no eixo
HPA levando à hipercortisolemia.
Hipoativação do sistema de estresse com secreção
cronicamente reduzida de CRH levando a
hiporreatividade patológica e feedback negativo
intensificado do eixo HPA.
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Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
Sequencialmente, vários estudos confirmaram a eficácia
dos IMAO na depressão.
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Ensaios clínicos pioneiros no Brasil nos anos de 1960.
Paprocki J. Folha Medica 1966;55(3).
Leme Lopes J. Folha Medica 1976;73(4).
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Pacientes deprimidos em uso de iproniazida, um inibidor de
monoaminaoxidase (IMAO), para tratamento de TB e AR.
Transtorno do estresse pós-traumático.
Depressão sazonal.
Depressão atípica.
Síndrome da fadiga crônica.
Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
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Primeiros relatos de efeitos antidepressivos provocados
farmacologicamente.
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Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Carvalho LA et al. Neuropsychopharmacology 2008;33:3182.
Carvalho LA et al. Neuropsychopharmacology 2008;33:3182.
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Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
Restrições relacionadas aos EAs, principalmente pelos
riscos de interação medicamentosa e surgimento de
outros ADs limitavam utilização dos IMAOs.
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
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Ao mesmo tempo, um fármaco derivado da fenotiazina
abria nova perspectiva.
Kuhn e cols., a partir de 1956, demonstraram os efeitos
antidepressivos da imipramina.
Kuhn R. J Suisse Med 1957;89:35-36.
Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
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Evolução dos Tratamentos Farmacológicos
Em 1964 foi descrita a capacidade da imipramina e
outros derivados tricíclicos de inibir a recaptura neuronal
da NA a nível sináptico.
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Teoria monoaminérgica das depressões.
A última grande evolução na farmacoterapia da depressão
foi a utilização nos anos de 1980 de inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (ISRS).
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Maior eficácia e menos efeitos adversos do que os ADT e os
IMAOs (melhor adesão).
Padronização dos ADs ao
acaso
Mecanismos incertos da
mediação de resposta
aos ADTs
ACh
H1 H2
α1
Padronização dos ADs ao
acaso
ADTs
Potencialização da
via de inibição da
degradação de
enzimas
IRSNs
NA
SE
DA
Potencialização da
via de inibição da
degradação de
enzimas
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Antidepressivos
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A eficácia dos ADs é comparável entre as diferentes
classes.
Antidepressivos Tricíclicos
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Inibidores não seletivos de recaptura de monoaminas.
Inibição mista de recaptura da 5-HT/ NA.
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ADs de geração
avançada
SE
Potencialização da
via de inibição da
recaptação
Preskorn S et al. Essential CNS Drug Development. Cambridge
University Press, 2012.
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Refinamento e testagem das teorias
dos mecanismos de ação dos
antidepressivos
SE
NA
IMAOs
Potencialização da
via de inibição da
recaptação
NA
IMAOs
Mecanismos creditados à Mecanismos creditados à
mediação de resposta
mediação de resposta
aos ADTs
aos ADTs
Estabilização direta
da membrana
Efeitos psicológicos
imediatos/ interferência
além/diferente da
eficácia antidepressiva
Glowinski J et al. J Pharmacol Exp Ther 1965;149:43-9.
ADTs
NA
DA
Bupropiona
ISRSs
Imipramina (100-300mg/dia).
Clomipramina (100-250mg/dia).
Amitriptilina (100-300mg/dia).
Nortriptilina (50-200mg/dia).
Maprotilina (75-150mg/dia).
SE
Antagonistas
5-HT2
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Antidepressivos Tricíclicos
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Antidepressivos Tricíclicos
Antagonizam receptores colinérgicos muscarínicos,
histaminérgicos H1 e alfa-adrenérgicos, causando
constipação, retenção urinária, turvação visual,
xerostomia, sedação, ganho de peso, hipotensão postural
e taquicardia sinusal.
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São bem absorvidos por via oral, mas apresentam forte
ligação a proteínas plasmáticas (mais de 95%).
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Antidepressivos Tricíclicos
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Metabolização hepática pode gerar metabólitos ativos,
que são posteriormente conjugados com ácido glicurônico
e eliminados.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
IMAOs (MAO-A)
Fármacos indutores do sistema microssomal hepático,
como muitos anticonvulsivantes, barbitúricos e tabaco,
aumentam o metabolismo dos ADTs.
A meia-vida de eliminação pode chegar a 80 horas.
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Esta ligação pode ser reduzida pela competição com outros
fármacos, incluindo fenitoína e aspirina.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
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Antidepressivos Tricíclicos
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Não seletivos e irreversíveis.
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Tranilcipromina (30-60mg/dia).
Seletivos e reversíveis.
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Moclobemida (300-600mg/dia).
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
IMAOs
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IMAOs apresentam risco de crises hipertensivas
potencialmente graves em razão dos efeitos
simpaticomiméticos da tiramina na dieta.
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Assim o uso de IMAOs requer restrições na dieta.
ISRSs
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ISRSs
Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina.
Por sua ação mais seletiva apresentam perfil mais tolerável
de efeitos adversos.
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Marcou o início de uma era de grande seletividade
farmacológica no tratamento da depressão.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
ISRSs
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ISRSs
Síndrome Serotoninérgica
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
ISRSs
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Hipertermia, rigidez muscular, colapso cardiovascular, alterações
rápidas no estado mental e nos sinais vitais
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Em 1987, a fluoxetina foi aprovada nos Estados Unidos
e 4 anos depois já movimentava mais de 1 bilhão de
dólares em venda anual.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Risco de interações com outras substâncias que afetam a
transmissão serotoninérgica (ADTs e IMAOs).
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Ligam-se fortemente a proteínas plasmáticas.
Fluoxetina tem a maior meia-vida de eliminação, de um a
três dias na administração aguda e de 4 a 6 dias no
tratamento crônico.
Os demais ISRSs apresentam meia-vida de eliminação
entre 20 e 35 horas.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
ISRSs
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ISRSs
Os efeitos adversos, em sua maioria, decorrem da
ativação de receptores serotoninérgicos, 5-HT2A, 5-HT2C,
5-HT3 e 5-HT4.
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Acatisia, movimentos durante o sono e despertar noturno estariam
associados a receptores 5-HT2A.
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Confusão mental, ansiedade, pânico, vômito e aumento da
motilidade intestinal aos demais subtipos.
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Fluoxetina (RSE/ 5-HT2C - 20 a 40mg/dia).
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Inibidores da Recaptação da 5-HT (RSE) e NA (RNA).
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Paroxetina (RSE/ RNA/ M1 - 20 a 40mg/dia).
Sertralina (RSE/ RDO/ receptor σ1 - 50 a 150mg/dia).
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Vantagem de atuar de modo simultâneo em diversos NTs
implicados na gênese da ansiedade e depressão.
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Venlafaxina
T1/2 (h)
Dose
(mg/d)
Efeitos adversos
Venlafaxina
5 a 13
75-225
Disfunção sexual, sudorese,
tontura, abstinência, ↑ PA
Desvenlafaxina 11
50-200
Náusea, xerostomia,
constipação, fadiga, cefaleia
Duloxetina
40-120
Náusea proeminente
8 a 17
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Venlafaxina (primeiro desde 1994).
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
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Fármaco
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Citalopram (RSE/ H1 - 20 a 60mg/dia).
Escitalopram (RSE - 10 a 30mg/dia).
Fluvoxamina (RSE/ receptor σ1- 100 a 200mg/dia).
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Antidepressivos Duais
Antidepressivos Duais (IRSNs)
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Venlafaxina de Liberação Prolongada (XR)
Inibe recaptação pré-sináptica da 5-HT e da NA.
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Fraca atividade como inibidor da recaptação da DA.
Clinicamente significativo apenas em doses elevadas.
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Não tem ação sobre receptores muscarínicos,
histaminérgicos ou adrenérgicos.
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Também não inibe a MAO.
Permite o uso em dose única diária
Após administração oral, é absorvida mais lentamente
pelo TGI do que a de liberação imediata
Meia-vida da XR é de cerca de 11h
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Ingestão com alimentos retarda porém não compromete sua
absorção
Liberação imediata: 5h
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Antidepressivos Duais
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ISRN
ISRSNs, como a venlafaxina e a duloxetina, em doses
mais baixas (até 100mg para venlafaxina e 30mg para
duloxetina) predominantemente bloqueiam a recaptação
de 5-HT.
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Reboxetina
Inibidor seletivo da recaptação de NA (ISRN).
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Primeiro inibidor verdadeiramente seletivo da recaptação
de NA (ISRN) aprovado como antidepressivo no Brasil.
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Nos EU foi aprovado para TDAH devido a inconsistências de sua
eficácia para tratar depressão em estudos americanos.
em doses mais altas (a partir de 125mg para venlafaxina e 40mg
para duloxetina) começam a bloquear a recaptação de NA.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Seletividade dos Antidepressivos
NAseletivo
Nãoseletivo
5-HTseletivo
Razão NA: 5-HT inibição da recaptação
1000
100
Reboxetina
Maprotilina (aprox)
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Fatores para seleção de um AD
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Eficácia.
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10
1
0.1
Desipramina
Imipramina
Nortriptilina
Amitriptilina
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Clomipramina
Trazodona
0.01
Fluoxetina
0.001
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Tratamento
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Peso das evidências de suporte.
Resolução dos sintomas físicos e emocionais.
Mecanismo de ação.
Tolerabilidade e efeitos adversos.
Perfil de segurança.
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Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
A maioria das diretrizes clínicas recomenda que o
tratamento com antidepressivos seja continuado por 4 a
6 meses após a recuperação para reduzir o risco de
recaída em 50%.
Baixa letalidade se risco de suicídio atual ou passado
Custo.
História de tratamento pessoal e familiar.
Citalopram (aprox)
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Stahl SM et al. Current Drugs Target 2013;14:578-85.
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2011;33:s37-47.
Tratamento
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Razões para Descontinuação Precoce
Diretrizes para a prática clínica recomendam que a
duração mínima do tratamento com AD deve ser de
6-12 meses.
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Aproximadamente 30% dos pacientes descontinuam os
medicamentos em 30 dias e mais de 40% em 90 dias.
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2011;33:s37-47.
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Depressão Maior
Diferentes respostas a estímulos negativos
Falta de resposta ao tratamento.
Estigma associado à doença psiquiátrica.
Efeitos adversos.
Pacientes não cumprem as prescrições.
Juruena MF et al. Rev Bras Psiquiatr 2011;33:s37-47.
Hamilton JP et al. Am J Psychiatry 2012;169:693-703.
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