Colégio Geração

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Colégio Geração
Aluno(a): __________________________________________ 1ª série______
Texto complementar para P3. Professora: Deise Maria. 1°trimestre.
Modelo atômico de Bohr e o modelo atômico atual
O modelo atômico de Rutherford, apesar de revolucionário, gerou uma pergunta ao
meio cientifico:
Como o elétron, com carga negativa, não era atraído pelo núcleo, constituído de
prótons de carga positiva? Para responder esta pergunta o físico dinamarquês Niels Bohr
(1885 - 1962) propôs um modelo atômico (1913) para o átomo de hidrogênio que depois foi
estendido para outros elementos. O seu modelo baseia-se no Sistema Solar, no qual os
planetas giram ao redor do Sol. Para Bohr, os elétrons deveriam girar em órbitas específicas
com níveis energéticos bem definidos. Por conta disso, poderia haver a emissão ou absorção
de pacotes discretos de energia chamados de fóton (absorção) ou quantum (emissão) ao
mudar de órbita.
Figura 1: estrutura atômica por
Bohr; os elétrons estão em
camadas definidas e só podem sair
delas mediante ganho de energia
externa.
E como era o comportamento do elétron dentro desta camada (orbita e/nível)?
Quem respondeu esta pergunta e contribuiu para completar o modelo atômico de Bohr
se chama A. Sommerfeld. Ele disse que dentro de cada nível de energia, existem subníveis, e
nestes existem regiões no espaço onde se tem a maior probabilidade de se encontrar o elétron,
chamado orbitais.
Por que “probabilidade” de se encontrar o elétron?
localizar os elétrons no átomo?
Por que há dificuldade de se
A dificuldade para se determinar a trajetória de um elétron ao redor do núcleo atômico
consiste em que, para descobri-la, é necessário enviar um fóton ao átomo; mas quando isso
acontece, o elétron salta de nível energético, mudando assim a sua trajetória. Por isso o orbital
é a região com maior probabilidade: em algum lugar dentro deste orbital o elétron se encontra,
aonde com certeza absoluta, não há como afirmar.
O comportamento dos elétrons é o de uma partícula-onda. Ora eles se comportam
como onda, ora como partícula. Durante o seu movimento normal ao redor do núcleo o
comportamento dos elétrons é de onda e quando eles recebem um fóton se comportam como
partícula.
Hoje sabemos que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em órbita. Para ser
considerada uma órbita, o movimento do elétron deveria ser sempre num mesmo plano, o que
na prática não acontece. O movimento dos elétrons ao redor do núcleo é parecido ao de uma
nuvem que envolve esse núcleo atômico.
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