HERPESVIRUS Prof. Ledy Oliveira Herpesvirus • Ancestral comum • Aves e mamíferos Animais de sangue frio Ordem – Herpesvirales Famílias Herpesviridae Mamíferos, pássaros e répteis Alloherpesviridae Peixes e anfíbios Malacoherpesviridae Moluscos Família - Herpesviridae Latência viral Subfamílias Alphaherpesvirinae Betaherpesvirinae Gamaherpesvirinae Herpesvirus • Alphaherpesvirus: Gêneros:Simplexvirus, Varicelovirus, Mardivirus . Iltovirus HSV 1 e 2, VZV, BoHV-1,2,3 e 5, EHV 1, 3 e 4, SuHV-1(Aujeszky),CaHV-1, FeHV-1, GaHV 1, 2 e 3 • Betaherpesvirus CMV, HHV-6 e 7, Citomegalovirus murino • Gamaherpesvirus Epstein-Barr, HHV-8, SaHV-2, BoHV-4, OvHV-2 Estrutura dos Herpesvírus 200 nm Envelope (gB.....gM) Tegumento Capsídio icosaédrico DNA de filamento duplo 100 ptns Replicação dos Herpesvírus Ligação entre glicoproteínas do envoltório viral e receptores celulares específicos Fusão entre o envoltório viral e membrana celular Penetração do nucleocapsídeo Transporte do capsídeo até o poro nuclear Desnudamento DNA viral forma um círculo Expressão genética Replicação: ADSORÇÃO Replicação: ADSORÇÃO Replicação: ADSORÇÃO Replicação: PENETRAÇÃO Replicação: PENETRAÇÃO Replicação do genoma A transcrição do genoma viral e a síntese de proteínas virais ocorrem de maneira coordenada e regulada em três fases: Proteínas precoces imediatas (α) Proteínas precoces (β) Proteínas tardias (γ) Replicação: FASE ALFA Replicação: FASE BETA Replicação: FASE BETA Replicação: FASE GAMA Replicação: FASE GAMA Replicação: BROTAMENTO Replicação: BROTAMENTO Efeito citopático Sincícios Latência viral Latência viral Latência Viral Latência viral Recorrência Viral Herpes simplex tipo 1 Patogenia e Imunidade Infecção Porta de entrada – orofaringe assintomática Infecção sintomática – PI - 3 a 5 dias Gengivoestomatite Herpética Linfoadenopatia local - Recuperação Latência – gânglio trigêmio Recorrência Manifestações clínicas do HSV – 1 Gengivoestomatite herpética Herpes oral Ceratoconjuntivite Eczema herpético Encefalite Paroníquia herpética Infecções localizadas Gengivoestomatite herpética Eczema herpético Ceratoconjuntivite Paroníquia herpética HERPES SIMPLEX TIPO 2 Porta de entrada – Abrasões na pele e mucosas do trato genital, anal e perianal – PI – cerca de 2 dias - sintomas locais e sistêmicos Recuperação Latência – gânglio sacro Manifestações clínicas do HSV – 2 Lesões locais e sistêmicas Lesões anais e perianais Meningite Herpes do neonato Infecção intrauterina Herpes genital Herpes do neonato Disseminação Tratamento - Aciclovir Vírus Varicela-Zoster Possui um tipo sorológico Latência - raiz dorsal ou gânglios dos nervos cranianos Vírus Varicela-Zoster Porta de entrada: vias respiratórias, raramente - conjuntiva ou pele. Multiplicação do vírus no local de contaminação. Disseminação hematogênica e linfática - fígado e baço (SRE). Viremia secundária (depois de 11 a 13 dias) disseminando – se por todo o corpo e pele exantema vesículopustular dérmico, febre e sintomas sistêmicos – Varicela. Varicela Herpes-Zoster Pode haver reativação em adultos ou em pacientes com imunidade comprometida. Causas:- traumas físicos ou psíquicos, algumas drogas, imunossupressão. O vírus migra das vias neurais para a pele erupção vesicular - Herpes zoster. Distribuição unilateral - filetes nervosos. Podem causar lesão nervosa - diminuição da visão, paralisia, dor intensa. Pode haver recidiva. Herpes-Zoster Herpes-Zoster Herpes-Zoster Herpes-Zoster • Profilaxia • Vacina de vírus atenuado • Dose única Herpes labial recorrente Herpesvirus suino - Aujeszky Herpes labial recorrente Herpevirus bovino - 1 Rinotraqueite infecciosa bovina Vulvovaginite Abortos Ceratite felina (FeHV-1) Herpes labial recorrente Herpes labial recorrente Herpesvirus simio Herpes labial recorrente Doença de Marek GaHV 2 e 3 Herpes labial recorrente Doença de Marek Citomegalovírus • Infecção produtiva, primária – Assintomática ou não • Infecção persistente – latência/reativação em vários órgãos do organismo • Reinfecção • Infecção congênita (CID) Citomegalovírus Epidemiologia - Vírus ubíquo (40-100%) 47,3%: 9 meses (Nogueira et al, 1986) 77%: adolescência (Suassuna et al, (1997) 84,4%: nível sócio-econômico baixo (Pannuti et al, 1985) 66,5%: nível sócio-econômico médio 98%: mulheres na menácme (Spano et al, 2002) Citomegalovírus Tropismo: Células de tecidos de origem epitelial rins, fígado, ductos biliares, glândulas salivares, glândulas mamárias, epidídimo, epitélio intestinal, parênquima pulmonar, pâncreas, cérvice uterino Fibroblastos teciduais Células musculares lisas Células endoteliais microvascularização do cérebro, pulmão, coração, TGI e placenta Células neuronais Citomegalovírus Disseminação da infecção viral: Monócitos Polimorfonucleares Linfócitos T Células endoteliais Latência: Células mielóides (precursoras de macrófagos e células dendríticas) Células endoteliais (possivelmente) Células epiteliais Citomegalovírus Transmissão: • contaminação com líquidos biológicos (saliva, sangue, sêmen, secreção vaginal, urina, leite materno) • via transplacentária infecção congênita • transplante de órgãos Citomegalovírus Infecção PRIMÁRIA em IMUNOCOMPETENTE Assintomático Síndrome de mononucleose MAIORIA (PI: 30-40 dias) • Febre prolongada • Mialgia • Hepatosplenomegalia • Linfocitose: linfócitos atípicos Citomegalovírus • Interação vírus-hospedeiro • Infecção lítica – Controle do SI • Infecção latente – Redução da expressão de genes virais • Replicação em tecidos sem expressão de MHC • Expressão de fatores que inibem o SI CMV – Relação com o hospedeiro Citomegalovírus Doença da inclusão citomegálica 23% das mães com infecção primária Morte do embrião ou feto Doença de inclusão citomegálica • prematuridade • microcefalia com encefalite e calcificação cerebral • retardo crescimento intra-uterino • coriorretinite • surdez neurossensorial • hepatosplenomegalia com icterícia • pneumonia Herpesvirus tipos 6 e 7 Exantema subitum Infecção em células do tecido linfóide Latência e persistência Vírus Epstein-Barr Agente etiológico da mononucleose infecciosa Latência - linfócito B Replicação - transcrição e tradução do peptídeo ZEBRA - ativa genes para o ciclo lítico. Vírus Epstein-Barr Porta de entrada: orofaringe - saliva. Infecção das células epiteliais da orofaringe, glândulas salivares. Liberação do vírus pela saliva . Dissemina-se para tecido linfático - cél. B. O vírus estimula o crescimento da cél. B, impede a apoptose e a imortaliza. Incubação: 4 a 7 semanas. Disseminação por viremia ou pelos linfócitos infectados - fígado e baço. Mononucleose infecciosa Mononeclose infecciosa Mononucleose infecciosa - rash Manifestações clínicas 1. MNI PI 4-7 sem Infecção primária 25-50% dos casos Adolescentes ou adultos Faringite Linfadenopatia Esplenomegalia (50%) Hepatomegalia (10%) Linfocitose (50%: 10% atípicos) Acs heterófilos Aspectos clínicos TRANSMISSÃO Saliva Tecidos transplantados Transfusão sanguínea Assintomática ??? transmissão vertical transmissão venérea Sintomática INFECÇÃO LATENTE imunossupressão Leucoplasia pilosa oral Tumores Mononucleose Infecciosa Manifestações clínicas 2. Infecção secundária reativação Infecção lítica in vivo só ocorre na leucoplasia pilosa oral Leucoplasia pilosa oral Lesão hiperproliferativa: AIDS Transplante renal Manifestações clínicas 3. Linfoma de Burkitt Tumor sólido de linfócitos B Hipótese de ser um agente ocasional na tumorigênese Fatores de risco (malária, HIV) • Forma endêmica África • Forma esporádica tumoração unilateral do queixo Manifestações clínicas 4. Carcinoma de nasofaringe aumento do nódulo linfóide cervical São tumores agressivos que metastizam ao longo dos linfócitos locais aos nódulos linfóides e ao esqueleto Endêmico em algumas regiões da China e da África Fatores genéticos e nutricionais Manifestações clínicas 5. Câncer gástrico 6. Linfoma de Hodgkin 7. Linfoma célula T 8. Linfoma não-Hodgkin EBV 3-18% deste tipo de câncer EBV até 50% dos casos LT atípicos - célula Downey Expressão de autotaxina (em vermelho) em células do linfoma de Hodkin´s positivas para o vírus Epstein Barr Herpes labial recorrente Herpes vírus humano 8 HHV-8 • Associado ao Sarcoma de Kaposi e outros linfomas raros. • DNA do vírus encontrado em 100% dos casos de KS. • A maioria dos pacientes tem anticorpos anti-HHV-8. • A soroprevalencia de anticorpos anti-HHV-8 é baixa na população em geral. • Diferente dos demais herpes humanos, o HHV-8 não tem distribuição ubíqua. Febre catarral maligna – Ovhv-2 • Herpes labial recorrente Tumor de Lucke Herpes labial recorrente Infecção em beluga Herpes labial recorrente Alteração climática e herpes