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Saúde
Apenas 10%
das pessoas no
mundo estão
livres de
carregar vírus
do herpes
labial. As
demais podem,
ou não,
manifestar a
doença, que
não tem cura.
Novo
medicamento à
base de um
aminoácido
promete
reduzir a
repetição das
infecções
CORREIO
BRAZILIENSE
Brasília, domingo,
29 de novembro de 2015
20 e 21
POR FLÁVIA DUARTE
A doença é muito mais comum do
que se imagina. As estatísticas apontam que pelo menos 90% das pessoas têm o vírus HSV-1 incubado. Em
alguns, eles seguem silenciosos. Em
outros, se manifestam em forma de
herpes labial. São lesões na boca que
provocam dores, desconforto e problemas de autoestima. Se o mal é
grave, pode até deformar a fisionomia. Pela facilidade de transmissão e
a ausência de um medicamento que
destrua definitivamente o vírus, a
doença merece atenção.
Uma vez infectado, o paciente terá
que conviver com o causador do herpes para sempre. O cuidado deve ser
preventivo, para evitar que a doença
não volte a se manifestar. Há pacientes que relatam que enfrentam até
seis episódios da doença por ano, o
que leva a incômodo e a constrangimento social.
Além das medicações antivirais já
disponíveis, acaba de ser aprovado pela Anvisa uma droga oral que é um
aminoácido, a lisina, cuja função é impedir a ação de outro aminoácido, a arginina. Esse último seria facilitador da
replicação do vírus, aumentando o risco de recidiva da doença. Entenda como se prevenir e tratar esse mal.
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