Herpes ocular não tem cura De acordo com o oftalmologista Renato

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Herpes ocular não tem cura
De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, o herpes
ocular é transmitido no contato com alguém em quem a doença esteja se manifestando através de
feridas, principalmente nos lábios. “A pessoa pode ser contaminada pelo vírus e não apresentar
sintomas durante muito tempo. Mas, por razões ainda indeterminadas, episódios de baixa imunidade,
febre, estresse intenso, queimaduras de sol, cirurgias odontológicas ou alguns traumas subitamente
podem desencadear a doença. O tratamento imediato com medicamentos antivirais faz com que o
vírus do herpes pare de se multiplicar e de destruir as células epiteliais”.
Mais da metade da população mundial já entrou em contato com o vírus ‘tipo 1’ do herpes simples.
“Geralmente, ele se instala no organismo em idade infantil, por volta dos cinco anos. Quando não
tratado pronta e apropriadamente, repetidas ocorrências dessas manifestações mais agressivas
podem levar à perda de visão e, consequentemente, à cegueira, principalmente se atingir camadas
mais profundas da córnea”, diz o médico.
Os meios mais utilizados para tratar todas as formas da doença incluem comprimidos e colírios
antivirais, antibióticos ou até mesmo cirurgias. Casos mais graves, que deixam cicatrizes, podem
necessitar de transplante de córnea.
O especialista esclarece ainda que “o vírus do herpes simples é diferente daquele associado ao
herpes zoster, doença sexualmente transmissível provocada pela varicela, o mesmo vírus da
catapora. Portanto, apesar das semelhanças dos sintomas, o herpes ocular não é uma DST”.
Fonte: Dr. Renato Neves, cirurgião oftalmologista e diretor do Eye Care Hospital de Olhos, de São
Paulo (www.eyecare.com.br).
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