O faraó Akhnaton Nesse relevo com trabalho em pintura, o faraó

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Natal, RN
___/___/2014
ALUNO:
Nº
SÉRIE/ANO:
TURMA:
6º
DISCIPLINA:
TIPO DE ATIVIDADE:
HISTÓRIA DA ARTE
D
TURNO:
V
PROFESSOR (A):
TEXTO COMPLEMENTAR - II
2º trimestre
TATIANE
A ARTE NO EGITO
PINTURA
Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao
longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da frontalidade chama a atenção pela frequência que aparece
nas obras. Aspectos técnicos como a perspectiva*, proporção** entre as figuras e ponto de vista do autor
da obra ainda não preocupavam os pintores egípcios. Tudo era
mostrado como se estivesse de frente para o observador.
*Técnica de representação de um objeto sobre um plano de fundo de modo a dar
ao observador noção de espessura e profundidade.
** Relação do tamanho entre as partes de um todo que causa no observador uma
sensação de harmonia e equilíbrio.
Pintura antiga mostrando como era a vida
quotidiana, Luxor
Detalhe de papiro funerário (séc.X a.C.) Altura 23,5cm. Museu Egípcio do Cairo.
A rigidez dessas obras só seria quebrada
no reinado de Amenófis IV, no Novo Império. Ele
transferiu a capital de Tebas para Amarna e pôs
fim à religião politeísta, impondo ao povo uma
religião monoteísta, cujo único deus era Aton, o
Observe nessa papiro funerário que as figuras humanas e os
animais estão de perfil. As águas do rio porém, parecem ser
vistas de cima, e as folhas da árvore, de frente. Note como não
existe preocupação com a proporção entre as pessoas, os
animais, as árvores e o rio, e que esses elementos não estão em
perspectiva. Ainda assim, podemos compreender perfeitamente
a cena.
deus Sol, e adotando o nome de Akhnaton em
homenagem a ele.
O faraó Akhnaton
Nesse relevo com trabalho em pintura, o faraó
Akhnaton quis ser representado em uma cena
doméstica com os filhos e a esposa, a rainha
Nefertiti. O grupo aparece sob a proteção do
deus Aton, representado por um disco solar
de onde se desprendem raios portadores de
bênçãos para a família real.
Akhnaton e sua família (1340 a.C.) 31x39cm. Museu Nacional, Berlim.
Após a morte de Akhnaton, a tendência para a
informalidade nas representações artísticas perdurou em
algumas obras do reinado de Tutancâmon, seu filho e
sucessor.
Quando Tebas voltou a ser a capital do Egito e o
politeísmo foi restaurado, muitos artistas voltaram a
representar os governantes em posturas formais.
Nessa cena, que é um detalhe do trono de
Tutancâmon, o faraó está sentado de modo informal,
e a rainha toca-lhe o ombro com certa intimidade.
Sobre as figuras esculpidas no trono, os artistas
fizeram pinturas e aplicação de folhas de ouro e de
prata. A peça é parte do imenso tesouro encontrado
em seu túmulo, em 1922, pelo pesquisador inglês
Howard Carter.
Detalhe do espaldar do trono de Tutancâmon. Museu Egípcio do Cairo.
ESCULTURA
A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no
Antigo império. Apesar das muitas regras existentes para esse tipo de
arte, os escultores criaram figuras bastantes expressivas. Os egípcios
acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a
mumificação, era importante encomendar a um artista uma escultura
que reproduzisse seus traços físicos.
Essa concepção de escultura não era aplicada apenas às obras
que representavam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas
deveriam revelar as características do retratado, como a fisionomia, os
traços raciais e a condição social.
Busto de Nefertiti (1370-1330 a.C)
Fonte (adap.): PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005. p.18-20.
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