Natal, RN ___/___/2015 ALUNO: Nº SÉRIE/ANO: TURMA: TURNO: 6º DISCIPLINA: TIPO DE ATIVIDADE: História da Arte Texto complementar -I PROFESSOR(As): 2º Trimestre Andréa e Edileuza A arte egípcia O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos informações detalhadas sobre essa cultura graças a sua escrita bem estruturada. O aspecto cultural mais significativo do Egito antigo era a religião, que tudo orientava. Acreditava-se em vários deuses e na vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam dos rituais religiosos. A arte refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos. A arquitetura A arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além dos belos templos dedicados ás divindades. São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império. As pirâmides são obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o Egito viveu o auge de seu poder e de sua cultura. Os faraós desse período ergueram grandes construções como os templos de Carnas e Luxor, dedicados ao deus Amon. As Pirâmides de Gizé Três imensas pirâmides construídas no deserto de Gizé para abrigar os restos mortais dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, a maior delas é a de Quéops medindo 146 metros, sem nenhuma espécie de argamassa para unir os blocos de pedra. A Pirâmide do Louvre Construída em 1989 pelo arquiteto chinês Leon Ming Pei. Situada na entrada do Museu do Louvre, em Paris. Tem 22 metros de altura e foi feita de metal e vidro, travando um diálogo entre passado, presente e futuro (aspecto futuristaextravagante). Templo de Luxor e suas colunas Templo dedicado ao Deus Amon, em Luxor. Colunas decoradas com motivos da natureza como a flor de papiro e a flor de lótus.As colunas se assemelham ás colunas gregas. Durante o Reinado de Ramsés II, no século XIII a. C., a principal preocupação do Egito era a expansão de seu poder político. Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder. A pintura Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da frontalidade chama atenção pela freqüência com que aparece nas obras. Aspectos técnicos como perspectiva *, proporção **, entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não preocupavam os pintores egípcios. Tudo era mostrado como se estivesse de frente para o observador. A rigidez dessas regras só seria quebrada no reinado de Amenófis iv, no Novo Império. Ele transferiu a capital de Tebas para Amarna e pôs fim a religião monoteísta, impondo ao povo uma religião Monoteísta, cujo único deus era Aton, o deus Sol, e adotando o nome de Akhnaton em homenagem a ele. Encomendou pinturas e relevos sem demonstrar posturas solenes ( formais) como os faraós anteriores. Após a morte de Akhnaton, a tendência para a informalidade nas representações artísticas perdurou em algumas obras do início do reinado de Tutacâmon, seu filho e sucessor. Quando Tebas voltou a ser capital do Egito e o politeísmo foi restaurado, muitos artistas voltaram a representar os governantes em posturas formais. A regra da frontalidade Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retratado deviam ser desenhadas de frente para O observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deviam ser desenhadas de perfil. Recursos que os egípcios não usavam Não existe preocupação com proporção e perspectiva entre as pessoas e objetos, mesmo assim compreendemos a cena. O faraó Akhnaton Nesse relevo o faraó aparece em cena doméstica com a esposa, a rainha Nefertiti, protegidos pelos deus Aton, através do disco solar que desprendem raios de bênçãos sobre a família real. *Técnica de representação de um objeto sobre um plano de modo a dar ao observados noção de espessura e profundidade. **Relação de tamanho entre as partes de um todo que causa no observador uma sensação de harmonia e equilíbrio. A escultura A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no Antigo Império. Apesar das muitas regras existentes para esse tipo de arte, os escultores criaram figuras bastante expressivas. Ao egípcios acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação, era importante encomendar a um artista uma escultura que produzisse seus traços físicos. Essa concepção da escultura era aplicada apenas ás obras que representavam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas deveriam revelar as características do retratado, como a fisionomia, os traços e a condição social. Escriba sentado Nessa obra o escriba aparece no exercício da sua profissão. O faraó Tutancâmon – Nessa cena, que é um detalhe do trono de Tutancâmon, o faraó está sentado de modo informal, e a rainha toca-lhe o ombro com certa intimidade. Sobre as figuras esculpidas no trono, os artistas fizeram pinturas e aplicação de folhas de ouro e de prata. Texto adaptado: Descobrindo a História da Arte- Graça Proença, Ed. Ática. Atividade para responder no caderno. 1- Que características da cultura egípcia foi decisiva para a grandiosidade de sua arquitetura? Cite um exemplo de obra arquitetônica que evidencie isso. 2- Na pintura, o artista egípcio tinha de seguir diversas regras, como a regra da frontalidade. O que essa regra determinava? 3- Embora houvesse rígidas regras na pintura egípcia da Antiguidade, alguns aspectos técnicos ainda não preocupavam os artistas do período. Aponte dois deles. 4- Qual era a importância da escultura para os egípcios? 5- O que permitiu que tantas informações sobre a cultura do Egito antigo chegassem até nós? 6- Faça uma pesquisa virtual nos endereços a seguir: www.louvre.fr (Museu do Louvre, Paris) e www.egyptianmuseum.gov.eg ( museu egípcio), escolha uma obra da arte egípcia, imprima a imagem e cole-a em seu caderno, depois escreva informações coletadas sobre ela. Bons estudos meus amores!