2 1. Unidade de medida de ângulos Aprendemos na aula passada (aula 7 – Geometria) que ao dividir um ângulo raso em 180 partes iguais, obtemos ângulos de 1º (um grau). Portanto, o ângulo de 1º é o ângulo que corresponde a 1/180 do ângulo raso. I. Radiano Há outra medida de ângulos que é muito utilizada e faz parte do SI (Sistema Internacional de Unidades). Ângulos medidos em radianos são frequentemente apresentados sem qualquer unidade explícita. Quando, porém, uma unidade é apresentada, normalmente se utiliza a sigla rad. E o que significa 1 radiano? Imagine uma circunferência com o raio igual a 1 metro. 1 metro Marque um ponto qualquer na circunferência. Imagine agora que esta circunferência é uma mini-pista de Cooper. Você decide andar sobre a circunferência exatamente o comprimento de 1 metro. 1 metro Pois bem, o ângulo formado pelos dois raios tracejados é de exatamente 1 radiano. Na verdade, não é necessário que o raio seja de 1 metro. O que precisa acontecer é o seguinte: 3 i) ii) Trace uma circunferência com um raio qualquer. Digamos que o raio seja igual a R. Marque um ponto inicial na circunferência. Ao “andar” sobre a circunferência um comprimento igual ao raio da circunferência, estará definido um arco de 1 radiano. E a volta completa representa quantos radianos? Para responder esta pergunta, basta efetuar uma regra de três. Se quando o comprimento andado na circunferência é igual a R, o arco medido é de 1 radiano, quantos radianos há na volta completa? (lembre-se que o comprimento total da circunferência é igual a 2 ). Comprimento “andado” na circunferência Radianos 1 2 É óbvio que aumentando o comprimento andando na circunferência, aumentará o ângulo. Portanto, as grandezas são diretamente proporcionais. 1 2 1 1 2 2 Desta forma, a volta completa (360º) corresponde a 2 . Obviamente, 180º é a metade de 360º, portanto 180º correspondem a Tendo em vista essas considerações, podemos correspondência para conversão de unidades: estabelecer . a seguinte 180° EP 1. Exprima 210º em radianos. Resolução Basta “montar” uma regra de três. Em casos como este de mudança de unidades, a regra de três é sempre direta, de forma que podemos aplicar a propriedade fundamental das proporções: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. 180° 210° 180° · 210° · 4 210° · 180° 210 180 21 18 7 6 EP 2. Exprima em graus. Resolução 180° 2 3 · 180° · · 2 3 120° 120° Memorizando alguns valores básicos, podemos rapidamente deduzir outros. Por exemplo, vamos transformar 30º em radianos. 180° 30° 180° · 30° · 30 180 30° · 180° 6 6 Ora, se 30º é o mesmo que /6 rad, portanto para calcular 60º em radianos basta multiplicar /6 rad por 2 (já que 60º é o dobro de 30º). 60° 2· 6 3 90º é o triplo de 30º, portanto para calcular 90º em radianos basta multiplicar /6 rad por 3 (já que 90º é o triplo de 30º). 90° 3· 6 2 45º é a metade de 90º, então para calcular 45º em radianos basta dividir /2 rad por 2. 45° 2 2 4 5 120º é o dobro de 60º, portanto para calcular 120º em radianos basta multiplicar por 2. 120° 2· 2 3 3 270º é o triplo de 90º, portanto para calcular 270º em radianos basta multiplicar por 3. 270° 3· /3 /2 3 2 2 E desta forma, podemos criar a seguinte tabela de valores notáveis. Graus 30º 45º 60º 90º 120º Radianos 6 4 3 2 2 3 180º 270º 3 2 360º 2 2. Trigonometria no triângulo retângulo Vimos na aula passada que um triângulo é retângulo quando um de seus ângulos internos é reto. Para manter uma notação uniforme ao longo da aula, sempre que tratarmos de um triângulo retângulo ABC, consideraremos que o ângulo reto é o de vértice A. Em geometria, é comum utilizar a notação de que o nome do lado tem o mesmo nome do vértice oposto. Em suma, teremos como modelo o seguinte triângulo retângulo: 6 180°. Como Pela Lei Angular de Tales, 90° 90°, então: 180° 90° Ou seja, os ângulos agudos de um triângulo retângulo são sempre complementares (a soma é 90º). Pois bem, em todo triângulo retângulo o lado oposto ao ângulo reto é chamado de hipotenusa e o os outros lados são chamados de catetos. Lembre-se ainda que é válido o Teorema de Pitágoras: I. Cateto adjacente e cateto oposto a um ângulo agudo Vamos considerar novamente o triângulo retângulo ABC. Em relação ao ângulo : é . é . Em relação ao ângulo : é é . . 7 II. Seno, Cosseno e Tangente no triângulo retângulo Para um ângulo agudo de um triângulo retângulo, definimos seno, cosseno e tangente como segue: SENO O seno do ângulo é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa. â â COSSENO O cosseno do ângulo é a razão entre o cateto adjacente ao ângulo e a hipotenusa. â â 8 TANGENTE A tangente do ângulo é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente ao ângulo. â â â É importante notar que as funções trigonométricas dependem exclusivamente dos ângulos e não do “tamanho” do triângulo. EC 1. (Prefeitura Municipal de São - Secretaria Municipal de Educação 2007/FEPESE) Seja o triângulo retângulo representado na figura abaixo: Assinale a alternativa que representa o valor de cos θ. a) 0,5 b) 0,6 c) 0,71. d) 0,75. e) 0,8 Resolução Apliquemos o Teorema de Pitágoras: Um triângulo é retângulo se e somente se a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. 4 2 1 4 1 2 4 2 4 4 1 4 1 9 4 4 0 √ 2 4 4 4 2·1 4 0 2 4·1·4 2 Assim, os lados do triângulo serão: 2x – 1 = 3 x+2 = 4 2x+1=5 3 5 â 0,6 Letra B EP 3. Considerando que retângulo abaixo. 24° 0,4067 determine o valor de no triângulo 24o 10 Resolução Queremos calcular o cateto oposto ao ângulo de 24º. Para isto vamos utilizar a função seno. 24° â 24° 10 0,4067 10 10 0,4067 4,067 III. Razões trigonométricas dos ângulos notáveis As razões trigonométricas dos ângulos 30º, 45º e 60º aparecem com bastante frequência em problemas de trigonometria. Por esta razão, vamos apresentar essas 30º Seno Cosseno √ Tangente √ 45º 60º √ √ √ √ EP 4. Calcular os catetos de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 20 cm e um dos ângulos agudos mede 30º. Resolução 30o 20 i) Cálculo de . Note que é o cateto oposto ao ângulo de 30º. Como conhecemos a hipotenusa, então a razão que relaciona esses dados é o seno. â 30° 1 2 2· 20 1 · 20 30° 11 10 Neste ponto poderíamos utilizar o Teorema de Pitágoras para calcular o valor de . Porém, para treinar mais as razões trigonométricas, vamos calcular o valor de supondo que não é conhecido. ii) Cálculo de . Note que é o cateto adjacente ao ângulo de 30º. Como conhecemos a hipotenusa, então a razão que relaciona esses dados é o cosseno. â 30° 30° √ 20 2· 20 · √3 10√3 Vale a pena notar o seguinte fato: o cateto oposto ao ângulo de 30º é sempre a metade da hipotenusa. ia Municipal de Educação EC 2. (Prefeitura Municipal de São - Secretar 2007/FEPESE) Para cercar um terreno triangular, o proprietário precisa determinar o comprimento do muro para que providencie a compra do material necessário. Na figura abaixo, você pode visualizar uma representação esquemática do terreno: Assinale a alternativa que representa o comprimento do muro, sabendo-se que esta medida é dada pelo perímetro do triângulo apresentado. a) 1 b) 2 c) 1 d) 2 e) 3 2√3 2√3 √3 √3 √3 Resolução Lembremos os valores do seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis. 12 30º Seno Cosseno √ Tangente √ 45º 60º √ √ √ √ Um lembrete importante que poderá você ganhar tempo é o seguinte. Em um triângulo retângulo com ângulos agudos iguais a 30º e 60º, o cateto oposto ao ângulo de 30º é igual à metade da hipotenusa. Como a hipotenusa é igual a 2, o cateto oposto ao ângulo de 30º é igual a 1. Se você não se lembrar, basta aplicar as definições de seno e cosseno no triângulo retângulo. â â Assim, 30 30° â 2 1 2 2 √3 2 Portanto, x = 1. 30 â 30° Assim, O perímetro (em geometria indicamos o perímetro por 2p) é igual a √3 Letra E 13 EC 3. (AFRFB 2009/ESAF) Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal. Considerando que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil estará exatamente cinco segundos após o lançamento? a) 0,333 km b) 0,625 km c) 0,5 km d) 1,3 km e) 1 km Resolução. 1 hora equivale a 60 minutos. Cada minuto corresponde a 60 segundos. Portanto, 1 60 · 60 3.600 . Em 1 hora (3.600 segundos), a bala percorre 900 km. Qual a distância percorrida em 5 segundos? Distância (km) Tempo (s) 900 km 3.600 x 5 Observe que diminuindo o tempo, a distância percorrida também diminuirá. As grandezas são diretamente proporcionais. 900 900 720 3.600 5 720 900 900 90 10 720 72 8 Representando a trajetória da bala, temos: 1,25 5 4 1,25 30o O triângulo acima é retângulo, pois uma reta horizontal é sempre perpendicular a uma reta vertical. No triângulo retângulo, sabemos que o seno de um ângulo é dado pela divisão entre o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa. 14 30° 1,25 1 2 1,25 2 1,25 0,625 Poderíamos usar o fato que foi dito anteriormente: o cateto oposto ao ângulo de 30º é sempre a metade da hipotenusa. Desta forma: 1,25 2 0,625 Letra B EC 4. (STN 2000/ESAF) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, e 2 . Sabendo que a tangente trigonométrica do ângulo oposto ao cateto que mede é igual a 1, então o perímetro do triângulo é igual a: a) 2 1 b) 2 2√2 c) 2 √2 d) 2 e) Resolução 2 A tangente de um ângulo agudo em um triângulo retângulo é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente ao ângulo. O problema disse que a tangente do ângulo oposto ao cateto de medida (ângulo ) é igual a 1. 1 2 1 2 15 Ou seja, os dois catetos são iguais a . Vamos considerar que a hipotenusa do triângulo retângulo é igual a . Desta forma, podemos aplicar o teorema de Pitágoras. 2 2 √2 Os dois catetos têm medida igual a e a hipotenusa é igual a √2. O perímetro é igual a: √2 2 2 √2 √2 Letra C IV. Relações entre seno, cosseno e tangente · Destas duas relações, podemos concluir que e que · . O teorema de Pitágoras afirma que: Vamos substituir as expressões · · Dividindo os dois membros da equação por e · no teorema de Pitágoras. · · , obtemos: 1 Analogamente podemos provar que 1. Temos o costume de escrever as expressões acima assim: 16 1 Ou seja, . Esta expressão é conhecida como Relação Fundamental da Trigonometria. Aliás, esta é a expressão mais importante desta aula. Posteriormente, veremos que esta relação é válida para qualquer ângulo (não necessariamente agudo). Vamos agora mostrar que: De fato, · Então grave bem essas duas fórmulas que são válidas para qualquer ângulos (desde que a tangente exista como vamos ver posteriormente). 1 EC 5. (AFT 2006/ESAF) Sabendo-se que 3 valores para a tangente de x é igual a: 1, então um dos possíveis a) -4/3 b) 4/3 c) 5/3 d) -5/3 e) 1/7 Resolução Coloquei essa questão com o intuito de lembrar uma fórmula importantíssima de trigonometria. É tão importante que é chamada de Relação Fundamental da Trigonometria. Ei-la: 1 São inúmeras as questões que podem ser resolvidas com o auxílio dessa relação. Para que possamos utilizá-la na questão, devemos elevar ambos os membros da equação ao quadrado. 3 1 17 Ora, mas podemos dizer que 9 6· 9 · 1 8 Ficamos com 6· 8 · 1 Mas lembre-se que 1 Portanto, 8 6· · 1 6· 8 8 · 6· 8 1 0 · 6· 8 6 4 3 Letra A EC 6. (AFC/STN 2005/ESAF) O sistema dado pelas equações ⎧ xsen(a ) − y cos(a ) = − cos(2a ) ⎨ ⎩ x cos(a ) + ysen(a ) = sen(2a) possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que ‘a’ é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes é igual a: a) 1 b) 2 c) 4 d) senπ e) cos π Resolução. A idéia é a mesma do exercício anterior. Elevamos todas as parcelas das igualdades ao quadrado, para surgirem seno ao quadrado e cosseno ao quadrado. Em seguida, utilizaremos a propriedade que diz: sen 2 (α ) + cos 2 (α ) = 1 Muito bem. Vamos elevar todos os termos ao quadrado: 18 ⎧ x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a ) − 2 xy × sen(a ) × cos(a ) = cos 2 (2a ) ⎨ 2 2 2 2 2 ⎩ x cos (a ) + y sen (a ) + 2 xy × sen(a ) × cos( a ) = sen (2a ) Agora vamos somar a equação de cima com a debaixo. Do lado esquerdo da igualdade, notem que os termos destacados em vermelho vão se anular: ⎧ x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a ) − 2 xy × sen( a ) × cos( a ) = cos 2 (2a ) ⎨ 2 2 2 2 2 ⎩ x cos (a ) + y sen (a ) + 2 xy × sen( a ) × cos( a ) = sen (2a) Vamos então efetuar a soma, já cancelando os termos destacados. Ficamos com: x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a) + x 2 cos 2 (a ) + y 2 sen 2 (a ) = cos 2 (2a) + sen 2 (2a ) Do lado direito da igualdade, temos o quadrado do seno de 2a, somado com o quadrado do cosseno deste mesmo ângulo. Sempre que temos uma soma de seno ao quadrado com cosseno ao quadrado, a soma é igual a 1. x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a) + x 2 cos 2 (a ) + y 2 sen 2 (a ) = cos 2 (2a) + sen 2 (2a ) x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a ) + x 2 cos 2 (a) + y 2 sen 2 (a) = 1 Do lado esquerdo da igualdade, podemos colocar x2 em evidência. O mesmo vale para y2. x 2 sen 2 (a ) + y 2 cos 2 (a ) + x 2 cos 2 (a) + y 2 sen 2 (a ) = 1 ( ) ( ) x 2 sen 2 (a ) + cos 2 (a) + y 2 cos 2 (a) + sen 2 (a ) = 1 1 x 2 (1) + y 2 (1) = 1 x2 + y2 = 1 A soma dos quadrados das raízes é 1. Letra A EC 7. (AFT 2010/ESAF) Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α, sendo α ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante? a) α cos y. b) α2 tg y. c) α sen y. d) 0. e) -α sen y. Resolução Vamos calcular o determinante da matriz original, antes de multiplicá-la por α. 19 Para tal, vamos aplicar a regra de Sarrus que aprendemos na aula de matrizes e determinantes. Devemos repetir as duas primeiras colunas. 1 α cos 1 1 cos 1 α cos Primeiro multiplicamos os elementos na direção da diagonal principal e em seguida multiplicamos os elementos na direção da diagonal secundária (trocando os sinais dos resultados). O determinante da matriz é igual a: 1· · cos · 1 · cos 1· · · · cos 1·1· 1· · cos Lembre-se que: cos Vamos utilizar esta fórmula na expressão do determinante. 1· cos · cos cos · 1 · cos 1· · cos · · · cos · 1·1· 1· cos · cos 0 Desta forma, o determinante da matriz é igual a 0. Vamos lembrar uma propriedade importantíssima dos determinantes. Quando multiplicamos uma fila de uma matriz por uma constante , o determinante fica multiplicado por . Como a matriz é de terceira ordem, então o determinante será multiplicado por . · · Portanto, ao multiplicar a matriz por , o determinante da matriz será igual a · · ·0 0 Letra D EC 8. (TFC 2000/ESAF) Se tem-se que: 9 9 9 a) 16 b) 16 c) 16 d) 16 e) 16 3 e 4 cos , então, para qualquer ângulo , 144 144 144 144 144 9 9 Resolução Se 3 e 4 cos , podemos concluir que: 3 cos 4 20 Vamos usar a Relação Fundamental da Trigonometria. sen 2α + cos 2 α = 1 9 16 16 9 144 16 1 4 3 9 1 1 144 Letra B 3. Razões trigonométricas na circunferência I. Círculo trigonométrico Vamos estender o conceito das razões trigonométricas para arcos na circunferência. Para tal, vamos definir o que é o círculo (ou circunferência ou ciclo) trigonométrico. O círculo trigonométrico nada mais é do que um círculo orientado de raio 1. Como assim orientado? Vamos definir um sentido positivo e um sentido negativo para se locomover ao longo da circunferência. Adotamos que o sentido positivo é o sentido anti-horário e o sentido negativo é o sentido horário. Vamos considerar um plano cartesiano e dispor a circunferência de raio 1 exatamente na origem do plano. 21 Por definição, o ponto (1,0) é a origem dos arcos. Então, para traçar um arco no ciclo trigonométrico, começamos no ponto (1,0) e caminhamos ao longo do ciclo. 60º (arco azul). Abaixo estão descritos dois arcos: 30º (arco vermelho) e 30o 60° Devemos nos lembrar do que foi dito na aula de álgebra sobre os quadrantes do plano cartesiano. 2º quadrante 1º quadrante 30o 60° 3º quadrante 4º quadrante Desta forma, dizemos que o arco de 30º faz parte do primeiro quadrante e o arco de 60° faz parte do 4º quadrante. 22 II. Sinal das razões trigonométricas O sinal das razões trigonométricas de determinado arco depende exclusivamente de qual quadrante ele se localiza. Vamos fazer um pequeno resumo relacionando o quadrante que o arco possa se encontrar e o sinal das funções trigonométricas. Função Sinal SENO COSSENO TANGENTE O quadro acima significa, por exemplo, que a tangente de um arco que se encontra no terceiro quadrante é positiva. O cosseno de um arco que se encontra no segundo quadrante é negativo. O seno de um arco que se encontra no quarto quadrante é negativo. Este quadro é importantíssimo!!!! Para calcular as razões trigonométricas dos arcos nos outros quadrantes, precisamos memorizar alguns valores e conhecer algumas fórmulas importantes. 23 Arco 0 90º 180º 270º 360º Seno 0 1 0 -1 0 Cosseno 1 0 -1 0 1 Tangente 0 Não existe 0 Não existe 0 Observe que sabendo os valores do seno e do cosseno, automaticamente podemos calcular a tangente, lembrando que a tangente é a divisão do seno pelo cosseno. É por esta razão que não existe a tangente de 90º e não existe a tangente de 270º (ocorreria uma divisão por 0 que é uma “aberração” matemática). É muito importante também notar que o maior valor que o seno e o cosseno podem assumir é 1 e o menor valor que o seno e o cosseno podem . assumir é III. Fórmulas Importantes Pois bem, as fórmulas que precisamos conhecer são: 1 Esta daqui já é nossa velha conhecida: a Relação Fundamental da Trigonometria. Fique bem atento aos sinais das funções trigonométricas quando for utilizar esta fórmula. cos Esta fórmula também é nossa velha conhecida. Agora as fórmulas “novas”: · cos · cos · cos · cos cos cos · cos · cos cos · cos · Já ouvi um aluno dizer o seguinte para memorizar os sinais das fórmulas acima: As fórmulas do SENO Æ SEM troca de sinal. As fórmulas do COSSENO Æ COM troca de sinal. Pode ser que isso ajude, não? E para que serve isso? Por exemplo, imagine que você precisa calcular o seno de 120º. Ora, lembre-se que 120° 90° 30°. 24 . Vamos utilizar a fórmula do · cos 90° 30° · cos 90° · cos 30° 120° 1· 120° √3 2 30° · cos 90° 1 ·0 2 √3 2 Muito fácil, não? Vamos ver outro exemplo... Calcule o cosseno de 150º. Vamos resolver de duas maneiras: considerando que 150° 180° 30° e considerando que 150° 90° 60°. i) 150° 180° 30° Neste caso, utilizaremos a fórmula do cos . Lembre-se que a fórmula do cosseno é COM troca de sinal, portanto, terá um + no meio da fórmula. cos 180° 30° cos 180° · cos 30° cos 150 ° 1· cos 150 ° √3 2 180° · 0· 30° 1 2 √3 2 E o cosseno tinha que ser negativo. Isto porque 150º é uma arco do segundo quadrante (já que está entre 90º e 180º) e os cossenos dos arcos do segundo quadrante são negativos. Basta olhar o quadro de sinais. COSSENO ii) 150° 90° 60°. Neste caso vamos utilizar a fórmula cos . Lembre-se que a fórmula do cosseno é COM troca de sinal. Deve haver um sinal de menos na fórmula. 25 cos cos 90° cos · cos 60° cos 90° · cos 60° cos 150° 0· 1 2 cos 150 ° EP 5. · Encontre uma expressão para 1· 90° · 60° √3 2 √3 2 2 . Para encontrar uma expressão para 2 , basta notar que 2 utilizando a fórmula de , trocaremos a letra b pela letra a. Fazendo · cos · cos · cos · cos , 2 2· · cos EC 9. (CGU 2008/ESAF) Sabendo-se que x = arccos valor da expressão cos( x − y ) é igual a: a) 6+ 2 4 b) 6− 2 4 c) 2 2 d) 3+ e) 2 . Desta forma, 2 1 e que y = arcsin então o 2 2 2 2 Resolução 2 , isto quer dizer que x é o arco cujo cosseno 2 1 2 / 2 . Analogamente, quando afirmamos que y = arcsin , isto quer dizer que y 2 Quando afirmamos que x = arccos vale é o arco cujo seno vale 1/2. Assim, concluímos que: x = 45 º; y = 30 º 26 Portanto, a questão quer que a gente calcule cos 45° Para isso, vamos utilizar a fórmula de cos cos cos 45° 15° . cos · cos 30° · cos 45° · cos 30° √2 √3 · 2 2 30° . √2 1 · 2 2 √6 4 45° · √2 4 30° √2 √6 4 Letra A Observe que poderíamos marcar a resposta sem efetuar as contas. Sabemos que: sen 2 (α ) + cos 2 (α ) = 1 Disto, podemos concluir que tanto o seno quanto o cosseno são, no máximo, iguais a 1. Se fosse possível, por exemplo, termos um seno valendo 2, aí quando elevamos ao quadrado já obtemos 4. Se ainda formos somar o cosseno ao quadrado, teríamos um valor maior que 4. Logo, a soma de seno ao quadrado com cosseno ao quadrado não seria igual a 1, o que é absurdo. Da mesma forma, também podemos concluir que tanto o seno quanto o cosseno são no mínimo -1. Se fosse possível, por exemplo, termos um seno valendo 2, aí quando elevamos ao quadrado já obtemos 4. Se ainda formos somar o cosseno ao quadrado, teríamos um valor maior que 4. Logo, a soma de seno ao quadrado com cosseno ao quadrado não seria igual a 1, o que é absurdo. O seno e o cosseno variam entre – → 1 1 1 1 e . Sabendo que tanto o seno quanto o cosseno são sempre menores ou iguais a 1, já podemos descartar as alternativas D e E. Lembrando a tabela do cosseno: Ângulo 0º 30º cosseno 1 3/2 45º 2/2 60º 90º ½ 0 27 O ângulo de 15º está entre 0 e 30º. Logo, seu cosseno deve estar entre 1 e Já podemos, portanto, descartar a letra C. A letra C traz 45. A letra B traz um número que é menor que 3 /2. 2 / 2 , que é o cosseno de 3 / 2 . Também deve ser descartada. Por exclusão, ficamos com a letra A. EC 10. (MPOG 2003/ESAF) Sabendo que é o ângulo correspondente a um arco do segundo quadrante, e que seno de é igual a 12/13, então a tangente de é igual a: a) -12/5 b) -10/13 c) 10/13 d) 12/13 e) 12/5 Resolução O enunciado informou que o arco é do segundo quadrante. Função Sinal SENO COSSENO TANGENTE De acordo com esta tabela, no segundo quadrante o seno é positivo, o cosseno é negativo e a tangente é negativa. Com isso ficamos com as alternativas A e B. Quem sabe o tempo da prova está acabando e você precise dar um “chute”. Você já aumenta a sua chance de acerto para 50%. Bom, mas se Deus quiser você não vai precisar disso. Então como proceder? 28 Vejamos a Relação Fundamental da Trigonometria. 1 12 13 1 144 169 1 169 144 169 25 169 Temos duas possibilidades: 5 13 5 13 Ora, mas o arco é do segundo quadrante e seu cosseno é negativo. Concluímos que: 5 13 Para calcular a tangente de pelo cosseno. usamos o fato que a tangente é o quociente do seno 12/13 5/13 cos 12 · 13 13 5 12 5 Letra A EC 11. (STN 2002/ESAF) A matriz A, quadrada de segunda ordem, tem seus dados por: elementos cos 2 O determinante da matriz 10 · . é igual a: a) 10 b) 10 c) 10 d) 1 e) 10 Resolução Lembre-se desta tabela: Arco 0 90º Seno 0 1 Cosseno 1 0 Tangente 0 Não existe 29 180º 270º 360º 0 -1 0 -1 0 1 0 Não existe 0 Vamos construir a matriz de segunda ordem. Quando , temos que . Portanto: 2 2 Quando , temo que ·1 ·2 cos . cos ·2 cos ·1 90° 1 180° 0 2 Portanto: 2 360° 1 180° 1 A matriz ficará assim: 1 1 1·0 1 0 1· 1 1 1 10 Nosso objetivo é calcular o determinante da matriz B tal que · . Quando multiplicamos uma fila de uma matriz por uma constante k, seu determinante será multiplicado por k. Ora, multiplicar a matriz A por 10 significa multiplicar as suas duas linhas (ou as duas colunas) por 10 . Portanto: 10 · 10 · 10 ·1 10 Letra A EC 12. (STN 2000/ESAF) A expressão dada por número real. Assim, o intervalo de variação de a) 1 b) 7 c) 7 7 1 1 3 é: 4 é definida para todo 30 d) 1 e) 1 7 7 Resolução Vimos que o menor valor possível para o seno de um arco é valor assumido pela expressão y é quando 1. 3· í 1 4 1. Desta forma, o menor 1 O maior valor possível para o seno de um arco é 1. Desta forma, o maior valor assumido pela expressão é quando 1. á 3·1 4 7 Portanto, o menor valor possível para a expressão é 1 e o maior valor possível para a expressão é 7. Conclusão: 1 7 Letra E EC 13. (SFC 2002/ESAF) A expressão dada por 4· todo número real. Assim, o intervalo de variação de y é: a) 4 b) 0 c) ∞ d) 0 e) 0 4 é definida para 8 8 ∞ 4 8 Resolução Vimos que o menor valor possível para o cosseno de um arco é menor valor assumido pela expressão y é quando 1. 4· í 1 4 1. Desta forma, o 0 O maior valor possível para o cosseno de um arco é 1. Desta forma, o maior valor assumido pela expressão é quando 1. á 4·1 4 8 Portanto, o menor valor possível para a expressão é 0 e o maior valor possível para a expressão é 8. Conclusão: 0 8. Letra E EC 14. (Oficial de Chancelaria – MRE 2002/ESAF) A função composta de duas funções e é definida como . Sejam as funções 1 e 1. Então 2 é igual a: a) b) c) 1 2 0 31 d) e) 2 1 Resolução Falamos sobre função composta na aula 4. 2 2 Para calcular na função g. 2 2 . Para isto, basta substituir vamos primeiro calcular por 2 1 2 2 2 2 Portanto, 1 1 1 . Observe que neste momento já podemos marcar a resposta da questão. Vamos mostrar que as outras alternativas estão erradas. 2 1 devemos substituir por 1 na função . 1 1 Portanto, 1 0 1 0 0 0 . 0 2 Vamos analisar cada uma das alternativas da questão. Aquela que for igual a 0 será a resposta. 1 1 a) 2 1 b) significa 2 1 1 0 Observe que 2 c) 0 01 1 0 d) 2 e) 1 2 1 1 1 1 0 1 . 0 0 0 0 0 Letra E EC 15. (MPOG 2000/ESAF) Sabe-se que o seno de 60º é igual a (31/2)/2, e que coseno de 60º é igual a ½. Sabe-se, também, que o seno do dobro de um ângulo α é igual ao dobro do produto do seno de α pelo co-seno de α. Assim, a tangente do ângulo suplementar a 600 é: 32 a) b) c) d) e) -½ - (31/2) 31/2 (31/2)/2 - (31/2)/2 Resolução O ângulo suplementar de 60º é 120º, pois 60° 120° 180°. Desta forma, nosso objetivo é calcular a tangente de 120º. Vamos utilizar a fórmula fornecida pelo enunciado e que nós demonstramos no EP 5. 2 2· 2 · 60° · cos 2· 120° 60° · 2· 3 120° Podemos calcular 3 60° / 1 2· 2 / 2 120° com o auxílio da Relação Fundamental da Trigonometria. 1 120° √3 2 120° 3 4 120° 1 120° 1 120° 3 4 120° 1 1 4 3 4 1 4 1 4 Temos duas possibilidades: 120° 1 2 120° 1 2 Ora, 120º é um arco maior que 90º e menor que 180º e, portanto, pertence ao segundo quadrante. O cosseno de um arco do segundo quadrante é negativo. 33 COSSENO Desta forma, cos 120° 1/2. Para calcular a tangente de 120º vamos utilizar o fato de que a tangente é igual ao quociente do seno pelo cosseno. 120° 3 120° 120° / / 3 2 1 2 2 · 2 1 3 / Letra B 4. Questões da ESAF com assuntos “esporádicos” EC 16. (STN 2005/ESAF) Em um triângulo ABC qualquer, um dos lados mede 2 e o outro mede 2cm. Se o ângulo formado por esses dois lados mede 45°, então a área do triângulo é igual a: a) 3 −1 / 3 b) 21 / 2 c) 2 −1 / 2 d) 3 2 e) 1 Resolução A área de um triângulo pode ser calculada por meio da seguinte fórmula: a×b× sen(α ) 2 onde a e b são dois lados quaisquer e α é o ângulo entre eles. Podemos agora aplicar a fórmula da área do triângulo: Área: a × b × = 2× 2 × = sen(α ) 2 sen( 45) 2 2 × sen( 45) 34 = 2× 2 =1 2 Letra E Fórmulas para cálculo da área de um triângulo de lados a, b, c: a×b× → sen(α ) (onde α é o ângulo entre a e b) 2 b×h (onde h é a altura relativa ao lado b) 2 EC 17. (MPOG 2008/ESAF) Sabendo-se que as alturas de um triângulo medem 12, 15 e 20 e que x é seu maior ângulo interno, então o valor de 1 − sen 2 ( x) é igual a: a) -1 b) 2 c) 1 d) 0 e) 2 3 Resolução Creio que a idéia da banca era que o candidato analisasse as alternativas para marcar a resposta correta. Sabemos que, para qualquer ângulo, vale: sen 2 ( x) + cos 2 ( x) = 1 Logo: cos 2 ( x) = 1 − sen 2 ( x) Assim, o que o exercício pediu pra gente calcular, no fundo, é o valor de cos 2 ( x) . Qualquer número elevado ao quadrado é sempre não negativo. Com isso já descartamos a letra A. Além disso, sabemos que o cosseno é sempre menor ou igual a 1. Isto significa que cos 2 ( x) também será sempre menor ou igual a 1. Já descartamos a letra B. Na letra C, temos a indicação de que o cosseno vale 1. Neste caso, o ângulo x seria igual a zero grau. Mas isto é impossível. Num triângulo, os ângulos são sempre diferentes de zero. Já descartamos a letra C. Na letra D temos a indicação de que o cosseno vale 0. Neste caso, o ângulo x seria igual a 90º. Ou seja, teríamos um triângulo retângulo. A figura abaixo representa um triângulo retângulo com lados a, b, c, e altura h, relativa à hipotenusa a. 35 Num triângulo retângulo, os catetos são duas das alturas. As duas maiores alturas seriam os dois catetos do triângulo. Logo: b = 15 c = 20 Por exclusão, a menor altura seria h. h = 12 Num triângulo retângulo, vale a seguinte relação: bc = ah O produto dos catetos é igual ao produto entre a hipotenusa e a altura correspondente. bc = ah 15 × 20 = a × 12 ⇒ a = 25 Vamos testar se o triângulo de fato é retângulo. Para tanto, vamos aplicar o teorema de Pitágoras. Se a soma dos quadrados dos catetos for igual ao quadrado da hipotenusa, então o triângulo é retângulo. 15 2 + 20 2 = 625 25 2 = 625 De fato, o triângulo obedece ao teorema de Pitágoras. Então ele realmente é triângulo. Com isso, achamos a resposta. O ângulo x procurado é 90º. Gabarito: D O triângulo retângulo apresenta relações importantes entre suas medidas, chamadas de relações métricas do triângulo retângulo. Algumas delas são: → 1) bc = ah (onde b e c são os catetos, a é a hipotenusa e h é a altura relativa à hipotenusa) 2) a 2 = b 2 + c 2 (onde b e c são os catetos, a é a hipotenusa). Também conhecida como teorema de Pitágoras A resolução da questão sem a análise das alternativas envolve o conhecimento da chamada lei dos cossenos. Sejam a, b, c os lados do triângulo. Seja 20 a altura relativa ao lado a. Seja 15 a altura relativa ao lado b. Seja 12 a altura relativa ao lado c. 36 A área do triângulo é calculada multiplicando-se um dos lados pela altura relativa a este lado, dividida por 2. Assim, a área do triângulo fica: Área = 20a 15b 12c = = 2 2 2 Multiplicando todos os termos por 2: 20a = 15b = 12c Das igualdades acima, concluímos que c é o maior lado do triângulo. Com isso, o ângulo a ele oposto será o maior ângulo do triângulo. Isto porque, num triângulo, o maior ângulo sempre está oposto ao maior lado. Observem a figura abaixo para melhor entendimento: Observem que o maior ângulo do triângulo é xº. E ele está oposto justamente ao maior lado. Vamos, na igualdade acima, achar a e b em função de c. a= 3c 4c ; b= 5 5 Ok, agora vamos para o tal da lei dos cossenos. Num triângulo qualquer, de lados a, b, c, onde z, y, x são os ângulos opostos, respectivamente, aos lados a, b, c, temos: a 2 = b 2 + c 2 − 2bc × cos( z ) b 2 = a 2 + c 2 − 2ac × cos( y ) c 2 = b 2 + a 2 − 2ba × cos( x) Esta é a lei dos cossenos. Vamos pegar a última equação, que é a que traz o cosseno de x, que é o maior ângulo do triângulo. c 2 = b 2 + a 2 − 2ba × cos( x) Substituindo os valores de a e b: c2 = 16c 2 9c 2 3c 4c + − 2 × × × cos( x) 25 25 5 5 c2 = 16c 2 9c 2 24c 2 + − × cos( x) 25 25 25 Dividindo os dois lados da igualdade por c2. 37 1= 16 9 24 + − × cos( x) 25 25 25 1= 25 − 24 cos( x) 25 25 = 25 − 24 cos( x ) − 24 cos( x ) = 0 cos( x ) = 0 cos 2 ( x) = 0 E conseguimos achar o valor do quadrado do cosseno de x. 38 5. Relação das questões comentadas - Secretaria Municipal de Educação EC 1. (Prefeitura Municipal de São 2007/FEPESE) Seja o triângulo retângulo representado na figura abaixo: Assinale a alternativa que representa o valor de cos θ. a) 0,5 b) 0,6 c) 0,71. d) 0,75. e) 0,8 ia Municipal de Educação EC 2. (Prefeitura Municipal de São - Secretar 2007/FEPESE) Para cercar um terreno triangular, o proprietário precisa determinar o comprimento do muro para que providencie a compra do material necessário. Na figura abaixo, você pode visualizar uma representação esquemática do terreno: Assinale a alternativa que representa o comprimento do muro, sabendo-se que esta medida é dada pelo perímetro do triângulo apresentado. a) 1 b) 2 c) 1 d) 2 e) 3 2√3 2√3 √3 √3 √3 39 EC 3. (AFRFB 2009/ESAF) Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal. Considerando que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil estará exatamente cinco segundos após o lançamento? a) 0,333 km b) 0,625 km c) 0,5 km d) 1,3 km e) 1 km EC 4. (STN 2000/ESAF) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, e 2 . Sabendo que a tangente trigonométrica do ângulo oposto ao cateto que mede é igual a 1, então o perímetro do triângulo é igual a: a) 2 1 b) 2 2√2 c) 2 √2 d) 2 e) EC 5. (AFT 2006/ESAF) Sabendo-se que 3 valores para a tangente de x é igual a: 1, então um dos possíveis a) -4/3 b) 4/3 c) 5/3 d) -5/3 e) 1/7 EC 6. (AFC/STN 2005/ESAF) O sistema dado pelas equações ⎧ xsen(a ) − y cos(a ) = − cos(2a ) ⎨ ⎩ x cos(a ) + ysen(a ) = sen(2a) possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que ‘a’ é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes é igual a: a) 1 b) 2 c) 4 d) senπ e) cos π 40 EC 7. (AFT 2010/ESAF) Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α, sendo α ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante? a) α cos y. b) α2 tg y. c) α sen y. d) 0. e) -α sen y. EC 8. (TFC 2000/ESAF) Se tem-se que: a) 16 b) 16 c) 16 d) 16 e) 16 9 9 9 9 9 3 e 4 cos , então, para qualquer ângulo , 144 144 144 144 144 EC 9. (CGU 2008/ESAF) Sabendo-se que x = arccos valor da expressão cos( x − y ) é igual a: a) 6+ 2 4 b) 6− 2 4 c) 2 2 d) 3+ e) 2 2 1 e que y = arcsin então o 2 2 2 2 EC 10. (MPOG 2003/ESAF) Sabendo que é o ângulo correspondente a um arco do segundo quadrante, e que seno de é igual a 12/13, então a tangente de é igual a: a) -12/5 b) -10/13 c) 10/13 d) 12/13 e) 12/5 41 EC 11. (STN 2002/ESAF) A matriz A, quadrada de segunda ordem, tem seus dados por: elementos cos 2 O determinante da matriz 10 · . é igual a: a) 10 b) 10 c) 10 d) 1 e) 10 EC 12. (STN 2000/ESAF) A expressão dada por número real. Assim, o intervalo de variação de a) 1 b) 7 c) 7 d) 1 e) 1 3 é: 7 1 1 7 7 EC 13. (SFC 2002/ESAF) A expressão dada por 4· todo número real. Assim, o intervalo de variação de y é: a) 4 b) 0 c) ∞ d) 0 e) 0 4 é definida para todo 4 é definida para 8 8 ∞ 4 8 EC 14. (Oficial de Chancelaria – MRE 2002/ESAF) A função composta de duas funções e é definida como . Sejam as funções 1 e 1. Então 2 é igual a: a) 1 b) 2 c) 0 d) 2 e) 1 EC 15. (MPOG 2000/ESAF) Sabe-se que o seno de 60º é igual a (31/2)/2, e que coseno de 60º é igual a ½. Sabe-se, também, que o seno do dobro de um ângulo α é igual ao dobro do produto do seno de α pelo co-seno de α. Assim, a tangente do ângulo suplementar a 600 é: a) b) c) d) -½ - (31/2) 31/2 (31/2)/2 42 - (31/2)/2 e) EC 16. (STN 2005/ESAF) Em um triângulo ABC qualquer, um dos lados mede 2 e o outro mede 2cm. Se o ângulo formado por esses dois lados mede 45°, então a área do triângulo é igual a: a) 3 −1 / 3 b) 21 / 2 c) 2 −1 / 2 d) 3 2 e) 1 EC 17. (MPOG 2008/ESAF) Sabendo-se que as alturas de um triângulo medem 12, 15 e 20 e que x é seu maior ângulo interno, então o valor de 1 − sen 2 ( x) é igual a: a) -1 b) 2 c) 1 d) 0 e) 2 3 43 6. Gabaritos 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. B E B C A A D B A A A E E E B E D