Bioinformática e Investigação Criminal aula 2 Eduardo Campos dos Santos [email protected] PCR – animações e simulação animação 01: narrada (arquivo local) PCR-Polymerase-Chain-reaction.fv animação 02: passo-a-passo (arquivo local) pcr.swf animação 03: narrada e passo-a-passo (online) http://www.sumanasinc.com/webcontent/animations/content/pcr.swf simulação PCR_Biotechnique.swf Cancele o modo de apresentação, se for o caso, e clique em cada link. Caso não funcione, abra diretamente o arquivo ou link. Para visualizar os arquivos swf e flv é necessário um visualizador de arquivos do flash. RFLP versus PCR Comparação: RFLP, VNTR, STR RFLP VNTR 16-70 bp STR 2-4 bp Restriction Site PCR Primer Os 13 loci STR do CODIS e alguns outros As sequências repetitivas e os alelos Mas como atribuir um valor quantitativo para nossas conclusões? Formas de visualização e análise Eletroforese Capilar The ABI 310 Genetic Analyzer ABI 310 Genetic Analyzer: Eletroforese Capilar STR DNA amplificado injetado em colunas capilares Cada coluna insere um corante de cor diferente Potencial elétrico aplicado Fragmentos percorrem as colunas capilares Fragmentos maiores trafegam mais lentamente Cor do STR detectada e gravada na medida que passa pelo detector ABI 310 Genetic Analyzer: Eletroforese Capilar STR DNA amplificado injetado em colunas capilares Cada coluna insere um corante de cor diferente Potencial elétrico aplicado Fragmentos percorrem as colunas capilares Fragmentos maiores trafegam mais lentamente Cor do STR detectada e gravada na medida que passa pelo detector Detector Window Eletroferograma de loci STR Explicações no próximo slide Explicando cada ponto da figura no slide anterior 1.O eixo x indica o tamanho do fragmento em bp (base pairs). 2.O eixo y indica representa a intensidade do sinal em relative fluorescent units (RFUs). Picos maiores indicam maior número de cópias do alelo do STR na amostra. 3.Os menores fragmentos no eletroferograma aparecem como um ou dois picos na cor verde mais à esquerda. Esses picos representam a ocorrência do marcador no locus amelogenina nos cromossomos sexuais. Assim, um único pico indica que a amostra provém de uma mulher enquanto dois picos indicam que é de um homem. 4.Os grandes picos vermelhos representam padrão de tamanho, uma mistura de fragmentos de DNA de tamanhos conhecidos, usada para calibração do equipamento. 5.As quatro diferentes cores que aparecem no eletroferograma indicam quatro diferentes corantes usados para identificar os alelos. São usados corantes vermelho, verde, amarelo e azul. (Os picos pretos são usados aqui no lugar dos amarelos para fornecer melhor nitidez.) 6.Linha de base mostrando um pequeno ruído representado por linhas em todas as quatro cores. 7.Em geral, um único pico indica um homozigoto enquanto dois picos próximos entre si de mesma cor e mesma intensidade indicam um heterozigoto. 8.Algumas vezes, picos fracos aparecem próximos a picos fortes da mesma cor, sempre à esquerda destes. O pequeno pico representa eco do pico maior e deve ser desconsiderado. Problemas ● Degradação da amostra de DNA ● Amplificação preferencial ● Drop-out e atenuação de alelos ● Surgimentos de sttuters por efeitos estocásticos ● ● Necessidade de definição de um threshold no eletroferograma (veja o próximo slide) Análises subjetivas Efeitos da degradação Loci maiores ● ● ● Loci menores A exposição a efeitos adversos do ambiente podem degradar as amostras biológicas: (vermes, umidade, luz solar, tempo). A degradação quebra o DNA aleatoriamente. Regiões amplificadas maiores são afetadas primeiro. Por isso, o eletroferograma assume uma clássica forma de rampa ou 'pista de squi' (ski-slope). Com isso, os picos referentes aos loci menores podem se confundir com o ruído. Compare a amostra de cima que foi extraída do suspeito ou vítima com a amostra de baixo extraída de alguma evidência do crime (uma pequena mancha de sangue, por exemplo). A degradação da amostra da evidência inviabilizou a amplificação de loci maiores ocasionando um decréscimo na amplitude dos respectivos picos na medida que caminhamos para a direita. A partir de determinado ponto, a atenuação foi tanta que não foi possível detectar um pico sequer. (Veja os próximos slides.) O efeito da atenuação devido à degradação da amostra da evidência é que foi possível um reconhecimento apenas parcial na comparação dos perfis genéticos das duas amostras. Observe que, mesmo alguns muito atenuados puderam ser identificados. Mas a partir de determinado ponto, os picos (se é que aparecem, apresentam altura comparável com a do ruído. Se o ruído fosse um pouco maior, seria difícil identificar até mesmo o último pico reconhecido como autêntico. Limiar (threshold) Abaixo desta linha, os picos são considerados ruído. Esses pequenos picos foram interpretados como “ecos” Já esses dois foram identificados como picos referentes a alelos Degradação: Interativo Veja o arquivo peaks_capillary_pcr_02_degradation.swf É necessário um visualizador de shockwave fash Drop out Veja o arquivo peaks_capillary_pcr_03_drop-out.swf É necessário um visualizador de shockwave fash Alguns kits comerciais O que caracteriza um kit são os primers que serão usados na PCR (o que define quais loci serão amplificados) e como os corantes fluorescentes serão acoplados a esses primers (o que define a cor que identificará cada locus). Em destaque: aquele que suporemos que foi usado em nosso laboratório (ver próximo slide). Estimativas estatísticas: a regra do produto Estimativas estatísticas: a regra do produto 0.229 x 0.199 x 2 0.109 x 0.109 0.152 x 0.138 x2 Estimativas estatísticas: a regra do produto 0.152 x 0.138 x2 0.229 x 0.199 x 2 0.091 x 0.012 x 0.042 0.109 x 0.109 Estimativas estatísticas: a regra do produto 0.091 x 0.012 x 0.042 x 0.015 x 0.049 x 0.04 x = 0.015 Total Final 6.88 x 10-15 cerca de 1 em 150 quadrilhões x 0.066 x 0.078 Cálculo da probabilidade de um match perfeito com o perfil do slide anterior para um indivíduo do nordeste da Polônia* *Pepinski et.al. 2003 cerca de 1 em 150 quadrilhões Mesmo cálculo do slide anterior descartando-se o locus D3S1358* *Pepinski et.al. 2003 cerca de 1 em 13 trilhões Mesmo cálculo do slide anterior (sem o locus D3S1358) para um indivíduo brasileiro da Amazônia* *Francez et.al. 2011 cerca de 1 em 70 trilhões Mesmo cálculo do slide anterior (apenas os três loci mais curtos) para um indivíduo do nordeste da Polônia* *Pepinski et.al. 2003 cerca de 1 em 137 mil Mesmo cálculo do slide anterior (apenas os três loci mais curtos) para um indivíduo brasileiro da Amazônia* *Francez et.al. 2011 cerca de 1 em 2 milhões, 950 mil Considerações sobre a etnia ● ● ● Faz diferença para o cálculo da probabilidade? Em que sentido deve-se usar uma tabela referente à mesma etnia do acusado se não houver qualquer evidência que sugira a etnia do culpado? (Considere: inclusão/exclusão) O cálculo da probabilidade de matching supõe que as uniões entre os casais (que geram novos indivíduos) se faz aleatoriamente. Essa suposição é adequada ou é passível de crítica? Argumento da promotoria ● Se a probabilidade de um match de um perfil de DNA obtido de uma evidência do crime (mancha de sangue, sêmen etc.) for de cerca de 1 em 1 bilhão e o perfil de um suspeito for idêntico ao da evidência, podemos afirmar que a chance do suspeito ser inocente seja também de 1 em 1 bilhão. E podemos até calcular a probabilidade dele ser culpado usando: Pculpado = 1 - Pinocente ● Correto? Há como contestar esse argumento? “Falácia do promotor” (Prosecutor's Fallacy) Assume que a chance de um dado evento estatístico seja igual à chance do acusado ser culpado. Leitura complementar It's a match! by Philip Dawid and Rachel Thomas http://plus.maths.org/content/os/issue55/features/dnacourt/index Lab-on-a-chip (LOC) NEC portable DNA analyzer Veja o catálogo da NEC: portable_dna_analyzer_NEC_catalogue.pdf