Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA Coordenação Geral de Apoio Laboratorial - CGAL Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres Não alcoólicos ÁCIDOS Método 34 1. MÉTODO Cromatográfico. 2. PRINCÍPIO Baseia-se na separação e quantificação dos ácidos tartárico, lático, málico, fórmico, acético, cítrico, succínico e fumárico através da cromatografia líquida, segundo o método de padronização externa. 3. MATERIAL 3.1 EQUIPAMENTOS a) Cromatógrafo líquido equipado com detector UV (ultravioleta) e sistema de bombeamento isocrático. b) Integrador ou programa específico para cromatógrafo. c) Coluna de aço inox com 4mm de diâmetro interno e 25cm de comprimento, contendo octadesilsilano com 5 µm ou similar. d) Balança Analítica. e) Microseringa graduada em décimo de microlitro para cromatografia líquida. f) Sistema de filtração da fase móvel, até 2µm. g) Sistema de filtração da amostra, até 0,45µm. h) Sistema de desgaseificação da fase móvel 3.2 REAGENTES E SOLUÇÕES a) Ácido fosfórico b) Solução Padrão c) Ácido Tartárico d) Ácido Láctico e) Ácido Málico f) Ácido Fórmico g) Ácido Acético h) Ácido Cítrico i) Ácido Succínico j) Ácido Fumárico 4. PROCEDIMENTO 4.1 PREPARO DA SOLUÇÃO PADRÃO Preparar uma solução padrão de ácido tartárico, lático, málico, fórmico, acético, cítrico, succínico e fumárico com concentrações de acordo com os limites da legislação em vigor. Diluir e completar o volume com a fase móvel. Agitar vigorosamente e filtrar com o sistema de filtração para amostra. 4.2 PREPARO DA FASE MÓVEL Preparar uma solução contendo 0,2 M de ácido fosfórico. Filtrar no sistema de filtração da fase móvel e desgaseificar em ultra-som. Edição: 1 Revisão: 0 Página 1 de 2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA Coordenação Geral de Apoio Laboratorial - CGAL Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres Não alcoólicos ÁCIDOS Método 34 4.3 PREPARO DA AMOSTRA Descarbonatar (se necessário). Filtrar a amostra e injetar diretamente no aparelho, se necessário, diluir para que se aproxime do valor do padrão. 4.4. CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS Temperatura da coluna: aproximadamente 25ºC Vazão da fase móvel: 0,8mL/minuto Detector UV/comprimento de onda: 254 nm 4.5. OBTENÇÃO DO CROMATOGRAMA: Injetar no cromatógrafo a solução padrão e o mesmo volume da solução da amostra. 5. CÁLCULO E EXPRESSÃO DO RESULTADO: A concentração de cada ácido orgânico na amostra ( CAO ), expressa em mg/ 100 mL, é dada pela fórmula: CAO = S × C Onde: CAO =Concentração do ácido orgânico na amostra. S =Razão entre a área do pico do ácido na amostra e a área do pico do padrão. C =Concentração do ácido orgânico na solução padrão. REFERÊNCIA INSTITUTO de tecnologia de alimentos. Campinas, 1993. (Manual Técnico, 11). Edição: 1 Revisão: 0 Página 2 de 2