Como é feito o diagnóstico e tratamento das disfunções tireoidianas?

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Como é feito o diagnóstico e tratamento das
disfunções tireoidianas?
O hormônio que estimula a tireoide é o TSH. Ele é
produzido pela hipófise e controla o funcionamento
da glândula. No hipotireoidismo, o TSH se eleva para
estimular a glândula e fica suprimido quando ela está
funcionando demais.
O TSH, o T4 e o T3 são utilizados em conjunto para
avaliação da função tireoidiana, sendo o TSH o exame
mais robusto. Diversos avanços e ensaios laboratorais de dosagem de TSH, ao longo das últimas décadas, foram importantes para constituir os valores de
normalidade do TSH no soro. Essa normalidade mais
refinada refletiria melhor a “saúde tireoidiana”, sendo
importante também porque se relaciona com a realização de rastreamentos populacionais para disfunções
tireoidianas, ajudando a determinar o melhor momento para dar início à terapia de reposição hormonal. O
valor ideal, na maioria dos testes, para o TSH no sangue, é de 0,4-4,0 mUI/L, em adultos. Deve-se lembrar,
porém, que crianças, gestantes e idosos apresentam
valores diferentes de TSH para serem considerados
como normais.
O tratamento do hipotireodismo é feito com reposição hormonal. A medicação é levotiroxina, tomada
diariamente pela manhã, via oral e em jejum. A avaliação da função tireoidiana é feita com exames de
sangue, e a dosagem da medicação é baseada no
resultado dos exames e na avaliação clínica do paciente. No hipertireoidismo, porém, há mais de uma
opção terapêutica: a droga antitireoidiana, o iodo radioativo ou cirurgia.
A medicação diminui a produção de hormônio tireoidano pela glândula (droga antitireodiana) podendo
ser usada por períodos prolongados, de acordo com
a indicação médica. Em casos mais graves, ou que
ocorra intolerância medicamentosa, o tratamento com
iodo radioativo ou a cirurgia pode ser indicado. O iodo
radioativo provoca redução no volume da tireoide e
hipotireoidismo, sendo – neste caso – necessária reposição hormonal. A cirurgia pode ser preferida em
situações especiais, tais como presença de bócios
volumosos e nódulos tireoidanos suspeitos.
Departamento de Tireoide da SBEM Nacional
www.tireoide.org.br
www.endocrino.org.br
www.facebook.com/diainternacionaldatireoide
www.facebook.com/tireoidesbem
Consultoria: presidente - Dra. Gisah Amaral de
Carvalho (PR); diretoria - Dra. Célia Regina Nogueira
(SP), Dr. José Augusto Sgarbi (SP), Dra. Ana Luiza
Silva Maia (RS), Dra. Janete Maria Cerutti (SP),
Dra. Laura Stein Ward (SP), Dr. Mário Vaisman (RJ),
Dra. Patrícia de Fátima dos Santos Teixeira (RJ)
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