Equilíbrio Hídrico-eletrolítico e ácido-básico

Propaganda
Introdução
Equilíbrio Hídrico-eletrolítico e
ácido-básico
Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo
Compartimentos
 A água corpórea é distribuida em compartimentos
 Líquido intracelular (LIC ou ICF)
 Água
 Manutenção da vida
 Relações químicas e físicas com íons e moléculas
 60% do peso de um equino é água
 Idade
 Potros 70 a 80%
 Quantidade de gordura
 Bovino magro 70%
 Bovino gordo 40%
Compartimentos
Água corporal total (ACT) = espaço extracelular + liquido intra celular
Espaço de liquido intersticial + espaço de liquido intravascular
 Líquido extracelular (LEC ou ECF)
 Líquido intersticial
 Plasma
 Líquido transcelular
 Líquidos peritoneal, pleural, sinovial, vesical, biliar e humor
vítreo e aquoso
Função
Equilíbrio hídrico
 Facilitam o transporte de nutrientes, hormônios,
 Quantidade de água mantém-se constante




proteínas e outras moléculas no espaço
intracelular
Ajudam na remoção de produtos de degradação
metabólica celular
Regulam a temperatura corporal
Lubrificam as articulações
Atuam como um dos componentes em todas as
cavidades corporais
diariamente (equilíbrio hídrico ou homeostasia)
 Homeostasia entre LEC e LIC
Equilíbrio hídrico
Equilíbrio hídrico
 Ganhos de água
 Perdas de água
 Ingestão de água
 Ingestão de alimentos
 1g de CHO = 0,6 mL de água
 1g de gordura = 1,1 mL de água
 1g de PTN = 0,4 mL de água
 Capim visçoso = 75 a 90% de água
 Metabolismo
 1g de músculo = 0,7 mL de água
 1g de gordura = 0,35 mL de água
 Respiração+evaporação = 25mL/kg
 10-25 °C = 10 L/dia
 25-40 °C = 30 L/dia
 Enduro > 12,5 L/hora
 Urina = 23 mL/kg
 Fezes = 17 mL/kg
 Leite – 12L/dia
Rotatividade de água
Rotatividade de água - controle
 Manutenção da homeostasia
 Perdas de água continuas
 64,4 mL/kg dia equino adulto
 16 a 25 °C, 55 a 75% umidade relativa do ar
 40 a 80 mL/kg
déficit na água
corporal
ingestão de água
 Controle especifico por diversos mecanismos
 Neuronal – hipotálamo – centro da sede
 50 mL/kg adultos
 80 mL/kg jovens
Rotatividade de água - controle
Rotatividade de água - controle
 Aumento da osmolaridade (8 mOSm/kg ou 5%
 Diminuição da pressão arterial – células
[Na]) – osmorreceptores – liberação HAD –
retenção de água no rim
 Perda de água – diminuição do volume
plasmático (10 a 15% ou 4,5% vol sg) – aumento
da [LEC] – retira água do LIC – diminui a pressão
sanguínea – diminuição estiramento da parede
venosa e atrial – liberação de HAD – diminuição
do vol urinário.
justaglomerulares – liberação de renina –
angiotensinogênio – angiotensina I – ECA –
angiotensina II – aumento da ingestão de água
Equilíbrio eletrolítico
 Neutralidade osmótica e elétrica
 LEC – Na, CL, HCO3
 LIC – K, Mg e fosfato inorgânico
 O rim é o orgão responsavel pela manutenção
diária do balanço liquido, osmolaridade e
composição eletrolítica
Equilíbrio eletrolítico - Na
Equilíbrio eletrolítico - Na
 ‘Esqueleto osmótico’ do LEC
 20 a 90% da água filtrada no rim é reabsorvida
 45% LEC
 45% ossos
passivamente nos tubulos contorcidos proximais
 Na acompanha a água
 5% LIC
 Controle hormonal (aldosterona) mantém
[plasmática] – determina taxa de excreção
 140 mEq Na (LEC) – 1 L água
 Excreção renal (Na) depende do volume de LEC
 Controle do volume do LEC depende do controle
de Na
Equilíbrio eletrolítico - Na
Equilíbrio eletrolítico - K
 Reabsorção ativa ocorre na porção espessa da
 ‘Esqueleto osmótico’ do LIC
alça de Henle
 Rim controla Na e água
 Requerimento diário (equino)
 Relação Na, K e aldosterona
 500 a 1000 mEq
 27 a 58 g de NaCl
 H+ - K+
 Requerimento
 250 – 500 mEq – 18,5 – 37g KCl
Equilíbrio eletrolítico – Cl e
HCO3
Equilíbrio Ácido-Básico
 Cl acompanha o Na
 pH 7,4 – função celular ótima
 pH 7,35 – 7,45

H+ + HCO3-
H2CO3
uma das variáveis corpóreas
melhor reguladas
 pH altera:
 Estado de ionização de grupos químicos
 Atividade enzimática
H2CO3
Anidrase
carbônica
 Integridade das membranas celulares
CO2 + H2O
 7,0 a 7,8 limite vital
Equilíbrio Ácido-Básico
Equilíbrio Ácido-Básico
 Substâncias acidas ou básicas são ingeridas ou
 Ions
produzidas diariamente pelo organismo
 Manutenção do pH é feita por diversos sistemas
 Substâncias amortecedoras
 Pulmões
 Quando dissolvidos em H2O dissociam em
partículas com carga elétrica chamada ions (NaCl
Na+ + Cl-)
 Fracos e fortes
 Rins
Equilíbrio Ácido-Básico
Equilíbrio Ácido-Básico
 Eletrólitos fortes
 Eletrólitos fracos

 Completamente dissociados em H2O (substância
 Parcialmente dissociados quando dissolvidos em
original desaparece)
 H2O e NaCl = Na+ + Cl- + H2O +H+ + OH Na+ + Cl- não participam da reação química
 Apenas a dissociação de H2O foi ajustada
 O mais importante é o plasma
 Proteína do plasma (95%)
Na+;
K+;
CL-;
Mg2+;
Ca2+;
SO42-
H2O
 Precisa estar em equilíbrio de dissociação
 [H+]x [A-] = Kax[HÁ]; KA (cosntante de dissociação) Eq/L
 Dissociação ocorre rapidamente (microsegundos)
 No plasma as proteínas possuem carga negativa
Equilíbrio Ácido-Básico
Equilíbrio Ácido-Básico
 Substâncias amortecedoras
 Sistema ácido carbônico/bicarbonato
 Extracelulares
 Tampões
 Sistema ácido carbônico – bicarbonato de sódio
 Sistema fosfato monossódico – fosfato bissódico
 Anfóteras
 Proteínas
 Hemoglobina
 Tampão mais importante devido a grande
distribuição e disponibilidade
 1,3 mEq/L H2CO3, K baixa (moléculas inteiras)
 27 mEq/L NaHCO3, K alta (ionizado)
 20 NaHCO3/1H2CO3
 Intracelulares
 Proteínas
 Complexo orgânico de fósforo
Equilíbrio Ácido-Básico
 Sistema ácido carbônico/bicarbonato
 Presença de íon comum
Desequilíbrio Hídrico-eletrolítico e
ácido-básico
 Relação de dissociação
[CO3 H ][ H ]
 K CO3 H 2
[CO3 H 2 ]
[CO3 H ][ Na]
 K CO3 HNa
[CO3 HNa]
Desidratação
Desidratação
 Sindrome resultante de ingestão insuficiente ou
 Sinais
perda excessiva e não compensada de água
corporal
 Eitologia
 Ingestão insuficiente
 Perda excessiva
 Patogenia
 Diminuição dos níveis de líquido tecidual
 Redução do conteúdo liquido do sangue
 Leva a acidose metabólica
 Diminuição do turgor da pele
 Pele seca e enrugada
 Preguemento de pele
 Retração globo ocular
 Muflo seco
 Mucosas ressecadas
 Oligúria
 Aumento [urina]
Desidratação
Gravidade da desidratação e orientações para sua avaliação (Blood e Radostit
 Patologia clínica
 Aumento no hematócrito e na PTN plasmática total
 Hematócrito
 Varia de acordo com idade e raça
 Anemia
 Contração esplênica
 Anorexia
 Aumenta desidratação em 2-3%
 Aumenta o Ht em 5% equinos
 Aumenta o Ht em 2-3% bovinos
Perda
ponderal %
Olhos
retraídos,
face
enrugada
4–6
Prega
cutânea
(seg)
Hematócrito
%
Líquido
necessário
(mL/kg)
Pouco
detectáveis
-
40 – 45
20 – 25
6–8
++
2–6
50
30 – 50
8 – 10
+++
6 – 10
55
50 – 80
10 – 12
++++
20 – 45
60
80 – 120
Acima de 12 %
Hiponatremia
Hipocloremia
 Etiologia
 Etiologia
 Perdas pelo intestino em enterites
 Perdas devido a não reabsorção em obstrução
intestinal, dilatação, compactação, enterite e torção
de abomaso
 Patogenia
 Leva a desidratação (manutenção da
 Patogenia
osmolaridade)
 A desidratação do SNC tem como consequência
 Hipocloremia
alcalose metabólica
sinais neurológicos
 Sinais
 Não específicos e associados a outros
desequilíbrios – desidratação, fraqueza muscular e
depressão mental
Hipocalemia
Hipocalemia
 Etiologia
 Perda de K+
 Diminuição da ingestão
 Aumento da excreção renal
 Estase abomasal, obstrução intestinal e enterites
 Sudorese acentuada
 Perda de saliva
 Patogenia
 Troca de K+ por H+ nos tubulos renais
alcalose
correção de
hipocalcemia
 Sinais
 Fraqueza muscular, decúbito, anorexia, tremores
musculares e coma
entrada de Na+ na célula
(manutenção da neutralidade)
hiponatremia, diminuição na osmolaridade
intracelular e liberação de ADH
 Níveis plasmáticos de K não são um bom reflexo
de níveis orgânicos
 acidose
Acidose metabólica
Acidose metabólica
 Processo caracterizado por um ganho primário
 Etiologia
de H+ ou perda de base do LEC
 Acidemia = pH sangue < 7,35
 Compensação
efeito homeostasia levando
o pH para valores normais mas consumindo
tampões
 Excessiva perda de base
 Diarréia
 Insuficiência renal
 Acumulos de ácidos endógenos ou exógenos
 Choque
 Endotoxemia
 Exercício intenso (transitória)
 Mista
Acidose metabólica
Acidose metabólica
 Patogenia
 Mecanismo de compensação
H+ + HCO3-
H2CO3
H2CO3
Anidrase
carbônica
 Primeira linha
 Imediata (tampões e substâncias nutralizadoras intra e
extracelulares)
 Aumento de Ac. Carbônico e fosfato monossódico
 Diminuição do bicarbonato e fosfato dissódico
 Retenção de H+ por proteínas e hemoglobina
 Acumulo de H+ nos complexos celulcares
CO2 + H2O
Carlson e Bruss, 2008
Acidose metabólica
Acidose metabólica
 Mecanismos de compensação
 Mecanismos de compensação
 Segunda linha
 Pulmonar – imediata e intensa
H+ + HCO3-
H2CO3
H2CO3
Anidrase
carbônica
CO2 + H2O
 Segunda linha
 Renal
 Contínua e lenta (4-6 dias)
 Fosfatos, Hb, preotínas intracelulares, reabsorção de
bicarbonato
Acidose metabólica
Alcalose metabólica
 Sinais clínicos
 Etiologia
 Depressão mental, fraqueza muscular, depressão,
decúbito, coma
 Aumento da FR e profundidade da respiração
 Patologia clínica (hemogasometria)
 Diminui HCO3
 Diminui pCO2
 Aumento na absorção de bases
 Iatrogenica
 Excesso de perda de ácido
 Duodeno-jejunite proximal
 Refluxo gastrico
 Dilatação ou torção abomasal
 Déficit de O2
 Diminui pH
 Outros
 Furosemide
 Sudorese
Alcalose metabólica
Alcalose metabólica
 Patogenia
 Mecanismos de compensação
[ CO 3 H ][ H ]
[ CO 3 H 2 ]
[CO 3 H ][ Na ]
[ CO 3 HNa ]
 Primeira linha
 Imadiata (tampões e substâncias neutralizadoras intra e
extracelulares)
 aumento do ac. Carbonico
 Diminuição do bicarbonato
 Liberação de H+ das proteínas, hemoglobinas e complexos
celulares
Alcalose metabólica
Alcalose metabólica
 Mecanismos de compensação
 Sinais clínicos
 Segunda linha
 Pulmões
 Diminui FR
 Rins
 Eliminação de bicarbonato
 Não caracteristicos
 Respiração lenta e superficial
 Tremores musculares e tetania
 Patologia clínica (hemogasometria)
 Aumento da pCO2
 Aumento do bicarbonato (reserva alcalina)
Acidose respiratória
Acidose respiratória
 Etiologia
 Patologia clínica
 Decréscimo na ventilação alveolar
 Aumento da pCO2
 Anestesia inalatória, pneumonia, obstrução
 Aumento do bicarbonato (compensada)
recorrente das vias aéreas, hipoxemia
 patogenia
[ CO 3 H ][ H ]
[ CO 3 H 2 ]
[CO 3 H ][ Na ]
[ CO 3 HNa ]
Tabela 1 – Valores médios ( ) e desvios padrão (S) das variáveis hemogasométricas avaliadas nos cabritos
nascidos de partos normais e cesarianas, do nascimento às 24 horas de vidas. Araçatuba – SP, 2010.
Momento (x ± S)
Variável
Tipo de parto
Cordão
Umbilical
0 hora
5 minutos
10 minutos
15 minutos
24 horas
7,21±
0,08Aa
7,23±
0,09Aa
7,23±
0,06ª
7,24±
0,08ab
7,33±
0,06Ac
Normal
-
Cesariana
7,28±
0,05bc
7,13±
0,08Ba
7,15±
0,10Ba
7,19±
0,11ab
7,21±
0,11b
7,37±
0,03Bc
Normal
-
65,61±
8,61Aa
61,19±
9,48ab
60,75±
7,63abc
57,70±
9,02bcd
51,47±
7,56d
Cesariana
50,97±
4,83a
72,91±
11,17Be
67,38±
13,23cd
61,88±
13,13bc
60,08±
12,47ab
48,49±
5,28a
Normal
-
25,82±
2,70A
25,18±
2,61A
24,97±
2,14A
24,35±
2,86
25,84±
3,50A
Cesariana
23,38±
1,91a
23,55±
2,62Bab
22,84±
2,57Ba
23,02±
2,29Ba
23,58±
2,29ab
27,83±
3,51Bb
Normal
-
-1,47±
3,61Aabcd
-2,14±
3,58Aabc
-2,49±
2,97Aab
-3,09±
3,83a
0,42±
3,01Acd
Cesariana
-2,97±
2,25b
-5,61±
3,39Bª
-6,24±
3,75Ba
-5,52±
3,54Ba
-4,70±
3,57ab
2,51±
3,66Bb
Fluidoterapia em grandes animais
pH
pCO2 (mmHg)
HCO3 (mmol/L)
BE (mmol/L)
Médias seguidas de letras maiúsculas diferem entre si, na coluna, pelo teste t-Student e seguidas de letras minúsculas
diferem entre si, na linha, pelo teste de Tukey
Fluidoterapia em grandes
animais
Fluidoterapia em grandes
animais
 Objetivos da fluidoterapia
 Fluxo entre compartimentos
 Restaurar e manter a hidratação
 Mantendo a pressão de perfusão
 Restaurar e manter a osmolaridade
 Corrigir desequilíbrios eletrolíticos/ácido-básicos
 LEC
 Intravascular/intersticial ou
intravascular/transcelular
 Força osmótica – Na e Cl intravascular
 Força oncótica – proteína plasmática
 Pressão hidrostática tecidual
Fluidoterapia em grandes
animais
Fluidoterapia em grandes
animais
 Quando???????
 Quando?????
 Desidratação/ingestão diminuída
 Incapacidade de ingestão
 Disfagia
 Obstrução esofágica
 Doenças gastrointestinais com impossibilidade de
hidratação oral
 Obstrução intestinal proximal
 Refluxo gástrico (equinos)
 Obstrução pré-estômagos (bovinos)
 Doenças gastrointestinais que necessitam de
hidratação aumentada
 Compactação
hiperhidratação diminui pressão
oncótica intravascular
perda para interstício
lúmen
amolecimento ingesta
 Ileus
Fluidoterapia em grandes
animais
Fluidoterapia em grandes
animais
 Quando??????
 Quando????
 doenças que resultem em perdas de
fluídos/eletrólitos










Colite
Obstrução do fluxo abomasal
Hemorragia
Insuficiencia renal
Uroperitônio
Acidose metabólica
Exaustão
Peritonite/pleurite
Hipocalcemia e outros
Choque endotoxico, hipovolemico ou séptico
 Doenças que requerem glicose
 Neonatos
 Insuficiência hepática
 Cetose
Parâmetros utilizados na
fluidoterapia
Quantidade
 Quantidade
 Planos de fluidoterapia
 Tipo
 Via de administração
 Taxa de administração
 Repor perdas imediatas
 Fluidoterapia de 24 horas
 Como determinar a quantidade????????
Quantidade
Quantidade
 Manutenção (rotatividade)
 Desidratação (perdas)
 Respiração + evaporação: 25mL/kg/dia
 Desidratação= perda água corporal
 Urina: 23ml/kg/dia
 Avaliação clínica
 Fezes: 17mL/kg/dia
 Avaliação laboratorial
 Média: 50mL/kg/dia
 Limitações
 Neonato: 80 mL/kg/dia
Peso ( kg )  desidrataç ão
 fluído ( L )
100
Quantidade
Quantidade
 Estimativa de perdas continuadas
 Exemplo
 Diarréia
 Refluxo gástrico
 Em 24 horas!
 Equino 8 anos de idade, QM, cólica, 400 kg, t=38,5
°C, FC=60 bpm, FR=32 mpm, tpc=3 s, mucosas
secas, deprimido, Ht = 45%, PT 8,0g/dL, creatinina
= 3,3 mg/dL. Refluxo gástrico à sondagem. Após
três horas refluxo permanece em 1,5 L/hora
Quantidade
 Manutenção
 50 mL x 400 kg = 20L
 Desidratação
 0,08 x 400 kg = 32L ou 0,1 x 400 kg = 40L
 Perdas continuadas
 2L x 24 horas = 36 L
 Total em 24 horas
 20 + 32 (40) + 36 = 88 ou 96 L
 Sódio
 Sinais nervosos se 120< Na < 160 mEq/L
 (125 – [Na paciente]) x 0,6 x PV = Na mEq
Tipo de fluído
Tipo de fluído
 Soluções cristalóides
 Soluções Hipotônicas
 Soluções eletrolíticas (glicose 5%, ringer com
 Possui menor concentração osmolar que a
lactato, fisiológico) e dividem-se em:
 Soluções isotônicas
 Leva a desvio do LEC para o LIC, pode levar a
 Possui a mesma concentração osmolar do plasma
 Distribui-se igualmente através do LEC e do LIC
concentração plasmática
intoxicação hídrica
 Soluções Hipertônicas
 Possui maior concentração osmolar que o plasma
 Leva a desvio para o LEC, pode levar a
desidratação celular
Tipo de fluído
Tipo de fluído
 Soluções Colóides
 Soluções colóides
 Contêm solutos de maior peso molecular (proteínas
 Plasma
ou polímeros)
 Possuem atividade osmótica significativas e são
hipertônicos
 Desloca o LIC (interstício e intracelular) para o LEC
(plasma)
 Utilizado para:
 Albumina
 Dextrano (dextran)
 Hetamido (hespan)
 Dextrano e hetamido podem interferir na coagulação
sanguínea
 Expansão do volume plasmático
 Correção hipotensão
 Podem levar a insuficiência cardíaca congestiva e
edema pulmonar
Tipo de fluido
Glicose 5%
 O tipo de fluido a ser utilizado dependerá
 Nenhum eletrólito
 Condição eletrolítica do sangue
 50 g de glicose
 Conhecimento das perdas potenciais prováveis
 Fornece 170 cal/L e água livre para auxiliar na
excreção renal de solutos
 Adequada para hipoglicemia e hipercalemia
Solução salina (NaCl) 0,9%
Solução salina (NaCl) 7,5%
 Fornece Na e Cl (154 mEq/L cada) em
 Hipertônica
quantidade maior que o plasma
 Indicado para hipercalemia, hiponatremia e
hipocloremia
 Ligeiramente acidificante para grandes animais
 Expansão plasmática rápida
Bicarbonato de sódio
Bicarbonato de sódio
 Utilizar em déficits acima de 15 mEq/L
 Déficit de base = 25 – HCO3 (paciente)
 HCO3 < 15 mEq; pH < 7,2
 DB x 0,3 x peso = déficit de bicarbonato em mEq
 Repor metade do déficit imediatamente, a outra
metade nas próximas 12 a 24 horas
 4 mL/kg
 Fluidoterapia simultânea
 Indicado em choque hipovolêmico
em 24 horas
 0,5 em neonatos
 Não adicionar a soluções com cálcio (carbonato
de cálcio)
 1g NaHCO3 = 12 mEq HCO3
Bicarbonato de sódio
 Efeitos indesejados
 Hipernatremia
 Solução 5% 596 mEq/L Na
 Hipocalemia
 Alcalose metabólica
Ringer com lactato de sódio
 Equilíbrio ácido-básico
 Avaliação da severidade
 Hemogasometria
 Titulação
 pH urinário
 estimativa
 Necessita de fígado funcionante
 Transformado em glicose no figado
 Na promove ressíntese do tampão bicarbonato
 Acidose do lactato
 Fornece outros íons
 Ringer com acetato de sódio
 Metabolizado no músculo
Vias de administração
Vias de administração
 Volume a ser administrado
 Intravenosa
 Tipo de fluído
 Emergências
 Doença a ser tratada
 Grandes volumes/pouco tempo
 Custo disponibilidade da via
 Custos (cateter, sol. estéril, pessoal)
 Escolha depende de:
 Tamanho
 Custo
 Trombogenicidade
 Duração do acesso venoso
 Facilidade de colocação e manutenção
 Familiaridade da equipe
Vias de administração
 Intravenosa
 Cateteres
 Trombogenicidade
 Polipropileno > polietileno > teflon > silicone > borracha >
nylon > cloreto de polivinil > poliuretano
 Locais de colocação
 Jugular 10 – 16 G
 Torácica lateral (eq) 14 -16 G
 Cefálica e safena 14 – 18 G
 Orelha 16 – 22 G (bov, cap, sui)
 Intramamária (bov) 14 – 16 G
 Intra-óssea
Medidas para prevenir a infecção por
cateter
 Colocação asséptica
 Tricotomia radical
 Anti-sepsia cirúrgica
 Técnica estéril
 Monitoramento
 Inspeção local (BID)
 Troca de bandagem a cada 48 horas
 Minimize
 A desconexão do equipo
 A retirada de sangue pelo cateter
 Administração de fármacos
 O tempo de cateterização (nunca mais que 72 horas)
Vias de administração
 Subcutânea
 Neonatos (bov. sui.)
 Volume limitado
 Evitar soluções glicosadas
 Absorção lenta
Vias de administração
Vias de administração
 Oral
 Oral
 Baixo custo (ñ estéril)
 Hipertônicas água para o lúmen
 Animais devem estar absorvendo
 Até 800 mOsm/L
 Limitação de volume
 Efeito reversivel
 Dilatação gástrica = desconforto
 Sulfato de Mg (3758 mOsm/L)
 Utilização
 Glicose 10/20 g/L (1-2%) aumenta absorção de Na,
anorexia, disfagia, diarréia, após
exercícios, complementação da via parenteral.
 Absorção depende osmolaridade
 Preparações comerciais ou caseiras
 Soluções isotônicas (230 a 360 mOsm/L)
K e H2O
 Libera insulina movimentando K para dentro da célula
 Bicarbonato???
Vias de administração
 Oral
 Bicarbonato
 Pode interferir com a formação do coagulo de renina no
abomaso
 Pode alcalinizar o abomaso favorecendo colonização
bacteriana
 Fornecer 30-60 minutos após o leite
Solução para fluidoterapia oral – bovinos e equinos
Soluto\Águ
a
5 litros
4 litros
3 litros
2 litros
1 litro
NaCl
21,5g
17,5g
12,9g
8,6g
4,3g
KCl
6,0g
4,8g
3,6g
2,4g
1,2g
Dextrose
111,5g
89,2g
66,9g
44,6g
22,3g
Mendes e Rodrigues, 1995
Taxa de administração
Taxa de administração
 Severidade do desequilíbrio
 Intra-venosa
 Tipo de fluido
 20 mL/kg
 Doença
 1ª hora, restabelecimento do fluxo renal
 Via
 7 -10 L (14G)
 3-10 mL/kg
 Choque – multiplos cateteres sob pressão – 40 -80
mL/kg/hora
Taxa de administração
Monitoração
 Subcutânea
 Avaliação clínica
 1 – 5 mL/kg a cada 4 -6 horas
 Oral
 Desidratação
 Perdas contínuas
 Bovinos 20 L;
 Edema/fluxo urinário
 Equinos 8 L
 TPC
15 – 20 minutos
 20 a 30 L na 1ª hora
 Estado geral
 Peso corporal
Monitoração
 Avaliação laboratorial
 Ht/PT/creatinina
 Eletrólitos/ácido-básico
 Glicose
 Urina
Download