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Assunto:
Prontobaby – Hospital da Criança
Virose
Veículo:
Bebê Abril
Seção:
Data:
Saúde
Site:
10/12/2012
Dia: Ter
bebe.abril.com.br
RM
É virose!
Causadas por diferentes vírus, as chamadas viroses derrubam as crianças. Mas, geralmente
são benignas e desaparecem em menos de uma semana
Cida de Oliveira
É muito comum a criança amanhecer manhosa, com choro, um pouco febril e sem aquela
disposição de sempre. E os pais, ao procurarem um pediatra, escutam a frase clássica: “é
uma virose.” Afinal, o que é essa tal virose? Segundo especialistas, trata-se de um grupo de
doenças causadas por vírus, cujos sintomas mais comuns são justamente a febre, a falta de
apetite, o abatimento – ou prostração, como costumam dizer –, irritabilidade, dores de
cabeça e no corpo todo, vômitos, espirros, coriza, tosse e, em alguns casos, até mesmo
diarreia e feridas na boca e na pele – incômodos que podem aparecer isoladamente ou
combinados e que variam conforme os vírus causadores e do órgão ou sistema atingidos.
Os vírus mais comuns são o rinovírus, do resfriado comum; enterovirus, da gastroenterite
aguda; sincicial respiratório, causador da bronquiolite viral aguda; os da família Herpes Virus,
da varicela ou catapora e gengivoestomatite; e influenza (gripe). Por isso, as viroses mais
comuns são aquelas do trato respiratório, principalmente a rinofaringite aguda, mais
conhecida como resfriado comum.
“As chamadas viroses banais ou benignas, em que os sintomas são menos intensos e a
criança preserva seu bom estado geral, podem durar até sete dias”, explica o pediatra Sergio
Eiji Furuta, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Nesses casos um bom exame
clínico dispensa testes complementares, de laboratório, que geralmente são traumatizantes
para as crianças.”
Segundo pediatras, a febre não se manifesta com a mesma intensidade em todos os tipos de
doença e nem de maneira igual em todas as pessoas. Porém, de maneira geral, é possível
afirmar que, nas viroses respiratórias a febre é baixa, em torno de 38 graus, persistente,
principalmente nos primeiros três dias da doença. “Um elemento que pode auxiliar a família
num julgamento preliminar – mas que não dispensa a avaliação do pediatra – é o estado
geral da criança. Em regra, aquelas ativas e bem dispostas durante a enfermidade,
principalmente nos intervalos em que está sem febre, tendem a apresentar diagnóstico de
menor severidade”, explica Guilherme Sargentelli, pediatra do Prontobaby - Hospital da
Criança, do Rio de Janeiro.
A temperatura do pequeno, aliás, é um aspecto importante para os médicos diferenciarem
uma virose de doenças bacterianas ou outras mais graves. Em caso de infecção, a febre
geralmente é alta e contínua, muitas vezes não cedendo nem com o uso de antitérmicos.
“Nas viroses, a febre geralmente é baixa, cede com antitérmicos ou banhos, piora à noite e
dura poucos dias. A criança não fica muito abatida. Bem diferente das infecções bacterianas,
nas quais a febre costuma ser alta e contínua, com muita prostração, perda de apetite, só
melhorando com antibióticos”, explica Furuta.
Rua da Glória, 366 / 801 – Glória – Rio de Janeiro – Tel: (21) 3852-5112 – www.rmcomunicacao.com.br
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Nada de pronto-socorro
Segundo os médicos, é preciso ter muita calma nessa hora. Não há necessidade de correr
para o pronto atendimento, assim que surgir o primeiro sintoma de virose. O ideal, segundo
a pediatra Márcia Martins Marquesan, do Serviço de Controle de Infecção do Hospital da
Criança Conceição, de Porto Alegre, é buscar o atendimento pelo pediatra da criança e não
correr ao serviço de emergência. “Se a criança fica bem nos períodos sem febre, consegue
brincar, alimentar-se, mesmo que em menor quantidade e não apresenta nenhum sinal de
gravidade, como falta de ar, pequenas manchas vermelhas na pele, vômitos, desidratação e
irritabilidade excessiva, os pais podem aguardar de 24 a 48 horas por uma consulta com o
seu pediatra”, diz. Segundo ela, quando o médico já conhece a criança, sabe como fica seu
estado quando adoece e isso facilita o diagnóstico e o tratamento.
Embora, para muitos, o mais adequado pareça ser procurar ajuda no pronto socorro numa
hora dessas, não é. Como explicam os pediatras, esses serviços de emergência devem ser
preservados para o atendimento a casos graves e urgentes. “E como a procura é grande, o
pediatra de plantão nem sempre tem tempo para explicar direitinho aos familiares o que é
uma virose”, destaca Sergio Furuta. Além disso, segundo eles, as famílias e profissionais
devem caminhar em direção ao estreitamento da relação médico-paciente em ambulatórios
para o acompanhamento de rotina. “Esse vínculo permite, por exemplo, informação,
segurança e tranquilidade suficientes para enfrentar situações como essas”, reforça
Guilherme Sargentelli.
Como a virose é geralmente benigna, o tratamento consiste no controle dos sintomas:
antitérmicos ou banhos, quando há febre, repouso em vez de maior esforço físico, hidratação
adequada e alimentação leve. É necessário ressaltar que a dieta deve ser de fácil digestão,
preferencialmente líquida, com leite, laticínios e sucos naturais de frutas. E tudo isso
conforme as medidas prescritas pelo pediatra. O importante, como destaca Sergio Furuta, é
nunca dar antibióticos por conta própria à criança, porque esses medicamentos não
combatem problemas causados por vírus e, ainda por cima, aumentam a resistência
bacteriana.
E apesar de muitos pais fazerem de tudo para proteger seus filhos de todas as doenças,
inclusive as de menor gravidade, é impossível evitar doenças virais. “É normal a criança
apresentar episódios de doenças virais ao longo da infância. Dentro de uma média geral da
população infantil, isso não constitui nenhum comprometimento do sistema imunológico”,
ressalta Guilherme Sargentelli.
Para Márcia Marquezan, mais importante que tentar “blindar” a criança contra a troca de
vírus no ambiente de convívio com outras crianças, é o incentivo a hábitos de higiene, como
lavar as mãos, objetos e brinquedos, e o uso individual de utensílios como mamadeiras,
copos, chupetas. Além disso, evitar a ida da criança à escola enquanto estiver doente,
principalmente logo no começo dos sintomas, quando a transmissão dos vírus é mais intensa.
“O sistema imunológico infantil vai se fortalecendo com o passar do tempo, principalmente
depois dos 2 ou 3 anos de idade. Hábitos saudáveis de higiene, alimentação adequada,
aleitamento materno, vacinação em dia e não exposição ao tabagismo no ambiente
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doméstico são essenciais para a saúde das crianças em qualquer faixa etária, principalmente
quando o sistema imunológico ainda é imaturo”.
Para Furuta, uma maneira eficaz de prevenir as doenças virais é a vacinação. “Pena que não
existem vacinas disponíveis para todas as viroses”, lamenta. Assim, as crianças devem ser
mantidas em ambientes arejados, ventilados, sem a troca ou utilização conjunta de copos,
talheres, toalhas e lenços. E, se apresentarem uma virose e ainda não tiverem sido avaliadas
e liberadas pelo pediatra, não devem ser encaminhadas à escola. Assim, evita-se o contágio
da doença pelos coleguinhas – as viroses são transmitidas desde o início dos sintomas – e
também de não adquirir outro tipo de infecção, principalmente bacteriana, enquanto o
organismo estiver debilitado pela virose.
O desaparecimento dos sintomas também depende do tipo de vírus. Em geral, a febre
desaparece depois de três dias. Os demais vão enfraquecendo até que, depois de sete dias,
não haja mais vestígios.
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