TE GEE.197.03 II ANEXO D EMISSÕES DE CO2 DA REGENERAÇÃO CATALÍTICA Na refinaria do Porto existem três regeneradores catalíticos, em que um funciona continuamente e os restantes de forma intermitente. Para calcular as emissões de CO2 geradas por cada um deles, a refinaria tem a sua própria metodologia que é explicada abaixo. Para além disso é ainda necessário considerar que de acordo com a Decisão de 18/07/2007 /COM2007/589/CE), estes dois equipamentos contribuem com uma percentagem inferior a 2% do total das emissões da refinaria. Desta forma estes equipamentos são designados de fontes de minimis. %CO2 Sines %CO2 Porto %CO2 Global Fontes de Combustão 41,32% 42,98% 41,79% Cogeração 35,50% 54,64% 40,96% FCC 17,85% - 12,76% Reg Reforming Catalíticos 0,01% 0,04% 0,02% Flares 1,75% 2,34% 1,92% Fábrica de H2 3,56% - 2,55% Tabela 1 – dados do ano 2003 (Fonte- Inventários CO2 da Galp Energia). Petrogal S.A - Refinaria do Porto 1 de 7 TE GEE.197.03 II Emissões CO2 na regeneração contínua do catalisador da U3300 1- Descrição processual: No decurso do processo de reformação catalítica da gasolina pesada, o catalisador vai sofrendo um processo de deposição de coque na sua superficie. Esta deposição vai reduzir a superficie activa do catalisador e consequentemente a sua actividade. A regeneração é feita de um modo contínuo, (cerca de 332.5 kg/hr) e baseia-se na queima do coque, por meio de uma injecção controlada de ar aquecido. A combustão é feita no regenerador R-3351, para onde o catalisador é continuamente deslocado e retirado já regenerado. No regenerador o ar é injectado a duas alturas, depois de ter sido aquecido nos H-3351 e H3352. A primeira injecção de ar destina-se à regeneração propriamente dita e a segunda tem a finalidade de secar o catalisador antes de voltar a entrar nos reactores. Os gases de combustão são arrefecidos no E-3351 com uma corrente de ar introduzida pelo ventilador B-3354, e circulados com o B-3353. Neste circuito existe uma linha de descarga para a atmosfera, de purga contínua dos gases de combustão. O ar necessário para manter o teor de O 2 do circuito de regeneração no valor desejado, é fornecido pela alimentação de ar de geral FIC-8379 e FIC-8380, sendo o teor de O2 controlado pelo analisador em linha AIC-8383. Petrogal S.A - Refinaria do Porto 2 de 7 TE GEE.197.03 II 2 – Cálculos Parâmetros processuais: CCR Circulação catalisador (kg/hr) - Tag : CATFLOWI AT Caudal total de ar de combustão (Nm3/hr) Tag: FIC8379_pv O2R- Teor O2 no gás residual (%mol) Caudal FIC8380_pv Estequiometria da queima: Teor de carbono no coque: Teor de coque no catalisador Tag: AIC8383_pv 4 CH + 5 O2 <----> 4 CO2 + 2 H2O 92% em massa %C = 46,5 * AT * (0.21 - O2R / 100) / CCR (%m/m) TAG: C-ARSUP Quantidade carbono queimado MC = %C * 0.92 * CCR / 100 (kg/hr) CO2 emitido na regeneração MCO2 = MC * 3,664 (1) Tendo em consideração o pedido de alteração do título de Emissão de Gases com efeito de Estufa – TE GEE.197.01 o valor anual de coque a considerar será de 73800 Kg. (1) Valor obtido através da nova decisão de monitorização (Decisão 2007/589/CE, de 18 de Julho) Petrogal S.A - Refinaria do Porto 3 de 7 TE GEE.197.03 II Emissões CO2 na regeneração descontínua do catalisador da U1300 1- Descrição processual: No decurso do processo de reformação catalítica da gasolina pesada, o catalisador vai sofrendo um processo de deposição de coque na sua superficie. Esta deposição vai reduzir a superficie activa do catalisador e consequentemente a sua actividade. Após um periodo de operação de cerca de 10 meses, que varia de acordo com a quantidade de carga tratada e severidade de operação a unidade tem que ser parada e o catalisador tem que ser regenerado para retomar a actividade. A regeneração é feita nos próprios reactores, de um modo descontínuo, e baseia-se na queima do coque, por meio da circulação de gás inerte aquecido, sob determinadas condições de pressão e temperatura com um teor controlado de O 2. A corrente de gás inerte é recirculada em circuito fechado pelo compressor C1301 através dos reactores e fornalhas de modo a assegurar que os produtos de combustão são removidos dos reactores. O controlo do teor de O2 é monitorizado pelo analisador portátil Teledine, efectuado através da injecção de ar geral (FIC1313_pv e FI1391) e purga continua dos produtos da queima. Aquando da queima do coque é também injectada uma corrente de um cloro orgânico destinada a manter o teor de cloro no catalisador. Após a fase de queima do coque, seguem-se as fases de oxidação e redução que são procedimentos indispensáveis para a recuperação das propriedades iniciais do catalisador. Petrogal S.A - Refinaria do Porto 4 de 7 TE GEE.197.03 II 2 – Cálculos AT Caudal total de ar de combustão (Nm3);Tag: FIC1313_pv + FI1391 O2R- Teor O2 no gás residual (%mol); Valor médio durante queima (leituras com Teledine) MCAT – Massa de catalisador nos reactores (kg) Estequiometria da queima: 4 CH + 5 O2 <----> 4 CO2 + 2 H2O Teor de coque no catalisador Quantidade carbono queimado %C = 46,5 * AT * (0.21 - O2R / 100) / MCAT (%m/m) MC = 0.92* %C * MCAT / 100 (kg) CO2 emitido na queima do coque MCO2 = MC * 3,664 (1) (kg) O valor anual de coque a considerar será de 6440 Kg, por regeneração. (1) Valor obtido através da nova decisão de monitorização (Decisão 2007/589/CE, de 18 de Julho) Petrogal S.A - Refinaria do Porto 5 de 7 TE GEE.197.03 II Emissões CO2 na regeneração descontínua do catalisador da U0400 1- Descrição processual: No decurso do processo de reformação catalítica da mistura de xilenos, o catalisador vai sofrendo um processo de deposição de coque na sua superficie. Esta deposição vai reduzir a superficie activa do catalisador e consequentemente a sua actividade. Após um periodo de operação de cerca de 2 anos, que varia de acordo com a quantidade de carga tratada e severidade de operação a unidade tem que ser parada e o catalisador tem que ser regenerado para retomar a actividade. A regeneração é feita no próprio reactor, de um modo descontínuo, e baseia-se na queima do coque, por meio da circulação de gás inerte aquecido, sob determinadas condições de pressão e temperatura com um teor controlado de O2. A corrente de gás inerte é recirculada em circuito fechado pelo compressor C0401 através do reactor e fornalha de modo a assegurar que os produtos de combustão são removidos dos reactores. A injecção de ar geral para a queima é efectuada através da FIC0405, sendo o controlo do teor de O2 monitorizado pelo analisador em contínuo AR0403 A/B e purga dos gases da queima é garantida pela PIC0465. Após a fase de queima do coque, seguem-se as fases de oxidação e redução que são procedimentos indispensáveis para a recuperação das propriedades iniciais do catalisador. Petrogal S.A - Refinaria do Porto 6 de 7 TE GEE.197.03 II 2 – Cálculos AT Caudal total de ar de combustão (Nm3); Tag: FIC0405 O2R- Teor O2 no gás residual (%mol); Valor médio durante queima (leituras no AR0403 A/B) MCAT – Massa de catalisador nos reactores (21000 kg) Estequiometria da queima: 4 CH + 5 O2 <----> 4 CO2 + 2 H2O Teor de coque no catalisador Quantidade carbono queimado %C = MCAT * AT * (0.21 - O2R / 100) / MCAT (%m/m) MC = 0.92* %C * MCAT / 100 (kg) CO2 emitido na queima do coque MCO2 = MC * 3,664 (1) (kg) Tendo em consideração o histórico das emissões, em regenerações anteriores e o facto de se tratar de uma fonte mínima, pelo que se propõe a aplicação de um valor médio. Assim durante o período de 2008 a 2012 o valor a considerar será de 500 Kg de CO2, por regeneração. (1) Valor obtido através da nova decisão de monitorização (Decisão 2007/589/CE, de 18 de Julho) Petrogal S.A - Refinaria do Porto 7 de 7