Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e greco

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15/08/2014
► Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas
Obra Ilíada :
pesonalidade
“raivosa” de Heitor
Faraó Ramsés V:
Sequelas de
varíola na face
Cidadão do povo com
sequelas poliomielite
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 Adolf Meyer (1876) – Inoculou
plantas saúdaveis com o sumo de
plantas doentes (Mosaico Tabaco)
 Dimitri Ivanowsky (1892) – Filtragem
do sumo das plantas doentes em
filtros de porcelana (filtros de
Chamberlain) → Vírus são partículas
filtráveis
 Martin Beijerink – filtrou e fez
diluições seriadas; infecciosidade
somente em tecidos vivos →
“fluidum vivum contagiosum”
 Loeffler e Frosch (1898) – Isolamento do vírus
da febre aftosa
 Walter Reed – isolamento do vírus da febre
amarela
 Felix d’Herelle – bacteriófagos (partículas)
Adsorção → Através de co-sedimentação hospedeiro e vírus,
verificou que não havia recuperação do vírus no sobrenadante
após o contato
 Vinson e Petre – após precipitação, as partículas migravam em um gel
de eletroforese → proteínas nos agentes filtráveis
 1935 – Wendell Stanley → Isolamento do vírus do mosaico do tabaco
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Virus = veneno (latim)
Definição → Estruturas subcelulares,
com
um
ciclo
de
replicação
exclusivamente
intracelular,
sem
nenhum metabolismo ativo fora das
células
Vírion → Partícula viral completa e
infecciosa, composta de uma molécula
de ácido nucléico circundado por uma
capa de proteína, podendo conter
lipídeos e açúcares.
 Filtráveis
Bactérias filtráveis: micoplasmas e clamídias
 Parasitas Intracelulares Obrigatórios
Bactérias que não podem ser cultivadas em meios
sintéticos: Treponema pallidum (agente da sífilis),
riquétsias e clamídias
 Código Genético: DNA ou RNA
 Multiplicam-se dentro da célula hospedeira
utilizando a maquinaria metabólica da
mesma
 Apresentam uma estrutura diferente de
outros seres de estrutura celular, eucariotas
e procariotas
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Variedade de células hospedeiras que o vírus pode infectar
Determinado pela
exigência viral quanto à
sua ligação específica à
célula hospedeira e pela
disponibilidade de
fatores celulares do
hospedeiro em
potencial necessários
para a multiplicação
viral
União por ligações fracas, p. ex. Pontes de H
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 Genoma Viral: DNA ou RNA
 Capsídeo: envoltório protéico da partícula viral
 Nucleocapsídeo: Genoma + capsídeo
 Envelope: elemento variável de natureza lipoprotéica
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Função de codificação das informações genéticas
 Tipo de ácido nucléico: DNA ou RNA
 Tipo de filamento: Simples ou Duplo
 Forma de ácido nucléico: Circular ou Linear
Em alguns vírus (p.ex. vírus da gripe), o ácido nucléico é segmentado
 Tipo de polaridade: Positiva ou negativa
 Quase todos os vírus são haplóides (contém apenas uma
cópia de seu genoma), exceto a família dos retrovírus, cujos
membros são diplóides (contem 2 cópias do seu genoma)
Envoltório
protéico
que
envolve o material genético
dos vírus
Formado por subunidades
protéicas
chamadas
de
capsômeros, que conferem às
partículas virais simetrias dos
tipos:
Icosaédrica, Helicoidal e
Complexa
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20 triângulos equiláteros
12 vértices
Menor energia de montagem
Exemplos:
Papilomavírus
Adenovírus
Rotavírus
Herpesvírus
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Exemplos:
Vírus Influenza
Vírus Ebola
Bacteriófago
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Poxvírus
Membrana lipoprotéica que envolve a partícula viral externamente.
Deriva de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas.
Dependendo do
vírus, o envelope
pode ou não
apresentar
espículas
(glicoproteínas
usadas para
ancoragem na
célula
hospedeira)
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A taxonomia dos vírus é baseada, principalmente, nas propriedades
estruturais:
 Morfologia
 Propriedades Físico-químicas
 Proteínas
 Lipídeos e Carboidratos
 Replicação viral e organização gênica
 Propriedades Antigênicas
 Propriedades Biológicas
 Ordem viral → virales
 Família → viridae
Subfamília → virinae
 Gênero → virus
 Espécie → vírus
Ex.: Família Herpesviridae, subfamília Alphavirinae,
Gênero Simplexvirus, Espécie Herpesvírus Humano 2
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 Viróides → Agentes infecciosos com genoma de RNA, mas não
associado à proteínas. Consistem em uma única molécula circular de
RNA sem a proteção protéica ou envelope. Causam diversas doenças em
plantas
 Prions → São partículas protéicas infecciosas compostas somente de
proteínas; isto é, eles não contêm nenhum ácido nucléico detectável.
Estão implicados em desordens neurológicas, como a doença de
Creutzfeldt-Jacob em seres humanos.
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