estudo de adesão ao tratamento farmacológico em pacientes da

Propaganda
ESTUDO DE ADESÃO AO TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO EM PACIENTES DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE EM BH
Autores: Amanda de Castro Clark
Fernanda dos Reis Parentoni
Laura Mourão Guimarães e Gomes
Lucas Melo Franco
Luis Marques Rabelo
Ruth Borges Dias
Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas BH
Introdução
• Objetivos tratamento doenças crônicas:
– Redução da morbi-mortalidade;
– Aumento da qualidade de vida.
• Problemas dessas patologias:
– Adesão ao tratamento.
• Escala de Morisky.
Importância
• 91% dos idosos utilizam algum fármaco;
• 27% utilizavam cinco ou mais medicamentos.
Flores LM, Mengue SS. Uso de medicamentos por idosos em região do sul
do Brasil. Rev Saúde Pública 2005; 39(6):924-929.
Objetivo
• Avaliar a adesão ao tratamento farmacológico
de pacientes da rede de atenção primária de
saúde considerando:
– Sexo;
– Idade.
Estudo dos fatores
• Principais fatores de não adesão ao
tratamento:
Relacionados à:
- Doença;
- Serviços de saúde;
- Profissional de saúde;
Estudo dos fatores
- Relacionamento médico ⁄ paciente;
- Paciente;
- Dados demográficos;
- Uso de drogas;
- Problemas sociais.
Reiners, A. A. O. et cols, Produção bibliográfica sobre adesão/nãoadesão de pessoas ao tratamento de saúde, Revista Ciência & Saúde
Coletiva da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
/ ISSN 1413-8123
Estudo dos fatores de não adesão
• 30% - por esquecimento;
• 11% - optaram por uma dose menor do que a
prescrita;
• 9% - falta de informações;
• 7% - fatores emocionais;
• 27% - não souberam dar uma razão.
Gusmão JL, Mion Jr. D. Adesão ao tratamento: conceitos. Rev Bras Hipert 2006;
13(1):23-25.
Fatores de boa adesão
A – Relacionados à equipe de saúde:
q Medidas de vigilância ativa,com busca dos casos de
falta e abandono ao tratamento;
q Promoção de campanhas educativas;
Fatores de boa adesão
q Treinamento em serviço para toda a equipe;
q Suporte à questões
² sociais;
² econômicas;
² psicológicas.
Fatores de boa adesão
B – Relacionados ao profissional de saúde:
• Vínculo médico paciente;
• Adequação do sistema terapêutico ao
cotidiano do paciente;
• Auxiliar o paciente na compreensão da doença
(curso natural e possíveis complicações).
Metodologia
• Foram entrevistados, durante abril de 2008,
pacientes da atenção primária de saúde
portadores de doenças crônicas:
– não transmissíveis ;
– ambos os sexos ;
– uso contínuo de pelo menos um medicamento.
Metodologia
Escala de Morisky:
• O sr(a) alguma vez se esquece de tomar os
seus remédios?
• O sr(a) é descuidado com os horários de
tomar os seus remédios?
• Quando o sr(a) está se sentindo melhor, às
vezes pára de tomar os seus remédios?
• Algumas vezes, se o sr(a) se sentiu mal,
aumentou a quantidade de remédio a ser
tomada?
Resultados
• Foram entrevistados 121 pacientes:
- 32,06% do sexo masculino;
- 67,94% do sexo feminino .
Resultados/Literatura
• Abandono ao tratamento:
– Sexo feminino – 12%
– Masculino – 26%
Ribeiro SA, Amado VM, Camelier AA, Fernandes MMA, Schenkman S. Estudo caso-controle de
indicadores de abandono em doentes com tuberculose. Jornal de Pneumologia 2000;
26(6):291-296.
Resultados/Literatura
• Apenas 23% dos idosos eram do sexo
masculino.
• Maior expectativa de vida da mulher, em
relação ao homem, no Brasil.
– Proteção cardiovascular gerada pelos hormônios
femininos;
– O menor consumo de tabaco e álcool;
– Maior procura por assistência médica.
Teixeira JJ, Lefèvre F. A prescrição medicamentosa sob a ótica do paciente
idoso. Rev. Saúde Pública 2001; 35(2):207-213.
Resultados
Aderência ao Tratamento
15%
33%
52%
Aderênca máxima
Aderênca moderada
Aderência baixa
Resultados
Resultados
Sexo Feminino
29,21%
Sexo Masculino
35,71%
Idade ≤ 65 anos
24%
Idade > 65 anos
54,83%
Considerações finais
• Os dados sugerem que os idosos são mais
conscientes e esclarecidos sobre suas doenças
e possíveis complicações, tornando-se mais
co-responsáveis ao tratamento.
• Como recomendação, destaca-se a
importância de trabalhar melhor a adesão ao
tratamento nos pacientes portadores de
doenças crônicas não transmissíveis.
Obrigada!
[email protected]
Referências Bibliográficas
• Flores LM, Mengue SS. Uso de medicamentos por idosos em região do sul
do Brasil. Rev Saúde Pública 2005; 39(6):924-929.
• Gusmão JL, Mion Jr. D. Adesão ao tratamento: conceitos. Rev Bras Hipert
2006; 13(1):23-25.
• Ribeiro SA, Amado VM, Camelier AA, Fernandes MMA, Schenkman S.
Estudo caso-controle de indicadores de abandono em doentes com
tuberculose. Jornal de Pneumologia 2000; 26(6):291-296.
• Rocha, C.H ET cols, Adesão à Prescrição Médica em Idosos de Porto
Alegre, RS, Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira
de Pós-Graduação em Saúde Coletiva / ISSN 1413-8123, 0407/2006.
• Teixeira JJ, Lefèvre F. A prescrição medicamentosa sob a ótica do paciente
idoso. Rev. Saúde Pública 2001; 35(2):207-213.
Download