1 Código Turmas Nome da Disciplina: CC 2.1 e CC 2.2 ECO-0001 Introdução Economia Professor à PAULO CÉLIO DE SOUZA LEAL Período II Carga Horária 72 horas Curso Ciências Contábeis Apostila (Parcial) N1 Reflexão: Tema 31/08/2012 Noções de Economia A vida nunca irá levar os filhos de Deus Aonde a Graça de Deus não possa protegê-los! Que os sonhos faça-nos realizar o que a realidade não nos permite sonhar. Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornarem-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo. Filipenses 2:14, 15. Atividades Acadêmicas: Leia um artigo de Contabilidade e faça uma Resenha, até o dia 19/09/2012 (quartafeira), e terá um 1 ponto na média da Avaliação N1. Avaliações N1: CC 2.1: No dia 04/10/2012 (20:30 horas – quinta-feira) CC 2.2: No dia 02/10/2012 (20:30 horas – terça-feira) 2ª chamada da N1: Precisa requerer na Secretaria antes da data da prova no dia 10/10/2012 (quarta-feira), às 20:30 horas Aula – I: Contabilidade do Mundo Científico. Brasil, com a globalização de sua Economia, adotou o modelo europeu das Normas Internacionais de Ocorrências Financeiras (IFRS) Essa convergência das Normas Contábeis Brasileiras às Normas Contábeis Internacionais modelo europeu, teve início em 2010 com as empresas privadas União e os Estados adotarão as IFRS em 2012 e os Municípios em 2013 Adesão as Normas Internacionais de Ocorrências Financeiras - IFRS (normas europeia) em substituição ao modelo dos EUA: US GAAP (Princípios Internacionais Financeiros): Torna as empresas brasileiras mais transparentes: produz informações que podem ser reutilizadas em qualquer lugar do mundo Melhora a captação de recursos externos: empresas que queiram investir no mercado nacional Aumenta a geração de emprego e renda no país 2 IFRS têm um total de 2.500 páginas e a US GAAP reúne 17.000 páginas. Modelo Contábil Internacional (Normas Internacionais de Ocorrências Financeiras IFRS) vem sendo adotado por 130 países, inclusive o Brasil Lei nº. 11.638, 28.12.2007, obriga as empresas de médio e grande porte no Brasil a adotarem o padrão internacional Aula II - Contabilidade no Brasil. Começa em 1500, com o descobrimento do Brasil. A partir de 1770, surge a primeira regulamentação da profissão contábil em terras brasileiras, quando Dom José, rei de Portugal, expede uma carta de lei a todos os domínios lusitanos. Neste documento fica estabelecida a obrigatoriedade de registro da matrícula de todos os guarda-livros na Junta Comercial. Entre 25 e 27/11/1807, cerca de 15.000 pessoas embarcaram em 14 navios: a família real, a nobreza e o alto funcionalismo civil e militar da Corte, com suas riquezas. No dia 24/01/1808, a família real portuguesa desembarcou na Bahia no Brasil. Dom João, na Bahia, pôs fim ao monopólio comercial da colônia, decretando a abertura dos portos às nações amigas. Em 1808, as Tesourarias de Fazenda nas capitanias (origem das provinciais, que deram origem aos estados brasileiros) eram responsáveis pela arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Tinham três servidores: inspetor, contador e procurador fiscal. A partir de 1821, as capitanias passaram a ser chamadas de províncias (hoje estados) e a divisão territorial do Brasil se aproximou da atual. Administração ficou centralizada nas mãos do príncipe regente e dos presidentes (hoje governadores) das províncias que eram subordinados a Dom Pedro I. Em 1870, houve a regulamentação brasileira da Profissão Contábil, a primeira profissão liberal no País, por meio do Decreto Imperial nº. 4475, que reconheceu também a Associação dos Guarda-Livros da Corte. Em 1870, os primeiros passos rumo ao aperfeiçoamento da profissão foram: Na Contadoria Pública passou-se a admitir somente guarda-livros que tivessem cursado aulas de comércio. O exercício de guarda-livros requeria um caráter multidisciplinar: 1. Conhecimento das línguas português e francês. 2. Esmerada caligrafia. 3. Com a máquina de escrever, eficiência nas técnicas datilográficas. Em 1902, o então presidente do Brasil Rodrigues Alves (1902 a 1906) declara de utilidade pública (oficializa), os diplomas conferidos pela: Academia de Comércio do Rio de Janeiro. Escola Prática de Comércio de São Paulo. Instituto Comercial do Distrito Federal (RJ). Academia de Comércio de Juiz de Fora (MG). 3 Em 1927: Fundado o Conselho Perpétuo da Profissão Contábil, que passou a conceder matricula aos novos contadores no Brasil. Conselho Perpétuo foi o embrião do atual sistema formado pelo: Conselho Federal e Conselhos Regionais de Contabilidade. 1. 2. Em 1931 (Governo Getúlio Vargas), a classe contábil obteve grandes vitórias: Decreto Federal nº. 20.158, que regulamenta a Profissão de Contador. Curso de Contabilidade, que formava 2 tipos de profissionais: Guarda-livros, que cursavam 2 anos. Perito-contadores, que cursavam 3 anos. Em 1932, o Decreto Federal nº. 21.033 estabeleceu novas condições para o registro de Perito-Contador e Guarda-Livro. Esta legislação fraqueou o registro dos profissionais da área que possuíam apenas o conhecimento empírico (prático). A partir de então, o exercício da profissão contábil passou a exigir uma prévia preparação escolar (formação acadêmica). Em 27/05/1946, houve a criação e instalação do Conselho Federal de Contabilidade, por meio do Decreto-Lei nº. 9.295. Hoje, existem 27 Conselhos, sendo um cada estado e no Distrito Federal. Conselhos Estaduais, atualmente, além de registrar e fiscalizar, estimulam a educação continuada de seus associados, em parcerias com o Conselho Federal e universidades. Caduceu é o símbolo das Ciências Contábeis e é utilizado no escudo do curso Graduação em Contabilidade no Brasil, bem como pelos CRC´s e CFC. Caduceu ou emblema de Hermes (Mercúrio) é um bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes e em cuja parte superior é adornada com asas. É um antigo símbolo, data de 2.600 anos a.C., e está associado ao equilíbrio moral. Pedra-símbolo da Contabilidade é o rubislite (cor rosa), que se assemelha à cor vermelha da pedra-símbolo dos advogados (rubi), em razão da ligação histórica dessas categorias. Rubislite compõe o anel do contabilista e representa a sua capacitação profissional. Padroeiro dos Contadores é São Mateus (autor do primeiro Evangelho escrito entre os anos 60 e 90), que era Coletor de Impostos. 1. 2. Profissão de Contabilista possui duas categorias: Contabilistas – dia 25 de abril Contadores (nível superior) Técnicos em Contabilidade (nível médio) Contadores – dia 22 de setembro - data dedicada ao padroeiro da profissão: São Mateus. 4 Aula – III: Fundamentos da Ciência Econômica Grego Oikonomia: Oikos (casa, moradia, patrimônio particular) Nomos (costume, lei, administração, organização, distribuição). Origina-se também do latim Oeconomia: Disposição, ordem, arranjo. Na idade média, Tomás de Aquino (1225 - 1274) afirmava que "ecônomos" era quem administrava bens, rendas e despesas do lar. Definição de Economia adotada pelo Concise Oxford English Dictionary foi à de John Stuart Mill (20.05.1806 – 08.05.1873): Economia é "a ciência prática da produção e distribuição de riqueza” Termo Economia surgiu como administração da polis = cidade, país, nação (Estado). O que é Economia? I - É o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que podem ter utilizações alternativas, para produzir bens e serviços variados. II - Economia é uma Ciência Social na medida em que estuda a organização e o funcionamento das sociedades. III - Economia ocupa-se do comportamento humano, quando as pessoas e as organizações se empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços. IV - Economia é a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos escassos (materiais e humanos) V - Economia é a ciência da aquisição da riqueza comum ao Estado e a família. VI. Economia é a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir bens com valor (agregado ou não - adicionar algo no processo de fabricação) e de como os distribuem entre os indivíduos. Economia como corpo teórico de estudo, independentemente da Política e da Filosofia, ocorreu em 1776, quando o economista e filósofo escocês Adam Smith (Pai da Economia Moderna) publicou sua principal obra: Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. Este tratado econômico mais tarde deu lugar ao que se denominou Escola de Economia Política Inglesa. Denominação de Economia Política foi muito criticada e tentaram substituir por outros nomes, tais como: “Crematística" do grego Khrema (Ciência da Riqueza). “Catalactica, do grego Katallactein (Ciência das Trocas). 5 Depois vieram outros nomes: Economia Social. Econômica. No século XIX, surgiu a expressão Ciência Econômica ou Economia sem qualquer adjetivo. Contemporaneamente, a economia é conhecida como Ciências Econômicas. Cor do Economista é o azul e a cor da pedra do Anel é Água Marinha. Anel do Economista tem de um lado o Caduceu e do outro a Tábua da Lei. 13 de agosto é o Dia do Economista. Este dia foi escolhido devido a Lei nº. 1441, de 13.08.1951, que regulamentou a profissão de Economista. Esta lei foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas. Aula – IV: Classificação ou Divisão da Moderna Economia Pode-se fazer a seguinte divisão no estudo econômico: Economia Positiva ou Real ("o que é"). Economia Normativa ("o que deveria ser”). Economia Ortodoxa (livre iniciativa). Economia Heterodoxa (intervenção do Estado). Economia Criativa (contemporânea – século XXI). 1. 2. Economia Positiva ou Real ("o que é"): Ela é descritiva quanto à realidade, completamente neutra e livre de ideologias. Economista se comporta como cientista e não força qual política a adotar. Objetiva melhorar o como a Economia deve funcionar. Ocupa-se da descrição de fatos e circunstâncias das relações econômicas: Maior renda gera maior consumo. Maior oferta gera menor preço. Economia Real serve para explicar o comportamento das Empresas e dos Consumidores se o preço de um determinado produto subir ou descer. Economia Normativa ("o que deveria ser” – juízo de valor, influência do setor público): Ela é prescritiva, isto é, dita regras. Economista se comporta como político. Análise econômica é usada para fazer prescrições sobre o que fazer, em determinadas circunstâncias (crises). Expressa julgamentos éticos e valorativos. Divergências entre os Economistas aparecem nas discussões de caráter normativo, como por exemplo: a dimensão do Estado e o poder dos sindicatos. Determinações normativas podem ser dirigidas: 1. Aos governos, indicando se deve ou não ser introduzido novos impostos ou se devem ser criados limites às fusões entre Empresas. 2. Às Empresas, indicando: 6 o Qual a melhor estrutura salarial a adotar em determinadas circunstâncias. o Devem-se ou não gerar novos empregos. o Se a Empresa deve ou não iniciar uma guerra de preços. Economia Ortodoxa (lida com a racionalidade, individualismo e equilíbrio) Acredita no Equilíbrio Econômico de Pleno Emprego, em um Mercado Livre: Prega o livre equilíbrio entre a Oferta e Demanda, onde o papel do Estado é apenas de fiscalização, segurança interna e defesa nacional. É contra a intervenção do Estado na Economia. Segue o que a ciência preceitua. A solução está nos livros: administração dos recursos escassos. Defende a neutralidade da Moeda para não interferir no lado real da Economia (Produção). A Lei de Say é um elemento básico da Teoria Ortodoxa: Estabelece que a Oferta Agregada da Economia é que determina o nível de Produção, ou seja, toda a Oferta cria a sua própria Demanda, não havendo possibilidade de superprodução nem de desemprego involuntário. Economia Heterodoxa (engloba instituições, história e a estrutura social): Destaca o papel do Estado, como agente regulador e capaz de promover o crescimento Econômico. A idéia principal desta teoria é que o sistema não leva de forma automática ao pleno emprego dos recursos. Por isto, o papel do Estado de intervenção governamental. Na Economia Heterodoxa o Estado deve se preocupar em fazer crescer a Economia e controlar a inflação: Controlar a Inflação por meio da regulação de preços, salários, contratos e câmbio. Estimular o Crescimento Econômico, por meio do aumento dos gastos públicos (não financiados pelo aumento dos impostos). Economia Heterodoxa engloba os keynesianos (1950 e 1960) e pós keynesianos (no curto prazo: aumento da política fiscal e monetária, e rigidez de preços e de salários, devido às imperfeições do Mercado). Economia Criativa. Busca meio para sair da rotina da produção de bens e serviços, em momentos de instabilidade, ou seja, de crises econômicas, sob a ótica: Qualidade de vida. Sustentabilidade. Investimentos em pesquisa. Exemplos de Economia Criativa Investir no funcionário (lazer). Obter melhor produtividade e competividade. Designs para atrair clientes (roupagem atraente no produto/serviço ou uniformes ou na fachada da firma). Melhorar a qualidade do bem ou serviço, maximizando o lucro Tornar menos onerosa a produção (energia solar, uso de lâmpadas econômicas), a fim de maximizar o lucro. 7 Reduzir os resíduos sólidos (reciclagem, reaproveitamento da matéria prima). Lucro Evitar deslocamentos de executivos e de consultores de venda (teleconferências, uso de rede de computação - Intranet). Maximiza o tempo. Políticas de responsabilidade social (selo ambiental). Conquistar nichos (espaços) de mercado, especialmente no exterior. Aula V: Teoria Econômica Virtual Surge de um novo Capitalismo: centrado na valorização do Capital Imaterial, que gera novas relações intelectuais, sociais e afetivas, onde a dinâmica é interligada, pois o movimento de um reflete no outro. Nesse novo Modelo Econômico, a geração de riqueza está baseada em uma rede interconectada na Internet, onde a produção pode ser feita de forma não coordenada e com a participação do consumidor na produção e co-criação de bens e serviços. Assim, o produto imaterial não é fruto do trabalho operário (ainda que qualificado), mas resulta do prolongamento e da aplicação de um trabalho imaterial, intelectual, de reflexão, de compartilhamento de informações e saberes da cooperação social. Código de Defesa do Consumidor – CDC (Lei nº. 8.078/1990) conceitua produto, no seu artigo 3.º, § 1º. Como sendo qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Adequando-se a modernidade e complexidade do Mercado, o CDC, portanto, traz regramento ao consumo de produtos imateriais, a exemplo dos ligados à informática, como um programa de computador. Economia Virtual: Mercado Aberto ou Online. Também conhecida como Economia Dádiva ou Economia da Generosidade ou Economia da Abundância ou Economia da Gratuidade, a favor de softwares livres, ou seja, do código-fonte aberto. Economia Colaborativa possui duas características principais: Descentralização de poder. Neste caso, a autoridade reside com cada agente individual, e não em um poder único centralizado (como um gerente ou um governo). Motivações sociais é que levam a produção e coordenação dos Agentes Econômicos, ao invés de vozes de comandos ou preços de Mercado. Produção Colaborativa ou Sistema Técnico Social motiva e organiza as contribuições coletivas humanas, sem pensar em compensação monetária, sendo, portanto, o oposto do Sistema Mercantil no modelo capitalista tradicional (que visa o lucro). Na produção capitalista, o trabalho está em competição, e na Produção Colaborativa, está em colaboração e generosidade. Universalização da tecnologia e do conhecimento vem criando uma nova 8 Economia, a Economia Dádiva ou Economia da Generosidade ou Economia da Abundância: onde a produção requer menos trabalho e meios de pagamento. Valor de troca dos produtos tende a diminuir e causar, cedo ou tarde, o barateamento de seu valor monetário e dos lucros. Economia da Abundância ou Economia da Gratuidade leva a formas de produção, cooperação, trocas e consumo baseadas na reciprocidade de partilha gratuita ou preço irrisório. Economia da Abundância ou Economia da Gratuidade ou Sócio-Economia Solidária tem, em razão das redes virtuais, na cooperação (solidariedade) a condição para seu desenvolvimento, fortalecendo o terceiro setor (serviços). Com o software livre e os códigos-fontes abertos, as formas de produção colaborativas criam novos modos de organização Social e Econômica, com impacto profundo nas formas de produção de bens e serviços e organização do conhecimento, inclusive cultural: Direito de escolha e a liberdade de entender, sentir e proferir valores, crenças e hábitos consolidam a diversidade cultural como aliada da democracia. Computador se apresenta como a ferramenta universal, ou melhor, central, pela qual passa toda e qualquer atividade laboral. Há dois Mercados Virtuais, ambos via Internet ou Rede Mundial de Computador (WEB): Um em que os usuários não têm acesso livre aos bens culturais, participando do Mercado apenas como consumidores Outro define a Internet colaborativa que é usada como meio pelo qual os produtos, inclusive os culturais, que são livremente distribuídos e reinventados. Nesses dois Mercados Virtuais: Comércio Eletrônico utiliza sistemas em redes (baseado em processos de negócios em que as transações acontecem pela Internet ou outras redes não proprietária) Indústrias de Tecnologia da Informação (TI) tornam as Lojas Virtuais cada vez mais universais e as transações comerciais mais rápidas. Maioria das interfaces (janelas de acesso) das Lojas Virtuais com os usuários ocorre por meio de um catálogo eletrônico, que possui uma lista de preço e possibilidades de busca dos produtos Esta lista procurável torna difícil para o consumidor associar um produto com suas necessidades específicas e ele se sente, por enquanto, menos atendidos do que nas Lojas Físicas. Facilidades das Vendas Online: Usuários têm a possibilidade de visitar o site da empresa (endereço eletrônico) em um horário de sua conveniência ou indicar o site para novos usuários. Empresa tem que manter um suporte ao cliente de e-mails, com acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, a fim de responder os e-mails simultaneamente. 9 Uma característica interessante dos ambientes de compra online, é a possibilidade dos Consultores de Venda utilizarem formas de interatividade (diálogo) para ajudar os compradores em sua decisão de compra, em um mesmo ambiente eletrônico. Assim, para atender as preferências individuais, as lojas mantêm um Agente de Recomendação (“Recommendation Agent”, RA) ou Consultor de Vendas, para assistir o consumidor no exame das alternativas disponíveis online. Ninguém sabe mensurar com exatidão o que pode causar um emaranhado de novas informações na condição cognitiva (percepção ou pensamento) do consumidor: Acredita-se que a passagem de uma sociedade industrial (material e individualista) para uma sociedade de informação (imaterial e com a colaboração de todos) trará efeitos profundos sobre a alma humana (caráter). Vive-se por uma presença virtual, em uma realidade sem exigência de consenso ou exposição ao mundo real, pois prevalecem as idéias. Estrutura tributária governamental visa os US$ 61,963,429,000 trilhões que é o valor do PIB mundial (2011) ou US$ 69,659 626,000,000 (FMI - 2012). No entanto, o mercado intangível tem ativos de US$ 150 trilhões em circulação. Desafio dos governos contemporâneos é criar mecanismos e colaboração mundial para tributar os bens intangíveis, e não apenas os sistemas apoiados na propriedade e no trabalho físico/tangível, englobando empresas, produtos, salários VI – História do Pensamento Econômico ou Escolas Econômicas. Estuda: Herança dos que escreveram sobre os assuntos econômicos na história da humanidade. Como a atividade econômica supria a satisfação das necessidades humanas, em todas às épocas. Especulação do homem quanto ao uso do meio ambiente: desde os tempos antigos. Origem do Desenvolvimento da Análise Econômica (a partir do século XVIII – Economia Social). A Ciência Econômica por ser uma ciência eminentemente social diverge das Ciências Naturais (estuda o universo e a biologia), pelo fato de não possuir regras e leis fixas. Isto permite que as várias escolas de pensamentos econômicos – clássicos, neoclássicos, keynesianos e pós-keynesianos ou monetaristas – construam teorias que são antagônicas entre si. Antes da Renascença (séculos XV e XVI): a evolução da teoria econômica era limitada pelo: Estado e a Igreja Católica (Papa tinha força temporal e o Estado não era laico, ou seja, não havia neutralidade do Estado em matéria religiosa). 10 Costumes e crenças religiosas e filosóficas (Platão as coisas tem outro fundamento, além do físico: idéias). Na Idade Média houve predomínio das idéias do Direito Canônico da Igreja Católica, que: Condenava a usura (contrato de empréstimo com pagamento de juros). Considerava o comércio uma atividade inferior à agricultura. A partir da Revolução Francesa – 1789: Economia passou a ser uma Ciência Social que estuda a administração dos recursos escassos, visando atingir e utilizar os recursos materiais em prol do bemestar do homem. Até então a Economia era definida em termos de riqueza, enfatizando a produção e o consumo (focada em quem tinha renda). Mercantilismo (séculos XV e XVII): Riqueza da nação estava calcada nas suas reservas de metais preciosos: Ouro e Prata. Nesse período histórico de expansão comercial, tanto o ouro quanto a prata eram usados como moeda. Mercantilistas defendiam a interferência do Estado para a descoberta de novas jazidas (novas colônias) e para a obtenção de superávit comercial. Fisiocracia (século XVIII): Define a Terra como a única fonte de riqueza de um país, colocando em posição de destaque as sociedades agrícolas. Fisiocratas eram a favor do liberalismo (sem intervenção governamental), ou seja, que as leis naturais da economia, como a Lei da Oferta e da Procura, seguissem seu curso livremente. Lema: "deixar fazer, deixar passar". Economia Clássica (séculos XVIII e XIX): Centrada nas transformações do processo produtivo, advindas da Revolução Industrial. Afirmava que não eram a Prata nem o Ouro os responsáveis pelo crescimento de uma nação, mas sim o Trabalho Humano. Clássicos são adeptos do liberalismo (sem intervenção do Governo). Para os Clássicos, o conceito de Economia era: estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). Marxismo ou Escola Socialista (séculos XIX e XX): Figura de maior destaque foi Karl Marx (1818-1883). Estudo das leis sociais que regulam o binômio: produção e distribuição dos meios materiais, que se destinam a satisfazer às necessidades humanas, quem são à base da perspectiva econômica socialista. O que permite a acumulação contínua de Capital é a quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir uma mercadoria, a qual, por sua vez, determina o valor (o preço) a ser pago pelo serviço. Só que a força de trabalho desprendida produz valores superiores aos dos salários pagos (oferecidos). É o que comumente se denomina de “mais-valia”: principal 11 fonte dos lucros dos capitalistas. Neoclássica (XIX e XX): Lei de Mercado (Lei da Oferta e Procura) determina os preços dos bens e serviços. O valor de um produto é subjetivo, uma vez que teria a ver com a utilidade para o consumidor e o tamanho de sua renda. Para a Escola Neoclássica a Economia é a ciência das trocas ou das escolhas, segundo a renda. Mercado em equilíbrio (oferta versus demanda) conduziria à estabilidade econômica. Escola keynesiana (século XX): Contesta a hipótese de que somente as forças de Mercado levam ao equilíbrio econômico. Faz-se necessária a intervenção governamental na Economia. É possível que uma Economia permaneça em crises demoradas (recessão e desemprego), quando o investimento privado ou público na Economia for pequeno, pois isso seria insuficiente para garantir a ocupação da força de trabalho. Iniciativa privada (empresa) é insuficiente para garantir a ocupação da força de trabalho Obra de Keynes: “A Teoria Geral”, em 1936: Defende o gasto público (obras estatais) para aumentar os postos de trabalho. Neoliberalismo (século XX): Surgiu na década de 1970, por meio da Escola Monetarista do economista norteamericano Milton Friedman (31.07.1912 — 16.11.2006). Como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo (barril = 159 litros). É uma prática econômica que rejeita a intervenção do Estado na economia (Estado Mínimo) e defende que o Mercado se auto-regule com total liberdade. É o Mercado que dita as regras e conduz a produção de bens e serviços. Neoliberalismo - Princípios Básicos: Livre concorrência, o que facilitou a abertura para a entrada de multinacionais. Base da Economia deve ser formada por empresas privadas, com livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização. Diminuição do tamanho e da participação estatal na Economia do país (Estado mínimo), a exemplo de tributos excessivos. Pouca intervenção do governo no Mercado de trabalho (basicamente o salário mínimo). Política de privatização das empresas estatais. Desregulamentação do Estado: para facilitar as atividades econômicas privadas, como o não controle de preços dos produtos e serviços por parte do Estado, ou seja, deixando a Lei da Oferta e Demanda regular os preços Neoliberalismo Conseqüências Negativas: Desemprego Baixos salários Aumento das diferenças sociais (exclusão social) Dependência do capital internacional. Neoliberalismo Conseqüências Positivas: 12 Proporciona (favorece) o desenvolvimento tecnológico Livre concorrência, que faz com que os preços e a inflação caíam. Deixa a Economia nacional mais competitiva Aula – VII: Agentes Econômicos A Economia é a ciência da escassez. Escassez surge das necessidades ilimitadas dos indivíduos e dos recursos limitados. Como não é possível produzir tudo que se consome, priorizam-se determinados produtos (bens e serviços) para atender determinados setores (classes sociais = renda). Quem toma as decisões e que objetivam os Agentes Econômicos: Famílias – Consumidor – Indivíduo. Objetiva satisfazer suas necessidades. Empresas – Produtor – Fornecedor. Objetiva maximizar seus lucros. Governo – Estado – Agente Público. Objetiva ampliar o bem-estar social Agentes Econômicos: São pessoas de natureza física ou jurídica que contribuem, por meio de suas ações, para o funcionamento do Sistema Econômico: Capitalista, Socialista ou Misto. São os sujeitos (ou grupos de sujeitos) de um país que intervêm no seu circuito econômico. No geral, os Agentes Econômicos desenvolvem relações de produção, consumo ou acumulação (estoque), isto é, fornecem (matéria-prima), produzem e pagam por bens e serviços Esse conjunto de relações dos Agentes Econômicos é sempre mensurável (moeda local) e resulta em um produto (bens e serviços), que é expresso, no caso de um país, pelo Produto Interno Bruto (PIB), que é a riqueza de uma nação. Expectativas dos Agentes são influenciadas por variáveis econômicas incertas, tais como: Valores futuros dos preços dos bens e serviços. Taxa de desemprego. Taxas de juros. Essas expectativas dos Agentes Econômicos determinam: Decisões de Consumo e de Poupança pelos consumidores. Decisões de Investimento pelas empresas. Em Economia, o termo Famílias é utilizado para designar um tipo de Agente Econômico que tem a função na Economia de consumir. Obtêm rendimentos de uma atividade produtiva, aplicando-os em: Consumo de bens e serviços. Poupança. No papel de consumidoras, ao saciarem suas necessidades, as unidades familiares adquirem mais de 12 ou 2,5 (classe média) milhões de tipos de bens e serviços. 13 Empresas produzem de acordo com o perfil do público alvo, ou seja, para quem pode pagar (classe social = renda). Empresas: São unidades econômicas encarregadas de produzir e comercializar bens e serviços. São Agentes Econômicos responsáveis pela produção e circulação de bens (Setor Secundário) e serviços (Setor Terciário) para o Mercado: 1. Na produção fazem a transformação de matéria prima bens de consumo e de bens de capital, bem como serviços. 2. Na circulação fazem a intermediação na: Negociação de bens (representante comercial) e prestadores de serviços. Circulação de bens (atacadista ou varejista), bem como de serviços públicos e privados. Empresa é o coração sociedade contemporânea, constituindo-se na célula fundamental de todo o desenvolvimento de um país. Ela objetiva: Conseguir o máximo de lucro e o menor custo de produção. Fabricação é realizada por intermédio da combinação dos Fatores Produtivos: Terra, Capital, Trabalho e Tecnologia. Se o produto for original-exclusivo, o seu preço será fixado a partir de sua introdução no Mercado e, com o passar do tempo, vai diminuindo até atingir as demais classes sociais. O que e quando produzir: Há uma busca constante por pontos inexplorados e lucrativos, com objetivo de atender as aspirações com a maior margem de lucro possível. Só oferecem produtos que tenham retorno financeiro (lucro). Utiliza tecnologia, mão de obra e insumo (matéria prima) se forem economicamente competitivos. Empresas tomam decisões sobre: Investimento. Produção de bens intermédios (Matéria-prima ou insumos). Produção de consumo (duráveis ou não). Produção de bens finais. Oferta de trabalho. Até 1850, uma empresa denominava-se Atos de Comércio e o seu dono: comerciante. Depois, surgiu a Teoria da Empresa e uma empresa era conhecida como atividade empresarial e o seu dono: empresário. Administradores vêm estudando, cada vez mais, a Teoria da Empresa, ou seja, a Microeconomia: Papel da gestão. Desenvolvimento de alternativas tecnológicas. Relações inter-empresas (entre). 14 Definição de estratégias competitivas. Governo incentiva a instalação de Empresas, por meio de incentivos regionais ou infra-estrutura. Governo: Em 1776, Adam Smith defendia que a Economia se autoajustava, sem necessidade de intervenção estatal (Governo). Mas, com a ascensão da industrialização no século XIX e os mais complexos métodos comerciais passaram a causar disparidades econômicas e a exploração das economias menos evoluídas, tornando necessária a intervenção do Estado para controlar as crises de crescimentos e os abusos dos Agentes Econômicos. Governo é um dos mais importantes Agentes Econômicos, detendo o poder de interferir no Mercado, com objetivo de corrigir as disparidades regionais ou setoriais, atingindo diretamente: Agente Econômico Empresa. Agente Econômico consumidor. Agente Econômico Governo ou Estado Inclui todos os órgãos que estão, direta ou indiretamente, sob o controle: Municipal, Estadual e Federal. Nas Economias modernas, o Estado intervém: Supervisão (fiscalização) e regulamentação (legislação) do Sistema Econômico. Minimizar ou corrigir as falhas do Mercado. Investe em infra-estrutura e ações sociais (desenvolvimento). Minimiza as disparidades geradas pela exclusão social e globalização. Impostos (onerando ou desonerando). Governo intervém na Economia, também, como empresário, quando produz bens e serviços: Correios, CEF, transporte coletivo, fornecimento de Água e Energia Elétrica. Governo obtém receitas por meio de tributos (impostos e taxas), que recaem sobre os rendimentos das Famílias e os lucros das Empresas. Equilíbrio entre arrecadação e investimentos por parte do Estado é necessário, pois: Se o Governo gasta mais que arrecada, causa dívida pública e estimula a inflação. Arrecada-se e não investe, fortalece suas contas, mas, causa desemprego e recessão, por falta de poder aquisitivo dos Agentes Econômicos: Consumidor e Mercado. Funções do Estado ou do Governo: Administração pública, coleta de impostos e gestão da segurança Política de universalização dos serviços públicos: oportunidades para todos. Direcionar as decisões públicas, a fim de conseguir melhorias sociais coletivas. Visar o desenvolvimento e não a maximização do crescimento econômico ou da riqueza pessoal de alguns. 15 Aula – VIII: Setores Produtivos É o conjunto das entidades econômicas, com a finalidade de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços. Setores produtivos são entidades econômicas formais, que têm personalidade jurídica: pública ou privada. Setores produtivos são entidades econômicas: Maior e a menor das empresas industriais: multinacional e microempresa. Maior e a menor das propriedades rurais (Agricultura de Precisão e de Subsistência. A Agricultura Familiar – cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros). Setores Produtivos de acordo com os produtos (bens e serviços), modos de produção (tecnologia) e recursos utilizados (Terra, Capital e Trabalho), se dividem em: Primário (matérias primas e produtos de consumo in natura). Secundário (indústria e consumo de bens transformados). Terciário (serviço qualificado ou não = mão-de-obra). Setor Primário está relacionado à produção, por meio da exploração de recursos da natureza. Ciclo agrícola vai do preparo do terreno até a comercialização dos produtos. Se houver lucro haverá expansão ou manutenção dos meios de produção. Setor Primário, que abrange a agropecuária, representou 5,77% do PIB, atingindo R$ 180.831.000.000,00 do total de R$ 3,674 trilhões. Produção do Setor Primário se destina: Servir de matéria-prima (aquilo que dá origem a tudo que vem a partir dela) para outros setores produtivos. Servir ao consumo direto da população (produtos horti-fruti-granjeiros). Setor Primário se divide em 6 atividades econômicas: Agricultura (Agronegócio). Pecuária. Extrativismo vegetal (silvicultura: extração de recursos naturais de florestas). Extrativismo Mineral (Mineração). Caça. Pesca. Prefixo agro vem do latim agru que significa "terra cultivada ou cultivável". Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas, a fim de obter: Alimentos (Homem e sua criação, inclusive animal de estimação). Energia (Madeira, etanol: 2º produtor de álcool etílico, Metanol: álcool metílico, biodiesel). Matéria-prima (roupa, construção, medicamento ou estética/decoração). 16 Política agrícola foca as metas e os métodos de produção da Agricultura sob os vieses: Higiene Alimentar. É a produção de alimentos livres de contaminações de qualquer natureza. Segurança Alimentar. Visa à quantidade de alimentos suficiente para atender as necessidades da população. Qualidade Alimentar. É produção de alimentos dentro de padrões nutricionais mínimos à saúde humana. Agricultura divide-se em dois setores: Agricultura Familiar Agricultura Empresarial Agricultura Empresarial: Possui conhecimento e acesso a instrumentos que minimizam o risco, tais como seguro agrícola e contratos de venda antecipada ou futura. Direcionada para a exportação (exterior). Ocupa 75,7% das áreas agrícolas do Brasil. Agricultura Familiar: Formada por pequenos e médios produtores. Há 4,5 milhões de estabelecimentos, dos quais 50% no Nordeste. Detêm 20% das terras e responde por 30% da produção global do País. Responde por mais de 60% da produção de alguns produtos básicos da dieta do brasileiro: feijão, arroz, milho, hortaliças, mandioca e pequenos animais. Setor Secundário: É o setor da economia que transforma as matérias-primas (produzidas pelo Setor Primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas etc.). Como há conhecimentos tecnológicos agregados, os produtos do Setor Secundário obtêm um significativo lucro na comercialização interna e externa. Setor Secundário no Brasil respondeu, em 2010, por 26,82% do PIB, cujos valores foram de R$ 841.024.000.000,00 do total de R$ 3,674 trilhões. Países em desenvolvimento possuem uma expressiva base econômica concentrada no Setor Secundário. Sociedade industrial se iniciou na metade do século 18 e perdeu importância, nos países desenvolvidos, na metade do século 20. Setor Secundário é o setor que transforma (industrializa) os produtos naturais do Setor Primário em: Bens de Consumo e Bens de Capital. Esse setor utiliza grande montante de capital para transformar a matéria-prima em: Produtos manufaturados (forma padronizada e em série) Produtos semifaturados (meio ou parcialmente industrializado). É constituído pela atividade de transformação, destacando-se: 1. Indústria de Bens de Capital: Máquinas, equipamentos e instalações industriais. 17 Aumentam a capacidade produtiva de outros setores da Economia. 2. Indústria de Bens de Consumo: Consumo imediato (roupas e sapatos). Consumo durável (automóveis, eletrônicos). Setor Terciário: Setor econômico relacionado aos serviços. Serviços são produtos não matérias em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. Setor Terciário (Serviço) é a principal fonte de renda dos países do primeiro mundo, isto é, dos países com alto grau de desenvolvimento econômico. Segundo De Masi (1999), o nascimento da sociedade pós-industrial pode ser datado de 1956, pois nesse ano, que pela primeira vez, nos EUA, o número de trabalhadores dos setores administrativos (Terceiro Setor = serviços) superou, em termos numéricos, os trabalhadores da produção (Segundo Setor = industrial) Setor Terciário se classifica em: Empresas Comerciais Empresas de Prestação de Serviços. Empresas Comerciais (lojas e departamentos): Serviços de promoção, distribuição e comercialização. Empresas de Prestação de Serviços: 1. Venda exclusiva de serviços a título de aluguel de mão-de-obra: física (não qualificada) ou intelectual (qualificada). 2. Assessorias, consultorias e cooperação interinstitucional (entre instituições). Setor Terciário é o que mais contrata trabalhadores: Profissionais liberais e nas áreas do comércio, turismo, serviços financeiros, jurídicos, informática, comunicação, arquitetura, engenharia, auditoria, consultoria, propaganda-publicidade, seguro, corretagem, transporte e armazenagem. Atividades públicas de defesa, segurança, saúde e educação. Profissionais informais: camelôs. Setor Terciário É o novo capitalismo: centrado na valorização do capital imaterial, que gera novas relações intelectuais, sociais e afetivas. Setor Terciário a Comunicação e a Informática têm alterado: Desempenho humano é cada vez mais intelectual e menos físico Processos laborais em quase todas as atividades dependem de máquinas interativas e cibernéticas, como extensões dos corpos e mentes dos trabalhadores Computador e a Internet apresentam-se como a ferramenta indispensável em qualquer atividade laboral. Setor Terciário ou de Serviços ou de Bens Intangíveis é extremamente diversificado. Com o processo da globalização, o Terciário foi o setor da economia que mais tem se desenvolvido no mundo. Corresponde, em média, a 70% do PIB. No Brasil, em 2010, o Setor Terciário (comércio e serviços) representou 67,41% do PIB e fechou em R$ 2,114 trilhões dos R$ 3,674 trilhões. 18 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COELHO, Francisco da Silva, GRANZIERA, Guilherme. Celso Furtado e a Formação Econômica do Brasil. 1ª Edição. Editora Atlas. FONTES, Rosa, RIBEIRO, Hilton e AMORIM, Airton. Economia: Um Enfoque Básico e Simplificado. 1ª Edição. São Paulo. Atlas 2010. IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro. 12ª edição. Editora Civilização Brasileira, 2004. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20ª Edição. São Paulo. Atlas. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Os textos de leitura complementar ficarão à disposição do aluno no site da Faculdade Delta, para serem baixados, ou adquiridos na biblioteca. ARRIGHI, Giovani. O Longo Século XX. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/UNESP, 1996. ARRUDA, Edmundo Lima Jr. e RAMOS, Alexandre. Globalização, Neoliberalismo e o Mundo do Trabalho. Curitiba: Edibej, 1998. GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. e TONETO Jr., Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. 4ª Edição. São Paulo. Editora: Atlas, 2002.