INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA EDILSON GOMES DE OLIVEIRA A ESPIRITUALIDADE NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Brasília - DF 2014 EDILSON GOMES DE OLIVEIRA A ESPIRITUALIDADE NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRITICAMENTE DOENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Terapia Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva. Orientador: Prof. M.e Marttem Costa de Santana Brasília - DF 2014 EDILSON GOMES DE OLIVEIRA A ESPIRITUALIDADE NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRITICAMENTE DOENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Terapia Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva. Aprovada em: 27 de julho de 2014. BANCA EXAMINADORA Prof. M.e Marttem Costa de Santana Universidade Federal do Piauí – UFPI Presidente (Orientador) Prof. Dr. Douglas Ferrari Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI/PPGTI Examinador Prof.ª M.a Vicença Maria Azevedo de Carvalho Gomes Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI/PPGTI Examinadora Dedico este trabalho a Deus, fonte de todo Amor e Sabedoria com quem me inspiro todos os dias para fortalecer a minha Espiritualidade. AGRADECIMENTOS A minha família, pai, mãe e irmãos, em especial a minha esposa, “Lourinha”, meu Amor, pessoas ímpares, sem comparações, sem igual e base de tudo. Um Agradecimento especial e relevante ao meu Orientador, Exemplo de Profissional e acima de tudo Amigo, Prof. M.e Marttem Costa de Santana, pelo apoio sempre constante e compreensão em todos os momentos da minha formação acadêmica, me orientando desde a Graduação. Aos meus filhos e filhas na fé pela compreensão nas minhas ausências durante minha jornada de Formação no Mestrado. Aos meus irmãos e irmãs em Cristo pelas orações a mim dispensadas durante esse período. A Melina Caldeira e Família pela receptividade e auxílio durante os encontros do mestrado em Brasília. Obrigado Mel por tudo, Te Amo. Ao Prof. Dr. Douglas Ferrari, Presidente da SOBRATI, pela confiança e apoio conferidas a mim durante o Mestrado. Obrigado, meu Deus, por tudo! Que o Nome do Senhor Cresça e o meu Diminua. Te Amo meu Deus. Shalom. Deus é Fiel! [...] Se os profissionais de saúde, ao invés de se colocarem na impossível tarefa de árbitros da existência final, trocassem o papel de “curar”, por cuidar, baseados no contato entre seres humanos, despidos das defesas e convenções que os protegem, se tolerassem a consciência do pouco poder que se tem frente à imprevisibilidade da vida, das muitas doenças implacáveis que acenam para o limite humano, se, frente à morte, compreendessem sua restrita função de assistentes, de facilitadores desta passagem talvez pudessem desenvolver uma escuta do outro e principalmente de si mesmos (EIZIRIK; KAPCZINSKI; BASSOLS, 2001). RESUMO A espiritualidade é um aspecto importante para quem se encontra em excelente estado de bem-estar biopsicossocial e, também, para quem vivencia uma doença grave na unidade de terapia intensiva (UTI) ou está próximo da morte. O desenvolvimento ativo da espiritualidade auxilia no enfrentamento e na aceitação da dor e do sofrimento, ao imprimir significado a cada um eles. Esta pesquisa tem como questão de partida: Como se vivencia a espiritualidade na relação profissional-paciente em Unidades de Terapia Intensiva? Propõe-se uma reflexão neste estudo a fim de amenizar o sofrer, evitar complicações e desespero, proporcionando mecanismos de adaptação e superação e com base nesta questão central, a investigação tem como objetivo geral: Investigar, nas produções científicas disponíveis na literatura nacional brasileira, como se vivencia a espiritualidade na relação profissional-paciente em Unidades de Terapia Intensiva e como se qual a resposta para essa espiritualidade. Para tanto, escolhemos como objetivos específicos: 1) Identificar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a espiritualidade; 2) Refletir sobre a importância da espiritualidade na assistência aos pacientes criticamente enfermos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva; 3) Discutir a relevância da interação entre o binômio profissional-paciente com vistas ao restabelecimento do paciente em estado grave através da espiritualidade. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, do tipo revisão de literatura obtida através de bases de dados da Bireme. Realizamos a seleção dos artigos nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, usamos o acesso on-line às três bases de dados: Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), National Library of Medicine and National Institutes of Health (MEDLINE) via PubMed e Scientific Eletronic Library (SCIELO). Realizou-se o cruzamento dos seguintes descritores controlados, presentes nos Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings (DeCS/Mesh): “Unidades de Terapia Intensiva”, “Espiritualidade” e “Relações Profissional-Paciente”. Procuramos reconhecer o fenômeno, espiritualidade, na interação profissionais de saúde e paciente. Selecionamos cinco artigos científicos, uma dissertação e uma tese que atendessem à questão de pesquisa, tendo como critérios de inclusão: textos brasileiros, redigidos em português e na íntegra, que demonstrassem a temática em questão; publicados e indexados nas bases de dados entre os anos de 2005 a 2013 de acesso online e gratuito. Para a análise dos dados utilizamos o método de análise de conteúdo observando as recomendações de Bardin (1979). Desta forma, a análise de conteúdo se processou com reflexões sobre as narrativas dos profissionais de saúde, obedecendo à totalidade das mesmas, sobre as vivências e particularidades desenvolvidas em sua prática em relação à espiritualidade. Percebeu-se que a espiritualidade envolvendo o profissional de saúde e paciente sob cuidados intensivos e de fundamental e importância e com isso, destacam-se: a espiritualidade já atua nos registros profissionais, espiritualidade se comporta como fator preditivo de bem-estar e suporte social em outras doenças crônicas, A espiritualidade fortalece o ser humano para que supere os desafios diante dos percalços da vida. Espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano – tais como amor e compaixão, paciência e tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia – que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. Nota-se que a escolha de determinada alternativa de tratamento intensivo dentre outros igualmente desejáveis, envolve o uso da reflexão, de negociação, da humanização do cuidado e da assistência livre de riscos, agravos e negligências. Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva. Espiritualidade. Relações ProfissionalPaciente. ABSTRACT This research aims to study the written record of kindergarten teachers as a narrative that allows reflection in / on the pedagogical practice. The research center aims: to investigate the levels of reflections leveraged from written records about the pedagogical practice of preschool teachers. So, we chose as specific objectives: 1) to characterize the pedagogical practice of kindergarten teachers the light of their written records, 2) identify the types of written records of teachers in early childhood education, and 3) identify whether the written records teachers of early childhood education are tools for reflection on teaching practice. The study is justified, therefore, for teachers to foster understanding about their practices through written records, as tools that promote self-knowledge, self-education and teacher reflection, aiding the reworking of being a teacher in early childhood education. The relevance of the study in this regard stems from their contributions to the development of narrative and reflexivity about the pedagogical practice of preschool teachers. To fulfill the intent of the research regarding the theoretical and methodological aspects, the study was based on research addressing the pedagogical practice in early childhood education. To contextualize the object of study, research is anchored in contributions: Krammer (1994, 1996, 2011), Oliveira-Formosinho e Azevedo (2002), Del Priore (2000), Corsino (2009), Kuhlmann Jr. (2011), Ostetto (2000, 2010), Bassedas, Huguet e Solé (1999), Paige-Smith e Craft (2010), among others. This is a qualitative study of descriptive, narrative developed through research. Regarding the design of the methodological approach is embodied in the research of Bauer and Gaskell (2000), Larrosa (2004, 2010), Clandinin and Connelly (2000, 2011), Dominicé (2010), Josso (2010), Souza (2006) for example. In the production data were used: daily practice, narrative interview and observation. The study narrative developed in dialogue with four kindergarten teachers SESC - Educational Center Floriano / IP. To analyze the data produced, we used the technique of content analysis of the narrative, as suggested by Poirier, Valladon-Clapier and Raybaut (1999). Data organization includes three (03) lines of analysis, so-called: Axis 01 - Characterisation of teaching practice in early childhood education; Shaft 02 - Types of written record of kindergarten teachers; Shaft 03 - The written record levels and reflection in / on the pedagogical practice. The completion of the study has the merit of enhancing the teaching self-awareness, through the exercise of reflection on the act and about being a teacher, promoting self-education. The research revealed the gradual accession of preschool teachers of the process of registering writing pedagogical practices in early childhood education, their professoralidade, stimulating the development of critical thinking, having narrative and reflection as tools productive actors and reworking of modes thinking, feeling, and acting to create the space-time early childhood education. Keywords: Early Childhood Education. Teaching Practice. Narrative inquiry. Written record. reflection. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 10 2 REVISÃO DA LITERATURA.............................................................................. 12 3 METODOLOGIA.................................................................................................... 15 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS................................................. 17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 21 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 23 1 INTRODUÇÃO O cuidar espiritualmente caracteriza-se por compreender, relacionar-se, comunicar-se, interagir e estar com o outro. O termo espiritualidade deriva do latim spiritus que significa “[...] a parte essencial da pessoa que controla a mente e o corpo”, tudo aquilo que traz significado e propósito para à vida das pessoas (MASSONETTO, 2007). Espiritualidade refere-se a uma questão de natureza pessoal: resposta a aspectos fundamentais da vida, relacionamento com o sagrado ou com o transcendente e pode (ou não) levar ao desenvolvimento de rituais religiosos e à formação de comunidades (BOFF, 2006, p. 60). A espiritualidade é um aspecto importante para quem se encontra em excelente estado de bem-estar biopsicossocial e, também, para quem vivencia uma doença grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou está próximo da morte. O desenvolvimento ativo da espiritualidade auxilia no enfrentamento e na aceitação da dor e do sofrimento, ao imprimir significado a cada um eles. Espiritualidade tem um conceito mais amplo que a religião. Uma pessoa não precisa pertencer a uma religião organizada para alcançar a espiritualidade (SILVEIRA et al., 2005, p. 125-130), pois refere-se às questões de significado de sua própria vida e da razão de viver, independente de crenças e práticas religiosas (SIMSEN; CROSSETTI, 2004, p. 231-242). Os profissionais da área da saúde, com embasamento científico e individualizado, deveriam preocupar-se também com a inserção real da assistência espiritual na rotina de cuidados, permitindo que as discussões acadêmicas incrementem a clínica, objetivando o bem - estar daqueles que nesse momento necessitam de cuidados e a espiritualidade é integrante e importante na recuperação do paciente. È importante apontarmos nessa etapa que em alguns casos, pessoas necessitam e buscam apoio espiritual, principalmente em momentos de dúvida, incerteza e insegurança. Esse apego ao espiritual está ligado a ter alguém importante para a família internado em uma UTI, e isso, vem, muitas vezes, relacionado à necessidade de não perder a esperança, as propostas de transformação, as promessas, a fé e à espera de um milagre, tudo isso está ligado diretamente à espiritualidade dos envolvidos nesse processo. A espiritualidade é parte relevante da vida de muitas pessoas e não pode ser negligenciada no contexto terapêutico, devendo ser explorada mais atentamente pelo profissional de saúde que deve identificar as potencialidades de ajuda da fé, assim como de prejuízo (ZANCANARO, 2006). É de fundamental importância inferir que a espiritualidade pode estar presente no momento de uma situação de hospitalização em uma UTI em razão do medo do desconhecido, do desfecho e da condição de isolamento. Os mecanismos utilizados no enfrentamento podem se manifestar por meio de gestos, palavras, emoções e fé. Reconhecer a fé e a dimensão espiritual no processo de recuperação e enfrentamento da doença formará um novo paradigma social e cultural na assistência de enfermagem (GUERRERO, 2011). A espiritualidade se apresenta como fator determinante diante das situações de internação e merecem atenção especial e um maior aprofundamento de fatos relevantes como, nos casos dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva, interação do profissional paciente no que diz respeito à espiritualidade e resposta do paciente a espiritualidade do profissional, e diante de tais questionamentos é que elegemos como questão para ser apresentada como parte integrante dessa pesquisa: Como se vivencia a espiritualidade na relação profissional-paciente em Unidades de Terapia Intensiva? Com base nesta questão central, a investigação tem como objetivo geral: Investigar, nas produções científicas disponíveis na literatura nacional brasileira, como se vivencia a espiritualidade na relação profissional-paciente em Unidades de Terapia Intensiva e como se qual a resposta para essa espiritualidade. Para tanto, escolhemos como objetivos específicos: 1) Identificar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a espiritualidade; 2) Refletir sobre a importância da espiritualidade na assistência aos pacientes criticamente enfermos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva; 3) Discutir a relevância da interação entre o binômio profissional-paciente com vistas ao restabelecimento do paciente em estado grave através da espiritualidade. Entendemos que a espiritualidade é um elemento potencializador de reflexões, de soluções internas e de conhecimento de si, e na busca por respostas seria importante que o profissional de saúde identificasse o tipo de necessidade dos pacientes de UTI para então iniciar o planejamento de sua assistência, e com isso repensar a assistência de uma forma ampliada, buscando incluir a espiritualidade, como elemento inerente ao tratamento. Dar assistência espiritual pode ser algo complexo, portanto, No entanto é sempre importante buscar através da espiritualidade do profissional realizar uma assistência humanizada individualizada ou coletiva em busca de ajudar e fornecer apoio espiritual ao paciente em estado crítico internado em uma unidade de terapia intensiva - UTI. 2 REVISÃO DA LITERATURA Segundo dicionários, espiritualidade significa qualidade do que ou de quem é espiritual. Podemos então dizer que quando realizamos, tratamos, agimos ou pensamos com base em conceitos harmônicos de respeito ao ser humano, seus direitos e limites e nossos direitos e limites podemos fazer da máxima que diz: "trate os outros da mesma maneira que você gostaria de ser tratado", assim, estaríamos vivendo a espiritualidade. Nesse momento, é fundamental o aprofundamento sobre a temática em questão, procuramos evidências cientificas que justifiquem a necessidade apoiar o paciente criticamente enfermo no seu processo de busca interior pela espiritualização. Dessa forma, procuramos embasamentos na literatura científica sobre a categoria espiritualidade em bases de dados indexados. O processo de busca interior pela espiritualização está baseado no autoreconhecimento, na aceitação de si, na autorealização e na percepção de si, do outro e do mundo. A espiritualidade permite uma abordagem mais humanizada e, ao mesmo tempo, compreensiva da natureza essencial da pessoa humana. A espiritualidade estando presente no cuidado do paciente em estado grave internado não invade sua religiosidade, mas ajuda-o a minimizar o sofrimento, a si sentir mais seguro e aceitar o tratamento e estes momentos difíceis, contribuindo para que tanto ele quanto seus familiares tenham melhor qualidade de vida. Massonetto (2007) ressalta que “[...] os profissionais de saúde devem viver a espiritualidade em sua vida pessoal e no exercício da profissão, a fim de realmente contribuírem para melhorar a saúde das pessoas”. Percebemos que a espiritualidade é uma Força Maior, Sumo Bem e Verdade Suprema e que s Profissionais de Saúde que atuam em unidades de terapia intensiva estão cada vez mais se qualificando e, também, se dirigindo a uma nova era: a do cuidado terapêutico espiritualizado, e, para que isso realmente possa acontecer, é necessário que os profissionais atuem de forma humana e holística em seu processo de trabalho. [...] O ser humano mergulha na profundidade do Ser e se coloca questões básicas: O que estamos fazendo neste mundo? Qual é o nosso lugar no conjunto dos seres? Como agir para garatirmos um futuro que seja esperançador para todos os seres humanos e para nossa casa comum? O que podemos esperar para além desta vida? (BOFF, 2006, p. 9). Silveira et al. (2005) comenta como é fundamental, em um processo de interação, o compromisso emocional dos profissionais com aqueles que requerem ajuda para serem cuidados e como é importante o enfermeiro desenvolver a capacidade de enfrentar diferentes situações em um ambiente como a UTI, o que contribui para que toda a equipe de enfermagem, os pacientes e familiares trilhem caminhos que possam reduzir o sofrimento. No cuidado terapêutico interdisciplinar, pacientes e familiares devem ser respeitados em sua particularidade e individualidade, seus direitos, valores e crenças. O paciente precisa ser reconhecido como um ser integrante de uma família, por isso algumas considerações e cuidados devem ser centrados nela, propiciando, assim, um clima acolhedor, humanizado, espiritualizado e com um elo de proximidade. Lucena e Crossetti (2004) afirmam que “[...] cuidar na UTI desvela-se por envolver a expressividade do ser humano, por meio da presença, da preocupação, da solidariedade e da afetividade de quem cuida para quem é cuidado”. Segundo Silveira et al. (2005), essa integração necessita o envolvimento da equipe de enfermagem, da família e do paciente, considerando aspectos físicos, emocionais, éticos, sociais e espirituais do cuidar. A espiritualidade se faz presente no mundo do cuidado terapêutico na UTI. O homem pela sua essência é considerado um transcendente, sua dimensão espiritual interage como força impulsionadora e motivadora. A espiritualidade é reconhecida no ser humano como essência do ser (SINSEM; CROSSETT, 2004). “[...] Espiritualidade tem a ver com nós mesmos quando mergulhamos em nosso interior e experimentamos a realidade como um todo. O espírito é aquele momento de nossa consciência que nos abre a percepção de que somos parte de um todo e que pertencemos a esse todo” (BOFF, 2006, p. 60). O cuidar espiritualmente caracteriza-se por compreender, relacionar-se, comunicar-se, interagir e estar com o outro. Waldow (2007) afirma que “[...] humanizar responde pela convivialidade, pela solidariedade, pelo amor e pelo respeito. Logo humanizar corresponde a cuidado”. Segundo Sinsem e Crossetti (2004), a espiritualidade, a fé, a espera de um milagre e a crença numa força maior se faz presente no mundo da UTI. O reconhecimento da espiritualidade como parte do paciente é revelada como essência do ser. Para Cintra et al. (2003), pacientes com atitudes psicológicas que revelam otimismo, vontade de vencer, podem responder mais positivamente que os outros à terapia. Portanto, os profissionais da área de enfermagem precisam aprender novas formas de desenvolver seu conhecimento interior, a intuição, a prudência, o bom senso, a sensatez e a disciplina, que são atitudes que os fazem crescer como seres humanos e, assim, podem contribuir com o bemestar dos outros, em especial daqueles que requerem seus cuidados. Para Macieira (2011), “[...] Morrer é como fazer a curva de um rio, é possível que não se veja o que está além da curva, mas com certeza o rio continua, como também se pode não enxergar a fonte, mas ela esta lá e jorra incessantemente”. Benko e Silva (1996) mostram que a espiritualidade no homem não se relaciona apenas a momentos específicos de sua vida, por exemplo, o momento de morrer, mas interfere e envolve um posicionamento e uma reflexão pessoal sobre o próprio significado da vida. É notável que a questão da fé e a crença em uma força maior tem grande relevância e pode levar benefícios aos pacientes que, de alguma forma, estão necessitado de cuidados. As curas espontâneas acontecem com os indivíduos que mantêm a esperança, os quais acreditam no mistério da vida e no poder de uma força maior (MACIEIRA, 2001). O processo da espiritualidade na equipe multiprofissional deve servir como apoio em direção para o preparo da equipe diante do sofrimento e morte do paciente e, ao mesmo tempo, servir de suporte para os envolvidos que estão sofrendo por uma perda ou doença. Para Benko e Silva (2009), a espiritualidade é uma força unificadora vinda do interior do ser humano que não tem como propósito aumentar a vida de uma pessoa, mas facilitar seu desenvolvimento, dar orientação para que ela possa enfrentar os problemas do dia a dia e um significado para sua existência independente de sua profissão religiosa. A espiritualidade age no processo de recuperação dos pacientes quando esta é vivida pela própria equipe de saúde e é parte integrante do indivíduo, é ela que lhe possibilita encontrar significado e propósito para a vida, encorajando-o, motivando-o e dando-lhe motivo e esperança para viver. Silveira et al. (2005) comentam que, num envolvimento com o outro, precisamos entender a necessidade do reconhecimento e da aceitação de nós mesmos como pessoas distintas e termos a capacidade de perceber os outros como únicos, o que requer conhecimento, introspecção, autodisciplina, franqueza e liberdade para nos revelarmos como seres humanos dotados de emoções e sentimentos. Vejamos a importância de buscarmos qualificação de temas que são relevantes para auxiliar na saúde de pacientes em estado crítico e acima de tudo lembrar que os profissionais de saúde que desenvolvem a espiritualidade não falam apenas em tratamento, diagnóstico, cura ou reabilitação, mas em benevolência, ajuntamento, diminuição do sofrimento e principalmente no amor que elemento principal do processo. Entretanto, é preciso compreender que, antes de o paciente em fase final de vida se ajustar às suas necessidades espirituais, ele precisa ter seus desconfortos físicos bem aliviados e controlados. 3 METODOLOGIA 3.1 Caracterização do tipo de pesquisa Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, do tipo revisão de literatura obtida através de bases de dados da Bireme. Minayo (1994, p. 21-22) afirma que: A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo de relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. A pesquisa descritiva “[...] têm como objetivo primordial a descrição das características de determinadas população ou fenômenos ou o estabelecimento de relações entre variáveis‖” (GIL, 2007, p. 42). Procuramos reconhecer o fenômeno, espiritualidade, na interação profissionais de saúde e paciente. 3.2 Campo empírico da pesquisa Realizamos a seleção dos artigos nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, usamos o acesso on-line às três bases de dados: Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), National Library of Medicine and National Institutes of Health (MEDLINE) via PubMed e Scientific Eletronic Library (SCIELO). Realizou-se o cruzamento dos seguintes descritores controlados, presentes nos Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings (DeCS/Mesh): “Unidades de Terapia Intensiva”, “Espiritualidade” e “Relações Profissional-Paciente”. 3.3 Instrumento de produção de dados Para coleta dos dados dos artigos selecionados, utilizou-se o Questionário como instrumento de pesquisa para coletar as informações dos textos científicos. Para Gil (1999, p. 132), no questionário é verificado “[...] conteúdo sobre fatos, atitudes, comportamentos, sentimentos, padrões de ação, comportamento presente ou passado, entre outros”. 3.4 Produção de dados da pesquisa Selecionamos cinco artigos científicos, uma dissertação e uma tese que atendessem à questão de pesquisa, tendo como critérios de inclusão: textos brasileiros, redigidos em português e na íntegra, que demonstrassem a temática em questão; publicados e indexados nas bases de dados entre os anos de 2005 a 2013 de acesso online e gratuito. Optamos como critérios de exclusão: relatos de casos informais, capítulos de livros, dissertações, teses, reportagens, notícias, editoriais, textos não científicos, e artigos científicos sem disponibilidade na íntegra on-line e os que constavam em mais de uma base de dados. 3.5 Análise de dados da pesquisa Para a análise dos dados utilizamos o método de análise de conteúdo observando as recomendações de Bardin (1979, p. 31): A análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição de conteúdos de mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam interferir conhecimentos relativos às condições de produção/percepção (variáveis inferidas) dessas mensagens. Desta forma, a análise de conteúdo se processou com reflexões sobre as narrativas dos profissionais de saúde, obedecendo à totalidade das mesmas, sobre as vivências e particularidades desenvolvidas em sua prática em relação à espiritualidade. 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS Este quarta seção corresponde à apresentação e discussão dos dados encontrados na revisão de literatura com o aporte teórico e as nossas inferências. Essa etapa tem por objetivo envolver as nossas interpretações, incentivar um processo de pensamento e julgamento, levantando discussões que irão determinar outras propostas e compartilhamento de experiências. Quadro 1 – Artigos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde sobre a Categoria Espiritualidade AUTOR/ ANO DEZORZI, Luciana Winterkorn (2006) PERES, Mario F. P. (2007) ZENEVICZ, Leoni Terezinha (2009) MASSONETTO, Júlio César (2010) REVISTA INDEXADA/ LOCAL Dissertação Mestrado – Escola de Enfermagem UFRGS Porto Alegre, RS Rev. Psiq. Clín. São Paulo, SP Tese – PUC Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS Revista Bioethikos São Paulo, SP TÍTULO DO ARTIGO Diálogos sobre espiritualidade no processo de cuidar de si e do outro para a enfermagem em terapia intensiva A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da dor e dos cuidados paliativos A dimensão espiritual no processo de viver envelhecendo Bioética e espiritualidade CONSIDERAÇÕES/ TEMÁTICA A espiritualidade ainda permanecia distante das discussões, sendo relegada a experiências individuais que não transpareciam nos discursos e nos registros dos profissionais. Estudos mostram que as medidas de religiosidade e espiritualidade se comportam como fatores preditivos de bem-estar e suporte social em outras doenças crônicas, potencialmente isso deve ocorrer também no âmbito do controle da dor Espiritualidade pode ser definida como aquilo que traz significado e propósito à vida das pessoas. A espiritualidade fortalece o ser humano para que supere os desafios diante dos percalços da vida, remetendo aos questionamentos sobre o significado da vida, da razão para estar neste mundo e não se limita a questões religiosas. A autonomia do paciente é limitada e deve ser confrontada com evidências científicas e até mesmo com nossa espiritualidade e nossos códigos de éticas profissionais. BERTACHINI, Luciana;PESSINI , Leo (2010) Revista Bioethikos São Paulo, SP A importância da dimensão espiritual na prática dos cuidados paliativos AUTOR/ ANO REVISTA INDEXADA/ LOCAL TÍTULO DO ARTIGO BARROS, Érica Barbosa; REPPETTO, Maria Ângela (2011) SCHLEDER, Letícia Preti et al. (2013) Arq. Med. Hosp. Fac. Cienc. Med. Santa Casa São Paulo, SP Acta Paul Enferm. São Paulo, SP Opinião da equipe de enfermagem frente à necessidade espiritual de pacientes internados em um hospital universitário Espiritualidade dos familiares de pacientes internados em unidade de terapia intensiva Espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano – tais como amor e compaixão, paciência e tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia – que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. CONSIDERAÇÕES/ TEMÁTICA Espiritualidade urge em nossos dias, como complemento de grande importância nos desdobramentos de cuidados que devem ser holísticos. A espiritualidade pode ser um aspecto importante para quem vivencia uma doença grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou está próximo da morte, visto que auxilia no enfrentamento e na aceitação da dor e do sofrimento, ao imprimir algum significado a eles. Religião e espiritualidade podem estar presentes no momento de uma situação de hospitalização em uma UTI em razão do medo do desconhecido e do desfecho. Fonte: Elaborado pelo pesquisador elaborado com base nos dados e resultados da pesquisa, 2014. O Quadro I é composto por cinco artigos, uma dissertação e uma tese. Os artigos foram publicados em quatro revistas distintas da cidade de são Paulo. Observamos que tanto a tese de doutorado como a dissertação, são da cidade de Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul. As produções científicas foram publicadas nos anos compreendidos entre 2006 a 2013, sendo dois estudos indexados no ano de 2010. Segundo Dezorzi (2006), a espiritualidade ainda é pouco discutida, mas, já aparece nos registros de profissionais que desenvolvem essa prática de espiritualidade na vida pessoal e profissional. A espiritualidade, no meio acadêmico, é reconhecida como um aspecto que contribui para o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas internadas ou ainda criticamente enfermas. A sintonia entre a espiritualidade do profissional com a do paciente fortalece os vínculos e a confiança depositada nas mãos dos cuidadores intensivos. Peres (2007) revela que existem relevantes estudos sobre a relação da espiritualidade com o controle da dor. Entende que espiritualidade amplia o significado da vida e do propósito humano. A espiritualidade se mostra e se torna cada vez mais necessária na prática assistencial de pacientes críticos sobre cuidados intensivos em UTI. O profissional espiritualizado estimula a essência do ser hospitalizado a entrar novamente em equilíbrio. Zenevicz (2009) mostra a importância da espiritualidade no fortalecimento emocional do ser humano para superação de desafios diante das adversidades da vida e que não se restringe apenas as questões religiosas. O ser humano, ao se colocar na perspectiva de espiritualidade, ressignifica os momentos de dor e sofrimento, avançando em um processo de autoconhecimento e individuação. A espiritualidade, parte da essência, é comum à pessoa humana, ou seja, está disponível a quem desejar, não se limita exclusivamente a uma religião específica. Massonetto (2010) evidencia que a autonomia do paciente se encontra limitada durante a internação e deve ser submetido a uma avaliação ampla, embasada em conhecimentos científicos, na ética profissional e na dimensão espiritual. A espiritualidade desempenha um papel protetor contra os transtornos emocionais, a desesperança, a sensação de solidão e de abandono. Ela tem um efeito consolador que amplia a forma de ver a si mesmo, o outro e ao mundo. Bertachini (2010) afirma que a espiritualidade está ligada com as virtudes do ser humano, tais como: amor e perdão, trazendo sentimentos de felicidade e prazer para o cuidador e para quem está sendo cuidado. Quem vivencia a espiritualidade supera os ressentimentos, as mágoas, as culpas, os medos e as preocupações desnecessárias. Ao se conectar com o mundo interior, o ser espiritualizado retoma as questões relacionadas com as razões para viver e conviver. Barros (2011) assevera que é de fundamental importância nos dias atuais se trabalhar com a espiritualidade, pois amplia as ações com o paciente sob cuidados intensivos para uma forma holística. O profissional espiritualizado se mostra atento as necessidades do paciente criticamente enfermo o que impulsiona e mobiliza a fé no tratamento e a esperança de melhorar da situação em que se encontra. Schleder (2013) esclarece que a espiritualidade é um aspecto importante para o paciente em estado crítico ou próximo da morte, visto que ameniza situações de dor e sofrimento diante de situações conflitantes ao produzir significado a experiência da hospitalização. A espiritualidade, como estratégia de enfrentamento, possibilita momentos de reflexão e de superação do que incomoda e causa o aumento da dor e do sofrimento. A vontade de recuperar as energias para viver é restituída no momento que aceitamos a nossa condição humana e abraçamos a espiritualidade como uma ferramenta capaz de minimizar o tempo de hospitalização. O processo de busca interior pela espiritualização está baseado no autorreconhecimento, na aceitação de si, na autorrealização e na percepção de si, do outro e do mundo. A espiritualidade permite uma abordagem mais humanizada e, ao mesmo tempo, compreensiva da natureza essencial da pessoa humana. A espiritualidade precisa do exercício diário relacionada com a nossa experiência individual. É indispensável que, os profissionais de saúde que se predispõem a trabalhar em Unidades de Terapia Intensiva, percebam a importância da espiritualidade na vida do profissional de saúde, bem como, na vida do paciente sob seus cuidados, resgatando a dignidade humana da pessoa emocionalmente abalada pelo processo de hospitalização. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o presente estudo, podemos observar que a espiritualidade ainda é pouco discutida, mas, já aparece nos registros de profissionais e também no meio acadêmico e os profissionais que desenvolvem essa prática tem contribuído para o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas internadas ou ainda criticamente enfermas. Percebemos que a sintonia entre a espiritualidade do profissional com a do paciente fortalece os vínculos e a confiança depositada nas mãos dos cuidadores intensivos. Existem relevantes estudos sobre a relação da espiritualidade com o controle da dor e que a mesma amplia o significado da vida e do propósito humano se tornando cada vez mais necessária na prática assistencial de pacientes críticos sobre cuidados intensivos em UTI. Podemos identificar-se através dos levantamentos das literaturas que o paciente criticamente enfermo se encontra limitado durante a internação e que o mesmo deve ser submetido a uma avaliação ampla, embasada em conhecimentos científicos e na ética profissional e que a espiritualidade desempenha um papel protetor contra os transtornos emocionais, a desesperança, a sensação de solidão e de abandono. A espiritualidade está ligada com as virtudes do ser humano, tais como: amor e perdão, trazendo sentimentos de felicidade e prazer para o cuidador e, para quem está sendo cuidado. Os que vivenciam a espiritualidade superam os ressentimentos, as mágoas, as culpas, os medos e as preocupações desnecessárias durante o processo de internação. Visualizamos que a espiritualidade interfere no processo de recuperação dos pacientes quando esta é vivida pelos profissionais de saúde e que a espiritualidade é parte integrante do indivíduo, é ela que lhe possibilita encontrar significado e propósito para a vida, motivando-o e dando-lhe razão para viver. No desempenho de suas funções, o profissional espiritualizado se mostra atento as necessidades do paciente criticamente enfermo o que impulsiona e mobiliza a fé no tratamento e a esperança de melhorar da situação em que se encontra, pois é vista como estratégia de enfrentamento, levando o paciente a ter vontade de recuperar as energias para viver a tê-la restituída no momento em que é aceita como uma ferramenta capaz de minimizar o tempo de hospitalização. A espiritualidade precisa do exercício diário relacionada com a nossa experiência individual. É indispensável que, os profissionais de saúde que se predispõem a trabalhar em Unidades de Terapia Intensiva, percebam a importância da espiritualidade em suas vidas, bem como, na vida do paciente sob seus cuidados, resgatando a dignidade humana da pessoa emocionalmente abalada pelo processo de hospitalização. Todos os profissionais de saúde devem viver a espiritualidade em sua vida pessoal e no exercício da profissão, a fim de realmente contribuir para melhorar a saúde das pessoas e que tenhamos a sabedoria de usar estes referenciais no dia a dia com nossos pacientes. É muito importante para a melhora na qualidade de vida de pacientes integrar aspectos da espiritualidade e da fé em seu atendimento em diversos aspectos. Outros avanços devem decorrer do aprofundamento dessas investigações clínicocientíficas e da aplicação da espiritualidade na prática assistencial à saúde, em especial no manejo daqueles que se encontram na unidade de terapia intensiva pois se torna de fundamental importância nos dias atuais se trabalhar com a espiritualidade, pois amplia as ações com o paciente sob cuidados intensivos para uma forma holística. REFERÊNCIAS BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, PT: Edições 70, 1979. BARROS, Érica Barbosa; REPPETTO, Maria Ângela. Opinião da equipe de enfermagem frente à necessidade espiritual de pacientes internados em um hospital universitário. Arq. Med. Hosp. Fac. Cienc. Med. Santa Casa, São Paulo, v. 56, n. 2, p. 57-60, 2011. BENKO Maria Antonieta; SILVA, Maria Júlia Paes. Pensando a espiritualidade no ensino de graduação. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Ribeirão Preto, SP, v. 4, n. 1, p. 71-85, jan. 1996. BERTACHINI, Luciana; PESSINI, Leo. A importância da dimensão espiritual na prática dos cuidados paliativos. Revista Bioethikos, Centro Universitário São Camilo, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 315-323, 2010. BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. CINTRA, Eliane Araújo et al. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. DEZORZI, Luciana Winterkorn. Diálogos sobre espiritualidade no processo de cuidar de si e do outro para a enfermagem em terapia intensiva. 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)–Escola de Enfermagem UFRGS, Porto Alegre, RS, 2006. EIZIRIK, Cláudio Laks; KAPCZINSKI, Flávio; BASSOLS, Ana Margareth Siqueira (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre, RS: Artmed, 2001. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. GUERRERO, Giselle Patrícia. Associação da espiritualidade na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com câncer de cabeça e pescoço [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2011. LUCENA, Amália de Fátima; CROSSETTI, Maria da Graça de Oliveira. Significado de cuidar na unidade de terapia intensiva. Rev. Gaúcha de Enferm., Porto Alegre, RS, v. 25, n. 2, p. 243-256, 2004. MACIEIRA, Rita de Cássia. O Sentido da Vida na Experiência de Morte: Uma visão Transpessoal em Psico-Oncologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. MANENTI, Larissa Pietsch; SORATTO, Maria Tereza. A importância da espiritualidade no cuidado com o paciente internado na UTI Cardiovascular. Saúde em Revista, Piracicaba, SP, v. 12, n. 30, p. 43-51, jan./abr. 2012. MASSONETTO, Júlio Cesar. Bioética e espiritualidade. Revista Bioethikos, Centro Universitário São Camilo, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 105-112, 2007. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. PERES, Mario Fernando Prieto et al. A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da dor e dos cuidados paliativos. Rev. Psiq. Clín., São Paulo, SP, v. 34, n. 1, p. 82-87, 2007. SCHLEDER, Letícia Preti. Espiritualidade dos familiares de pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Acta Paul Enferm., São Paulo, v. 26, n. 1, p. 71-78, 2013. SILVEIRA, Rosemary Silva da et al. Uma tentativa de humanizar a relação da equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na UTI. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, SC, v. 14 esp., p. 125-30, 2005. SIMSEN, Cleciane Doncatto; CROSSETTI, Maria da Graça de Oliveira. O significado do cuidado em UTI neonatal na visão dos cuidadores de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. Porto Alegre, RS, v. 25, n. 2, p. 231-242, 2004. WALDOW, Vera Regina. Cuidar: expressão humanizadora de enfermagem. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. ZANCANARO, LZ. Coping religioso-espiritual em pacientes submetidos ao tratamento do câncer [tese]. Cascavel: Faculdade Assis Gurgacz; 2006. ZENEVICZ, Leoni Terezinha. A Dimensão Espiritual no Processo de Viver Envelhecendo. 2009. 193 f. Tese (Doutorado em Gerontologia Biomédica)–Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2009.