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Encontro de Extensão, Docência e Iniciação
Científica (EEDIC)
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: UM PERIGO REAL PARA A SAÚDE
Ilana Lima Lopes; Yara Souza Dutra; Bruno Lemos Rabelo; Mércia Nayra Rabelo Nobre; Samara Dantas de
Lima; Cícero Ramon Bezerra dos Santos
Com o desenvolvimento das pesquisas nos últimos anos na área de genética, diversos estudos e trabalhos
científicos foram surgindo, demonstrando progressos importantes na manipulação das matérias genéticas de
plantas, animais e seres humanos, sempre alvo de discursões os alimentos transgênicos, vem tendo um
avanço muito grande nas pesquisas. Esses alimentos são criados geneticamente em laboratórios com
proposito de instituir produtos com qualidade, alto valor nutritivo e maior resistência a pragas. Entretanto
pesquisas apontam que apesar de todas as melhorias atribuídas aos alimentos transgênicos, o consumo deste
a longo prazo pode ocasionar problemas de saúde. O presente trabalho tem como objetivo realizar um
levantamento bibliográfico sobre a importância de se conhecer a procedência dos alimentos transgênicos,
bem como os riscos que os mesmos causam saúde. Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizado uma
pesquisa bibliográfica sobre os alimentos transgênicos e os prejuízos que estes trazem a saúde. A seleção do
material bibliográfico contemplou publicações contendo artigos (nacionais e internacionais) e livros
voltados para produção e consumo de alimentos transgênicos. As bases de dados utilizadas foram os sites:
Google Acadêmico e Scielo. Utilizando as palavras chave: organismos geneticamente modificados, OGM e
riscos a saúde, transgênicos como termos de indexação. Não existe estudos que comprovem a segurança dos
transgênicos para a saúde humana, pelo contrário, há pesquisas que apontam prejuízos trazidos pelos
mesmos. Apesar de exigidos por governos de todo o mundo, as empresas de biotecnologia nunca
conseguiram apresentar relatórios que comprovassem que alimentos transgênicos são benéficos a saúde - e
ainda assim, seus produtos são aprovados. Por outro lado, alguns estudos independentes indicaram
problemas sérios, como alterações de órgãos internos (rins e fígado) de cobaias alimentadas com milho
transgênico. E ainda há o risco do uso excessivo do glusofinato, que é um componente ativo da variedade
transgênica da Bayer, presente tanto no milho como no arroz geneticamente modificado produzido pela
empresa. Problemas como esses levaram alguns países, como a Áustria, a proibirem importação e
comercialização desses produtos. No Brasil, infelizmente, não existe o mesmo cuidado. A Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança, responsável pela aprovação de transgênicos no país, vem dando sinal verde para
variedades que enfrentam grande resistência em outros países, como no caso do milho da Monsanto,
proibido na Europa e liberado no Brasil. Testes realizados em ratos comprovam que a ingestão de resíduos
de glufosinato presente no milho transgênico foi responsável por alterações no sistema nervoso, tremores e
reações alérgicas e etc; sobre tudo, essa substância é rapidamente absorvido pelo sistema digestivo de
mamíferos. Essa ingestão afeta o sistema nervoso e evidências dessa toxicidade foram encontradas na
maioria das espécies de animais testados em laboratório.
Palavras-chave: Alimentos transgênicos. Transgênicos. Riscos a Saúde.
Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), 11., 2015, Quixadá.
Anais... Quixadá: Centro Universitário Católica de Quixadá, 2015. ISSN: 2446-6042
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