Anemia Infecciosa Equina

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Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão
Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Universidade de São Paulo
1
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
1.DEFINIÇÃO
2. HISTÓRICO
3. VÍRUS DA FEBRE AFTOSA
4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR
5. PATOGENIA SISTÊMICA
6. SINAIS E SINTOMAS
7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
8. DIAGNÓSTICO
9. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL
10. SITUAÇÃO NO BRASIL
11. PROFILAXIA E CONTROLE
12. BIBLIOGRAFIA
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
1. DEFINIÇÃO
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: AIE
DOENÇA INFECCIOSA QUE
ACOMETE LEUCÓCITOS E O
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO DE
EQÜÍDEOS, CAUSADA POR UM
VÍRUS DA FAMÍLIA
RETROVIRIDAE TRANSMITIDO
POR VETORES HEMATÓFAGOS.
DEBILITANTE AO HOSPEDEIRO
EPISÓDIOS SINTOMÁTICOS RECORRENTES
CARÁTER CRÔNICO, ASSINTOMÁTICO EM ASININOS
VÍRUS COM ELEVADA DIVERSIDADE MOLECULAR
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
1. DEFINIÇÃO
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
2. HISTÓRICO
 Primeira doença retroviral descrita em animais nãohumanos
 Lignee, 1843 ( França): sinais clínicos associáveis a
AIE
 Vallée e Carré, 1904: AIE causada por agente filtrável;
descriçção dos estágios subagudo, agudo e crônco
 Vallée e Carré: transmissão por sangue, transmissão
para asininos, persistência viral em assintomáticos
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
Virus Taxonomy
Classification and Nomenclature
of Viruses
Ninth Report
of the
International Committee on
Taxonomy of Viruses
Editors
Andrew M.Q. King, Michael J.
Adams, Eric B. Carstens, and Elliot
J. Lefkowitz
, Equine infectious
anemia virus
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
ESPÉCIES
Human immunodeficiency virus
GÊNERO Lentivirus
Equine infectious anemia virus
Caprine arthritis-encephalitis virus
Maedi-Visna virus
Feline immunodeficiency virus
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
CO-EVOLUÇÃO RETROVÍRUS E HOSPEDEIROS
Celacanto
Foamy-like endogenous retroviral element
400 x 106 anos
Han GZ, Worobey M.PLoS One. 2014 May 16;9(5):e97931.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
6-8nm
envelope
115nm
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
Cook RF, Leroux C, Issel CJ.Vet Microbiol. 2013 Nov 29;167(1-2):181-204.
ss gRNA, 8,6kb
Duas cópias
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
TROPISMO
ÓRGÃOS/ TECIDOS:BAÇO, FÍGADO, PULMÕES, LINFONODOS E MEDULA ÓSSEA
CÉLULAS : MONÓCITOS E MACRÓFAGOS
CÉLULAS ENDOTELIAIS VASCULARES
Virology: Principles and Applications John B. Carter and Venetia A. Saunders. 2007
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV)
EVOLUÇÃO
Katz RA, Skalka AM. Annu Rev Genet. 1990;24:409-45.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR
INTEGRAÇÃO DO ds
DNA AO GENOMA DO
HOSPEDEIRO
ANTAGONISMO A FATORES DE
RESTRIÇÃO CELULARES ANTIRETROVÍRUS
CONSUMO DE ENERGIA E
PRECURSORES DE PROTEÍNAS E
ÁCIDOS NUCLEICOS DA CÉLULA
MUTAGÊNESE INSERCIONAL
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
5. PATOGENIA SISTÊMICA
 IgG, IgM
imunecomplexos
degradação de
hemácias
por fagócitos
mononucleares
degradação de
plaquetas
por fagócitos
mononucleares
INFECCÇÃO EM
MACRÓFAGOS
 IL-6
 TNF
TGF
 megacariocitogênese
TROMBOCITOPENIA
ANEMIA
 eritropoiese
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
6. SINAIS E SINTOMAS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 1 A 3 SEMANAS ( ATÉ 3 MESES)
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA OCORRE A PARTIR DE UMA CARGA VIRAL DE 5 X 107
CÓPIAS GENÔMICAS DE EIAV/ ML DE PLASMA EM EQUINOS
TÍTULOS VIRAIS E SINTOMAS DEPENDEM DA ESPECIE DE HOSPEDEIRO: MAIS
INTENSOS EM EQUNOS
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
6. SINAIS E SINTOMAS
1. FORMA AGUDA: FEBRE DURANTE 1-3 SEMANAS; ÓBITO
ANEMIA SEVERA, ICTERÍCIA
HEMORRAGIAS PETEQUIAIS EM MUCOSA
PERDA DE PESO
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
6. SINAIS E SINTOMAS
2. FORMA CRÔNICA:
NOVOS CICLOS VIRÊMICOS
RETARDO EM DESENVOLVIMENTO
FEBRE EPISÓDICA OU PERSISTENTE
CAQUEXIA
EDEMA VENTRAL
ASSOCIADA A NOVAS
SUPOPULAÇÕES VIRAIS
EVOLUINDO NO MESMO
INDIVÍDUO HOSPEDEIRO
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
6. SINAIS E SINTOMAS
3. FORMA SUB-AGUDA: ANIMAIS QUE SOBREVIVEM À FORMA AGUDA
FEBRE MODERADA CONTÍNUA
4. INFECÇÃO INAPARENTE
√ PORTADORES
√ AÇÃO DE CTL
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
7 . CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
FONTES DE INFECÇÃO
Eqüinos doentes
Portadores-sãos
VIAS DE
ELIMINAÇÃO
Sangue, sêmen,
urina, leite
VIAS DE
TRANSMISSÃO
1. Vetores (tabanídeos,
moscas hematófagas)
2. Fômites: agulhas,
seringas, instrumentos
cirúrgicos,
equipamentos de
contenção
SUSCEPTÍVIES
1. Eqüinos
2. Asininos e muares
PORTA DE
ENTRADA
Pele
Mucosas
3. Vertical
4. Sexual
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
7 . CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Tabanus spp: VETORES MECÂNICOS
http://cal.vet.upenn.edu
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
7 . CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Ferreira-Keppler RL, Rafael JA, Guerrero JC. Neotrop Entomol. 2010 Jul-Aug;39(4):645-54.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
7 . CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Darlyne A. Murawski
VOLUME DE SANGUE: 0,00001mL
VOLUME DE SANGUE: 0,05 a 0,1 mL
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
8 . DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLÓGICO
HABITAT PARA VETORES
 AUSÊNCIA DE CONTROLE DE TRÂNSITO ANIMAL
 LINFOADENOPATIA
PATOLOGIA,
PATOLOGIA CLÍNICA
 ESPLENOMEGALIA
 HEPATOMEGALIA
 TROMBOCITOTOPENIA (PERÍODOS FEBRIS)
 DIMINUIÇÃO DO HEMATÓCRITO
(DURANTE FEBRES RECORRENTES)
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
8 . DIAGNÓSTICO
INDIRETO: PESQUISA DE ANTICORPOS
Cook RF, Leroux C, Issel CJ.Vet Microbiol. 2013 Nov 29;167(1-2):181-204.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
8 . DIAGNÓSTICO
INDIRETO: PESQUISA DE ANTICORPOS
LABORATÓRIO E MÉDICO VETERINÁRIO CREDENCIADOS
 TESTE DE IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR
Reação de precipitação de baixo custo e alta especificidae
Imunodifusão dupla radial simples, teste de Coggins
Soro-teste, soro positivo de referência e antígeno de referência
Teste de rotina antes de: entrada em eventos (rodeios, apresentações,
feiras) e trânsito
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
8 . DIAGNÓSTICO
WWW.OIE.INT
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
9. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
10. SITUAÇÃO NO BRASIL
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
11. PROFILAXIA E CONTROLE
MEDIDAS APLICÁVEIS AS FONTES DE INFECÇÃO
 DIAGNÓSTICO
 CONTROLE DE TRÂNSITO ANIMAL
 EUTANÁSIA (LEGISLAÇÃO)
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
11. PROFILAXIA E CONTROLE
MEDIDAS APLICÁVEIS AS VIAS DE TRANSMISSÃO
 CONTROLE DE VETORES (??)
 SERINGAS, AGULHAS ETC: DESCARTÁVEIS
 DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
11. PROFILAXIA E CONTROLE
MEDIDAS APLICÁVEIS AOS SUSCEPTÍVEIS
 NÃO HÁ VACINAS
 SEGREGAÇÃO (?)
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
12. BIBLIOGRAFIA
Richard A. Katz and Anna Marie Skalka. Generation of diversity in retroviruses. Annu. Rev. Genet. 1990. 24:409—45
R.F. Cook a, C. Leroux b, C.J. IsseL. Equine infectious anemia and equine infectious anemia virus in 2013: A review.
Veterinary Microbiology 167 (2013) 181–204
Julie Overbaugh and Charles R. M. Bangham Selection Forces and Constraints on Retroviral Sequence Variation Science
292, 1106 (2001)
Kushal Tripathi1., Rajesh Balagam1., Nisheeth K. Vishnoi2, Narendra M. Dixit Stochastic Simulations Suggest that HIV-1
Survives Close
to Its Error Threshold PLOS Computational Biology September 2012 Volume 8 Issue 9 e1002684
Susan L. Payne and Frederick J. Fuller Virulence Determinants of Equine Infectious Anemia Virus Current HIV Research,
2010, 8, 66-72
Guan-Zhu Han*, Michael WorobeyEndogenous Viral Sequences from the Cape Golden Mole (Chrysochloris asiatica)
Reveal the Presence of Foamy Viruses in All Major Placental Mammal CladesPLOS ONE May 2014 | Volume 9 | Issue 5
e97931
Edward B. Chuong. Retroviruses facilitate the rapid evolution of the mammalian placenta. Bioessays 35: 853–861, 2013
Ravazzolo, A. P.; da Costa, U. M. Retroviridae. IN; FLORES, E. F. Virologia Veterinária. 2ed. Editora UFSM: Santa Maria,
2012. 1007p.
Ruth L Ferreira-keppler José A Rafael José C H Guerrero. Sazonalidade e Uso de Ambientes por Espécies de Tabanidae
(Diptera) na Amazônia Central, Brasil. Neotropical Entomology 39(4). 2010
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