Epidemiologia – Cap. 25 do Brock Infecção – desenvolvimento do

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Epidemiologia – Cap. 25 do Brock
Infecção – desenvolvimento do microorganismo no hospedeiro.
Infecção subclínica – os indivíduos afectados não demonstram sintomas. Origina portadores.
Progressão da Infecção
Período de incubação – entre a infecção e o surgimento dos primeiros sintomas
Período agudo – pico de gravidade dos sintomas
Período de declínio – diminuição da intensidade dos sintomas
Convalescença – desaparecimento dos sintomas; o hospedeiro volta ao normal
Definições
Morbilidade – número de casos numa determinada população
Incidência - número de casos num determinado período de tempo
Prevalência - número de casos numa data específica
Mortalidade – número de mortes devidas a doença infecciosa numa população
Letalidade – número de mortes no total de indivíduos afectados
Índice de manifestação – número de casos manifestos de doença em relação à totalidade dos
infectados
Epidemia – aumento significativo da ocorrência de uma doença infecciosa num certo tempo e
espaço (ex.: cólera no Haiti)
Endemia – ocorrência regular e contínua de uma doença infecciosa numa população sem
limitação no tempo
Pandemia - aumento significativo da ocorrência de uma doença infecciosa num determinado
período de tempo, não circunscrito a uma região (ex.: H1N1)
Surto – casos isolados, sem relação no espaço nem no tempo (ex.: vírus Marburg em Angola)
Episódio/ocorrência esporádica – casos individuais em diferentes zonas geográficas (ex.:
Creutzfeld-Jacob em Portugal)
Reservatórios e Modos de Transmissão
Reservatórios – local onde os microorganismos permanecem viáveis e a partir dos quais os
indivíduos podem contrair a infecção; podem ser vivos ou inanimados
Zoonose – doença que ocorre primariamente em animais e que ocasionalmente é transmitida
ao Homem
Vectores – agentes vivos transmissores de agentes patogénicos (ex.: artrópodes, roedores,
animais domésticos…)
Fomites – agentes inaminados partir dos quais se podem contrair infecções (ex.: roupas,
instrumentos cirúrgicos, teclados, interruptores…)
Veículos – podem transportar agentes patogénicas (água e alimentos)
Doença nosocomial (nosocomium = hospital) – doença infecciosa adquirida em hospitais
Fontes Primárias de Infecção
Indivíduo afectado
Indivíduo em período
de incubação
Indivíduo em
convalescença
Portadores crónicos
Portadores
assimptomáticos
Fonte mais importante de contágio; em geral os agentes são
excretados por produtos orgânicos (espirros, saliva…)
Excreção do agente durante o período de incubação; comum em
infecções virais
Excreção do agente após a doença ter sido debelada; ex.: salmonelose
Largos períodos após a doença o indivíduo continua a excretar o
agente; ex.: febre tifóide – caso Tiphoid Mary*
Os indivíduos transportam o agente sem nunca desenvolverem a
doença
Vias de Transmissão/Portas de Entrada
Directa – fecal-oral, aerogénica (aerossóis), via sexual, contacto directo com pele, transmissão
perinatal (no parto)
Indirecta – por ingestão de alimentos ou água contaminada, transmissão por instrumentos ou
líquidos, picadas de vectores ou mordeduras de reservatórios (ex.: mosquito – malária)
*Como curiosidade: a prof. falou do caso e por acaso tinha no Brock…
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