r a . -* &&&L Série Sistergas de Produção emat er-acre Boletim nQ 497 EMPRESA DE ASSISTENCIA c:;o;EAE ;: Nsoif SISTEMAS E.PRODUCÃO PARA SERINGUEIRA @EmRAm - Ctawlaeas ao Mialsttrii da Agricrltura EMPRESA BRASILEfRA DE PESQUISA EMBRATER/EMATER-ACRE Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural/ Empresa de Assiseéncia Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre EMBRAPA/UEPAE - Rio Branco Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Unidade de Execução de Pesquisa de hmbito Estadual. VINCULADAS AO MINISTERIO DA AGRICULTURA SISTEMAS DE PRODUÇAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA Microregiões: Alto Purus e Vale do Juruá Rio Branco-AC. junho/1980 SISTEMA DE PRODUCÃO BOLETIM NP 227 Rio Branco. sistema d e Produção para a Cultura da Seringueira. ~ i c r o r e g i ã oa o Alto PUTUS. Rio Branco, 1980. p. (Sistema de Produção. nP 2271 CDU: 633.912 (811.2) CDD: 633.8952098112 Boletim S U M A R I O - SISTEMA NQ 01 Médio e grande agricultor (Alto Purus) Apresentaçao Sistema de Produção para a Cultura da Seringueira - Microregião Alto Puruç - nQ 01 - Operações que Compõem o Sistema - Recomendações Técnicas - Coeficienteç Técnicos do Sistema de produção nQ 01 Sementeira, Viveiro e Jardim Clonal Coeficientes Técnicos do Sistema de ~roduçãonQ 01 Plantio Definitivo - Demonstração de custos da operaqão de controle de.plantasdaninhas em um Iiectare de seringueira por meio de herbicidasepor capina manual. - - ....................................................... ...................................................... .................................... ............................................. . . .............................. ............................................... SISTEMA NQ 02 - Pequeno agricultor (Alto Purus) Sistema de Produção para a Cultura da Seringueira - Microregiáo Alto Purus - nP 02 - Operações que Compõem o Sistema - Recomendações Técnicas - Coeficientes Técnicos do siktema de produção nQ 02 Plantio Definitivo - Coeficienteç Técnicos do Sistema de Produção nQ 02 Plantio Direto no Campo - Relação dos Participantes - ...................................................... .................................... ............................................. . . ............................................... .......................................... .......................................... SISTEMA NQ O1 - Médio e grande agricultor ( Vale do Juruá) - Sistema de produqão para a Cultura da Seringueira - ~icroregiãoVale do Juruá - nP 01 - Recomendações Técnicas - Coeficientes Técnicos do Sistema de Produ$ão nQ 01 Sementeira, Viveiro e Jardim Clonal - Coeficientes Técnicos do Sistema de Produção nQ 01 Plantio Definitivo - Demonstrativo de custo da operação de controle de plantasdaniniiasec um hectare de seringueira por meio de herbicidasepor capina manual. ................................................... ............................................. . . .............................. ............................................... SISTEMA NQ 02 - Pequeno agricultor (vaie do Juruá) - Sistema de produção para a Cultura da Seringueira - ~icroregiãoVale do Juruá - n9 02 - Operações que Compõem o Sistema .................................... - Recomendações Técnicas - Coeficientes Técnicos do Sistema de produção nP 0 2 Plantio Definitivo - Coeficienteç Técnicos do Sistema de produção para Pequeno Agricultor Plantio Definitivo - Relaçáo dos Participantes 1 ................................................... ............................................. . ............................................... . ............................................... .......................................... O g r a n d e i n t e r e s s e emergente no E s t a d o , p e l o s e r i n g a l d e cul- t i v o , impõe, e n t r e o u t r a s c o i s a s , a d e f i n i ç ã o d e s i s t e m a s d e produção comp a t i v e i s com a r e a l i d a d e a c r e a n a e que a t e n d a c a t e g o r i a s d i f e r e n c i a d a s de p r o d u t o r e s . N e s t e s e n t i d o , a g e n t e s da a s s i s t ê n c i a t é c n i c a e e x t e n s ã o r u r a l , p e s q u i s a d o r e s e h e v e i c u l t o r e s l o c a i s , baseados em s u a s e x p e d i ê n c i a s com a c u l t u r a no Estado e conhecimentos t é c n i c o s e x i s t e n t e s . elaboraram o s s i s t e mas d e produçáo e n c e r r a d o s n e s t a c i r c u l a r , que s e d e s t i n a à s microregiões A l t o Purus e A l t o J u r u á . A s informaqões c o n t i d a s , o r i e n t a r ã o p r o d u t o r e s e extensionisauxi- t a s n a s d i v e r s a s f a s e s da implantação e e x p l o r a q ã o d e um s e r i n g a l , e l i a r ã o à s a u t o r i d a d e s n a s d e f i n i ç ó e s d e medidas d e a p o i o que por s e façam n e c e s s á r i a s ao aumento d a produção d e b o r r a c h a no Estado. ventura MICROREGIÃO ALTO PURUS ESTADO DO ACRE - NQ 1 Este Sistema de Produção destina-se a produtores cuja capacidaáreas, de econômica e gerencial lhes permita implantar de média a grandes executando todas as operações de cultivo, inclusive preparo de mudas. Apresenta flexibilidade em vários itens, fornecendo métodos alternativos, com os respectivos coeficientes técnicos, para as diferentes operações que o compõem. A exemplo, para o controle de plantas daninhas, tanto a aplicação de herbicida quanto a capina manual são recomendadas. infraNão são definidos neste sistema os investimentos em estrutura técnico-operacional, indispensáveis em todas as fases do processo de produção, cujos coeficientes variarão em função do tamanho e localização do empreendimento, bem como da infra-estrutura já existente, se for o caso. ~ s s i msendo, este sistema restringe-se aos coeficientes de nahectatureza agronômica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 100 res. O seringal racionalmente implantado e conduzido, entra em fase de exploração com sete anos de idade; sem contar o plantio de viveiro e de jardim clonal. O rendimento previsto, após a implantação do seringal com o emprego da tecnòlogia aqui recomendada, em quilogramas de borracha seca por hectare, será de: 19 29 39 49 59 69 anò ano ano ano ano ano de de de de de de sangria sangria sangria sangria sangria sangria - - - 350 500 700 900 1.100 1.300 kg kg kg kg kg kg OPERAÇÓES QUE COMPÕEM O SISTEMA 1- Sementeira 2- V i v e i r o 3- J a r d i m c l o n a l 4- P l a n t i o 5- T r a t o s c u l t u r a i s 6 - Tratos f i t o s s a n i t á r i o s 7 - Exploraqão. E s t a s o p e r a ç õ e s compõem o s i s t e m a completo d e produção de um s e r i n g a l , a t é a s u a e n t r a d a em e x p l o r a ç ã o . RECOMENDAÇ~ES TECNICAS (Area modelo d e 100 h a ) 1- SEMENTEIRA 1.1- L o c a l i r a c ã o neve s e r f e i t a em c a n t e i r o em b a i x o d a mata r a l e a d a , ou em c a p o e i r ã o ou un c é u a b e r t o c o b e r t o d e p a l h a , próximo ao v i v e i r o e d e f á c i l a c e s s o a água. A t o p o g r a f i a deve s e r p l a n a e o s o l o bem drenado e l i v r e d e inundaqóes. O l e i t o d a s e m e n t e i r a deve s e r f o r mado com uma camada d e c i n c o c e n t í m e t r o s d e e s p e s s u r a d e p r e f e r ê n c i a em serragem c u r t i d a ou p r i m e i r a camada do s o l o da mata. E m c é u a b e r t o , e v i t a r a i n s o l a q ã o d i r e t a s o b r e a s sementes. A época mais i n d i cada p a r a f a z e r a s e m e n t e i r a é a compreendida e n t r e dezembro e f e vereiro. 1.2- Semeadura Sempre que p o s s í v e l , u s a r semente c o l h i d a logo após queda e semeá-las l o g o em s e g u i d a , a p r o v e i t a n d o - s e assim t o d o a seu p o t e n c i a l d e germinação. Quando i s t o não f o r p o s s í v e l , a c o n d i c i o n a r com imediatamente a s sementes em s a c o s p l á s t i c o s d e 40cm x 65cm. c a p a c i d a d e p a r a o i t o q u i l o s (enchê-los t o t a l m e n t e ) , com s e i s o r i f i c i o s d e l m m c a d a , amarrando d e p o i s a boca d o s mesmos. P a r a o t r a n s p o r t e d a s sementes d o l o c a l d e produção a o l o c a l d e p l a n t i o , usar s a c o s d e aniagem, um p a r a c a d a q u a t r o s a c o s d e p l á s t i c o , e v i t a n d o s e a s s i m o rompimentos d e s t e s . água Antes da semeadura, c o l o c a r a s sementes i m e r s a s em por um p e r í o d o d e doze h o r a s . A s sementes s e r ã o d i s t r i b u í d a s o r d e nadamente ou desordenadamente em uma camada Única na s e m e n t e i r a e p r e s s i o n a d a s p a r a manter um p e r f e i t o c o n t a t o com o s u b s t r a t o . Uçando-se a t é c n i c a d e armarenamento d a s sementes em s a c o s d e p l á s t i c o , a semeadura pode s e r f e i t a parceladamente, d e d e z em dez d i a s , o que ~ e r m i t ea r e ~ i c a g e md a s sementes em "patas-de-aranha", sem conc e n t r a ~ ã oe x c e s s i v a d e mão-de-obra em c u r t o p e r í o d o . A n t e s d a s e m e a - dura, que abrange o período de janeiro a março, fazer uma rega ter o cuidado de manter o leito da sementeira sempre Úmido. e 1.3- Area do canteiro Tomando-se por base que um metro quadrado decanteiro comporta aproximadamente 6kg de sementes, e que são necessãrios 1.800 kg de sementes (considerando-se 50% de porder geminativo, com o processo tradicional de coleta e transporte em saco de aniagem) ou 1.400kg de sementes (considerando-se no mínimo 60% de poder germinativo com o acondicionamento em sacos de para a produção de mudas para 100 hectares, a área total da sementeira, para OS dois casos, é, respectivamente, de 300m2 (1.2Om x 250m) e 233m2 (1,ZOm x 195ml. A sementeira é constituída de canteiros de 1,ZOm de largura e comprimento variável em f u n ~ ã oda área onde for localizada. os canteiros devem ser protegidos por madeiras roliças para evitar erosão e arrasto das sementes e separados por arruamento de 50cm um do Outro. 2- VIVEIRO 2.1- Localização Escolher um local onde a cobertura vegetal seja de prede ferência mata, no mínimo capoeirão, com solo de textura média, topografia plana ou ligeiramente inclinada (até 5%1, próximo a água, bem drenado e livre de inundaçoes. Deve ser de fácil acesso e próximo da área do plantio definitivo, sendo inclusive recomendável a separação do viveiro por faixa estreita de mata sem derruba. 2.2- Preparo da área Consiste na broca, derruba, rebaixamento, queima. encoivaramento, destocamento. requeima e/ou remoção dos restos de madeira solta das quadras a seren ocupadas pelos blocos de plantio. Após a queima, fazer a demarcação dos blocos de modo a dispor dos arruamentos para a formação de coivaras, evitando assim localizar mano chas com excesso de cinzas em área a ser efetivamente plantada, que provoca carência de micronutrientes extremamente severas. A subdivisão da área em blocos de plantio deve ser feita em função do equipamento a ser utilizado para aplicação dos defensivos e do e ç paçamento do viveiro. Com pulverizadores motorizados de maior capacidade e espaçamento convencional de 100cm x 5Ocm x 30cm. os blocos devem ter de largura o dobro do alcance'médio do jato do pulverizador, com a pulverização sendo feita dos dois lados dos blocos, ao longo de ruas de dois metros. No caso de viveiros pequenos, que podem ser tratados com pulverizadores manuais e viveiros plantados no espaçamento de 70cm x 20cm. os blocos são de seis linhas de plantio, separados por ruas de 1.20cm. , I Para facilitar o controle da enxertia, o comprimento dos blocos não deve exceder de 100 metros. Como opção, onde houver a disponibilidade de patrulha mecanizada, efetuar o destocamento. aração e gradagem. Após o piqueteamento, o solo deve ser afofado comenxadeco ao longo das linhas de plantio. 2.3- Espaçamento plantio é comumente feito em linhas duplas,espapdos de 1,00 metro; entre as linhas simples conserva-se uma distáncia de 50cm. de dentro de cada linha, 30cm entre plantas, comportando 44.400 plantas por hectare. Pode também ser feito em linhas simples, espaçadas de 70cm, com um distanciamento de 20cm entre as plantas dentro de cada linha simples, compreendendo um total de 71.000 plantas por hectare. Considerandwa implantação de 100 hectares de plantio definitivo, são necessários 2,s hectares de viveiapenas ro para o espaçamento tradicional (1,OOm x 0.5m x 0,3m) e 1.5 hectares para o segundo caso (0.7m x 0,Zm). O 2.4- Repicagem e plantio Fazer a repicagem para o viveiro a medida que as sementes forem germinando (até o estágio dem'pata-de-aranha")e fazer o plantio de preferência em dias nublados ou chuvosos, a uma profundidade de 2,5cm da superflcie do solo. As sementes devem ser transportadas em caixas de madeira contendo serragem umedecida ou terra da mata e protegidas do sol. As sementes normalmente iniciam a germinação enutilizar tre o 79 e o 109 dia após a semeadura. Não se recomenda sementes que germinem após dez dias do inicio da germinação, por produzidem plantas de menor- vigor e mais desuniformes quanto ao deçenvolvimento. de Objetivando o plantio do seringalaapa,rtirde mudas enxertia verde já desenvolvidas com 2 a 3 lançamentos maduros, o viveiro deve ser instalado em sacos de plástico com capacidade para 9 kg de terriço, medindo 25cm x 56cm. Plantar de 2 a 4 sementes recém-germinadas ("patas-de-aranha") por saco. Fazer o desbaste das menos desenvolvidas aos dois meses, permanecendo apenas a mais vigorosa. Usar o espaçamento de 60cm x 60cm em linhas duplas, enterrando os sacos a uma profundidade de 40cm. ou simplesmente escorando-os com toras de madeira dispostos horizontalmente de cada lado das linhas duplas de sacos. A s mudas em sacos de plásticos, poderão ser também preparadas a partir do transplantio de tocos obtidos de enxertia verde, precoce, em viveiro convencional. 2.5- Irrigaqão Visando antecipar o ~eríodode enxertia e assim dispor de 12 mais tempo para esta operação, com melhor rendimento do jardim clonal, particularmente no caso da enxertia verde, é vantajoso fazer a irrigação por aspersão na estação seca, ou durante veranicos ocasionais. 2.6- Tratos culturais 2.6.1- Capinas Manter o viveiro livre de plantas daninhas por meio de capina manual superficial, evitando arrasto de terra ou amontoa. O controle de plantas daninhas pode ser feito também com a aplicação de herbicidas, conforme quadro 01,anexo. 2.6.2- Desbabte Esta operação é realizada quando as mudas estão com na três meses, antecedendo a terceira adubação, e consiste desenvolvidas eliminação de plantas defeituosas e pouco (aproximadamente 20% do "stand") . 2.6.3- Adubação a) No espaçamento tradicional (1,OOm x 0.50m x 0,30m), aplicar, por hectare, 1.935 kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-3) correspondendo a: uréia - 530 kg Superfostato triplo - 730 kg 320 kg Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - 355 kg A q u a n t i d a d e t o t a l d a m i s t u r a de fertilizantes deve ser parcelada em cinco aplicações iguais de (106 kg de Uréia, 146 kg de Superfosfato triplo, 64 kg de Cloreto de Potásna sio e 71 kg de Sulfato de magnésio, por aplicação), seguinte sequéncia: 10g da mistura/planta 30 dias após o plantio 60 dias após o plantio - 109 da mistura/planta 90 dias após o plantio - 10g da mistura/planta 180 dias após o plantio - 10g da mistura/planta 210 dias após o plantio - 10g da mistura/planta. - - Obs: AOS 120 e 150 dias após o plantio - adubação foliar, juntamente com a aplicação de fungicida, utilizando "dandofluor" na concentração de 0.4 a 0.5% (400a500 g/L) . Na aplicação de fertilizantes, obedecer os seguintes distanciamentos da planta (faixa de aplicação): 30 dias após o plantio - 10cm 60 dias após o plantio - 10cm 90 dias após o plantio 15cm 180 dias após o plantio 20cm 210 dias após o plantio - 25cm. - bl Para o espaçamento de 0,70m x 0,ZOm. aplicar, por hectare 3.580kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-31, correspondendo a: Uréia - 980.5 kg Çuperfosfato triplo - 1.350.5 kg Cloreto de potássio 592,O kg Sulfato de magnésio 657.0 kg O parcelamento também deve obedecer ao esquema anterior, incluindo a adubação foliar, juntamente com a aplicação de fungicida, aos 120 e 150 dias após o plantio. Acrescentando, aplicar via foliar, 1.250 gramas de sulfato de zinco dissolvidos em 500 litros de água, por hectare, aos 120 e 150 dias após o plantio. microHavendo indícios de deficiência de outros elementos, principalmente boro e cobre, aplicar, via foliar, 250 gramas de bórax e 300 gramas de sulfato de cobre, dissolvidos em 100 litros d'água, conforme o caço. A aplicação de fungicida a base de oxicloreto de cobre, tokna desnecessãria a aplicação do sulfato de cobre. c1 Para mudas de saco de plástico, aplicar a seguinte adubaqão por planta/saco. Após o plantio, aplicar as çeguintes quantidades de mistura (fórmula 12-17-10-31. 30 dias após o plantio - 7 gramas 60 dias após o plantio - 14 gramas 90 dias após o plantio - 14 gramas 120 dias após o plantio - 20 gramas 150 dias após o plantio - 20 gramas 2.7- Tratos fitossanitários Será feito de acordo com os quadro 4 e 5 anexos. 2.8- Enxertia, verificação de pegamento do enxerto e decapita~ãodo toco enxertado. A enxertia pode ser realizada a partir de outubro, nos porta-enxertos mais desenvolvidos, ou com pelo menos Zcm de diâmetro a 5cm do solo, utilizando-se o processo tradicional de enxertia marron. No caso da enxertia verde, esta é feita quando o viveiro apresenta plantas com diâmetro de lcm (normalmente do quinto ao sexto mês), desde que não coincida com o periodo seco, sem possibinas lidade de irrigação. A enxertia verde deve ser feita também mudas enviveiradas em sacos de plástico. Decorridos 20 dias após a enxertia, verificar o pegamento do enxerto. Em caço positivo, fazer a segunda verificação sete dias após a primeira. Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a 10cm acima da altura do enxerto. Quando o arranquio se processar através do "QUIAO", a decapitaqão deverá ser a 60cm acima da altura do enxerto. Em seguida, tratar com pasta fungicida, parafinar ou pin. e tar a extremidade do toco seccionada, para evitar perda de água penetração de fungos. Em casos em que a enxertia passa se.antecipada, ou que as plantas enviveiradas possam ser enxertadas mais cedo, ampliando assim o período para esta operação, como é o caço da enxertia verde, as plantas enxertadas podem ficar hibernando até a época do plantio. Neste caso, ainda não é feita a decapitação após a segunda verificação do pegamento do enxerto, mas sim quando do arranquio da muda, efetuando-se a decapitação com um mínimo de sete dias antes do arranquio. 3- JARDIM CLONAL 3.1- Localização O jardim clonal deve ser localizado próximo ao viveiro, em área de aproximadamente 0.6 hectares (para produção de borbulha para enxertia verde) ou 0.3 hectare (para produção de borbulha para enxertia marron), considerando-se o módulo de 100 hectares. Proceder a derruba, rebaixamento, queima, encoivaramento, destoca e limpeza da área na época certa. Do segundo ano em diante, esta área é suficiente para o plantio de 200 hectares, deixando-se crescer duas hastes por planta. O jardim clonal deve ser utilizado até cinco anos de idade, executando-se anualmente a decapitação,podendo este prazo ser dilatado em funfão do vigor das plantas. 3.2- Clones Para o plantio em larga escala, em torno de 80% da área total, recomenda-se os seguintes clones: IAN 717 e Fx 3899. Nos 20% restante, ou em pequena escala, são indicados: Fx 3810, Fx 3864, Fx 2261, IAN 873, IAN 2878, IAN 3087, IAN 2880, IAN 2903, IAN3044,IAN 3156 e IAN 3193. Os clones IAN 2880, IAN 3044, IAN 3156, IAN 3193 e IAN 3087, bem devem ser recomendados para áreas de clima com período seco definido. O número de mudas enxertadas para a formação de jardim clona1 é de 6.000. A melhor época para o plantio está compreendida entre a segunda quinzena de novembro até a primeira quinzena do mês de marqo. 3.3- Preparo de covas do O plantio preferencialmente deverá ser feito com o uso "ESPEQUE' na abertura da cova, mediante o afofamento superficial da cova com o enxadeco a uma profundidade aproximadamente de 20 cm, aprofundando-se em seguida a cova com o uso do prÓprio"ESPEQUE",em movimento de vai-vem e circulares. O plantio será efetuado imediatamente após o preparo da cova. As covas também podem ser abertas com cavador "boca-de-lobo", nas dimensões de 30cm de circunferência por 50cm de profundidade,no espaçamento de 1.00m x 0,50m. Ao serem abertas, ter o cuidado de Reencher separar a camada superficial do solo da camada inferior. as covas recolocando no fundo a cadama inferior de solo e completando o seu enchimento com a terra da camada superficial misturada com 1009 de superfosfato triplo ou outro adubo foçfatado na quantidade correspondente a 45 gramas de P2 05. Deve-se sempre ter o cuidado de evitar bolsóes de ar na base da cova. 3.4- Plantio das mudas Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a terra em torno do eixo da raiz pivotante, na metade basal desprovida de raizes laterais e, em seguida, efetuar a cobertura morta ou " m l c h " . Ter O cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena do mês de marqo. 3.5- Tratos culturais 3.5.1- Desbrota e capina Estas duas operações são realizadas à medida do necessário, de modo que a área permaneqa sempre livre de plano tas daninhas e as mudas sem.nenhum broto ladrão. Manter jardim clonal livre de plantas daninhas por meio de capinas manuais ou mediante controle químico, conforme quadro 2,aneXO. 3.5.2- Adubaqão Aplicar 1.470 kg da mistura NPKMg (fórmula12-1740-3) para os 6.000 tocos, assim distribuidos: a) Aos 2 meses após o plantio - 35 gramas/planta h ) Aos 4 meses após o plantio 50 gramas/planta c1 AOS 6 meses após o plantio - 70 gramas/planta d) Aos 8 meses após o plantio - 90 gramaç/planta 245 gramas/planta - Considerando a área plantada de 6.000 tocos, são nepor cessárias as seguintes quantidades de fertilizantes aplicação: a) 35 gramaç/planta a um raio de 15cm da planta: uréia - 56.4 kg Superfosfato triplo - 79.2 kg Cloreto de potássio - 35.04 kg Sulfato de magnésio - 39.36 kq 210.0 kg b) 50 gramas/planta a um raio de 2Ocm da planta uréia - 80.4 kg Superfoçfato triplo - 112,8 kg Cloreto de potássio - 50,4 kg Sulfato de rnagnésio - 56,4 kq 300,O kg C) 70 gramas/planta a um raio de 25cm da planta. - 112.8 kg Uréia Superfosfato triplo - 158,4 kg Cloreto de potássio - 69.6 kg Sulfato de magnésio - 79.2 kg 420.0 kg d) 90 gramas/planta a um raio de 30cm da planta Urgia - 144 kg Superfosfato triplo - 204 kg Cloreto de potássio - 90 kg Sulfato de magnésio 540 kg da A aplicação deve ser a lanqo, porém se a época adubaqão coincidir com um período seco, fazer em sulcos. Aos 120 e 150 dias após o plantio aplicar sulfato de zinco - 250 g/100 litros de água/aplicação. Havendo indícios de deficiéncia de outros microelementos, principalmente Bar0 e Cobre, aplicar via foliar, em 250g de BÓrax e 3009 de sulfato de cobre, dissolvidos 100 litros de água, conforme o caço. A aplicação de fungicida a base de oxicloreto de cobre torna desnecessária a aplicação do sulfato de cobre. 3.6- Tratos fitossanitários Deve ser feito de acordo com os quadros 04 e 05 anexos. 3.7- Coleta de hastes do Para aumentar o índice de pegamento da enxertia marron cloclone IAN 717, fazer o prévio anelamento das hastes do jardim nal, com remoção do tecido na zona basal a ser decapitada (um anel da de 2cm, a uma altura de 20cm do ponto de união do enxerto ou brotaqão da referida haste), com 30 dias de antecedência à coleta. Para a enxertia verde, basta eliminar o broto apical na pridias meira coleta e deixar desenvolver três brotações durante 60 na roseta superior, após o que são utilizadas para enxertia. A partir desta coleta é feita a poda da haste logo abaixo da roseta em que foram retiradas as brotaçÕes e, assim, sucessivamente. Fazer a ''toilette'das hastes novas duas semanas antes da coleta, para aproveitar as gemas axilares. Dependendo das condiçóes climáticas, mão-de-obra e do estágio de desenvolvimento e irrigação do jardim clonal, podem ser feitas até quatro coletas por ano, a intervalos regulares de dois meses. Para tanto, deve-se parcelar o jardim clona1 por intervalos de poda (de preferência quadro) aproximadamente quinzenais, obedecendo o esquema de adubação do item 3.5.2. 4- PLANTIO DEFINITIVO 4.1- Preparo da área Após a seleção da área, fazer a broca e, em seguida, efetuar a derruba das árvores com machado ou moto serra, rebaixamento e em seguida a queima, quando o material estiver seco. Abrir faixas de plantio com dois metros de largura. Procurar orientar a queda das árvores no sentido das linhas de nível do terreno, se for o caço. Em terreno plano, orientar a queda'das árvores na mesma direqão das linhas de plantio. 4 . 2 - Marcaqão das curvas de nível No caço de terreno ondulado, proceder a marca~ãodas de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio. 18 linhas 4.3- Balizamento ApOs o preparo da área, fazer o balizamento das linhas, diçtanciadaç sete ou oito metros entre si, no sentido dos ventos dominantes. Dividir a área em blocos de até 25 hectares,çeparados por arruamentos de 15 metros. 4.4- Abertura das faixas Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as faixas onde serão plantadas as mudas, com uma largura de 2 metros (um metro para cada lado). 4.5- Plantio de leguminosas Recomenda-se, de preferência, a Pueraria phaseoloides, com semeadura em covas, logo no início das chuvas, usando 2 kg de sementes por hectare. Dispor as covas ao longo de trSç linhas de 2 plantio, com distância aproximada igual entre si e no mínimo a metros das linhas de seringueira. Entre covas dentro de cada linha, deixar o espaçamento de aproximadamente um metro, colocando oito a dez sementes por cova. Deve-se proceder previamente a quebra de dorméncia das sementes, imergindo-as, na véspera do plantio, em volume de água quente (cercú de isO c1 suficiente para cobri-las,deixando-as imersa até esfriar, podendo permanecer de molho até o dia do seguinte quando se efetua o plantio. Recomenda-se fazer, antes plantio, a inoculaqão com cepas específicas de Rhizobium sp. Neste caso, após esfriar as sementes (duas horas1 deixá-las espalhadas. secando ligeiramente, para inoculaqão no dia seguinte. Para acelerar O fechamento da cobertura do solo com a Puera- ria, aplicar 30 gramas de hiperfosfato ou termofosfato na cova. Por lanço ocasião do aparecimento das primeiras gavinhas, aplicar a 200 kg por hectare do mesmo fertilizante. Deste modo obtem-se crescimento mais vigoroso e melhor produção de sementes, caso o plantio seja feito em área com estação seca definida. Não se dispondo de quantidade suficiente de sementes, podese reduzir o plantio a até 1 kg por hectare, com o dobro do espaçamento entre covas. Neste caço, o fechamento é retardado, com a necessidade provável de mais de 2 roços nas entrelinhas até o fechamento completo. 4.6- Preparo de covas As covas devem ser marcadas nos centros das faixas e distanciadas de 3 metros quando o espaçamento for de 7m x 3m ou de 8mx3m. podendo ser usado qualquer outro espaçamento com 2.5m no mínimo entre plantas, observando sempre uma densidade de 400 a 500 plantas por hectare. Deve-se preferencialmente fazer o preparo da cova com a utilização do "ESPEQUE'', por poupar consideravelmente mão-de-obra fazendo-se um prévio afofamento nos 20cm superficiais com o enxadeco. Em seguida aprofunda-se a cova com o uso do "ESEEQUE" em movimentos de vai-vem circulares. O plantio será efetuado imediatamente após o preparo da cova. As covas também podem ser abertas com o cavador boca-de-lobo, nas dimensões de 30cm de circunfereência por 50cm de profundidade, tendo-se o cuidado de separar a camada superior doso10 da camada inferior. Após a abertura da cova, fazer o seu reenchimento, recolocando a camada inferior do solo no fundo da cova e completando o seu enchimento com a terra superficial misturada com 1009 de çuperfosfato triplo ou outro adubo fosfatado na quantidade correspondente a 45 gramas de P2 Os. A adubação no caso do plantio com espeque, se dá em 5 furos com o próprio espeque, na mesma quantidade. 4.7- Plantio das mudas 4.7.1- Arranquio e seleção das mudas De preferência, escolher as mudas no estágio de gema entumescida. O arranquio pode ser feito com maior rendimento de mão-de-obra empregando-se "QUIAO", preferencialmente em viveiros de 01 (um) ano. Em caso de não disponibilidade do "QUIAO" no momento. O arranquio das mudas também pode ser feito com enxadeco abrindo uma vala lateralmente à linha de plantio no viveiro, a uma profundidade de 40cm. tendo-se o cuidado de não' danificar a raiz pivotante, mantendo-se todo seu comprimento. Após o arranquio, selecionar as mudas que apresentarem a raiz pivotante bem desenvolvida, descartandosó se aquelas com poucas raizes laterais. Ter o cuidado de 19 arrancar o número de mudas a serem plantadas no mesmo dia a abrigá-las contra o sol. as Para as mudas em sacos de plástico, selecionar mais desenvolvidas (com o último lançamento maduro), abrir uma vala lateral para remoção dos sacos çemi-enterrados, fazendo a poda das pivotantes que estiverem enroladas ou que já tiverem ultrapassado o fundo dos casos. 4.7.2- Preparo das mudas Aparar a raiz pivotante a 50cm e as laterais a 10cm. aproximadamente. No caso das mudas arrancadas com "QUIAO", além dos procedimentos acima, deve-se fazer a segunda decapitação da haste, à 10cm acima do local de enxertia, tratando-se com tinta, pasta fungicida ou parafina,a extremidade do toco seccionado. 4.7.3- Plantio Como descrito anteriormente, na fase de jardim clonal, o plantio preferencialmente deverá ser feito com o uso do "ESPEQUE", com prévio afofamento superficial da cova com o enxadeco, a uma profundidade aproximada de ZOcm, poupandose consideravelmente mão-de-obra. Perfura-se o centro da cova com um piquete de madeira ponteagudo (ESPEQUE). na profundidade suficiente para imtroduzir a raiz pivotante, ficando o coleto ao nível do solo. Após inserir a raiz no burado, comprimir bem a terra em torno do eixo da raiz pivotante na metade basal, desprovida de raizes laterais, completar o enchimento da cova, e em secuidado guida efetuar a cobertura morta ou "mulch'. Ter o do de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a çegunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de março. O plantio de mudas em sacos de plástico deve ser feito no início das chuvas, em covas medindo 35 x 35 x 50cm, tendo-se o cuidado de 'não'' fazer aguação dos sacos pelo menos 24 horas antes do plantio. A s mudas devem ser plantadas com dois a três lançamentos, estando o Último lançamento completamente maduro. AS mudas procedentes de locais distantes e que não puderem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradas em 40cm, valas com inclinação de 30°, com uma profundidade de dispostas uma ao lado da outra, recobrindo as raizes com terriço Úmido, até que sejam plantadas. 4.8- Plantio de culturas intercalares Para pequenas áreas de plantio, pcdem ser plantadas culturas de ciclo curto entre as linhas de plantio da seringueira. 5- TRATOS CULTURAIS 5.1- Controle de plantas daninhas Manter as linhas de plantio sempre no limpo. o que pode ser feito com seis a oito capinas manuais por ano, ao longo da faixa de dois metros de largura ou em coroamento. Desde que os lotes dos enxertos em crescimento apresentem casca marron na parte basal, a limpeza das faixas podem ser feitas com herhicida, com apreciável redução dos custos, conforme quadros 2 e 3. Nas entrelinhas, o crescimento da vegetação é controlado com roçagem, no minimo quatro por ano. 5.2- Manutenção da leguminosa Rebaixar a leguminosa ao longo das linhas por meio de roçagem, assim que ela comece a trepar no caule das seringueiras, ou preferivelmente, fazer o controle com herbicida. Nas entrelinhas, havendo completo fechamento da cobertura, não haverá necessidade de roçagem. 5.3- Desbrota Manter a haste livre de brotaçóes laterais até a altura dois metros. No caço de plantas alongadas,estimular a formação copa a partir de 2.4 metros de altura com o uso do "anelador". 5.4- de da Manutenção dos rumos divisares dos blocos. Através de roçagem sempre que necessário. 5.5- Replantio Proceder, ainda no primeiro ano, a substituição das mudas mortas e das atrofiadas. O replantio pode ser feito com toco convencional. mini-toco ou muda desenvolvida em saco de plástico. Admite-se como normal. no fim do primeiro ano, uma perda de até 10% do "stand", e neste caso é indicada a operação de replantio. No segundo ano; o replantio pode ser também feito com toco alto. 5.6- Desbaste Esta operação deve ser efetuada no terceiro e no quinto ano e consiste na eliminação das plantas raqulticas e defeituosas. I 5.7- ~dubação 19 ano: Aplicar 166 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3i.a~sim distribuídos: 2 meses após o plantio - 35 4 meses após o plantio - 52 6 meses após o plantio - 70 9 meses após o plantio - 87 e ) 12meses após o plantio - 104 348 al b) C) d) gramas/planta gramas/planta gramas/planta gramas/planta qramas/planta gramas/planta , considerando 476 plantas/ha, são necessárias as quantidades de fertilizante por aplicação: a) 3s g/~lanta a um raio de 15 cm Uréia - 4.4 kg Superfosfato triplo - 6,3 kg Cloreto de potássio - 2,s kg Sulfato de magnésio 16.6 kg seguintes b) 52 q/planta a um raio de 20 cm da planta. Uréia - 6.6 kg Superfosfato triplo - 9.4 kg Cloreto de potássio - 4.2 kq Sulfato de magnésio 24.9 kq - -- C) 70 ¶/planta a um raio de 25 cm da planta. Uréia - 8.8 kg Superfosfato triplo - 12.6 kg Cloreto de potássio - 5,6 kg Sulfato de maqnésio 33.2 kg dl 87 q/planta a um raio de 30 cm da planta. urgia - 11,O kg Superfosfato triplo - 15,7 kg Cloreto de potássio - 7,O kg Sulfato de magnésio 41,5 kg e) 104 q/planta a um raio de 35 cm da planta. Uréia - 13,2 kq Superfosfato triplo - 18,8 kg Cloreto de potássio - 8,4 kg sulfato de magnésio 4 9 . 8 kq 29 ano: Aplicar 263 kq/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-31,assim distribuídos: a) Aos 15 meseç b) Aos 16 meses c) AOS 21 meses. d) Aos 24'rneseç após após após após o plantio o plantio o plantio o plantio - 111 138 138 165 552 ¶/planta ¶/planta g/planta g/planta ¶/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizante por a1 111 g/planta a um raio de 50 cm da planta uréia - 14 kg 20 kg Superfosfato triplo Cloreto de potássio - 8.8 k g 9,8 k g Sulfato de magnésio 52.6 kg - b) 138 g/planta na projeção da copa. Uréia 17,5 k g Superfosfato triplo - 25.0 kg Cloreto de potássio - 11.0 k g Sulfato de magnésio 65.5 kg - d) 165 g/planta na ~ r o j e ç ã oda planta. uréia 21 kg kg Superfosfato triplo - 30 Cloreto de potássio - 13,2 kg Sulfato de magnésio 79,9 kg - 39Aplicar 265 kg/ha damisturaNPKMg (fõrmula 12-17-10-3). sim distribuídos: a) Aos 28 meses após o plantio bl Aos 32 meses após o plantio c) Aos 36 meses após o plantio - - 165 196 196 557 as- g/planta g/planta q/planta g/planta Sáo necessárias as seguintes quantidades de fertilizantespor aplicação: a) 165 g/planta, em faixa, a 1.00m da planta Uréia - 21 kg Superfosfato triplo - 30 kg Ciofeto de Potássio - 13.2 kg Sulfato de magnésio - 14,7 kg 78.9 kg b) 196 g/planta, em faixa, a 1.25m da planta uréia -25 kg Superfosfato triplo - 35.3 kg Cloreto de potássio - 15.5 kg Sulfato de magnésio 93.3 kg c1 196 g/planta, em faixa, a 1,50m da planta Uréia - 25 kg Superfosfato triplo - 35.3 kg Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - 15.5 kg 17,s kg 93.3 kg 49 ano: Aplicar 304 kg/ha da mistura sim distribuídos: a) Aos 42 meses após o plantio - 320 b) Aos 48 meses após o plantio - 320 640 NPKMg (fórmula 15-10-13-31,asgramadplanta gramadplanta gramas/planta são necessárias as seguintes quantidades de fertilizante aplicaqão: a) 320 gramadplanta, em faixa, a 1.75m da planta Uréia 52,O kg 36.0 kg Superfosfato triplo Cloreto de patássio - 33.0 kg Sulfato de magnésio 152.0 kg por - b) 320 gramas/planta, em urgia Superfosfato triplo Cloreto de potássio sulfato de magnésio - faixa, a 2.00m da planta 52.0 kg 36,O kg 33,O kg 31.0 kg 152.0 kg 59 ano: Aplicar 334 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim distribuídos: a ) Aos 54 meses após o plantio 350 gramas/planta b ) Aos 60 meses após o plantio - 350 gramaç/planta 700 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação: a) 350 gramadplanta, em faixa, no meio da entrelinha uréia -59 kg Superfosfato triplo 36.5 kg Cloreto de potássio 38.5 kg Sulfato de magnésio 167.0 kg - - b) 350 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha Uréia Superfnsfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio 24 - 59.0 kg 36.5 kg 38,s kg 167.0 kg 69 ano: Aplicar 173 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula assim distribuídos: 15-10-13-1). a) Aos 66 meses após o plantio - 361 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizante: uréia - 61 kg Superfosfato triplo - 38 kg Cloreto de potássio - 40 kg Sulfato de magnésio 173 kg 6- EXPLORAÇÁO 6.1- Sangria de As plantas aptas a sangria devem apresentar 0,45 metros circunferência do caule a altura de 1.20 metros do calo da enxertia. O corte só deve ser iniciado nos blocos que apresentarem pelo menos 50% das seringueiras com circunferência em condições de sangria. Submeter a plantação ao sistema de corte em meia espiral em ao dias alternados ( S / 2 , D/?), da esquerda para direita, oposto nascente do sol, em um ângulo de aproximadamente 33O. marcando a quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indica-se o consumo de 2.5cm de casca por mês de sangria. A operagão de sangria das árvores deve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na sangria, deve haver o cuidado para náo atingimento do Câmbio da planta. Se a comercialização for o látex, colocar antecoagulante por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amõnia a 0.58, na proporção de 4 mililitros de solução para 100 mililitros de látex. 6.2- Tratos fitoççanitários O controle de pragas e doenças deve ser feitos de acordo com os quadros 4 e 5, anexos. COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODU@O NP 01 SEMENTEIRA, VIVEIRO E JARDIM CLONAL ESPECIFICAÇÃO UNIDADE SEMENTEIRA (125m2, VIVEIRO (1 ha) J. CLONAL (1 ha) 1- PREPARO DA hREA E PLANTIO . Broca manual . Derruba com machado . Rebaixamento . Aceiramento . Queima . Encoivaramento . Oestoca, requeima e . Controle de erosão . Preparo de piquetes limpeza h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d 1O 25 5 5 2 17 70 10 2 10 25 5 5 2 17 7O 10 2 Cont. 25 UNIDADE ESPECIFICACÃO SEMENTEIRA (125m21 VIVEIRO (1 h a ) J. CLONAL (1 h a ) . Alinhamento e piquetearnento Afofamento ( e s p e q u e ) . . Coveamento (boca-de-lobo1 . Preparo d e c a n t e i r o s . Semeadura . Repicagem . Enchimento d e c o v a s . P l a n t i o (boca-de-lobo1 . P l a n t i o (ESPEQUE) 2- TRATOS CULTURAIS . Aplicação d e f e r t i l i z a n t e s (51 . A p l i c a . + o d e h e r b i c i d a s (51 . Desbaste . Deçfolhamento ( " t o i l e t t e " ] . Capinas (8) . Coleta de hastes . E n x e r t i a marron (20.0001 . E n x e r t i a v e r d e L20.0001 . Exame d e e n x e r t i a . Decapitação e pintura do toco . Desbrota 3- TRATOS FITOÇSANITARIOS . Aplicação de i n s e t i c i d a s (2) . Aplicação de fungicidas (30) . Controle mec. mandarová 1151 4- INSUMOS . Sementes . Superfosfato . uréia triplo . Cloreto de potássio . S u l f a t o d e magnésio . S u l f a t o d e zinco . Adubos c/microelementos . Inseticida cont.. 26 . ESPECIFICAÇÁO UNIDADE SEMENTEIRA VIVEIRO (125m2) (1 ha) 3. CLONAL (1 ha) . Fungicida . Adesivo . Herbicida . Plantio . Replantio . Fita plástica . Tinta a óleo . Pincel . Linha de "nylon" 5- MhQUINAS, IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS Conj. irrigação Canivete Sapólio Pedra de amolar Caixa de enxertia Serra de poda Estrator ("QUIAO') Pá Ter~ado Boca-de-lobo Ancinho Enxada Lima Enxadeco Pulveriz. mot. costa1 Pulverizador manual Bomba insulfladora manual Máscara de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bota . Macacão LUVBS .Tanque?e amianto (250 L) . Trena (50m) . Carrinho de mão . Balde plástico Obs: ** R NQ Kg Kg NQ NP NQ NQ NP NP NP NQ NP NQ NQ NQ NP NQ par par NQ NQ NQ NQ NP 1O 2 2 10 5 1 1 3 3 3 3 3 +. 2 1 4 4 4 4 1 1 1 3 1 2 4 2 3 3 3 +e 1 1 2 2 2 4 1 1 3 Cont.. De acordo c / a área de viveiro a ser irrigada O coeficiente neste caso é de um pulverizador motorizado costal para 2,s hectares de viveiro e um hectare de jardim clonal. . UNIDADE ESPECIFICAÇÃO 6- OUTROS Arranquio de todo (manual) í20.0001 Arranquio de toco ímecà- . . nicol (20.000) . Poda de raizes . Embalagem . D i ~ t r i b u i ~ ãdeo tocos SEMENTEIRA VIVEIRO (125m21 i1 hal h/d 200 h/d h/d h/d NQ 4O 10 20 J. CLONAL (1 hal 5 COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇÁO NQ 01 PLANTIO DEFINITIVO ESPECIFICAÇÃO 1Qano 2Qano 3Qano 4Qano SQano 6Qano 7Qano Unid. Quant ~ u a n tQuant Quant Quant Quant Quant 1- PREPARO DE AREA E PLANTIO Broca manual . . Derruba c/ machado . Rebaixamento . Aceiramento . Queima . Encoivaramento . . . . . . . . . . . e requeima Preparo de piquetes Alinhamento e piqueteamento ~arcaçãode blocos Balizamento Abertura de faixas (2mI Coveamento (boca-delobo1 Enchimento de covas Plantio Abertura de covas e plantio c/"espeque" Replantio (toco conv) Plantio de leguminosas h/d eq.' eq. * h/d h/d 6 1 h/d 2 Obs: Cont.. Equipe de um topógrafo e dois auxiliares. . ESPECIFICACÁO 2- TRATOS CULTURAIS Aplic.de fertilizantes Aplic.de herbicidaç Manut. de entrelinhas (roçagem) Formação de copa Capina Deçbrota 1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano Ilnid' Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant . . . . . . h/d h/d 12 4 h/d h/d h/d h/d 15 3- TRATOS FITOSSANIT~RIOS Aplic.de inseticida 12 aplic./ano) h/d Aplic. de fungicidas 18 aplic./ano) h/d 10 5 8 5 15 15 2 2 18140(6)30(6)24 7 5 1 6 5 6 5 3 5 10 10 10 10 14 14 14 14 10 10 . 1 1 1 2 2 2 2 30 30 15 4 10 1 10 10 10 1 5 1 1 1 5 5 5 . 4- INSUMOS Mudas Semente legurninosa Superfosfato triplo Uréia Cloreto de potássio sulfato de magnésio Sulfato de zinco Adubos c/ microelementoç Hiperfosfato ou termofoçfato Inseticida Fungicida Adesivo Herbicida Piquete Linhas de "nylon" . . . . . . . . . . . . . . . 5- MAQUINAS, IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS:(P/lOO hal M O ~ Oserra NQ Machado NQ Terçado NQ Boco-de-lobo . NQ NQ Pá Lima NQ . . . . . . cont... 1Qano Zvano 3Qano 4Qano 5Qano 69ano 79ano Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant ESPECIEICAÇÃO . Enxada . Pulverizador motiriz. . . . . . . . . . . NQ 20 10 10 10 10 costa1 Pulverizador manual Bomba insulfladora manual Máscara de proteçáo Luva Bota Macacâo Balde plástico (20 L) Tanque de amianto (250 LI Trena (100ml Anelador DEMONSTRAÇÃO DE CUSTOS DA OPERACÃO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM HECTARE DE SERINGUEIRA POR MEIO DE HERBICIDAS E POR CAPINA MANUAL. UM Conforme coeficientes técnicos, são necessários, na operação de capina, nos sete anos de implantação do seringal, 50 h/d. Tomando-se o valor atual de uma diária à razão deCr$200,00, tem-se então: 150 h/d x Cr$ 200,OO x Cr$ 30.000,OO Considerando agora que são necessários, no mesmo periodo,para a opera~ãode aplicação de herbicida, 29 h/d. e que são consumidos nesse tempo 23 litros de herbicida, tem-se: 29 h/d x Cr$ 200.00 = 5.800.00 23 L de herbicida x Cr$ 627.00 = 14.060,OO (preço médio p/litroçl 20.221,OO Deduzindo o custo do controle químico do custo da capina matem-se então: Cr$ 30.000.00 20.221.00 9.221.00. que é a diferença a menor, usando o processo químico, e que representa mais ou menos 10% (de5 por centro) do custo de implantação de 1 hectare de seringal. nual, QUADRO 01 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM VIVEIRO DE SERINGUEIRR COM EMPREW DE HERBICIDA HERBICIDA COMERCIAL . viveiro 3 meses Paraquat 1 meses 3 - Diuron 7 meses 1 7 I meses Atrarina Rmetrine simazina Paraquat Diuron Atrarina Ametrine simarina 2 Gramoxone 2 Lha MODO DE APLICAÇXO tas daninhas. peu de Napoleão". Pré-emergência ~plicarcom pulverizador costa1 m i nual. Idem, idem Idem, Idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Gesaprim Gesapax Gesatop Gramoxone Kamex Gesaprim GesaDram Gesatop 3 Kgfha OBSERVACOES no Usar pulverizador Pós com mãximode15 a ZOcm costa1 manual Obs: 1- Em área de mata bem queimada, espera-se que a infestação que exije controle não ocorra até 5 a 6 meses. Nesse caso, apiicar Paraquat seguido de herbicida pré-emergente. 2 - Não devem ser usadas fórmulas comerciais em associação a outros herbicidas, especialmente aqueles i base de 2.4 D ou 2 . 4 5t. Fazer a cilibração dos pulverizadores em funçZo dos bicos e da pressão, para que a varáo e a concentração dos produtos esteiam de acordo com a s recomendações. 3- 0s produtos de pré-emergéncia não devem ser aplicadas na época da enxertia. sua aplicação deve ser feita com uma antecedsncia minima de 30 dias. QUADRO 02 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM JARDIM CLONAL E PLANTIO DEFINITIVO DE SERINGUEIRR COM EMPREM DE HERBICIDAS FASES DA SULTURR IDADE OAS HERBICIDAS DOSAGEM Do P%? PLANTAS PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL DUTO COMERCIAL . Jardim clonal 1 més . Plantio definitivo 3 L/ha Pós-emergéncia Paraquat Gramoxone 2 L/ha Pós-mergénçia 5 meses 7 meses 9 meses. Paraquat ~araquat Paraquat Gramoxone Gramoxone Grmoxone 2 ~Jha 2 L/ha 2 L/ha Pós-emergéncia Pós-emergência Pós-emergência 1P ano Paraquat Gramoxone 2 ~/ha Pós-emergência (.*I * - De ~rambxane 3 meses 29 ano em diante O~S: Paraquat MODO DA APLICAC~IO Metilarsonato Deconate 4 Lha BICO EM LEQUE, OB~ERVACOES Usar pulverizador costa1 manual com proteção do jato Iadaptação do "Chapeu de Napoleão"). Enquanto houver perigo deatingimento dar partes verdes icaule, folhas e borbulhasldo enxerto, usar protetor paradlrlgir o jato. vazão 400 L/ha.wando possível, usar espalhante adesivo IAgral-90,Sandovitl. Idem, idem Idem, idem Idem, idem. Idem clonal.As aplicações -são feitas considerando-se a area tratada somente numa faixa de 2m de largura acompanhando de linhas de plantio 11, para cada lado). Considerar para o cálculo somente a área indicada no item anterior.Não aplicar em dias chuvosos.~ã possui espalhante 9 meses em diante, repetir a operação . . a cada 6 meses, até 5 anos. - Se não houver um bom controle de algumas invasoras de folha larga capares de proliferar no terreno, misturar aos 4 litros de Deconate 2 litros de 2.4-0 (Herbamina, Difenox e outros) ou usar Bi-hedonal (2.4-0 + MCPA). As aplicacões devem ser reoetidas cada vez oue as invasoras cobrirem mais de 6 0 8 da faixa de olantio: oara tal serão nerecomendaceSçãrias de 2 a 3 aplicaçóes por ano. No caso de atrazo de crescimento no 1Q ano, perianecer'cõm a s ções desse ano, até que as plantas atinjam 6 lançamentos maduros. QUADRO 03 CONTROLE DO CAPIM GENGIBRE OU DO CAPIM SAPE EM PLANTIO DEFINITIVO DA SERINGUEIRA COM EMPREW DE HERBICIDAS HERBICIOAS DOSAGEM DO PRODUTO MODO DE APLICACAO NOME COMERCIAL COMERCIAL Preparodeãrea 2.2-cicloropro4 ~g/ha do produto com rea vazão de 400L/ha. com com infestaçáo prionaro de só- Dowpon plicação localizada nos bico 8002, em solução de sensibre ou dio. rebrotos, ou erradicacão de 1% "" . . sapé. manual. FASES DA CULTURA . - O" Glyphosate . Plantio nitivo defi- O" - .'.. ~ulveriraçãocom bico em leque.30 dias antes do cultivo do 5 0 10. O" - O" Roundup só de 31/ha Idem com solugão a do produto. 0.15%. 4 Kg/ha do produto, conta- ~ d e m ,como co caso da apenas a faixa de 2" anterior. nas linhas de plantio. uma Roundup 2.2-Dicloropraprionato de só- Dovpon dio. Glyphosate ^" OB~ERVAC~ES PRINC~PIOATIVO S Uma só aplicação de do ~roduto. 31/ha Idem. ~ulveriza~ão com bico leque *" Idem NO c a b o de dominãncia completa de sapé ou gengibre, não há necessidade de aplicar outras herbicidas. No caso mais comum. da ocorrCncia de outros capins ou dicotiledõneas, aplicar Daconate ou Daconate + 2.4-D conforme a recomendaçáo devem geral para plantio definitivo. decorridos pelo menos 15 dias após a aplicação do Dowpon-S ou Roundup, que náo nunca ser aplicados em mistura com herbicidas de contato, com Gramoxone ou o Deconate. -necaicular a concentração para outras varões em função do bico e do equipamento. CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIR4 INSETICIDAS PRAGAS PRINCTPIO ATIVO Mandarová carbarvl ~alathion lErinnus ellol -- 'T2;T;:;phon branca (Aleurodicus o- Omeotoato cois1 - WSAGEM SERINGAL EM PRODUTO COMERCIAL VIVEIRO E CLONAL mRMACJ.0 Caivin 85-M Malitol 50-E Dipterex 80-PS Diazinon 60 1.000af500 L 1.500~/500 L 1.000g/500 L 625m1/500 L 200a/100 L 300mi/l00 L 200g/100 L 125m1/100 L 600m1/500 L 120m1/100 L Mosca Folimat 1.000 ~niciodos surtos Atomizador notori- Início das infestagães Idem, idem oe prefergnsia quando do prepsro das áreas. Bomba inrulfladora manual - Aldrin Aldrin 5% Brometo de Metila D0decac1010 Formicida blenco Mirex AC 450 BHC Adolfoner 12% 30g/m2 30g/m2 saúvas I= =I Gafanhotos.gri10s 4ml/m2 . Iscas:8,4g/kg de farinha de arroz. 4rnl/m2 - ~plicadorblenco - Distribuir peque1scas:8,4g/ nas bolas na kg de fari- área quando do nhadearror aparecimento da Obs: 1- A lagarta Pararama LPremolis semirufa) deve ser destruida mecanicamente. evitando o contato com as cerdaidalagarta 2- o controle do Mandarovã poderá ser feito mecanicamente da fase de postura. 3- Adicionar espalhante adesivo Isamdovit, Agral, Tritanl na proporvão de 0,04$ da soluvão de inseticida. QUADRO 05 CONTROLE DE DOENÇAS DA SERINGUEIRA WENÇAS (Patógenos) FUNGICIDA PRINC~PIOATIVONOMECOMERCIIIL Mal das folhas Benomyl (MiCroCyCIUS uleil ~riadimefon Tiofanato metiiico Requeima (Phytophthora p.1mivoral QUANTIDADE DE AGUA l/ha VIVEIRO J.CLONIIL PLANTIO DEFINITIVO (até 39 ano) Mancoreb + Zn Captafol Oxicloreto de cobre Benlate Beyleton Aplicar semanalmente no periodo chuvoso e qulnrenalmente a mensalmente no periodo de estiagem ou a crltério técnico. 1.0 1.2 Cycosin Cercobin M-70 1.5 Dithane M-45 4,0 Ortodifolatan 2,O vários ~ r o d u tos 3.0' OBSERVA~OE~ 400-600 400-800 400-600 400-800 100 Alternar no mínimo 2 ingredientes ativos. 100 Corno curativo,aplisar semanalmente.como preventivo.aplicar quinrenalrnentenaépo .-h,>.,"=> Mancha Areolada Oxicloreto de (Thanatephoruscu- cobre cumeris1 Triadimefon vários ~ r o d u tos 3.0. Bayleton 1.2 100-600 400-800 100 Antracnose Dxiclareto de ~C~lletotrichum cobre gloeosporioides) Vários produtos 3.0. 400-600 400-800 100 Como preventivo, aplicar quinrenalrnente.Como curativoeaplicar mensalmente ou a critério técnico.Não pulverizar na época secaAplicar semanalmente quando ocorrer a doenca. Pincelar os ferimentoi feitos no toco,por enxadas ou máquinas.com pasta ou fungicida em áqua. Esta dosagem é para produtos que tenham 50% do principio ativo. A dosagem e a quantidade acima s . 0 para pulverira~ão manual. Para oulverizador motorizado costal.. dunlicar a dosaqem e reduzir a quantidade à metade. . 0bs:l- Adicionar espalhante adesivo (Agral 90, Triton, Ag-bem, sandovitl na base de 0.05% da mistura fungicida-água. 2- O tratamento preventivo para Phytophthora controla também o Thanatephorus. 3- Evitar a aplica$ão de funqicida à base de cobre em viveiro e jardim clonal pelo menos 15 dias antes da enxertia,prque pode prejudicar a soltura da casca. Cancro do enxerto (Diplodia spl - Oxicloreto de cobre Cupravit,oxicloretosandor eoutros cüpicos SISTEMA DE PRODUÇAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA MICROREGfiO ALTO PURUS - N 9 2 ESTADO DO ACRE Com preparo de área manual e uso intensivo de mão-de-obra (familiar) e baixo nivel de utilização de insumos fiçicos,destina-se a produtores localizados em áreas de colonização ou áreas de concentro qão de pequenos proprietários rurais, onde as dificuldades para a aquL s i ~ ã ode insumos podem ser atenuadas pelo uso intensivo de mão-de-obra, e cuja capacidade econômica e gerencial lheç permita implantar pequc nos projetos, de 3 a 5 hectares, e executar todas as operações de c u ' tivo, excetuando-se o preparo de mudas. O produtor adquirirá mudas enxertadas junto a viveiros credenciados, ou implantará o seringal a partir da técnica de plantio direto no campo. éss se último caso, adquirirá material clonal ( borbulhas) junto a jardine clonais credenciados. Não são definidos neste Sistema os investimentos em i; fra-estrutura técnico operacional, indispensável em todas as fases do aos processo de produção. Nessas condições, o Sistema restringi-se coeficientes de natureza agrõnomica, cujos cálculoç foram baseados num aódulo de 1 hectare. O seringal, racionalmente implantado e conduzido, entra em fase de exploração a partir do sétimo ano de idade. O rendimento previsto, após a implantaqão do seringal com o emprego de tecnologia recomendada, em quilogramas de borracha seca por hectare, será de : 19 ano 2 9 ano 39 ano 49 ano 59 ano 69 ano de de de de de de sangria sangria sangria sangria sangria sangria 250 400 600 700 800 900 kg kg kg kg kg kg 1 2 - Sementeira - Plantio direto no campo 3 - Plantio de mudas enxertadas 4 - Tratos culturais 5 - Exploração 6 - Beneficiamento Estas operações compõem o sistema completo de produção.Neç te documento são detalhadas apenas as operações que conduzem à implanto ção do seringal até a sua entrada em exploração. 1 - RECOMENDACOES TECNICAS (área modelo de 1 hectare) SEMENTEIRA (para caso de plantio direto no campo) 1.1. Localização Deve ser feita em canteiro em baixo da mata raleada, p r ó s mo ao plantio e de fácil acesso à água. A topografia deve ser plana e o solo bem drenado e livre de inundações. O leito da sementeira deve ser formado com uma camada de cinco centímetros de espessura de preferência serragem curtida, a falta destapti liza a primeira camada do solo da mata. A época mais indicada para fazer a sementeira é a compree; dida entre dezembro e fevereiro. 1.2. semeadura Usar sementes colhidas logo após a queda e semeá-las em se guida, aproveitando-se assim todo o seu potencial de germina ção. Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em água por um período de doze horas. As sementes serão distribuidas na sementeira (germinador ) e pressionadas para manter um perfeito contato com o leito da sementeira. Após a semeadura, que abrange o periodo de janeiro a março, fazer uma rega e ter o cuidado de manter a sementeira sempre Úmida. 1.3. Area do canteiro Tomando-se por base que um metro ouadrado de canteiro com porta aproximadamente 6 kg de sementes, e que são necessários 15 kg de sementes (considerando-se 50% de poder germinativo)p& ra produção de mudas para um hectare, deduz-se portanto que a área do canteiro será de 2.5m2, ou 1,20m x 2,ZOm. A sementeira é constituida de canteiros de 1.20m de largura e comprimento variável em função da área onde for localizada e da área do plantio definitivo. Os canteiros devem ser pro tegidoç por madeira roliça, para evitar erosão e arrasto das sementes e separadas por arruamento de 50cm um do outro. 2. PLANTIO DIRETO NO CAMPO 2.1. Escolha da área A área para plantio deve ter uma topografia plana ou um declive máximo de 5%. Escolher um local onde a cobertura vegetal seja de preferência mata ou capoeiráo, de solo de tatura média e bem drenado. 2.2. Preparo da área ~ p Ó sa seleção da área, fazer a broca(abril/maio) e, em seguida, efetuar a derruba das árvores com machado ou moto serra, fazendo o rebaixamento com machado, e a queima quando O material estiver seco. Orientar a queda das árvores no s e: tido das linhas de nível do terreno, se for o caso. Em terrs das no plano, orientar a queda das árvores na mesma direção linhas de plantio: 2.3. Marcação de curvas de nível No caso de terrenos ondulados, proceder a marcaçãodas linhas de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio, com a utilização de apareliios de precisão ou níveis rústicos. 2.4. Balizamento Apõs o preparo da área, fazer o balizamento das nhas, distanciadas oito metros entre si, no sentido dos tos dominantes. '1 v- 2.5. Abertura das faixas Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as fai xas onde serao plantadas as mudas, com uma largura de dois y tros (um metro para cada lado). Aproveitar o espaço entre as linhas de plantio para plantar culturas de subsi~tência~podeg do utilizar essa área durante no máximo três anos consecuti vos, tendo o cuidado de fazer rotação de cultura. 2.6. Repicagem e plantio Fazer a repicagem para o local definitivo à medidaque as sementes forem germinando (até ao estágio de pastas-de-aranha) e fazer o plantio, de preferência em dias nublados ou chg vosos, a uma profunidade de 2.5cm da superfície do solo.Afofar antes O solo com enxadeco no local do plantio, no espaçamento de 2,5m, plantando três sementes distanciadas 15cm entre si.As sementes devem ser transportadas em caixas de madeira contendo serragem umedecida ou terra da mata protegida contra O sol. Em o áreas de tabocais recomenda-se proteger as mudinhas contra ataque de roedores.com taboca, deixando a parte bizelada a uma pronfundidade de 5cm no solo, ficando a outra parte da taboca 25cm a 30cm do solo. Normalmente o periodo compreendido para o inicio da germinação da semente é entre o 79 e o 109 dia da semeadura. Não se recomenda utilizar sementes que germinem após dez dias da germinação por produzirem plantas de menor vigor e mais deçuniforme quanto ao desenvolvimento. 2.7. Tratos culturais 2.7.1. Controle de plantas daninhas Manter as linhas de plantio sempre no limpo, o que pode ser feito com seis capinas no ano. 2.7.2. Desbaste Antes da primeira adubação deverá ser eliminada uma planta, deixando duas plantas por cova. 2.7.3. Adubação ApLicar 50kg de N P m g por hectare (fórmula 1217-10-3) , corespondente a : Uréia - 13.5kg Superfosfato triplo 19,Okg cloreto de - 8,Okg sulfato de magn%sio - 9.5kg - A quantidade total da mistura deve ser parcelada em quatro aplicações, na seguinte sequência. 60 dias após o plantio - 12.5g da mistura/planta 90 dias após o plantio - 12.59 da mistura/planta 120 dias após o plantio - 12.5g da mistura/planta 150 dias após o plantio 12,5g da mistura/planta - Obs : Quando houver coincidsncia de adubação de basenos meses de verão, deverá ser substituida por adubação foliar. A aplicaçáo é feita em circulo em em sulco ao r$ dor da planta. O raio do circulo de aplicação obedecerá as seguintes distâncias da planta : 60 dias após o plantio - 10cm 90 dias após o plantio 10cm 120 dias após o plantio 15cm 150 dias após o plantio - 25cm - 2.8. Controle de pragas e doenças Deve ser feito de acordo com os Quadros 1 e 2 a nexos. 2.9. Enxertia Verificação de pagamento do enxerto e decapitafio do toco enxertado. A enxertia é feita quando as plantas apresentam pelo me nos 2cm de diâmetro a 5cm do solo. O enxerto deve estar volta do para o nascente do sol. Recomenda-se, para plantio em maior escala (cerca de 80% da área total), os clones IAN 717, Fx 3899. Para os restantes 20% da área, ou em pequena escala, rg comenda-se os clones : Fx 2261, Fx 3810, Fx 3864, IAN 873,IAN 2878, IAN 2880, IAN 2903. Os clones IAN 2880, IAN 3044, IAN 3156 e IAN 3193 são recomendados para áreas de climaoomperlodo seco bem definido. Decorridos 20 dias após a enxertia, verificar o pegamento do enxerto. Em caço positivo, fazer uma segunda verificação sete dias após a primeira. Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a 10cm acima da altura do enxerto. Em seguida, pintar a extremidade do to c0 seccionada, para evitar perda de água e penetra?ão de fug gos Caso apenas uma planta, das duas plantadas por cova, te nha alcançado condipões de enxertia, uma ver confirmado o pg gamento do enxerto, eliminar a outra excedente. Havendo condL çÕee, as duas podem ser enxertadas. Nesse caso, confirmado o pegamento dos enxertos, mantém-se a muda mais desenvolvida e arranca-se a outra que pode ser utilizada em replantio, para venda ou para formação de jardim clonal, caso o produtor tez cione expandir o cultivo. Em qualquer caso, quando do arran quio das plantas ou mudas excedentes. ter o cuidado de não da nificar a muda que será deixada a desenvolver. Em caso de não pegamento do enxerto em nenhuma das duas plantas por cova, pode-se tentar nova enxertia no lado oposto da planta. Se o insucesso for total, fazer o replantio, prefg rencialmente com mudas no estágio de gema entumescida. . 3. PLANTIO DE MUDAS ENXERTADAS 3.1. Preparo de covas As covas devem ser marcadas nos centros das fai xas e distanciadas de 2.5 metros, observando em espaqaneg to de 8m x 2,5m, equivalente a uma densidade de 500 plan tas por hectare. No local de cada cova, cravar um piquete com "boca-de-lobo". nas dimensões de 30cm de diâmetro por 50cm de profundidade, tendo-se o cuidado de separar a !c mada superior do solo da camada inferior. Após a abertura camada da cova. fazer o seu reenchimento, recolocando a inferior do solo no fundo da cova e completando o seu !e chimento com a terra da camada superficial misturada com 50g de superfosfato triplo ou outro adubo fosfatado na quantidade correspondente a 22.59 de P205, devendo ficar 41 o adubo a 2/3 da altura da cova. 3.2. Plantio O plantio é feito mais ou menos quinze dias após a abertura e preparo das covas, tempo considerado suficiente na estação chuvosa, para o assentamento do çolo e eliminaqão dos bolsões de ar na cova. O plantio também pode ser feito imediatamente após a abertura e preparo das covas, tendo o cuidado de evitar bolsões de ar na base. Perfurar o centro da cova com um piquete de madeira ponteaguda e na profunidade suficiente para introduzir a raiz pivotante. Ficando o coleto ao nível da superfície do terra solo. Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a em torno do eixo da raiz pivotante, na metade baça1 desprg vida de raizes laterais, e em seguida completar o enchimento colo e efetuar a cobertura morta 'mulch". Ter o cuidado de car a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efc tiiar o plantio no intervalo compreendido entre a segundaqui! zena de dezembro e a primeira quinzena do mês de abril. As mudas procedentes de locais distantes e que não puderem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradasem valas com inclinações de 300, com uma ~rofundidadede 40 cm. dispostas uma ao lado da outra, recobrindo as raizes com t o riço hido, até que sejam plantadas. 3.3. Plantio com ESPEQUE a) O ESPEQUE é um caibro de madeira roliço Com 5 a 7 centimetros de diâmetro, apresentando um comprimento de 1,7 m a 2,Om. com uma das extremidades (20cm) aparadas em forma de bizel. b) Abertura de covas - Para a abertura de covas com o ESPEQUE necessário se torna fazer o afofamento superficial do solo com auxilio do enxadeco a uma profundidade de 2Ocm a fim de facilitar a sua introduqão no solo. Em seguida ind2 zir vigorosamente o ESPEQUE no çolo acompanhado de movimen tos de vai-vem circulares até atingir a profundidade deseja da : 40 a 45cm. conferindo a cova uma conformaqão cõnica. C) Plantio com o ESPEQUE - O plantio é feito imedia tamente após a abertura de covas tendo-se o cuidado de cole car inicialmente uma pequena quantidade de solo no fundo da c0va.a fim de melhor acomodar e apoiar a ponta da pivotante do toco enxertado, visando evitar a formação de bolsões de ar na extremidade do mesmo. Uma vez introduzido o toco na cova fazer a socagem na bordada cova com a ponta biselada do ESPEQUE, a fim de comprimir o çolo em toda a extensão da raiz principal ( pivg tantel . A socagem deve ser feita com o ESPEQUE inclinado em relação a vertical (i300) e, uma vez circundada a cova, fazer quatro orificios com a mesma inclina-ão a uma profundidade de 15cm onde será distribuido o adubo fosfatado, cor respondente a zona de proliferação das raizes laterais, com pletando a seguir a socagem da cova e o consequente plantio ao toco enxertado. Esta prática apresenta uma considerável economia de tempo e mão-de-obra em relaçáo ao plantio COE vencional e deverá ser realizada em solo úmido. 3.4. Plantio de culturas intercalares Visando a produção de alimentos e ou à obtenção de renda durante os primeiros anos de imaturidade da seringuei ra, recomenda-se a implantação de culturas de ciclo curto entre as linhas de plantio da seringueira, preferencialmente arroz, feijão, milho, jerimum, hortaliças, batata-doce , abacaxi, melancia e maracujá. O mamáo, o maracujá e a bata ta-doce devem ser plantados guardando-se a distância de 1.5 m da linha de plantio da seringueira, faixa esta que deve permanecer no limpo. Para as demais culturaç, no primeiro ano, essa diz táncia pode ser de lm, permitindo-se o aproveitamento, por tanto, de seis metros entre as linhas de plantio da seri5 gueira. NOS demais anos, o distanciamento deve ser de 1.5m. do Esta prática de consorciação não deve ir além terceiro ano, quando a copa da seringueira passa a inibir , pelo sorhreamento, o desenvolvimento B a cultura intercalar, além da possibilidade de que o plantio intercalar afeta as raízes da seringueira. A partir do quarto ano deve ser esta belecido o plantio de leguminosa de cobertura. OBS : Não plantar a mandioca, em virtude da mesma ser hospg deira do mandarová (que ataca a seringueira) e c o n c o ~ re com a seringueira em micronutrientes. 4. TRATOS CULTURAIS 4.1. Controle de plantas daninhas Manter a3 linhas de plantio sempre no limpo, o que pode ser feito com 6 (seis) capinas manuais por an0,ao 10; go da faixa de dois metros ou em coroamento. 4.2. Desbrota brotações até a altura de Manter a haste livre de dois metros. NO caso de plantas alongadas, estimular a for mação da copa a partir de 2.4m con uso de "anelador'. A anelação é feita somente em tecido marron. Eliminar as plantas raqulticaç e defeituosas no ter ceiro e no quinto ano. 4.4. AdubaÇãd As recomendaqóes de adubação descritas a seguir cor respondem, no caso de plantio direto no campo, ao primeiro, segundo, terceiro até o sexto ano de vida da planta. 1Q ano : Aplicar 65,7kg/ha de mistura NPKMg (fórmula 12-1710-31, assim distribuidos : a1 bl c1 dl e) Aos Aos Aos Aos Aos 2 meses após o plantio 4 meses após o plantio 6 meses após o plantio 9 meses após o plantio 12 meses após o plantio - 18 gramas/planta - 26 gramaç/planta - . adubação foliar - 44 gramas/planta - 52 gramas/planta 140 gramas/planta Considerando 500 plantas/ha, são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação : a1 18 gramas/planta a um raio de 15cmda.planta. Uréia - 2.4kg Superfoçfato triplo - 3.5kg Cloreto de Potássio 1.5kg sulfato de magnéçio 1.7kg -9,lkg bl 26 gramas/planta a um raio de ZOcm da planta. - 3.5kg Uréia Superfosfato triplo - 5,Okg Cloreto de.Potássio - 2,Zkg Sulfato de magnésio - 2,5kg 13,Zkg c1 Adubação foliar 400 a 500 g/100 1. de água de '"dandofluor' d) 35 gramas/planta de um raio de 25cm da planta Uréia - 4,5kg Superfosfato triplo - 6.5kg Cloreto de potássio - 3,Okg Sulfato de magnésio - 3.4kg e) 52 gramas/planta a um raio de 35cm da planta. Uréia 7,Okg Superfosfato triplo - 9,Skg Cloreto de potássio 4.5kg Sulfato de magnésio - 5,Okg - 29 ano : Aplicar 104,O kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10- 3). assim distribuidos : a) Aos 15 b) Aos 18 C) AOS 21 d) Aos 24 meses meses meses meses após após após após o o o o plantio plantio plantio plantio - 57 gramas/planta adubagão foliar 69 gramas/planta 83 gramaç/planta 209 gramas/planta são necessárias as seguintes quantidades de fertiliza5 tes por aplicação : a) 56 gramas/planta a um raio de 50cm da planta uréia 7.W Superfosfato triplo 11,Okg 4.5kg Cloreto de Potássio Sulfato de magnésio 5.0kg - b) Adubação foliar 400 a 500 g/100 Lts de água de 'dondofluor" c) 69 gramas/planta na projeção da planta uréia 9,Qkg Superfosfato triplo 13,Okg Cloreto de potássio 6,Qkg Sulfato de magnésio 6,5kg - 34.6kg d) 83 gramas/planta na projeqão da planta Uréia 11.5kg Superfosfato triplo 15.5kg Cloreto de potássio 7.0kg Sulfato de magnésio 7.5kg 41,Skg 39 ano Aplicar 196 k g h a da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3). assim distribuldos : a) Aos 28 meses após o plantio - 98 gramas/planta b) Aos 32 meses após o plantio -137 gramas/planta C) AOS 36 meses após o plantio -157 gramas/planta : " . 392 gramas/planta 45 São necessárias as seguintes quantidades de fertiliza; tea por aplicaqão : a) 98 gramas/planta, em faixa, a 1,OOm da planta Uréia - 14,Okg Superfosfato triplo 18,Okg Cloreto de potássio 8,Okg Sulfato de magnésio 9,Okg - 49.0k9 b) 137 gramaç/planta, em faixa, a 1.25m da planta. Uréia 19,Okg Superfosfato triplo 25,Okg Cloreto de potássio - 12,Okg Sulfato de magnésio - 12.5kg - C) 157 gramaç/planta, em faixa, a 1.50m da planta. uréia - 21,5kg Superfosfato triplo - 29,Okg Cloreto de potássio - 13.5kg Sulfato de magnésio - 14.5kg 78,5kg Aplicar 221 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3), assim distribuidos : a) Aos 42 meses apóç o plantio - 221 gramaç/planta b) Aos 48 meses apóç o plantio 221 graman/planta 49 ano : - 442 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertiliza: tes por aplicação : a) 221 gramae/planta, em faixa, a 1,75m da planta. - 38,Okg uréia Superfosfato triplo - 27,Okg Cloreto de potássio - 25,Okg Sulfato de magnésio - 20.5kg 110.5kg b) 221 gramas/planta, em faixa, a 2,OOm da planta. uréia Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - 33,Okg 27,Okg 25,Okg 20.5kg 59 ano : Aplicar 260 k g h da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim distribuidos : - a) Aos 54 meses após o plantio h ) Aos 60 meses após o plantio - 260 gramas/planta 260 gramas/planta são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicaqão : a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha. uréia - 46,Okg Superfosfato triplo - 30,Okg Cloreto de potássio - 30,Okg Sulfato de magnésio - 24,Okg 130,Okg bl 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha. uréia - 46,Okg Superfosfato triplo - 30,Okg Cloreto de potássio 30,Okg Sulfato de magnésio - 24,Okg - 69 ano : Aplicar 260 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim distribuidos : a) Aos 66 meses após o plantio b) Aos 72 meses após o plantio - 260 gramas/planta 260 gramas/planta São necessãriaç as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicaqão : a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha. - 46,Okg Uréia Superfoçfato triplo 30,Okg Cloreto de potássio - 30,Okg Sulfato de magnésio - 24,Okg - 130,Okg b) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha. - 46,Okg uréia Superfosfato triplo - 30,Okg Cloreto de potássio 30,Okg Sulfato de magnésio - 24,Okg - 5. EXPLORAÇAO 5.1. Sangria AS plantas aptas a sangria devem apresentar 0,45 metros de circunferência do caule e altura de 1.20 metros do calo da enxertia. O corte deve ser iniciado nos blocos que paresentarem pelo menos 50% das seringueiras com cig cunferência em condições de çangria. Submeter a plantaqão ao sistema de corte em meia espiral em dias alternados (S/Z,D/Z), da esquerda para a direita, oposto ao nascente do sol, em um ãngulo de aprc ximadamente 33°,marcando7 a quantidade de casca a ser cog sumida mensalmente. Indica-se o consumo de 2.5cm de casca por mês de çangria. A operaqão de sangria das árvores de ve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na çangria, deve h5 ver o cuidado para o não atingimento do câmbio da planta. Se a comercialização for lãtex, colocar antecoagulante por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amõnia a 0,5%, na proporr;ão de 4 mililitros de çoluqão pa ra 100 mililitros de látex. 5.2. Controle de doenças e pragas Até as plantas iniciarem a troca de folhas, o controle de vragas e doengaç deve ser feito de acordo com os Quadros 1 e 2 anexos. COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA 1 HECTARE PLANTIO DEFINITIVO. 1Qano - 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT ESPECIFICAÇÁO PREPARO DE ÃREA E PLANTIO Broca manual Derruba com machado Rebaixamento Aceiramento Queima Encoivaramento e reque' ma Preparo de piquetes Alinhamento e piqueteamento Balizamento Abertura de faixas 1 . . . . . . . . . . 48 h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d eq/d h/d . 10 20 5 3 1 10 1 2 0,s 15 Cont. ESPECIF ICAÇhO UNID 19anO 29ano 39ano 49ano 59ano 69ano 79ano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT . Plantio de . . . . . 2.- 3 4 culturas de subsistência h/d . Coveamentolboca-de-lg b0) h/d . Enchimento de covas h/d Plantio h/d Abertura e plantio com ESPEQUE h/d Replantio h/d TRATOS FITOÇSANIT~RIOS Aplicação de inseticidas12 aplic./ano) h/d Aplicação de fungici dasi8 aplic./ano) h/d TRATOS CULTURAIS Aplicação de fertili zantes h/d . Manutenção de entrelinhas lroçagem) h/d . ~ormaçãode copa h/d . Capina (manutenção das linhas) (6) h/d . Deçbrota h/d -1 . Muda nQ . Superfosfato triplo kg . Uréia kg Cloreto de potássio kg . Sulfato de magnésio kg . Sulfato de zinco kg . Adubo foliar kg . Inseticida g/L Fungicida kg/L . Adesivo L . Piquete n9 . Linha de "nylmn" kg MAQUINAS, IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS : P/1 hal Machado n9 . Terçado n9 Boca-de-lobo nV - - . - 5 3 5 6 1 2 2 2 16 8 8 12 10 8 6 6 6 15 15 15 15 15 2 15 2 15 36 7 36 5 36 1 28 20 20 20 39,s 28.0 17.5 19.0 72.0 54.5 33.5 36.0 54.0 76.0 50,O 41.0 60.0 92.0 60,O 48.0 60.0 92.0 60.0 48.0 . . 5 3 . . 500 24,5 17.4 11.2 12.6 0.5 0.25 1 3 0,s 500 1 3 0,s 1 2 2 2 2 2 cont.... 49 ESPECIFICAÇAO UNID 1Qano 2Vano 3Qano 4Qano S ~ a n o6Qano 7Qano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT . Pá . Enxada . Pulverizador manual . Bomba insufladora manual . Máscara de proteqão . Luva . Macacão Balde plástico . Tambor (200 L) Trena 1100 m) .Anelador . . eq/d - equipe de um topógrafo e dois auxiliares/dia. COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NO CAMPO. ESPECIFICAÇAO 1 - UNID PREPARO DA AREA . Broca manual Derruba com machado . Rebaixamento . Aceiramento . Queima Encoivaramento e requeima . Preparo de sementeira Semeadura Alinhamento e balizamento Abertura de faixas 12m) . Plantio de culturas de subsistência Plantio de leguminosas h/d PRODUÇAO PARA PEQUENO AGRICULTOR I1 ha) 19ano ZQano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT . . . . . . - - - 3 CONT. .. 1VanO Zvano 3Vano 4vano 5Vano 69ano 7vano ESPECIFICAC~ES . Repicagem . Retiraqem h/d de tabocas para proteção . Replantio de "toco" . Enxertia . Decaptaçáo . Pintura de "toco" . Arranquio 2 - h/d h/d h/d h/d TRATOS CULTURAIS . Aplicação de f e r t i l i . Desbaste (60 d i a s 5 p á s a repicaqem) . Manutenqáo d e e n t r e l i n h a s (roçagem) . Capinas h/d h/d h/d (manutenção das linhas1 (6) . Desbrota . Formação - h/d h/d zantes 3 UNID. h/d h/d de copa h/d TRATOS FITOSSANIT~RIOS . Aplicação de i n s e t i - cidas ( 2 aplic./ano) . Aplicação h/d de f u n g i c i d a s (8 a p l i c . / a n o ) h/d 4-INSUMOS . Superfosfato triplo . Uréia . Cloreto de potássio . S u l f a t o d e magnésio . Adubo f o l i a r ( + ) . S u l f a t o de zinco . Inseticida . Fungicida . Adesivo 5 - IMPLEMENTOS E QUIPAMEN TOS - . Machado . Terçado . Enxada nV nV n9 QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT ~~~ ESPECIFICAÇ6ES UNID. 1Qano 2Qano 3Vano 4Qano 5Qano 6Qano 7vano . Ancinho . Canivete de eqxertia . Serra de podar . Pulverizador manual . Bomba insulfladara m a . . . 6 nua1 Boca-de-lobo Caixa de enxertia Anelador - MATERIAIS . Tambor de 200 L . Balde . . . . . . . . . plástico(20 LtÇ I Lima Sapólio Tinta óleo(ga1ão) Fita plástica para enxertia Hastes p/enxertia Máscara p/proteção Macacão Bota (par) Luvas (par1 h/d - homem/dia eq/d equipe de um topógrafo e dois auxiliares/dia - OBs : (*) A adubação foliar será feita nos meses de verão, quando houver coincidência de adubação por cobertura, devendo-se utilizar o adubo "dandofluor" nas concentraç6es de 0.4% a 0,5%, ou seja, de 400g a 500g/100 litros de água, a intervalos mensais. QUADRO 01 CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIW P R A G A S EQUIPAMENX) dor costa1 manual. (Atta spl Aplicador Elenco OBS : 1 2 3 -A - lagarta parar(Premolis semirufa) poderá ser destruida mecanlsamente. evitando o contato com as cerdas lagarta. O controle do mandarová poderá ser feito mecanicamente na fase de postura Adicionar esplhante adesivo íSandovit.Agral.Triton1 na proporqáo de 0.04% da solugáo de inseticida. CONTROLE DE W E N C A S DA SERINGUEIRA QUADRO 02 lthanatephorus menisl cuc pulverizar na época seca. ( 1 - OBS : E s t a dosagem é p a r a produtos que tenham 50% do p r i n c i p i o a t i v o . A dosagem e a q u a n t i d a d e acima s ã o para p u i v e r i z a q á o manual. P a r a p u l v e r i z a d o e motorizado c o s t a l , d u p l i c a r a dosagem e r e d u z i r a q u a n t i d a d e à metade. 1 - A d i c i o n a r e s p a l h a n t e a d e s i v o (Agral 9 0 , T r i t o n , Ag-ben, + água. Sandovitl na base de 0,05% da m i s t u r a f u n g i c i d a - O t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o p a r a phytophthora c o n t r o l a também o Thanatephorus. 3 - E v i t a r a aplicagZo de f u n g i c i d a s à b a s e d e c o b r e em v i v e i r o e J . c l o n a l p e l o 2 x e r t i a , p o i s pode p r e j u d i c a r a s o l t u r a d a c a s c a . menos 1 5 d i a s a n t e s da e' RELAGO DOS PARTICIPANTES ~icroregiãoAlto Purns ASSISTENCIA TECNICA . Heraldo Nunes Carvalho . Edmundo Soares de Araújo . José Raimundo Canízio Joaquim ~ o i s é s . EMATER-ACRE EMATER-ACRE EMATER-ACRE EMATER-ACRE TECNICOS DA PESQUISA . Francisco das Chagas Rvila Paz . Antonio Carlos Rebolças Lins . Francisco de Assis Alves . Francisco José Elias Abomorad . Iomar da Paes Pereira UEAPE-Rio Branco UEPAE-Rio Branco UEPAE-Rio Branco UEPAE-Rio Branco UEPAE-Manaus OUTROS José Elpidio Ferreira . Eugénio Carlos dos Santos . José Augusto da Silva Costa José Elias Abomorad Filho Sebastião Gliçmar de Me10 Francisco Ednaldo Vieira José Célio de Souza Neto Felipe Araripe Leite COLONACRE COLONACRE COLONACRE COLONACRE COLONACRE COLONACRE COLONACRE COLONACRE . . . . . . PRODUTORES Iris de Oliveira Machado . Antonio Lisboa de Holanda . Décio Niedermeyer . Francisco G. da Silva Luciano B. de Siqueira . Milton Takahara Advilson de S. José Milton Hermer Hukc ~ o ã oFerreira Lima . . . . . SISTEMA DE PRODUÇKOPARA A CULTURA DA SERINGUEIRA MICROREGIÁO YBLE JURUA ESTADO DO ACRE - NQ 01 INTRODUÇAO Este sistema de produção destina-se a produtores cuja capacidade econômica e gerencial lhes permita implantar de média a grandes áreas, executando todas as operações de cultivo, inclusive preparo de mudas. Este sistema é flexível em vários Itens, fornecendo métodos alternativos, com os respectivos coeficientes técnicos, para as diferentes operações que compõem o sistema. A exemplo, para o controle de plantas daninhas, tanto a aplicação de herbicida quanto a capina manual são recomendadas. Não são definidos neste sistema os investimentos em infraestrutura técnico operacional, indispensáveis em todas as fases do processo de produção, cujos coeficientqs variarão em função do tamanho e localização do empreendimento, bem como da infra-estrutura já existente, se for o caso. coeficientes Assim sendo, este sistema restringe-se aos de natureza agronômica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 100hectares. O seringal racionalmente implantado e conduzido, entra em fase de exploração com sete anos de idade; sem contar o plantio de viveiro e de jardim clonal. O rendimento previsto, após a implantação do seringal com o emprego da tecnologia aqui recomendada, em quilogramas de borracha seca por hectare, será de: 19 ano de sangria 350 kg 500 Kg 29 ano de sangria 39 ano de sangria 700 Kg 4 9 ano de sangria 900 Kg 59 ano de sangria - 1.100 Kg 1.300 Kg 69 ano de sangria - - 1- Sementeira 2- Viveiro 3- Jardim clonal 4- Plantio 5- Tratos culturais 6 - Tratos fitossanitários 7- Exploração Estas operações compõem o sistema completo de produção um seringal, até a sua entrada em exploração. de 57 RECOMENDAÇ~ESTECNICAS (Area modelo de 100 ha) 1- SEMENTEIRA 1.1. Localizaqãq Deve ser feita em canteiro em baixo da mata raleada, ou em capoeirãoou em céu aberto coberto de palha, próximo. ao viveiro e de fácil acesso a água. A topografia deve ser plana e o solo bem drenado e livre de inundasoes. O leito da sementeira deve ser formado com uma camada de cinco centimetros de espessura de preferência com serragem curtida ou ptimeira camada do solo da mata. Em céu aberto, evitar a insolação direta sobre as sementes. A época mais indicada para fazer a sementeira é a compreendida entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira quinzena de março. 2.1. Semeadura Sempre que possível, usar sementes colhidas logo após a queda e semeá-las logo em seguida, aproveitando-se assim todo seu potencial de germinaqão. Quando isto não for posslvel, acondicionar imediatamente as sementes em sacos plásticos 40cm x 65cm. com capacidade para oito quilos (enchê-los totalmente), com seis orifícios de 1- cada, amarrando depois a boca dos mesmos. Para o transporte das sementes do local de produção ao local de plantio, usar sacos de aniagem, um para cada quatro sacos de plástico, evitando-se assim O rompimento destes. água Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em por um período de doze horas. As sementes serão distribuídas ordee nadamente ou desordenadamente em uma camada Ünica na sementeira pressionadas para manter um perfeito contato com o substrato. Usando-se a técnica de armazenamento das sementes em sacos de plástico, o a semeadura pode ser feita paroeladamente, de dez em dez dias, que permite a repicagem das sementes em 'patas-de-aranha", sem concentração excessiva de mão-de-obra em curto período. Antes da semeadura, que abrange o período de janeiro a marqo, fazer uma rega e ter o cuidado de manter o leito da sementeira sempre ümido. 1.3- Area do canteiro Tomando-se por base que um metro quadrado de canteiro comporta aproximadamente 6kg de sementes, e que são necessários 1.800 kg de sementes (considerando-se 50% de poder germinativo, com o processo tradicional de coleta e transporte em saco de aniagem) ou 1.400kg de sementes (considerando-se no mínimo 60% de poder germinativo com o acondicionamento em sacos de plãsticol para a produção de mudas para 100 hectares, a ârea total da sementeira, para os dois casos, é, respectivamente. de 300m2 (1.20m x 250111)e 233m2 i 4 A sementeira é c o n s t i t u i d a d e c a n t e i r o s de 1.2Om d e l a r g u - r a e comprimento v a r i i v e l em função d a á r e a onde f o r l o c a l i z a d a . Os c a n t e i r o s devem s e r p r o t e g i d o s por madeiras r o l i ç a s para e v i t a r e r o s ã o e a r r a s t o d a s sementes e separados por armamento d e 50cm um do outro. 2- VIVEIRO 2.1- Localização Escolher om l o c a l onde a c o b e r t u r a v e g e t a l s e j a d e prefe- r ê n c i a mata no minimo um capoeirão, com s o l o d e t e x t u r a média, de t o p o g r a f i a plana ou l i g e i r a m e n t e i n c l i n a d a [ a t é 5 % ) . próximoaãgua, bem drenada e l i v r e d e inundações. Deve s e r d e f á c i l a c e s s o e próximo d a á r e a do p l a n t i o d e f i n i t i v o , sendo i n c l u s i v e recomendável a separação do v i v e i r o por f a i x a e s t r e i t a d e mata sem derruba. 2.2- Preparo d e á r e a C o n s i s t e na broca, derruba, rebaixamento, queima, encoivaramento, destocamento, requeima e/ou r e m q ã o dos r e s t o s de madeira s o l t a d a s quadras a serem ocupadas na época d e p l a n t i o . A p ó s a q u e i ma, f a z e r a demarcação dos blocos d e modo a d i s p o r dos arruamentos para a formação d e c o i v a r a s , e v i t a n d o assim l o c a l i z a r manchas com excesso d e c i n z a s em á r e a a ser efetivamente p l a n t a d a , o que provoc a c a r é n c i a de m i c r o n u t r i e n t e s extremamente s e v e r a . A s u b d i v i s ã o da ã r e a em blocos d e p l a n t i o deve s e r f e i t a em função do equipamento a s e r u t i l i z a d o para a p l i c a ç ã o dos d e f e n s i v o s e do espaçamento do v i v e i r o . Com p u l v e r i z a d o r e s motorizados d e maior capacidade e espaçamento convencional d e 100cm x 50cm x 30on. o s blocos devem t e r de l a r g u r a o dobro do a l c a n c e médio do j a t o do p u l v e r i z a d o r , c o m a p u l v e r i z a ç á o sendo f e i t a dos d o i s l a d o s dos blocos, ao longo d e r u a s d e d o i s metros. No caso de v i v e i r o s pequenos, que podem s e r t r a t a d o s com p u l v e r i z a d o r e s manuais e v i v e i r o s plantados no espaçamento d e 70cm x 2Ocm. o s blocos s ã o d e s e i s l i n h a s d e p l a n t i o , separados por r u a s de 1,ZOm. Para f a c i l i t a r o c o n t r o l e da e n x e r t i a , o comprimento blocos não deve exceder de 100 metros. dos Como opçáo, onde houver a d i s p o n i b i l i d a d e d e p a t r u l h a canizada, e f e t u a r o destocamento, aração e gradagem. me- ApÕs O piqueteamento, o s o l o deve s e r afofado com enxadeco a o longo d a s l i n h a s d e p l a n t i o . 2.3- Espaçamento O p l a n t i o é comumente f e i t o em l i n h a s duplas, espaçados d e 1 metro; e n t r e a s l i n h a s simples conserva-se uma d i s t à n c i a d e S o m , e d e n t r o d e cada l i n h a , 30cm e n t r e p l a n t a s , comportando44.000plan- t a s por h e c t a r e . P d e também s e r f e i t o em l i n h a s simples, espaçadas 59 d e 70cm. com um d i s t a n c i a m e n t o d e 2Ocm e n t r e a s p l a n t a s d e n t r o de cada l i n h a simples, correspondendo um t o t a l d e 71.000 p l a n t a s por h e c t a r e . Considerando a implantarão d e 100 h e c t a r e s d e p l a n t i o de- f i n i t i v o , são n e c e s s á r i o s 2.5 h e c t a r e s d e v i v e i r o para o espaçament o t r a d i c i o n a l d e 1 , O m x 0.5m x 0,3mI e apenas 1.5 h e c t a r e s para o segundo c a s o (0.7m x 0.2ml. 2.4- Repicagem e p l a n t i o Fazer a repicagem para o v i v e i r o a medida que a s sementes forem germinando ( a t é o e s t á g i o d e "pata-de-aranha") e f a z e r o plant i o d e p r e f e r é n c i a em d i a s nublados ou chuvosos ou nas primeiras horas d a manhã e nas ú l t i m a s h o r a s da t a r d e a uma profundidade de 2,Scm da s u p e r f i c i e do s o l o . As sementes devem s e r , transportadas em c a i x a s d e madeira contendo serragem umedecida ou t e r r a d a mata e p r o t e g i d a s do s o l . A s sementes normalmente iniciam a germinaçãoent r e o 79 e o 109 d i a após a semeadura. Não s e recomenda utilizar sementes que germinem após dez d i a s do i n i c i o da germinação, p ~ r produzirem p l a n t a s d e menor v i g o r e mais desuniformes quanto ao desenvolvimento. Objetivando o p l a n t i o do s e r i n g a l a p a r t i r d e mudas de e n x e r t i a verde já desenvolvidas com 2 a 3 lançamentos maduros, o v i v e i r o deve s e r i n s t a l a d o um s a c o s d e p l á s t i c o com capacidade para 9Kg d e t e r r i ç o , medindo 25cm x 56cm. P l a n t a r d e 2 a 4 sementes recém-germinadas ("patas-de-aranha") por saco. Fazer o d e s b a s t e menos desenvolvidas a o s d o i s meses, permanecendo apenas a mais das vi- gorosa. Usar o eçpaprnento d e 60cm x 60an em l i n h a s duplas, enterrando 45 sacos a uma profundidade d e 40cm. ou simplesmente escorando-os com t o r a s d e madeira d i s p o s t o s horizontalmente de cada d a s l i n h a s d u p l a s d e sacos. A s mudas em sacos d e p l á s t i c o , poderão s e r também d a s a p a r t i r do t r a n s p l a n t i o d e t o c o s o b t i d o s d e e n x e r t i a lado preparaverde, precoce, em v i v e i r o convencional. 2.5- I r r i g a ç ã o Visando a n t e c i p a r o perlodo d e e n x e r t i a e assim d i s p o r de mais tempo para e s t a operarão, com melhor rendimento do jardim clo- n a l , p a r t i c u l a r m e n t e no caso da e n x e r t i a verde, é v a n t a j o s o f a z e r a i r r i g a ç ã o por a s p e r s ã o na e s t a ç á o s e c a , ou d u r a n t e v e r a n i c o s ocasionais. 2.6- T r a t o s c u l t u r a i s 2.6.1- Capinas Manter o v i v e i r o l i v r e d e p l a n t a s daninhas por meio d e capina manual s u p e r f i c i a l , evitando a r r a s t o de t e r r a ou amontoa nos tr&sprimeiros meses. O c o n t r o l e d e p l a n t a s daninhas pode s e r f e i t o também com a a p l i c a ç ã o de herbicidas, conforme quadro 01, anexo. t 2.6.2- Desbaste Esta operação é realizada quando-as mudas estão com três meses, antecedendo a terceira adubação, e consiste na eliminação de plantas defeituosas e pouco desenvolvidas (aproximadamente 20% do "stand"). 2.6.3- Adubação a) No espaçamento tradicional (1.00m x 0.50m x 0,30m), aplicar, por hectare, 1.935 Kg de NPKMg Ifórmula 12-17-10-3) correspondendo a: Uréia - 530 kg Superfoçfato triplo - 730 kg Cloreto de potássio - 320 kg Sulfato de magnésio 355 kg - A quantidade total da mistura de fertilizantes deve ser parcelada em cinco aplicações iguais de 106kg de Uréia, 146kg de Superfosfaeo triplo, 64 kg de cloreto de e 71kg de Sulfato de magnésio por aplicação, na seguinte sequéncia: 30 dias após o plantio - logramasda mistura/planta 60 dias após o plantio - 10 gramas da mistura/planta 90 dias após o plantio 10 gramas da mistura/planta 180 dias após o plantio 10 gramas da mistura/planta 210 dias após o plantio - 10 gramas da mistura/planta Obs: AOS 120 e 150 dias após o plantio (julho/agoçto) - adubação foliar, juntamente com a aplicação de fungicida, utilizando "dandofluor" na concentração de 0,4 a 0.5% (400 a 500g/L). Na aplicação de fertilizantes, obedecer os seguintes distanciamentos da planta (faixa de aplicação): - 30 60 90 180 210 dias dias dias dias dias após após após após após o o o o o plantio plantio plantio plantio plantio - - 10cm 10cm 15cm 2Ocm 25cm b) Para o espaçamento de 0,70111x 0,20m, aplicar, por hectare, 3.580kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-3). correspondendo a: uréia - 980.5kg Superfoçfato triplo - 1.350.5 kg 592.0 kg Cloreto de potássio 657.0 Kg Sulfato de magnésio O parcelamento também deve obedecer ao esquema anterior, incluindo a adubação foliar, juntamente com a aplica- ção de fungicida, aos 120 e 150 dias após o plantio julho/ agosto. Acrescentando, aplicar, via foliar, 1.250q de Sulfato de zinco dissolvidos em 500 litros de água, por hectare, aos 120 e 150 diaç após o plantio. microeleHavendo indlcios de deficiência de outros mentos, principalmente boro e cobre, aplicar, via foliar, 250 gramas de bárax e 300 gramas de Sulfato de cobre, dissolvidos em 100 litros d'água, conforme o caso. A aplicação de fungicida a base de onicloreto de cobre, torna desnecessário a aplicação do sulfato de cobre. c) Para mudas de saco de pláçticp, aplicar a seguinte adubação por planta/saco. Após o plantio, aplicar as seguintes quantidades de mistura (fórmula 12-17-10-3). 7 gramas 30 dias após o plantio 60 dias após o plantio - 14 gramas 90 dias após o plantio - 14 gramas 120 dias após o plantio .- 20 gramas 150 dias após o plantio - 20 gramas - 2.7- Tratos fitoçsanitários Serão feitos de acordo com os quadros 4 e 5 anexos. 2.8- Enxertia, verificação de pegamento do enxerto e decapitação do toco enxertado A enxertia pode ser realizada a partir de outubro, nosporta-enxertos mais desenvolvidos, ou com pelo menos 2cm de diãmetrosa 5cm do solo, utilizando-se o processo tradicional de enxertia marron. No caso da enxertia verde, esta é feita quando o viveiro apresenta plantas com diámetro a partir de lcm (normalmente do quinto ao sexto mês), desde que não coincida com o período seco, sem possibilidade de irrigação. A enxertia verde deve ser feita também nas mudas enviveiradas em sacos de plástico. Decorridos 20 diaç após a enxertia, verificar o pegamento do enxerto. Em caso positivo, fazer uma segunda verificação sete dias após a primeira. Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a 10cm acima da altura do enxerto. Quando o arranquio se processar através do "QUIAO", a decapitaçáo deverá ser a 60cm acima da altura do enxerto. Em seguida, tratar com pasta fungicida ou parafinar ou pintar a extremidade do toco seccionado, para evitar perda de água e penetração de fungos. que Em casos em que a enxertia possa ser antecipad~ou as plantas enviveiradas possam ser enxertadas mais cedo, ampliando assim o período para operação, como é o caso da enxertia verde, as plantio. plantas enxertadas podem ficar hibernando até a época do 62 N e s t e c a s o , a i n d a não é f e i t a a d e c a p i t a ç ã o a p ó s a segunda verific a ç ã o do pegamento do e n x e r t o , mas s i m quando do a r r a n q u i o d a muda, e f e t u a n d o - s e a d e c a p i t a ç á o com um mínimo d e s e t e d i a s a n t e s do ar- ranquio. 3- J A R D I M CLONAL 3.1- Localização em O jardim c l o n a l deve s e r l o c a l i z a d o próximo a o v i v e i r o , á r e a d e aproximadamente 0.6 h e c t a r e ( p a r a produção d e borbulha para e n x e r t i a v e r d e ) ou 0.3 h e c t a r e ( p a r a p r o d u ç ã o d e b o r b u l h a p a r a enxert i a marron), c o n s i d e r a n d o - s e o módulo d e 100 h e c t a r e s . P r o c e d e r a d e r r u b a , rebaixamento, queima, encoivaramento, d e s t o c a e limpeza d a á r e a na época c e r t a ' . Do segundo ano em d i a n t e , e s t a á r e a é s u f i c i e n t e p a r a o p l a n t i o d e 200 h e c t a r e s , deixando-se utilizado c r e s c e r duas h a s t e s por p l a n t a . O jardim c l o n a l deve s e r a t é c i n c o anos d e i d a d e , executando-se anualmente a d e c a p i t a ç ã o , podendo e s t e p r a z o s e r d i l a t a d o em função do v i g o r d a s p l a n t a s . 3.2- Clones P a r a o p l a n t i o em l a r g a e s c a l a , em 80% d a á r e a t o t a l , menda-se o s s e g u i n t e s c l o n e s : I A N 717 e Fx 3899. Nos 20% reco- restante, ou em pequena e s c a l a , s ã o i n d i c a d o s : Fx 3810, Fx 3864, Fx 2261, IAN 873, I A N 2878 e I A N 2903. O número d e mudas e n x e r t a d a s p a r a a formação d e jardim na1 é d e 6.000. A melhor época p a r a o p l a n t i o e s t á compreendida t r e a segunda quinzena d e novembro a t é a p r i m e i r a quinzena d o cloenméç d e março. 3.3- P r e p a r o d e covas O p l a n t i o p r e f e r e n c i a l m e n t e d e v e r á s e r f e i t o com o uso "ESPEQUE" na a b e r t u r a d e cova, mediante o afofamento s u p e r f i c i a l do da cova com o enxadeco a uma p r o f u n d i d a d e aproximadamente d e 20cm.apro- em fundando-se em s e g u i d a a cova com o u s o d o prÕprio "ESPEQUE', movimento d e vai-vem e c i r c u l a r e s . O p l a n t i o s e r á e f e t u a d o i m e d i a t a mente após o p r e p a r o d a cova. A s covas também podem ser a b e r t a s com cavador "boca-de- l o b o " , n a s dimensões d e 30cm d e c i r c u n f e r ê n c i a por 50cm d e p r o f u n d i d a d e , no espaçamento d e 1 , O m x 0.50m. Ao serem a b e r t a s , t e r o c u i d a do d e s e p a r a r a camada s u p e r f i c i a l d o s o l o d a camada i n f e r i o r . Reenc h e r a s covas r e c o l o c a n d o no fundo, a camada i n f e r i o r d e s o l o e comp l e t a n d o o seu enchimento com t e r r a d a camada s u p e r f i c i a l com 1009 d e s u p e r s o s f a t o t r i p l o ou o u t r o adubo f o s f a t a d o na dade c o r r e s p o n d e n t e a 45 gramas d e P2 Os. misturada quanti- Deve-se sempre t e r o dado d e e v i t a r b o l s õ e s d e a r na b a s e da cova. cui- I 3.4- Plantio de mudas Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a terra em torno do eixo da raiz pivotante, na metade baça1 desprovida de raizes laterais. Ter o cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido mês entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena do de março. 3.5- Tratos culturais 3.5.1- Desbrota e capina do Estas duas operaqões são realizadas a medida necessário, de modo que a ãrea.permaneça sempre livre de plantas daninhas e as mudas sem nenhum broto ladrão. Efetuar a cobertura morta antecedendo o período seco. Manter o jardim clonal livre de plantas daninhas por meio de capinas manuais ou mediante controle quimico, conforme quadro 02, anexo. 3.5.2- Adubação Aplicar 1.470kg da mistura NPKMg (fórmula 12-17-103) para os 6.000 tocos, assim distribuidos: a) Aos 2 meses após o plantio - 35 gramas/planta b) AOS 4 meses após o plantio 50 gramas/planta C) AOS 6 meses após o plantio 70 gramas/planta d) Aos 8 meses após o plantio 90 qramas/planta 245 gramas/planta - Considerando a área plantada de 6.000 tocos, necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes aplicação: a) 35 gramas/planta a um raio de 15cm da planta: uréia 56.4 kg Superfosfato triplo - 79,2 kg Cloreto de potãssio - 35.04 kg Sulafto de magnésio - 39.36 kg 210.0 kg - b) 50 gramas/planta a um raio Uréia - 80,4 Superfosfato triplo -112,s Cloreto de - 50.4 Sulfato de magnésio - 56.4 300.0 de 2Ocm da planta: kg kg kg kg kg C) 70 gramas/planta a um raio de 25cm da planta: 112.8'kg uréia Superfosfato triplo - 158.4 kg - são por , Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - 69.6 kg 79,2 kq 420.0 kg -- d) 90 gramas/planta a um raio de 30cm da planta: Uréia - 144 kg Superfosfato triplo - 204 ky - 90 kg Cloreto de sulfato de magnésio 504 ky A aplicação deve ser a lanço, porém se a ãpoca da adubação coincidir com um perlodo seco. Fazer em sulco. Aos 120 e 150 dias após o plantio aplicar sulfato de zinco - 250g/100 litros de água/aplicação. Havendo indicios de deficiéncia de outros microelementos, principalmente boro e cobre, aplicar, via foliar, 2509 de bórax e 3009 de Sulfato de cobre, dissolvidos. em 100 litros de água, conforme o caso. A aplicação de fungicida a base ,de oxicloreto de cobre torna desnecessária a aplicação do sulfato de cobre. 3.6- Tratos fitossanitários Deve ser feito de acordo com os quadros 4 e 5 anexos. 3.7- Coleta de hastes Para aumentar o índice de pegamento da enxertia marron do clone IAN 717, fazer o prévio anelamento das hastes do jardim clonal, com remoção do tecido na zona basal a ser decapitada (um anel da de Zcm, a uma altura de 2Ocm do ponto de união do enxerto ou brotaçáo da referida haste), com 30 dias de antecedência à coleta. Para a enxertia verde, basta eliminar o broto apical na primeira coleta e deixar desenvolver três brotaçõeç durante 60 dias na roseta superior, após o que são utilizadas para enxertia. A partir desta coleta é feita a poda da haste logo abaixo da roseta em que foram retiradas as brotações e, assim sucessivamente. Fazer a '"toilette"das hastes novas duas semanas antes da coleta, para aproveitar as gemas axilares. Dependendo das condições climáticas, mão-de-obra e do estágio de desenvolvimento e irrigaçáo do jardim intervalos clonal, podem ser feitas até quatro coletas por ano, a regulares de dois meses. Para tanto, deve-se parcelar o jardim clona1 por intervalos de poda (de preferência quatro) aproximadamente quinzenais. (Obedecendo o esquema de adubação do Item 3.5.2.). 4- PLANTIO DEFINITIVO 4.1- Preparo da área Após a seleção da área, fazer a broca e, em seguida, efe65 tuar a derruba das árvores com machado ou moto serra, rebaixamento e em seguida a queima, quando o material estiver seco. Abrir faixas queda de plantio com dois metros de largura. Procurar orientar a das ãrvores'no sentido das linhas de nlvel do terreno, se for o caso. Em terreno plano, orientar a queda das árvores na mesma direção das linhas de plantio. 4.2- 4.3- Marcação das curvas de nivel No caso de terreno ondulado, proceder a marcação das nhas de nlvel, espaçadas de acordo com as linhas de plantio. li- Balizamento Após o preparo da área, fazer balizamento das linhas, distanciadas sete ou oito metros entre sk, no sentido dos ventos dominantes. Dividir a área em blocos de até 25 hectares, separados por arruamentos de 15 metros. 4.4- Abertura de faixas Tendo as linhas de plantioamocentro, abrir as faixas onde serão plantadas as mudas, com uma largura de 2 metros (um metro para cada lado). 66 4.5- Plantio de leguminosas Recomenda-se, de preferência, a Pueraria Phaseoloides, com semeadura em covas, logo no inlcio das chuvas, usando Zkg de sementes por hectare. Dispor as covas ao longo de três linhas de plantip, com distância aproximadamente igual entre si e no mlnimo a 2 metros das linhas de seringueira. Entre covas dentro de cadalinha, deixar o espaçamento de aproximadamente um metro, colocando oito a dez sementes por cova. Deve-se proceder previamente a quebra de dormência das sementes, imergindo-as, na véspera do plantio, em volume de água quente (cerca de 750 C1 suficiente para cobri-las, deixando-as imersas até esfriar, podendo permanecer de molho até o dia seguinte quando se efetua o plantio. Recomenda-se fazer, antes do plantio, a inoculação com cepas especificas de Rhizobium SP.Neste caso, após esfriar as sementes (duas horas) deixá-las espalhadas, secando ligeiramente, para inoculação no dia seguinte. Para acelerar o fechamento da cobertura do solo com a Pueraria, aplicar 30 gramas de hiperfosfato ou termofosfato na cova. Por ocasião do aparecimento das primeira gavinhas, aplicar a lanço 200 kg por hectare do mesmo fertilizante. Desse modo obtem-se o crescimento mais vigoroso e melhor produção de sementes, caso plantio seja feito em área com estação seca definida. Náo se dispondo de quantidade suficiente de sementes,podeespase reduzir o plantio a até 1 kg por hectare, com o dobro do a qamento entre covas. Nesse caso, o fechamento é retardado, com fenecessidade provável de mais de 2 roqos das entrelinhas até o chamento completo. 1 4.6- Preparo de covas A s covas devem ser marcadas nos centros das faixas e distanciadas de 3 metros quando o espaçamento for de 7m x 3m ou 8m x 3m. podendo ser usado qualquer outro espaçamento com 2,5m no minimo entre plantas, observando sempre uma densidade de 400 a 500 plantas por hectare. Deve-se preferencialmente fazer o preparo da cova com a utilização do "ESPEQUE", por poupar consideravelmente mão-de-obra, fazendo-se um prévio afofamento nos 20cm superficiais com o enxadeco. Em seguida aprofunda-se a cova com o uso do "ESPEQUE" em movimento de vai-vem circulares. O plantio será efetuado imediatamente após o preparo da cova. As covas também podem ser abertas com o capor vador boca-de-lobo, nas dimensões de 30cm de circunferência 50cm de profundidade, tendo-se o cuidado de separar a camada superior do solo da a-c da camada inferior. Após a abertura da cova, fazer o seu reenchimento, recolocando a camada inferior do solo no fundo da cova e completando o seu enchimento com a terra superficial misturada com 1009 de Superfosfato triplo ou outro adubo fosfatado na quantidade correspondente a 45 gramas de P2 05. A adubafão no caço do plantio com espeque, se dá em 5 furos com o próprio espeque, na mesma quantidade. 4.7- Plantio de mudas 4.7.1- Arranquio e seleção das mudas De preferéncia,escolher as mudas no estágio de gema entumescida. O arranquio pode ser feito com maior rendimento de mão-de-obra empregando-se "QUIAO", preferencialmente em viveiros de 01 (um1 ano. Em caso de não disponibilidade do "QUIAO" no momento, o arranquio das mudas tambsm pode ser feito com enxadeco abrindo uma vala lateralmente a linha de plantio no viveiro, a uma profundidade de 40cm. tendo-se o cuidado de não danificar a raiz pivotante, mantendose todo seu comprimento. Apõs o arranquio, selecionar as mudas que apresentarem a raiz pivotante bem desenvolvida, descartando-se aqueles com poucas raizes laterais. Ter o cuidado de só arrancar o nümero de mudas a serem plantadas no mesmo dia e abrigá-las contra o sol. as Para as mudas em sacos de plástico, selecionar abrir mais desenvolvidas (com o ültimo lanfamento maduro), uma vala lateral para remoqão dos sacos çemi-enterrados, fazendo a poda das pivotantes que estiverem enroladas ou que já tiverem ultrapassado o fundo dos sacos. 4.7.2- Preparo de mudas Aparar a raiz pivotante com 50cm e as laterais com 10cm. aproximadamente. No caso das mudas arrancadas com "QUIAO", além dos procedimentos acima, deve-se f a z e r a gunda d e c a p i t a ç ã o da h a s t e , à 10cm acima do l o c a l d e seenxer- t i a t r a t a n d o - s e com t i n t a , p a s t a f u n g i c f d a ou p a r a f i n a a extremidade do t o c o seccionado. 4.7.3- Plantio Como d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e , o p l a n t i o p r e f e r e n c i a l mente deverá s e r f e i t o com o uso do "ESPEQUE", com afofament o s u p e r f i c i a l da cova com o enxadeco, a uma profundidade aproximada d e 20cm. poupando-se consideravelmente mão-deobra. O p l a n t i o é f e i t o , perfurando-se o c e n t r o d a cova com um p i q u e t e d e madeira ponteagudo e na profundidade s u f i c i e n t e para i n t r o d u z i r a r a i z p i v o t a n t e , ficando o c o l e t o a o n í v e l do s o l o . Após i n s e r i r a r a i z no buraco, comprimir bem a t e r r a em t o r n o do e i x o d a r a i z p i v o t a n t e , na metade b a s a l , desprovida d e r a i z e s l a t e r a i s e completar o enchimento da cova. Ter o cuidado d e c o l o c a r a muda com o e n x e r t o voltado para o nascente do s o l . E f e t u a r o p l a n t i o no i n t e r v a l o compreendido e n t r e a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena do m O s d e março. O p l a n t i o d e mudas em sacos d e p l ã s t i c o deve ser f e i t o no i n i c i o d a s chuvas, em covas medindo 35cm x 35cm x 50cm. tendo-se o cuidado d e não f a z e r aguação dos sacos p e l o menos 2 4 horas a n t e s do p l a n t i o . As mudas devem s e r p l a n t a das com d o i s a três lançamentos, estando o último lançamento completamente maduro. A s mudas procedentes d e l o c a i s d i s t a n t e s e que não puderem s e r p l a n t a d a s d e imediato devem s e r e n c a n t e i r a d a s em v a l a s com i n c l i n a g ã o d e 300, com uma profundidade de d i s p o s t a s uma ao l a d o d a o u t r a , recobrindo a s r a i z e s t e r r i ç o Úmido, a t é que sejam p l a n t a d a s . 4.8- 4Om, com Plantio de culturas intercalares Para pequenas á r e a s d e p l a n t i o , p i e m s e r p l a n t a d a s c u l t u r a s d e c i c l o c u r t o nas e n t r e - l i n h a s da s e r i n g u e i r a . 5- TRATOS CULTURAIS 5.1- Controle d e p l a n t a s daninhas Manter a s l i n h a s de p l a n t i o sempre no limpo, o que pode s e r f e i t o com s e i s a o i t o c a p i n a s manuais por ano, ao longo da f a i x a d e d o i s metros de l a r g u r a ou em coroamento. Desde que o s t e s dos e n x e r t o s em crescimento apresentem casca marron na basa1,a limpeza d a s f a i x a s podem s e r f e i t a s com h e r b i c i d a , parte com a p r e c i á v e l redução dos c u s t o s , conforme quadros 2 e 3. Nas entre- l i n h a s , o crescimento 68 lo- da vegetação é controlado com roçagem, no mínimo quatro por ano. Na época seca recomenda-se cobertura morta nas linhas de plantio para reter umidade e evitar proliferação das ervas daninhas. 5.2- ~anutençãoda leguminosa Rebaixar a leguminosa ao longo das linhas por meio de roçagem, assim que ela comece a trepar no caule das seringueiras, ou preferivelmente, fazer o controle com herbicida. Nas entrelinhas, havendo completo fechamento da cobertura, náo haverá necessidade de roçagem. 5.3- Desbrota Manter a haste livre de brotapões laterais até a altura de dois metros. NO caso de plantas alongadas, estimular a formação da copa a partir de 2,40 metroç de altura com o uso do "anelador". 5.4- ~anutençãodos rumos divisores dos blocos Através de roçagem sempre que necessário. 5.5- Replantio Proceder, ainda no primeiro ano, a subçtituiqão das mudas conmortas e das atrofiadas. O replantio pode ser feito com toco vencional, mini-toco ou muda desenvolvida em saco de plástico. Ad10% mite-se como normal, no fim do primeiro ano, uma perda de até do "stand". Perda acima deste despercentual indica-se a operação de replantio. No segundo ano, o replantio pode ser também feito com toco alto. 5.6- Desbaste Esta operação deve ser efetuada no terceiro e no quinto ano e consiste na eliminação das plantas raquiticas e defeituosas. 5.7- Adubação 19 ano: Aplicar 166 kg/ha sim distribuidos: a ) 2 meses após o b) 4 meses após o c) 6 meses após o d) 9 meses após o e ) 12meses após o da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3) as- plantio - 35 gramaç/planta plantio 52 gramas/planta plantio - 70 gramas/planta plantio - 87 gramas/planta plantio -104 gramas/planta 348 gramas/planta Considerando 476 plantas/ha, são necessárias as quantidades de fertilizantes por aplicação: a) 35 gramaç/planta a um raio de 15cm. Uréia 4.4 kg Superfosfato triplo - 6.3 kg Cloreto de potássio 2.8 kg sulfato de magnésio 16.6 kg - - seguintes bl 52 gramas/planta a um raio de 2Ocm da planta urgia Superfosfato triplo Cloreto de potássio sulfato de magnésio C) - 6.6 9,4 4.2 4.7 24.9 kg kg kg kq kg 70 gramaç/planta a um raio de 25cm da planta uréia - 8,8 kg Superfosfato triplo - 12.6 kg Cloreto de potássio - 5 , s kg g Sulfato de magnésio - M 33,2 kg d) 87 gramas/planta a um raio de 30cm da planta Uréia - 11.0 kg 15.7 kg Superfosfato triplo Cloreto de potássio - 7.0 kg Sulfato de magnésio 41.5 kg - e) 104 gramas/planta a um raio de 35cm da planta Uréia - 13.2 kg Superfosfato triplo - 18,8 kg Cloreto de potássio - 8.4 kg sulfato de magnésio 49,8 kg 20 ano: Aplicar 263 kg/ha da assim distribuidos; a) Aos 15 meses após b) Aos 18 meses apóç C) AOS 21 meses após d) Aos 24 meses apóç mistura NPKMg (fórmula o o o o plantio - 111 gramasjplanta plantio - 138 gramas/planta plantio - 138 gramas/planta plantio - 165 gramas/planta 552 gramadplanta são necessárias as seguintes quantidades de por aplica$ão: allll gramas/planta a um raio de 50cm da planta Uréia Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio 14 kg kg 8.8 kg - 20 - 12.17.10.31, 52.6 kg b) 138 gramas/planta na projeção da copa Uréia - 17.5 kg Superfosfato triplo - 25,O kg Cloreto de potássio -. 11.0 kg fertilizantes Sulfato de magnésio - 12.0 kg 65,5 kg c) 138 gramas/planta na projeção da planta Uréia - 17.5 kg Superfosfato triplo - 25,O kg Cloreto de potássio - 11,O kg Sulfato de magnésio - 12.0 kq 65.5 kg d) 165 gramas/planta na projeção da planta Uréia - 21 kg kg Superfosfato triplo - 30 Cloreto de potássio - 13.2 kg Sulfato de magnésio - 14,7 kg 79.9 kg 39 ano: Aplicar 265 k g h a da assim distribuidos: a) Aos 28 meses após b) Aos 32 meses após C) AOS 36 meses após mistura NPKMg (fórmula o plantio o plantio o plantio - - 165 196 196 557 gramas/planta gramadplanta gramas/planta gramas/planta são necessárias as seguintes quantidades de por aplicação : a) 165 gramas/planta, em faixa, a 1,OOm da planta. uréia -21 kg Superfosfato triplo 30 kg 13.2 kg Cloreto de potássio sulfato de magnésio - 14,7 kg 78.9 kg - bl 196 gramas/planta, em faixa, a 1,25m da planta uréia -25 kg 35.3 kg Superfosfato triplo Cloreto de potássio - 15.5 kg sulfato de magnésio 93,3 kg - C) 196 gramadplanta, em faixa,a 1.50m da planta uréia -25 kg superfosfato triplo - 35.3 kg Cloreto de potássio 15.5 kg Sulfato de magnésio 17.5 kq 93.3 kg - 12-17-10-31, fertilizantes 49 ano: Aplicar 304 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim diçtribuidos: a) Aos 42 meses após o plantio - 320 gramas/planta b) Aos 48 meses apõs o plantio - 320 qramas/planta 640 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de zantes por aplicação: a) 320 gramas/planta, em faixa, a 1.75m da planta. uréia - 52 kg Superfosfato triplo - 36 kg Cloreto de potássio 33 kg Sulfato de magnésio 152 kg ferti- - b) 320 gramas/planta. em uréia Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - faixa, a 2,OOm da planta 52 kg 36 kg 33 kg 152 kg 15-10-13-3). 59 ano: Aplicar 334 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula assim distribuidos: a) AOS 54 meses após o plantio - 350 gramas/planta b1 Aos 60 meses após o plantio - 350 qramas/planta 700 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicaq5o: a) 350 gramas/planta, em faixa. no meio da entrelinha uréia - 59 kg Superfosfato triplo - 36.5 kg Cloreto de potássio - 38.5 kg sulfato de magnésio 167.0 kg b) 350 gramas/planta, em uréia Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - faixa, no meio da entrelinha 59 kg 36.5 kg 38,s kg 33,O kg 167,O kg 69 ano: Aplicar 173 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim distrlbuidos: a) Aos 66 meses após o plantio - 361 gramas/planta são necessárias Uréia - 61 Superfosfato triplo - 38 Cloreto de potássio - 4 0 Sulfato de magnésio 173 as seguintes quantidades de fertilizantes: kg kg kg kg 6- EXPLORAÇÃO 6.1: Sangria A5 plantas aptas a sangria devem apresentar 0.45 metros de circunferência do caule ã altura de 1.20 metro do calo da enxertia. O corte SÕ deve ser iniciado nos blocos que apresentarem pelo menos 5 0 % das seringueiras com circunferência em condições de sangria. Submeter a plantação ao sistema de corte em meia espiral em dias alternados LS/2, D/Z), da esquerda para direita, oposto ao nascente do sol, em um ãngulo de aproximadaniente 33O, marcando a quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indj,ca-se o consumo de 2,Scm de casca por mês de sangria. A operação de sangria das árvores deve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na sangria, deve haver o cuidado para não atingimento do cámbio da planta. anticoagulante Se a comercialização for o látex, colocar por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amõnia a 0 , 5 % , na proporçõo de 4 mil~litrosde solução para 100 mililitros de látex. 6.2- Tratos fitoççanitãrios O controle de pragas e doenças deve ser feito de com os quadros 4 e 5, anexos. acordo COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUCÃO NQ 0 1 SEMENTEIRA, VIVEIRO E JARDIM CLONAL E~PECIFICA~ÃO 1- PREPARO DE AREA E PLANTIO . Broca manual Derruba com machado . Rebaixamento Aceiramento . Queima . Encoivaramento . Destoca. requeima e limpeza . Controle de erosão Preparo de piquetes . . . UNIDADE SEMENTEIRA (125 m2) VIVEIRO (1hai J. CLONAL i1 ha) h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d h/d Cont.. . 73 ESPECIFICACÃO . Alinhamento e piqueteamento UNIDAOE SEMENTEIRA VIVEIRO (125m2) (1 ha) J.CLONAL (1 ha) . Afofamento . Coveamento . . . . . . 2- (espeque) (boca-de-lobo) Preparo de canteiros Semeadura Repicagem Enchimento de covas Plantio (boca-de-lobo) Plantio (espeque) TRATOS CULTURAIS Aplic.de fertilizantes ( 5 ) Aplic.de herbicidas (5) Desbaste Desfolhamento (toilette) Capinas (8) Coleta de hastes Enxertia marron (20.000) Enxertia verde (20.000) Exame de enxertos (2) Decapitação e pintura do toco Desbrota . . . . . . . . . . . 3- TRATOS CULTURAIS Aplic.de inseticidas (2) Aplic.de fungicidas (30) Controle mec.mandarová (15) . . . 4- INSUMOS Sementes Superfosfato triplo urgia Cloreto de potássio sulfato de rnagnésio Sulfato de zinco Adubos c/microelementos Inseticida Fungicida Adesivo Herbicida . . . . . . . . . . . Plantio Cont.. 74 UNIDADE ESPECIFICAÇAO SEMENTEIRA VIVEIRO (125m21 (1ha) J. CLONAL i1 hal . Replantio . Fita plástica . Tinta óleo Kg L nQ . Pincel . Linha de "nylon" Kg 5- MAQUINAS, IMPLEMENTOS EQUIPAMENTOS Conjunto p/ irrigação Canivete Sapólio Pedra de amolar Caixa de enxertia Serra de poda Estrator LQUIAO) Pá Terçado Boca-de-lobo Ancinho Enxada Lima Enxadeco Pulverizador mot. costal Pulverizador manual Bomba inçulfladora manual Máscara de proteção LUVõS Bota Macacão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tanque de amianto . Trena (Som) (250 L) . Carrinho de mão . Balde plástico cont.. * ** - De acordo com a área de viveiro a ser irrigada. O coeficiente nesse caso é de um pulverizador motorizado costal 2 , s hectares de viveiro e um hectare de jardim clonal. . para UNIDADE ESPECIFICAÇÃO 6- OUTROS Arranquio de toco (manual) (20.000) Arranquio de todo (mecãnico) (20.000) Poda de raizes Embalagem Diatribuiqão de tocos SEMENTEIRA (125m2) VIVEIRO C1 ha) J. CLONAL (1 ha) . . . . . h/d h/d h/d h/d nQ PADRAO - 1 ha PLANTIO DEFINITIVO ESPECIFICAÇÃO 1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano Unid' Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant 1- PREPARO DE ARWL E PLANTIO Broca manual Derruba com machado Rebaixamento Aceiramento Queima Encoiv. e requeima Preparo de piquetes Alinhamento e piqueteamento Marcação de blocos e balizamento Abertura de faixas (2m) Coveamento (boca-delobo) Enchimento de covas Plantio Abertura de covas e plantio c/'eçpeque" Replantio (toco conv. Plantio de leouminosas . . . . . . . W d h/d h/d h/d h/d h/d h/d . h/d . eq. . h/d . . . . . . - h/d h/d h/d h/d h/d h/d Equipe de um topógrafo e dois auxiliares. Cont.. 2- TRATOS CULTURAIS . Aplic.de . Aplic.de . fertilizantes herbicidaç Manut.de entrelinhas íroçagem) . Formaçáo de . Capina . copa Desbrota 3- TRATOS FITOSSANIThRIOS . Aplic.de inseticidas ( 2 aplic./ano) . Aplic.de fungicidas ( 8 aplic./ano) 4- INSUMOS Mudas Sementes leguminosa Superfosfato triplo uréia Cloreto de potássio Sulfato de maynésio Sulfato de zinco Adubos c/microelementos Hiperfosfato ou Termofosfato Inseticida Fungicida Adesivo Herbicida Piquete Linhas de "nylon" . . . . . . . . . . . . . . . 5- MAQUINAS, IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTO: (P/100 HA) Moto serra Machado Tergado Boca-d6-lobo Pá Lima Enxada . . . . . . . 1Qano 2Qano 3Pano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant ESPECIFICACÃO . Pulverizador motoriza . . . . . do costa1 Pulverizador manual Bomba inçulfladora mo nua1 Máscara de proteção n~ nQ nQ nQ uva par Bota par nQ (20 nQ Tanque de amianto(250 LI nQ Trena í100ml nQ Anelador n9 : ~~iaeãPlãstico . . . DEMONSTRAÇÃO DE CUSTO DA OPERACÃO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM HECTARE DE SERINGUEIRA POR MEIO DE HERBICIDAS E POR CAPINA MANUAL. UM Conforme coeficientes técnicos, são necessários, na operação de capina, nos sete anos de implantação do seringal, 150 h/d. Tomando-se o valor atual de uma diária à razão deCr$200,00, tem-se então: 30.000.00 200.00 150 140 h/d x Cr$ 140.00 = Cr$ 13.600.00 Considerando agora que são necessários, no mesmo período, para a operação de aplicação de herbicidaç, 29 h/d que são consumidos neste tempo 23 litros de herbicida, tem-se: 200,OO 5.800,OO 29 h/d x Cr$ 23 L de herbicida x Cr$ 627,OO = Cr$ 14.421.00 (preço médio por litro) Cr$ 20.221.00 capina Deduzindo o custo do controle quimico do custo da manual, tem-se então: Cr$ 30.000.00 20.221,oo Cr$ 3.779.00, que é a diferença a menor, usando o processo químico, e que representa mais ou menos 10% (dez por cento) do custo de implantação de 1 hectare de seringal. QUADRO 01 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM VIVEIRO DE SERINGUEIR4 COM EMPREGO DE HERBICIDAS FASES DA CULTURA IDADE DAS PLANTAS viveiro 3 meses HERBICIDA Do pRoDuTo MODO DE APLICACÃO COMERCIAL PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL DosAGm no Paraquat Gramoxone 2 L/ha Pós mãximoa 15 a 7 meses 7; meses Usar pulverizador iOcm Costa1 manual com tas daninhas' 5 meses OBSERVA~ÕES Diuron Atrazina Ametrine Simarina Paraquat ~iuron Atrazina Ametrine Simarina Gesaprim Gesaprax Gesatop Gramoxone Kamex Gesaprim Gesapax Gesaton 4 4 4 2 3 3 kg/ha kg/ha kg/ha L/ha kg/ha kg/ha 3 kg/ha 3 ka/ha Pré-emergência Pré-emergência Pré-emergência Põs-emergência Pré-emergência pré-emergência Pré-emergência Pré-emer,ênci, peu de Napoleão". Aplicar com pulve rizador costa1 mo nual. Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem, idem Idem. idem Obs: 1- Em área de mata bem queimada, espera-se que a infesta+ que exija controle não ocorra até 5 a 6 meses, Nesse caso, aplicar Paraquat seguido de herbicida pré-emergente. D 2- Não devem ser usadas fórmulas comerciais em associação a outms herbicidas, especialmente aqueles à base de 2.4 ou 2.4.5 T. Fazer a calibração dos pulverizadores em função dos bicos e da pressão, para que a vazão e a concentro ção dos produtos estejam de acordo com as recomendações. uma 3- os produtos de pré-emergência não devem ser aplicados na época da enxertia. sua aplicação deve ser feita com ontesedència minima de 30 dias. QUADRO 02 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM JARDIM CLONAL E PLANTIO DEFINITIVO DE SERINGUEIRII COM EMPREGO DE I3ERBICIDA DA Jardim clonal '=:TE HERBICIDA PRINC~PIOATIVO NOME COMERCIAL DOsAG~~m~C.~ MODO DA APLICACÃO 1 mês Paraquat Gramoxone 3 L/ha ~ 3 meses Paraquat Gramoxone 2 L/ha pás-emergência 5 meses Paraquat Paraquat Paraquat Gramexone Gramoxone Gramoxone 2 L/ha 2 L/ha '2 L/ha pás-emergência pós-emergencia pós-emergincia Paraquat Gramoxone 2 L/ha Metilarsonato Deconate 4 Ljha 7 meses 9 meses Plantio defini19 ano t ivo ó ~ - pos-emergéncia 29 ano emdiante ** * - De 9 meses em diante, repetir '* - Se não houver um bom controle ~ulverização c/ bico em leque O~SERVAÇOE~ ~Usar~ pulverizador ~ ~ ~ costa1 ê ma ~ nuai. com proteqão do jatõ (adaptação do(*Chapeu de ~apoleão-I . Enquanto houver perigo de aringimento das partes verdes (caule,folhas ou borbulhas1 do enxerto. usar protetor para dirigir o jito. Varão 400 L/ha.Quando p o ~ sivei. usar espalhante ade sivo (~gral-90,sandovitl. Idem, Idem Idem. idem Idem. idem. 1dem clonal. AS aplicaç6es são feitas considerando-sea área tratada somente uma laixa de 2m de largura acom panhando as linhas de pia: tio (Im para cada lidol. Considerar para o cálculo somente s área indicada no item anterior. Não aplicar em dias chuvosos. Já possui espalhante adesivo. a operação a cada 6 meses, até 5 anos. de algumas invasoras de folha larga capazes de proliferar no terreno, misturar aos 4 li tros de Daconate 2 litros de 2.4-0 (Herbamina, ~ i f e n o xe outros1 ou usar Bi-hedonal (2,443 + MCPAI. As aplicações dede vem ser repetidas cada vez que as invasoras cobrirem mais de 60% da faixa de plantio; para tal serão necessárias 2 a 3 aplicaç6es por ano. No caso de atraso de crescimento no 19 ano, permanecer com as recomendaç6es desse ano, até que as plantas atinjam 6 lançamentos maduros. ~ QUADRO 03 HERBICIDA DA CULTURA PRINCXPIO ATIVO NOME COMERCIAL preparo deárea 2.2-Dicloroprocom infestação prionato de só- Dowpon-S de gengibre ou dio sape OU OU Glyphosate Roundlip plantio defini 2.2-Dicloraproprionato de só- Dowpcn-S tivo dio O" Glyphosate DOSAGEM DO PRODUTO COMERCIAL MODO DE APLICACAO OBSERVAC~ES 4 kg/hs do produto.com reapli Varão de 400 L/ha, com capão localizada nos rebro- bico 8002, em solugão tos, ou erradicação manual de 1%*.** uma sd aplicação de 3 L/ha do produto. Idem, com solugão a Pulverização combico em leque, 30dias a: tes do cultivo do solo Idem 0,75< 4 k g b a do produto, contada Idem, como no caso anapenas a faixa de 2m nas li- terior. nhas de plantio Pulverização combico em leque *.* Uma só aplicação de 3 L/ha do produto. Idem. OU Roundup e* - No caso de dominância completa de sapé ou gengibre, não h2 necessidade de aplicar outros herbicidas. No caso mais comum, da ocorrêneia de outros capins ou dicotiledõneas, aplicar Daconate ou Daconate + 2,4-D, conforme a recomenda Ç ~ O geral para plantio definitivo, decorridos pelo menos 15 dias após a aplicação do Doupon-S ou Roundup, que não de vem nunca-ser aplicados em mistura com herbicida de contato, como o Gramoxone ou o Daconate. ***' - necalcular a concentraçâo para outras vazões em fungão do bico e do equipamento. QUADRO 04 CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIRA INSETICIDA VIVEIRO PRAGAS DOSAGEM E C ~ N A L SERINGAL EM POBMA<.KO EPOCA EQUIPAUENTO L L L L I n i c i o dos s u r t o s Atomizador ooto riradocostaloü pulveriradorct a l manual. 120m1/100 L I n l ~ i od a s i n f e s tapes Idem, idem. De preferência quando do prepad o d a s áreas Bomba i n s u l f l a dor. manual PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL Carbarvl ~alathion Trichlorphon Diazinon carvin 8 5 . ~ ~ a l a t o l50-E Dipterex 80-PS Diarinon 60 Ometaato Polfmat 1.000 ~ldrin Aldrin 5% (Atta s p ) Brometo de metila ~odecacloro Formicida b l e c c0 Mirex AC 450 4ml/m2 G a f m h o t O ~ ,g r i l o s BHC Adolfoner i 2 0 Iscas:8,4g/ka de f a r i n h a de 1scas:8,4g/kg de f a r i n h a d e arroz arroz M-. .A--...: ......"-.w"- (Trinnya e l l o l 1.000 g/500 1.500mi/500 1.000 /500 625m?/500 L L L L 200 g/100 300m1/100 200 /100 125m?/100 Mosca branca U L A aicus cocois) Saúvas p~ 600m1/500 L 30g/m2 - 30g/m2 4nl/m2 - D i s t r i b u i r peguen a s b o l a s na area quanto do a p a r e c i - - obr: 1- A l a g a r t a Pararama ( ~ r e m o l i ssemirufa) deve ser d e s t r u d a mecanicamente. 2- O c o n t r o l e do Xandarová poderá 3- adicio- Aplicador blenco - evitando o c o n t a t o com a s c e r d a s d a l a g a r t a . ser f e i t o mecanicamente na f a s e d e p o s t u r a . e s p a l h n n t e adesivo iSandovit&gral, T r i e l na proporçZo d e 0,409 da s o l u ç ~ od e i n s e t i c i d a . - QUADRO 05 CONTROLE DE DOENÇAS DA SERINGUEIRA DOENCAS (~atogénosl Mal das folhas (Microcyclus ulell UANTIDADE DE AGUA ~ / h a VIYEIRO~J.CLONAL PWITIO DEFINITIVO FUNGICIDA PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL Benomyl Triadimefon Benlate Bayletan Tiofanato metilico Mancozeb + Zn Cycosin Cexcobin M-70 Dithane M-45 Captafol Ortodifolatan g/l Aplicar semanalmente no pe riodo chuvoso e quinrenalmente a mensalmente no w riodo de estiagem ou 'ã critério técnica. - Requeima OBSERVACOES laté 30 ano1 1.5 400-600 400-800 100 Alternar no rnlnlmo 2 gredientes ativos. 400-600 400-800 100 Como curativo, aplicar semanalmente. Como preventivo, aplicar quinzenalmente na época chuvosa. in- Mancha Areolada (Thanite~horue cucumeris) Oxicloreto de cobre Triadomefon vários produtos Bayleton 3.0 1.2 400-600 400-800 100 Como preventivo, aplicar quinzenalmente. Como curativo, aplicar mensalmente ou a critério técnico. Nio uiver rir ar na Qoca seca. Antracnose (Colletotrichun gloeosporioidesi Oxicloreto de cobre Vários produtos 3.0' 400-600 400-800 100 Aplicar semanalmente do ocorrer a doenga. quan- Pincelar os ferimentos f@ Cupravit, 0x2 tos no toco,por enxadas ou cioreto se doz e outros m8quinas.com pasta ou funcÚr>ricos sicida em áqua. Esta dosagem é para produtos que tenham 50% do principio ativo. A dosagem e a quantidade acima são para pulveriragáo ma nual. para pulverizador motorizado costal, duplicar a dosagem e reduzir a quantidade i metade. Cancro do enxerto (Diplodia sp) - oxicloreto de cobre Obs: 1- Adicionar espalhante adesivo IAgral 90, Triton, Ag-bem, Sandovitl na base de 0.051 da mistura Eungicida-ãgua. 2- O tratamento preventivo para Phytophthora controla também o Thanatephorus. 3- Evitar a aplicaqão de fungicida à base de cobre em viveiro e jardim clonal pelo menos 15 dias antes da enxertia, porque pode prejudicar a soltura de casca. SISTEMA DE PRODUCAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA MICROREGIAO VALE JURUA NP 2 ESTADO DO ACRE - INTRODUÇÁO Com preparo de área manual e uso intensivo de mão-de-obra (familiar) e baixo nível de utilização de insumos fisicos,destina-se a prg dutores localizados em áreas de colonização o u áreas de concentração de pequenos proprietários rurais, onde as dificuldades para a aquisição de i 2 sumos podem ser atenuadas pelo uso intensivo de mão-de-obra, e cuja capac' dade econômica e gerencial lhes permita implantar pequenos projetos, de 3 o a 5 hectares, e executar todas as operagões de cultivo, excetuando-se preparo de mudas. O produtor adquirirá mudas enxertadas junto a viveiros credenciados, ou implantará o seringal a partir da técnica de plantio dirg to no campo. Neste Último caso, adquirirá material clonal (borbulhas) jus to a jardins clonais credenciados Não são definidos neste sistema os investimentos em infrg estrutura técnico-operacional, indispensáveis em todas as fases do proceç so de produção. Nessas condições, o sistema restringi-se aos coeficientes de natureza agronÕmica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 1 hec tare. O seringal, racionalmente implantado e conduzido,entra em fase de exploraqão a partir do sétimo ano de idade. O rendimento previsto, apõs a implantação do seringal cor o emprego da tecnologia recomendada, em quilogramas de borracha seca por hectare, será de : . 19 29 39 49 59 69 ano ano ano ano ano ano de de de de de de sangria sangria sangria sangria sangria sangria OPERACÕES QUE COMPÕEM O SISTEMA 1 - Sementeira 2 - Plantio direto no campo 3 - Plantio de mudas enxertadas 4 - Tratos culturais 5 - Exploração 6 - Beneficiamento - 250kg 400kg 600kg 700kg 80Okg 900kg Estas operações compõem o sistema completo de produção.Neste documento são detalhadas apenas as operações que conduzem à implantação do seringal até a sua entrada em exploração. RECOMENDAÇÕES TECNICAS (área modelo de 1 hectare) 1. SEMENTEIRA (para O caso de plantio direto no campo) 1.1. Localizaqão Deve ser feita em canteiro embaixo da mata raleada, próxA mo ao plantio e de fácil acesso à água. A topografia deve ser plana e o solo bem drenado e livre de inundações. O leito da sementeira deve ser formado com uma camada de cinco centímetros de espessura de preferência serragem curtida, a falta desta, utilizar a primeira camada do solo da mata. A época mais indicada para fazer a sementeira é a compreen dida entre 2a quinzena de janeiro a la quinzena de março. 1.2. Semeadura usar sementes colhidas logo após a queda e semeá-las em seguida, aproveitando-se assim todo o seu potencial de germinacão. Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em água por um período de doze horas. AS sementes serão distribuidas na senenteiraigerminadorl e pressionadas para manter um perfeito contato com o leito da semeg teira, após a semeadura, que abrange o período de janeiro a marco , fazer uma rega e ter o cuidado de manter a sementeira sempre Úmida. 1.3. Area do canteiro Tomando-se por base que um metro quadrado de canteiro com porta aproximadamente 6 k g de sementes, e que são necessários 15kg de sementes (considerando-se 50% de poder germinativol para prodg ção de mudas para um hectare, deduz-se portanto que a área do cag 2 teiro será de2,5m , o u 1.20 x 2.20m. A sementeira é constituida de canteiros de 1,ZOm de largue ra e comprimento variável em função da área onde for localizada da área do plantio definitivo. Os canteiros devem ser protegidospor madeira roliya, para evitar erosão e arrasto das sementes, e separo das por arruamentoç de 50cm um do outro. 2. PLANTIO DIRETO NO CAMPO 2.1. Escolha de área A área para plantio deve ter uma topografia plana o u um d e clive máximo de 5%. Escolher um local onde a cobertura vegetal seja de preferência mata ou capoeiráo, de solo de textura média e bem drenado. 2.2. Preparo de área Após a selesão da área, fazer a broca (abril/maiol e, em seguida, efetuar a derruba das árvores com machado ou moto serra , fazendo o rebaixamento com machado e a queima, quando o material estiver seco. Orientar a queda das árvores no sentido das linhasde nivel do terreno, se for o caso. Em terreno plano, orientar a qda das árvores na mesma direção das linhas de plantio. 2.3. Marcação das curvas de nível NO caso de terrenos ondulados, proceder a marcação das '1 nhas de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio, com a utilização de aparelhos de precisão ou níveis rústicos. 2.4. Balizamento Após o preparo da área, fazer o balizamento das linhasdig tanciadas oito metroç entre si, no sentido dos ventos dominantes. 2.5. Abertura das faixas Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as faixasog de serão plantadas as mudas, com uma largura de dois metros ( u m m 2 tro para cada lado). Aproveitar o espaço entre as linhas de plantio para plantar culturas de subsistência, podendo utilizar essa área durante no máximo trêç anos consecutivos, tendo o cuidado de fazer rotação de cultura 2.6. Repicagem e plantio Fazer a repicagem para o local definitivo à medida que as sementes forem germinando (até ao estádio de patas-de-aranha) e + zer o plantio, de preferência em dias nublados ou chuvosos, a uma profundidade de 2,5cm da superfície do solo. Afofar antes o solo com enxadeco no local do plantio. no espaçamento de 2.5m.plantando trêç sementes distanciadas 15cm entre si, as sementes devem ser transportadas em caixas de madeira contendo serragem umedecida ou terra da mata e protegidas contra o sol. Normalmente o período com preendido para o inicio da germinação õa semente é entre o 79 ao 109 dias da semeadura. N ~ Ose recomenda utilizar sementes que gey minem após 10 dias do inicio da germinação, por produzirem plantas de menor vigor e mais desuniformes quanto ao desenvolvimento. 2.7. Tratos culturais 2.7.1. Controle de plantas daninhas Manter as linhas de plantio sempre no limpo.0 que pode ser feito com seis capinas no ano. 2.7.2. Desbaste Antes da la adubasão deverá ser eliminada planta, deixando duas plantas por cova. una 2.7.3. ~duba~ão A p l i c a r 50kg d e NPKMg p o r h e c t a r e ( f ó r m u l a 12-1710-3). correspondente a : Uréia Superfosfato t r i p l o Cloreto de potássio S u l f a t o d e magnésio - 13.5kg - 8,Okg 19,Okg 9.5kg A q u a n t i d a d e t o t a l da m i s t u r a deve s e r p a r c e l a d a em q u a t r o a p l i c a ç õ e s . na s e g u i n t e s e q u ê n c i a : 60 d i a s após o p l a n t i o 90 d i a s após o p l a n t i o - 12.59 da m i s t u r a / p l a n t a 12.5g d a mistura/planta 120 d i a s após o p l a n t i o - 1 2 , 5 g d a m i s t u r a / p l a n t a 150 d i a s após o p l a n t i o - 12,Sg da m i s t u r a / p l a n t a OBS : Quando houver c o i n c i d ê n c i a d e adubação de b a s e nos meses d e v e r s o , d e v e r á s e r s u b s t i t u i d a por adubação f o l i a r . A a p l i c a ç ã o é f e i t a em c í r c u l o e em s u l c o ao d o r da p l a n t a . O r a i o do c i r c u l o d e a p l i c a ç ã o o b e d e c e r á r: as s e g u i n t e s d i s t ã n c i a s da p l a n t a : 60 d i a ç após o p l a n t i o - 10cm 90 d i a s após o p l a n t i o - 10cm 120 d i a s após o p l a n t i o - 15cm 2.8. I 5 0 d i a ç após o p l a n t i o C o n t r o l e d e p r a g a s e doenças - 25cm Deve s e r f e i t o d e a c o r d o com o s q u a d r o s 1 e 2 anexos. 2.9. E n x e r t i a ( V e r i f i c a ç ã o d e pegamento da e n x e r t o e d e c a p i t a c ã o do co enxertado) A e n x e r t i a ê f e i t a quando a s p l a n t a s apresentam p e l o to - menos 2cm d e d i â m e t r o a 5cm do s o l o . O e n x e r t o deve e s t a r v o l t a d o p a r a o n a s c e n t e do s o l . Recomenda-se, p a r a n l a n t i o em maior e s c a l a ( c e r c a d e 80% da ãrea t o t a l ) , o s c l o n e s I A N 717, Fx 3899. P a r a o s r e s t a n t e s 20% d a área, ou em pequena e s c a l a , recomenda-se o s c l o n e s : Fx 2261, Fx 3810, Fx 3864, IAN 873, I A N 2878, IAN 2903. D e c o r r i d o s 20 d i a s após a e n x e r t i a , v e r i f i c a r o pegamento do e n x e r t o . Em c a s o po s i t i v o , f a z e r uma segunaa v e r i f i c a ç ã o s e t e d i a s após a p r i m e i r a . Confirmado o pegamento, d e c a p i t a r o c a v a l o a 10cm acima da a l t u r a d o e n x e r t o . Em s e g u i d a , p i n t a r a e x t r e m i õ a d e do t o c o s e c c i o n a d a , p f i r a e v i t a r p e r d a de água e p e n e t r a ç ã o d e fungos. Caso apenas uma p l a n t a , d a s duas p l a n t a d a s por c o v a , t e n h a a l c a n ç a d o condições d e e n x e r t i a , uma vez confirmado o pegamento do e n x e r t o , e l i m i n a r a o u t r a e x c e d e n t e . Havendo c o n d i ç ó e s , as d u a s p c dem s e r e n x e r t a d a s . Nesse c a s o , confirmado o pegamento do e n x e r t o , 88 mantem-se a muda mais d e s e n v o l v i d a e a r r a n c a - s e a o u t r a que pode ser utilizada em replantio, para venda ou para formação de jardim clonal, caso O produtor tencione expandir o cultivo. Em qualquer caso, quando do arranquio das plantas ou ms das excedentes, ter o cuidado de não danificar a muda que çerãdeL xada a desenvolver. Em caso de náo pegamento do enxerto em nenhuma das duas plantas por cova, pode-se tentar nova enxertia no lado oposto da planta. Se o insucesso for total, fazer o plantio, preferencial mente com mudas no estágio de gema entumescida. 3. PLANTIO DE MUDAS ENXERTADAS 3.1. Preparo de covas AS covas devem ser marcadas nos centros das faixas e diz tanciadas de 2,5 metros, observando um eçpaqamento de 8m x 2.5m , equivalente a uma densidade de 500 plantas por hectare. No local dimde cada cova, cravar um piquete com "boca-de-lobo", nas sões de 30cm de diâmetro por 50cm de profundidade, tendo o cuidado de separar a camada superior do solo da camada inferior. Após a abertura da cova, fazer o seu reenchimento, recolocando a cana da inferior do solo no fundo da cova e completando o seu enchime2 to com a terra da camada superficial misturada com 509 de super fosfato triplo ou outro fosfatado na quantidade correspondente a 22.59 de P202. 3.2. Plantio O plantio é feito mais ou menos quinze dias após a abertura e preparo das covas, tempo considerado suficiente, na ests ção chuvosa, para o assentamento do solo e eliainaqão dos bolsões de ar na cova. O plantio também pode ser feito imediatamente após a abertura e preparo das covaç, tendo o cuidado de evitar bolsões se ar na base. Perfurar o centro da cova com um piquete de madeira po; teagudo e na profundidade SuEiciente para introduzir a raiz pivg tante, ficando o coleto ao nível da superfície do solo. Após insg rir a raiz no buraco, comprimir bem a terra em torno do eixo da raiz pivotante, na metade basal desprovida de raizes 1aterais.Ter o cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a segun da quinzena de novembro a primeira quinzena do mês de março. As mudas procedentes de locais distantes e que na0 pude rem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradas em valas o com inclinação de 30 , com uma profundidade de 40cm. dispostasuma ao lado da outra, recobrindo as raizes com terriço úmido, até que sejam plantadas. 3.3. Plantio com ESPEQUE a) O ESPEQUE é un caibro de madeira roliyo com cinco a sete centímetros de diãmetro, apresentando um comprimento de 1 . 7 ~ a 2.0m. com uma das extremidades (20cm) aparada em forma de bizel. b) Abertura de covas - Para a abertura de covas com o ESPEQUE necessário se torna fazer o afofamento superficial do sg 10 com auxílio do enxadeco a uma profundidade de 2Ocm a fim de % cilitar a sua introdução no solo. Em seguida introduzir vigorosamente o ESPEQUE no solo acompanhado de movimentos de vai-vem cir culares até atingir a profundidade desejada : 40 a 45cm. conferig do a cova uma conformação cõnica. c ) Plantio com o ESPEQUE - O plantio é feito imediatamen te após a abertura de covas tendo-se o cuidado de colocar inicia' mente uma pequena quantidade de solo no fundo da cova, a fim de melhor acomodar e apoiar a ponta da pivotante do toco enxertado , visando evitar a formação de bolsões de ar na extremidade do me2 mo. Uma vez introduzido o toco na cova fazer a socagem na borda da cova com a ponta biselada do ESPEQUE, a fim de comprimir o solo em toda a extensão da raiz principal (pivotante). A socagem deve ser feita com o ESPEQUE inclinado em rela $20 a vertical (+ 30°) e, uma vez circundada a cova, fazer quatro orifícios com a mesma inclinaqão a uma profundidade de 15cm onde será distribuido o adubo fosfatado, correspondente a zona de prg liferação das raizes laterais, completando a seguir a socagem da cova e o conçequente plantio do toco enxertado. Esta prática apre senta uma considerável economia de tempo e mão-de-obra em relação ao plantio convencional e deverá ser realizada em solo Úmido, 3.4. Plantio de culturas intercalares Visando a produção de alimentos e ou à obtenção de renda durante os primeiros anos de imaturidade da seringueira, recomenda-se a implantaqáo de culturas de ciclo curto entre as linhas de plantio da seringueira, preferencialmente arroz, feijão, milho,jg rimum, hortaliças, batata-doce, abacaxi, melancia e maracujá. O mamão, o maracujá e a batata-doce devem ser plantados guardando se a diçtáncia de 1.5m da linha de plantio da seringueira, faixa esta que deve permanecer no limpo. Para as demais culturas, no primeiro ano, essa distância pode ser de lm, permitindo-se o aproveitamentc portanto de seis metros entre as linhas de plantio da seringueira. Nos demais anos, O distanciamento deve ser de 1.5m. Esta prática de consorciação não deve ir além do terceiro ano, quando a copa da seringueira passa a inibir,pelo çombre amento, o desenvolvimento da cultura intercalar,além da possibil' dade de que o plantio intercalar afete as raizes da seringueira. Apartir do quarto ano deve ser estabelecido o plantio de leguminosas de cobertura. OBS : Não plantar a mandioca, em virtude da mesma ser hospedeira do a mandarová (que ataca a seringueira) e concorre demais com seringueira em micronutrientes. 4. TRATOS CULTURAIS 4.1. Controle de plantas daninhas Manter as linhas de plantio sempre no limpo, o que pode ser feito com 6lseisl capinas manuais por sno, ao longo da faixa de dois metroç ou em coroamento. 4.2. Desbrota Manter a haste livre de brotações até a altura de dois me tros. NO caço de plantas alongadas, estimular a formação da copa a partir de 2.4m com uso do 'anelador'. A anelação é feita somente em tecido marrom. 4.3. Desbaste Eliminar as Plantas raquíticas e defeituosas no terceiro e no quinto ano. 4.4. ~dubação As recomendações de adubação descritas a seguir correspondem, no caso do plantio direto no campo, ao 2rimeiro.segundo. tez ceiro até o sexto ano de vida da planta. 1Q ano a) b) C) d) q) : Aplicar 65,7kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3) assim distribuidoç : 2 meses após o plantio 4 meses após o plantio 6 meses após O plantio 9 meses após o plantio AOS 12 meses após o plantio - Aos AOS AOS Aos , 18 gramas/planta 26 gramas/planta 35 gramas/planta adubação foliar 52 gramadplanta 131 gramas/planta Considerando 500 plantasfia, são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicacão : a) 18 gramas/planta a um raio de 15cm da planta uréia - 2,4kg Superfoçfato triplo - 3.5kg Cloreto de potássio - 1.5kg Sulfato de magnésio - 1,7kg 9.lkg b) 26 gramas/planta a um raio de 20cm da planta uréia - 3,Skg Superfosfato triplo - 5,Okg Cloreto de potássio - 2,2kg Sulfato de magnésio - 2.5kg 13,2kg c1 35 gramas/planta a um raio de 25cm da planta Uréia 4.5kg Superfosfato triplo - 6.5kg Cloreto de potássio - 3,Okg Sulfato de magnésio 3.4kg - 17,4kg d) Adubação foliar 400 a 500g/100 L. de água com "dandofluor" e) 52 gramas/planta a um raio de 35cm da planta uréia 7,Okg Superfosfato triplo - 9.5kg Cloreto de potássio o,5kg Sulfato de magnésio - 5,Okg - 2Q ano : Aplicar 104,0kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-31, assçim distribuidos : a) AOS 15 meses após o plantio b) Aos 18 meses após o plantio C) AOS 21 meses após o plantio d) Aos 24 meses após o plantio - 57 gramas/planta 69 gramas/planta adubação foliar 83 gramas/planta 209 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação : a) 56 gramas/planta a um raio de 50cm da planta uréia - 7.5kg Superfosfato triplo -11,Okg Cloreto de potássio - 4.5kg Sulfato de ygnésio - 5,Okg 28,Okg b) ~dubaçãofoliar 400 a 500g/100 Lts de água com 'dandofluor" c) 69 gramas/planta na projeção da planta Uréia - 9,Okg Superfosfato triplo - 13,Okg Cloreto de potássio - 6,Okg Sulfato de magnésio - 6.5kg d) 83 gramas/planta na projeção da planta Uréia - 11.5kg Superfosfato triplo - 15,5kg Cloreto de potássio - 7,Okg Sulfato de magnésio - 7.5kg 11,5kg 39 ano : Aplicar 196 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3) , assim distribuidos : a) Aos 28 meses após o plantio b) Aos 32 meses apõs o plantio c) Aos 36 meses após o plantio - 98 gramas/planta 137 gramaa/planta 157 gramas/planta 392 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação. a) 9 8 gramas/planta, em faixa, a 1.0m da planta - 14,Okg uréia Superfosfato triplo - 18,Okg Cloreto de potássio - 8,Okg Sulfato de magnésio 9.0kg -49,Okg b) 137 gramas/planta, em faixa, a 1.25m da planta Uréia - 19,Okg Superfosfato triplo 25,Okg Cloreto de potássio 12,Okg Sulfato de magnésio 12.5kg -68.5kg C) 157 gramas/planta, em faixa, a 1.50m da planta urgia - 21.5kg Superfosfato triplo - 29,Okg Cloreto de potássio - 13,Skg Sulfato de magnésio - 14.5kg 78.5kg 49 ano : Aplicar 221kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3) , assim distribuidos : a) Aos 42 meses após o plantio b) Aos 48 meses após o plantio - 221 gramas/planta 221 gramas/planta São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação : a) 221 gramas/planta, em faixa, a 1.75m da planta - 38,Okg Uréia Superfosfato triplo - 27,Okg Cloreto de potássio - 25,Okg sulfato de magnésio - 20.5kg 110,Skg b) 221 gramas/planta, em faixa, a 2,Om da planta - 38,Okg urgia Superfosfato triplo - 27,Okg Cloreto de potássio - 25,Okg Sulfato de magnésio - 20.5kg 110.5kg 59 ano : Aplicar 260kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3). assim dintribuidos : a) AOS 54 meses após o plantio b ) Aos 60 meses após o plantio - 260 gramas/planta 260 gramas/planta 520 gramas/planta são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação : a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha - 46,Okg Uréia Superfoçfato triplo 30,Okg Cloreto de potássio - 30,Okg sulfato de rnagnésio - 24,Okg - 130,Okg b) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha - 46,Okg uréia Superfosfato triplo - 30,Okg Cloreto de potássio - 30,Okg sulfato de magnésio - 24,Okg 130,Okg 69 ano Aplicar 260kg/ha da mistura NPKMg Ifórmula 15-10-13-31, assim distribuidos : a) Aos 66 meses após o plantio - 260 gramas/planta b) Aos 72 meses após o plantio - 260 gramas/planta : são necessárias as seguintes ouantidades de fertilizantes por aplica~ão: a) 260 gramas/planta. em faixa, no meio da entrelinha Uréia Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio - - 46,Okg 30,Okg 30,Okg 24,Okg 130,Okg b) 260 gramaç/planta, em faixa, no meio da entrelinha Uréia - 46,Okg Superfosfato triplo - 30,Okg - 30,Okg Cloreto de potássio Sulfato de magnéçio - 24,Okg 5.1. Sangria As plantas aptas a sangria devem apresentar 0.45 metros de circunferência do caule a altura de 1.20 metros do calo da eg xertia. O corte só deve ser iniciado nos blocos que apresentarem pelo menos 50% das seringueiras com circunferência em condições de sangria. Submeter a plantação ao sistema de corte em meia espL ral em dias alternados (S/Z,D/Z). da esquerda para a direita , oposto ao nascente do sol, em um ângulo de aproximadamente 33' , marcando a quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indi ca-se o consumo de 2.5cm de casca por mês de sangria. A operação de sangria das árvores deve ser iniciado ao amanhecer do dia. Na sangria, deve haver o cuidado para o não atingimento do câmbio da planta. Se a comercialização for látex, colocar antecoagulante por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amónia a 0.5%. na proporção de 4 mililitros de solução para 100 mililitros de 14 tex. 5.2. Controle de doenças e pragas ~ t as é plantas iniciarem a troca de folhas, o controle de pragas e doenças deve ser feito de acoròo com os Quadros 1 e 2 anexos. COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇ~O NQ 02 PLANTIO DEFINITIVO. 1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 79ano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT ESPECIFICAçP;O 1. PREPARO DE AREA E PLANTIO - . Broca manual . Derruba com machado . Rebaixamento . Aceiramento . Queima . Encoivaramento e re- h/d h/d h/d h/d h/d queima h/d de piquetes h/d Alinhamento e piqueteamentc h/d Balizamento eq/d Abertura de faixas h/d Plantio de culturas de subsistência h/d Coveamento (boca-de lolw) h/d Enchimento de covas h/d Plantio h/d Abertura e plantio com "ESPEQUE" h/d Replantio h/d . Preparo . . . . . . . . . - 2. TRATOS FITOSSANITARIOS Aplicação de inçetici dasi2 aplic./anol h/d Aplicação de fungicidas(8 aplic./ano) h/d . 2 2 2 2 2 2 h/d 12 10 8 6 6 h/d h/d 15 15 15 15 15 15 15 2 2 h/d h/d 36 7 36 5 36 1 28 20 20 20 Cont.. . . 3. TRATOS CULTURAIS ~plicaçãode fertilizantes ~anutençãode entreli nhas irofageml Formação de copa Capina (manutenqão das linhas) Desbrota 96 . 6 . . . . ESPECIFICACÁO UNID. 19,110 2Qano 39ano 49x10 59ano 6QanO 7Qano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT 4. . Muda . Superfosfato triplo . Uréia . Cloreto de potássio . S u l f a t o d e rnagnésio . S u l f a t o de zinco . Adubo f o l i a r . Inseticida . Fungicida . Adesivo . Piquete . Linhas d e "nylon" 5. MAQUINAS, IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS : (P/1 h a ) . Machado . Terçado . Boca-de-lobo . Pá . Enxada . Pulverizadmrnanual . Bomba i n ç u l f l a d o r a ma- nual . Máscara d e p r o t e q ã o . Luva . Macacão . Balde p l á s t i c o . Tambor(2OO L) . Trenaí100m) . Anelador h/d - homem/dia eq/d - e q u i p e d e um t o p ó g r a f o e d o i s a u x i l i a r e s / d i a COEFICIENTE TECNICO DO SISTEMA DE PRODUÇÁO PARA PEQUENO AGRICULTOR (1 h a l PLANTIO DIRETO NO CAMPO. - 1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano ESPECIFICAÇÃO - QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT 1. PREPARO DE AREA . . Broca manual D e r r u b a com machado . Rebaixamento . Aceiramento . Queima . Encoivaramento e re- queima . Preparo de sementeira . Semeadura . Alinhamento e baliza- mento . Abertura de f a i x a s l2cml . Plantio de culturas de subsistência . P l a n t i o d e leguminosas . Repicagem e p l a n t i o . Replantio . Enxertia . Decapitação . Pintura de . Arranquio "toco" 2 . TRATOS CULTURAIS . D e s b a s t e (60 d i a s a p ó s a repicagem) . Manutenção n h a s íroçageml . Capinas . Formaqâo d e c a p a . Aplicaqão de f e r t i l i z a ? tes 1 h/d 15 15 15 15 15 15 15 h/d 36 36 36 28 20 20 20 h/d 7 5 1 h/d - 2 2 h/d 12 10 8 6 6 6 6 (manutenção d a s linhas) . Desbrota h/d de e n t r e l i - ESPECIFICACÁO UNID. 1Qano 2Qano 3Vano 4Qano 5Qan0 6vano 7Qano QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT 3 . TRATOS FITOSSANITARIOS . Aplicação de i n s e t i c i dasi2 aplic./ano) . Aplicação h/d 2 2 h/d 16 8 de fungici- das ( 8 aplic./ano) 8 4. . Superfosfato t r i p l o . Uréia . Cioreto de potássio . S u l f a t o d e magnéçio . Adubo f o l i a r ( * ) . Sulfato d e zinco . Inseticida . Fungicida . Adesivo kg 13.5 24.5 39.5 72.0 54,O 60,O 60.0 kg 19.0 17,4 28,O 54,5 76.0 92,O 92.0 kg 8.0 11.2 17,5 33,5 50.0 60.0 60,O kg 9.5 12.6 19,O 36.0 41.0 48.0 48,O kg 1,0 1.0 1.0 kg - kg 1 0.5 1 k9 3 3 kg 1 1 5. IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS - . Machado nv . Terçado nV . Enxada nQ . Ancinho nQ . C a n i v e t e d e e n x e r t i a nQ . S e r r a de podar nQ . P u l v e r i z a d o r manual nQ . Bomba insulfladoraman~nQ 1 . aBoca-de-lobo nV . Caixa d e e n x e r t i a nV . Anelador nQ 2 2 2 - 2 2 1 i 1 1 1 1 2 1 - 2 nv 2 1 n~ 2 1 U 5 U 1 L 5 6. MATERIAIS . Tambor d e 200 l i t r o s . Balde p l á s t i c o i 20 litros) . Lima . Sapólio . Tinta óleo (galão) . F i t a p l á s t i c a p a r a ec . xertia k9 Hastes p/enxertia m 100 U 1 . Máscara p/proteção 1 4 Cont..... 99 ESPECIFICACÃO 1Qano 2Qano UNID. QUANT QUANT uurii.r UYIY.. UY-IA YY-LII YU-.- 6 . MATERIAIS í c o n t ) . Macacão . Bota ( p a r i . Luvas ( p a r ) U 1 u 1 U 1 OBS : í * ) A adubação f o l i a r será f e i t a nos mesesde -lerão, quando houver c o i n c i d ê n c i a d a adubação por c o b e r t u r a , devendo-se u t i l i z a r o adubo " d a n d o f l u o r " n a s c o n c e n t r a ç õ e s de 0.4% a 0.5%. ou d e 4009 a 500g/100 l i t r o s d e á g u a , a i n t e r v a l o s mensais. seja QUADRO OiZ DOENCAs lPatógenosl - CONTROLE DE DOENCAÇ DA SERINGUEIRA FUNGICIDAS .PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL WSAGEM a/L MAL DAS FOLHAS Benornyl Benlate Bayleton 1.2 1,5 1.5 Mancozeb + Zn Dithane M-45 4.0 Captafol Oxicloreto de Cobre Ortodifolatan 50 vários produtos 2.0 3.0' 400-600 400-800 100 Oxicloreto de Cobre Vários produtos ,O* 400-600 400-800 100 Tiofanato lico Mancha Areolada (thanatephorus cucg menisl 1.0 Cycosin Cercobin M-70 Triodimefon Requeima (Phytophthora ' a p mivoral QUANTIDADE DE &EA l/ha VIVEIRO J'CLONAL PLANTIO DEFINITIVO IATE O 39 A801 meti 400-600 400-800 100 OBSERVACAO Aplicar semnalnents nõ perlodo chuvoso e quinzenalmente e men salmente no perlodode estiagem, ou a critério técnico. Alternar no máximo 2 ingredientes ativos. - Como curativ0,apli car semanalmente. C0 mo preventivo apli Como preventivo.aplicar quinrenalmente.Cg m curativo aplicar semanalmente o u a cri tério técnico. Não p~lverizarna épo CO .Antricnoee ' (colletotrichum r~l= eosporioides) Oxicloreto de Cobre vários produtos Cancro do enxerto IDiplodia spl Oxicloreto de Cobre Cupravit, Oxiclo reto Sandoz e 01 tros ciiprims 3.0' 400-600 400-800 100 seca. Aplicar semanalmente quando ocorrer a d o enga. Pincelar os ferimentos feitos no toco , por enxada ou fungicida em água. QUADRO 01 PPAGAS Nandarová IErinys ellol mosca branca iAleurodicu8 cocoisl Gafanhotos, grilos 08s : 1 2 3 - - CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIRA INSETICIDA PRINCIPIO ATIVO PRODUTO COMERCIAL Carbaryl Malathion Trichlophon Diarinon Carvin 85-M Malatol 50-E Dipterex 80-PS Diarinon 60 Ometoato Folimat 1.000 Aldrim Aldrim 5% arometo de metilè Formicida Blenco BHC Adolfoner 12% DOSAGEM VIVEIRO E CMNAL iprod.com/águal SERINGAL EM FORMACA0 1.000 g/500 L 1.500m1/500 L l.OOOg/500 L 625ml/5OO L 2009/100 L Inicio dos surtos Atomizador mo 300m1/100 i, torirado c02 200g/100 L tal ou pulve125m1/100 L rizador costa1 600m1/500 L 30q/m2 4mi/m2 EPOCA EWIPRMENTO 120ml/lOO L Inicio das infes- Idem, Idem 309/m2 4nl/m2 De preferência quando do prepo r0 das ãreas. Bomba insulfl~ manual. Aplicador Blen <" Iscas:8,4g/kg de farinha de arroz 1scas:8,4g/ Distribuir peque kg de fari- nas bolas na área nha de arroz quando do aparecimento. A lagarta Pararam. IPremlis semirufa1 poderá ser distruida mecanicamente, evitando garta. O controle do mandarovã poderá ser feito mecanicamente na fase de postura - o mntato com as cerdas la- - Adicionar cspalhante adesivo (Sandovit, Agral, Tritonl na proporção de 0.04% da solução de inseticida. \ - E s t a dosagem é para produtos que tenham 5 0 % do p r i n c i p i o a t i v o . A dosagem e a q u a n t i d a d e acima s ã o p a r a p u l v e r i z a ç ã o manual. Para p u l v e r i z a d o r motorizado c o s t a l , d u p l i c a r a dosagem e r e d u z i r a quantidade à metade. OBS : 1 - Adicionar e s p a l h a n t e a d e s i v o IAqral 9 0 , T r i t o n , Ag-bem, S a n d o v i t ) na b a s e de 0 . 5 % da m i s t u r a f u n g i cida 2 3 - + água. O t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o p a r a Phytophthora c o n t r o l a também o Thanatephorus. E v i t a r a a p l i c a v ã o de f u n g i c i d a à b a s e de cobre em v i v e i r o e J . c l o n a l p e l o menos 1 5 d i a s a n t e s e n x e r t i a , p o i s pode p r e j u d i c a r a casca. da 1 RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES Microregiáo Alto Juruã . Heraldo Nunes Carvalho . José Inocéncio de Almeida Sobrinho . Joselino Batista de Freitas . Ivanildo Francisco de Lima EMATER-ACRE EMATER-ACRE EMATER-ACRE EMATER-ACRE PESQUISA . Paulo Moreira . Francisco das Chagas Avila Paz UEPAE/Rio Branco UEAPE/Rio Branco OUTROS . Agaise Sales Messias sebastião Glismar de Mel0 . José Francisco Rodrigues - estagiário . Antonio Paulo Azevedo Macellaro - estagiário Banco do Brasil COLONACRE COLONACRE PROJETO RONDON . PRODUTORES . Manoel Carneiro de Messias Neto Adel Badarne . Osmiro Dantas da Cunha . Antonio Agenor Correa da Silva . Genildo Brás da Nóbrega Antonio Parente Aldemir Carneiro de Messias José Moreira de Andrade José Morelra de Souza José David de Souza . Epitãcio Tomé de Me10 ~pitãcioBezerra da Costa . Anísio Correa Lima . wandi Rodrigues de Me10 Pantaleão de Lima Bussons . José Francisco Sales José R. Cavalcante de Freitas . Edson Cãndido da Silva Calile Ferreira Cameli Calile de Melo Sarah João Maria de Souza Mendonça José Marques Rubens Alexandre G. da Conceição . João Rebolsas de Souza Raimundo Firmino Neto . . . . . . . 104 . . . . . . . .