seringueira

Propaganda
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a
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-*
&&&L
Série
Sistergas
de
Produção
emat er-acre
Boletim
nQ
497
EMPRESA DE ASSISTENCIA
c:;o;EAE
;: Nsoif
SISTEMAS E.PRODUCÃO PARA
SERINGUEIRA
@EmRAm
-
Ctawlaeas ao Mialsttrii da Agricrltura
EMPRESA BRASILEfRA DE PESQUISA
EMBRATER/EMATER-ACRE
Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural/
Empresa de Assiseéncia Técnica e
Extensão Rural do Estado do Acre
EMBRAPA/UEPAE
- Rio Branco
Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária/Unidade de Execução
de Pesquisa de hmbito Estadual.
VINCULADAS AO MINISTERIO DA AGRICULTURA
SISTEMAS DE PRODUÇAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA
Microregiões: Alto Purus e Vale do Juruá
Rio Branco-AC. junho/1980
SISTEMA DE PRODUCÃO
BOLETIM NP 227
Rio Branco.
sistema d e Produção para a Cultura
da Seringueira. ~ i c r o r e g i ã oa o
Alto
PUTUS. Rio Branco, 1980.
p.
(Sistema de Produção.
nP 2271
CDU: 633.912
(811.2)
CDD: 633.8952098112
Boletim
S U M A R I O
-
SISTEMA NQ 01
Médio e grande agricultor (Alto Purus)
Apresentaçao
Sistema de Produção para a Cultura da Seringueira - Microregião Alto
Puruç - nQ 01
- Operações que Compõem o Sistema
- Recomendações Técnicas
- Coeficienteç Técnicos do Sistema de produção nQ 01
Sementeira, Viveiro e Jardim Clonal
Coeficientes Técnicos do Sistema de ~roduçãonQ 01
Plantio Definitivo
- Demonstração de custos da operaqão de controle de.plantasdaninhas em
um Iiectare de seringueira por meio de herbicidasepor capina manual.
-
-
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SISTEMA NQ 02 - Pequeno agricultor (Alto Purus)
Sistema de Produção para a Cultura da Seringueira - Microregiáo Alto
Purus - nP 02
- Operações que Compõem o Sistema
- Recomendações Técnicas
- Coeficientes Técnicos do siktema de produção nQ 02
Plantio Definitivo
- Coeficienteç Técnicos do Sistema de Produção nQ 02
Plantio Direto no Campo
- Relação dos Participantes
-
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..........................................
SISTEMA NQ O1 - Médio e grande agricultor ( Vale do Juruá)
- Sistema de produqão para a Cultura da Seringueira - ~icroregiãoVale
do Juruá - nP 01
- Recomendações Técnicas
- Coeficientes Técnicos do Sistema de Produ$ão nQ 01
Sementeira, Viveiro e Jardim Clonal
- Coeficientes Técnicos do Sistema de Produção nQ 01
Plantio Definitivo
- Demonstrativo de custo da operação de controle de plantasdaniniiasec
um hectare de seringueira por meio de herbicidasepor capina manual.
...................................................
.............................................
.
.
..............................
...............................................
SISTEMA NQ 02 - Pequeno agricultor (vaie do Juruá)
- Sistema de produção para a Cultura da Seringueira - ~icroregiãoVale
do Juruá - n9 02
- Operações que Compõem o Sistema ....................................
- Recomendações Técnicas
- Coeficientes Técnicos do Sistema de produção nP 0 2
Plantio Definitivo
- Coeficienteç Técnicos do Sistema de produção para Pequeno Agricultor
Plantio Definitivo
- Relaçáo dos Participantes
1
...................................................
.............................................
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...............................................
.
...............................................
..........................................
O g r a n d e i n t e r e s s e emergente no E s t a d o , p e l o s e r i n g a l d e
cul-
t i v o , impõe, e n t r e o u t r a s c o i s a s , a d e f i n i ç ã o d e s i s t e m a s d e produção comp a t i v e i s com a r e a l i d a d e a c r e a n a e que a t e n d a c a t e g o r i a s d i f e r e n c i a d a s
de
p r o d u t o r e s . N e s t e s e n t i d o , a g e n t e s da a s s i s t ê n c i a t é c n i c a e e x t e n s ã o r u r a l ,
p e s q u i s a d o r e s e h e v e i c u l t o r e s l o c a i s , baseados em s u a s e x p e d i ê n c i a s com
a
c u l t u r a no Estado e conhecimentos t é c n i c o s e x i s t e n t e s . elaboraram o s s i s t e mas d e produçáo e n c e r r a d o s n e s t a c i r c u l a r , que s e d e s t i n a à s
microregiões
A l t o Purus e A l t o J u r u á .
A s informaqões c o n t i d a s , o r i e n t a r ã o p r o d u t o r e s e
extensionisauxi-
t a s n a s d i v e r s a s f a s e s da implantação e e x p l o r a q ã o d e um s e r i n g a l , e
l i a r ã o à s a u t o r i d a d e s n a s d e f i n i ç ó e s d e medidas d e a p o i o que por
s e façam n e c e s s á r i a s ao aumento d a produção d e b o r r a c h a no Estado.
ventura
MICROREGIÃO ALTO PURUS
ESTADO DO ACRE
-
NQ 1
Este Sistema de Produção destina-se a produtores cuja capacidaáreas,
de econômica e gerencial lhes permita implantar de média a grandes
executando todas as operações de cultivo, inclusive preparo de mudas.
Apresenta flexibilidade em vários itens, fornecendo métodos alternativos, com os respectivos coeficientes técnicos, para as
diferentes
operações que o compõem. A exemplo, para o controle de plantas
daninhas,
tanto a aplicação de herbicida quanto a capina manual são recomendadas.
infraNão são definidos neste sistema os investimentos em
estrutura técnico-operacional, indispensáveis em todas as fases do processo
de produção, cujos coeficientes variarão em função do tamanho e localização
do empreendimento, bem como da infra-estrutura já existente, se for o caso.
~ s s i msendo, este sistema restringe-se aos coeficientes de nahectatureza agronômica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 100
res.
O seringal racionalmente implantado e conduzido, entra em fase
de exploração com sete anos de idade; sem contar o plantio de viveiro e de
jardim clonal.
O rendimento previsto, após a implantação do seringal com o emprego da tecnòlogia aqui recomendada, em quilogramas de borracha seca
por
hectare, será de:
19
29
39
49
59
69
anò
ano
ano
ano
ano
ano
de
de
de
de
de
de
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
-
-
-
350
500
700
900
1.100
1.300
kg
kg
kg
kg
kg
kg
OPERAÇÓES QUE COMPÕEM O SISTEMA
1- Sementeira
2- V i v e i r o
3- J a r d i m c l o n a l
4- P l a n t i o
5- T r a t o s c u l t u r a i s
6 - Tratos f i t o s s a n i t á r i o s
7 - Exploraqão.
E s t a s o p e r a ç õ e s compõem o s i s t e m a completo d e produção
de
um s e r i n g a l , a t é a s u a e n t r a d a em e x p l o r a ç ã o .
RECOMENDAÇ~ES TECNICAS
(Area modelo
d e 100 h a )
1- SEMENTEIRA
1.1- L o c a l i r a c ã o
neve s e r f e i t a em c a n t e i r o em b a i x o d a mata r a l e a d a , ou em
c a p o e i r ã o ou un c é u a b e r t o c o b e r t o d e p a l h a , próximo ao v i v e i r o
e
d e f á c i l a c e s s o a água. A t o p o g r a f i a deve s e r p l a n a e o s o l o
bem
drenado e l i v r e d e inundaqóes. O l e i t o d a s e m e n t e i r a deve s e r f o r mado com uma camada d e c i n c o c e n t í m e t r o s d e e s p e s s u r a d e p r e f e r ê n c i a
em serragem c u r t i d a ou p r i m e i r a camada do s o l o da mata. E m c é u a b e r t o , e v i t a r a i n s o l a q ã o d i r e t a s o b r e a s sementes. A época mais i n d i cada p a r a f a z e r a s e m e n t e i r a é a compreendida e n t r e dezembro e f e vereiro.
1.2- Semeadura
Sempre que p o s s í v e l , u s a r semente c o l h i d a logo após
queda e semeá-las l o g o em s e g u i d a , a p r o v e i t a n d o - s e assim t o d o
a
seu
p o t e n c i a l d e germinação. Quando i s t o não f o r p o s s í v e l , a c o n d i c i o n a r
com
imediatamente a s sementes em s a c o s p l á s t i c o s d e 40cm x 65cm.
c a p a c i d a d e p a r a o i t o q u i l o s (enchê-los t o t a l m e n t e ) , com s e i s o r i f i c i o s d e l m m c a d a , amarrando d e p o i s a boca d o s mesmos. P a r a o t r a n s p o r t e d a s sementes d o l o c a l d e produção a o l o c a l d e p l a n t i o ,
usar
s a c o s d e aniagem, um p a r a c a d a q u a t r o s a c o s d e p l á s t i c o , e v i t a n d o s e a s s i m o rompimentos d e s t e s .
água
Antes da semeadura, c o l o c a r a s sementes i m e r s a s em
por um p e r í o d o d e doze h o r a s . A s sementes s e r ã o d i s t r i b u í d a s o r d e nadamente ou desordenadamente em uma camada Única na s e m e n t e i r a
e
p r e s s i o n a d a s p a r a manter um p e r f e i t o c o n t a t o com o s u b s t r a t o . Uçando-se a t é c n i c a d e armarenamento d a s sementes em s a c o s d e p l á s t i c o ,
a semeadura pode s e r f e i t a parceladamente, d e d e z em dez d i a s ,
o
que ~ e r m i t ea r e ~ i c a g e md a s sementes em "patas-de-aranha", sem conc e n t r a ~ ã oe x c e s s i v a d e mão-de-obra em c u r t o p e r í o d o . A n t e s d a s e m e a -
dura, que abrange o período de janeiro a março, fazer uma rega
ter o cuidado de manter o leito da sementeira sempre Úmido.
e
1.3- Area do canteiro
Tomando-se por base que um metro quadrado decanteiro comporta aproximadamente 6kg de sementes, e que são necessãrios 1.800
kg de sementes (considerando-se 50% de porder geminativo, com
o
processo tradicional de coleta e transporte em saco de aniagem) ou
1.400kg de sementes (considerando-se no mínimo 60% de poder germinativo com o acondicionamento em sacos de
para a produção
de mudas para 100 hectares, a área total da sementeira, para
OS
dois casos, é, respectivamente, de 300m2 (1.2Om x 250m) e
233m2
(1,ZOm x 195ml.
A sementeira é constituída de canteiros de 1,ZOm de
largura e comprimento variável em f u n ~ ã oda área onde for localizada.
os canteiros devem ser protegidos por madeiras roliças para evitar
erosão e arrasto das sementes e separados por arruamento de 50cm um
do Outro.
2- VIVEIRO
2.1- Localização
Escolher um local onde a cobertura vegetal seja de
prede
ferência mata, no mínimo capoeirão, com solo de textura média,
topografia plana ou ligeiramente inclinada (até 5%1, próximo
a
água, bem drenado e livre de inundaçoes. Deve ser de fácil acesso e
próximo da área do plantio definitivo, sendo inclusive recomendável
a separação do viveiro por faixa estreita de mata sem derruba.
2.2- Preparo da área
Consiste na broca, derruba, rebaixamento, queima. encoivaramento, destocamento. requeima e/ou remoção dos restos de madeira
solta das quadras a seren ocupadas
pelos blocos de plantio. Após
a queima, fazer a demarcação dos blocos de modo a dispor dos arruamentos para a formação de coivaras, evitando assim localizar mano
chas com excesso de cinzas em área a ser efetivamente plantada,
que provoca carência de micronutrientes extremamente severas.
A
subdivisão da área em blocos de plantio deve ser feita em função do
equipamento a ser utilizado para aplicação dos defensivos e do e ç paçamento do viveiro. Com pulverizadores motorizados de maior capacidade e espaçamento convencional de 100cm x 5Ocm x 30cm. os blocos
devem ter de largura o dobro do alcance'médio do jato do pulverizador, com a pulverização sendo feita dos dois lados dos blocos,
ao
longo de ruas de dois metros.
No caso de viveiros pequenos, que podem ser tratados
com
pulverizadores manuais e viveiros plantados no espaçamento de 70cm
x 20cm. os blocos são de seis linhas de plantio, separados por ruas
de 1.20cm.
,
I
Para facilitar o controle da enxertia, o comprimento dos
blocos não deve exceder de 100 metros.
Como opção, onde houver a disponibilidade de patrulha mecanizada, efetuar o destocamento. aração e gradagem.
Após o piqueteamento, o solo deve ser afofado comenxadeco
ao longo das linhas de plantio.
2.3- Espaçamento
plantio é comumente feito em linhas duplas,espapdos de
1,00 metro; entre as linhas simples conserva-se uma distáncia
de
50cm. de dentro de cada linha, 30cm entre plantas,
comportando
44.400 plantas por hectare. Pode também ser feito em linhas
simples, espaçadas de 70cm, com um distanciamento de 20cm entre
as
plantas dentro de cada linha simples, compreendendo um total
de
71.000 plantas por hectare. Considerandwa implantação de 100 hectares de plantio definitivo, são necessários 2,s hectares de viveiapenas
ro para o espaçamento tradicional (1,OOm x 0.5m x 0,3m) e
1.5 hectares para o segundo caso (0.7m x 0,Zm).
O
2.4- Repicagem e plantio
Fazer a repicagem para o viveiro a medida que as sementes
forem germinando (até o estágio dem'pata-de-aranha")e fazer o plantio de preferência em dias nublados ou chuvosos, a uma profundidade
de 2,5cm da superflcie do solo. As sementes devem ser transportadas
em caixas de madeira contendo serragem umedecida ou terra da mata e
protegidas do sol. As sementes normalmente iniciam a germinação enutilizar
tre o 79 e o 109 dia após a semeadura. Não se recomenda
sementes que germinem após dez dias do inicio da germinação, por
produzidem plantas de menor- vigor e mais desuniformes quanto ao deçenvolvimento.
de
Objetivando o plantio do seringalaapa,rtirde mudas
enxertia verde já desenvolvidas com 2 a 3 lançamentos maduros,
o
viveiro deve ser instalado em sacos de plástico com capacidade para
9 kg de terriço, medindo 25cm x 56cm. Plantar de 2 a 4 sementes recém-germinadas ("patas-de-aranha") por saco. Fazer o desbaste
das
menos desenvolvidas aos dois meses, permanecendo apenas a mais vigorosa. Usar o espaçamento de 60cm x 60cm em linhas duplas, enterrando os sacos a uma profundidade de 40cm. ou simplesmente escorando-os com toras de madeira dispostos horizontalmente de cada
lado
das linhas duplas de sacos.
A s mudas em sacos de plásticos, poderão ser também preparadas a partir do transplantio de tocos obtidos de enxertia verde,
precoce, em viveiro convencional.
2.5- Irrigaqão
Visando antecipar o ~eríodode enxertia e assim dispor de
12
mais tempo para esta operação, com melhor rendimento do jardim clonal, particularmente no caso da enxertia verde, é vantajoso fazer a
irrigação por aspersão na estação seca, ou durante veranicos
ocasionais.
2.6- Tratos culturais
2.6.1- Capinas
Manter o viveiro livre de plantas daninhas por meio
de capina manual superficial, evitando arrasto de terra
ou
amontoa. O controle de plantas daninhas pode ser feito também com a aplicação de herbicidas, conforme quadro 01,anexo.
2.6.2- Desbabte
Esta operação é realizada quando as mudas estão com
na
três meses, antecedendo a terceira adubação, e consiste
desenvolvidas
eliminação de plantas defeituosas e pouco
(aproximadamente 20% do "stand")
.
2.6.3- Adubação
a) No espaçamento tradicional (1,OOm x 0.50m x 0,30m), aplicar, por hectare, 1.935 kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-3)
correspondendo a:
uréia
- 530 kg
Superfostato triplo - 730 kg
320 kg
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio - 355 kg
A q u a n t i d a d e t o t a l d a m i s t u r a de fertilizantes deve ser
parcelada em cinco aplicações iguais de (106 kg de Uréia,
146 kg de Superfosfato triplo, 64 kg de Cloreto de Potásna
sio e 71 kg de Sulfato de magnésio, por aplicação),
seguinte sequéncia:
10g da mistura/planta
30 dias após o plantio
60 dias após o plantio - 109 da mistura/planta
90 dias após o plantio - 10g da mistura/planta
180 dias após o plantio - 10g da mistura/planta
210 dias após o plantio - 10g da mistura/planta.
-
-
Obs: AOS 120 e 150 dias após o plantio - adubação foliar,
juntamente com a aplicação de fungicida, utilizando
"dandofluor" na concentração de 0.4 a 0.5% (400a500
g/L)
.
Na aplicação de fertilizantes, obedecer os seguintes
distanciamentos da planta (faixa de aplicação):
30 dias após o plantio - 10cm
60 dias após o plantio - 10cm
90 dias após o plantio
15cm
180 dias após o plantio
20cm
210 dias após o plantio - 25cm.
-
bl Para o espaçamento de 0,70m x 0,ZOm. aplicar, por hectare
3.580kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-31, correspondendo
a:
Uréia
- 980.5 kg
Çuperfosfato triplo - 1.350.5 kg
Cloreto de potássio 592,O kg
Sulfato de magnésio 657.0 kg
O parcelamento também deve obedecer ao esquema
anterior, incluindo a adubação foliar, juntamente com
a
aplicação de fungicida, aos 120 e 150 dias após o plantio.
Acrescentando, aplicar via foliar, 1.250 gramas
de
sulfato de zinco dissolvidos em 500 litros de água,
por
hectare, aos 120 e 150 dias após o plantio.
microHavendo indícios de deficiência de outros
elementos, principalmente boro e cobre, aplicar, via
foliar, 250 gramas de bórax e 300 gramas de sulfato de
cobre, dissolvidos em 100 litros d'água, conforme o
caço.
A aplicação de fungicida a base de oxicloreto de
cobre,
tokna desnecessãria a aplicação do sulfato de cobre.
c1 Para mudas de saco de plástico, aplicar a seguinte
adubaqão por planta/saco. Após o plantio, aplicar as çeguintes quantidades de mistura (fórmula 12-17-10-31.
30 dias após o plantio - 7 gramas
60 dias após o plantio - 14 gramas
90 dias após o plantio - 14 gramas
120 dias após o plantio - 20 gramas
150 dias após o plantio - 20 gramas
2.7- Tratos fitossanitários
Será feito de acordo com os quadro 4 e 5 anexos.
2.8- Enxertia, verificação de pegamento do enxerto e decapita~ãodo toco
enxertado.
A enxertia pode ser realizada a partir de outubro, nos porta-enxertos mais desenvolvidos, ou com pelo menos Zcm de
diâmetro
a 5cm do solo, utilizando-se o processo tradicional de
enxertia
marron. No caso da enxertia verde, esta é feita quando o
viveiro
apresenta plantas com diâmetro de lcm (normalmente do quinto
ao
sexto mês), desde que não coincida com o periodo seco, sem possibinas
lidade de irrigação. A enxertia verde deve ser feita também
mudas enviveiradas em sacos de plástico.
Decorridos 20 dias após a enxertia, verificar o
pegamento
do enxerto. Em caço positivo, fazer a segunda verificação sete dias
após a primeira. Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a 10cm
acima da altura do enxerto. Quando o arranquio se processar através
do "QUIAO", a decapitaqão deverá ser a 60cm acima da altura do enxerto. Em seguida, tratar com pasta fungicida, parafinar ou
pin.
e
tar a extremidade do toco seccionada, para evitar perda de água
penetração de fungos.
Em casos em que a enxertia passa se.antecipada, ou que
as
plantas enviveiradas possam ser enxertadas mais cedo, ampliando assim o período para esta operação, como é o caço da enxertia verde,
as plantas enxertadas podem ficar hibernando até a época do
plantio. Neste caso, ainda não é feita a decapitação após a segunda verificação do pegamento do enxerto, mas sim quando do arranquio da
muda, efetuando-se a decapitação com um mínimo de sete dias
antes
do arranquio.
3- JARDIM CLONAL
3.1- Localização
O jardim clonal deve ser localizado próximo ao viveiro,
em
área de aproximadamente 0.6 hectares (para produção de borbulha para enxertia verde) ou 0.3 hectare (para produção de borbulha
para
enxertia marron), considerando-se o módulo de 100 hectares.
Proceder a derruba, rebaixamento, queima,
encoivaramento,
destoca e limpeza da área na época certa. Do segundo ano em diante,
esta área é suficiente para o plantio de 200 hectares, deixando-se
crescer duas hastes por planta. O jardim clonal deve ser utilizado
até cinco anos de idade, executando-se anualmente a decapitação,podendo este prazo ser dilatado em funfão do vigor das plantas.
3.2- Clones
Para o plantio em larga escala, em torno de 80% da área total, recomenda-se os seguintes clones: IAN 717 e Fx 3899. Nos
20%
restante, ou em pequena escala, são indicados: Fx 3810, Fx 3864, Fx
2261, IAN 873, IAN 2878, IAN 3087, IAN 2880, IAN 2903, IAN3044,IAN
3156 e IAN 3193.
Os clones IAN 2880, IAN 3044, IAN 3156, IAN 3193 e IAN 3087,
bem
devem ser recomendados para áreas de clima com período seco
definido.
O número de mudas enxertadas para a formação de jardim clona1 é de 6.000. A melhor época para o plantio está compreendida entre a segunda quinzena de novembro até a primeira quinzena do
mês
de marqo.
3.3- Preparo de covas
do
O plantio preferencialmente deverá ser feito com o uso
"ESPEQUE' na abertura da cova, mediante o afofamento superficial da
cova com o enxadeco a uma profundidade aproximadamente de
20 cm,
aprofundando-se em seguida a cova com o uso do prÓprio"ESPEQUE",em
movimento de vai-vem e circulares. O plantio será efetuado imediatamente após o preparo da cova.
As covas também podem ser abertas com cavador "boca-de-lobo",
nas dimensões de 30cm de circunferência por 50cm de profundidade,no
espaçamento de 1.00m x 0,50m. Ao serem abertas, ter o cuidado
de
Reencher
separar a camada superficial do solo da camada inferior.
as covas recolocando no fundo a cadama inferior de solo e
completando o seu enchimento com a terra da camada superficial misturada
com 1009 de superfosfato triplo ou outro adubo foçfatado na quantidade correspondente a 45 gramas de P2 05. Deve-se sempre ter o cuidado de evitar bolsóes de ar na base da cova.
3.4- Plantio das mudas
Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a terra em torno do eixo da raiz pivotante, na metade basal desprovida de raizes
laterais e, em seguida, efetuar a cobertura morta ou " m l c h " .
Ter
O cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o
nascente
do sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a segunda
quinzena de novembro e a primeira quinzena do mês de marqo.
3.5- Tratos culturais
3.5.1- Desbrota e capina
Estas duas operações são realizadas à medida do necessário, de modo que a área permaneqa sempre livre de plano
tas daninhas e as mudas sem.nenhum broto ladrão. Manter
jardim clonal livre de plantas daninhas por meio de capinas
manuais ou mediante controle químico, conforme quadro 2,aneXO.
3.5.2- Adubaqão
Aplicar 1.470 kg da mistura NPKMg (fórmula12-1740-3)
para os 6.000 tocos, assim distribuidos:
a) Aos 2 meses após o plantio - 35 gramas/planta
h ) Aos 4 meses após o plantio
50 gramas/planta
c1 AOS 6 meses após o plantio - 70 gramas/planta
d) Aos 8 meses após o plantio - 90 gramaç/planta
245 gramas/planta
-
Considerando a área plantada de 6.000 tocos, são nepor
cessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
aplicação:
a) 35 gramaç/planta a um raio de 15cm da planta:
uréia
- 56.4 kg
Superfosfato triplo - 79.2 kg
Cloreto de potássio - 35.04 kg
Sulfato de magnésio - 39.36 kq
210.0 kg
b) 50 gramas/planta a um raio de 2Ocm da planta
uréia
- 80.4 kg
Superfoçfato triplo - 112,8 kg
Cloreto de potássio - 50,4 kg
Sulfato de rnagnésio - 56,4 kq
300,O kg
C)
70 gramas/planta a um raio de 25cm da planta.
- 112.8 kg
Uréia
Superfosfato triplo - 158,4 kg
Cloreto de potássio - 69.6 kg
Sulfato de magnésio - 79.2 kg
420.0 kg
d) 90 gramas/planta a um raio de 30cm da planta
Urgia
- 144 kg
Superfosfato triplo - 204 kg
Cloreto de potássio - 90 kg
Sulfato de magnésio 540 kg
da
A aplicação deve ser a lanqo, porém se a época
adubaqão coincidir com um período seco, fazer em sulcos.
Aos 120 e 150 dias após o plantio aplicar
sulfato
de zinco - 250 g/100 litros de água/aplicação.
Havendo indícios de deficiéncia de outros microelementos, principalmente Bar0 e Cobre, aplicar via
foliar,
em
250g de BÓrax e 3009 de sulfato de cobre, dissolvidos
100 litros de água, conforme o caço. A aplicação de fungicida a base de oxicloreto de cobre torna desnecessária a aplicação do sulfato de cobre.
3.6- Tratos fitossanitários
Deve ser feito de acordo com os quadros 04 e 05 anexos.
3.7- Coleta de hastes
do
Para aumentar o índice de pegamento da enxertia marron
cloclone IAN 717, fazer o prévio anelamento das hastes do jardim
nal, com remoção do tecido na zona basal a ser decapitada (um anel
da
de 2cm, a uma altura de 20cm do ponto de união do enxerto ou
brotaqão da referida haste), com 30 dias de antecedência à coleta.
Para a enxertia verde, basta eliminar o broto apical na pridias
meira coleta e deixar desenvolver três brotações durante 60
na roseta superior, após o que são utilizadas para enxertia. A partir desta coleta é feita a poda da haste logo abaixo da roseta
em
que foram retiradas as brotaçÕes e, assim, sucessivamente.
Fazer
a ''toilette'das hastes novas duas semanas antes da coleta,
para
aproveitar as gemas axilares. Dependendo das condiçóes climáticas,
mão-de-obra e do estágio de desenvolvimento e irrigação do
jardim
clonal, podem ser feitas até quatro coletas por ano, a
intervalos
regulares de dois meses. Para tanto, deve-se parcelar o jardim clona1 por intervalos de poda (de preferência quadro) aproximadamente
quinzenais, obedecendo o esquema de adubação do item 3.5.2.
4- PLANTIO DEFINITIVO
4.1- Preparo da área
Após a seleção da área, fazer a broca e, em seguida, efetuar
a derruba das árvores com machado ou moto serra, rebaixamento e em
seguida a queima, quando o material estiver seco. Abrir faixas
de
plantio com dois metros de largura. Procurar orientar a queda
das
árvores no sentido das linhas de nível do terreno, se for o
caço.
Em terreno plano, orientar a queda'das árvores na mesma direqão das
linhas de plantio.
4 . 2 - Marcaqão das curvas de nível
No caço de terreno ondulado, proceder a marca~ãodas
de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio.
18
linhas
4.3-
Balizamento
ApOs o preparo da área, fazer o balizamento das linhas, diçtanciadaç sete ou oito metros entre si, no sentido dos ventos
dominantes. Dividir a área em blocos de até 25 hectares,çeparados por
arruamentos de 15 metros.
4.4-
Abertura das faixas
Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as faixas onde
serão plantadas as mudas, com uma largura de 2 metros (um metro para cada lado).
4.5-
Plantio de leguminosas
Recomenda-se, de preferência, a Pueraria phaseoloides, com
semeadura em covas, logo no início das chuvas, usando 2 kg de
sementes por hectare. Dispor as covas ao longo de trSç linhas
de
2
plantio, com distância aproximada igual entre si e no mínimo a
metros das linhas de seringueira. Entre covas dentro de cada linha,
deixar o espaçamento de aproximadamente um metro, colocando oito a
dez sementes por cova. Deve-se proceder previamente a quebra
de
dorméncia das sementes, imergindo-as, na véspera do plantio, em volume de água quente (cercú de isO c1 suficiente para cobri-las,deixando-as imersa até esfriar, podendo permanecer de molho até o dia
do
seguinte quando se efetua o plantio. Recomenda-se fazer, antes
plantio, a inoculaqão com cepas específicas de Rhizobium sp. Neste
caso, após esfriar as sementes (duas horas1 deixá-las espalhadas.
secando ligeiramente, para inoculaqão no dia seguinte.
Para acelerar O fechamento da cobertura do solo com a Puera-
ria, aplicar 30 gramas de hiperfosfato ou termofosfato na cova. Por
lanço
ocasião do aparecimento das primeiras gavinhas, aplicar a
200 kg por hectare do mesmo fertilizante. Deste modo obtem-se crescimento mais vigoroso e melhor produção de sementes, caso o plantio
seja feito em área com estação seca definida.
Não se dispondo de quantidade suficiente de sementes, podese reduzir o plantio a até 1 kg por hectare, com o dobro do espaçamento entre covas. Neste caço, o fechamento é retardado, com
a
necessidade provável de mais de 2 roços nas entrelinhas até o
fechamento completo.
4.6- Preparo de covas
As covas devem ser marcadas nos centros das faixas e distanciadas de 3 metros quando o espaçamento for de 7m x 3m ou de 8mx3m.
podendo ser usado qualquer outro espaçamento com 2.5m no
mínimo
entre plantas, observando sempre uma densidade de 400 a 500 plantas
por hectare.
Deve-se preferencialmente fazer o preparo da cova com a utilização do "ESPEQUE'', por poupar consideravelmente mão-de-obra fazendo-se um prévio afofamento nos 20cm superficiais com o enxadeco.
Em seguida aprofunda-se a cova com o uso do "ESEEQUE" em movimentos
de vai-vem circulares. O plantio será efetuado imediatamente após
o preparo da cova. As covas também podem ser abertas com o cavador
boca-de-lobo, nas dimensões de 30cm de circunfereência por 50cm de
profundidade, tendo-se o cuidado de separar a camada superior doso10 da camada inferior. Após a abertura da cova, fazer o seu
reenchimento, recolocando a camada inferior do solo no fundo da cova e
completando o seu enchimento com a terra superficial misturada com
1009 de çuperfosfato triplo ou outro adubo fosfatado na quantidade
correspondente a 45 gramas de P2 Os. A adubação no caso do plantio
com espeque, se dá em 5 furos com o próprio espeque, na mesma quantidade.
4.7- Plantio das mudas
4.7.1- Arranquio e seleção das mudas
De preferência, escolher as mudas no estágio de gema
entumescida. O arranquio pode ser feito com maior rendimento
de mão-de-obra empregando-se "QUIAO", preferencialmente
em
viveiros de 01 (um) ano. Em caso de não disponibilidade do
"QUIAO" no momento. O arranquio das mudas também pode
ser
feito com enxadeco abrindo uma vala lateralmente à linha de
plantio no viveiro, a uma profundidade de 40cm. tendo-se
o
cuidado de não' danificar a raiz pivotante, mantendo-se todo
seu comprimento. Após o arranquio, selecionar as mudas
que
apresentarem a raiz pivotante bem desenvolvida, descartandosó
se aquelas com poucas raizes laterais. Ter o cuidado de
19
arrancar o número de mudas a serem plantadas no mesmo
dia
a abrigá-las contra o sol.
as
Para as mudas em sacos de plástico, selecionar
mais desenvolvidas (com o último lançamento maduro),
abrir
uma vala lateral para remoção dos sacos çemi-enterrados, fazendo a poda das pivotantes que estiverem enroladas ou
que
já tiverem ultrapassado o fundo dos casos.
4.7.2-
Preparo das mudas
Aparar a raiz pivotante a 50cm e as laterais a 10cm.
aproximadamente. No caso das mudas arrancadas com
"QUIAO",
além dos procedimentos acima, deve-se fazer a segunda decapitação da haste, à 10cm acima do local de enxertia, tratando-se com tinta, pasta fungicida ou parafina,a extremidade
do toco seccionado.
4.7.3- Plantio
Como descrito anteriormente, na fase de jardim clonal, o plantio preferencialmente deverá ser feito com o uso
do "ESPEQUE", com prévio afofamento superficial da cova com
o enxadeco, a uma profundidade aproximada de ZOcm, poupandose consideravelmente mão-de-obra.
Perfura-se o centro da cova com um piquete de madeira ponteagudo (ESPEQUE). na profundidade suficiente para imtroduzir a raiz pivotante, ficando o coleto ao nível do solo. Após inserir a raiz no burado, comprimir bem a terra em
torno do eixo da raiz pivotante na metade basal, desprovida
de raizes laterais, completar o enchimento da cova, e em secuidado
guida efetuar a cobertura morta ou "mulch'. Ter o
do
de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente
sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a çegunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de março.
O plantio de mudas em sacos de plástico deve
ser
feito no início das chuvas, em covas medindo 35 x 35 x 50cm,
tendo-se o cuidado de 'não'' fazer aguação dos sacos pelo menos 24 horas antes do plantio. A s mudas devem ser plantadas
com dois a três lançamentos, estando o Último
lançamento
completamente maduro.
AS mudas procedentes de locais distantes e que
não
puderem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradas em
40cm,
valas com inclinação de 30°, com uma profundidade de
dispostas uma ao lado da outra, recobrindo as raizes
com
terriço Úmido, até que sejam plantadas.
4.8-
Plantio de culturas intercalares
Para pequenas áreas de plantio, pcdem ser plantadas culturas
de ciclo curto entre as linhas de plantio da seringueira.
5- TRATOS CULTURAIS
5.1- Controle de plantas daninhas
Manter as linhas de plantio sempre no limpo. o que pode ser
feito com seis a oito capinas manuais por ano, ao longo da
faixa
de dois metros de largura ou em coroamento. Desde que os lotes dos
enxertos em crescimento apresentem casca marron na parte basal,
a
limpeza das faixas podem ser feitas com herhicida, com
apreciável
redução dos custos, conforme quadros 2 e 3. Nas entrelinhas,
o
crescimento da vegetação é controlado com roçagem, no minimo quatro
por ano.
5.2- Manutenção da leguminosa
Rebaixar a leguminosa ao longo das linhas por meio de roçagem, assim que ela comece a trepar no caule das seringueiras,
ou
preferivelmente, fazer o controle com herbicida. Nas
entrelinhas,
havendo completo fechamento da cobertura, não haverá necessidade de
roçagem.
5.3- Desbrota
Manter a haste livre de brotaçóes laterais até a altura
dois metros. No caço de plantas alongadas,estimular a formação
copa a partir de 2.4 metros de altura com o uso do "anelador".
5.4-
de
da
Manutenção dos rumos divisares dos blocos.
Através de roçagem sempre que necessário.
5.5- Replantio
Proceder, ainda no primeiro ano, a substituição das
mudas
mortas e das atrofiadas. O replantio pode ser feito com toco
convencional. mini-toco ou muda desenvolvida em saco de plástico. Admite-se como normal. no fim do primeiro ano, uma perda de até
10%
do "stand", e neste caso é indicada a operação de replantio. No segundo ano; o replantio pode ser também feito com toco alto.
5.6- Desbaste
Esta operação deve ser efetuada no terceiro e no quinto ano
e consiste na eliminação das plantas raqulticas e defeituosas.
I
5.7- ~dubação
19 ano: Aplicar 166 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3i.a~sim distribuídos:
2 meses após o plantio - 35
4 meses após o plantio - 52
6 meses após o plantio - 70
9 meses após o plantio - 87
e ) 12meses após o plantio - 104
348
al
b)
C)
d)
gramas/planta
gramas/planta
gramas/planta
gramas/planta
qramas/planta
gramas/planta
,
considerando 476 plantas/ha, são necessárias as
quantidades de fertilizante por aplicação:
a) 3s g/~lanta a um raio de 15 cm
Uréia
- 4.4 kg
Superfosfato triplo - 6,3 kg
Cloreto de potássio - 2,s kg
Sulfato de magnésio 16.6 kg
seguintes
b) 52 q/planta a um raio de 20 cm da planta.
Uréia
- 6.6 kg
Superfosfato triplo - 9.4 kg
Cloreto de potássio - 4.2 kq
Sulfato de magnésio
24.9 kq
-
--
C) 70 ¶/planta a um raio de 25 cm da planta.
Uréia
- 8.8 kg
Superfosfato triplo - 12.6 kg
Cloreto de potássio - 5,6 kg
Sulfato de maqnésio
33.2 kg
dl 87 q/planta a um raio de 30 cm da planta.
urgia
- 11,O kg
Superfosfato triplo - 15,7 kg
Cloreto de potássio - 7,O kg
Sulfato de magnésio 41,5 kg
e) 104 q/planta a um raio de 35 cm da planta.
Uréia
- 13,2 kq
Superfosfato triplo - 18,8 kg
Cloreto de potássio - 8,4 kg
sulfato de magnésio 4 9 . 8 kq
29 ano: Aplicar 263 kq/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-31,assim distribuídos:
a) Aos 15 meseç
b) Aos 16 meses
c) AOS 21 meses.
d) Aos 24'rneseç
após
após
após
após
o plantio
o plantio
o plantio
o plantio
-
111
138
138
165
552
¶/planta
¶/planta
g/planta
g/planta
¶/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizante por
a1 111 g/planta a um raio de 50 cm da planta
uréia
- 14 kg
20
kg
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio - 8.8 k g
9,8 k g
Sulfato de magnésio
52.6 kg
-
b) 138 g/planta na projeção da copa.
Uréia
17,5 k g
Superfosfato triplo - 25.0 kg
Cloreto de potássio - 11.0 k g
Sulfato de magnésio 65.5 kg
-
d) 165 g/planta na ~ r o j e ç ã oda planta.
uréia
21
kg
kg
Superfosfato triplo - 30
Cloreto de potássio - 13,2 kg
Sulfato de magnésio 79,9 kg
-
39Aplicar
265 kg/ha damisturaNPKMg (fõrmula 12-17-10-3).
sim distribuídos:
a) Aos 28 meses após o plantio
bl Aos 32 meses após o plantio
c) Aos 36 meses após o plantio
-
-
165
196
196
557
as-
g/planta
g/planta
q/planta
g/planta
Sáo necessárias as seguintes quantidades de fertilizantespor
aplicação:
a) 165 g/planta, em faixa, a 1.00m da planta
Uréia
- 21 kg
Superfosfato triplo - 30
kg
Ciofeto de Potássio - 13.2 kg
Sulfato de magnésio - 14,7 kg
78.9 kg
b) 196 g/planta, em faixa, a 1.25m da planta
uréia
-25
kg
Superfosfato triplo - 35.3 kg
Cloreto de potássio - 15.5 kg
Sulfato de magnésio 93.3 kg
c1 196 g/planta, em faixa, a 1,50m da planta
Uréia
- 25
kg
Superfosfato triplo - 35.3 kg
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
-
15.5 kg
17,s kg
93.3 kg
49 ano: Aplicar 304 kg/ha da mistura
sim distribuídos:
a) Aos 42 meses após o plantio - 320
b) Aos 48 meses após o plantio - 320
640
NPKMg (fórmula 15-10-13-31,asgramadplanta
gramadplanta
gramas/planta
são necessárias as seguintes quantidades de fertilizante
aplicaqão:
a) 320 gramadplanta, em faixa, a 1.75m da planta
Uréia
52,O kg
36.0 kg
Superfosfato triplo
Cloreto de patássio - 33.0 kg
Sulfato de magnésio
152.0 kg
por
-
b) 320 gramas/planta, em
urgia
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio
sulfato de magnésio
-
faixa, a 2.00m da planta
52.0 kg
36,O kg
33,O kg
31.0 kg
152.0 kg
59 ano: Aplicar 334 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula
15-10-13-3).
assim distribuídos:
a ) Aos 54 meses após o plantio
350 gramas/planta
b ) Aos 60 meses após o plantio - 350 gramaç/planta
700 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
por
aplicação:
a) 350 gramadplanta, em faixa, no meio da entrelinha
uréia
-59
kg
Superfosfato triplo
36.5 kg
Cloreto de potássio
38.5 kg
Sulfato de magnésio
167.0 kg
-
-
b) 350 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha
Uréia
Superfnsfato triplo
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
24
-
59.0 kg
36.5 kg
38,s kg
167.0 kg
69
ano:
Aplicar
173
kg/ha
da mistura NPKMg (fórmula
assim distribuídos:
15-10-13-1).
a) Aos 66 meses após o plantio - 361 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizante:
uréia
- 61 kg
Superfosfato triplo - 38 kg
Cloreto de potássio - 40 kg
Sulfato de magnésio 173 kg
6- EXPLORAÇÁO
6.1- Sangria
de
As plantas aptas a sangria devem apresentar 0,45 metros
circunferência do caule a altura de 1.20 metros do calo da
enxertia. O corte só deve ser iniciado nos blocos que apresentarem pelo
menos 50% das seringueiras com circunferência em condições de sangria.
Submeter a plantação ao sistema de corte em meia espiral em
ao
dias alternados ( S / 2 , D/?), da esquerda para direita, oposto
nascente do sol, em um ângulo de aproximadamente 33O. marcando
a
quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indica-se o consumo de 2.5cm de casca por mês de sangria. A operagão de sangria das
árvores deve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na sangria, deve haver o cuidado para náo atingimento do Câmbio da planta.
Se a comercialização for o látex, colocar antecoagulante por
ocasião da sangria. Para isso é indicada a amõnia a 0.58, na
proporção de 4 mililitros de solução para 100 mililitros de látex.
6.2- Tratos fitoççanitários
O controle de pragas e doenças deve ser feitos de acordo com
os quadros 4 e 5, anexos.
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODU@O
NP 01
SEMENTEIRA, VIVEIRO E JARDIM CLONAL
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE
SEMENTEIRA
(125m2,
VIVEIRO
(1 ha)
J. CLONAL
(1 ha)
1- PREPARO DA hREA E PLANTIO
. Broca manual
. Derruba com machado
. Rebaixamento
. Aceiramento
. Queima
. Encoivaramento
. Oestoca, requeima e
. Controle de erosão
. Preparo de piquetes
limpeza
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
1O
25
5
5
2
17
70
10
2
10
25
5
5
2
17
7O
10
2
Cont. 25
UNIDADE
ESPECIFICACÃO
SEMENTEIRA
(125m21
VIVEIRO
(1 h a )
J. CLONAL
(1 h a )
. Alinhamento
e piquetearnento
Afofamento ( e s p e q u e )
.
. Coveamento (boca-de-lobo1
. Preparo d e c a n t e i r o s
. Semeadura
. Repicagem
. Enchimento d e c o v a s
. P l a n t i o (boca-de-lobo1
. P l a n t i o (ESPEQUE)
2- TRATOS CULTURAIS
. Aplicação d e f e r t i l i z a n t e s
(51
. A p l i c a . + o d e h e r b i c i d a s (51
. Desbaste
. Deçfolhamento ( " t o i l e t t e " ]
. Capinas (8)
. Coleta de hastes
. E n x e r t i a marron (20.0001
. E n x e r t i a v e r d e L20.0001
. Exame d e e n x e r t i a
. Decapitação
e pintura
do
toco
. Desbrota
3- TRATOS FITOÇSANITARIOS
. Aplicação
de i n s e t i c i d a s
(2)
. Aplicação
de fungicidas
(30)
. Controle
mec. mandarová
1151
4-
INSUMOS
. Sementes
. Superfosfato
. uréia
triplo
. Cloreto de potássio
. S u l f a t o d e magnésio
. S u l f a t o d e zinco
. Adubos c/microelementos
. Inseticida
cont..
26
.
ESPECIFICAÇÁO
UNIDADE
SEMENTEIRA VIVEIRO
(125m2)
(1 ha)
3.
CLONAL
(1 ha)
. Fungicida
. Adesivo
. Herbicida
. Plantio
. Replantio
.
Fita plástica
. Tinta a óleo
. Pincel
. Linha de
"nylon"
5- MhQUINAS, IMPLEMENTOS E
EQUIPAMENTOS
Conj. irrigação
Canivete
Sapólio
Pedra de amolar
Caixa de enxertia
Serra de poda
Estrator ("QUIAO')
Pá
Ter~ado
Boca-de-lobo
Ancinho
Enxada
Lima
Enxadeco
Pulveriz. mot. costa1
Pulverizador manual
Bomba insulfladora manual
Máscara de proteção
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. Bota
. Macacão
LUVBS
.Tanque?e amianto (250 L)
. Trena (50m)
. Carrinho de mão
. Balde plástico
Obs:
**
R
NQ
Kg
Kg
NQ
NP
NQ
NQ
NP
NP
NP
NQ
NP
NQ
NQ
NQ
NP
NQ
par
par
NQ
NQ
NQ
NQ
NP
1O
2
2
10
5
1
1
3
3
3
3
3
+.
2
1
4
4
4
4
1
1
1
3
1
2
4
2
3
3
3
+e
1
1
2
2
2
4
1
1
3
Cont..
De acordo c / a área de viveiro a ser irrigada
O coeficiente neste caso é de um pulverizador motorizado costal
para 2,s hectares de viveiro e um hectare de jardim clonal.
.
UNIDADE
ESPECIFICAÇÃO
6- OUTROS
Arranquio de todo (manual) í20.0001
Arranquio de toco ímecà-
.
.
nicol (20.000)
. Poda de raizes
. Embalagem
. D i ~ t r i b u i ~ ãdeo tocos
SEMENTEIRA VIVEIRO
(125m21
i1 hal
h/d
200
h/d
h/d
h/d
NQ
4O
10
20
J. CLONAL
(1 hal
5
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇÁO NQ 01
PLANTIO DEFINITIVO
ESPECIFICAÇÃO
1Qano 2Qano 3Qano 4Qano SQano 6Qano 7Qano
Unid. Quant ~ u a n tQuant Quant Quant Quant Quant
1- PREPARO DE AREA E PLANTIO
Broca manual
.
. Derruba c/
machado
. Rebaixamento
. Aceiramento
. Queima
. Encoivaramento
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
e requeima
Preparo de piquetes
Alinhamento e piqueteamento
~arcaçãode blocos
Balizamento
Abertura de faixas
(2mI
Coveamento (boca-delobo1
Enchimento de covas
Plantio
Abertura de covas e
plantio c/"espeque"
Replantio (toco conv)
Plantio de leguminosas
h/d
eq.'
eq. *
h/d
h/d
6
1
h/d
2
Obs:
Cont..
Equipe de um topógrafo e dois auxiliares.
.
ESPECIFICACÁO
2- TRATOS CULTURAIS
Aplic.de fertilizantes
Aplic.de herbicidaç
Manut. de entrelinhas (roçagem)
Formação de copa
Capina
Deçbrota
1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
Ilnid' Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant
.
.
.
.
.
.
h/d
h/d
12
4
h/d
h/d
h/d
h/d
15
3- TRATOS FITOSSANIT~RIOS
Aplic.de inseticida
12 aplic./ano)
h/d
Aplic. de fungicidas
18 aplic./ano)
h/d
10
5
8
5
15
15
2
2
18140(6)30(6)24
7
5
1
6
5
6
5
3
5
10
10
10
10
14
14
14
14
10
10
.
1
1
1
2
2
2
2
30
30
15
4
10
1
10
10
10
1
5
1
1
1
5
5
5
.
4- INSUMOS
Mudas
Semente legurninosa
Superfosfato triplo
Uréia
Cloreto de potássio
sulfato de magnésio
Sulfato de zinco
Adubos c/ microelementoç
Hiperfosfato ou termofoçfato
Inseticida
Fungicida
Adesivo
Herbicida
Piquete
Linhas de "nylon"
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
5- MAQUINAS, IMPLEMENTOS E
EQUIPAMENTOS:(P/lOO hal
M O ~ Oserra
NQ
Machado
NQ
Terçado
NQ
Boco-de-lobo
. NQ
NQ
Pá
Lima
NQ
.
.
.
.
.
.
cont...
1Qano Zvano 3Qano 4Qano 5Qano 69ano 79ano
Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant
ESPECIEICAÇÃO
. Enxada
. Pulverizador motiriz.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
NQ
20
10
10
10
10
costa1
Pulverizador manual
Bomba insulfladora
manual
Máscara de proteçáo
Luva
Bota
Macacâo
Balde plástico (20 L)
Tanque de amianto
(250 LI
Trena (100ml
Anelador
DEMONSTRAÇÃO DE CUSTOS DA OPERACÃO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM
HECTARE DE SERINGUEIRA POR MEIO DE HERBICIDAS E POR CAPINA MANUAL.
UM
Conforme coeficientes técnicos, são necessários, na operação
de capina, nos sete anos de implantação do seringal, 50 h/d.
Tomando-se o valor atual de uma diária à razão deCr$200,00,
tem-se então:
150 h/d x Cr$ 200,OO x Cr$ 30.000,OO
Considerando agora que são necessários, no mesmo periodo,para a opera~ãode aplicação de herbicida, 29 h/d. e que são consumidos nesse
tempo 23 litros de herbicida, tem-se:
29 h/d x Cr$ 200.00
= 5.800.00
23 L de herbicida x Cr$ 627.00 = 14.060,OO
(preço médio p/litroçl
20.221,OO
Deduzindo o custo do controle químico do custo da capina matem-se então:
Cr$ 30.000.00
20.221.00
9.221.00. que é a diferença a menor, usando o processo
químico, e que representa mais ou menos 10% (de5 por centro) do custo
de
implantação de 1 hectare de seringal.
nual,
QUADRO 01
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM VIVEIRO DE SERINGUEIRR COM EMPREW DE HERBICIDA
HERBICIDA
COMERCIAL
.
viveiro
3 meses
Paraquat
1 meses
3 -
Diuron
7 meses
1
7 I meses
Atrarina
Rmetrine
simazina
Paraquat
Diuron
Atrarina
Ametrine
simarina
2
Gramoxone
2 Lha
MODO DE
APLICAÇXO
tas daninhas.
peu de Napoleão".
Pré-emergência
~plicarcom pulverizador costa1 m i nual.
Idem, idem
Idem, Idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Gesaprim
Gesapax
Gesatop
Gramoxone
Kamex
Gesaprim
GesaDram
Gesatop
3 Kgfha
OBSERVACOES
no Usar
pulverizador
Pós
com
mãximode15 a ZOcm costa1 manual
Obs: 1- Em área de mata bem queimada, espera-se que a infestação que exije controle não ocorra até 5 a 6 meses. Nesse caso,
apiicar Paraquat seguido de herbicida pré-emergente.
2 - Não devem ser usadas fórmulas comerciais em associação a outros herbicidas, especialmente aqueles i base de 2.4 D
ou 2 . 4 5t. Fazer a cilibração dos pulverizadores em funçZo dos bicos e da pressão, para que a varáo e a concentração dos produtos esteiam de acordo com a s recomendações.
3- 0s produtos de pré-emergéncia não devem ser aplicadas na época da enxertia. sua aplicação deve ser feita com
uma
antecedsncia minima de 30 dias.
QUADRO 02
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM JARDIM CLONAL E PLANTIO DEFINITIVO DE SERINGUEIRR COM EMPREM DE HERBICIDAS
FASES DA SULTURR
IDADE OAS
HERBICIDAS
DOSAGEM Do P%?
PLANTAS PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL DUTO COMERCIAL
. Jardim clonal
1 més
. Plantio definitivo
3 L/ha
Pós-emergéncia
Paraquat
Gramoxone
2 L/ha
Pós-mergénçia
5 meses
7 meses
9 meses.
Paraquat
~araquat
Paraquat
Gramoxone
Gramoxone
Grmoxone
2 ~Jha
2 L/ha
2 L/ha
Pós-emergéncia
Pós-emergência
Pós-emergência
1P ano
Paraquat
Gramoxone
2 ~/ha
Pós-emergência
(.*I
* - De
~rambxane
3 meses
29 ano
em diante
O~S:
Paraquat
MODO DA APLICAC~IO
Metilarsonato
Deconate
4 Lha
BICO EM LEQUE,
OB~ERVACOES
Usar pulverizador costa1 manual com proteção do jato Iadaptação do "Chapeu de Napoleão").
Enquanto houver perigo deatingimento dar partes verdes icaule, folhas e borbulhasldo enxerto, usar protetor paradlrlgir o jato. vazão 400 L/ha.wando possível, usar
espalhante
adesivo IAgral-90,Sandovitl.
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem.
Idem clonal.As aplicações -são
feitas considerando-se a area
tratada somente numa faixa de
2m de largura acompanhando de
linhas de plantio 11, para cada lado).
Considerar para o cálculo somente a área indicada no item
anterior.Não aplicar em
dias
chuvosos.~ã possui espalhante
9 meses em diante, repetir a operação
.
. a cada 6 meses, até 5 anos.
- Se não houver um bom controle de algumas invasoras de folha larga capares de proliferar no terreno, misturar aos
4 litros de Deconate 2 litros de 2.4-0 (Herbamina, Difenox e outros) ou usar Bi-hedonal (2.4-0 + MCPA). As aplicacões devem ser reoetidas cada vez oue as invasoras cobrirem mais de 6 0 8 da faixa de olantio: oara tal serão nerecomendaceSçãrias de 2 a 3 aplicaçóes por ano. No caso de atrazo de crescimento no 1Q ano, perianecer'cõm a s
ções desse ano, até que as plantas atinjam 6 lançamentos maduros.
QUADRO 03
CONTROLE DO CAPIM GENGIBRE OU DO CAPIM SAPE EM PLANTIO DEFINITIVO DA SERINGUEIRA COM EMPREW DE HERBICIDAS
HERBICIOAS
DOSAGEM DO PRODUTO
MODO DE APLICACAO
NOME COMERCIAL
COMERCIAL
Preparodeãrea 2.2-cicloropro4 ~g/ha do produto com rea vazão de 400L/ha. com
com infestaçáo prionaro de só- Dowpon
plicação localizada
nos bico 8002, em solução
de sensibre
ou dio.
rebrotos, ou
erradicacão de 1% ""
. .
sapé.
manual.
FASES DA CULTURA
.
-
O"
Glyphosate
. Plantio
nitivo
defi-
O"
-
.'..
~ulveriraçãocom bico
em leque.30 dias antes do cultivo do 5 0 10.
O"
-
O"
Roundup
só
de 31/ha Idem com solugão a
do produto.
0.15%.
4 Kg/ha do produto, conta- ~ d e m ,como co
caso
da apenas a faixa de
2"
anterior.
nas linhas de plantio.
uma
Roundup
2.2-Dicloropraprionato de só- Dovpon
dio.
Glyphosate
^"
OB~ERVAC~ES
PRINC~PIOATIVO
S
Uma só aplicação de
do ~roduto.
31/ha
Idem.
~ulveriza~ão
com bico
leque *"
Idem
NO c a b o de dominãncia completa de sapé ou gengibre, não há necessidade de aplicar outras herbicidas. No caso mais comum. da ocorrCncia de outros capins ou dicotiledõneas, aplicar Daconate ou Daconate + 2.4-D conforme a
recomendaçáo
devem
geral para plantio definitivo. decorridos pelo menos 15 dias após a aplicação do Dowpon-S ou Roundup, que náo
nunca ser aplicados em mistura com herbicidas de contato, com Gramoxone ou o Deconate.
-necaicular a concentração para outras varões em função do bico e do equipamento.
CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIR4
INSETICIDAS
PRAGAS
PRINCTPIO ATIVO
Mandarová
carbarvl
~alathion
lErinnus
ellol
--
'T2;T;:;phon
branca
(Aleurodicus o- Omeotoato
cois1
-
WSAGEM
SERINGAL EM
PRODUTO COMERCIAL VIVEIRO E CLONAL mRMACJ.0
Caivin 85-M
Malitol 50-E
Dipterex 80-PS
Diazinon 60
1.000af500 L
1.500~/500 L
1.000g/500 L
625m1/500 L
200a/100 L
300mi/l00 L
200g/100 L
125m1/100 L
600m1/500 L
120m1/100 L
Mosca
Folimat 1.000
~niciodos surtos
Atomizador notori-
Início das infestagães
Idem, idem
oe
prefergnsia
quando do prepsro das áreas.
Bomba inrulfladora
manual
-
Aldrin
Aldrin 5%
Brometo de
Metila
D0decac1010
Formicida blenco
Mirex AC 450
BHC
Adolfoner 12%
30g/m2
30g/m2
saúvas
I=
=I
Gafanhotos.gri10s
4ml/m2
.
Iscas:8,4g/kg
de farinha de
arroz.
4rnl/m2
-
~plicadorblenco
-
Distribuir peque1scas:8,4g/ nas bolas
na
kg de fari- área quando
do
nhadearror aparecimento da
Obs: 1- A lagarta Pararama LPremolis semirufa) deve ser destruida mecanicamente. evitando o contato com as cerdaidalagarta
2- o controle do Mandarovã poderá ser feito mecanicamente da fase de postura.
3- Adicionar espalhante adesivo Isamdovit, Agral, Tritanl na proporvão de 0,04$ da soluvão de inseticida.
QUADRO 05
CONTROLE DE DOENÇAS DA SERINGUEIRA
WENÇAS
(Patógenos)
FUNGICIDA
PRINC~PIOATIVONOMECOMERCIIIL
Mal das folhas
Benomyl
(MiCroCyCIUS uleil
~riadimefon
Tiofanato metiiico
Requeima
(Phytophthora p.1mivoral
QUANTIDADE DE AGUA l/ha
VIVEIRO J.CLONIIL PLANTIO DEFINITIVO
(até 39 ano)
Mancoreb + Zn
Captafol
Oxicloreto de
cobre
Benlate
Beyleton
Aplicar semanalmente no periodo chuvoso e qulnrenalmente a mensalmente no periodo de estiagem ou a crltério técnico.
1.0
1.2
Cycosin
Cercobin M-70 1.5
Dithane M-45 4,0
Ortodifolatan 2,O
vários ~ r o d u tos
3.0'
OBSERVA~OE~
400-600 400-800
400-600 400-800
100
Alternar no mínimo 2 ingredientes ativos.
100
Corno curativo,aplisar semanalmente.como preventivo.aplicar quinrenalrnentenaépo
.-h,>.,"=>
Mancha Areolada
Oxicloreto de
(Thanatephoruscu- cobre
cumeris1
Triadimefon
vários ~ r o d u tos
3.0.
Bayleton
1.2
100-600 400-800
100
Antracnose
Dxiclareto de
~C~lletotrichum cobre
gloeosporioides)
Vários produtos
3.0.
400-600 400-800
100
Como preventivo,
aplicar
quinrenalrnente.Como curativoeaplicar mensalmente ou a
critério técnico.Não pulverizar na época secaAplicar semanalmente quando
ocorrer a doenca.
Pincelar os ferimentoi feitos no toco,por enxadas ou
máquinas.com pasta ou fungicida em áqua.
Esta dosagem é para produtos que tenham 50% do principio ativo. A dosagem e a quantidade acima s
.
0
para pulverira~ão
manual. Para oulverizador motorizado costal.. dunlicar
a dosaqem e reduzir a quantidade à metade.
.
0bs:l- Adicionar espalhante adesivo (Agral 90, Triton, Ag-bem, sandovitl na base de 0.05% da mistura fungicida-água.
2- O tratamento preventivo para Phytophthora controla também o Thanatephorus.
3- Evitar a aplica$ão de funqicida à base de cobre em viveiro e jardim clonal pelo menos 15 dias antes da enxertia,prque pode prejudicar a soltura da casca.
Cancro do enxerto
(Diplodia spl
-
Oxicloreto de
cobre
Cupravit,oxicloretosandor
eoutros cüpicos
SISTEMA DE PRODUÇAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA
MICROREGfiO ALTO PURUS - N 9 2
ESTADO DO ACRE
Com preparo de área manual e uso intensivo de mão-de-obra
(familiar) e baixo nivel de utilização de insumos fiçicos,destina-se a
produtores localizados em áreas de colonização ou áreas de
concentro
qão de pequenos proprietários rurais, onde as dificuldades para a aquL
s i ~ ã ode insumos podem ser atenuadas pelo uso intensivo de mão-de-obra,
e cuja capacidade econômica e gerencial lheç permita implantar
pequc
nos projetos, de 3 a 5 hectares, e executar todas as operações de c
u
'
tivo, excetuando-se o preparo de mudas.
O produtor adquirirá mudas enxertadas junto a
viveiros
credenciados, ou implantará o seringal a partir da técnica de plantio
direto no campo. éss se último caso, adquirirá material clonal ( borbulhas) junto a jardine clonais credenciados.
Não são definidos neste Sistema os investimentos em
i;
fra-estrutura técnico operacional, indispensável em todas as fases do
aos
processo de produção. Nessas condições, o Sistema restringi-se
coeficientes de natureza agrõnomica, cujos cálculoç foram baseados num
aódulo de 1 hectare.
O seringal, racionalmente implantado e conduzido,
entra
em fase de exploração a partir do sétimo ano de idade.
O rendimento previsto, após a implantaqão do seringal com
o emprego de tecnologia recomendada, em quilogramas de borracha
seca
por hectare, será de :
19 ano
2 9 ano
39 ano
49 ano
59 ano
69 ano
de
de
de
de
de
de
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
250
400
600
700
800
900
kg
kg
kg
kg
kg
kg
1
2
-
Sementeira
- Plantio direto no campo
3 - Plantio de mudas enxertadas
4 - Tratos culturais
5 - Exploração
6 - Beneficiamento
Estas operações compõem o sistema completo de produção.Neç
te documento são detalhadas apenas as operações que conduzem à implanto
ção do seringal até a sua entrada em exploração.
1
-
RECOMENDACOES TECNICAS
(área modelo de 1 hectare)
SEMENTEIRA (para caso de plantio direto no campo)
1.1. Localização
Deve ser feita em canteiro em baixo da mata raleada, p r ó s
mo ao plantio e de fácil acesso à água. A topografia deve ser
plana e o solo bem drenado e livre de inundações. O leito
da
sementeira deve ser formado com uma camada de cinco centímetros
de espessura de preferência serragem curtida, a falta destapti
liza a primeira camada do solo da mata.
A época mais indicada para fazer a sementeira é a compree;
dida entre dezembro e fevereiro.
1.2. semeadura
Usar sementes colhidas logo após a queda e semeá-las em se
guida, aproveitando-se assim todo o seu potencial de germina ção.
Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em
água
por um período de doze horas.
As sementes serão distribuidas na sementeira (germinador )
e pressionadas para manter um perfeito contato com o leito da
sementeira. Após a semeadura, que abrange o periodo de janeiro
a março, fazer uma rega e ter o cuidado de manter a sementeira
sempre Úmida.
1.3. Area do canteiro
Tomando-se por base que um metro ouadrado de canteiro com
porta aproximadamente 6 kg de sementes, e que são necessários
15 kg de sementes (considerando-se 50% de poder germinativo)p&
ra produção de mudas para um hectare, deduz-se portanto que a
área do canteiro será de 2.5m2, ou 1,20m x 2,ZOm.
A sementeira é constituida de canteiros de 1.20m de largura e comprimento variável em função da área onde for localizada e da área do plantio definitivo. Os canteiros devem ser pro
tegidoç por madeira roliça, para evitar erosão e arrasto das
sementes e separadas por arruamento de 50cm um do outro.
2. PLANTIO DIRETO NO CAMPO
2.1. Escolha da área
A área para plantio deve ter uma topografia plana ou
um declive máximo de 5%. Escolher um local onde a cobertura
vegetal seja de preferência mata ou capoeiráo, de solo de tatura média e bem drenado.
2.2. Preparo da área
~ p Ó sa seleção da área, fazer a broca(abril/maio) e,
em seguida, efetuar a derruba das árvores com machado ou moto
serra, fazendo o rebaixamento com machado, e a queima quando
O material estiver seco. Orientar a queda das árvores no s
e:
tido das linhas de nível do terreno, se for o caso. Em terrs
das
no plano, orientar a queda das árvores na mesma direção
linhas de plantio:
2.3. Marcação de curvas de nível
No caso de terrenos ondulados, proceder a marcaçãodas
linhas de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio,
com a utilização de apareliios de precisão ou níveis rústicos.
2.4. Balizamento
Apõs o preparo da área, fazer o balizamento das
nhas, distanciadas oito metros entre si, no sentido dos
tos dominantes.
'1
v-
2.5. Abertura das faixas
Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as fai
xas onde serao plantadas as mudas, com uma largura de dois y
tros (um metro para cada lado). Aproveitar o espaço entre as
linhas de plantio para plantar culturas de subsi~tência~podeg
do utilizar essa área durante no máximo três anos consecuti vos, tendo o cuidado de fazer rotação de cultura.
2.6. Repicagem e plantio
Fazer a repicagem para o local definitivo à medidaque
as sementes forem germinando (até ao estágio de pastas-de-aranha) e fazer o plantio, de preferência em dias nublados ou chg
vosos, a uma profunidade de 2.5cm da superfície do solo.Afofar
antes O solo com enxadeco no local do plantio, no espaçamento
de 2,5m, plantando três sementes distanciadas 15cm entre si.As
sementes devem ser transportadas em caixas de madeira contendo
serragem umedecida ou terra da mata protegida contra O sol. Em
o
áreas de tabocais recomenda-se proteger as mudinhas contra
ataque de roedores.com taboca, deixando a parte bizelada a uma
pronfundidade de 5cm no solo, ficando a outra parte da taboca
25cm a 30cm do solo. Normalmente o periodo compreendido para
o inicio da germinação da semente é entre o 79 e o 109
dia
da semeadura. Não se recomenda utilizar sementes que germinem
após dez dias da germinação por produzirem plantas de
menor
vigor e mais deçuniforme quanto ao desenvolvimento.
2.7. Tratos culturais
2.7.1. Controle de plantas daninhas
Manter as linhas de plantio sempre no limpo, o
que pode ser feito com seis capinas no ano.
2.7.2.
Desbaste
Antes da primeira adubação deverá ser eliminada
uma planta, deixando duas plantas por cova.
2.7.3. Adubação
ApLicar 50kg de N P m g por hectare (fórmula 1217-10-3) , corespondente a :
Uréia
- 13.5kg
Superfosfato triplo
19,Okg
cloreto de
- 8,Okg
sulfato de magn%sio - 9.5kg
-
A quantidade total da mistura deve ser parcelada
em quatro aplicações, na seguinte sequência.
60 dias após o plantio - 12.5g da mistura/planta
90 dias após o plantio - 12.59 da mistura/planta
120 dias após o plantio - 12.5g da mistura/planta
150 dias após o plantio
12,5g da mistura/planta
-
Obs
:
Quando houver coincidsncia de adubação de basenos
meses de verão, deverá ser substituida por adubação foliar.
A aplicaçáo é feita em circulo em em sulco ao r$
dor da planta. O raio do circulo de aplicação obedecerá
as seguintes distâncias da planta :
60 dias após o plantio - 10cm
90 dias após o plantio
10cm
120 dias após o plantio
15cm
150 dias após o plantio - 25cm
-
2.8. Controle de pragas e doenças
Deve ser feito de acordo com os Quadros 1 e 2
a
nexos.
2.9. Enxertia
Verificação de pagamento do enxerto e decapitafio
do toco enxertado.
A enxertia é feita quando as plantas apresentam pelo me
nos 2cm de diâmetro a 5cm do solo. O enxerto deve estar volta
do para o nascente do sol. Recomenda-se, para plantio em maior
escala (cerca de 80% da área total), os clones IAN 717,
Fx
3899. Para os restantes 20% da área, ou em pequena escala, rg
comenda-se os clones : Fx 2261, Fx 3810, Fx 3864, IAN 873,IAN
2878, IAN 2880, IAN 2903.
Os clones IAN 2880, IAN 3044, IAN 3156 e IAN 3193
são
recomendados para áreas de climaoomperlodo seco bem definido.
Decorridos 20 dias após a enxertia, verificar o pegamento do
enxerto. Em caço positivo, fazer uma segunda verificação sete
dias após a primeira.
Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a 10cm acima
da altura do enxerto. Em seguida, pintar a extremidade do to
c0 seccionada, para evitar perda de água e penetra?ão de fug
gos
Caso apenas uma planta, das duas plantadas por cova, te
nha alcançado condipões de enxertia, uma ver confirmado o pg
gamento do enxerto, eliminar a outra excedente. Havendo condL
çÕee, as duas podem ser enxertadas. Nesse caso, confirmado o
pegamento dos enxertos, mantém-se a muda mais desenvolvida e
arranca-se a outra que pode ser utilizada em replantio, para
venda ou para formação de jardim clonal, caso o produtor tez
cione expandir o cultivo. Em qualquer caso, quando do arran quio das plantas ou mudas excedentes. ter o cuidado de não da
nificar a muda que será deixada a desenvolver.
Em caso de não pegamento do enxerto em nenhuma das duas
plantas por cova, pode-se tentar nova enxertia no lado oposto
da planta. Se o insucesso for total, fazer o replantio, prefg
rencialmente com mudas no estágio de gema entumescida.
.
3. PLANTIO DE MUDAS ENXERTADAS
3.1. Preparo de covas
As covas devem ser marcadas nos centros das fai
xas e distanciadas de 2.5 metros, observando em espaqaneg
to de 8m x 2,5m, equivalente a uma densidade de 500 plan
tas por hectare. No local de cada cova, cravar um piquete
com "boca-de-lobo". nas dimensões de 30cm de diâmetro por
50cm de profundidade, tendo-se o cuidado de separar a !c
mada superior do solo da camada inferior. Após a abertura
camada
da cova. fazer o seu reenchimento, recolocando a
inferior do solo no fundo da cova e completando o seu !e
chimento com a terra da camada superficial misturada com
50g de superfosfato triplo ou outro adubo fosfatado
na
quantidade correspondente a 22.59 de P205, devendo ficar
41
o adubo a 2/3 da altura da cova.
3.2. Plantio
O plantio é feito mais ou menos quinze dias após a
abertura e preparo das covas, tempo considerado suficiente
na estação chuvosa, para o assentamento do çolo e eliminaqão
dos bolsões de ar na cova. O plantio também pode ser
feito
imediatamente após a abertura e preparo das covas, tendo
o
cuidado de evitar bolsões de ar na base.
Perfurar o centro da cova com um piquete de madeira
ponteaguda e na profunidade suficiente para introduzir
a
raiz pivotante. Ficando o coleto ao nível da superfície
do
terra
solo. Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a
em torno do eixo da raiz pivotante, na metade baça1
desprg
vida de raizes laterais, e em seguida completar o enchimento
colo
e efetuar a cobertura morta 'mulch". Ter o cuidado de
car a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efc
tiiar o plantio no intervalo compreendido entre a segundaqui!
zena de dezembro e a primeira quinzena do mês de abril.
As mudas procedentes de locais distantes e que não
puderem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradasem
valas com inclinações de 300, com uma ~rofundidadede 40 cm.
dispostas uma ao lado da outra, recobrindo as raizes com t o
riço hido, até que sejam plantadas.
3.3. Plantio com ESPEQUE
a) O ESPEQUE é um caibro de madeira roliço Com 5 a 7
centimetros de diâmetro, apresentando um comprimento de 1,7
m a 2,Om. com uma das extremidades (20cm) aparadas em forma
de bizel.
b) Abertura de covas - Para a abertura de covas com
o ESPEQUE necessário se torna fazer o afofamento superficial
do solo com auxilio do enxadeco a uma profundidade de 2Ocm a
fim de facilitar a sua introduqão no solo. Em seguida
ind2
zir vigorosamente o ESPEQUE no çolo acompanhado de
movimen
tos de vai-vem circulares até atingir a profundidade deseja
da : 40 a 45cm. conferindo a cova uma conformaqão cõnica.
C) Plantio com o ESPEQUE - O plantio é feito imedia
tamente após a abertura de covas tendo-se o cuidado de cole
car inicialmente uma pequena quantidade de solo no fundo da
c0va.a fim de melhor acomodar e apoiar a ponta da pivotante
do toco enxertado, visando evitar a formação de bolsões
de
ar na extremidade do mesmo.
Uma vez introduzido o toco na cova fazer a socagem
na bordada cova com a ponta biselada do ESPEQUE, a fim
de
comprimir o çolo em toda a extensão da raiz principal ( pivg
tantel
.
A socagem deve ser feita com o ESPEQUE inclinado em
relação
a vertical (i300) e, uma vez circundada a cova,
fazer quatro orificios com a mesma inclina-ão a uma profundidade de 15cm onde será distribuido o adubo fosfatado, cor
respondente a zona de proliferação das raizes laterais, com
pletando a seguir a socagem da cova e o consequente plantio
ao toco enxertado. Esta prática apresenta uma considerável
economia de tempo e mão-de-obra em relaçáo ao plantio
COE
vencional e deverá ser realizada em solo úmido.
3.4. Plantio de culturas intercalares
Visando a produção de alimentos e ou à obtenção de
renda durante os primeiros anos de imaturidade da seringuei
ra, recomenda-se a implantação de culturas de ciclo
curto
entre as linhas de plantio da seringueira, preferencialmente arroz, feijão, milho, jerimum, hortaliças, batata-doce ,
abacaxi, melancia e maracujá. O mamáo, o maracujá e a bata
ta-doce devem ser plantados guardando-se a distância de 1.5
m da linha de plantio da seringueira, faixa esta que deve
permanecer no limpo.
Para as demais culturaç, no primeiro ano, essa diz
táncia pode ser de lm, permitindo-se o aproveitamento, por
tanto, de seis metros entre as linhas de plantio da
seri5
gueira. NOS demais anos, o distanciamento deve ser de 1.5m.
do
Esta prática de consorciação não deve ir além
terceiro ano, quando a copa da seringueira passa a inibir ,
pelo sorhreamento, o desenvolvimento B a cultura intercalar,
além da possibilidade de que o plantio intercalar afeta as
raízes da seringueira. A partir do quarto ano deve ser esta
belecido o plantio de leguminosa de cobertura.
OBS : Não plantar a mandioca, em virtude da mesma ser hospg
deira do mandarová (que ataca a seringueira) e c o n c o ~
re com a seringueira em micronutrientes.
4. TRATOS CULTURAIS
4.1. Controle de plantas daninhas
Manter a3 linhas de plantio sempre no limpo, o que
pode ser feito com 6 (seis) capinas manuais por an0,ao 10;
go da faixa de dois metros ou em coroamento.
4.2. Desbrota
brotações até a altura de
Manter a haste livre de
dois metros. NO caso de plantas alongadas, estimular a for
mação da copa a partir de 2.4m con uso de "anelador'.
A
anelação é feita somente em tecido marron.
Eliminar as plantas raqulticaç e defeituosas no ter
ceiro e no quinto ano.
4.4. AdubaÇãd
As recomendaqóes de adubação descritas a seguir cor
respondem, no caso de plantio direto no campo, ao primeiro,
segundo, terceiro até o sexto ano de vida da planta.
1Q ano : Aplicar 65,7kg/ha de mistura NPKMg (fórmula 12-1710-31, assim distribuidos :
a1
bl
c1
dl
e)
Aos
Aos
Aos
Aos
Aos
2 meses após o plantio
4 meses após o plantio
6 meses após o plantio
9 meses após o plantio
12 meses após o plantio
- 18 gramas/planta
- 26 gramaç/planta
- . adubação foliar
- 44 gramas/planta
- 52 gramas/planta
140 gramas/planta
Considerando 500 plantas/ha, são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação :
a1 18 gramas/planta a um raio de 15cmda.planta.
Uréia
- 2.4kg
Superfoçfato triplo
- 3.5kg
Cloreto de Potássio
1.5kg
sulfato de magnéçio
1.7kg
-9,lkg
bl 26 gramas/planta a um raio de ZOcm da planta.
- 3.5kg
Uréia
Superfosfato triplo
- 5,Okg
Cloreto de.Potássio
- 2,Zkg
Sulfato de magnésio
- 2,5kg
13,Zkg
c1 Adubação foliar
400 a 500 g/100 1. de água de '"dandofluor'
d) 35 gramas/planta de um raio de 25cm da planta
Uréia
- 4,5kg
Superfosfato triplo
- 6.5kg
Cloreto de potássio
- 3,Okg
Sulfato de magnésio
- 3.4kg
e) 52 gramas/planta a um raio de 35cm da planta.
Uréia
7,Okg
Superfosfato triplo
- 9,Skg
Cloreto de potássio
4.5kg
Sulfato de magnésio
- 5,Okg
-
29 ano : Aplicar 104,O kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-
3). assim distribuidos :
a) Aos 15
b) Aos 18
C) AOS 21
d) Aos 24
meses
meses
meses
meses
após
após
após
após
o
o
o
o
plantio
plantio
plantio
plantio
-
57 gramas/planta
adubagão foliar
69 gramas/planta
83 gramaç/planta
209 gramas/planta
são necessárias as seguintes quantidades de fertiliza5
tes por aplicação :
a) 56 gramas/planta a um raio de 50cm da planta
uréia
7.W
Superfosfato triplo
11,Okg
4.5kg
Cloreto de Potássio
Sulfato de magnésio
5.0kg
-
b) Adubação foliar
400 a 500 g/100 Lts de água de 'dondofluor"
c) 69 gramas/planta na projeção da planta
uréia
9,Qkg
Superfosfato triplo
13,Okg
Cloreto de potássio
6,Qkg
Sulfato de magnésio
6,5kg
-
34.6kg
d) 83 gramas/planta na projeqão da planta
Uréia
11.5kg
Superfosfato triplo
15.5kg
Cloreto de potássio
7.0kg
Sulfato de magnésio
7.5kg
41,Skg
39 ano
Aplicar 196 k g h a da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3).
assim distribuldos :
a) Aos 28 meses após o plantio - 98 gramas/planta
b) Aos 32 meses após o plantio -137 gramas/planta
C) AOS 36 meses após o plantio -157 gramas/planta
:
"
.
392 gramas/planta
45
São necessárias as seguintes quantidades de fertiliza;
tea por aplicaqão :
a) 98 gramas/planta, em faixa, a 1,OOm da planta
Uréia
- 14,Okg
Superfosfato triplo
18,Okg
Cloreto de potássio
8,Okg
Sulfato de magnésio
9,Okg
-
49.0k9
b) 137 gramaç/planta, em faixa, a 1.25m da planta.
Uréia
19,Okg
Superfosfato triplo
25,Okg
Cloreto de potássio
- 12,Okg
Sulfato de magnésio
- 12.5kg
-
C) 157 gramaç/planta, em faixa, a 1.50m da planta.
uréia
- 21,5kg
Superfosfato triplo
- 29,Okg
Cloreto de potássio
- 13.5kg
Sulfato de magnésio
- 14.5kg
78,5kg
Aplicar 221 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3),
assim distribuidos :
a) Aos 42 meses apóç o plantio - 221 gramaç/planta
b) Aos 48 meses apóç o plantio
221 graman/planta
49 ano
:
-
442 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertiliza:
tes por aplicação :
a) 221 gramae/planta, em faixa, a 1,75m da planta.
- 38,Okg
uréia
Superfosfato triplo
- 27,Okg
Cloreto de potássio
- 25,Okg
Sulfato de magnésio
- 20.5kg
110.5kg
b) 221 gramas/planta, em faixa, a 2,OOm da planta.
uréia
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
-
33,Okg
27,Okg
25,Okg
20.5kg
59 ano
:
Aplicar 260 k g h da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3).
assim distribuidos :
-
a) Aos 54 meses após o plantio
h ) Aos 60 meses após o plantio
-
260 gramas/planta
260 gramas/planta
são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicaqão :
a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha.
uréia
- 46,Okg
Superfosfato triplo - 30,Okg
Cloreto de potássio - 30,Okg
Sulfato de magnésio - 24,Okg
130,Okg
bl 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha.
uréia
- 46,Okg
Superfosfato triplo - 30,Okg
Cloreto de potássio
30,Okg
Sulfato de magnésio - 24,Okg
-
69 ano
:
Aplicar 260 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3).
assim distribuidos :
a) Aos 66 meses após o plantio
b) Aos 72 meses após o plantio
-
260 gramas/planta
260 gramas/planta
São necessãriaç as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicaqão :
a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha.
- 46,Okg
Uréia
Superfoçfato triplo
30,Okg
Cloreto de potássio - 30,Okg
Sulfato de magnésio - 24,Okg
-
130,Okg
b) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha.
- 46,Okg
uréia
Superfosfato triplo - 30,Okg
Cloreto de potássio
30,Okg
Sulfato de magnésio - 24,Okg
-
5.
EXPLORAÇAO
5.1. Sangria
AS plantas aptas a sangria devem apresentar 0,45
metros de circunferência do caule e altura de 1.20 metros
do calo da enxertia. O corte deve ser iniciado nos blocos
que paresentarem pelo menos 50% das seringueiras com cig
cunferência em condições de çangria.
Submeter a plantaqão ao sistema de corte em meia
espiral em dias alternados (S/Z,D/Z), da esquerda para a
direita, oposto ao nascente do sol, em um ãngulo de aprc
ximadamente 33°,marcando7 a quantidade de casca a ser cog
sumida mensalmente. Indica-se o consumo de 2.5cm de casca
por mês de çangria. A operaqão de sangria das árvores de
ve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na çangria, deve h5
ver o cuidado para o não atingimento do câmbio da planta.
Se a comercialização for lãtex, colocar antecoagulante por ocasião da sangria. Para isso é indicada
a
amõnia a 0,5%, na proporr;ão de 4 mililitros de çoluqão pa
ra 100 mililitros de látex.
5.2. Controle de doenças e pragas
Até as plantas iniciarem a troca de folhas,
o
controle de vragas e doengaç deve ser feito de acordo com
os Quadros 1 e 2 anexos.
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA 1 HECTARE
PLANTIO DEFINITIVO.
1Qano
-
2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
ESPECIFICAÇÁO
PREPARO DE ÃREA E PLANTIO
Broca manual
Derruba com machado
Rebaixamento
Aceiramento
Queima
Encoivaramento e reque'
ma
Preparo de piquetes
Alinhamento e piqueteamento
Balizamento
Abertura de faixas
1
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
48
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
eq/d
h/d
.
10
20
5
3
1
10
1
2
0,s
15
Cont.
ESPECIF ICAÇhO
UNID 19anO 29ano 39ano 49ano 59ano 69ano 79ano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
. Plantio de
.
.
.
.
.
2.-
3
4
culturas de
subsistência
h/d
. Coveamentolboca-de-lg
b0)
h/d
. Enchimento de covas
h/d
Plantio
h/d
Abertura e plantio com
ESPEQUE
h/d
Replantio
h/d
TRATOS FITOÇSANIT~RIOS
Aplicação de inseticidas12 aplic./ano)
h/d
Aplicação de fungici dasi8 aplic./ano)
h/d
TRATOS CULTURAIS
Aplicação de fertili zantes
h/d
. Manutenção de entrelinhas lroçagem)
h/d
. ~ormaçãode copa
h/d
. Capina (manutenção das
linhas) (6)
h/d
. Deçbrota
h/d
-1
. Muda
nQ
. Superfosfato triplo
kg
. Uréia
kg
Cloreto de potássio
kg
. Sulfato de magnésio
kg
. Sulfato de zinco
kg
. Adubo foliar
kg
. Inseticida
g/L
Fungicida
kg/L
. Adesivo
L
. Piquete
n9
. Linha de "nylmn"
kg
MAQUINAS, IMPLEMENTOS E
EQUIPAMENTOS : P/1 hal
Machado
n9
. Terçado
n9
Boca-de-lobo
nV
-
-
.
-
5
3
5
6
1
2
2
2
16
8
8
12
10
8
6
6
6
15
15
15
15
15
2
15
2
15
36
7
36
5
36
1
28
20
20
20
39,s
28.0
17.5
19.0
72.0
54.5
33.5
36.0
54.0
76.0
50,O
41.0
60.0
92.0
60,O
48.0
60.0
92.0
60.0
48.0
.
.
5
3
.
.
500
24,5
17.4
11.2
12.6
0.5
0.25
1
3
0,s
500
1
3
0,s
1
2
2
2
2
2
cont....
49
ESPECIFICAÇAO
UNID
1Qano 2Vano 3Qano 4Qano S ~ a n o6Qano 7Qano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
. Pá
. Enxada
. Pulverizador manual
. Bomba
insufladora manual
. Máscara de proteqão
. Luva
. Macacão
Balde plástico
. Tambor (200 L)
Trena 1100 m)
.Anelador
.
.
eq/d
-
equipe de um topógrafo e dois auxiliares/dia.
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE
PLANTIO DIRETO NO CAMPO.
ESPECIFICAÇAO
1
-
UNID
PREPARO DA AREA
. Broca manual
Derruba com machado
. Rebaixamento
. Aceiramento
. Queima
Encoivaramento e requeima
. Preparo de sementeira
Semeadura
Alinhamento e balizamento
Abertura de faixas
12m)
. Plantio de culturas
de subsistência
Plantio de leguminosas
h/d
PRODUÇAO PARA
PEQUENO AGRICULTOR I1 ha)
19ano ZQano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
.
.
.
.
.
.
-
-
-
3
CONT.
..
1VanO Zvano 3Vano 4vano 5Vano 69ano 7vano
ESPECIFICAC~ES
. Repicagem
. Retiraqem
h/d
de tabocas
para proteção
. Replantio de "toco"
. Enxertia
. Decaptaçáo
. Pintura de "toco"
. Arranquio
2
-
h/d
h/d
h/d
h/d
TRATOS CULTURAIS
. Aplicação
de f e r t i l i
. Desbaste (60 d i a s 5
p á s a repicaqem)
. Manutenqáo d e e n t r e l i n h a s (roçagem)
. Capinas
h/d
h/d
h/d
(manutenção
das linhas1 (6)
. Desbrota
. Formação
-
h/d
h/d
zantes
3
UNID.
h/d
h/d
de copa
h/d
TRATOS FITOSSANIT~RIOS
. Aplicação
de i n s e t i -
cidas ( 2 aplic./ano)
. Aplicação
h/d
de f u n g i c i
d a s (8 a p l i c . / a n o )
h/d
4-INSUMOS
. Superfosfato
triplo
. Uréia
. Cloreto de potássio
. S u l f a t o d e magnésio
. Adubo f o l i a r ( + )
. S u l f a t o de zinco
. Inseticida
. Fungicida
. Adesivo
5
- IMPLEMENTOS E
QUIPAMEN
TOS
-
. Machado
. Terçado
. Enxada
nV
nV
n9
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
~~~
ESPECIFICAÇ6ES
UNID.
1Qano 2Qano 3Vano 4Qano 5Qano 6Qano 7vano
. Ancinho
. Canivete de eqxertia
. Serra de podar
. Pulverizador manual
. Bomba insulfladara m a
.
.
.
6
nua1
Boca-de-lobo
Caixa de enxertia
Anelador
- MATERIAIS
. Tambor de 200 L
. Balde
.
.
.
.
.
.
.
.
.
plástico(20
LtÇ I
Lima
Sapólio
Tinta óleo(ga1ão)
Fita plástica para
enxertia
Hastes p/enxertia
Máscara p/proteção
Macacão
Bota (par)
Luvas (par1
h/d - homem/dia
eq/d
equipe de um topógrafo e dois auxiliares/dia
-
OBs
: (*)
A adubação foliar será feita nos meses de verão, quando houver
coincidência de adubação por cobertura, devendo-se utilizar o
adubo "dandofluor" nas concentraç6es de 0.4% a 0,5%, ou seja,
de 400g a 500g/100 litros de água, a intervalos mensais.
QUADRO 01
CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIW
P R A G A S
EQUIPAMENX)
dor costa1 manual.
(Atta spl
Aplicador Elenco
OBS : 1
2
3
-A
-
lagarta parar(Premolis semirufa) poderá ser destruida mecanlsamente. evitando o contato com as cerdas
lagarta.
O controle do mandarová poderá ser feito mecanicamente na fase de postura
Adicionar esplhante adesivo íSandovit.Agral.Triton1 na proporqáo de 0.04% da solugáo de inseticida.
CONTROLE DE W E N C A S DA SERINGUEIRA
QUADRO 02
lthanatephorus
menisl
cuc
pulverizar na época seca.
( 1
-
OBS
:
E s t a dosagem é p a r a produtos que tenham 50% do p r i n c i p i o a t i v o . A dosagem e a q u a n t i d a d e acima s ã o para p u i
v e r i z a q á o manual. P a r a p u l v e r i z a d o e motorizado c o s t a l , d u p l i c a r a dosagem e r e d u z i r a q u a n t i d a d e à metade.
1 - A d i c i o n a r e s p a l h a n t e a d e s i v o (Agral 9 0 , T r i t o n , Ag-ben,
+ água.
Sandovitl na base de 0,05% da m i s t u r a f u n g i c i d a
- O t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o p a r a phytophthora c o n t r o l a também o Thanatephorus.
3 - E v i t a r a aplicagZo de f u n g i c i d a s à b a s e d e c o b r e em v i v e i r o e J . c l o n a l p e l o
2
x e r t i a , p o i s pode p r e j u d i c a r a s o l t u r a d a c a s c a .
menos 1 5 d i a s a n t e s da e'
RELAGO DOS PARTICIPANTES
~icroregiãoAlto Purns
ASSISTENCIA TECNICA
. Heraldo Nunes Carvalho
. Edmundo Soares de Araújo
. José Raimundo Canízio
Joaquim ~ o i s é s
.
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
TECNICOS DA PESQUISA
. Francisco das Chagas Rvila Paz
. Antonio Carlos Rebolças Lins
. Francisco de Assis Alves
. Francisco José Elias Abomorad
. Iomar da Paes Pereira
UEAPE-Rio Branco
UEPAE-Rio Branco
UEPAE-Rio Branco
UEPAE-Rio Branco
UEPAE-Manaus
OUTROS
José Elpidio Ferreira
. Eugénio Carlos dos Santos
. José Augusto da Silva Costa
José Elias Abomorad Filho
Sebastião Gliçmar de Me10
Francisco Ednaldo Vieira
José Célio de Souza Neto
Felipe Araripe Leite
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
COLONACRE
.
.
.
.
.
.
PRODUTORES
Iris de Oliveira Machado
. Antonio Lisboa de Holanda
. Décio Niedermeyer
. Francisco G. da Silva
Luciano B. de Siqueira
. Milton Takahara
Advilson de S. José
Milton Hermer Hukc
~ o ã oFerreira Lima
.
.
.
.
.
SISTEMA DE
PRODUÇKOPARA
A CULTURA DA SERINGUEIRA
MICROREGIÁO YBLE JURUA
ESTADO DO ACRE
-
NQ 01
INTRODUÇAO
Este sistema de produção destina-se a produtores cuja capacidade econômica e gerencial lhes permita implantar de média a
grandes
áreas, executando todas as operações de cultivo, inclusive preparo de mudas.
Este sistema é flexível em vários Itens, fornecendo métodos alternativos, com os respectivos coeficientes técnicos, para as
diferentes operações que compõem o sistema. A exemplo, para o controle de plantas daninhas, tanto a aplicação de herbicida quanto a capina manual
são
recomendadas.
Não são definidos neste sistema os investimentos em infraestrutura técnico operacional, indispensáveis em todas as fases do processo de produção, cujos coeficientqs variarão em função do tamanho e localização do empreendimento, bem como da infra-estrutura já existente, se
for
o caso.
coeficientes
Assim sendo, este sistema restringe-se aos
de natureza agronômica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 100hectares.
O seringal racionalmente implantado e conduzido, entra em
fase de exploração com sete anos de idade; sem contar o plantio de viveiro
e de jardim clonal.
O rendimento previsto, após a implantação do seringal com
o emprego da tecnologia aqui recomendada, em quilogramas de borracha
seca
por hectare, será de:
19 ano de sangria
350 kg
500 Kg
29 ano de sangria 39 ano de sangria 700 Kg
4 9 ano de sangria 900 Kg
59 ano de sangria - 1.100 Kg
1.300 Kg
69 ano de sangria
-
-
1- Sementeira
2- Viveiro
3- Jardim clonal
4- Plantio
5- Tratos culturais
6 - Tratos fitossanitários
7- Exploração
Estas operações compõem o sistema completo de produção
um seringal, até a sua entrada em exploração.
de
57
RECOMENDAÇ~ESTECNICAS
(Area modelo de 100 ha)
1- SEMENTEIRA
1.1. Localizaqãq
Deve ser feita em canteiro em baixo da mata raleada, ou em
capoeirãoou em céu aberto coberto de palha, próximo. ao viveiro e de
fácil acesso a água. A topografia deve ser plana e o solo bem drenado e livre de inundasoes. O leito da sementeira deve ser formado
com uma camada de cinco centimetros de espessura de preferência com
serragem curtida ou ptimeira camada do solo da mata. Em céu aberto,
evitar a insolação direta sobre as sementes. A época mais indicada
para fazer a sementeira é a compreendida entre a segunda
quinzena
de janeiro e a primeira quinzena de março.
2.1. Semeadura
Sempre que possível, usar sementes colhidas logo após
a
queda e semeá-las logo em seguida, aproveitando-se assim todo
seu
potencial de germinaqão. Quando isto não for posslvel, acondicionar
imediatamente as sementes em sacos plásticos 40cm x 65cm. com capacidade para oito quilos (enchê-los totalmente), com seis orifícios
de 1- cada, amarrando depois a boca dos mesmos. Para o transporte
das sementes do local de produção ao local de plantio, usar
sacos
de aniagem, um para cada quatro sacos de plástico, evitando-se assim O rompimento destes.
água
Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em
por um período de doze horas. As sementes serão distribuídas ordee
nadamente ou desordenadamente em uma camada Ünica na sementeira
pressionadas para manter um perfeito contato com o substrato. Usando-se a técnica de armazenamento das sementes em sacos de plástico,
o
a semeadura pode ser feita paroeladamente, de dez em dez dias,
que permite a repicagem das sementes em 'patas-de-aranha",
sem
concentração excessiva de mão-de-obra em curto período. Antes
da
semeadura, que abrange o período de janeiro a marqo, fazer uma rega
e ter o cuidado de manter o leito da sementeira sempre ümido.
1.3- Area do canteiro
Tomando-se por base que um metro quadrado de canteiro comporta aproximadamente 6kg de sementes, e que são necessários 1.800
kg de sementes (considerando-se 50% de poder germinativo, com
o
processo tradicional de coleta e transporte em saco de aniagem) ou
1.400kg de sementes (considerando-se no mínimo 60% de poder germinativo com o acondicionamento em sacos de plãsticol para a produção
de mudas para 100 hectares, a ârea total da sementeira, para
os
dois casos, é, respectivamente. de 300m2 (1.20m x 250111)e
233m2
i
4
A sementeira
é c o n s t i t u i d a d e c a n t e i r o s de 1.2Om d e l a r g u -
r a e comprimento v a r i i v e l em função d a á r e a onde f o r l o c a l i z a d a . Os
c a n t e i r o s devem s e r p r o t e g i d o s por madeiras r o l i ç a s para e v i t a r e r o s ã o e a r r a s t o d a s sementes e separados por armamento d e 50cm um do
outro.
2- VIVEIRO
2.1- Localização
Escolher om l o c a l onde a c o b e r t u r a v e g e t a l s e j a d e
prefe-
r ê n c i a mata no minimo um capoeirão, com s o l o d e t e x t u r a média,
de
t o p o g r a f i a plana ou l i g e i r a m e n t e i n c l i n a d a [ a t é 5 % ) . próximoaãgua,
bem drenada e l i v r e d e inundações. Deve s e r d e f á c i l a c e s s o e próximo d a á r e a do p l a n t i o d e f i n i t i v o , sendo i n c l u s i v e recomendável a
separação do v i v e i r o por f a i x a e s t r e i t a d e mata sem derruba.
2.2-
Preparo d e á r e a
C o n s i s t e na broca, derruba, rebaixamento, queima, encoivaramento, destocamento, requeima e/ou r e m q ã o dos r e s t o s de
madeira
s o l t a d a s quadras a serem ocupadas na época d e p l a n t i o . A p ó s a q u e i ma, f a z e r a demarcação dos blocos d e modo a d i s p o r dos arruamentos
para a formação d e c o i v a r a s , e v i t a n d o assim l o c a l i z a r manchas
com
excesso d e c i n z a s em á r e a a ser efetivamente p l a n t a d a , o que provoc a c a r é n c i a de m i c r o n u t r i e n t e s extremamente s e v e r a . A s u b d i v i s ã o da
ã r e a em blocos d e p l a n t i o deve s e r f e i t a em função do equipamento a
s e r u t i l i z a d o para a p l i c a ç ã o dos d e f e n s i v o s e do espaçamento do v i v e i r o . Com p u l v e r i z a d o r e s motorizados d e maior capacidade e espaçamento convencional d e 100cm x 50cm x 30on. o s blocos devem t e r
de
l a r g u r a o dobro do a l c a n c e médio do j a t o do p u l v e r i z a d o r , c o m a p u l v e r i z a ç á o sendo f e i t a dos d o i s l a d o s dos blocos, ao longo d e r u a s d e
d o i s metros.
No caso de v i v e i r o s pequenos, que podem s e r t r a t a d o s
com
p u l v e r i z a d o r e s manuais e v i v e i r o s plantados no espaçamento d e 70cm
x 2Ocm. o s blocos s ã o d e s e i s l i n h a s d e p l a n t i o , separados por r u a s
de 1,ZOm.
Para f a c i l i t a r o c o n t r o l e da e n x e r t i a , o comprimento
blocos não deve exceder de 100 metros.
dos
Como opçáo, onde houver a d i s p o n i b i l i d a d e d e p a t r u l h a
canizada, e f e t u a r o destocamento, aração e gradagem.
me-
ApÕs O piqueteamento, o s o l o deve s e r afofado com enxadeco
a o longo d a s l i n h a s d e p l a n t i o .
2.3- Espaçamento
O p l a n t i o é comumente f e i t o em l i n h a s duplas, espaçados d e
1 metro; e n t r e a s l i n h a s simples conserva-se uma d i s t à n c i a d e S o m ,
e d e n t r o d e cada l i n h a
, 30cm
e n t r e p l a n t a s , comportando44.000plan-
t a s por h e c t a r e . P d e também s e r f e i t o em l i n h a s simples, espaçadas
59
d e 70cm. com um d i s t a n c i a m e n t o d e 2Ocm e n t r e a s p l a n t a s d e n t r o
de
cada l i n h a simples, correspondendo um t o t a l d e 71.000 p l a n t a s
por
h e c t a r e . Considerando a implantarão d e 100 h e c t a r e s d e p l a n t i o
de-
f i n i t i v o , são n e c e s s á r i o s 2.5 h e c t a r e s d e v i v e i r o para o espaçament o t r a d i c i o n a l d e 1 , O m x 0.5m x 0,3mI e apenas 1.5 h e c t a r e s para
o
segundo c a s o (0.7m x 0.2ml.
2.4-
Repicagem e p l a n t i o
Fazer a repicagem para o v i v e i r o a medida que a s
sementes
forem germinando ( a t é o e s t á g i o d e "pata-de-aranha") e f a z e r o plant i o d e p r e f e r é n c i a em d i a s nublados ou chuvosos ou nas
primeiras
horas d a manhã e nas ú l t i m a s h o r a s da t a r d e a uma profundidade
de
2,Scm da s u p e r f i c i e do s o l o . As sementes devem s e r ,
transportadas
em c a i x a s d e madeira contendo serragem umedecida ou t e r r a d a
mata
e p r o t e g i d a s do s o l . A s sementes normalmente iniciam a germinaçãoent r e o 79 e o 109 d i a após a semeadura. Não s e recomenda
utilizar
sementes que germinem após dez d i a s do i n i c i o da germinação,
p ~ r
produzirem p l a n t a s d e menor v i g o r e mais desuniformes quanto ao desenvolvimento.
Objetivando o p l a n t i o do s e r i n g a l a p a r t i r d e mudas
de
e n x e r t i a verde já desenvolvidas com 2 a 3 lançamentos maduros, o v i v e i r o deve s e r i n s t a l a d o um s a c o s d e p l á s t i c o com capacidade
para
9Kg d e t e r r i ç o , medindo 25cm x 56cm. P l a n t a r d e 2 a 4 sementes
recém-germinadas ("patas-de-aranha") por saco. Fazer o d e s b a s t e
menos desenvolvidas a o s d o i s meses, permanecendo apenas a mais
das
vi-
gorosa. Usar o eçpaprnento d e 60cm x 60an em l i n h a s duplas,
enterrando 45 sacos a uma profundidade d e 40cm. ou simplesmente escorando-os com t o r a s d e madeira d i s p o s t o s horizontalmente de cada
d a s l i n h a s d u p l a s d e sacos.
A s mudas em sacos d e p l á s t i c o , poderão s e r também
d a s a p a r t i r do t r a n s p l a n t i o d e t o c o s o b t i d o s d e e n x e r t i a
lado
preparaverde,
precoce, em v i v e i r o convencional.
2.5- I r r i g a ç ã o
Visando a n t e c i p a r o perlodo d e e n x e r t i a e assim d i s p o r
de
mais tempo para e s t a operarão, com melhor rendimento do jardim
clo-
n a l , p a r t i c u l a r m e n t e no caso da e n x e r t i a verde, é v a n t a j o s o f a z e r
a
i r r i g a ç ã o por a s p e r s ã o na e s t a ç á o s e c a , ou d u r a n t e v e r a n i c o s ocasionais.
2.6- T r a t o s c u l t u r a i s
2.6.1-
Capinas
Manter o v i v e i r o l i v r e d e p l a n t a s daninhas por
meio
d e capina manual s u p e r f i c i a l , evitando a r r a s t o de t e r r a
ou
amontoa nos tr&sprimeiros meses. O c o n t r o l e d e p l a n t a s
daninhas pode s e r f e i t o também com a a p l i c a ç ã o de
herbicidas,
conforme quadro 01, anexo.
t
2.6.2- Desbaste
Esta operação é realizada quando-as mudas estão
com
três meses, antecedendo a terceira adubação, e consiste
na
eliminação de plantas defeituosas e pouco
desenvolvidas
(aproximadamente 20% do "stand").
2.6.3- Adubação
a) No espaçamento tradicional (1.00m x 0.50m x 0,30m), aplicar, por hectare, 1.935 Kg de NPKMg Ifórmula 12-17-10-3)
correspondendo a:
Uréia
- 530 kg
Superfoçfato triplo - 730 kg
Cloreto de potássio - 320 kg
Sulfato de magnésio
355 kg
-
A quantidade total da mistura de fertilizantes deve
ser parcelada em cinco aplicações iguais de 106kg de Uréia,
146kg de Superfosfaeo triplo, 64 kg de cloreto de
e
71kg de Sulfato de magnésio por aplicação, na seguinte sequéncia:
30 dias após o plantio - logramasda mistura/planta
60 dias após o plantio - 10 gramas da mistura/planta
90 dias após o plantio
10 gramas da mistura/planta
180 dias após o plantio
10 gramas da mistura/planta
210 dias após o plantio - 10 gramas da mistura/planta
Obs: AOS 120 e 150 dias após o plantio (julho/agoçto) - adubação foliar, juntamente com a aplicação de fungicida,
utilizando "dandofluor" na concentração de 0,4 a
0.5%
(400 a 500g/L).
Na aplicação de fertilizantes, obedecer os seguintes
distanciamentos da planta (faixa de aplicação):
-
30
60
90
180
210
dias
dias
dias
dias
dias
após
após
após
após
após
o
o
o
o
o
plantio
plantio
plantio
plantio
plantio
-
-
10cm
10cm
15cm
2Ocm
25cm
b) Para o espaçamento de 0,70111x 0,20m, aplicar, por hectare,
3.580kg de NPKMg (fórmula 12-17-10-3). correspondendo a:
uréia
- 980.5kg
Superfoçfato triplo - 1.350.5 kg
592.0 kg
Cloreto de potássio 657.0 Kg
Sulfato de magnésio O parcelamento também deve obedecer ao esquema anterior, incluindo a adubação foliar, juntamente com a aplica-
ção de fungicida, aos 120 e 150 dias após o plantio
julho/
agosto.
Acrescentando, aplicar, via foliar, 1.250q de Sulfato
de zinco dissolvidos em 500 litros de água, por hectare, aos
120 e 150 diaç após o plantio.
microeleHavendo indlcios de deficiência de outros
mentos, principalmente boro e cobre, aplicar, via
foliar,
250 gramas de bárax e 300 gramas de Sulfato de cobre,
dissolvidos em 100 litros d'água, conforme o caso. A aplicação
de fungicida a base de onicloreto de cobre, torna desnecessário a aplicação do sulfato de cobre.
c) Para mudas de saco de pláçticp, aplicar a seguinte adubação por planta/saco. Após o plantio, aplicar as seguintes
quantidades de mistura (fórmula 12-17-10-3).
7 gramas
30 dias após o plantio
60 dias após o plantio - 14 gramas
90 dias após o plantio - 14 gramas
120 dias após o plantio .- 20 gramas
150 dias após o plantio - 20 gramas
-
2.7- Tratos fitoçsanitários
Serão feitos de acordo com os quadros 4 e 5 anexos.
2.8- Enxertia, verificação de pegamento do enxerto e decapitação do toco
enxertado
A enxertia pode ser realizada a partir de outubro, nosporta-enxertos mais desenvolvidos, ou com pelo menos 2cm de diãmetrosa
5cm do solo, utilizando-se o processo tradicional de enxertia marron. No caso da enxertia verde, esta é feita quando o viveiro apresenta plantas com diámetro a partir de lcm (normalmente do
quinto
ao sexto mês), desde que não coincida com o período seco, sem possibilidade de irrigação. A enxertia verde deve ser feita
também
nas mudas enviveiradas em sacos de plástico.
Decorridos 20 diaç após a enxertia, verificar o pegamento
do enxerto. Em caso positivo, fazer uma segunda verificação
sete
dias após a primeira. Confirmado o pegamento, decapitar o cavalo a
10cm acima da altura do enxerto. Quando o arranquio se
processar
através do "QUIAO", a decapitaçáo deverá ser a 60cm acima da altura
do enxerto. Em seguida, tratar com pasta fungicida ou parafinar ou
pintar a extremidade do toco seccionado, para evitar perda de água
e penetração de fungos.
que
Em casos em que a enxertia possa ser antecipad~ou
as plantas enviveiradas possam ser enxertadas mais cedo, ampliando
assim o período para operação, como é o caso da enxertia verde, as
plantio.
plantas enxertadas podem ficar hibernando até a época do
62
N e s t e c a s o , a i n d a não é f e i t a a d e c a p i t a ç ã o a p ó s a segunda
verific a ç ã o do pegamento do e n x e r t o , mas s i m quando do a r r a n q u i o d a muda,
e f e t u a n d o - s e a d e c a p i t a ç á o com um mínimo d e s e t e d i a s a n t e s do
ar-
ranquio.
3- J A R D I M CLONAL
3.1-
Localização
em
O jardim c l o n a l deve s e r l o c a l i z a d o próximo a o v i v e i r o ,
á r e a d e aproximadamente 0.6 h e c t a r e ( p a r a produção d e borbulha
para
e n x e r t i a v e r d e ) ou 0.3 h e c t a r e ( p a r a p r o d u ç ã o d e b o r b u l h a p a r a enxert i a marron), c o n s i d e r a n d o - s e o módulo d e 100 h e c t a r e s .
P r o c e d e r a d e r r u b a , rebaixamento, queima,
encoivaramento,
d e s t o c a e limpeza d a á r e a na época c e r t a ' . Do segundo ano em d i a n t e ,
e s t a á r e a é s u f i c i e n t e p a r a o p l a n t i o d e 200 h e c t a r e s ,
deixando-se
utilizado
c r e s c e r duas h a s t e s por p l a n t a . O jardim c l o n a l deve s e r
a t é c i n c o anos d e i d a d e , executando-se anualmente a d e c a p i t a ç ã o , podendo e s t e p r a z o s e r d i l a t a d o em função do v i g o r d a s p l a n t a s .
3.2-
Clones
P a r a o p l a n t i o em l a r g a e s c a l a , em 80% d a á r e a t o t a l ,
menda-se o s s e g u i n t e s c l o n e s :
I A N 717 e Fx 3899. Nos 20%
reco-
restante,
ou em pequena e s c a l a , s ã o i n d i c a d o s : Fx 3810, Fx 3864, Fx 2261,
IAN
873, I A N 2878 e I A N 2903.
O número d e mudas e n x e r t a d a s p a r a a formação d e jardim
na1 é d e 6.000. A melhor época p a r a o p l a n t i o e s t á compreendida
t r e a segunda quinzena d e novembro a t é a p r i m e i r a quinzena d o
cloenméç
d e março.
3.3-
P r e p a r o d e covas
O p l a n t i o p r e f e r e n c i a l m e n t e d e v e r á s e r f e i t o com o uso
"ESPEQUE" na a b e r t u r a d e cova, mediante o afofamento s u p e r f i c i a l
do
da
cova com o enxadeco a uma p r o f u n d i d a d e aproximadamente d e 20cm.apro-
em
fundando-se em s e g u i d a a cova com o u s o d o prÕprio "ESPEQUE',
movimento d e vai-vem e c i r c u l a r e s . O p l a n t i o s e r á e f e t u a d o i m e d i a t a mente após o p r e p a r o d a cova.
A s covas também podem
ser a b e r t a s com cavador
"boca-de-
l o b o " , n a s dimensões d e 30cm d e c i r c u n f e r ê n c i a por 50cm d e p r o f u n d i d a d e , no espaçamento d e 1 , O m x 0.50m. Ao serem a b e r t a s , t e r o c u i d a do d e s e p a r a r a camada s u p e r f i c i a l d o s o l o d a camada i n f e r i o r . Reenc h e r a s covas r e c o l o c a n d o no fundo, a camada i n f e r i o r d e s o l o e comp l e t a n d o o seu enchimento com t e r r a d a camada s u p e r f i c i a l
com 1009 d e s u p e r s o s f a t o t r i p l o ou o u t r o adubo f o s f a t a d o na
dade c o r r e s p o n d e n t e a 45 gramas d e P2 Os.
misturada
quanti-
Deve-se sempre t e r o
dado d e e v i t a r b o l s õ e s d e a r na b a s e da cova.
cui-
I
3.4- Plantio de mudas
Após inserir a raiz no buraco, comprimir bem a terra
em
torno do eixo da raiz pivotante, na metade baça1 desprovida
de
raizes laterais.
Ter o cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente do sol. Efetuar o plantio no intervalo
compreendido
mês
entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena do
de março.
3.5- Tratos culturais
3.5.1- Desbrota e capina
do
Estas duas operaqões são realizadas a medida
necessário, de modo que a ãrea.permaneça sempre livre
de
plantas daninhas e as mudas sem nenhum broto ladrão. Efetuar
a cobertura morta antecedendo o período seco. Manter o jardim clonal livre de plantas daninhas por meio de capinas manuais ou mediante controle quimico, conforme quadro 02, anexo.
3.5.2- Adubação
Aplicar 1.470kg da mistura NPKMg (fórmula 12-17-103) para os 6.000 tocos, assim distribuidos:
a) Aos 2 meses após o plantio - 35 gramas/planta
b) AOS 4 meses após o plantio
50 gramas/planta
C) AOS 6 meses após o plantio
70 gramas/planta
d) Aos 8 meses após o plantio
90 qramas/planta
245 gramas/planta
-
Considerando a área plantada de 6.000 tocos,
necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
aplicação:
a) 35 gramas/planta a um raio de 15cm da planta:
uréia
56.4 kg
Superfosfato triplo - 79,2 kg
Cloreto de potãssio - 35.04 kg
Sulafto de magnésio - 39.36 kg
210.0 kg
-
b) 50 gramas/planta a um raio
Uréia
- 80,4
Superfosfato triplo -112,s
Cloreto de
- 50.4
Sulfato de magnésio - 56.4
300.0
de 2Ocm da planta:
kg
kg
kg
kg
kg
C) 70 gramas/planta a um raio de 25cm da planta:
112.8'kg
uréia
Superfosfato triplo - 158.4 kg
-
são
por
,
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
-
69.6 kg
79,2 kq
420.0 kg
--
d) 90 gramas/planta a um raio de 30cm da planta:
Uréia
- 144 kg
Superfosfato triplo - 204 ky
- 90 kg
Cloreto de
sulfato de magnésio
504 ky
A aplicação deve ser a lanço, porém se a ãpoca
da
adubação coincidir com um perlodo seco. Fazer em sulco.
Aos 120 e 150 dias após o plantio aplicar
sulfato
de zinco - 250g/100 litros de água/aplicação.
Havendo indicios de deficiéncia de outros microelementos, principalmente boro e cobre, aplicar, via
foliar,
2509 de bórax e 3009 de Sulfato de cobre, dissolvidos.
em
100 litros de água, conforme o caso. A aplicação de fungicida a base ,de oxicloreto de cobre torna desnecessária a aplicação do sulfato de cobre.
3.6- Tratos fitossanitários
Deve ser feito de acordo com os quadros 4 e 5 anexos.
3.7- Coleta de hastes
Para aumentar o índice de pegamento da enxertia marron do
clone IAN 717, fazer o prévio anelamento das hastes do jardim clonal, com remoção do tecido na zona basal a ser decapitada (um anel
da
de Zcm, a uma altura de 2Ocm do ponto de união do enxerto ou
brotaçáo da referida haste), com 30 dias de antecedência à coleta.
Para a enxertia verde, basta eliminar o broto apical
na
primeira coleta e deixar desenvolver três brotaçõeç durante
60
dias na roseta superior, após o que são utilizadas para
enxertia.
A partir desta coleta é feita a poda da haste logo abaixo da roseta
em que foram retiradas as brotações e, assim sucessivamente. Fazer
a '"toilette"das hastes novas duas semanas antes da coleta,
para
aproveitar as gemas axilares. Dependendo das condições climáticas,
mão-de-obra e do estágio de desenvolvimento e irrigaçáo do
jardim
intervalos
clonal, podem ser feitas até quatro coletas por ano, a
regulares de dois meses. Para tanto, deve-se parcelar o jardim clona1 por intervalos de poda (de preferência quatro) aproximadamente
quinzenais. (Obedecendo o esquema de adubação do Item 3.5.2.).
4- PLANTIO DEFINITIVO
4.1- Preparo da área
Após a seleção da área, fazer a broca e, em seguida, efe65
tuar a derruba das árvores com machado ou moto serra, rebaixamento
e em seguida a queima, quando o material estiver seco. Abrir faixas
queda
de plantio com dois metros de largura. Procurar orientar a
das ãrvores'no sentido das linhas de nlvel do terreno, se for o caso. Em terreno plano, orientar a queda das árvores na mesma direção
das linhas de plantio.
4.2-
4.3-
Marcação das curvas de nivel
No caso de terreno ondulado, proceder a marcação das
nhas de nlvel, espaçadas de acordo com as linhas de plantio.
li-
Balizamento
Após o preparo da área, fazer balizamento das linhas, distanciadas sete ou oito metros entre sk, no sentido dos ventos dominantes. Dividir a área em blocos de até 25 hectares, separados por
arruamentos de 15 metros.
4.4- Abertura de faixas
Tendo as linhas de plantioamocentro, abrir as faixas onde serão plantadas as mudas, com uma largura de 2 metros (um metro
para cada lado).
66
4.5- Plantio de leguminosas
Recomenda-se, de preferência, a Pueraria
Phaseoloides,
com semeadura em covas, logo no inlcio das chuvas, usando Zkg
de
sementes por hectare. Dispor as covas ao longo de três linhas de
plantip, com distância aproximadamente igual entre si e no
mlnimo
a 2 metros das linhas de seringueira. Entre covas dentro de cadalinha, deixar o espaçamento de aproximadamente um metro,
colocando
oito a dez sementes por cova. Deve-se proceder previamente a quebra
de dormência das sementes, imergindo-as, na véspera do plantio, em
volume de água quente (cerca de 750 C1 suficiente para
cobri-las,
deixando-as imersas até esfriar, podendo permanecer de molho até o
dia seguinte quando se efetua o plantio. Recomenda-se fazer, antes
do plantio, a inoculação com cepas especificas de Rhizobium SP.Neste caso, após esfriar as sementes (duas horas) deixá-las
espalhadas, secando ligeiramente, para inoculação no dia seguinte.
Para acelerar o fechamento da cobertura do solo com
a
Pueraria, aplicar 30 gramas de hiperfosfato ou termofosfato na cova. Por ocasião do aparecimento das primeira gavinhas, aplicar
a
lanço 200 kg por hectare do mesmo fertilizante. Desse modo obtem-se
o
crescimento mais vigoroso e melhor produção de sementes, caso
plantio seja feito em área com estação seca definida.
Náo se dispondo de quantidade suficiente de sementes,podeespase reduzir o plantio a até 1 kg por hectare, com o dobro do
a
qamento entre covas. Nesse caso, o fechamento é retardado, com
fenecessidade provável de mais de 2 roqos das entrelinhas até o
chamento completo.
1
4.6- Preparo de covas
A s covas devem ser marcadas nos centros das faixas e distanciadas de 3 metros quando o espaçamento for de 7m x 3m ou 8m
x
3m. podendo ser usado qualquer outro espaçamento com 2,5m no minimo
entre plantas, observando sempre uma densidade de 400 a 500 plantas
por hectare.
Deve-se preferencialmente fazer o preparo da cova com
a
utilização do "ESPEQUE", por poupar consideravelmente mão-de-obra,
fazendo-se um prévio afofamento nos 20cm superficiais com o enxadeco. Em seguida aprofunda-se a cova com o uso do "ESPEQUE" em movimento de vai-vem circulares. O plantio será efetuado imediatamente
após o preparo da cova. As covas também podem ser abertas com o capor
vador boca-de-lobo, nas dimensões de 30cm de circunferência
50cm de profundidade, tendo-se o cuidado de separar a camada superior do solo da
a-c
da camada inferior. Após a abertura da cova,
fazer o seu reenchimento, recolocando a camada inferior do solo no
fundo da cova e completando o seu enchimento com a terra superficial misturada com 1009 de Superfosfato triplo ou outro adubo fosfatado na quantidade correspondente a 45 gramas de P2 05. A adubafão
no caço do plantio com espeque, se dá em 5 furos com o próprio espeque, na mesma quantidade.
4.7- Plantio de mudas
4.7.1- Arranquio e seleção das mudas
De preferéncia,escolher as mudas no estágio de gema entumescida. O arranquio pode ser feito com maior rendimento de mão-de-obra empregando-se "QUIAO", preferencialmente em viveiros de 01 (um1 ano. Em caso de não disponibilidade do "QUIAO" no momento, o arranquio das mudas tambsm pode
ser feito com enxadeco abrindo uma vala lateralmente
a linha de plantio no viveiro, a uma profundidade de 40cm. tendo-se o cuidado de não danificar a raiz pivotante, mantendose todo seu comprimento. Apõs o arranquio, selecionar as mudas que apresentarem a raiz pivotante bem desenvolvida, descartando-se aqueles com poucas raizes laterais. Ter o cuidado de só arrancar o nümero de mudas a serem plantadas
no
mesmo dia e abrigá-las contra o sol.
as
Para as mudas em sacos de plástico, selecionar
abrir
mais desenvolvidas (com o ültimo lanfamento maduro),
uma vala lateral para remoqão dos sacos çemi-enterrados, fazendo a poda das pivotantes que estiverem enroladas ou que já
tiverem ultrapassado o fundo dos sacos.
4.7.2- Preparo de mudas
Aparar a raiz pivotante com 50cm e as laterais com
10cm. aproximadamente. No caso das mudas arrancadas
com
"QUIAO", além dos procedimentos acima, deve-se f a z e r a
gunda d e c a p i t a ç ã o da h a s t e , à 10cm acima do l o c a l d e
seenxer-
t i a t r a t a n d o - s e com t i n t a , p a s t a f u n g i c f d a ou p a r a f i n a a extremidade do t o c o seccionado.
4.7.3-
Plantio
Como d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e , o p l a n t i o p r e f e r e n c i a l mente deverá s e r f e i t o com o uso do "ESPEQUE", com afofament o s u p e r f i c i a l da cova com o enxadeco, a uma
profundidade
aproximada d e 20cm. poupando-se consideravelmente
mão-deobra.
O p l a n t i o é f e i t o , perfurando-se o c e n t r o d a
cova
com um p i q u e t e d e madeira ponteagudo e na profundidade s u f i c i e n t e para i n t r o d u z i r a r a i z p i v o t a n t e , ficando o c o l e t o a o
n í v e l do s o l o . Após i n s e r i r a r a i z no buraco, comprimir bem
a t e r r a em t o r n o do e i x o d a r a i z p i v o t a n t e , na metade b a s a l ,
desprovida d e r a i z e s l a t e r a i s e completar o enchimento
da
cova. Ter o cuidado d e c o l o c a r a muda com o e n x e r t o voltado
para o nascente do s o l . E f e t u a r o p l a n t i o no i n t e r v a l o compreendido e n t r e a segunda quinzena de novembro e a primeira
quinzena do m O s d e março.
O p l a n t i o d e mudas em sacos d e p l ã s t i c o deve
ser
f e i t o no i n i c i o d a s chuvas, em covas medindo 35cm x 35cm
x
50cm. tendo-se o cuidado d e não f a z e r aguação dos sacos p e l o
menos 2 4 horas a n t e s do p l a n t i o . As mudas devem s e r p l a n t a das com d o i s a três lançamentos, estando o último lançamento
completamente maduro.
A s mudas procedentes d e l o c a i s d i s t a n t e s e que
não
puderem s e r p l a n t a d a s d e imediato devem s e r e n c a n t e i r a d a s em
v a l a s com i n c l i n a g ã o d e 300, com uma profundidade de
d i s p o s t a s uma ao l a d o d a o u t r a , recobrindo a s r a i z e s
t e r r i ç o Úmido, a t é que sejam p l a n t a d a s .
4.8-
4Om,
com
Plantio de culturas intercalares
Para pequenas á r e a s d e p l a n t i o , p i e m s e r p l a n t a d a s c u l t u r a s d e c i c l o c u r t o nas e n t r e - l i n h a s da s e r i n g u e i r a .
5-
TRATOS CULTURAIS
5.1- Controle d e p l a n t a s daninhas
Manter a s l i n h a s de p l a n t i o sempre no limpo, o que
pode
s e r f e i t o com s e i s a o i t o c a p i n a s manuais por ano, ao longo
da
f a i x a d e d o i s metros de l a r g u r a ou em coroamento. Desde que o s
t e s dos e n x e r t o s em crescimento apresentem casca marron na
basa1,a limpeza d a s f a i x a s podem s e r f e i t a s com h e r b i c i d a ,
parte
com
a p r e c i á v e l redução dos c u s t o s , conforme quadros 2 e 3. Nas
entre-
l i n h a s , o crescimento
68
lo-
da vegetação
é controlado com roçagem,
no
mínimo quatro por ano. Na época seca recomenda-se cobertura morta
nas linhas de plantio para reter umidade e evitar proliferação das
ervas daninhas.
5.2- ~anutençãoda leguminosa
Rebaixar a leguminosa ao longo das linhas por meio de roçagem, assim que ela comece a trepar no caule das seringueiras, ou
preferivelmente, fazer o controle com herbicida. Nas
entrelinhas,
havendo completo fechamento da cobertura, náo haverá
necessidade
de roçagem.
5.3- Desbrota
Manter a haste livre de brotapões laterais até a altura de
dois metros. NO caso de plantas alongadas, estimular a formação da
copa a partir de 2,40 metroç de altura com o uso do "anelador".
5.4- ~anutençãodos rumos divisores dos blocos
Através de roçagem sempre que necessário.
5.5- Replantio
Proceder, ainda no primeiro ano, a subçtituiqão das mudas
conmortas e das atrofiadas. O replantio pode ser feito com toco
vencional, mini-toco ou muda desenvolvida em saco de plástico. Ad10%
mite-se como normal, no fim do primeiro ano, uma perda de até
do "stand". Perda acima deste despercentual indica-se a operação de
replantio. No segundo ano, o replantio pode ser também feito
com
toco alto.
5.6- Desbaste
Esta operação deve ser efetuada no terceiro e no
quinto
ano e consiste na eliminação das plantas raquiticas e defeituosas.
5.7- Adubação
19 ano: Aplicar 166 kg/ha
sim distribuidos:
a ) 2 meses após o
b) 4 meses após o
c) 6 meses após o
d) 9 meses após o
e ) 12meses após o
da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3) as-
plantio - 35 gramaç/planta
plantio
52 gramas/planta
plantio - 70 gramas/planta
plantio - 87 gramas/planta
plantio -104 gramas/planta
348 gramas/planta
Considerando 476 plantas/ha, são necessárias as
quantidades de fertilizantes por aplicação:
a) 35 gramaç/planta a um raio de 15cm.
Uréia
4.4 kg
Superfosfato triplo - 6.3 kg
Cloreto de potássio
2.8 kg
sulfato de magnésio 16.6 kg
-
-
seguintes
bl 52 gramas/planta a um raio de 2Ocm da planta
urgia
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio
sulfato de magnésio
C)
-
6.6
9,4
4.2
4.7
24.9
kg
kg
kg
kq
kg
70 gramaç/planta a um raio de 25cm da planta
uréia
- 8,8 kg
Superfosfato triplo - 12.6 kg
Cloreto de potássio - 5 , s kg
g
Sulfato de magnésio - M
33,2 kg
d) 87 gramas/planta a um raio de 30cm da planta
Uréia
- 11.0 kg
15.7 kg
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio - 7.0 kg
Sulfato de magnésio 41.5 kg
-
e) 104 gramas/planta a um raio de 35cm da planta
Uréia
- 13.2 kg
Superfosfato triplo - 18,8 kg
Cloreto de potássio - 8.4 kg
sulfato de magnésio 49,8 kg
20 ano: Aplicar 263 kg/ha da
assim distribuidos;
a) Aos 15 meses após
b) Aos 18 meses apóç
C) AOS 21 meses após
d) Aos 24 meses apóç
mistura NPKMg (fórmula
o
o
o
o
plantio - 111 gramasjplanta
plantio - 138 gramas/planta
plantio - 138 gramas/planta
plantio - 165 gramas/planta
552 gramadplanta
são necessárias as seguintes quantidades de
por aplica$ão:
allll gramas/planta a um raio de 50cm da planta
Uréia
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
14
kg
kg
8.8 kg
- 20
-
12.17.10.31,
52.6 kg
b) 138 gramas/planta na projeção da copa
Uréia
- 17.5 kg
Superfosfato triplo - 25,O kg
Cloreto de potássio -. 11.0 kg
fertilizantes
Sulfato de magnésio
-
12.0 kg
65,5 kg
c) 138 gramas/planta na projeção da planta
Uréia
- 17.5 kg
Superfosfato triplo - 25,O kg
Cloreto de potássio - 11,O kg
Sulfato de magnésio - 12.0 kq
65.5 kg
d) 165 gramas/planta na projeção da planta
Uréia
- 21 kg
kg
Superfosfato triplo - 30
Cloreto de potássio - 13.2 kg
Sulfato de magnésio - 14,7 kg
79.9 kg
39 ano: Aplicar 265 k g h a da
assim distribuidos:
a) Aos 28 meses após
b) Aos 32 meses após
C) AOS 36 meses após
mistura NPKMg (fórmula
o plantio
o plantio
o plantio
-
-
165
196
196
557
gramas/planta
gramadplanta
gramas/planta
gramas/planta
são necessárias as seguintes quantidades de
por aplicação :
a) 165 gramas/planta, em faixa, a 1,OOm da planta.
uréia
-21
kg
Superfosfato triplo
30
kg
13.2 kg
Cloreto de potássio
sulfato de magnésio - 14,7 kg
78.9 kg
-
bl 196 gramas/planta, em faixa, a 1,25m da planta
uréia
-25
kg
35.3 kg
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio - 15.5 kg
sulfato de magnésio
93,3 kg
-
C) 196 gramadplanta, em faixa,a 1.50m da planta
uréia
-25
kg
superfosfato triplo - 35.3 kg
Cloreto de potássio
15.5 kg
Sulfato de magnésio
17.5 kq
93.3 kg
-
12-17-10-31,
fertilizantes
49 ano: Aplicar 304 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula
15-10-13-3).
assim diçtribuidos:
a) Aos 42 meses após o plantio - 320 gramas/planta
b) Aos 48 meses apõs o plantio - 320 qramas/planta
640 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de
zantes por aplicação:
a) 320 gramas/planta, em faixa, a 1.75m da planta.
uréia
- 52 kg
Superfosfato triplo - 36 kg
Cloreto de potássio
33 kg
Sulfato de magnésio 152 kg
ferti-
-
b) 320 gramas/planta. em
uréia
Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio -
faixa, a 2,OOm da planta
52 kg
36 kg
33 kg
152 kg
15-10-13-3).
59 ano: Aplicar 334 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula
assim distribuidos:
a) AOS 54 meses após o plantio - 350 gramas/planta
b1 Aos 60 meses após o plantio - 350 qramas/planta
700 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
por aplicaq5o:
a) 350 gramas/planta, em faixa. no meio da entrelinha
uréia
- 59 kg
Superfosfato triplo - 36.5 kg
Cloreto de potássio - 38.5 kg
sulfato de magnésio 167.0 kg
b) 350 gramas/planta, em
uréia
Superfosfato triplo Cloreto de potássio Sulfato de magnésio -
faixa, no meio da entrelinha
59
kg
36.5 kg
38,s kg
33,O kg
167,O kg
69 ano: Aplicar 173 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula
15-10-13-3).
assim distrlbuidos:
a) Aos 66 meses após o plantio - 361 gramas/planta
são necessárias
Uréia
- 61
Superfosfato triplo - 38
Cloreto de potássio - 4 0
Sulfato de magnésio 173
as seguintes quantidades de fertilizantes:
kg
kg
kg
kg
6- EXPLORAÇÃO
6.1:
Sangria
A5 plantas aptas a sangria devem apresentar 0.45 metros de
circunferência do caule ã altura de 1.20 metro do calo da enxertia.
O corte SÕ deve ser iniciado nos blocos que apresentarem pelo menos
5 0 % das seringueiras com circunferência em condições de sangria.
Submeter a plantação ao sistema de corte em meia
espiral
em dias alternados LS/2, D/Z), da esquerda para direita, oposto ao
nascente do sol, em um ãngulo de aproximadaniente 33O, marcando
a
quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indj,ca-se o consumo de 2,Scm de casca por mês de sangria. A operação de sangria das
árvores deve ser iniciada ao amanhecer do dia. Na sangria, deve haver o cuidado para não atingimento do cámbio da planta.
anticoagulante
Se a comercialização for o látex, colocar
por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amõnia a 0 , 5 % ,
na
proporçõo de 4 mil~litrosde solução para 100 mililitros de látex.
6.2- Tratos fitoççanitãrios
O controle de pragas e doenças deve ser feito de
com os quadros 4 e 5, anexos.
acordo
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUCÃO NQ 0 1
SEMENTEIRA, VIVEIRO E JARDIM CLONAL
E~PECIFICA~ÃO
1- PREPARO DE AREA E PLANTIO
. Broca manual
Derruba com machado
. Rebaixamento
Aceiramento
. Queima
. Encoivaramento
. Destoca. requeima e limpeza
. Controle de erosão
Preparo de piquetes
.
.
.
UNIDADE
SEMENTEIRA
(125 m2)
VIVEIRO
(1hai
J. CLONAL
i1 ha)
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
Cont.. .
73
ESPECIFICACÃO
. Alinhamento e piqueteamento
UNIDAOE
SEMENTEIRA VIVEIRO
(125m2)
(1 ha)
J.CLONAL
(1 ha)
. Afofamento
. Coveamento
.
.
.
.
.
.
2-
(espeque)
(boca-de-lobo)
Preparo de canteiros
Semeadura
Repicagem
Enchimento de covas
Plantio (boca-de-lobo)
Plantio (espeque)
TRATOS CULTURAIS
Aplic.de fertilizantes ( 5 )
Aplic.de herbicidas (5)
Desbaste
Desfolhamento (toilette)
Capinas (8)
Coleta de hastes
Enxertia marron (20.000)
Enxertia verde (20.000)
Exame de enxertos (2)
Decapitação e pintura do toco
Desbrota
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
3- TRATOS CULTURAIS
Aplic.de inseticidas (2)
Aplic.de fungicidas (30)
Controle mec.mandarová (15)
.
.
.
4-
INSUMOS
Sementes
Superfosfato triplo
urgia
Cloreto de potássio
sulfato de rnagnésio
Sulfato de zinco
Adubos c/microelementos
Inseticida
Fungicida
Adesivo
Herbicida
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Plantio
Cont..
74
UNIDADE
ESPECIFICAÇAO
SEMENTEIRA VIVEIRO
(125m21
(1ha)
J. CLONAL
i1 hal
. Replantio
. Fita plástica
. Tinta óleo
Kg
L
nQ
. Pincel
. Linha de "nylon"
Kg
5- MAQUINAS, IMPLEMENTOS
EQUIPAMENTOS
Conjunto p/ irrigação
Canivete
Sapólio
Pedra de amolar
Caixa de enxertia
Serra de poda
Estrator LQUIAO)
Pá
Terçado
Boca-de-lobo
Ancinho
Enxada
Lima
Enxadeco
Pulverizador mot. costal
Pulverizador manual
Bomba inçulfladora manual
Máscara de proteção
LUVõS
Bota
Macacão
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. Tanque de amianto
. Trena (Som)
(250 L)
. Carrinho de mão
. Balde plástico
cont..
* **
-
De acordo com a área de viveiro a ser irrigada.
O coeficiente nesse caso é de um pulverizador motorizado costal
2 , s hectares de viveiro e um hectare de jardim clonal.
.
para
UNIDADE
ESPECIFICAÇÃO
6- OUTROS
Arranquio de toco (manual)
(20.000)
Arranquio de todo (mecãnico) (20.000)
Poda de raizes
Embalagem
Diatribuiqão de tocos
SEMENTEIRA
(125m2)
VIVEIRO
C1 ha)
J. CLONAL
(1 ha)
.
.
.
.
.
h/d
h/d
h/d
h/d
nQ
PADRAO
-
1 ha
PLANTIO DEFINITIVO
ESPECIFICAÇÃO
1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
Unid' Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant
1- PREPARO DE ARWL E PLANTIO
Broca manual
Derruba com machado
Rebaixamento
Aceiramento
Queima
Encoiv. e requeima
Preparo de piquetes
Alinhamento e piqueteamento
Marcação de blocos
e
balizamento
Abertura de faixas
(2m)
Coveamento (boca-delobo)
Enchimento de covas
Plantio
Abertura de covas e
plantio c/'eçpeque"
Replantio (toco conv.
Plantio de leouminosas
.
.
.
.
.
.
.
W d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
.
h/d
.
eq.
.
h/d
.
.
.
.
.
.
-
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
Equipe de um topógrafo e dois auxiliares.
Cont..
2- TRATOS CULTURAIS
. Aplic.de
. Aplic.de
.
fertilizantes
herbicidaç
Manut.de entrelinhas
íroçagem)
. Formaçáo de
. Capina
.
copa
Desbrota
3- TRATOS FITOSSANIThRIOS
. Aplic.de
inseticidas
( 2 aplic./ano)
. Aplic.de fungicidas
( 8 aplic./ano)
4-
INSUMOS
Mudas
Sementes leguminosa
Superfosfato triplo
uréia
Cloreto de potássio
Sulfato de maynésio
Sulfato de zinco
Adubos c/microelementos
Hiperfosfato ou Termofosfato
Inseticida
Fungicida
Adesivo
Herbicida
Piquete
Linhas de "nylon"
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
5-
MAQUINAS, IMPLEMENTOS E
EQUIPAMENTO: (P/100 HA)
Moto serra
Machado
Tergado
Boca-d6-lobo
Pá
Lima
Enxada
.
.
.
.
.
.
.
1Qano 2Qano 3Pano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
Quant Quant Quant Quant Quant Quant Quant
ESPECIFICACÃO
. Pulverizador motoriza
.
.
.
.
.
do costa1
Pulverizador manual
Bomba inçulfladora mo
nua1
Máscara de proteção
n~
nQ
nQ
nQ
uva
par
Bota
par
nQ
(20
nQ
Tanque de amianto(250 LI nQ
Trena í100ml
nQ
Anelador
n9
: ~~iaeãPlãstico
.
.
.
DEMONSTRAÇÃO DE CUSTO DA OPERACÃO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM
HECTARE DE SERINGUEIRA POR MEIO DE HERBICIDAS E POR CAPINA MANUAL.
UM
Conforme coeficientes técnicos, são necessários, na operação
de capina, nos sete anos de implantação do seringal, 150 h/d.
Tomando-se o valor atual de uma diária à razão deCr$200,00,
tem-se então:
30.000.00
200.00
150
140 h/d x Cr$ 140.00 = Cr$ 13.600.00
Considerando agora que são necessários, no mesmo
período,
para a operação de aplicação de herbicidaç, 29 h/d que são consumidos neste
tempo 23 litros de herbicida, tem-se:
200,OO
5.800,OO
29 h/d x Cr$
23 L de herbicida x Cr$ 627,OO = Cr$ 14.421.00
(preço médio por litro)
Cr$ 20.221.00
capina
Deduzindo o custo do controle quimico do custo da
manual, tem-se então:
Cr$ 30.000.00
20.221,oo
Cr$ 3.779.00, que é a diferença a menor, usando o processo
químico, e que representa mais ou menos 10% (dez por cento) do custo
de
implantação de 1 hectare de seringal.
QUADRO 01
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM VIVEIRO DE SERINGUEIR4 COM EMPREGO DE HERBICIDAS
FASES DA CULTURA
IDADE DAS
PLANTAS
viveiro
3 meses
HERBICIDA
Do pRoDuTo MODO DE APLICACÃO
COMERCIAL
PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL DosAGm
no
Paraquat
Gramoxone
2 L/ha
Pós
mãximoa 15 a
7 meses
7;
meses
Usar pulverizador
iOcm Costa1 manual com
tas daninhas'
5 meses
OBSERVA~ÕES
Diuron
Atrazina
Ametrine
Simarina
Paraquat
~iuron
Atrazina
Ametrine
Simarina
Gesaprim
Gesaprax
Gesatop
Gramoxone
Kamex
Gesaprim
Gesapax
Gesaton
4
4
4
2
3
3
kg/ha
kg/ha
kg/ha
L/ha
kg/ha
kg/ha
3 kg/ha
3 ka/ha
Pré-emergência
Pré-emergência
Pré-emergência
Põs-emergência
Pré-emergência
pré-emergência
Pré-emergência
Pré-emer,ênci,
peu de Napoleão".
Aplicar com pulve
rizador costa1 mo
nual.
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem, idem
Idem. idem
Obs: 1- Em área de mata bem queimada, espera-se que a infesta+
que exija controle não ocorra até 5 a 6 meses, Nesse caso,
aplicar Paraquat seguido de herbicida pré-emergente.
D
2- Não devem ser usadas fórmulas comerciais em associação a outms herbicidas, especialmente aqueles à base de 2.4
ou 2.4.5 T. Fazer a calibração dos pulverizadores em função dos bicos e da pressão, para que a vazão e a concentro
ção dos produtos estejam de acordo com as recomendações.
uma
3- os produtos de pré-emergência não devem ser aplicados na época da enxertia. sua aplicação deve ser feita com
ontesedència minima de 30 dias.
QUADRO 02
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM JARDIM CLONAL E PLANTIO DEFINITIVO DE SERINGUEIRII COM EMPREGO DE I3ERBICIDA
DA
Jardim clonal
'=:TE
HERBICIDA
PRINC~PIOATIVO NOME COMERCIAL
DOsAG~~m~C.~
MODO DA APLICACÃO
1 mês
Paraquat
Gramoxone
3 L/ha
~
3 meses
Paraquat
Gramoxone
2 L/ha
pás-emergência
5 meses
Paraquat
Paraquat
Paraquat
Gramexone
Gramoxone
Gramoxone
2 L/ha
2 L/ha
'2 L/ha
pás-emergência
pós-emergencia
pós-emergincia
Paraquat
Gramoxone
2 L/ha
Metilarsonato
Deconate
4 Ljha
7 meses
9 meses
Plantio defini19 ano
t ivo
ó
~
-
pos-emergéncia
29 ano
emdiante
**
* - De 9 meses em diante, repetir
'* - Se não houver um bom controle
~ulverização c/
bico em leque
O~SERVAÇOE~
~Usar~ pulverizador
~
~
~ costa1
ê
ma
~
nuai. com proteqão do jatõ
(adaptação do(*Chapeu
de
~apoleão-I
.
Enquanto houver perigo
de
aringimento das partes verdes (caule,folhas ou borbulhas1 do enxerto. usar protetor para dirigir o jito.
Varão 400 L/ha.Quando
p o ~
sivei. usar espalhante ade
sivo (~gral-90,sandovitl.
Idem, Idem
Idem. idem
Idem. idem.
1dem clonal. AS aplicaç6es
são feitas considerando-sea
área tratada somente
uma
laixa de 2m de largura acom
panhando as linhas de pia:
tio (Im para cada lidol.
Considerar para o
cálculo
somente s área indicada no
item anterior. Não aplicar
em dias chuvosos. Já possui
espalhante adesivo.
a operação a cada 6 meses, até 5 anos.
de algumas invasoras de folha larga capazes de proliferar no terreno, misturar aos 4
li
tros de Daconate 2 litros de 2.4-0 (Herbamina, ~ i f e n o xe outros1 ou usar Bi-hedonal (2,443 + MCPAI. As aplicações dede
vem ser repetidas cada vez que as invasoras cobrirem mais de 60% da faixa de plantio; para tal serão necessárias
2 a 3 aplicaç6es por ano. No caso de atraso de crescimento no 19 ano, permanecer com as recomendaç6es desse ano, até
que as plantas atinjam 6 lançamentos maduros.
~
QUADRO 03
HERBICIDA
DA CULTURA PRINCXPIO ATIVO NOME COMERCIAL
preparo deárea 2.2-Dicloroprocom infestação prionato de só- Dowpon-S
de gengibre ou dio
sape
OU
OU
Glyphosate
Roundlip
plantio defini 2.2-Dicloraproprionato de só- Dowpcn-S
tivo
dio
O"
Glyphosate
DOSAGEM DO PRODUTO
COMERCIAL
MODO DE
APLICACAO
OBSERVAC~ES
4 kg/hs do produto.com reapli Varão de 400 L/ha, com
capão localizada nos
rebro- bico 8002, em solugão
tos, ou erradicação manual
de 1%*.**
uma sd aplicação de 3 L/ha do
produto.
Idem, com solugão
a
Pulverização combico
em leque, 30dias a:
tes do cultivo
do
solo
Idem
0,75<
4 k g b a do produto,
contada Idem, como no caso anapenas a faixa de 2m nas li- terior.
nhas de plantio
Pulverização combico
em leque *.*
Uma só aplicação de 3 L/ha do
produto.
Idem.
OU
Roundup
e* - No caso de dominância completa de sapé ou gengibre,
não h2 necessidade de aplicar outros herbicidas. No caso
mais
comum, da ocorrêneia de outros capins ou dicotiledõneas, aplicar Daconate ou Daconate + 2,4-D, conforme a recomenda
Ç ~ O
geral para plantio definitivo, decorridos pelo menos 15 dias após a aplicação do Doupon-S ou Roundup, que não de
vem nunca-ser aplicados em mistura com herbicida de contato, como o Gramoxone ou o Daconate.
***' - necalcular a concentraçâo para outras
vazões
em fungão do bico e do equipamento.
QUADRO 04
CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIRA
INSETICIDA
VIVEIRO
PRAGAS
DOSAGEM
E C ~ N A L SERINGAL EM
POBMA<.KO
EPOCA
EQUIPAUENTO
L
L
L
L
I n i c i o dos s u r t o s
Atomizador ooto
riradocostaloü
pulveriradorct a l manual.
120m1/100 L
I n l ~ i od a s i n f e s tapes
Idem, idem.
De
preferência
quando do prepad o d a s áreas
Bomba i n s u l f l a dor. manual
PRINCIPIO ATIVO
NOME COMERCIAL
Carbarvl
~alathion
Trichlorphon
Diazinon
carvin 8 5 . ~
~ a l a t o l50-E
Dipterex 80-PS
Diarinon 60
Ometaato
Polfmat 1.000
~ldrin
Aldrin 5%
(Atta s p )
Brometo de
metila
~odecacloro
Formicida b l e c
c0
Mirex AC 450
4ml/m2
G a f m h o t O ~ ,g r i l o s
BHC
Adolfoner i 2 0
Iscas:8,4g/ka
de f a r i n h a de
1scas:8,4g/kg
de f a r i n h a d e
arroz
arroz
M-.
.A--...:
......"-.w"-
(Trinnya e l l o l
1.000 g/500
1.500mi/500
1.000 /500
625m?/500
L
L
L
L
200 g/100
300m1/100
200 /100
125m?/100
Mosca branca U L A aicus cocois)
Saúvas
p~
600m1/500 L
30g/m2
-
30g/m2
4nl/m2
-
D i s t r i b u i r peguen a s b o l a s na area
quanto do a p a r e c i
-
-
obr: 1- A l a g a r t a Pararama ( ~ r e m o l i ssemirufa) deve ser d e s t r u d a mecanicamente.
2- O c o n t r o l e do Xandarová poderá
3- adicio-
Aplicador blenco
-
evitando o c o n t a t o com a s c e r d a s d a l a g a r t a .
ser f e i t o mecanicamente na f a s e d e p o s t u r a .
e s p a l h n n t e adesivo iSandovit&gral,
T r i e l na proporçZo d e 0,409 da s o l u ç ~ od e i n s e t i c i d a .
-
QUADRO 05
CONTROLE DE DOENÇAS DA SERINGUEIRA
DOENCAS
(~atogénosl
Mal das folhas
(Microcyclus
ulell
UANTIDADE DE AGUA ~ / h a
VIYEIRO~J.CLONAL PWITIO DEFINITIVO
FUNGICIDA
PRINCIPIO ATIVO NOME
COMERCIAL
Benomyl
Triadimefon
Benlate
Bayletan
Tiofanato metilico
Mancozeb + Zn
Cycosin
Cexcobin M-70
Dithane M-45
Captafol
Ortodifolatan
g/l
Aplicar semanalmente no pe
riodo chuvoso e quinrenalmente a mensalmente no w
riodo de estiagem ou
'ã
critério técnica.
-
Requeima
OBSERVACOES
laté 30 ano1
1.5
400-600 400-800
100
Alternar no rnlnlmo 2
gredientes ativos.
400-600 400-800
100
Como curativo, aplicar semanalmente. Como preventivo, aplicar quinzenalmente
na época chuvosa.
in-
Mancha Areolada
(Thanite~horue
cucumeris)
Oxicloreto de
cobre
Triadomefon
vários produtos
Bayleton
3.0
1.2
400-600 400-800
100
Como preventivo,
aplicar
quinzenalmente. Como curativo, aplicar mensalmente
ou a critério técnico. Nio
uiver rir ar na Qoca seca.
Antracnose
(Colletotrichun
gloeosporioidesi
Oxicloreto de
cobre
Vários produtos
3.0'
400-600 400-800
100
Aplicar
semanalmente
do ocorrer
a doenga. quan-
Pincelar os ferimentos f@
Cupravit, 0x2
tos no toco,por enxadas ou
cioreto
se
doz e outros
m8quinas.com pasta ou funcÚr>ricos
sicida em áqua.
Esta dosagem é para produtos que tenham 50% do principio ativo. A dosagem e a quantidade acima são para pulveriragáo ma
nual. para pulverizador motorizado costal, duplicar a dosagem e reduzir a quantidade i metade.
Cancro do enxerto
(Diplodia sp)
-
oxicloreto de
cobre
Obs: 1- Adicionar espalhante adesivo IAgral 90, Triton, Ag-bem, Sandovitl na base de 0.051 da mistura Eungicida-ãgua.
2- O tratamento preventivo para Phytophthora controla também o Thanatephorus.
3- Evitar a aplicaqão de fungicida à base de cobre em viveiro e jardim clonal pelo menos 15 dias antes da enxertia,
porque pode prejudicar a soltura de casca.
SISTEMA DE PRODUCAO PARA A CULTURA DA SERINGUEIRA
MICROREGIAO VALE JURUA
NP 2
ESTADO DO ACRE
-
INTRODUÇÁO
Com preparo de área manual e uso intensivo de mão-de-obra
(familiar) e baixo nível de utilização de insumos fisicos,destina-se a prg
dutores localizados em áreas de colonização o u áreas de concentração
de
pequenos proprietários rurais, onde as dificuldades para a aquisição de i 2
sumos podem ser atenuadas pelo uso intensivo de mão-de-obra, e cuja capac'
dade econômica e gerencial lhes permita implantar pequenos projetos, de 3
o
a 5 hectares, e executar todas as operagões de cultivo, excetuando-se
preparo de mudas.
O produtor adquirirá mudas enxertadas junto a
viveiros
credenciados, ou implantará o seringal a partir da técnica de plantio dirg
to no campo. Neste Último caso, adquirirá material clonal (borbulhas) jus
to a jardins clonais
credenciados
Não são definidos neste sistema os investimentos em infrg
estrutura técnico-operacional, indispensáveis em todas as fases do proceç
so de produção. Nessas condições, o sistema restringi-se aos coeficientes
de natureza agronÕmica, cujos cálculos foram baseados num módulo de 1 hec
tare.
O seringal, racionalmente implantado e conduzido,entra em
fase de exploraqão a partir do sétimo ano de idade.
O rendimento previsto, apõs a implantação do seringal cor
o emprego da tecnologia recomendada, em quilogramas de borracha seca
por
hectare, será de :
.
19
29
39
49
59
69
ano
ano
ano
ano
ano
ano
de
de
de
de
de
de
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
sangria
OPERACÕES QUE COMPÕEM O SISTEMA
1 - Sementeira
2 - Plantio direto no campo
3 - Plantio de mudas enxertadas
4 - Tratos culturais
5 - Exploração
6 - Beneficiamento
-
250kg
400kg
600kg
700kg
80Okg
900kg
Estas operações compõem o sistema completo de produção.Neste documento são detalhadas apenas as operações que conduzem à implantação
do seringal até a sua entrada em exploração.
RECOMENDAÇÕES TECNICAS (área modelo de 1 hectare)
1. SEMENTEIRA (para O caso de plantio direto no campo)
1.1. Localizaqão
Deve ser feita em canteiro embaixo da mata raleada, próxA
mo ao plantio e de fácil acesso à água. A topografia deve ser plana
e o solo bem drenado e livre de inundações. O leito da sementeira
deve ser formado com uma camada de cinco centímetros de
espessura
de preferência serragem curtida, a falta desta, utilizar a primeira
camada do solo da mata.
A época mais indicada para fazer a sementeira é a compreen
dida entre 2a quinzena de janeiro a la quinzena de março.
1.2. Semeadura
usar sementes colhidas logo após a queda e semeá-las
em
seguida, aproveitando-se assim todo o seu potencial de germinacão.
Antes da semeadura, colocar as sementes imersas em
água
por um período de doze horas.
AS sementes serão distribuidas na senenteiraigerminadorl e
pressionadas para manter um perfeito contato com o leito da
semeg
teira, após a semeadura, que abrange o período de janeiro a marco ,
fazer uma rega e ter o cuidado de manter a sementeira sempre Úmida.
1.3. Area do canteiro
Tomando-se por base que um metro quadrado de canteiro com
porta aproximadamente 6 k g de sementes, e que são necessários 15kg
de sementes (considerando-se 50% de poder germinativol para
prodg
ção de mudas para um hectare, deduz-se portanto que a área do
cag
2
teiro será de2,5m , o u 1.20 x 2.20m.
A sementeira é constituida de canteiros de 1,ZOm de largue
ra e comprimento variável em função da área onde for localizada
da área do plantio definitivo. Os canteiros devem ser protegidospor
madeira roliya, para evitar erosão e arrasto das sementes, e separo
das por arruamentoç de 50cm um do outro.
2. PLANTIO DIRETO NO CAMPO
2.1. Escolha de área
A área para plantio deve ter uma topografia plana o u um d e
clive máximo de 5%. Escolher um local onde a cobertura vegetal seja
de preferência mata ou capoeiráo, de solo de textura média e
bem
drenado.
2.2. Preparo de área
Após a selesão da área, fazer a broca (abril/maiol e, em
seguida, efetuar a derruba das árvores com machado ou moto serra ,
fazendo o rebaixamento com machado e a queima, quando o
material
estiver seco. Orientar a queda das árvores no sentido das linhasde
nivel do terreno, se for o caso. Em terreno plano, orientar a qda das árvores na mesma direção das linhas de plantio.
2.3. Marcação das curvas de nível
NO caso de terrenos ondulados, proceder a marcação das '1
nhas de nível, espaçadas de acordo com as linhas de plantio, com a
utilização de aparelhos de precisão ou níveis rústicos.
2.4.
Balizamento
Após o preparo da área, fazer o balizamento das linhasdig
tanciadas oito metroç entre si, no sentido dos ventos dominantes.
2.5. Abertura das faixas
Tendo as linhas de plantio como centro, abrir as faixasog
de serão plantadas as mudas, com uma largura de dois metros ( u m m 2
tro para cada lado). Aproveitar o espaço entre as linhas de plantio
para plantar culturas de subsistência, podendo utilizar essa área
durante no máximo trêç anos consecutivos, tendo o cuidado de fazer
rotação de cultura
2.6. Repicagem e plantio
Fazer a repicagem para o local definitivo à medida que as
sementes forem germinando (até ao estádio de patas-de-aranha) e
+
zer o plantio, de preferência em dias nublados ou chuvosos, a uma
profundidade de 2,5cm da superfície do solo. Afofar antes
o solo
com enxadeco no local do plantio. no espaçamento de 2.5m.plantando
trêç sementes distanciadas 15cm entre si, as sementes devem
ser
transportadas em caixas de madeira contendo serragem umedecida ou
terra da mata e protegidas contra o sol. Normalmente o período com
preendido para o inicio da germinação õa semente é entre o 79
ao
109 dias da semeadura. N ~ Ose recomenda utilizar sementes que gey
minem após 10 dias do inicio da germinação, por produzirem plantas
de menor vigor e mais desuniformes quanto ao desenvolvimento.
2.7. Tratos culturais
2.7.1. Controle de plantas daninhas
Manter as linhas de plantio sempre no limpo.0 que
pode ser feito com seis capinas no ano.
2.7.2.
Desbaste
Antes da la adubasão deverá ser eliminada
planta, deixando duas plantas por cova.
una
2.7.3.
~duba~ão
A p l i c a r 50kg d e NPKMg p o r h e c t a r e ( f ó r m u l a 12-1710-3). correspondente a :
Uréia
Superfosfato t r i p l o
Cloreto de potássio
S u l f a t o d e magnésio
-
13.5kg
-
8,Okg
19,Okg
9.5kg
A q u a n t i d a d e t o t a l da m i s t u r a deve s e r p a r c e l a d a
em q u a t r o a p l i c a ç õ e s . na s e g u i n t e s e q u ê n c i a :
60 d i a s após o p l a n t i o
90 d i a s após o p l a n t i o
-
12.59 da m i s t u r a / p l a n t a
12.5g d a mistura/planta
120 d i a s após o p l a n t i o - 1 2 , 5 g d a m i s t u r a / p l a n t a
150 d i a s após o p l a n t i o - 12,Sg da m i s t u r a / p l a n t a
OBS : Quando houver c o i n c i d ê n c i a d e adubação
de
b a s e nos meses d e v e r s o , d e v e r á s e r s u b s t i t u i d a por adubação f o l i a r .
A a p l i c a ç ã o é f e i t a em c í r c u l o e
em s u l c o ao
d o r da p l a n t a . O r a i o do c i r c u l o d e a p l i c a ç ã o o b e d e c e r á
r:
as
s e g u i n t e s d i s t ã n c i a s da p l a n t a :
60 d i a ç após o p l a n t i o
-
10cm
90 d i a s após o p l a n t i o - 10cm
120 d i a s após o p l a n t i o - 15cm
2.8.
I 5 0 d i a ç após o p l a n t i o
C o n t r o l e d e p r a g a s e doenças
-
25cm
Deve s e r f e i t o d e a c o r d o com o s q u a d r o s 1 e 2 anexos.
2.9.
E n x e r t i a ( V e r i f i c a ç ã o d e pegamento da e n x e r t o e d e c a p i t a c ã o do
co enxertado)
A e n x e r t i a ê f e i t a quando a s p l a n t a s apresentam p e l o
to
-
menos
2cm d e d i â m e t r o a 5cm do s o l o . O e n x e r t o deve e s t a r v o l t a d o p a r a o
n a s c e n t e do s o l . Recomenda-se, p a r a n l a n t i o em maior e s c a l a ( c e r c a
d e 80% da ãrea t o t a l ) , o s c l o n e s I A N 717, Fx 3899. P a r a o s r e s t a n
t e s 20% d a área, ou em pequena e s c a l a , recomenda-se o s c l o n e s : Fx
2261, Fx 3810, Fx 3864, IAN 873, I A N 2878, IAN 2903. D e c o r r i d o s 20
d i a s após a e n x e r t i a , v e r i f i c a r o pegamento do e n x e r t o . Em c a s o po
s i t i v o , f a z e r uma segunaa v e r i f i c a ç ã o s e t e d i a s após a p r i m e i r a .
Confirmado o pegamento, d e c a p i t a r o c a v a l o a 10cm acima da a l t u r a
d o e n x e r t o . Em s e g u i d a , p i n t a r a e x t r e m i õ a d e do t o c o s e c c i o n a d a , p f i
r a e v i t a r p e r d a de água e p e n e t r a ç ã o d e fungos.
Caso apenas uma p l a n t a , d a s duas p l a n t a d a s por c o v a , t e n h a
a l c a n ç a d o condições d e e n x e r t i a , uma vez confirmado o pegamento do
e n x e r t o , e l i m i n a r a o u t r a e x c e d e n t e . Havendo c o n d i ç ó e s , as d u a s p c
dem s e r e n x e r t a d a s . Nesse c a s o , confirmado o pegamento do e n x e r t o ,
88
mantem-se a muda mais d e s e n v o l v i d a e a r r a n c a - s e a o u t r a que
pode
ser utilizada em replantio, para venda ou para formação de jardim
clonal, caso O produtor tencione expandir o cultivo.
Em qualquer caso, quando do arranquio das plantas ou ms
das excedentes, ter o cuidado de não danificar a muda que çerãdeL
xada a desenvolver.
Em caso de náo pegamento do enxerto em nenhuma das duas
plantas por cova, pode-se tentar nova enxertia no lado oposto da
planta. Se o insucesso for total, fazer o plantio, preferencial mente com mudas no estágio de gema entumescida.
3. PLANTIO DE MUDAS ENXERTADAS
3.1. Preparo de covas
AS covas devem ser marcadas nos centros das faixas e diz
tanciadas de 2,5 metros, observando um eçpaqamento de 8m x 2.5m ,
equivalente a uma densidade de 500 plantas por hectare. No local
dimde cada cova, cravar um piquete com "boca-de-lobo", nas
sões de 30cm de diâmetro por 50cm de profundidade, tendo o cuidado de separar a camada superior do solo da camada inferior. Após
a abertura da cova, fazer o seu reenchimento, recolocando a cana
da inferior do solo no fundo da cova e completando o seu enchime2
to com a terra da camada superficial misturada com 509 de super fosfato triplo ou outro fosfatado na quantidade correspondente a
22.59 de P202.
3.2. Plantio
O plantio é feito mais ou menos quinze dias após a abertura e preparo das covas, tempo considerado suficiente, na
ests
ção chuvosa, para o assentamento do solo e eliainaqão dos bolsões
de ar na cova. O plantio também pode ser feito imediatamente após
a abertura e preparo das covaç, tendo o cuidado de evitar bolsões
se ar na base.
Perfurar o centro da cova com um piquete de madeira po;
teagudo e na profundidade SuEiciente para introduzir a raiz pivg
tante, ficando o coleto ao nível da superfície do solo. Após insg
rir a raiz no buraco, comprimir bem a terra em torno do eixo
da
raiz pivotante, na metade basal desprovida de raizes 1aterais.Ter
o cuidado de colocar a muda com o enxerto voltado para o nascente
do sol. Efetuar o plantio no intervalo compreendido entre a segun
da quinzena de novembro a primeira quinzena do mês de março.
As mudas procedentes de locais distantes e que na0 pude
rem ser plantadas de imediato devem ser encanteiradas em
valas
o
com inclinação de 30 , com uma profundidade de 40cm. dispostasuma
ao lado da outra, recobrindo as raizes com terriço úmido, até que
sejam plantadas.
3.3. Plantio com ESPEQUE
a) O ESPEQUE é un caibro de madeira roliyo com cinco
a
sete centímetros de diãmetro, apresentando um comprimento de 1 . 7 ~
a 2.0m. com uma das extremidades (20cm) aparada em forma de bizel.
b) Abertura de covas - Para a abertura de covas com
o
ESPEQUE necessário se torna fazer o afofamento superficial do sg
10 com auxílio do enxadeco a uma profundidade de 2Ocm a fim de %
cilitar a sua introdução no solo. Em seguida introduzir vigorosamente o ESPEQUE no solo acompanhado de movimentos de vai-vem cir
culares até atingir a profundidade desejada : 40 a 45cm. conferig
do a cova uma conformação cõnica.
c ) Plantio com o ESPEQUE - O plantio é feito imediatamen
te após a abertura de covas tendo-se o cuidado de colocar inicia'
mente uma pequena quantidade de solo no fundo da cova, a fim
de
melhor acomodar e apoiar a ponta da pivotante do toco enxertado ,
visando evitar a formação de bolsões de ar na extremidade do me2
mo.
Uma vez introduzido o toco na cova fazer a socagem
na
borda da cova com a ponta biselada do ESPEQUE, a fim de comprimir
o solo em toda a extensão da raiz principal (pivotante).
A socagem deve ser feita com o ESPEQUE inclinado em rela
$20 a vertical (+ 30°) e, uma vez circundada a cova, fazer quatro
orifícios com a mesma inclinaqão a uma profundidade de 15cm onde
será distribuido o adubo fosfatado, correspondente a zona de prg
liferação das raizes laterais, completando a seguir a socagem da
cova e o conçequente plantio do toco enxertado. Esta prática apre
senta uma considerável economia de tempo e mão-de-obra em relação
ao plantio convencional e deverá ser realizada em solo Úmido,
3.4. Plantio de culturas intercalares
Visando a produção de alimentos e ou à obtenção de renda
durante os primeiros anos de imaturidade da seringueira, recomenda-se a implantaqáo de culturas de ciclo curto entre as linhas de
plantio da seringueira, preferencialmente arroz, feijão, milho,jg
rimum, hortaliças, batata-doce, abacaxi, melancia e maracujá.
O
mamão, o maracujá e a batata-doce devem ser plantados guardando se a diçtáncia de 1.5m da linha de plantio da seringueira, faixa
esta que deve permanecer no limpo.
Para as demais culturas, no primeiro ano, essa distância
pode ser de lm, permitindo-se o aproveitamentc portanto de
seis
metros entre as linhas de plantio da seringueira. Nos demais anos,
O distanciamento deve ser de 1.5m.
Esta prática de consorciação não deve ir além do terceiro ano, quando a copa da seringueira passa a inibir,pelo çombre amento, o desenvolvimento da cultura intercalar,além da possibil'
dade de que o plantio intercalar afete as raizes da seringueira.
Apartir do quarto ano deve ser estabelecido o plantio de
leguminosas de cobertura.
OBS
:
Não plantar a mandioca, em virtude da mesma ser hospedeira do
a
mandarová (que ataca a seringueira) e concorre demais com
seringueira em micronutrientes.
4. TRATOS CULTURAIS
4.1. Controle de plantas daninhas
Manter as linhas de plantio sempre no limpo, o que
pode
ser feito com 6lseisl capinas manuais por sno, ao longo da faixa de
dois metroç ou em coroamento.
4.2. Desbrota
Manter a haste livre de brotações até a altura de dois me
tros. NO caço de plantas alongadas, estimular a formação da copa a
partir de 2.4m com uso do 'anelador'. A anelação é feita somente em
tecido marrom.
4.3. Desbaste
Eliminar as Plantas raquíticas e defeituosas no terceiro e
no quinto ano.
4.4. ~dubação
As recomendações de adubação descritas a seguir correspondem, no caso do plantio direto no campo, ao 2rimeiro.segundo. tez
ceiro até o sexto ano de vida da planta.
1Q ano
a)
b)
C)
d)
q)
:
Aplicar 65,7kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3)
assim distribuidoç :
2 meses após o plantio 4 meses após o plantio 6 meses após O plantio 9 meses após o plantio AOS 12 meses após o plantio -
Aos
AOS
AOS
Aos
,
18 gramas/planta
26 gramas/planta
35 gramas/planta
adubação foliar
52 gramadplanta
131 gramas/planta
Considerando 500 plantasfia, são necessárias as seguintes
quantidades de fertilizantes por aplicacão :
a) 18 gramas/planta a um raio de 15cm da planta
uréia
- 2,4kg
Superfoçfato triplo
- 3.5kg
Cloreto de potássio
- 1.5kg
Sulfato de magnésio
- 1,7kg
9.lkg
b) 26 gramas/planta a um raio de 20cm da planta
uréia
- 3,Skg
Superfosfato triplo
- 5,Okg
Cloreto de potássio
- 2,2kg
Sulfato de magnésio
-
2.5kg
13,2kg
c1 35 gramas/planta a um raio de 25cm da planta
Uréia
4.5kg
Superfosfato triplo
- 6.5kg
Cloreto de potássio
- 3,Okg
Sulfato de magnésio
3.4kg
-
17,4kg
d) Adubação foliar
400 a 500g/100 L. de água com "dandofluor"
e) 52 gramas/planta a um raio de 35cm da planta
uréia
7,Okg
Superfosfato triplo
- 9.5kg
Cloreto de potássio
o,5kg
Sulfato de magnésio
- 5,Okg
-
2Q ano
:
Aplicar 104,0kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-31,
assçim distribuidos :
a) AOS 15 meses após o plantio
b) Aos 18 meses após o plantio
C) AOS 21 meses após o plantio
d) Aos 24 meses após o plantio
-
57 gramas/planta
69 gramas/planta
adubação foliar
83 gramas/planta
209 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes por aplicação :
a) 56 gramas/planta a um raio de 50cm da planta
uréia
- 7.5kg
Superfosfato triplo
-11,Okg
Cloreto de potássio
- 4.5kg
Sulfato de ygnésio
- 5,Okg
28,Okg
b) ~dubaçãofoliar
400 a 500g/100 Lts de água com 'dandofluor"
c) 69 gramas/planta na projeção da planta
Uréia
- 9,Okg
Superfosfato triplo
- 13,Okg
Cloreto de potássio
- 6,Okg
Sulfato de magnésio
- 6.5kg
d) 83 gramas/planta na projeção da planta
Uréia
- 11.5kg
Superfosfato triplo
- 15,5kg
Cloreto de potássio
- 7,Okg
Sulfato de magnésio
- 7.5kg
11,5kg
39 ano : Aplicar 196 kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 12-17-10-3) ,
assim distribuidos :
a) Aos 28 meses após o plantio
b) Aos 32 meses apõs o plantio
c) Aos 36 meses após o plantio
-
98 gramas/planta
137 gramaa/planta
157 gramas/planta
392 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
por aplicação.
a) 9 8 gramas/planta, em faixa, a 1.0m da planta
- 14,Okg
uréia
Superfosfato triplo
- 18,Okg
Cloreto de potássio
- 8,Okg
Sulfato de magnésio
9.0kg
-49,Okg
b) 137 gramas/planta, em faixa, a 1.25m da planta
Uréia
- 19,Okg
Superfosfato triplo
25,Okg
Cloreto de potássio
12,Okg
Sulfato de magnésio
12.5kg
-68.5kg
C)
157 gramas/planta, em faixa, a 1.50m da planta
urgia
- 21.5kg
Superfosfato triplo
- 29,Okg
Cloreto de potássio
- 13,Skg
Sulfato de magnésio
- 14.5kg
78.5kg
49 ano : Aplicar 221kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3) ,
assim distribuidos :
a) Aos 42 meses após o plantio
b) Aos 48 meses após o plantio
-
221 gramas/planta
221 gramas/planta
São necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
por aplicação
:
a) 221 gramas/planta, em faixa, a 1.75m da planta
- 38,Okg
Uréia
Superfosfato triplo
- 27,Okg
Cloreto de potássio
- 25,Okg
sulfato de magnésio
- 20.5kg
110,Skg
b) 221 gramas/planta, em faixa, a 2,Om da planta
- 38,Okg
urgia
Superfosfato triplo
- 27,Okg
Cloreto de potássio
- 25,Okg
Sulfato de magnésio
- 20.5kg
110.5kg
59 ano
:
Aplicar 260kg/ha da mistura NPKMg (fórmula 15-10-13-3).
assim dintribuidos :
a) AOS 54 meses após o plantio
b ) Aos 60 meses após o plantio
-
260 gramas/planta
260 gramas/planta
520 gramas/planta
são necessárias as seguintes quantidades de fertilizantes
por aplicação :
a) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha
- 46,Okg
Uréia
Superfoçfato triplo
30,Okg
Cloreto de potássio
- 30,Okg
sulfato de rnagnésio
- 24,Okg
-
130,Okg
b) 260 gramas/planta, em faixa, no meio da entrelinha
- 46,Okg
uréia
Superfosfato triplo
- 30,Okg
Cloreto de potássio
- 30,Okg
sulfato de magnésio
- 24,Okg
130,Okg
69 ano
Aplicar 260kg/ha da mistura NPKMg Ifórmula 15-10-13-31,
assim distribuidos :
a) Aos 66 meses após o plantio - 260 gramas/planta
b) Aos 72 meses após o plantio - 260 gramas/planta
:
são necessárias as seguintes ouantidades de fertilizantes
por aplica~ão:
a) 260 gramas/planta. em faixa, no meio da entrelinha
Uréia
Superfosfato triplo
Cloreto de potássio
Sulfato de magnésio
-
-
46,Okg
30,Okg
30,Okg
24,Okg
130,Okg
b) 260 gramaç/planta, em faixa, no meio da entrelinha
Uréia
- 46,Okg
Superfosfato triplo
- 30,Okg
- 30,Okg
Cloreto de potássio
Sulfato de magnéçio
- 24,Okg
5.1. Sangria
As plantas aptas a sangria devem apresentar 0.45 metros
de circunferência do caule a altura de 1.20 metros do calo da eg
xertia. O corte só deve ser iniciado nos blocos que apresentarem
pelo menos 50% das seringueiras com circunferência em condições
de sangria.
Submeter a plantação ao sistema de corte em meia
espL
ral em dias alternados (S/Z,D/Z). da esquerda para a direita
,
oposto ao nascente do sol, em um ângulo de aproximadamente 33' ,
marcando a quantidade de casca a ser consumida mensalmente. Indi
ca-se o consumo de 2.5cm de casca por mês de sangria. A operação
de sangria das árvores deve ser iniciado ao amanhecer do dia. Na
sangria, deve haver o cuidado para o não atingimento do
câmbio
da planta.
Se a comercialização for látex, colocar antecoagulante
por ocasião da sangria. Para isso é indicada a amónia a 0.5%. na
proporção de 4 mililitros de solução para 100 mililitros de
14
tex.
5.2. Controle de doenças e pragas
~ t as
é plantas iniciarem a troca de folhas, o controle
de pragas e doenças deve ser feito de acoròo com os Quadros 1 e
2 anexos.
COEFICIENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇ~O NQ 02
PLANTIO
DEFINITIVO.
1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 79ano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
ESPECIFICAçP;O
1. PREPARO DE AREA E PLANTIO
-
. Broca manual
. Derruba com machado
. Rebaixamento
. Aceiramento
. Queima
. Encoivaramento e re-
h/d
h/d
h/d
h/d
h/d
queima
h/d
de piquetes
h/d
Alinhamento e piqueteamentc
h/d
Balizamento
eq/d
Abertura de faixas
h/d
Plantio de culturas
de subsistência
h/d
Coveamento (boca-de
lolw)
h/d
Enchimento de covas
h/d
Plantio
h/d
Abertura e plantio com
"ESPEQUE"
h/d
Replantio
h/d
. Preparo
.
.
.
.
.
.
.
.
.
-
2. TRATOS FITOSSANITARIOS
Aplicação de inçetici
dasi2 aplic./anol
h/d
Aplicação de fungicidas(8 aplic./ano)
h/d
.
2
2
2
2
2
2
h/d
12
10
8
6
6
h/d
h/d
15
15
15
15
15
15
15
2
2
h/d
h/d
36
7
36
5
36
1
28
20
20
20
Cont..
.
.
3. TRATOS CULTURAIS
~plicaçãode fertilizantes
~anutençãode entreli
nhas irofageml
Formação de copa
Capina (manutenqão
das linhas)
Desbrota
96
.
6
.
.
.
.
ESPECIFICACÁO
UNID.
19,110
2Qano 39ano 49x10 59ano 6QanO 7Qano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
4.
. Muda
. Superfosfato
triplo
. Uréia
. Cloreto de potássio
. S u l f a t o d e rnagnésio
. S u l f a t o de zinco
. Adubo f o l i a r
. Inseticida
. Fungicida
. Adesivo
. Piquete
. Linhas
d e "nylon"
5. MAQUINAS, IMPLEMENTOS E
EQUIPAMENTOS : (P/1 h a )
. Machado
. Terçado
. Boca-de-lobo
. Pá
. Enxada
. Pulverizadmrnanual
. Bomba i n ç u l f l a d o r a
ma-
nual
. Máscara d e p r o t e q ã o
. Luva
. Macacão
. Balde p l á s t i c o
. Tambor(2OO L)
. Trenaí100m)
. Anelador
h/d - homem/dia
eq/d
-
e q u i p e d e um t o p ó g r a f o e d o i s a u x i l i a r e s / d i a
COEFICIENTE TECNICO DO SISTEMA DE PRODUÇÁO PARA PEQUENO
AGRICULTOR (1 h a l
PLANTIO DIRETO NO CAMPO.
-
1Qano 2Qano 3Qano 4Qano 5Qano 6Qano 7Qano
ESPECIFICAÇÃO
-
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
1. PREPARO DE AREA
.
.
Broca manual
D e r r u b a com machado
. Rebaixamento
. Aceiramento
. Queima
. Encoivaramento
e re-
queima
.
Preparo de sementeira
. Semeadura
. Alinhamento
e baliza-
mento
. Abertura
de f a i x a s
l2cml
. Plantio
de culturas de
subsistência
. P l a n t i o d e leguminosas
. Repicagem e p l a n t i o
. Replantio
. Enxertia
.
Decapitação
. Pintura de
. Arranquio
"toco"
2 . TRATOS CULTURAIS
.
D e s b a s t e (60 d i a s a p ó s
a repicagem)
. Manutenção
n h a s íroçageml
. Capinas
. Formaqâo d e c a p a
. Aplicaqão de f e r t i l i z a ?
tes
1
h/d
15
15
15
15
15
15
15
h/d
36
36
36
28
20
20
20
h/d
7
5
1
h/d
-
2
2
h/d
12
10
8
6
6
6
6
(manutenção d a s
linhas)
. Desbrota
h/d
de e n t r e l i -
ESPECIFICACÁO
UNID.
1Qano 2Qano 3Vano 4Qano 5Qan0 6vano 7Qano
QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT QUANT
3 . TRATOS FITOSSANITARIOS
. Aplicação
de i n s e t i c i
dasi2 aplic./ano)
. Aplicação
h/d
2
2
h/d
16
8
de fungici-
das ( 8 aplic./ano)
8
4.
. Superfosfato t r i p l o
. Uréia
. Cioreto de potássio
. S u l f a t o d e magnéçio
. Adubo f o l i a r ( * )
. Sulfato d e zinco
. Inseticida
. Fungicida
. Adesivo
kg
13.5
24.5
39.5
72.0
54,O
60,O
60.0
kg
19.0
17,4
28,O
54,5
76.0
92,O
92.0
kg
8.0
11.2
17,5
33,5
50.0
60.0
60,O
kg
9.5
12.6
19,O
36.0
41.0
48.0
48,O
kg
1,0
1.0
1.0
kg
-
kg
1
0.5
1
k9
3
3
kg
1
1
5. IMPLEMENTOS E EQUIPAMENTOS
-
. Machado
nv
. Terçado
nV
. Enxada
nQ
. Ancinho
nQ
. C a n i v e t e d e e n x e r t i a nQ
. S e r r a de podar
nQ
. P u l v e r i z a d o r manual nQ
. Bomba
insulfladoraman~nQ
1
. aBoca-de-lobo
nV
. Caixa d e e n x e r t i a
nV
. Anelador
nQ
2
2
2
-
2
2
1
i
1
1
1
1
2
1
-
2
nv
2
1
n~
2
1
U
5
U
1
L
5
6. MATERIAIS
. Tambor d e 200 l i t r o s
. Balde p l á s t i c o i 20
litros)
. Lima
. Sapólio
. Tinta óleo (galão)
. F i t a p l á s t i c a p a r a ec
.
xertia
k9
Hastes p/enxertia
m
100
U
1
. Máscara
p/proteção
1
4
Cont.....
99
ESPECIFICACÃO
1Qano 2Qano
UNID. QUANT QUANT
uurii.r
UYIY..
UY-IA
YY-LII
YU-.-
6 . MATERIAIS í c o n t )
. Macacão
. Bota ( p a r i
. Luvas ( p a r )
U
1
u
1
U
1
OBS : í * ) A adubação f o l i a r será f e i t a nos mesesde -lerão, quando houver
c o i n c i d ê n c i a d a adubação por c o b e r t u r a , devendo-se u t i l i z a r o
adubo " d a n d o f l u o r " n a s c o n c e n t r a ç õ e s de 0.4% a 0.5%. ou
d e 4009 a 500g/100 l i t r o s d e á g u a , a i n t e r v a l o s mensais.
seja
QUADRO OiZ
DOENCAs lPatógenosl
-
CONTROLE DE DOENCAÇ DA SERINGUEIRA
FUNGICIDAS
.PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL
WSAGEM
a/L
MAL DAS FOLHAS
Benornyl
Benlate
Bayleton
1.2
1,5
1.5
Mancozeb + Zn
Dithane M-45
4.0
Captafol
Oxicloreto de
Cobre
Ortodifolatan 50
vários produtos
2.0
3.0'
400-600 400-800
100
Oxicloreto de
Cobre
Vários produtos
,O*
400-600 400-800
100
Tiofanato
lico
Mancha Areolada
(thanatephorus cucg
menisl
1.0
Cycosin
Cercobin M-70
Triodimefon
Requeima
(Phytophthora '
a
p
mivoral
QUANTIDADE DE &EA l/ha
VIVEIRO J'CLONAL
PLANTIO DEFINITIVO
IATE O 39 A801
meti
400-600 400-800
100
OBSERVACAO
Aplicar semnalnents
nõ perlodo chuvoso e
quinzenalmente e men
salmente no perlodode estiagem, ou
a
critério técnico.
Alternar no máximo 2
ingredientes ativos.
-
Como curativ0,apli
car semanalmente. C0
mo preventivo apli
Como preventivo.aplicar quinrenalmente.Cg
m curativo aplicar
semanalmente o u a cri
tério técnico.
Não p~lverizarna épo
CO
.Antricnoee
'
(colletotrichum r~l=
eosporioides)
Oxicloreto de
Cobre
vários produtos
Cancro do enxerto
IDiplodia spl
Oxicloreto de
Cobre
Cupravit, Oxiclo
reto Sandoz e 01
tros ciiprims
3.0'
400-600 400-800
100
seca.
Aplicar semanalmente
quando ocorrer a d o
enga.
Pincelar os ferimentos feitos no toco ,
por enxada ou fungicida em água.
QUADRO 01
PPAGAS
Nandarová
IErinys ellol
mosca branca
iAleurodicu8 cocoisl
Gafanhotos, grilos
08s
:
1
2
3
-
-
CONTROLE DE PRAGAS DA SERINGUEIRA
INSETICIDA
PRINCIPIO ATIVO
PRODUTO COMERCIAL
Carbaryl
Malathion
Trichlophon
Diarinon
Carvin 85-M
Malatol 50-E
Dipterex 80-PS
Diarinon 60
Ometoato
Folimat 1.000
Aldrim
Aldrim 5%
arometo de
metilè
Formicida Blenco
BHC
Adolfoner 12%
DOSAGEM
VIVEIRO E CMNAL
iprod.com/águal
SERINGAL EM
FORMACA0
1.000 g/500 L
1.500m1/500 L
l.OOOg/500 L
625ml/5OO L
2009/100 L Inicio dos surtos Atomizador mo
300m1/100 i,
torirado c02
200g/100 L
tal ou pulve125m1/100 L
rizador costa1
600m1/500 L
30q/m2
4mi/m2
EPOCA
EWIPRMENTO
120ml/lOO L Inicio das infes- Idem, Idem
309/m2
4nl/m2
De preferência
quando do prepo
r0 das ãreas.
Bomba insulfl~
manual.
Aplicador Blen
<"
Iscas:8,4g/kg
de farinha de
arroz
1scas:8,4g/ Distribuir peque
kg de fari- nas bolas na área
nha de arroz quando do aparecimento.
A lagarta Pararam. IPremlis semirufa1 poderá ser distruida mecanicamente, evitando
garta.
O controle do mandarovã poderá ser feito mecanicamente na fase de postura
-
o mntato com as cerdas la-
- Adicionar cspalhante adesivo (Sandovit, Agral, Tritonl na proporção de 0.04% da solução de inseticida.
\
-
E s t a dosagem é para produtos que tenham 5 0 % do p r i n c i p i o a t i v o . A dosagem e a q u a n t i d a d e acima s ã o p a r a
p u l v e r i z a ç ã o manual. Para p u l v e r i z a d o r motorizado c o s t a l , d u p l i c a r a dosagem e r e d u z i r a quantidade
à
metade.
OBS : 1 - Adicionar e s p a l h a n t e a d e s i v o IAqral 9 0 , T r i t o n , Ag-bem, S a n d o v i t ) na b a s e de 0 . 5 % da m i s t u r a f u n g i
cida
2
3
-
+
água.
O t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o p a r a Phytophthora c o n t r o l a também o Thanatephorus.
E v i t a r a a p l i c a v ã o de f u n g i c i d a à b a s e de cobre em v i v e i r o e J . c l o n a l p e l o menos 1 5 d i a s a n t e s
e n x e r t i a , p o i s pode p r e j u d i c a r a casca.
da
1
RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Microregiáo Alto Juruã
. Heraldo Nunes Carvalho
. José Inocéncio de Almeida Sobrinho
. Joselino Batista de Freitas
. Ivanildo Francisco de Lima
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
EMATER-ACRE
PESQUISA
. Paulo Moreira
. Francisco das Chagas Avila Paz
UEPAE/Rio Branco
UEAPE/Rio Branco
OUTROS
. Agaise Sales Messias
sebastião Glismar de Mel0
. José Francisco Rodrigues - estagiário
. Antonio Paulo Azevedo Macellaro - estagiário
Banco do Brasil
COLONACRE
COLONACRE
PROJETO RONDON
.
PRODUTORES
. Manoel Carneiro de Messias Neto
Adel Badarne
. Osmiro Dantas da Cunha
. Antonio Agenor Correa da Silva
. Genildo Brás da Nóbrega
Antonio Parente
Aldemir Carneiro de Messias
José Moreira de Andrade
José Morelra de Souza
José David de Souza
. Epitãcio Tomé de Me10
~pitãcioBezerra da Costa
. Anísio Correa Lima
. wandi Rodrigues de Me10
Pantaleão de Lima Bussons
. José Francisco Sales
José R. Cavalcante de Freitas
. Edson Cãndido da Silva
Calile Ferreira Cameli
Calile de Melo Sarah
João Maria de Souza Mendonça
José Marques
Rubens Alexandre G. da Conceição
. João Rebolsas de Souza
Raimundo Firmino Neto
.
.
.
.
.
.
.
104
.
.
.
.
.
.
.
.
Download