1 O AGIR DO PROFESSOR DE FILOSOFIA EM FACE À DIVERSIDADE 1 Rodrigo Grobe Resumo O presente artigo propõe uma análise sobre o agir do professor de filosofia em face à diversidade. Certamente o espírito questionador se faz presente ao licenciando em filosofia quando defrontado a uma reflexão no que tange a importância de sua prospectiva docência antes de colocá-la em prática. Diante de uma amplitude de diversidades de elevada relevância, tais como: a complexidade que envolve o ensino de filosofia para jovens; heterogeneidade de realidades da escola; os múltiplos enfoques que se pode ter com esse ensino; bem como a diversidade de compreendê-lo, exige do licenciando em filosofia um pensar filosófico acurado. A filosofia está presente antes da aula começar. As questões que pairam nebulosamente na esfera reflexiva do aspirante a docente de filosofia: Como ensinar? O que ensinar? Para que ensinar? Serão sanadas ao encontrar resposta a uma única indagação: Como transmitir conteúdos tradicionais da filosofia aos jovens de maneira que não se torne uma avalanche de conceitos desconcatenados com a realidade contemporânea de suas vivências? Inventar. Partindo de uma visão heraclitiana, a concepção da formulação de um manual, na qual se pressupõem métodos assertivos norteadores de amparo ao docente no ministrar de suas aulas é inconcebível, pois o professor se faz no agir. Um constante vir a ser. Desta perspectiva pré-socrática, a título de exemplificação, a imagem de um vulcão expelindo lava é usada analogamente para associar o agir do professor ao magma. Na medida em que entra em contato com a exterioridade, ou seja, com o contexto de realidade de vivência e interação com os estudantes, molda a si mesmo se adéqua às discrepâncias e preponderâncias apresentadas no relevo em que se propaga, sem perder a carga de energia transformadora oriunda de um núcleo central de reflexão filosófica. Portanto, concluir que este moldar e adequar sem perder a reflexão filosófica é necessário, porém só se concretiza com um pensar criativo. Criar, inventar, associar, contextualizar e provocar são verbos intrinsecamente ligados ao agir do docente. Palavras-Chave: Professor de filosofia. Diversidade. Criativo. Inventar. Resumen 1 Graduando em licenciatura de filosofia PUC-PR 2 Este artículo propone un análisis del acto del maestro de filosofía frente a la diversidad. Ciertamente el espíritu de cuestionamiento está presente en graduándose em filosofía cuando se enfrentan con una reflexión sobre la importancia de su enseñanza antes de ponerlo en práctica. Frente a una serie de diferencias muy relevantes, como la complejidad de la enseñanza de la filosofía a los jóvenes; heterogeneidad de realidad de escuelas; múltiples enfoques que uno puede tener con esta enseñanza; y la diversidad de la comprensión requiere um pensamiento filosofico exacto. La filosofía está presente antes del inicio de clases. Las preguntas flotando vagamente en la esfera reflectante de los aspirantes a profesor de filosofía: Cómo enseñar? ¿Qué enseñar? Para que enseñar? Ellos serán resueltos a encontrar una respuesta a una sola pregunta: ¿Cómo transmitir contenidos tradicionales de la filosofía a los jóvenes para que no se convierta en una avalancha de conceptos desconcatenados con la realidad contemporánea de sus experiencias? Inventar. Desde una visión de Heráclito, el diseño de la formulación de un manual, en el que presuponen guiar métodos asertivos de apoyo a los maestros en su ministro de clases es inconcebible porque el profesor hace en el acto. Una constante vienen a ser.Em la perspectiva presocrática, a modo de ejemplo, la imagen de una lava extrucionada del volcán se usa análogamente para asociar el acto de maestro al magma. En ese entra en contacto con el exterior, es decir, con la experiencia de realidad y contexto interacción con los estudiantes, se arroja se adapte a las discrepancias y un predominio presentado en relieve que se propaga sin perder la carga la transformación de energía a partir de un núcleo central de la reflexión filosófica. Por lo tanto, la conclusión de que esta forma y adaptarse sin perder la reflexión filosófica es necesario, pero sólo se materializa con un pensamiento creativo. Crear, inventar, asociado, contextualizar son verbos ligados intrínsecamente al acto del maestro. Palavras Clave: Profesor de filosofia. Diversidad. Criatividad. Inventar. 3 INTRODUÇÃO Diante dos múltiplos desafios que o graduando defronta-se no decorrer de sua trajetória acadêmica, indubitavelmente, o desafio maior será colocar-se à prova, isto é, demonstrar o que aprendeu ensinando. As dúvidas que pairam nebulosamente na esfera dos pensamentos do aspirante a docente: Como ensinar? O que ensinar? Para que ensinar? São confrontadas com as reflexões no que tange ao seu agir frente à diversidade encontrada no ambiente escolar. O estudante de licenciatura em filosofia sabe que além de transmitir o conteúdo da disciplina quando estiver atuando como professor terá também, a incumbência de responsabilidade social que vai além dos deveres do cargo enquanto agente educacional. A responsabilidade social está nos valores e nos princípios que incontornavelmente o professor terá que trabalhar de maneira sábia. No que tange ao ensino médio, os desafios no ensino de filosofia não são menores. Essa etapa de formação encerra em si uma função sócioeducacional de relevância ainda pouco mensurada: o preparo dos jovens e adultos para o real e decisivo enfrentamento dos desafios da modernidade, função que não pode prescindir da atitude filosófica (MENDES, 2013, p.53-54). Ora, haja vista, que a sala de aula de ensino médio é constituída por uma comunidade de sujeitos vivos, nos quais, carregam consigo problemas de ordem econômica, social, psicológico, existencial, espiritual, cognitivo, hormonal, familiar, há também concepções de senso comum, questões ideológicas oriundas da ciência, das crenças, das tradições, da lógica consumista, entre outros. A postura de ação deliberada pelo professor será de fundamental importância para obtenção do maior êxito que o docente pode alcançar: a promoção do saber de maneira reflexiva e prazerosa. Reflexiva significa dizer, que a recepção do conteúdo por parte do estudante é consequência de um processo de reflexão, não a partir de imposição doutrinária, mas sim, num processo autônomo de modo que haja uma acomodação das ideias novas que estão sendo recebidas com as que se encontram harmonizadas no organismo, assim afirma Mach: A mente sente-se aliviada sempre que o novo e o desconhecido é reconhecido como uma combinação do que é conhecido, ou quando se revela que o aparentemente diferente é o mesmo, ou quando o número suficiente de ideias basilares é reduzido e elas são ordenadas de acordo com os princípios de permanência e de diferenciação suficiente. Economizar, harmonizar e organizar os 4 pensamentos são sentidos bem mais como uma necessidade biológica do que como uma exigência de consistência lógica (MACH, 2012, p.3). Prazerosa, pois a apreensão do conteúdo ministrado em aula fora feita com satisfação por parte do estudante, não foi enfadado, de algum modo lhe despertou o interesse, lhe fez sentido aprender. Portanto, harmonizar o já instituído na mente do estudante, com a nova ideia proposta pelo docente apresentado em conceitos proveniente da disciplina, é o desafio do professor face à diversidade. OBSERVAÇÃO E DIÁLOGO Antes da aula de filosofia iniciar é preciso filosofar: “(...) a própria prática da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem fazer filosofia (...) por que a filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos” (Gallo e Kohan, 2000, p.184). Desta perspectiva, filosofia e filosofar coexistem para tornar-se una, de maneira que separá-las significaria tirar-lhe a energia vital: A matéria filosofia separada do ato de filosofar é matéria morta, recheio de livro de estante (ASPIS, 2004, p.308). Ao penetrar na história da filosofia, percebe-se nos antigos gregos, que a prática observacional era uma das principais ferramentas de compreensão da natureza, de modo que, os dados colhidos de observações eram a matéria prima que a partir de um processo de lapidação da razão toma forma de proposições lógicas, ideias, conceitos e previsões. Nota-se a relevância de tal prática nitidamente com os filósofos pré-socráticos. Tales de Mileto, assim relata a história, a partir de suas observações foi capaz de prever o eclipse solar em 585 a.C ao verificar que a Lua é iluminada por esse astro. Continuando na literatura pré-socrática, a título de exemplo, outro notório observador é Heráclito de Éfeso. O célebre fragmento resgatado por Sexto Empírico: Em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo, segundo Heráclito, nem substância mortal tocar duas vezes na mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança dispersa e de novo reúne (ou 5 melhor, nem mesmo de novo nem depois, mas ao mesmo tempo) compõe-se e desiste, aproxima-se e afasta-se (Empírico p.97). O fluxo perpétuo e contínuo do vir a ser, o tudo flui, a constante mudança, ideias provenientes da filosofia heraclitiana são elucidadas a partir de elementos observacionais quando associado de maneira análoga às águas torrenciais do rio. Não obstante, a prática filosófica está intrinsecamente ligada à observação, o ato de observar é determinante ao professor de filosofia que almeja algo além de esparramar matéria no quadro. De nada adiantará o professor ter o domínio do conteúdo, dos conceitos, se não souber aplica-los de forma contextualizada, ou seja, concatenado com a realidade do aluno. A Prática observacional por parte do docente é invocada para compreensão do ambiente escolar. Sobre seu olhar carregar-se-á questionamentos norteadores tais como: onde está inserido o colégio em questão? Como são os jovens que o frequentam? Quais os recursos disponibilizados para se trabalhar em sala de aula? Quais são suas vivências? Quais são suas realidades? As repostas representadas em suas observações reflete a espinha dorsal do organismo escolar. Outro recurso de extrema importância, também explorado pelos grandes filósofos da antiguidade, na qual tem Sócrates como o representante maior é o diálogo. O diálogo tem papel fundamental tanto para o professor estabelecer relação de proximidade com seus alunos, como para coleta de dados. Significa dizer o seguinte: Concebamos que na primeira aula, o professor além das perguntas habituais de padrão, qual seu nome e sua idade, ele fizesse perguntas do tipo: Quais são seus desejos? Suas decepções? Quais são seus desafios? Suas preocupações? Suas limitações? Suas expectativas de futuro? O que gostam de fazer nas horas vagas? Que tipo de música gostam? Quais lugares frequentam? Em quem se espelham? O que eles entendem por filosofia? O que eles esperam da filosofia? Para que filosofia? Por que estão frequentando a escola? O que acham da escola? O que gostariam de estar fazendo naquele momento? Tais questionamentos são aparentemente simples, cujas respostas são extremamente complexas, já seriam em si, uma aula de pura reflexão. Contudo, mesmo o docente conduzindo tais perguntas a fim de ministrar uma aula e culminar em conceito filosófico, o valor está nas respostas. As respostas obtidas através do diálogo é a matéria prima que o professor com o pensamento filosófico tem em mãos para trabalhar. Cabe ao docente articular com a destreza de maestro, a harmonia compassada por um panorama social econômico, atribuindo valor melódico às minúcias subjetivas de desejos, convicções, expectativas, valores, princípios, predileções, idolatrias, ingenuidades, entre outros. O agir do professor é autônomo, artístico e estratégico. 6 A pretensão que permeia as elucubrações concatenadas neste texto, não é orientada na proposta de um método assertivo e definitivo no que tange a prática do docente de filosofia, muito pelo contrário, encontramos na Crítica da Razão Pura, as palavras de Kant: “Só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitando o talento da razão, fazendo-a seguir seus princípios universais em tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmos em suas fontes, confirmando-os ou rejeitando-os”. Portanto, as servis percepções expostas, almejam nada mais que simples contribuição reflexiva a partir de algumas observações. O AGIR DO DOCENTE Frente à diversidade de problemas que afetam a educação pública do país, um fator preocupante é o posicionamento de indiferença adotado por parte de alguns integrantes do corpo docente. A ação adotada pelo docente restringe-se ao que lhe determina o cargo, muitas vezes, sem qualquer tipo de afeto pelos estudantes. Não há vínculo, não há conexões além da imposta institucionalmente. A relação professor aluno resume-se em: o professor que tem que ensinar e ao aluno que tem que aprender. O professor de filosofia sabe que a escola é para o aluno o contato direto com mundo, grande parte do conhecimento adquirido em sua vida é de certa forma transmitida ali. Na escola: as concepções de mundo são compartilhadas, as diferenças e as semelhanças são descobertas, os modos de relacionar-se são aprendidos, percebe-se como cidadão, descobre seus direitos, adota para si posturas nas quais utilizará pelo resto de sua vida, constata a diversidade, compreende como o mundo lhe vê. A subjetividade confronta-se com a coletividade. Sabe-se que há muitas conquistas a serem alcançadas na esfera do ensino público. A escola deveria ser o segundo lar, um ambiente de lapidação de potencialidades individuais, uma incubadora de mentes pensantes, um reduto de cultivação da arte, do esporte, da ciência, do pensamento, da paz e do amor. O agir do docente deve caminhar neste sentido. Cabe-nos a jornada. As ações governamentais são determinantes no processo educacional em determinados aspectos, entretanto, quem faz o dia-a-dia nas escolas são os profissionais da educação. Os afetos, as preocupações com os alunos, as relações humanas com humanos não são deliberadas pelo Estado são consequência das posturas adotadas nas interelações do cotidiano. 7 CONTEXTUALIZAR OS CONCEITOS A complexidade no que tange ensinar o conteúdo filosófico aos adolescentes, bem como os múltiplos enfoques passíveis de serem abordados em sala de aula, impõe ao professor a necessidade de contextualização. Muitos dos conceitos, nos quais serão trabalhados são abstratos, o que dificulta o aprendizado por parte dos jovens pouco familiarizados com a linguagem filosófica. Ação do docente tenderá caminhar para disseminação com sucesso do conceito, quando o fizer, aproveitando o que há de mais intenso em um jovem adolescente; sua energia vital. Sabe-se de maneira geral, que o período da adolescência é dotado de grande vontade de viver, de descobrir o mundo, alargar os horizontes, de sanar as curiosidades, de testar os limites. É sem sombras de dúvida, uma fase questionadora, onde se percebe que possui grande quantidade de energia, mas não sabe exatamente como usá-la. De modo que confrontar tal energia não seria produtivo, consequentemente, infere-se a ação do professor que visa em direciona-la, mais coerente com o ato de filosofar. Cabe ao professor ter habilidade em trabalhar com estas energias, seja promovendo o debate em sala, uma encenação ou provocação. Contudo é importante ter em mente um objetivo com base no conceito filosófico que pretende explanar. O desafio parece ser um bom estímulo para manter os alunos participativos, pois interage diretamente com suas energias. Um momento de extrema importância para observação e coleta de dados é sem dúvidas o intervalo, também conhecido como recreio. O intervalo é um espelho revelador da atuação comportamental dos alunos e do corpo organizacional dos agentes escolares. Este período que tem em média 15 minutos fornece ao professor de filosofia, um apanhado de matéria prima que lhe servirá de amparo para contextualizar uma aula, onde poderá trabalhar, por exemplo, conceitos éticos. O professor além desta matéria prima tem também o cenário político do país, nos quais poderá articular com os conceitos de filosofia de modo fomentar um pensamento reflexivo, um alargamento de possibilidades perceptivas diante do lhe rodeia. Poderá abordar fazendo a seguinte problematização: Quais consequências serão geradas em uma nação a partir de valores praticados nas relações interpessoais consolidadas em últimas instâncias de poder, se pautados em posicionamentos éticos praticados na hora do intervalo pelos próprios alunos? Desta perspectiva, a autonomia se apresenta. De forma que, o ensino de filosofia parte do ensino aprofundado do conceito filosófico com viés histórico contemporâneo e ao mesmo tempo dialogando com a realidade do aluno. A missão o professor de filosofia está em dosar os ingredientes: a matéria prima coletada, a história, a realidade, a convivência, problematização, a provocação filosófica instigando a curiosidade, os recursos tecnológicos. O ato de filosofar dentro da sala de aula, está na 8 capacidade do decente reconhecer todos estes elementos, sofrer ações por eles determinados, bem como agir sofre eles. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os dados obtidos da observação, fez-se uma análise e a partir dela tem um mapa perceptivo da realidade estrutural do ambiente escolar, de modo que concebe identificar as funções dos agentes educacionais, não apenas ao que lhe condiciona o cargo que ocupa, mas valor de importância que adquiriram nas relações com os alunos. Distingui entre os alunos as múltiplas potencialidades: conhece os indivíduos de potencial artístico, os atletas, os líderes, os estudiosos. Possui também a percepção de algumas características mais acentuadas de determinados alunos, tais como: insegurança, timidez, hiperatividade, agressividade, comunicação, sentimentalidade, entre outros. Ação do professor de filosofia percorre uma linha tênue entre a autonomia e a ilegalidade. O que significa dizer, que muitas vezes, para alcançar um grau de aprendizado mais elevado terá que se comportar como um epicentro, a fim de abalar as placas tectônicas de senso comum. Todos os dados coletados com suas observações e seus diálogos com os alunos, serão articulados a cada aula de modo que cause impacto no aluno em si e sua realidade, tendo como amparo o conceito filosófico a ser trabalhado. Explanamos conclusivamente que o agir do docente está em constante mudança face à diversidade. O professor comporta-se como um magma expelido pelo vulcão, quando afetado pelos encontros das discrepâncias do relevo, molda-se, reinventa-se, na medida em que avança carregando em si a energia oriunda de um núcleo incandescente de reflexão filosófica. 9 REFERÊNCIAS ASPIS, Renata. O professor de filosofia: O ensino de filosofia no ensino médio como experiência filosófica. Cad. Cedes, Campinas, vol.24, n.64, p. 305-320, set./dez. 2004 Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br> CHAUÍ, Marilena de Sousa. Iniciação: à filosofia. 2. ed. São Paulo: Ática, 2014. EMPÍRICO, Sexto. Os Pré-Socrático. 2. Ed. São Paulo: Nova Cultural, 2005. (Coleção “Os Pensadores”). GALLO,S.;KOHAN,W. Filosofia em ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. KANT, I. Crítica da razão pura. 2. Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção “Os Pensadores”). MACH, Ernst. Sobre A Transformação E Adaptação Das Ideias Científicas. Tradução de Osvaldo Pessoa Jr. 2012a. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/df/opessoa/Mach-8-Adaptacao-1.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2015. MENDES, Giovani. A arte de reinvenção do professor de filosofia. Ensinar Filosofia: pressupostos e experiências no PIBID. 1. ed. Maringá: Tec Imagem, 2013.