Rev Panam Infectol 2015;17(1):21-25 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Avaliação de soropositividade e de soroconversão após vacinação contra o vírus da Hepatite B entre profissionais e estudantes de odontologia Evaluation seropositivity and seroconversion after vaccination against Hepatitis B virus among professionals and students of dentistry Julia Graziele da Silva Costa1 Halbert Villalba² Flávio Buratti Gonçalves³ Rev Panam Infectol. 2015;17(1):21-25 http: www.revistaapi.com Recebido em 18/9/2014 Aprovado em 24/2/2015 Universide Paulista UNIP, Graduada no curso de Biomedicina, Sorocaba, São Paulo, Brasil. 2 Universidade Paulista UNIP, Professor Doutor Cirurgião Dentista Patologista Bucal, Sorocaba, São Paulo, Brasil. 3 Universidade Paulista UNIP, Professor Mestre em Saúde Pública, Sorocaba, São Paulo, Brasil. 1 RESUMO Introdução: a hepatite B é uma doença infecciosa de ocorrência mundial que, segundo muitos autores, infecta 50 milhões de pessoas anualmente, sendo que atenção especial deve ser dada a estudantes e profissionais da área de saúde por sua exposição aumentada, associada à sua atividade ocupacional. Objetivo: avaliar o status sorológico de acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Paulista – UNIP, com vacinação prévia comprovada, taxa de soroconversão para soronegativos e avidez pós-vacinação. Metodologia: foram coletadas amostras sanguíneas após assinatura do TCLE de 66 estudantes, para a pesquisa de anticorpos IgG anti-HBs por técnica de ELISA (método indireto) seguindo as recomendações do fabricante (Antisurase B-96 -General Biologicals Corp.). Foram consideradas positivas as amostras cujos resultados apresentaram níveis de anticorpos acima ou igual a 10mUI/mL. Para técnica de avidez foi utilizado o mesmo kit com adição de uréia na concentração 7M antes da aplicação do conjugado. Resultados: das 66 amostras foram identificadas 19 (28,78%) de soronegativos, os quais receberam nova dose da vacina. Destes, 4 não prosseguiram no experimento. Dos 15 revacinados, 12 (80%) apresentaram soroconversão e 3 (20%) continuaram soronegativos. Os que apresentaram anticorpos anti-HBs foram submetidos à técnica de avidez, através da qual se pode mostrar que 100% destes responderam a vacinação com anticorpos de alta avidez, identificando assim uma possível falha secundária ao primeiro esquema vacinal. Conclusões: os resultados indicam para a necessidade de se avaliar a resposta pós-vacinação, sobretudo em estudantes e ou profissionais expostos de forma particular ao risco de infecção pelo vírus HBV. Palavras chave: Hepatite B; Odontologia; Soroconversão; Vacina; Profissionais 21 Costa JG da S(1)et al. • Avaliação De Soropositividade E De Soroconversão Após Vacinação Contra O Vírus Da Hepatite B Entre Profissionais E Estudantes De Odontologia http: www.revistaapi.com ABSTRACT Introduction: Hepatitis B is a infectious disease of worldwide occurrence that, according to many authors, infects 50 million people annually, special attention must be given to students and professionals of the health area by their increased exposure associated with their occupational activity. Objective: To evaluate the serological status of students of Dentistry from the Universidade Paulista – UNIP, with previous vaccination proven by the national immunization card, the seroconversion rate for seronegative people and avidity after the vaccination. Methods: It was collected blood samples, after signing the informed consent, from 66 students, for the research of antiHBs by Elisa (indirect method) following the manufacture’s recommendations (Antisurase B-96 Biologicals General Corp.). Were considered positive samples whose results had antibodies levels above or equal to 10mUl/mL. For the avidity technique was used the same kit with addition of urea with a 7M concentration, before applying the conjugate. Results: From the 66 samples, 19 (28,78%) were identified as seronegatives, which received another dose of the vaccine. 4 people did not continue in the experiment. From the 15 that were vaccinated, 12 (80%) presented seroconversion and 3 (20%) continued seronegatives. Those who had antiHBs antibodies were submitted to the avidity technique, from which it was shown that 100% of the students responded to the second vaccination with high avidity antibodies, showing a possible secondary failure to the first vaccination. Conclusion: The results indicate the need to evaluate the response after the vaccination, especially for students and professionals exposed to the risk of infection by HBV. Keywords: Hepatitis B; Dentistry; Seroconversion; Vaccine; Professionals INTRODUÇÃO A hepatite B é uma doença infecciosa grave de ocorrência mundial que constitui importante problema de saúde pública. Inúmeros autores afirmam que há entre 250 e 350 milhões de portadores crônicos do vírus da hepatite B (HBV) em todo o mundo, e mais de 50 milhões de pessoas (cerca de 5% da população mundial) são infectadas anualmente(1). A transmissão do vírus B se faz através de solução de continuidade (pele e mucosas); relações sexuais; exposição percutânea (parental) a agulhas ou outros instrumentos contaminados; transfusão de sangue e hemoderivados; uso de drogas intravenosas; procedimentos odonto-médico-cirúrgicos, quando não 22 respeitadas às regras de biossegurança; transmissão vertical e contatos domiciliares(2). O HBV é altamente resistente a mudanças bruscas podendo sobreviver fora do hospedeiro por até seis meses em temperatura ambiente(3). Dentre os diferentes grupos de profissionais da saúde em risco para aquisição de infecção pelo vírus da hepatite B destacam-se os profissionais e estudantes de odontologia, não apenas pelo contato direto com secreções e fluídos orgânicos de seus pacientes como também pela manipulação de instrumentais perfurocortantes(4). Os cirurgiões-dentistas estão entre os profissionais mais susceptíveis à transmissão de hepatite relacionada ao trabalho, em virtude dos tratamentos dentários serem frequentemente executados na presença de sangramento que incorporado ao aerossol pode manter os microrganismos viáveis por até seis meses. Estudos recentes indicam que 10 a 30% dos cirurgiões-dentistas apresentam evidência sorológica passada ou presente para o HBV(3). Os estudantes da área da saúde desenvolvem parte de suas atividades acadêmicas em situações semelhantes à prática profissional o que também os coloca em risco de exposição ao material biológico(4). O vírus da hepatite B (HBV) é dotado de infectividade 57 vezes maior que o vírus da imunodeficiência humana (HIV). A estabilidade do vírus no meio ambiente e a possibilidade de que quantidades minúsculas de sangue ou secreções contendo esse agente sejam capazes de transmitir a infecção justificam as hipóteses, fundamentadas em evidências clínicas, de que o HBV pode ser transmitido por inalação de gotículas, aerossóis contaminados ou pelo transporte manual para a boca de partículas contaminadas na superfície de balcões(5). A incidência da infecção pelo HBV em trabalhadores da saúde tem diminuído substancialmente desde a década de 80. Essa queda é atribuída à implementação dos procedimentos de biossegurança e, principalmente, ao aumento da cobertura vacinal nessa população(1). As medidas preventivas para a infecção por HBV empregam um “pool” de imunoglobulina sérica humana com títulos elevados de anticorpos contra HBsAg (imunoglobulina anti-hepatite B) ou vacina contra HBV. Esta última consiste em HBsAg purificada a partir do plasma de portadores crônicos ou preparado por técnicas de DNA recombinante(6). As principais finalidades da vacinação contra o HBV são prevenir a doença aguda, impedir a cronificação da hepatopatia e sua evolução para cirrose e/ou hepatocarcinoma e, ainda, contribuir para minimizar a transmissão viral(2). Rev Panam Infectol 2015;17(1):21-25 Desde 1986, utilizam-se vacinas produzidas a partir de tecnologia de DNA recombinante, produzida com a inserção do plasmídeo contendo o gene para o AgHBs dentro de uma levedura (Sacharomices cerevisiae). As células do levedo produzem o AgHBs que será posteriormente purificado e utilizado na produção de vacinas(7). As vacinas contra hepatite B devem ser administradas por via intramuscular, na região deltóide ou no vasto lateral da coxa em crianças pequenas e no deltóide para adultos. A vacina contra hepatite B é altamente imunogênica e protetora a infecção pelo HBV. Considera-se uma resposta protetora quando a vacina induz a formação de anticorpos contra o HBsAg (anti-HBs) em níveis maiores ou igual a 10 mUI/ mL quando pesquisada em ensaios enzimáticos. Uma série completa de três ou quatro doses da vacina de hepatite B induz uma resposta protetora em mais de 90% dos adultos e em mais de 95% das crianças e adolescentes saudáveis(7). A presença de anticorpos contra o HBsAg (anti-HBs) é um marcador de recuperação e imunidade. O anti-HBs co-existindo com anti-HBc indica geralmente uma anterior infecção por HBV, e anti-HBs como o único marcador indica imunidade através da vacinação contra a hepatite B(8). A vacina é administrada em três doses (0,1 e 6 meses) sendo a realização do esquema vacinal completo necessária para a imunização Contudo, aproximadamente 10 a 20% dos indivíduos vacinados não alcançam os títulos protetores de anticorpos. O ministério da saúde recomenda que, 30 dias após a administração da última dose do esquema vacinal contra hepatite B, os membros da equipe odontológica verifiquem se foram efetivamente imunizados através de exames imunológicos(9). Outros fatores que interferem na imunogenicidade da vacina incluem tabagismo, obesidade e doenças imunossupressoras, incluindo diabetes mellitus, uso de corticóides, insuficiência renal crônica e infecção pelo HIV(7). Quando não há resposta adequada, após a primeira série de vacinação, grande parte dos profissionais responderá a outra dose da vacina. Para um indivíduo ser considerado “não respondedor” o resultado do anti-HBs deve ser negativo dentro de seis meses após a terceira dose da vacina(2). Além da realização do esquema vacinal completo, também é importante que os trabalhadores da saúde saibam se estão imunizados contra hepatite B, pois, em caso negativo, eles devem ser alertados de que são suscetíveis ao HBV e devem receber imunoglobulina contra hepatite B caso sofram exposição ao HBV. Conhecer a situação sorológica dos trabalhadores da área da saúde é uma forma de minimizar a soroconversão da hepatite B entre esses profissionais(10). Alguns autores têm proposto a utilização da vacina por via intradérmica (ID), com a administração de baixa concentração de antígeno, sendo observados resultados satisfatórios com 94% dos trabalhadores da saúde que não responderam à vacinação intramuscular responderam quando imunizados por esta via(1). METODOLOGIA Após aprovação do projeto de estudo pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), mediante o parecer número 303849, foi realizada a apresentação do mesmo aos alunos voluntários para a pesquisa sendo os mesmos, alunos do segundo ano do curso de Odontologia da Universidade Paulista UNIP campus Sorocaba. Estes foram orientados sobre as metodologias a serem aplicadas, os processos de coleta aos quais seriam submetidos e consultados sobre a disponibilidade à participação e a devida assinatura do Termo de Consentimento Informado. A seleção a princípio de alunos do curso de odontologia do segundo ano se deu, sobretudo, em razão dos mesmos estarem na ocasião do início de suas atividades de estágio em clínica com atendimento à população e neste caso em risco iminente de contaminação, configurando o que entendemos como risco ocupacional. A cada participante foi solicitado que apresentasse cópia da carteira nacional de imunizações, e após análise das mesmas foi constatado que todos os participantes já haviam sido imunizados contra o HBV anteriormente. Foram coletadas amostras de sangue após assinatura do TCLE, de 66 estudantes, sendo 55 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, para a pesquisa de anticorpos IgG anti-HBs por técnica de ELISA (método indireto) seguindo as recomendações do fabricante (Antisurase B-96 -General Biologicals Corp.). Foram considerados positivos as amostras cujos resultados apresentaram níveis de anticorpos acima ou igual a 10mUI/mL. O estudo seguiu as seguintes etapas: • Avaliação sorológica dos 66 participantes a fim de se estabelecer o “status vacinal prévio”, ou seja; frequência de soropositividade prévia na população de estudos; • Revacinação dos participantes considerados soronegativos; • Avaliação de soroconversão pós vacinação e avaliação da avidez de anticorpos IgG anti-HBs ( após 30 dias da vacinação). 23 Costa JG da S(1)et al. • Avaliação De Soropositividade E De Soroconversão Após Vacinação Contra O Vírus Da Hepatite B Entre Profissionais E Estudantes De Odontologia http: www.revistaapi.com RESULTADOS Para a realização da técnica de avidez foi utilizado o mesmo kit usado na etapa de soro-avaliação, com a amostra (soro do paciente) sendo adicionada simultaneamente em dois poços distintos (poço controle e poço teste). A técnica foi executada segundo as normas do fabricante do mesmo, excetuando-se por uma etapa adicional, a qual após o período de incubação do soro e antes da administração do conjugado, no poço teste, a amostra foi submetida à ação de uma solução de uréia7 molar (7M) em solução tampão PBS (Saline-Phosphate Buffer) e a amostra mantida sob temperatura ambiente, por 10 minutos, a fim de se verificar a capacidade de dissociação da uréia. A avaliação do índice de avidez foi realizada segundo a fórmula descrita abaixo, onde valores inferiores a 30% foram considerados de baixa avidez e acima de alta avidez. A Tabela 1 ilustra a frequência de soropositividade para anticorpos IgG anti-Hbs na população de estudantes de odontologia os quais aceitaram participar do estudo, ao todo 66 estudantes sendo 55 do sexo feminino e 11 do sexo masculino submeteram-se ao screening sorológico prévio. A Tabela 2 indica a taxa de soroconversão na população de estudo pós-vacinação contra hepatite B, importante ressaltar que quatro voluntários optaram por não participar da segunda etapa e assim não colheram a amostra pós vacinação, não nos permitindo avaliar 100% dos indivíduos soronegativos da primeira testagem. Tal direito lhes foi garantido por ocasião da assinatura do TCLE. A Tabela 3 apresenta os valores em índice de avidez no grupo pós-revacinação onde se percebe claramente que 100% dos revacinados responderam com anticorpos de alta avidez. Índice de Avidez (I.A) = DO da amostra com Uréia X 100 DO da amostra sem Uréia Tabela 1. Frequência de soropositividade prévia para anticorpos IgG anti- HBs na população de estudo / Frequency of prior IgG seropositivity for anti-HBs antibodies in the study population Soropositivos Soronegativos Total Masculino 07 (14,9%) 04 (21,06%) 11 (16,7%) Feminino 40 (85,10%) 15 (78,94%) 55 (83,3%) Total 47 (71,21%) 19 (28,78%) 66 (100,0%) Tabela 2. Porcentagem de soroconversão na população de estudo / Percentage of seroconversion in the study population Soroconversão pós vacinação Total de não Respondedores pós vacinação Masculino 01/02 (50,0%) 01/02 (50,0%) Feminino 11/13 (84,61%) 02/13 (15,4%) Total 12/15 (80,0%) 03/15 (20,0%) Tabela 3. Avaliação da avidez de anticorpos IgG anti-HBs na população de estudo / Evaluation of IgG avidity of anti-HBs antibodies in the study population Soroconversão com alta avidez Soroconversão com baixa avidez Masculino 01/01 (100,0%) ----- Feminino 11/11 (100,0%) ----- Total 12/12 (100,0%) ­----- DISCUSSÃO A sorologia prévia da população de estudo demonstrou que 19 dos 66 participantes apresentaram-se soronegativos, ou seja, 28,78% do total. Tal frequência gera preocupação por se tratar de participantes que apresentavam história prévia de vacinação, e particularmente 24 em razão da probabilidade de risco acentuada por razão de sua atividade profissional. Outro dado bastante importante e não menos preocupante foi a elevada taxa de soronegativação mesmo após a revacinação proposta, após a primeira dose 50% dos homens soronegativos (01/02) e 15,4% das mulhe- Rev Panam Infectol 2015;17(1):21-25 res (02/13) não soro-converteram indicando uma falha vacinal de 20% na população de estudo, a qual pode ser entendida como substancialmente elevada e perigosa, visto que a exemplo do que ocorre quando da vacinação na infância são raras as oportunidades e ou situações que permitem ao imunizado re-avaliar seu status sorológico dando ao indivíduo o conforto de uma sensação de falso imunizado, em se tratando do risco aos quais profissionais e acadêmicos da área de odontologia se expõe se faz necessária a reavaliação pós vacinação afim de obter a confirmação de soroconversão e desta forma o status de imunizado. Difícil precisar as razões para a falha vacinal apresentada pelos indivíduos vacinados e não respondedores, a julgar pela manutenção da cadeia de frio, da administração da dose recomendada, data e lote da vacina assegurados; de qualquer forma percebe-se que a resposta imunológica em um processo de imunização em esquema de múltiplas doses é estimulada na primeira dose, servindo as demais como reforço a fim de estimular a formação da memória imunológica a qual se entende será considerada duradora, com expansão gradual da afinidade dos anticorpos gerados nesta primeira exposição, portanto considera-se um não-respondedor inicial da primeira dose vacinal como um não-respondedor definitivo. A realização da técnica de avidez buscou avaliar se os voluntários soronegativos prévios e que apresentavam história de vacinação comprovada haviam apresentado falha vacinal primária ou secundária quando da ocasião da vacinação na infância. Os resultados apontaram para alta avidez em 100% dos indivíduos respondedores após revacinação, com uma avidez média de 63,62% variando entre 48,9 e 99,0%. A partir desta sentença pode-se afirmar que a falha vacinal apresentada é considerada como secundária, associada a não manutenção dos níveis de células de memória com consequente diminuição sérica de anticorpos IgG anti-HBs seja, atribuindo a questões de imunocomprometimento individual ou falha no esquema vacinal quanto às doses de reforço. CONCLUSÃO Os dados do presente estudo apontam para 28,78% de não respondedores ao primeiro esquema vacinal contra Hepatite B e de 20% de não respondedores à segunda fase da vacinação. 100% dos indivíduos vacinados responderam com alta avidez, indicando a possibilidade de falha vacinal secundária quando da vacinação pregressa ao estudo. Os resultados indicam para a necessidade de se avaliar a resposta pós-vacinação, sobretudo, em estudantes e ou profissionais expostos de forma particular ao risco de infecção pelo vírus HBV. REFERÊNCIAS 1. Moreira RC, Saraceni CP, Oba IT, Spina AMM, Pinho JRR, Souza LTM et al. Soroprevalência da hepatite B e avaliação da resposta imunológica à vacinação contra a hepatite B por via intramuscular e intradérmica em profissionais de um laboratório de saúde pública. J Bras Patol Med Lab. 2007;43:313-8. 2. Ferreira CT, Silveira TR. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev Bras Epidemiol. 2004;7:473-87. 3. Gonçalves FB, Storer FL, Franco GCN, Scherma AP, Cortelli SC. Vacinação contra Hepatite B pode não induzir imunidade: Estudo transversal com cirurgiões-dentistas de Porto Velho – RO. Rev Assoc Pauli Cir Dent. 2010; 64:50-4. 4. Gir E, Netto JC, Malaguti SE, Canini SRMS, Hayashida Miyeko, Machado, AA. 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Situação vacinal e sorológica para hepatite B entre trabalhadores de uma unidade de emergência. Enferm UERJ, Rio de Janeiro. 2008;16:95-100. Correspondência Julia Graziele da Silva Costa Avenida Independência, 210 – Éden – Sorocaba – SP, Brasil E-mail: [email protected] 25