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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A
GESTÃO DE QUALIDADE EM EDUCAÇÃO
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PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
POR: FILOMENA ROSA DA SILVA BRITO
PROF. DR. ANTONIO FERNANDO VIEIRA NEY
Vila Boa - GO
2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A GESTÃO DE
QUALIDADE EM EDUCAÇÃO
Apresentação
Candido
de
Mendes
monografia
como
à
requisito
Universidade
parcial
para
obtenção do grau de especialista em Administração
Escolar.
Por: FILOMENA ROSA DA SILVA BRITO
2
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me fortalece e
me ampara, aos professores do Curso
de Pós - Graduação, em especial ao
Professora Tutora e Orientadora
Teresa Cristina Magalhães do Vale e
a todos que contribuíram para esta
vitória.
3
DEDICATÓRIA
Dedico este à minhas filhas e ao
amado esposo, pessoas lindas que
DEUS os colocou na minha vida.
4
RESUMO
Analisar qualidade em ensino é preciso ter a consciência de que antes deve-se
conhecer os fundamentos e a missão da escola tanto contexto político pedagógico
como no aspecto social, como o, pois cada sociedade tem seu sistema educativo, e
cada prática educativa atende o que é próprio, e o que precisa a sociedade a qual está
inserida.
É importante também, citar dois conceitos mínimos criados entre profissionais da área
sobre padrão de qualidade. São dois padrões, que se um necessita da outro,
qualidade na administração para um ensino de qualidade e o perfil do bom
administrador.
A qualidade na administração visa-se uma gestão eficaz, valorizando os resultados
dos bons índices das escolas, os estímulos e as buscas da qualidade nas instituições.
E preciso que qualidade social, torne mais acreditada na educação, isso traz a
promoção a todos; o desenvolvimento integral do indivíduo; das capacidades
cognitivas, operativas e sociais, preparando o aluno para ser um cidadão para o
mundo. Provas, questionários, pesquisas, entre outros métodos, criadas pelo governo
e até mesmo por instituições privadas, auxiliam na prática de mensurar a qualidade da
educação no processo ensino aprendizagem das escolas.
Além de verificar eventuais falhas no processo de ensino, deve-se também repensar o
método de gestão utilizada em cada instituição.
Deve ter consciência de que só com uma boa organização e um bom planejamento de
suas estratégias, poderá atingir suas metas e objetivos, para alcançar a excelência de
ensino e a qualidade prevista em nossa Legislação Educacional.
Palavras Chaves: Gestão de qualidade educação, administração escolar
5
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos da presente pesquisa cientifica, o estudo foi
desenvolvido através da modalidade qualitativa; assim, foi elaborada uma
reformulação dos conceitos acerca a administração escolar, utilizando-se uma
pesquisa bibliográfica pertinente ao assunto com leitura de livros, periódicos,
pesquisa na rede mundial de computadores.
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................
CAPÍTULO
I
–
A
ADMINISTRAÇÃO
ESCOLAR
E
8
A
CONTEXTUALIDADE EDUCACIONAL................................................
10
CAPÍTULO II – QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PARA UM
ENSINO DE QUALIDADE....................................................................
CAPÍTULO III – O PERFIL DE UM ADMINISTRADOR ESCOLAR.....
CONCLUSÃO.........................................................................................
BIBLIOGRAFIA BÁSICA........................................................................
WEBEGRAFIA ......................................................................................
18
27
37
39
41
7
INTRODUÇÃO
A Administração Escolar e a Gestão de Qualidade em Educação tem
como principal objetivo em auxiliar o Administrador Escolar em busca de uma
Gestão de Qualidade em Educação.
Tendo
em
vista
a
realidade
vivenciada,
as
atuações
dos
administradores de escolas municipais em busca de melhores índices
educacionais do ensino público.
Hoje a instituição de ensino seja publica ou privada tem como principal
produto a oferecer a educação, como qualquer outro é exigido padrões mínimo
de qualidade, que tem como meio e fins de produção fundamental mão de obra
humana. Assim todas as condições de crescimento e desenvolvimento da
qualidade educacional e pautada no controle e na organização; coordenação
pedagógica, corpo docente e discente, e equipe administrativa, ou seja, toda a
escola é envolvida. Nesse meio surge o papel de fundamental importância, o
papel do administrador fundamentado em uma filosofia de trabalho,
comprometido com a qualidade do trabalho de todas as equipes, objetivado na
gestão escolar que lhe propõe meios medir os índices de desenvolvimento,
podendo aplicar novos princípios e ações de uma administração escolar de
qualidade.
A gestão da Qualidade do ensino e a Administração Escolar;
Identificar na diversidade de estilos de administrações nas instituições de
ensino municipais e assim conceituá-los coerentemente na administração
escolar, apresentar os diversos papéis e funções/papeis do administrador
escolar no espaço escolar: Discutir e apresentar dentro da contextualidade
educacional, a Gestão da Qualidade Total e sua evolução, discutir a
problemática e apresentar meios para conceituar a qualidade, assim envolver
toda a equipe escolar para que possam buscar os melhores índices
educacionais no sistema municipal de ensino de Vila Boa – GO.
O Administrador Escolar precisa atuar junto ao corpo pedagógico,
prover se de meios estratégicos para mensurar a qualidade e a eficácia do
8
ensino oferecido, e assim buscar meios para a sua melhoria nas Instituições de
ensino pertence ao ensino de Vila Boa – GO
Para atingir os objetivos da presente pesquisa cientifica, o estudo
será desenvolvido através da modalidade observacional; assim, esta sendo
colocados em práticas os conceitos acerca a administração escolar, utilizandose uma pesquisa bibliográfica relacionada os principais autores José Carlos
Libaneo, Idalberto Chiavenato, Paulo Freire, Paulo Mezomo, Demerval Saviani
José Manuel Moran, Vitor Henrique Paro, Frederik Winslow Taylor e demais
autores pertinente ao assunto, através de livros e periódicos apoiado com
pesquisas na rede mundial de computadores.
9
CAPÍTULO I
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A
CONTEXTUALIDADE EDUCACIONAL
Quando nos referimos à administração, esta deve estar vinculada a um
contexto, não só de ordem política, mas também econômica e social. Assim
sendo podemos dizer que:
A administração é uma atividade generalizada e essencial a
todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial, na
empresa de serviços, no exército, nos hospitais, na igreja,
etc. O homem cada vez mais necessita cooperar com outros
homens, para atingir seus objetivos, neste sentido, a
administração é basicamente a coordenação de atividades
grupais..” (Martins, 1999, p 24)
Assim compreendemos que, a administração deve ser entendida e
analisada dentro de um contexto, onde as relações econômicas e
principalmente as relações humanas, devem ser o ponto principal da discussão
sobre educação no ambiente escolar.
No entanto, ao longo da história da educação, a prática administrativa
escolar foi realizada de forma centralizada, detentora de poder, estimulando a
competição, a intimidação e a segregação no ambiente escolar.
Hoje, o que vemos na prática na escola pública estadual é uma
tentativa de descentralização e uma maior preocupação com a manutenção de
uma unidade grupal forte.
Dentro desta concepção, a Administração Escolar deve estar voltada
para a coletividade; onde o papel do administrador deve ser o de facilitador, e
articulador das idéias do grupo, alinhavando-as, questionando, inferindo,
traduzindo posições e sintetizando uma política de ação com o objetivo de
10
coordenar o processo educativo. Podemos dizer então, como ilustra o texto
que:
A administração escolar é um conjunto complexo de atividades que
criam condições para a integração e o bom funcionamento de grupos que
operam em divisão do trabalho.
Aí está explícito que a unidade total de tarefas é subdividida em
unidades menores e confiadas a pessoas ou grupos que possuem certa
autonomia para executá-las. Portanto, quanto mais poderes os indivíduos ou
grupos tem para realizar tarefas, mais descentralizado e democrático é a
administração escolar.
“Não é, pois recomendável a centralização que caracteriza a
administração autoritária, ainda mais quando o conceito atual é
que administração tem função de zelar pelo funcionamento
harmonioso e orgânico dos grupos.” (Martins, 199: 34)
Em pleno século XXI, a escola continua sendo o centro, foco do
sistema escolar e das políticas educacionais; bem como o papel do
administrador escolar como base principal do desenvolvimento, da articulação
e integração dos vários setores: administrativo, pedagógico, secretaria,
serviços gerais, relacionamento com a comunidade, entre outras. Além disto, o
Administrador Escolar precisa ter em mente que as tarefas como dirigir e
coordenar necessita da canalização de um esforço coletivo das pessoas
envolvidas no processo escolar, para que os objetivos e metas traçadas sejam
alcançados.
Portanto, podemos afirmar que o mais difícil em todo processo de
administração escolar é o fator humano e suas inter-relações.
Segundo SAVIANI a gestão escolar deve ser caracterizada por um
processo democrático, articulada com a comunidade local, com os seguintes
objetivos:
11
•
Descrever e analisar as práticas administrativas em uma escola
que tem relação articulada com a comunidade;
•
Identificar, ante as determinações do Sistema Oficial de Ensino, a
postura adotada por uma escola que acata a participação da comunidade em
seu processo de gestão;
•
Verificar as contribuições que a relação escola-comunidade
oferece à gestão do processo educacional.
•
Identificar os compromissos que uma postura democrática com a
participação comunitária exige do diretor;
•
Identificar os resultados qualitativos e quantitativos apresentados
no ensino, produzidos pela gestão democrática de uma unidade escolar;
•
Identificar, através de um estudo micro, as contribuições
concretas ao desenvolvimento de uma administração escolar democrática.
•
A necessidade de promover a articulação entre a escola e a
comunidade a que serve é fundamental. O entendimento de que a escola não é
um órgão isolado do contexto global de que faz parte, deve estar presente no
processo de organização de modo que as ações a serem desenvolvidas
estejam voltadas às necessidades comunitárias.
Na
concepção
de
CHIAVENATO
(1999)
a
administração
é
caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e
esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação do processo
pedagógico, participação responsável de todos nas decisões necessárias. Por
isso, o diretor é cada vez mais obrigado a levar em consideração a evolução da
idéia de democracia, que conduz o conjunto de professores e a comunidade
local, à maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão. Logo,
os antigos fundamentos de administração educacional, embora importantes,
são insuficientes para reorientar os novos caminhos da educação.
Hoje é fundamental uma participação mais coletiva, mais abrangente,
a longo prazo, para ajudar no desenvolvimento da qualidade do ensino.
Decisões isoladas são meros paliativos que demandam trabalho e despesas
sem muita eficiência.
12
A administração escolar nas escolas públicas vem sofrendo diversas
mudanças. Conhecer a comunidade e traçar o seu perfil sócio-econômico,
cultural educacional, como forma de determinar sua pauta de valores, para que
conste no plano da escola, no plano de aula e no modo de administrar a escola
são
tarefas
indispensáveis
ao
administrador
escolar.
A
partir
desta
reciprocidade, via educação, escola pode oferecer atividades educacionais e
culturais voltadas à realidade do meio, para alunos e comunidade. Esse
modelo capacita o administrador a estabelecer a aproximação e a integração
escola-comunidade, culminando em uma gestão participativa.
O sistema educacional se organiza segundo linhas estruturais da
sociedade, por essa sociedade é determinada tipo de escola que temos. Não é
a escola que determina o tipo de sociedade e sim a sociedade que determina o
tipo de escola.
Para isso se faz necessário o conhecimento do tipo de sociedade em
que a escola existe. Qualquer esforço sem aprofundamento suficiente sobre os
problemas da sociedade, não surtirá os efeitos desejados de ver essa mesma
sociedade transformada, podendo a escola inclusive estar a serviço da
reprodução do tipo de sociedade que deveria estar sendo transformada.
Não
é
possível
fazer
uma
proposta
educacional
consistente em referi-la a um projeto social; assim para
alcançar em educação será necessária uma proposta
social, melhor dizendo, será necessário incluir nelas um
cunho social. (GANDIN, 2001, p.8)
Muito se tem estudado sobre a estreita relação existente entre a prática
escolar e as estruturas sociais, políticas e econômica na qual a escola está
inserida. Entende-se que os problemas internos da escola não tem sido
gerados por ela mesma. A escola é o reflexo da sociedade que há contém.
13
A atividade escolar está impregnada de ponta a ponta aspecto político.
A escola tem se configurado como um espaço em interesses contraditórios
entre as classes tem se evidenciado na disputa pela apropriação do
conhecimento. Há de se ver no fracasso escolar uma reação da classe mais
pobre ao tipo de modelo educacional que a mesma tem se submetido e do
outro lado, interesses da classe dominante que sempre estarão a serviço do
modelo capitalista.
Precisamos
contribuir
para
criar
a
escola
que
é
aventurada, que marcha, que não tem medo do risco, por
isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa,
em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que
se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz
sim à vida. (PAULO FREIRE,1998,P.31)
Para exercer sua função, os administradores das escolas públicas vêm
buscando uma integração maior com toda comunidade que faz parte da escola.
E para que este tipo de gestão funcione, todos os problemas e sugestões
devem ser conhecidos. As necessidades de uma determinada comunidade que
precisam ser identificados. Sem conhecimento dos problemas de uma
determinada comunidade não há como traçar metas e objetivos e sem os
objetivos a serem alcançadas não há como planejar as ações, e se não há
ações a escolas não poderá contribuir para a transformação da sociedade.
Conhecer a sociedade na qual a escola faz parte é de grande
importância, assim também como é importante o papel a ser desenvolvido pela
escola nesta sociedade.
Na prática educativa não há lugar para a naturalidade. Ou a escola se
posiciona frente aos problemas enfrentados pela sociedade ou ela estará
comprometida com a continuidade e reprodução deles.
A escola assim como os sindicatos, os partidos, as comunidades de
base, é também um espaço social. Nela devem ser discutida os problemas
sociais e atuar como instrumento de mudanças. A escola não pode se eximir
14
dessa responsabilidade. Confinar a escola a aspectos técnicos da prática
docente e na formulação de métodos de transmissão de conhecimento e a
problemática da aprendizagem é nega-lhe seu papel principal que é de
formação do cidadão crítico que inclusive a de agente de transformação dessa
sociedade.
1.1- A estrutura organizacional e função da escola
Ao tratar de estrutura e função de uma instituição educacional, é
necessário destacar a relevância de se considerar a organização de ensino
como cultura, tendo a visão em que a escola é vinculada ao contexto cultural
em que é inserida, com o lugar, e também, com o que seus integrantes podem
instituir em sua cultura, conforme seus interesses e objetivos.
A cultura de uma escola reflete a intenção que ele tem em oferecer
melhor qualidade de ensino.
A escola tem sua autonomia em organizar sua própria estrutura de
ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento da
instituição, que será prevista no Regimento Escolar ou numa legislação
específica estadual ou municipal, com base em sua concepção de organização
e gestão.
Libâneo (2008) apresenta uma estrutura básica das funções que
expressam a organização do trabalho de uma escola.
•
Conselho da escola – Possui atribuições consultivas, deliberativas e
fiscais.
•
Direção – Coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola,
auxiliado pelos demais componentes do corpo de especialistas da
escola.
•
Setor técnico administrativo – Responde ao atendimento de pessoas.
•
A
secretária
escolar
cuida
da
documentação,
escrituração
e
correspondência da escola, dos docentes, demais funcionários e dos
alunos.
15
•
A zeladoria é responsável pela manutenção e limpeza do prédio; da
guarda das dependências, instalações e equipamentos da organização e
distribuição de merenda, da execução de pequenos consertos e outros
serviços rotineiros.
•
A vigilância acompanha os alunos em todas as dependências do
edifício, orientando quanto às normas disciplinares, atendendo em caso
de acidentes ou enfermidades, como também ao atendimento às
solicitações dos professores quanto a material escolar, assistência e
acompanhamento de aluno.
•
Setor
Pedagógico
–
O
coordenador
pedagógico
ou
professor
coordenador supervisiona, acompanha, assessora, apóia, avalia as
atividades pedagógicas curriculares. Presta assistência pedagógicodidática aos professores e mantêm um relacionamento direto com os
pais de alunos e a comunidade, no que se refere a comunicação e
interpretação da avaliação dos alunos.
•
Corpo docente – Um conjunto de professores, cuja função básica
consiste em realizar o objetivo prioritário da escola, o processo de
ensino aprendizagem. Também têm a responsabilidade de participar na
elaboração do plano escolar ou projeto pedagógico curricular.
•
Corpo discente – Constitui-se do grupo de alunos e associações
respectivas.
....o potencial de realização de todas as instituições
escolares é sempre muito grande. Porém, todo potencial é
sempre contrabalanceado por fatores restritivos, como
recursos financeiros, nível de formação e experiência dos
professores, materiais didáticos, disponíveis, integração
entre as funções administrativas e pedagógicas da escola,
evolução organizacional da escola, tecnologia administrativa
e pedagógica acessíveis, dentre outros. (Vieira 2003, p. 50)
16
Só quando os profissionais de uma escola estão dispostos e são
capazes de produzir adaptações em sua cultura profissional, poderão promover
melhorias e mudanças relacionadas ao aperfeiçoamento de suas funções e
assim enfrentar os fatores restritivos citados por Vieira.
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do
social; formar um “ser humanizado”, o seu lado cognitivo,
afetivo, social e moral, capaz de conviver com a diversidade
(em todos os sentidos); propiciar o desenvolvimento de
habilidades cognitivas para pesquisar, escolher, selecionar
informações, criar, desenvolver idéias próprias, participar
etc.;
propiciar
habilidades
e
o
desenvolvimento
atitudes,
oferecendo
de
capacidades,
ambientes
de
aprendizagem e oportunidades de vivência; preparar o aluno
para ingressar no mundo do trabalho, propiciando o
desenvolvimento de habilidades gerais, de competências
amplas, compatíveis com a versatilidade, capacidade de
ajuste a novas situações de trabalho. ( Vieira 2003, p.33)
A escola deve estar preparada para sofrer alterações estruturais e
organizacionais, de forma ganhar maior flexibilidade e coerência com a
proposta educacional requerida e almejada, se quiser realmente, cumprir essa
missão e assumir a função que se propõe.
Contudo, para atingir as metas, objetivos estabelecidos na missão de
cada escola, para alcançar a qualidade educacional idealizada, a instituição de
ensino
deve
estar
bem
estruturada
fisicamente,
legalmente
e
profissionalmente, Pois a educação é baseada num sistema encadeado, onde
todos os membros que fazem parte de seu funcionamento precisam estar
devidamente comprometidos com o seu andamento para que se possa
promover enfim, a excelência de ensino.
17
CAPÍTULO II
QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO
PARA UM ENSINO DE QUALIDADE
Qualidade da escola pode referir-se tanto a atributos ou
características da sua organização e funcionamento quanto
ao grau de excelência baseado numa escala valorativa (a
qualidade desta escola é ruim, medíocre, boa, excelente)
(Libâneo, 2008, p.65).
Outrora á falar em qualidade, torna-se inevitável a necessidade de
atribuímos a este termo. É indispensável deixar claro que não se trata de
simples fato de atribuir conceitos às palavras, porque a “qualidade” representa
uma filosofia de ação e um compromisso institucional que vão além de uma
teoria ainda que sólida e claramente construída. Dos conceitos de qualidade
pode-se citar:
“O conceito de Qualidade Total, fundamentado na melhoria
contínua da qualidade, estava, a princípio, restrito à
indústria, para a qual foi elaborado. Mas tal conceito era
grande demais para ficar confinado na rotina administrativa
das empresas e acabou sendo assimilado por outras áreas
como a educação, por exemplo” (MEZOMO, 1997, p. 45).
“Qualidade é uma propriedade (ou um conjunto de
propriedades) de um produto (serviço) que o torna adequado
à missão de uma organização comprometida com o pleno
atendimento das necessidades de seus clientes” (MEZOMO,
1997, p.46).
“Qualidade define-se como o horizonte da participação
política, o que nos permite sair da simples delimitação
18
negativa. Qualidade não pode ser apenas aquilo que não é
quantidade, aquela fumaça para além da chaminé, aquela
coisa vaga que se pressente não sei como e não sei por
quê... Se qualidade é dimensão essencial da realidade
social, deve aparecer de alguma forma. E mais: deve ser
algo, cujas importância e presença estejam no cotidiano, na
vida real (DEMO, 2000, p.38).
Para MEZOMO (1997) a gestão da qualidade total fundamenta-se na prática
dos seguintes valores:
a) respeito – valor, qualidade, diversidade e importância recíproca (pessoas e
instituição);
b) integridade, honestidade, retidão e obtenção dos mais elevados padrões
éticos;
c) compaixão, ou seja: cuidar dos outros e respeitar seus sentimentos;
d) eficiência – atender às expectativas da sociedade com responsabilidade;
e) excelência – trabalhar para ser o melhor em tudo o que se faz.
Enfim, para avaliar a qualidade escolar não basta apenas a aferição do
desempenho intelectual dos alunos por meios de provas e exames, mas
também as dimensões afetivas, estéticas, éticas e físicas.
“o foco de referência dos critérios e estratégias de busca da
qualidade é, o que os estudantes aprendem, como
aprendem e em que grau são capazes de aprender e atuar
com o que aprendem”. Segundo Libâneo (2008, p. 68).
2.1 – Indicadores para a qualidade da educação
Celso Antunes, (2008), através de uma longa pesquisa descreve
alguns fatores fundamentais que acredita levar uma escola a qualidade da
educação:
19
•
Ambiente Educativo: Um ambiente de acolhimento tanto para os alunos,
quanto aos pais dos alunos, numa prática de respeito e solidariedade, e
com uma consciência ética sobre valores, regras e condutas
disciplinares.
•
Prática Pedagógica: Uma escola onde desde a proposta pedagógica da
escola, o planejamento até o trabalho coletivo dos professores e alunos
favoreça o reforço permanente à solidariedade.
•
Sistema de Avaliação: Que faça do desempenho dos alunos em provas
e outras formas de avaliação, processos de autoavaliação por
participação dos alunos levando a sua dedicação à sua aprendizagem
como um instrumento de convívio e cuidado ambiental.
•
Gestão Escolar Democrática: Que haja estímulo à plena participação de
todos que envolvem a comunidade escolar, compartilhando decisões e
informações com professores, funcionários, pais e alunos.
•
Formação e Condições de Trabalho dos Professores da Escola:
•
Profissionais habilitados, qualificados, preocupados com sua formação
continuada e sua permanente atualização.
•
Ambiente Físico Escolar: Ambiente com recursos e materiais colocados
sempre a disposição de alunos e professores. Com instalações
apropriadas para o desenvolvimento de aulas práticas, espaço para
leitura e pesquisa, salas de aulas que favoreçam a aprendizagem.
•
Acesso, sucesso e Permanência na Escola: O acompanhamento do
desempenho da escola, comparando sempre que possível, com outras
redes de ensino, quanto o permanência e ao abandono escolar dos
alunos, a evasão e a defasagem escolar.
O autor atenta para o desempenho de algumas escolas através dos
resultados recentes da Prova Brasil e do Enem localizou diversas coincidências
no perfil de seus gestores. A grande maioria apresentava indicadores que
influenciavam na qualidade do ensino da instituição.
20
Antunes, (2008), discute a grande importância do curso de formação
Superior em Pedagogia, que os gestores analisados possuíam. Para ele, não
basta o acumulo de experiência ou boa vontade para desempenhar a função
de gestor, é necessário competências específicas e atributos de empatia e
relações interpessoais, é preciso capacidade de construir um sistema
educacional que atenda as necessidades de seus professores e alunos; e de
elaborar o planejamento estratégico que permite implementar a atualização
permanente dos educadores e demais profissionais de educação, que só numa
formação acadêmica pode-se desenvolver, através de leituras, debates,
reflexões e constantes cursos de formação continuada.
Cita ainda, a necessidade da atualização, os gestores se tornarem
leitores críticos conscientes. Pois percebeu que os diretores que se
destacavam entre as escolas observadas, se debruçavam voluntariamente,
sempre que possível, em leituras sistemáticas sobre temas educacionais,
participavam
de
cursos,
palestras,
seminários,
simpósios
e
jornadas
pedagógicas. Preocupavam-se constantemente com a permanente atualização
de sua prática profissional.
Outro fato que coincidia entre os gestores, era a permanência no
cargo, a no mínimo, três anos. Pois somente o tempo pode garantir o amplo
conhecimento a respeito da equipe pedagógica, funcionários, alunos, família,
em suma, toda comunidade escolar, garantindo pleno envolvimento com a
realidade e a clareza das metas a serem alcançadas.
Em todos os líderes pedagógicos, também se percebia o habito de
intervenção direta no processo de aprendizagem dos alunos e no processo de
ensino e aprendizagem estabelecido pelos professores.
Os gestores acreditavam na necessidade de submeter os educandos a
avaliações externas. Assim, os alunos poderiam demonstrar o que estavam
aprendendo, respondendo questões formuladas por professores diferentes do
seu.
21
Mostrou-se marcante na amostras obtidas entre as escolas de alta
qualidade, a intervenção direta no ensino aprendizagem. Gestores assistiam às
aulas que queriam, com objetivo de acompanhar as estratégias elaboradas
pelos educadores e à participação dos alunos. E a partir daí, obtinham
segurança de propor, sugerir, intervir, desafiar e auxiliar o processo de ensino,
promovendo assim o crescimento de seus profissionais de educação.
Muitos gestores, de escolas consideradas excelentes, dispunham de
recursos para avaliar, com critérios democráticos, o desempenho de cada um
dos profissionais com os quais atuavam, levando em conta diferentes itens.
Desenvolviam premiações por mérito ou não hesitavam em assumir
posições firmes e coerentes contra maus profissionais.
Viu-se então, a importância da utilização de um instrumento de aferição
da qualidade de sua equipe.
E por fim, constatou-se que a grande diferença para fazer uma escola
de alta qualidade é o compartilhamento das decisões ou ter uma gestão
verdadeiramente democrática, em que decisões e críticas são além de
compartilhadas; são progressivamente avaliadas por todos da equipe.
Pensando ainda sobre a questão de qualidade em educação, gestores
educacionais adaptaram algumas ferramentas de sistemas gerenciais de
gestão de qualidade utilizadas por diversas empresas ajustando ao sistema
educacional, a fim de aferir a excelência das instituições de ensino.
A transposição de conceitos oriundos da área empresarial vem para
fornecer aos líderes educacionais um novo ângulo de visão de seu trabalho
numa perspectiva mais sintonizada com as tendências contemporâneas,
buscando mudar antigos paradigmas.
2.2 – Conceito da Administração Escolar
22
O novo conceito de gestão escolar associa-se, pois, à
democratização e à participação consciente e responsável
de toda a comunidade escolar no processo decisório, em
ações articulada e conjuntas, visando a um ensino de
qualidade. (ANDRADE, 2004, p.12)
Pode-se afirmar, desta maneira, que a eficácia e a eficiência no
gerenciamento da instituição educacional estão diretamente relacionadas com
a capacidade que o administrador tem para liderar a comunidade escolar de
uma forma democrática.
O ato de administrar envolve qualquer tipo de trabalho que seja
realizado por duas ou mais pessoas. A administração no modo geral é
praticada não só entre aqueles que possuam formação acadêmica específica,
como também é possível encontrar em diversas organizações administradores
que não são formados e contam somente com a prática (Chiavenato, 2000).
Busca-se o alcance de determinados objetivos com eficiência e
eficácia. De acordo com Chiavenato (2000), a eficiência está relacionada com
os meios para se alcançar um objetivo e a eficácia preocupam-se com os
resultados.
Entre os vários exemplos que o autor dá, relativamente à distinção
entre os dois conceitos, diz que ser eficiente “é jogar bola com arte”, enquanto
a eficácia reside em “ganhar a partida”. Desta forma, administrar é a condução
racional das atividades de uma organização seja ela qual for. A vida das
pessoas depende das organizações e estas dependem do trabalho daquelas.
Neste contexto entendemos por organização uma entidade social composta de
pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e orientada para alcançar
um objetivo comum.
As instituições de ensino seja ela pública ou privada são constituídas
de recursos humanos, físicos e materiais, financeiros, tecnológicos e
mercadológicos. Apresenta-se pela produção de bens ou prestação de serviços
com ou sem fins lucrativos. Pelo tamanho e complexidade de suas operações,
23
as escolas publicas precisam ser bem administradas e a sua administração
requer todo um aparato de pessoas colocadas em diversos níveis hierárquicos
que se ocupam de tarefas diferentes: do planejamento, da organização, da
direção e do controle. De todas as tarefas diferenciadas pela divisão do
trabalho, e conseqüentemente divisão das tarefas que ocorram dentro de uma
organização, sem a administração, as organizações jamais teria condições de
existirem e crescerem. Nos tempos atuais, a sociedade típica dos países
desenvolvidos é uma sociedade pluralista de organizações, na qual a maior
parte das obrigações sociais (como a produção de bens e serviços) é confiada
às organizações que são administradas por dirigentes para se tornar mais
eficientes e eficazes.
2.3 – Estilos de Administração/Gestão
Os estilos de direção podem ser assim resumidos:
- Gestão autocrática (ou ditatorial): Neste estilo, encontra-se um diretor
que não se importa em saber o que seus funcionários pensam.
Recusa qualquer discussão, toma isoladamente suas decisões e trata
seus subordinados como lacaios, dando-lhes ordens, que devem ser cumpridas
exatamente como ele mandou. Em geral é uma pessoa irritável, brutal e
egoísta, sendo incapaz de compreender os outros.
Os resultados de uma administração autocrática se encontram nas
palavras de Weil:
O dirigente autocrático provoca, em geral, revolta nas
pessoas que ele dirige, ou então, uma passividade completa
que se pode resumir da seguinte maneira: “é melhor fazer o
que ele quer, mesmo se eu achar que ele vai levar o
empreendimento ao fracasso; não adianta discutir; a culpa
será dele e não minha; também não vou fazer um pingo a
mais do que ele me ordenar.”(WEIL, 1959, p.63)
24
- Administração “laissez-faire”: Neste estilo de administração, que pode
ser descrita pela expressão “dar carta branca”, o diretor, ao contrário do
autocrático, não dá nenhuma instrução aos seus funcionários, que podem fazer
o que bem entenderem. Não há divisão de trabalho e a desorganização gera
atritos entre seus funcionários. O papel desse gestor consiste, nas palavras de
Dias (2002, p.82), “em ocupar-se com os problemas administrativos e em tentar
resolver as dificuldades inesperadas.”
- Administração democrática: Nesse estilo, o administrador se
enquadra no papel de moderador, que utiliza no seu trabalho as idéias e
contribuições dos professores. Isto implica acordo, discussão e participação
dos professores na seleção da política a seguir e nas decisões a tomar.
Segundo Weil (1959, p. 65) o gestor democrático “considera o grupo
mais capacitado em resolver os problemas do que ele sozinho” e “sabe obter o
máximo de produtividade através do máximo de boa vontade”.
Em uma prática escolar que tenha como objetivo abrir espaço para
uma relação de troca e parceria com a família e com a sociedade,
transcendendo a idéia de ensino depositário e entendendo que conteúdo não é
fim
último
do
processo
ensino-aprendizagem,
pode-se
dizer
que
a
administração deve ter como base o estilo democrático, onde o diretor exerce
sua autoridade, mobilizando a equipe de forma a que todos os profissionais se
engajem na busca pela qualidade, com autonomia e responsabilidade. De
acordo com Colombo (2004),
Talvez seja o ponto central da nova gestão escolar: valorizar
e investir
no capital
humano,
conferir
autonomia e
responsabilidade aos profissionais envolvidos e conferir
autoridade ao líder que atue como organizador, articulador e
mobilizador dos diversos processos que se desenvolvem na
escola. (COLOMBO, 2004, p.242)
O diretor democrático, portanto, deve refletir constantemente sobre sua
prática e estar sempre atento para identificar os fatores que, possivelmente
25
possam estar prejudicando o desenvolvimento profissional, tanto do professor
como também da equipe escolar. Mioch (1997) aponta alguns desses fatores:
• os docentes experimentam reduzido apoio e reconhecimento;
• não há trabalho coletivo;
• não existe clima para falar sobre os próprios erros;
• diretor e professor têm diferentes domínios e um procura não interferir
no terreno do outro.
• a escola não tem uma imagem do futuro que pretende construir; não
tem identidade própria.
Estes e outros problemas podem ser evitados se o diretor tornar-se
visível e acessível a toda comunidade escolar. Para que os alunos aprendam
efetivamente e para as dúvidas dos professores e funcionários sejam
eliminadas, é preciso que o diretor tenha conhecimento e gosto pelo
relacionamento humano, que não tenha medo de atritos e que veja nos
embates oportunidades de aprimoramento. Só assim será vivenciada a
verdadeira gestão democrática dentro da escola.
26
CAPÍTULO III
PERFIL IDEAL DE UM ADMINISTRADOR ESCOLAR
Um gestor educacional deve ser a alma da equipe, deixar de ser chefe
e se tornar um líder capaz de inspirar os professores e fazer a diferença na
vida de sua escola.
Um gestor capaz de exercer liderança educacional pode determinar a
diferença entre uma escola estagnada e uma escola em movimento. São raros
os diretores que atuam como professores de professores e agentes dinâmicos
de mudança. Liderança educacional não é um dom, é uma habilidade que pode
ser desenvolvida e exercitada a cada dia.
Um bom gestor vai além do gerenciamento e coloca as pessoas em
primeiro plano. Administrar é, sem dívida, uma dimensão essencial da
liderança. Envolve gerenciar recursos financeiros; desenhar, implementar,
acompanhar e avaliar planos; organizar, prover, facilitar; criar condições
favoráveis ao aproveitamento dos alunos. Boa administração garante manter a
casa em ordem, mas não basta fazer com que uma escola se aperfeiçoe e
mude.
Administradores intervêm apenas de maneira indireta no trabalho dos
professores para que transformações na qualidade do ensino ocorram; é
preciso que o diretor vá além. O diretor deve atuar como líder educacional e
influenciar, diretamente, o comportamento profissional dos educadores.
“Desse modo, o legislador sábio, animado do desejo
exclusivo de servir não os seus interesses pessoais, mas os
do público: de trabalhar não em favor dos próprios herdeiros,
mas da pátria comum, não poupará esforços para reter em
sua mão toda autoridade.” (MAQUIAVEL, 1982:49)
27
3.1 – Liderança com o foco ao grupo.
Um gestor deve estar em contato permanente com os professores,
fazer com que cada profissional, aluno e pai, sintam que a escola lhes
pertence. Deve ser fonte de inspiração, incentivo e apoio técnico, estimulando
a criatividade, mas ao mesmo tempo estabelecendo padrões,confrontando,
corrigindo e capacitando.
“Os líderes são os responsáveis pela sobrevivência e pelo
sucesso de suas organizações. Chamamos de liderança a
dedicação, a visão, os valores e a integridade que inspira os
outros a trabalharem conjuntamente para atingirem metas
coletivas. A liderança eficaz é identificada como a
capacidade de influenciar positivamente os grupos e de
ibaneo-los a se unirem em ações comuns coordenadas. Os
líderes reduzem as nossas incertezas e nos ajudam a
cooperar e trabalhar em conjunto para tomarmos decisões
acertadas” (Luck et alii apud CHIAVENATO, 2001,p.35)
O bom gestor valoriza o desempenho dos educadores sabendo que
receber reconhecimento os motiva a fazer cada vez melhor o seu trabalho. Por
isso, é capaz de extrair o máximo de sua equipe de profissionais.
O gestor educacional constrói um sonho e faz com que sua equipe
embarque nele; ele é capaz de sonhar, com nitidez, a escola como ela deve
ser. Compartilha com os outros esta visão, que se traduz em imagens
apaixonantes, energizantes, sobre o papel e a importância da educação.
Consegue fazer com que a equipe sinta que está embarcando em um projeto
vital, até mesmo sagrado, que exigirá sacrifícios, mas também realizará algo
muito importante, digno do melhor que existe em cada um.
Uma visão suficientemente poderosa pode impulsionar o processo de
planejamento e estimular a comunidade escolar a projetar, programar, elaborar
roteiros para concretizar o futuro desejado.
O bom administrador não se limita a registrar, no Plano da Escola, as
decisões tomadas pela equipe, ele a convida a criar sua declaração de missão:
uma fórmula que sintetiza o que a escola faz, com que propósito, de que forma,
com que pessoas e entidades. Divulgada em cartazes, a declaração tem como
28
missão ajudar a manter o foco no que é essencial e fazer com que os alunos
aprendam cada vez mais. A missão expressa, em poucas linhas, a identidade
da escola e comunica a razão de sua existência de forma clara e motivadora, a
alunos, professores, funcionários e comunidade.
Uma gestão de qualidade faz com que sua equipe sinta que tem poder
para realizar e transformar. Em vez de se lastimar e culpar uns e outros ou
mesmo o mundo pelos problemas da escola, transmitindo uma atitude de
dependência e desamparo, o gestor incentiva a equipe a descobrir o que é
possível fazer para dar um passo adiante. Auxiliar os profissionais a melhor
compreender a realidade educacional em que atuam, a tomar decisões sobre
prioridades baseando-se nesta compreensão, e a empreender, em conjunto,
ações para ibane-las em prática. Ao resolver, passo a passo, problemas
específicos, a comunidade escolar adquire consciência de seu poder de mudar
a realidade, com os recursos disponíveis.
O gestor transforma a escola em oficina de trabalho, onde profissionais
aprendem
uns
com
outros,
cooperando
para
solucionar
problemas
pedagógicos. Se o diretor é um líder, ele não deixa os professores
abandonados à própria sorte, isolados em suas salas de aula. Organiza a
jornada escolar, abrindo espaço para reuniões semanais ou pelo menos
quinzenais dos docentes, por disciplina ou por série. Estimula-os a debater, em
grupo, problema pedagógico como dificuldade em motivar a classe ou em
estabelecer relações entre os conteúdos e a vida dos alunos. É no momento
em que os professores refletem sobre sua prática que experimentam novas
possibilidades. Em um clima descontraído, não ameaçador, de cooperação,
vão sentir-se à vontade até para falar sobre seus próprios erros, discuti-los e
aprender com estes.
O gestor educacional deve ser visto, diariamente, pelos professores,
alunos e pais. Deve percorrer todas as dependências da escola, não ficar preso
à cadeira da direção. Assim, comunica à equipe, aos alunos e aos pais que se
importa com eles. Ao mesmo tempo, monitora como as atividades estão se
desenvolvendo e identifica itens que poderão ser discutidos nas reuniões com
os professores e outros funcionários.
29
O gestor deve saber fazer alianças, buscando promover mais e melhor
a aprendizagem na escola. Ele deve ser um grande comunicador, capaz de
mobilizar e articular os mais diferentes setores em torno da missão da escola.
Deve convencer e orientar os pais, por exemplo, a desenvolver
sistematicamente os hábitos de estudo de seus filhos ou a trabalhar como
voluntários em projetos de recuperação. Mapear as organizações sociais e
culturais da comunidade que possam desenvolver ações complementares junto
aos alunos. Solicitar estagiários às universidades e ajuda no desenho de
estratégias de capacitação em serviço para os professores.
3.2- A Relação com a equipe escolar:
O gestor deve tornar-se a alma da sua equipe e para isto, precisa
primeiramente ter consciência que a liderança, não é um dom e sim uma
habilidade que pode ser desenvolvida a cada dia. A busca do aperfeiçoamento
contínuo, uma atuação firme e persistente, a convicção dos seus ideais,
dedicação e força de vontade para encorajar as pessoas do grupo, são fatores
integradores de um trabalho em equipe.
O gestor/líder deve influenciar diretamente o comportamento de toda
sua equipe e estimulá-la constantemente, para que se desenvolvam
habilidades.
Considerar o vice ou adjunto, por exemplo, num universo escolar como
um elemento a mais na soma, respeito e na opinião, desencadeará um
processo de discussão das ações e decisões em conjunto, assim como uma
troca de sugestões, essencial aos demais da equipe de direção, unindo o grupo
com vistas ao bem comum.
Os objetivos e metas devem ser traçados com a participação de todo o
grupo, fazendo-se assim um planejamento participativo. Depois desta etapa é
necessário
que
se
faça
um
acompanhamento
dos
mesmos
e
conseqüentemente uma revisão para que sejam atingidos de fato os reais
objetivos traçados. As regras do certo e do errado precisam ser estabelecidas e
discutidas para que, verdadeiramente, a mensagem seja transmitida com
30
sucesso. Há de se ficar atento a todos os aspectos importantes para que as
distorções não ocorram. Neste momento, o ideal é que se utilizem os
elementos facilitadores da comunicação, cujos objetivos permitem:
Clareza e objetividade;
•
Utilização de uma linguagem adequada ao tipo de ouvinte;
•
Checagem do que está sendo comunicado, e do que está sendo
realmente entendido;
•
Repetição da mensagem de várias formas, quando necessário;
•
Comunicação
sincera
com
o
outro
evitando
ruídos
(na
comunicação), que prejudiquem outrem.
Em todo processo de busca de qualidade nas relações humanas, é
importante também que se aprenda a ler as entrelinhas, com sensibilidade,
além de cumprimentar as pessoas, percebendo se existe algum problema que
o gestor, com uma palavra amiga não consiga resolver ou ajudar a amenizar. A
referência é valida para uma sincera, uma real preocupação com o próximo e
isto acontece naturalmente; é uma questão de exercício, pois como Drummond
já dizia “Amar se aprende amando”. Sendo assim é bom lembrar que a
amizade conquistada pela compra e não pela grandeza de espírito, não é
segura, e não tem valia.
Não esquecendo que o gestor está ocupando um cargo, mas não é o
cargo em si, podemos observar que o “ser” deve funcionar com o “estar” em
excelência. O ideal é que se procure sempre manter três básicas virtudes:
•
Humildade, para ser usada nos momentos de sucesso;
•
Coragem, nos momentos em que o fracasso aconteça;
•
Ética, em todos os momentos.
Seria louvável se um líder possuísse todas as boas qualidades e
virtudes, mas isto não é possível diante da condição humana a que pertence o
31
homem. Também a prudência e o equilíbrio entre razão e emoção são
importantíssimos. É válida a reflexão sobre certas qualidades, como verdade,
bondade, humildade, etc, que parecem virtudes mas podem levar o homem à
ruína. Existem outras tantas como, perfeccionismo, autoridade, etc, que
parecem vícios e acabam trazendo como resultado, o aumento de segurança e
bem estar para todo o grupo se usadas com discernimento e boa vontade pois
o excesso no uso de quaisquer destas qualidades pode levar ao insucesso e
ao fracasso.
Manter um padrão de qualidade tem seu preço, pois o trabalho é árduo.
Os gestores deveriam lembrar da necessidade que as pessoas têm de buscar
satisfação no trabalho e através dele. Por isto é preciso tornar a estrutura da
empresa mais dinâmica e flexível. No seu papel de líder, o diretor gestor
deverá estimular seu grupo, empenhando-se em:
•
Harmonizar e compatibilizar interesses diversos;
•
Garantir a busca de objetivos comuns;
•
Avaliar o que de fato é prioridade;
•
Servir como fator de união;
•
Detectar pontos fracos e buscar soluções rápidas e eficazes.
Desenvolver a paciência e aprender a ver a realidade de maneira
objetiva ajuda no processo de busca de qualidade no trabalho e nas relações.
Amadurece quem deixa de ver seus próprios problemas como sendo
causados por alguém ou alguma coisa, para compreender que eles são
causados por seus próprios atos, que alcançarão o universo da estrutura
gerenciada. Isto ajuda ao gestor a repensar sua administração e a desenvolver
um bom trabalho.
“Em suma, relacionamentos com clientes, empregados,
fornecedores,
asseguram
uma
gestão
saudável.
O
tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir
para
o
sucesso
da
organização,
o
sentimento
de
participação sempre aparecem acima de qualquer sucesso
material”.(HUNTER, página 36)
32
Uma gerência eficiente deve primar pela excelência nas ações,
atitudes, hábitos e relacionamentos mais que pela produtividade.
A produtividade é algo natural quando líder e liderados comungam dos
mesmos interesses e estão dispostos a atingir objetivos comuns e benéficos
para a organização.
A organização será produtiva se os frutos forem advindos do grupo de
maneira válida, real e digna para os propósitos, inicialmente relacionados como
primordiais, e para o alcance dos objetivos sejam eles financeiros,
pedagógicos, sociais ou outros.
3.3 - A Relação do Administrador com os professores
Os exímios da qualidade só poderão tornar-se realidade, nas salas de
aula, se forem implantados, previamente, no ambiente escolar como um todo,
sendo o administrador a engrenagem para a reforma educacional.
A relação e bom convívio do gestor com os professores incidem,
diretamente, nos níveis de qualidade do ensino da instituição. Para que isto
aconteça, é necessário valorizar o desempenho dos professores e o esforço
dos mesmos ao executar seu trabalho uma vez que, em muitos casos, como o
dos professores de escolas públicas, os parcos recursos materiais fazem com
que façam prodigiosos trabalhos, utilizando muito boa vontade e criatividade
nas propostas pedagógicas em vigor.
A valorização do corpo docente de uma instituição educacional precisa
ser feita de maneira sincera, sabendo-se que o reconhecimento profissional
motiva-os a fazerem cada vez melhor a sua parte.
O elogio deve surgir a partir de uma real avaliação de trabalho
desenvolvido pelo profissional, provocando uma melhora na auto-estima do
professor. Muitos professores têm tido exaustão emocional e se desanimam
com a escola; assim o aluno acaba sofrendo os efeitos colaterais de uma ação
pedagógica prejudicada por fatores externos ao ambiente escolar.
E de costumes ouvir muitas comparações entre a função do professor
e a função do médico, que de fato é uma realidade: ”salvar vidas”. Quando o
33
médico comete um erro, ele pode levar à morte o paciente e quando um
professor não cumpre sua função pedagógica pode sepultar sonhos e instalar
fracassos que nem sempre poderão ser reparados. Sendo assim, o gestor
também deveria se preocupar com as relações estabelecidas entre o professor
e o alunado.
O trabalho administrativo e as burocracias não devem absorver
totalmente o tempo do gestor, em detrimento do aspecto pedagógico. O
Administrador escolar precisa sair do seu espaço limitado, a sua sala, repleta
de papéis e andar pela escola para: conversar diretamente com o professor;
conhecer as salas de aula e o trabalho que está sendo desenvolvido nela e se
existe ligação entre atividades elaboradas pelo professor e o projeto político
pedagógico, dando sugestões; observar com críticidade e questionador se o
espaço está adequado ao desenvolvimento de um trabalho de qualidade,
buscando criar um ambiente físico bem estruturado, limpo e organizado; saber
se faltam materiais e a melhor maneira de implementar o que faltou ou
substituir o que não atingirá bons resultados. Enfim, mudar o que precisa e
incentivar o grupo a descobrir o que é possível fazer para mudar e crescer.
De fato na maioria das vezes esta responsabilidade fica ao encargo do
coordenador pedagógico e o gestor não toma ciência dos acontecimentos. Só
se manifesta no dia do conselho de classe, quando o resultado das avaliações
não atinge o coeficiente ideal ou não se manifesta preferindo uma reflexão
interior a respeito do fato. Assim, aceita o resultado obtido, conformando-se
com a deficiência da clientela, caso seja este o caso. Em determinados casos
acaba colocando a culpa no sistema, absorvendo os valores de poder e
autoridade que gerenciam diversos setores da Educação.
Ouvir os professores individualmente e criar um horário especial para
ouvi-los em grupo, também é uma boa estratégia para obter o sucesso
almejado. Lembrando que ouvir por ouvir não basta, apesar de alguns gestores
utilizarem este método.
Ter a intenção de ouvir e fazer mudanças para melhorar a qualidade do
ensino, acreditando que todas as pessoas têm algo a ensinar e podem
contribuir é muito saudável para o grupo. Aproveitar bem o tempo com
34
assuntos sérios, discutidos de forma clara e eficaz, também é necessário e
primordial, para que seu trabalho, enquanto gestor tenha credibilidade. Permitir
que as pessoas possuam suas próprias idéias e que as exponham, mesmo que
sejam diferentes das suas é aceitar as diferenças como sinal de multiplicação
de experiências e novidades pedagógicas a serem analisadas.
Dar abertura ou espaço para discussão deveria servir também para o
aperfeiçoamento da equipe, com estudo de diversos autores, que se
preocupam com a Educação, buscando respaldo em alguns teóricos para
práticas administrativas e pedagógicas satisfatórias.
Assim como o professor pode traçar alguns passos para obter sucesso
com sua turma no setor pedagógico, o gestor pode utilizar estes mesmos
passos focando-os para o administrativo, a fim de tornar sua caminhada mais
prazerosa.
Delegar poderes e responsabilidades: para que se aproveite melhor o
tempo cuidando das relações humanas da instituição onde se é líder; Dar bons
exemplos. Sendo pontual para que as pessoas respeitem o horário,
observando-o como exemplo; Influenciar seu grupo no pensamento e na ação
para o sucesso real; Facilitar o trabalho. Colaborando no que puder e no que
não puder, indicando quem o possa fazer; Negociar sempre: tendo como base
o diálogo.
3.4 – O público; a clientela da escola; os alunos
Este público é a razão de ser da escola, e a essência da viva da
instituição. Sem ele a escola não existiria. O motivo para a escola se redefina
na sua missão e centrando seu esforço e seus recursos neles, muitas vezes
precisando rever sua estrutura e seus métodos.
A constante valorização da identidade e a auto-estima deste grupo
deve ser o objetivo principal do Projeto Político Pedagógico da escola. Trabalho
este que não é realizado em curto prazo demora-se um tempo e precisa do
envolvimento de toda comunidade escolar, além de muito diálogo.
35
As características e perfil do aluno atual, assim como o mundo, está
mudado, onde na sua maioria e fruto da internet. O aluno de hoje está mais
propenso a uma cultura visual do que escrita; vive num contexto pós-moderno
onde a alta tecnologia é a grande novidade, utilizando games, computadores e
DVDs com muita facilidade; está mais participativo e questionador; busca fortes
emoções e sensações novas constantemente; tem dificuldade de perceber o
papel e a importância da escola, entre outras coisas mais.
Os aspectos neste novo perfil do aluno precisam ser moldados e
direcionados para que a aprendizagem deste aluno seja um sucesso. Não se
pode falar de aprendizagem propriamente dita, se não houver resposta ou
mudança de conduta e, neste momento, a comunicação é de suma
importância. E para que haja uma sintonia na comunicação entre este aluno
atual e o professor, é necessário que o perfil deste professor também seja
mudado.
A renomada psicologia nos mostra que as pessoas aprendem de
maneiras diversas e que elas têm motivação em níveis diferentes. A motivação
dos alunos, que provém de fatores internos (pessoais) ou externos, também
deve ser trabalhada (e entendida), porque já se sabe que não adianta forçar a
aprendizagem.
Os professores precisam saber trabalhar com a motivação interna dos
alunos, que é aquela que mais aumenta sua auto-estima e valoriza sua
dignidade. Mais do que ameaças, os alunos precisam (e esperam) de atenção,
respeito e valorização, lembrando que muitos deles só receberão isto na
escola, por serem discriminados na sociedade. Os professores precisam ser
mais flexíveis, mais amigos dos alunos e se deixar questionar mais por eles.
Serem receptivos ao pensamento crítico dos mesmos, estimulando a
comunicação e o debate para que todos possam interagir na interpretação do
quadro social atual, incluindo seus problemas. Só assim eles conseguirão a
atenção dos alunos e os motivarão para aprendizagem e para o
desenvolvimento de suas habilidades.
36
CONCLUSÃO
O primeiro capitulo é abordado a Administração escolar e a
contextualidade educacional com Martins, Saviani, Chiavenato, Gandin, Paulo
Freire. Através a das obras do imensurável Libâneo e com ajuda de Viera
conceituam A estrutura Organizacional e função da escola.
No Segundo Capitulo é exposto A qualidade na Administração para um
ensino de qualidade, amparado pelos escritores Andrade, Mezomo, Libâneo,
Antunes, Weil, Colombo, Dias. Mioch, onde ressaltam para a importância de
indicadores para a qualidade da educação, e ainda é demonstrado que o
conceito da administração escolar, que expõe que o ao de administrar pode ser
feita por uma ou mais pessoas, necessariamente na sua maioria não tem
formação
acadêmica,
como
expõe
Chiavenato
que
a
eficácia
está
relacionados, aos meios que se alcançam os resultados; é administrar com a
arte ou seja ser qualificado ou contrario; os que administram sem qualificação,
tendo como bases as experiências e conceitos adquirido no dia-a-dia.
Finalizando com o terceiro capítulo; O Perfil Ideal de um Administrador
Escolar; Liderança com o foco ao grupo com as considerações novamente de
Chiavenato; A relação com a Equipe Escolar com as contribuição de Hunter; a
relação do Administrador com os professores, onde é dado a importância do
bom convívio do gestor com o grupo de professores que notavelmente incidem
na qualidade do ensino da instituição e encerrando com: O público, a clientela
da escola ou seja os alunos o que é a razão de ser da escola.
O grande desafio da educação brasileira, principalmente a pública, é
lidar com toda complexidade e envolvimento que a educação exige. Só
buscando o envolvimento de todos é que se poderá realizar um trabalho de
qualidade e fazer a diferença. É preciso ter muito mais que responsabilidade
social para enfrentar os problemas que afligem a educação (carência alimentar
e afetiva, dificuldades cognitivas e financeiras...); é preciso amor ao que se faz,
dedicação e engajamento, independente da função que se exerce.
37
Enquanto gestor educacional é preciso ser mais que um administrador,
é necessário ser um líder. A qualidade da educação começa no gestor, que
detecta, com sensibilidade, onde se precisa efetuar mudanças.
O gestor educacional deve ter, fundamentalmente, as características
de um líder, adaptando as características fundamentais de um administrador,
para que estas não interfiram no êxito da unidade escolar gerenciada.
Sabe-se que a vida organizacional é movida por seres humanos. As
máquinas produzem mercadorias para negociação, mas são os homens que
controlam todo o processo. Da compra da matéria-prima até o valor de venda
do produto final, vários homens atuam e fazem a sua contribuição. É
interessante observar como, em alguns casos, apenas um produto mobiliza
milhares de pessoas.
Com efeito, é evidente a influência que as relações do gestor exercem
dentro de uma organização e faz-se necessário a todos os setores da
instituição, administrar com meios estratégicos, ter conhecimento aprofundado
de como e por que eles interferem para o aumento da produtividade, ou
melhor, da qualidade.
38
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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ANTUNES, Celso. Uma escola de excelente qualidade. São Paulo: Editora
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WEBEGRAFIA CONSULTADA
.http://books.google.com.br/books?id=L2j_hh8hisYC&printsec=frontcover&sour
ce=gbs_slider_thumb#v=onepage&q=&f=false_ consultada dia 13/03/10 19:30.
http://books.google.com.br/books?id=EFM4yZpJrm8C&printsec=frontcover&sou
rce=gbs_slider_thumb#v=onepage&q=&f=false _consultada dia 12/03/10 15:30.
http://books.google.com.br/books?id=72nMi8qNRJsC&printsec=frontcover&sou
rce=gbs_slider_thumb#v=onepage&q=&f=false _ consultada 10/03/10 14:05
41
INDICE
FOLHA DE ROSTO...............................................................................
AGRADECIMENTOS............................................................................
02
03
DEDICATÓRIA......................................................................................
04
RESUMO..............................................................................................
05
METODOLOGIA...................................................................................
06
INTRODUÇÃO.......................................................................................
08
CAPÍTULO
I
A
ADMINISTRAÇÃO
ESCOLAR
E
A
CONTEXTUALIDADE EDUCACIONAL................................................
10
1.1 – A ESTRUTURA Organizacional e Função da Escola..
15
CAPÍTULO II – QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PARA UM
ENSINO DE QUALIDADE....................................................................
2.1 – Indicadores para a qualidade da educação...............
18
19
2.2 – Conceito da Administração Escolar..........................
22
2.3 - Estilos de Administração/Gestão................................
24
CAPÍTULO III – O PERFIL DE UM ADMINISTRADOR ESCOLAR.....
3.1 – Liderança com o foco ao grupo..................................
27
3.2 – A Relação com a equipe escolar...............................
28
30
3.3 - A Relação do Administrador com os professores.......
33
3.4 – O público; a clientela da escola; os alunos................
BIBLIOGRAFIA BÁSICA........................................................................
WEBEGRAFIA ......................................................................................
37
39
41
42
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por:
Conceito:
43
Download