(ACHEFLAN) NA PELE HUMANA

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ANÁLISE FOTOACÚSTICA DA CINÉTICA DE PENETRAÇÃO DO FARMACO CORDIA
VERBENACEA DC. (ACHEFLAN) NA PELE HUMANA (MASSAGEM versus
FONOFORESE)
Sérgio Souza Carvalho, Jean Douglas Moura dos Santos, Paulo Roxo Barja
UNIVAP/Laboratório de Fotoacústica Aplicada a Sistemas Biológicos (FASBio), Instituto de Pesquisa e
Desenvolvimento (IP&D), Av: Shishima Hifumi, 2911, CEP:12.244-000, São José dos Campos, SP.
[email protected]
Resumo – A fonoforese é uma modalidade amplamente utilizada na fisioterapia como promotora da
permeação cutânea e consiste na aplicação de ultra-som associados a agentes farmacológicos. Acheflan é
um medicamento de uso tópico anti-inflamatótrio muito utilizado na medicina, tendo como princípios ativos o
alfa-humuleno e trans-cariofileno. A técnica fotoacústica encontra aplicações promissoras no estudo de
sistemas biológicos, por ser um método não destrutivo que fornece informações tanto qualitativas como
quantitativas sobre o material analisado e baseia-se na absorção da luz incidente, podendo ser empregada
na caracterização de materiais opacos e sistemas biológicos complexos. Está pesquisa teve como objetivo
analisar através da técnica fotoacústica à cinética de penetração do fármaco Cordia Verbenacea DC.
(Acheflan) na pele humana (massagem e fonoforese). Nos testes efetuados, constatou-se penetração
significante para ambas as formas de aplicação, com tempo típico de penetração inferior a 15 minutos para
o estrato córneo.
Palavras-chave: Fisioterapia, Fonoforese, Fotoacústica, Cordia Verbenacea
Área do Conhecimento: Ciências da Saúde
Introdução
Conforme
Wood
&
Loomis
(apud
PARIZOTTO,2003), desde que o potencial
terapêutico da energia ultra-sônica foi sugerido, os
efeitos físicos e biológicos do ultra-som (US) vêm
sendo intensamente investigados. Destaca-se a
fonoforese ou sonoforese que consiste na
aplicação de ultra-som associado a agentes
farmacológicos,
como
corticosteróides,
anestésicos locais e salicilatos (ANTICH;
BOMMANNAN
apud
KLAIMAN,1998).
A
fonoforese apresenta vantagens sobre os outros
métodos de administração de drogas, como a oral,
a intramuscular e a endovenosa. Comparada à
administração oral de medicamentos, a fonoforese
evita a agressão ao trato gastrointestinal;
comparada
às
injeções
intramuscular
e
endovenosa, elimina o medo e a dor associados a
esses métodos. Aliada ao fármaco, a energia do
US abre caminhos para o transporte da
substância, aumentando a efetividade do agente,
sendo assim um dos recursos da fisioterapia para
acelerar a difusão de medicamentos e a redução
do
processo
inflamatório
(BANTA,1994;
BERTOLUCCI,1982) As patologias tratadas por
fonoforese incluem tendinites, epicondilites,
tenossinovites, bursites e osteoartrites, entre
outras.
Os mecanismos que podem intensificar a
absorção de drogas através da pele são
numerosos.
Acredita-se
que
o
principal
mecanismo relacionado à deposição da droga
resulta do efeito de cavitação. Este, por sua vez,
possui a formação de microbolhas gasosas na
camada externa da pele (estrato córneo) que
podem se romper, permitindo a passagem da
droga (FANG et.al., 1999; MILLER, 2000; UEDA
et.al.1996). Isto é explicado assumindo-se que
ocorra desorganização da região lipídica da
camada córnea, aumentando sua permeabilidade
(FANG
et.al.,
1999;
UEDA
et.al.1996;
MITRAGOTRI et.al. 1995).
A Cordia Verbenacea DC (óleo essencial
5,0mg) é uma planta perene pertencente à família
Borraginácea, comumente encontrada em todo o
litoral brasileiro. Trata-se de uma espécie heliófita
que mede até 2,5 metros de altura, é ramosa e
flexível,
apresentando
folhas
tipicamente
verrugosas e aromáticas, inflorescência espigosa
com flores brancas e frutos vermelhos quando
maduros (RITTO,2004). É amplamente utilizada
na
medicina
popular
como
substância
antiinflamatória, aintiulcerogênica, antiartrítica e
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
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tonificante sendo que seu princípio ativo e o alfahumuleno e trans-cariofileno.
A técnica fotoacústica baseia-se na absorção
de luz modulada por uma amostra, com a
conseqüente modulação da temperatura no
interior de uma célula fotoacústica. Este processo
gera ondas acústicas que podem ser captadas por
um microfone posicionado no interior da célula
fotoacústica (PAIVA, 2006). Esta técnica constituise uma opção experimental com diversas
aplicações no estudo de propriedades ópticas
(como absorção e transmissão de radiação) e
térmicas (difusividade e efusividade térmica) de
uma amostra. O método fotoacústico encontra
aplicações promissoras no estudo de sistemas
biológicos, cuja análise por outras técnicas nem
sempre é viável. Podemos destacar as aplicações
no campo da medicina, onde a técnica permite
obter dados ópticos em amostras cujo estudo
convencional não se torna possível por causa do
excesso de luz espalhada (por exemplo, amostras
de material liofilizado). Além disso, diversos
materiais biológicos alvos de estudos como
membranas, amostras ósseas ou estruturas de
tecidos sofrem alterações significativas quando
solubilizados, o que dificulta a obtenção de dados
ópticos por técnicas convencionais. A técnica
fotoacústica possibilita a análise destes tecidos
biológicos intactos, constituindo assim uma
importante ferramenta de pesquisa e diagnóstico
nas áreas de biologia e medicina, como atestam
diversos trabalhos (BALDERAS-LOPES,1995;
MESQUITA et.al.,2006).
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a cinética
de penetração do fármaco tópico Cordia
Verbenacea DC. (Acheflan) na pele humana com
e sem auxílio da fonoforese de baixa freqüência.
Metodologia
• microcomputador para aquisição dos dados
Método:
As medições e a análise dos dados foram
realizadas no Laboratório de Fotoacústica
Aplicada a Sistemas Biológicos, do Instituto de
Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D II) da
UNIVAP. A pesquisa foi feita em 5 voluntários
estudantes da Univap, de ambos os sexos, com
idade entre 18 e 30 anos. Inicialmente, os
voluntários
foram
orientados
quanto
ao
procedimento.
O protocolo de higienização prévia às
aplicações consistiu na limpeza da região com
algodão embebido em álcool 70%. Em seguida,
será demarcada a área de aplicação na região
distal do antebraço direito e posteriormente foi
aplicado Cordia Verbenacea DC (óleo essencial
5,0mg) por fricção, utilizando o cabeçote do
aparelho de US terapêutico (UST), configurado
2
para modo contínuo e potência de 1,2W/cm ,
porém desligado, por cinco minutos. Este
procedimento irá se repetir do lado esquerdo com
2
o UST ligado à uma intensidade de 1,2W/cm , no
modo contínuo, por cinco minutos.
Para as medições, os voluntários foram
posicionado ao lado da montagem, com o
antebraço vedando a célula fotoacústica aberta
utilizada conforme proposto por Bernengo et al
(1998). Para cada medição foram feitas 100
leituras espaçadas de 0,5 segundos, utilizando o
programa “SISCOMF”. Os dados foram arquivados
para posterior avaliação e comparação do nível de
sinal fotoacústico em cada medição efetuada.
As análises das medidas fotoacústicas foram
feitas com o auxílio do programa Microcal Origin
7.5®, seguindo o protocolo de Barja (1996); a
análise estatística dos resultados foi efetuada com
o programa GraphPad Instat 3.0®.
Materiais:
• UST marca Medicir – M-45DX 1MHZ
• Cordia Verbenacea DC (óleo essencial 5,0
mg)
• álcool etílico 70%
Montagem Fotoacústica:
• lâmpada de tungstênio (ELC, 24V, 250W)
com ventilador acoplado;
• modulador mecânico (SRS, modelo 540);
• amplificador síncrono (SRS, modelo 530);
• conjunto óptico com lentes e espelho;
• célula fotoacústica (construída na Oficina
Mecânica da UNIVAP), com microfone de
eletreto
Resultados
Para análise do tempo de penetração do
medicamento aplicado, as sequências de medidas
foram inicialmente avaliadas segundo dois tipos de
ajuste: exponencial e através da curva logística de
Boltzmann. No entanto, após análise inicial,
observou-se que o ajuste ideal para os dados
deveria empregar uma curva sigmoidal, do tipo “S”
de Boltzmann, onde os parâmetros de ajuste são
A1 (sinal inicial), A2 (sinal final), t0 (tempo de meiaabsorção, é o tempo após a aplicação
correspondente a 50% de absorção) e ∆t (intervalo
de tempo tal que 67% do processo de absorção
ocorre entre t0-∆t e t0+∆t).
Os resultados experimentais obtidos são
sumarizados na Tabela 1 a seguir.
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®
TABELA 1 – Valores médios (± erro padrão) para
A1, A2, t0 e dt (em minutos), para cada uma das
formas de aplicação (N=10).
Forma de
Aplicação
A1 (u.a.)
A2 (u.a.)
t0 (min)
dt (min)
Massagem
0,66 ± 0,04
0,70 ± 0,02
7±2
4±2
Fonoforese
0,65 ± 0,03
0,72 ± 0,04
5±1
1,3 ± 0,3
O teste estatístico inicialmente efetuado (teste t
pareado) destinou-se a avaliar a ocorrência de
diferença significante entre os níveis inicial e final
do sinal fotoacústico para cada forma de aplicação
empregada.
Nos testes efetuados, constatou-se diferença
estatisticamente significante entre A1 e A2 tanto
para aplicação por massagem (p=0,066) como
para aplicação por ultra-som (p=0,011).
Para efeito de comparação entre as formas de
aplicação, foram efetuados testes estatísticos para
t0 e dt, não sendo no entanto encontradas
diferenças significantes entre as formas de
aplicação nos valores destas variáveis.
Discussão
Em trabalho similar utilizando o US contínuo de
3MHz para a fonoforese com diclofenaco
dietilamônio, Rompe (2005) constatou uma
redução significativa no tempo típico de
penetração com a utilização da fonoforese (20
minutos, contra cerca de 60 minutos para
massagem). Por outro lado, o estudo efetuado por
Veloso (2006) utilizando fonoforese na aplicação
de nimesulida constatou que o US não favorece
de modo significativo a penetração deste fármaco.
Bozza (2007) obteve resultado em seu estudo
sugerindo que o US em modalidade contínua
gerou maiores níveis de diclofenaco comparando
com grupo placebo, sendo que neste trabalho não
se avaliou o tempo de penetração do fármaco e
sim a concentração sanguinea do medicamento.
Rossi e colaboradores (2008) apresentam a
utilização da técnica fotoacústica em medidas in
vivo e in vitro para avaliar a cinética de penetração
de duas diferentes formulações de hidratante: a)
creme com uréia a 10% e b) gel com DMAE a 5%.
Os resultados obtidos mostram que a técnica
fotoacústica permite investigar a cinética de
absorção de produtos topicamente aplicados (in
vivo e in vitro), e indicam que o hidratante em gel
penetra mais rapidamente do que o hidratante em
creme.
Em estudos comparativos da cinética de
penetração de produto à base de cânfora e mentol
(Gelol ), nas formas spray e pomada, no
Laboratório de Fotoacústica Aplicada a Sistemas
Biológicos, uma série inicial de cinco medidas para
cada formulação foi insuficiente para que se
constatasse diferença significante. No entanto,
medidas adicionais permitiram refinar a estatística
e verificar diferença entre as duas formas, no que
se refere ao tempo típico de penetração (Pinto et
al, 2009).
Quanto aos tempos típicos de penetração
obtidos no presente trabalho, quando se considera
a soma (t0 + dt), que corresponderia ao tempo total
efetivo de penetração para a camada epidérmica
sob estudo, obtém-se (média±erro, N=10): para
aplicação por massagem, 10(±2) minutos; para
sonoforese, 7(±1) minutos. Observa-se, porém,
que a diferença entre estes valores fica na
margem de erro, não sendo significante (teste t
pareado, p=0,015).
No que se refere à efetividade da penetração
do fármaco, o estudo permite observar que a
penetração do produto durante o tempo de
avaliação foi mais evidente para aplicação por
sonoforese (diferença entre A1 e A2 com p=0,011,
para sonoforese, contra p=0,066 para aplicação
por massagem).
Conclusão
Os resultados obtidos indicam que o fármaco
Cordia Verbenacea DC (Acheflan) possui
penetração rápida na pele humana, e a
penetração é mais evidente para aplicação por
sonoforese. Um trabalho sistemático com maior
número de medidas permitirá avaliar eventuais
diferenças entre os dois tipos de aplicação do
fármaco, variando-se também parâmetros do US
como tempo de aplicação, freqüência e
intensidade, com o objetivo de otimizar a
terapêutica do US para aplicabilidade clínica.
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