Epilepsia atinge 50 milhões de pessoas no mundo Estima-se 2,4 milhões de novos casos a cada ano no mundo, sendo 50% dos casos entre crianças e adolescentes. “Apesar do cenário, os casos diagnosticados podem ser tratados com sucesso, com adequada orientação médica e utilização de medicamentos de forma correta”, afirma o Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp). Existem vários tipos de epilepsia, a mais comum é chamada de epilepsia idiopática, que não há identificação de sua causa, e as demais chamadas de epilepsia secundária ou sintomática, que é causada por ferimentos na cabeça, dificuldade de oxigênio no cérebro, trauma durante o nascimento, entre outros. “Os sintomas são variados dependendo do local do cérebro que é afetado e como se propaga. No entanto, os casos mais frequentes são a perda de consciência, perturbações nos movimentos, sensações estranhas pelo corpo - inclusive na visão, audição e olfato -, alteração de humor e no funcionamento do cérebro. Normalmente as pessoas que possuem a doença sofrem rejeições e preconceitos da sociedade causando, muitas vezes, necessidade de atendimento psicológico para a reintegração ao núcleo social”, explica Carvalhaes. Exames como eletroencefalograma (EEG) e de neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico da doença. A epilepsia idiopática não possui prevenção. No entanto, as seguintes medidas podem ajudar a prevenir a epilepsia sintomática (secundária): evitar ferimentos na cabeça, a ação mais efetiva contra a epilepsia pós-traumática; realizar pré-natal adequado para que a criança não venha a ter traumas; não utilizar nenhum tipo de droga para baixar febre de crianças sem orientação médica, entre outras ações que podem ser recomendadas e seguir sempre a orientação médica especializada. O Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp), está à disposição da imprensa para falar mais sobre a doença.