1 Tratamento de Fasceite Plantar com o método de Bandagem Funcional Daniela Rotterdan Aguiar1 Dayana Priscila Maia Mejia2 [email protected] Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila Resumo Bandagem funcional é caracterizada pela aplicação de algum tipo de fita protetora como atadura esportiva ou atadura elástica, esparadrapo não elástico. Tem por objetivo fornecer apoio e proteção aos tecidos moles sem limitar suas funções desnecessariamente, mas para isso tem que ter conhecimento da anatomia e das estruturas corporais envolvidas. Fasceite plantar é uma inflamação da aponeurose plantar, causada por esforços sucessivos e repetidos podendo induzir a formação de esporão de calcâneo. Propósito da aplicação de bandagem funcional em fasceite plantar é reduzir a tensão sobre a fáscia plantar e nas estruturas mediais do arco. O artigo é de revisão com abordagem argumento teórico. Palavras-chave: Bandagem Funcional; Fáscia Plantar; Fasceite Plantar. 1. Introdução A fáscia plantar é uma das mais importantes estruturas estáticas de suporte do arco longitudinal medial, inflamação ocorre devido microtraumas de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo, onde durante o apoio as forças de tração levam ao processo inflamatório resultando em fibrose e degeneração. A fáscia plantar age como uma estrutura de suporte do arco longitudinal do pé e intervém no amortecimento do choque criado durante atividade nos pés. Quando ocorre a extensão das articulações metatarsofalangianas, ocorre uma aproximação do calcâneo e da cabeça dos metatarsos devido a tensão colocada na fáscia plantar. Dados epidemiológicos apresentam a população feminina mais acometida na faixa etária do climatério e na obesidade, nos homens é mais comum nos esportistas, principalmente os que praticam corrida. Quem apresenta pé cavo e pé plano, traumatismos de repetição associados à intensidade duração e frequência de atividade esportiva, sapatos gastos, pronação excessiva, rigidez do tendão de aquiles, desequilíbrio da força muscular, biomecânica alterada são fatores predisponentes. (SIZÍNIO et al., 2003; CASONATO, 2005). A dor geralmente está localizada ao longo da face plantar do calcanhar onde a aponeurose plantar se insere no tubérculo medial do calcâneo. A pronação excessiva da articulação talocalcânea, que pode ser reforçada por músculos gastrocnêmio e sóleo hipomóveis, predispõe a irritação da fáscia plantar. (KISNER, 2005). O quadro clinico é caracterizado por dor de inicio insidioso, principalmente no primeiro apoio matinal, mas apresentando uma melhora após periodo de atividade. Durante o sono, quando os músculos encontram-se inativos os dorsiflexores deixam o pé em posição equina o que provoca o encurtamento da fáscia plantar. No exame físico percebe-se uma marcha antálgica sobre a face lateral do pé e ao palpar percebe-se o ponto gatilho na região medial e plantar da tuberosidadedo calcâneo. Tem-se um diagnóstico mais especifico através de ressonância 1 Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual e Postural. Graduada em Fisioterapia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saude. 2 2 magnética, pois identifica a extensão do processo inflamatório, as roturas parcial ou total e o espessamento devido a cicatrização hipertrófica. A fasceite plantar evolui por períodos de remissão e recidiva, porém a maioria dos pacientes melhoram em um período de 1 ano, mas nesse ponto que se entra com métodos de tratamento fisioterápico, pois principalmente para um atleta é um longo período. A epidemiologia mostra que a maior incidência da doença se dá entre as mulheres, em sua maioria obesa e na faixa etária do climatério. Em homens, a prevalência é maior nos praticantes de esportes, especialmente os que envolvem corridas (SIZÍNIO et al., 2003). A aplicação de bandagem refere-se a aplicação de algum tipo de fita protetora que adere a pele de determinada articulação ou membro, tendo como principal função fornecer apoio e proteção aos tecidos moles sem limitar suas funções desnecessariamente. Pode ser aplicada antes ou depois da ocorrência de lesões, seja nas etapas iniciais ou mais avançadas do tratamento, no estágio final no caso de atletas, têm por função auxiliar o esportista ao retorno de suas atividades. (SILVA JR, 1999). Segundo Santos (2008), o objetivo principal da bandagem funcional é fornecer apoio e proteção para os tecidos moles, sem limitar suas funções e aumentando a estabilidade articular. As bandagens funcionais são um instrumento terapêutico muito utilizado pelos Fisioterapeutas de todo o mundo, devido aos seus benefícios no auxilio de técnicas de reabilitação em lesões articulares, ligamentares, musculares, posturais entre outras das atividades dentro de uma amplitude articular normal. Outros objetivos das bandagens funcionais incluem inibir a hiperatividade dos músculos agonistas e antagonistas; facilitar a atividade sinergista; promover uma otimização da coordenação e do alinhamento articular estaticamente e durante o movimento; diminuir a irritação do tecido neural; inibir direta ou indiretamente a dor associada ao movimento. A bandagem é aplicada de tal maneira que há pouca ou nenhuma tensão, enquanto parte do corpo é posicionada na posição desejada no plano. Irá, portanto, desenvolver mais tensão quando movimento ocorre fora desses parâmetros. Esta tensão será percebida conscientemente dando assim um estímulo para o individuo corrigir o movimento padrão. Com o passar do tempo e com a repetição suficiente e feedback, estes padrões podem tornarse componentes de aprendizado do engrama motor dos movimentos. Trata-se efetivamente da pele mediando o biofeedback proprioceptivo.em atletas o uso de bandagens funcionais pode evitar lesões ou facilitar o retorno do atleta lesionado à competição.(SILVA JR, 1999). Presente pesquisa justifica-se pela carência de literatura científica que tenha como abordagem a utilização de bandagem funcional em fasceíte plantar e em qualquer outra patologia, assim dificultando uso dessa técnica por fisioterapeutas. O bjetivo deste estudo foi demonstrar o tratamento de fasceíte plantar através do método de bandagem funcional. 2. Anatomia As articulações do pé e tornozelo formam um sistema que deve fornecer um grau de estabilidade maior do que de flexibilidade. Suas funções são fornecer uma base estável para a posição ereta, fornecer uma alavanca rígida na fase do impulso da marcha, absorver cargas, adaptar-se as irregularidades do solo. Quando esse sistema é comprometido por alguma disfunção a sintomatologia poderá se manifestar sobre o próprio pé ou estender-se a outra parte da articulação inferior. Segundo Sena (2008), tornozelo é a articulação terminal de apoio onde apresenta movimentos em um só plano de flexão e extensão com função bastante complexa, pois está ligada aos movimentos das articulações subtalar e mediotársica. O pé é formado por 26 ossos que é subdividido em três partes que são o tarso, constituído posteriormente por sete ossos que tem a função de suportar carga de peso do corpo, o 3 metatarso formado por cinco ossos metatársicos e as 14 falanges. O posicionamento desses ossos três arcos sobre a planta do pé, sendo dois que vão do calcanhar às cabeças metatársicas (um medial e um lateral) e um transversal, colocando sobre as cabeças dos metatarsos. O arco medial em relação ao solo tem uma altura de 15-18 mm, ao nível do escafoide, que representa a medida do arco, o arco lateral possui uma altura de aproximadamente 3-5 mm do solo ao nível do cuboide, o arco transverso distalmente apresenta-se da primeira ate a quinta cabeça metatársica que ficam aproximadamente a 6 mm do solo sendo o ponto mais alto localizado na segunda cabeça metatársica possuindo uma altura de 9mm. Esse arco está presente somente na descarga de peso, pois o arco transverso proximal ao nível das bases dos metatarsos, esta sempre presente. Esses arcos são importantes para garantir o suporte do peso corporal e protegem os vasos e nervos situados na face plantar do pé, caso ocorra uma alteração ou defeito desses arcos pode ocasionar problemas ao pé e às articulações circunvizinhas. Os elementos que mantém a integridade desses arcos são a fáscia plantar, ligamentos plantar longo e curto e o ligamento plantar calcâneo-escafóide. Em sua extremidade distal a tíbia e fíbula se alargam onde se projetam horizontal e inferiormente dando origem a saliências ósseas conhecidas como maléolos. O pé é dividido em porção anterior antepé, porção média mediopé, e porção posterior retropé que consiste no tálus e calcâneo, mediopé formado pelos ossos navicular, cuboide e cuneiformes, e antepé pelos metatarsos e falanges. O pé é composto por dois arcos longitudinal e transversal, que são estruturas de tecidos moles com objetivo de fornecer suporte as articulações ósseas e as formas dos pés. (CASONATO, 2005; PEDRA, 2009). A articulação do tornozelo é formada por três faces articuladas, face articular superior do tálus denominada tróclea, que articula-se com a face inferior da tíbia, face articular lateral do tálus está articulado com a face articular do maléolo fibular, face articular medial do tálus articulando-se com a face articular do maléolo tibial. Denomina-se articulação tróclea, que significa que possui um grau de liberdade, condiciona os movimentos do membro inferior com relação ao pé no plano sagital e é indispensável a marcha (KAPANDJI, 2000). Segundo Magee (2005), as funções do pé são: Atua como base de suporte que provê estabilidade necessária para a postura ereta com esforço muscular mínimo; Provê mecanismo de rotação da tíbia e fíbula durante a fase de apoio da marcha; Provê flexibilidade para que ocorra adaptação a superfícies irregulares e para absorção de impactos É alavanca durante a fase de impulsão da marcha; A fáscia plantar é formada por fibras de colágeno não-elásticas que ficam paralelamente ao eixo do pé, tendo origem na margem anterior da tuberosidade do calcâneo, essas fibras se expandem recobrindo a face plantar do pé próximo a cabeça dos metatarsos assim apresentando 5 formações em faixa onde cada uma se subdivide em duas partes passando de um lado para outro e pelos tendões dos flexores assim se inserindo sobre os ligamentos transversos do tarso sobre a bainha tendinosa e a derme. Anatomicamente, a fascia refere-se a uma lâmina ou membrana de tecido conjuntivo que reveste cada músculo, órgão ou conjunto de órgãos, com função de proteção. Para os planos e eixos de movimento do pé têm-se no plano sagital os movimentos de plantiflexão (extensão), e dorsiflexão (flexão), no plano transverso são os movimentos de adução e abdução e no plano frontal movimentos de inversão e eversão. Os eixos das articulações do pé são conhecidos como triplanares, ou seja, os movimentos encontram-se nos três planos. Tais movimentos são pronação que decorre da associação da dorsiflexão, abdução e eversão e supinação decorrente da plantiflexão, adução e inversão. A biomecânica do pé depende de sua capacidade de agir como adaptador, absorvedor de choque, conversor de toque e braço rígido durante o ciclo da marcha. No ciclo da marcha o pé 4 tem principal função na fase de apoio onde o mesmo desenvolve base de suporte, adaptação para acomodação em qualquer terreno, absorve o choque, alavanca rígida para uma propulsão eficiente e mecanismo de absorção da rotação transversa da perna. (SILVA JUNIOR, 1999). 3. Patologia A fáscia é uma lâmina ou membrana de tecido conjuntivo que reveste cada músculo, órgão com função de proteção (DÂNGELO;FATTINI 2004). A inflamação da fáscia plantar ocorre por microtraumas de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. Forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório que resulta em fibrose e degeneração. Fasceite plantar é uma inflamação da fáscia plantar na sua ligação com o calcâneo. (PERRIN, 2008) A fáscia plantar é uma das mais importantes estruturas estáticas de suporte do arco longitudinal medial, inflamação ocorre devido microtraumas de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo, onde durante o apoio as forças de tração levam ao processo inflamatório resultando em fibrose e degeneração. A fáscia plantar age como uma estrutura de suporte do arco longitudinal do pé e intervém no amortecimento do choque criado durante atividade nos pés. Quando ocorre a extensão das articulações metatarsofalangianas, ocorre uma aproximação do calcâneo e da cabeça dos metatarsos devido a tensão colocada na fáscia plantar. Dados epidemiológicos apresentam a população feminina mais acometida na faixa etária do climatério e na obesidade, nos homens é mais comum nos esportistas, principalmente os que praticam corrida. Quem apresenta pé cavo e pé plano, traumatismos de repetição associados à intensidade duração e frequência de atividade esportiva, sapatos gastos, pronação excessiva, rigidez do tendão de aquiles, desequilíbrio da força muscular, biomecânica alterada são fatores predisponentes. (SIZÍNIO et al., 2003; CASONATO, 2005). A fasceite plantar pode ser definida como uma afecção caracterizada pela dor na região plantar do calcâneo, que pode se estender por toda a fascia plantar. Sua manifestação é insidiosa, e sua sintomatologia é mais evidente pela manhã, ou após um período de repouso. Geralmente melhora após atividade (primeiros passos), embora em alguns casos, a dor possa persistir por todo o dia ( SANT’ANNA, 2004, p 04). Fasceite Plantar é uma inflamação causada por esforços sucessivos e repetidos podendo induzir a formação de esporão de calcâneo. A fáscia plantar é uma das estruturas estáticas mais importante de suporte do arco longitudinal medial. (SIZÍNIO et al, 2003) Segundo Baptista (2004), a fasceite palntar é ocasionada por uma força de tração durante o apoio que leva a um processo inflamatório assim resultando em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso e surge com maior frequência em pessoas obesas. Fasceite Plantar é a inflamação da aponeurose plantar, que pode ser causada por corrida e ginástica aeróbica de alto impacto, principalmente se estiver fazendo uso de calçado improprio . É o problema mais comum da região posterior do pé em corredores, causa dor na face plantar do calcanhar e na face medial do pé. Dor geralmente intensifica após sentar e ao iniciar a marcha pela manhã ao acordar, pois o primeiro apoio provoca um estiramento brusco da aponeurose, o que provoca a dor, mas cessa após 5-10 minutos de atividade, mas podendo voltar após repouso. À palpação encontra-se dor na fixação proximal da aponeurose ao tubérculo medial do calcâneo e na face medial do mesmo. A dor pode aumentar com a extensão passiva do hálux e pode exarcebar quando realiza dorsiflexão do tornozelo e/ou sustentação de peso. Se houver esporão de calcâneo do tubérculo medial que é um processo ósseo anormal, ao caminhar, tende causar dor na região da face medial do pé. Durante o sono a inatividade dos músculos dorsiflexores posiciona o pé em equino, assim provocando o encurtamento da fáscia plantar. Ao acordar, durante o primeiro apoio, há um estiramento 5 brusco, que traciona a origem da fáscia e exarceba a dor. No exame físico verifica-se marcha antálgica sobre a face lateral do pé ou digitígrada, pois a marcha com apoio sobre o calcâneo provoca dor. A palpação o ponto gatilho encontra-se na região medial e plantar da tuberosidade do calcâneo, onde está a origem da porção medial da fáscia plantar, e presença de pontos dolorosos na porção proximal do músculo gastrocnêmio medial. A distensão da fáscia pela manobra de dorsiflexão dos dedos reproduz os sintomas (MOORE, 2007; SIZÍNIO et al., 2003). O quadro clinico é caracterizado por dor de inicio insidioso, principalmente no primeiro apoio matinal, mas apresentando uma melhora após periodo de atividade. Durante o sono, quando os musculos encontram-se inativos os dorsiflexores deixam o pé em posiçao equina o que provoca o encurtamento da fáscia plantar. No exame físico percebe-se uma marcha antálgica sobre a face lateral do pé e ao palpar percebe-se o ponto gatilho na região medial e plantar da tuberosidadedo calcâneo. Tem-se um diagnóstico mais especifico através de ressonância magnética, pois identifica a extensão do processo inflamatório, as roturas parcial ou total e o espessamento devido a cicatrização hipertrófica. A fasceite plantar evolui por períodos de remissão e recidiva, porém a maioria dos pacientes melhoram em um período de 1 ano, mas nesse ponto que se entra com métodos de tratamento fisioterápico, pois principálmente para um atleta é um longo período. A epidemiologia mostra que a maior incidência da doença se dá entre as mulheres, em sua maioria obesa e na faixa etária do climatério. Em homens, a prevalência é maior nos praticantes de esportes, especialmente os que envolvem corridas (SIZÍNIO et al., 2003) O que pode desenvolver a fasceite plantar é pessoas que tem pé cavo, quando são ativos em esportes sofrem distensões no arco ou na fáscia plantar, corrida ou salto excessivos também podem provocar distensões no arco, calçados inadequados e além disso, a corrida e o estresse continuado no pé pre-dispõe a lesão. Segundo Warren (1990), apud Casonato (2005), os fatores predisponentes de fasceite plantar são a excessiva pronação, pé valgo, pé plano, tendão de aquiles rígido, fraqueza muscular da panturrilha e limitação articular, discrepância nas articulações inferiores e rigidez da fáscia plantar. A excessiva pronação é responsável pela absorção e distribuição de forças que surgem do contato do calcanhar com o solo, uma pronação anômola determina um estiramento excessivo da fáscia plantar durante a fase intermediária de apoio na corrida, onde durante a fase de elevação dos dedos o pé ainda estiver em pronação, ocorrerá um aumento da carga ao nível da fáscia plantar. Pé valgo apresenta uma pronação diminuída e um arco plantar rígido associado a uma fáscia plantar dura, assim nao absorvendo as forças de reação derivadas da corrida, ocasionando um estiramento excessivo da fáscia plantar, e também o calcâneo varo associado ao antepé valgo cria um pé instável com sobrecarga na fáscia plantar em sua inserção. Pé plano provoca uma fragilidade das estruturas capsuloligamentares do pé o que favorece a tensão da fáscia plantar. Tendão de Aquiles rígido limita a dorsiflexão do tornozelo, quando o tendão nao deixa estirar ocorrerá uma pronação anômala provocando uma solicitação excessiva da fáscia plantar. Fraqueza muscular da panturrilha e limitação articular contribuem para a diminuição da capacidade do pé para absorver as forças de reação do terreno e o impulso de propulsão do corpo para frente, favorecendo uma pronação funcional do retropé assim sendo um fator de risco na origem da fasceite plantar. Discrepância nas articulações inferiores favorece uma pronação por parte da perna mais curta, logo contribuindo para o desenvolvimento de fasceite plantar. 4. Bandagem Funcional Foi descoberta por Tanaka, osteopata e acunpunturista. As bandagens funcionais são utilizadas pelos Fisioterapeutas de todo mundo, onde em outros países recebem o nome taping ou strapping (USA), ligaduras funcionais (Portugal), functional bandagens (Alemanha), 6 contentions souples (França e Suíça). A técnica de bandagem funcional é caracterizada pela aplicação de algum tipo de fita protetora como atadura esportiva ou atadura elástica, esparadrapo não elástico. O custo benefício, o esparadrapo possui resistência e a aderência necessária para atingir os efeitos esperados pela bandagem funcional. O principal objetivo da aplicação é fornecer apoio e proteção aos tecidos moles sem limitar suas funções desnecessariamente, mas para isso tem que ter conhecimento da anatomia e das estruturas corporais envolvidas. É uma técnica complementar para a reeducação postural do paciente, onde estimula grupos musculares e inibe outros grupos a fim de favorecer um reequilíbrio neuro-muscular de segmentos desequilibrados. A bandagem neuromuscular se diferencia devido sua propriedade elástica e microporos que ao ser aplicada desenvolve a técnica de ativação muscular através da regulação do tônus e a técnica de correção articular assim permitindo um eixo de movimento mais funcional, portanto, o objetivo é aumentar o recrutamento muscular e aumentar a estabilidade articular, onde teoricamente dificultaria o mecanismo de lesão. (SILVA JR, 1999; VERONESI JR, 2008; BARRETO, 2010; SALGADO). Segundo Silva Jr (1999), aplicação de bandagens nos estágios iniciais do tratamento tem por objetivo reduzir os efeitos da inflamação e nos estágios finais é auxiliar o paciente no retorno às atividades esportivas. Segundo Veronesi (2008), a bandagem tem efeito analgésico, esbilizador articular, estimulação proprioceptiva. A analgesia ocorre através da estimulação das vias nervosas dos mecanorreceptores, que são vias de maior calibre que as vias nociceptivas da dor, levando a uma supressão da via dolorosa pela via proprioceptiva, chamada de efeito comporta. Na estabilização articular as bandagens bloqueiam as articulações assim proporcionando uma maior estabilidade. Estimulação proprioceptiva quando a fita adesiva é colocada longitudinalmente ao ventre muscular ocorre uma estimulação das fibras musculares devido o estímulo do fuso neuro-muscular, e se colocada transversalmente ao ventre do músculo, ocorre a sua inibição devido a estimulação do orgão tendinoso de golgi. Segundo Santos (2008), o objetivo principal da bandagem funcional é fornecer apoio e proteção para os tecidos moles, sem limitar suas funções e aumentando a estabilidade articular. As bandagens funcionais são um instrumento terapêutico muito utilizado pelos Fisioterapeutas de todo o mundo, devido aos seus benefícios no auxilio de técnicas de reabilitação em lesões articulares, ligamentares, musculares, posturais entre outras das atividades dentro de uma amplitude articular normal. Outros objetivos das bandagens funcionais incluem, inibir a hiperatividade dos músculos agonistas e antagonistas; facilitar a atividade sinergista; promover uma otimização da coordenação e do alinhamento articular estaticamente e durante o movimento; diminuir a irritação do tecido neural; inibir direta ou indiretamente a dor associada ao movimento. A bandagem é aplicada de tal maneira que há pouca ou nenhuma tensão, enquanto parte do corpo é posicionada na posição desejada no plano. Irá, portanto, desenvolver mais tensão quando movimento ocorre fora desses parâmetros. Esta tensão será percebida conscientemente dando assim um estímulo para o individuo corrigir o movimento padrão. Com o passar do tempo e com a repetição suficiente e feedback, estes padrões podem tornarse componentes de aprendizado do engrama motor dos movimentos. Trata-se efetivamente da pele mediando o biofeedback proprioceptivo.em atletas o uso de bandagens funcionais pode evitar lesões ou facilitar o retorno do atleta lesionado à competição.(SILVA JR, 1999). Segundo Sacco et al. (2004), a aplicação de bandagem em atletas é um dos fatores pelos quais as lesões podem ser reduzidas por um suporte externo assim aumentado a estabilidade mecânica. A aplicação de bandagens deve ser associada a exercícios para que se tenha uma reabilitação completa. 7 A bandagem funcional pode ser aplicada tanto antes (prevenção) quanto depois da ocorrência de lesões. A prevenção ocorre pela sustentação ou apoio as áreas submetidas a estresse excessivo, então assim, reduz a frequência e gravidade de lesões devido o aumento da estabilidade articular ou pela maior estabilidade às articulações que apresentam históricos de lesões, reduzindo reincindivas. (GUIMARÃES, 2005). A aplicação de bandagem fica mais efetiva e facilitada se o rolo de atadura for voltado para a pessoa que esta aplicando e deve ser iniciada distalmente assim progredindo proximalmente. Nao aplique uma tensão excessiva, pois pode provocar um bloqueio na circulação abaixo da bandagem. Oriente o paciente se caso a compressão o incomodar deve retirar a bandagem realizada. (SILVA JUNIOR, 1999). Para começar a aplicação da bandagem tenha o material facilmente disponível. Deve-se relevar a questão do posicionamento do paciente e do fisioterapêuta no momento da aplicação para que se tenha uma melhor eficácia. Durante a aplicação podem ocorrer erros que devem ser evitados, pois irão comprometer a eficácia da aplicação da bandagem que são sombras, janelas, rugas, todas são decorrentes de uma aplicação inadequada. As sombras são quando existe apenas uma camada sobre a pele, enquanto nas áreas adjacentes existem duas ou mais camadas. Janelas são quando a pele fica exposta entre as voltas da bandagem. Rugas ocorrem quando não seguem os contornos naturais do segmento corporal e ficam engilhados. Para realizar remoção da bandagem deve-se utilizar tesoura para bandagens ou cortador de fita e para facilitar o deslize pode aplicar lubrificante nas pontas. Quando a bandagem é feita ao redor do tornozelo, para facilitar a retirada deve-se iniciar o corte da bandagem no topo, no lado medial da perna, em torno do maléolo medial e assim direcionando para o hálux. (SILVA JR, 1999). Propósito da aplicação de bandagem funcional em fasceite plantar é reduzir a tensão sobre a fáscia plantar e nas estruturas mediais do arco. A bandagem funcional é uma técnica complementar, pois se o problema for decorrente de um trauma local e a dor é o problema, o efeito analgésico causado pela aplicação do mesmo, pode curar, mas, se a causa da dor for decorrente de uma má postura ou uma postura desequilibrada e desalinhada, o que solucionará o problema são as reeducações posturais que podem ser adquiridas com RPG associado ao uso de bandagem funcional. (VERONESI JR, 2008). Segundo Alexander (2003), apud Veronesi Jr (2008), o uso de bandagem funcional pode excitar fibras musculares como inibi-las, pois quando é colocado na direção das fibras musculares é excitatório e quando posicionado transversalmente ao ventre da musculatura é inibitório. O autor enfatiza que o músculo encurtado otimiza a relação entre tensão comprimento assim gerando mais força. 5. Tratamento O uso da bandagem funcional em fasceite plantar deve-se dar suporte ao arco longitudinal, podendo ser de forma simples ou complexa. Na simples colaca-se 3 ou 4 faixas circularmente em torno do pé. No complexo usa-se uma âncora em torno do pé, onde partindo da mesma estendem-se faixas sucessivas que passam em torno do clacanhar e retornam ao ponto de partida, podendo colocar tambem um alcochoamento longitudinal no arco para que a bandagem fique mais eficaz. (PERRIN, 2008). Ao iniciar a aplicação o ponto de partida são as âncoras, que sao voltas iniciais da bandagem, proporcionam as bases da técnica aplicada, todas as outras voltas da bandagem iniciam e finalizam sobre as âncoras, e em seguida, é realizado os estribos, que são tiras de bandagem que descem pela âncora, passando em volta do calcanhar e sobem pelo lado oposto da perna. (SILVA JR, 1999). Segundo Silva Jr (1999), Técnica do Arco longitudinal 8 Será necessário fita adesiva de três quartos e uma polegada e meia. Deve aplicar spray de bandagem aderente ao longo do pé evitando os dedos, e os mesmos devem está limpos e secos para que se tenha uma aderência eficas da fita adesiva. Paciente deve está sentado com a perna estendida sobre a borda de uma mesa e o pé deve está relaxado. Coloca-se uma âncora de fita adesiva ao redor da cabeça dos metatarsos, iniciando no bordo medial, na primeira articulação do hálux do pé, passando por debaixo do pé. Conforme a fita é levada para o bordo lateral do pé, deve-se utilizar a palma da mão para estender o pé, assim finalizando a volta no dorso do pé, mas sem juntar as duas extremidades da fita. Feito a âncora, deve iniciar o estribo. Sobre o bordo lateral do pé é apliacado uma tira, iniciada na extremidade proximal da cabeça do quinto metatarso e levando ao redor do calcanhar, sob a inserção do tendão de Aquiles. Segure a tira no bordo medial, sob a cabeça do primeiro metatarso e deve pressionar a fita contra o arco longitudinal medial. Para certifica-se que o bordo lateral permanece numa posição neutra e relaxada, coloque a palma da mão no quinto metatarso, com o polegar sob o segundo metatarso, o dedo médio deve abaixar a cabeça do primeiro metatarso. Deve-se realizar com objetivo de criar um arco longitudinal, para que se tenha uma melhor absorção de choques, e para reduzir o esgarçamento na fáscia plantar. Em seguida deve-se repetir o procedimento de estribo duas vezes, recobrindo a primeira bandagem completamente. Faça outra âncora em volta da cabeça dos metatarsos. As tiras de apoio devem ser feitas acima do estribo lateral, próximo à cabeça do quinto metatarso. Leve a fita por baixo do pé, levando-a do bordo lateral ao bordo medial, pressionando o pé por cima para alargar a fita. No bordo medial puxe firme para cima, para que a fita seja presa sobre a pele, acima das tiras laterais. Esse procedimento deve ser repetido em direçao do calcanhar. Cada tirar anterior deve ser recoberta pela metade da sua largura, até que todo arco esteja coberto. Para realizar o fechamento o paciente deve está na posição ortostática e as fitas devem ser aplicadas sobre o dorso do pé, assim as prendendo no arco medial, puxando para cima do bordo lateral do arco, para proporcionar um maior apoio ao arco e manter as tiras juntas. Após o término da aplicação o fisioterapeuta deve observar se a mesma foi bem feita, pois se o primeiro dedo estiver tracionado para dentro ou se o paciente relatar desconforto ao ficar na posição ortostática, significa que o estribo está muito apertado, assim pode ocasionar cãibras,e ferimentos se for colocada muito sob tendão de aquiles e se, a bandagem não estiver bem lisa, pode causar bolhas na planta do pé. Antes de realizar a aplicação de bandagem funcional tem que realizar teste para verificar como a pele do paciente irá responder ao procedimento e quando aplicado orientá-lo para observar se vai desenvolver processo alérgico no local, se sim tem que retirar a bandagem, caso não ocorra alergia mantem a aplicação por 4 horas. Devido a esses prloblemas que podem ocorrer, a bandagem não é aconselhável em determinados pacientes. O tempo de aplicação de bandagem funcional é explicado através da adaptação dos receptores sensoriais, os mesmo se adaptam a qualquer estímulo constante, após certo período de tempo. Quando é aplicado estímulo contínuo o receptor responde inicialmente com alta frequência de impulso e depois com frequência progressivamente mais lenta, até que a frequência dos impulsos do potencial de ação diminui chegando até interromper os impulsos. Devido a esse processo de adaptação neural que os receptores apresentam, segue o tempo de aplicação de bandagem funcional. (GUYTON, 2002). Segundo Veronesi (2008), devido a ação dos receptores sensoriais, na primeira sessão, o tempo de aplicação da bandagem funcional deve ser de 1 hora, para verificar a aceitação do paciente quanto aos estímulos que será proporcionado e provocar uma estimulação gradativa 9 aos receptores. Na segunda sessão, aumenta para 2 horas sempre verificando a aceitação do paciente em relação aos estímulos e ao ganho gradativo dos estímulos propostos. Na terceira sessão aumenta para 3 horas e na quarta sessão para 4 horas e após a quarta sessão, o tempo permanece 4 horas devido a proteção da pele, pois se permanecer com a bandagem funcional mais que 4 horas, a modificação físico-química da pele irá alterar, assim promovendo uma desidratação, podendo provocar queimaduras, assim favorecendo o aparecimento de feridas cutâneas. Técnicas Modificadas – Alternativas Existem dois outros métodos para apoiar o arco longitudinal. Ambas iniciam e terminam da mesma forma, sendo a diferença entre elas o modo de aplicar as tiras de apoio. Técnica I As tiras devem ter metade da largura da fita. Inicia-se na cabeça do primeiro metatarso, cruzando a planta do pé, em volta do calcanhar e voltando para a cabeça do quinto metatarso. Técnica II Deve-se usar tiras com metade da largura da fita, inicia-se na cabeça do primeiro metatarso, cruzando a planta do pé, em volta do calcanhar e voltando para cabeça do primeiro metatarso. A aplicação de bandagem funcional no calcanhar tem sido eficaz devido a resolução da claudicação pelo deslocamento anatômico do calcâneo em relação ao tálus. Uma outra forma de bandagem funcional é feita com duas tiras com aproximadamente dois centímetros de largura, a primeira sobreposta pela segunda, é aplicada obliquamente, desde a posterior do calcanhar até a extremidade distal da perna. Inicialmente ao andar, o paciente poderá ter dificuldade, porém a marcha será indolor. A bandagem funcional é mantida durante 48 horas, caso nao ocorra nenhuma alteração como por exemplo um processo alérgico. ( MULLIGAN, 2007). Conclusão A técnica de bandagem funcional é caracterizada pela aplicação de algum tipo de fita protetora como atadura esportiva ou atadura elástica, esparadrapo não elástico. O principal objetivo da aplicação é fornecer apoio e proteção aos tecidos moles sem limitar suas funções desnecessariamente, mas para isso tem que ter conhecimento da anatomia e das estruturas corporais envolvidas. É uma técnica complementar para a reeducação postural do paciente, onde estimula grupos musculares e inibe outros grupos a fim de favorecer um reequilíbrio neuro-muscular de segmentos desequilibrados. (SILVA JR, 1999; VERONESI JR, 2008). A bandagem funcional aplicada em fasceite plantar de forma inadequada pode ocasionar cãibras, ferimentos se for colocada muito sob tendão de aquiles, e se não estiver bem lisa, pode ocorrer bolhas na planta do pé. Antes de realizar a aplicação de bandagem funcional tem que realizar teste para verificar como a pele do paciente irá responder ao procedimento e quando aplicado orientá-lo para observar se vai desenvolver processo alérgico no local, se sim tem que retirar a bandagem, caso não ocorra alergia mantem a aplicação por 4 horas. Devido a esses prloblemas que podem ocorrer, a bandagem não é aconselhável em determinados pacientes. 10 A bandagem funcional é uma técnica bastante utilizada em atletas, mas que se deve explorar ainda mais atrvés de pesquisas com comprovação científica, para que se possa aperfeiçoar as técnicas de tratamento, sempre visando o bem estar dos pacientes e satisfação profissional. 11 Referências BARRETO, Rafael de Almeida; AZEVEDO, Rodrigo Campos de Souza; JORGE, Felipe Sampaio. Efeito da Bandagem Neuromuscular em Atletas de Futebol durante a Simulação Entorse de Tornozelo por Inversão: Uma Análise Eletromiográfica. Perspectivas Online, vol 4, nº13, 2010. 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