2012 Edição 2013 Floricultura e Plantas Ornamentais FICHA TÉCNICA Título Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa Portugal Telefone: 21 842 61 00 Fax: 21 842 63 64 Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. ISBN 978-989-25-0243-4 Periodicidade monografia O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2013 * A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal. 3 INTRODUÇÃO Esta operação estatística, cuja conceção e desenvolvimento foram amplamente participados através da recolha de contributos junto das associações de produtores e do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), teve como objetivo disponibilizar informação sobre o setor da floricultura e da produção de plantas ornamentais. O inquérito foi dirigido a todos os produtores de flores e plantas ornamentais, recolhendo as superfícies e as produções das principais culturas, os modos de instalação (estufa vs. ar livre), a mão-de-obra associada, bem como as formas e evolução da comercialização dos produtos. Esta publicação está organizada em três capítulos, analisando-se no primeiro os principais resultados do IFPO 2012 por NUTS II, recorrendo à comparação, sempre que se afigure pertinente, com a informação apurada no inquérito à floricultura realizado em 2002. No segundo capítulo é apresentado um conjunto de quadros estatísticos com informação desagregada por NUTS II ou município, selecionados de modo a possibilitar uma panorâmica geral sobre o setor. Para uma melhor compreensão dos resultados, são apresentados no terceiro capítulo a nota metodológica e os conceitos subjacentes ao inquérito. O INE expressa o seu agradecimento a todos os que contribuíram para a concretização desta publicação, em especial aos floricultores que responderam ao inquérito, bem como à Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais APPP-FN, ao MAMAOT, em particular ao Gabinete de Planeamento e Politicas (GPP) e à Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (DRADR). Espera-se que esta publicação constitua uma referência para o melhor conhecimento do setor da floricultura e encorajam-se os utilizadores a enviar todas as críticas e sugestões que ajudem a melhorar futuros trabalhos. Maio 2013 Floricultura e Plantas Ornamentais A necessidade, expressa pelos utilizadores, de dispor de informação no domínio da floricultura levou a que o Instituto Nacional de Estatística (INE), na sequência do último Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09), tivesse realizado o Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (IFPO 2012). 4 INTRODUCTION The demand for information about the floricultural and ornamental sector led Statistics Portugal (INE) to conduct a survey on Floriculture and Ornamental Plants 2012 (IFPO 2012), following the last Agricultural Census of 2009 (RA 09). The survey planning, design and development were widely participated, through consultations and contributions from flower producers associations and the Ministry of Agriculture, Sea, Environment and Spatial Planning (MAMAOT), aimed to provide information sources on the floricultural and ornamental sector. The survey was directed to each producer of flowers and/or ornamentals, gathering the areas and production of major crops, the installation modes (greenhouse vs. outdoor production), the labor force assigned to this sector and aspects on the commercialization of the products (channels and evolution). This publication is divided into three chapters. The first one reviews the IFPO 2012 main results by NUTS II, comparing, whenever it seemed relevant, with the information obtained from the floriculture survey conducted in 2002. The second chapter presents a set of statistical tables with information by NUTS II or municipality, enabling an overview of the sector. Finally, for a better understanding of results, in the third chapter, the methodology and concepts underlying the survey are described. It is expected that this publication will contribute to a better knowledge of the floricultural sector. Statistics Portugal welcomes all comments and suggestions about the contents of this publication in order to improve future editions. May 2013 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 5 ÍNDICE INTRODUÇÃO/INTRODUCTION - PÁG 3 SUMÁRIO EXECUTIVO/EXECUTIV SUMMARY - PÁG 6 1 - ANÁLISE DE RESULTADOS - PÁG. 13 2 - QUADROS DE RESULTADOS - PÁG. 33 3 - METODOLOGIA E CONCEITOS - PÁG. 49 4 - ANEXOS - PÁG. 55 Floricultura e Plantas Ornamentais SINAIS CONVENCIONAIS/SIGLAS - PÁG 10 6 SUMÁRIO EXECUTIVO A publicação “Floricultura e Plantas Ornamentais 2012” divulga informação relevante para o setor, salientando-se como principais resultados: Em Portugal existiam 1 010 explorações em 2012 a produzir culturas florícolas, numa área base de 1 365 ha, dos quais 564 ha com flores de corte, 185 ha com folhagens de corte e complementos de flor e 617 ha com plantas ornamentais. As flores de corte predominam no Alentejo, nomeadamente no município de Odemira (que em 2012 explorou 23% da área nacional de flores de corte), e na região de Lisboa, em especial no Montijo (11%) e em Alcochete (11%). A produção de plantas ornamentais tem maior expressão no Centro (30% em 2012) e no Algarve (20%), embora o município que concentra mais área seja, também neste tipo de produção florícola, Odemira (12%). Praticamente 2/3 da área base com floricultura (67% em 2012) é instalada ao ar livre, ocupando as estufas cerca de 456 ha, sendo que 34% destas superfícies concentravam-se em Lisboa. Entre 2002 e 2012 a composição da área base por tipo de floricultura alterou-se, com as flores de corte e as folhagens de corte a perderem importância relativa, respetivamente 7 p.p. e 2 p.p., em benefício das plantas ornamentais. Apesar do decréscimo da importância relativa da área base de flores de corte na floricultura, estas superfícies aumentaram 68 ha nos dez anos em análise, o que representa um acréscimo de 14%. As flores de corte produzem-se maioritariamente em estufa, representando a produção de ar livre 45% da área base. A dimensão média da área base de flores de corte por exploração aumentou 90%, passando de 0,4 ha em 2002 para 0,8 ha em 2012. A prótea é a flor de corte mais representativa, ocupando 20% da superfície produtiva em 2012, seguindo-se a rosa (11%), o cravo/cravina (11%), o gladíolo (9%), o lilium ou coroa imperial (8%), a gerbera (7%) e o crisântemo (6%). Em 2012 o escoamento da produção das flores de corte no mercado nacional foi efetuado fundamentalmente através dos grossistas (40%) e floristas (19%). O mercado externo foi responsável pelo escoamento de praticamente 1/4 (23%) da produção nacional de flores de corte. O feto, o leucadendron e o asparagus são as folhagens de corte mais produzidas, ocupando respetivamente 36%, 14% e 14% do total destas áreas, sendo no Alentejo que se concentra grande parte da produção. Grande parte da produção de folhagens de corte e complementos de flor destina-se à exportação (43% em 2012), seguindo-se os grossistas, que representaram 37% das vendas. Na floricultura o setor das plantas ornamentais foi o que registou a maior expansão entre 2002 e 2012, com a área base destinada a este tipo de produção a aumentar mais de 240 ha, o que corresponde a um acréscimo de 64%. As plantas ornamentais são produzidas maioritariamente ao ar livre, representando as estufas cerca de 1/6 (16,5%) da área base em 2012. Entre 2002 e 2012 assistiu-se ao redimensionamento das explorações com plantas ornamentais, tendo a área base por exploração passado dos 1,4 ha para os 2,0 ha e duplicado a superfície de estufas por unidade produtiva. A fúchsia (brincos de princesa) e a petúnia foram as espécies mais comercializadas em 2012, representando, em conjunto, praticamente 1/3 (31%) do número total de plantas ornamentais (60 milhões de plantas ornamentais comercializadas). Os garden centers constituem a principal forma de escoamento das plantas ornamentais, comercializando 39% da produção total em 2012, seguindo-se o mercado externo (25%). O volume de mão-de-obra que em 2012 exerceu atividades em floricultura foi de 3 741 UTA (Unidade de Trabalho Ano), o que representa cerca de 1% de toda a atividade agrícola. Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 7 A mão-de-obra afeta às culturas florícolas é, predominantemente, assalariada (78% do total de UTA em 2012), o que contrasta com o setor agrícola em geral, em que a mão-de-obra agrícola assenta essencialmente na estrutura familiar, que é responsável por 4/5 do volume de trabalho total. O volume de trabalho utilizado por unidade de superfície (UTA/ha de área base de floricultura), 2,7 UTA/ha, reflete as elevadas exigências em mão-de-obra do setor florícola. Entre 2002 e 2012 registou-se um aumento do volume de trabalho por unidade produtiva, justificado pelo redimensionamento das explorações. Por outro lado verificou-se uma melhoria da eficiência de trabalho, expressa nas UTA necessárias para explorar 1 ha de floricultura, que passaram de 4,0 UTA/ha para 2,7 UTA/ha. Floricultura e Plantas Ornamentais Praticamente 1/3 dos floricultores (31%) afirmaram ter mantido a produção comercializada em 2011 face a 2010, ano em que ainda não tinha sido alterada a taxa do IVA das flores e plantas ornamentais para 23%. A maioria dos produtores (57%) indicou decréscimos de vendas, sendo que 12% afirmaram mesmo que as reduções foram superiores a 50%. 8 EXECUTIVE SUMMARY The publication on “Floriculture and Ornamental Plants 2012” discloses relevant information concerning this sector. The overall results are the following: In Portugal there were 1010 agricultural holdings in 2012 with floriculture and ornamental crops, totalling 1365 ha of base area, of which 564 ha with cut flowers, 185 ha of cut foliage and 617 ha with ornamental plants. Cut flowers predominate in Alentejo, particularly in the municipality of Odemira (which operated 23% of the national area of cut flowers in 2012), and in the Lisbon region, especially in Montijo (11%) and in Alcochete (11%). The production of ornamental plants has higher expression in the Centro (30% in 2012) and the Algarve (20%), although the municipality that concentrates more area is, also in this type of floriculture production, Odemira (12%). Nearly 2/3 of the base area with flowers (67% in 2012) is installed outdoors; greenhouses occupy about 456 ha, with 34% of these areas concentrated in Lisbon region. Between 2002 and 2012 the composition of the base area by type of floriculture has changed, with a loss of relative importance of cut flowers and foliage, respectively 7 pp and 2 pp, in benefit of the ornamental plants area. Despite the decrease in the relative importance of the base area of cut flowers in floriculture, these areas rose by 68 ha between 2002 and 2012, representing an increase of 14%. Cut flowers are produced mainly in greenhouses. Outdoor production represented 45% of the base area in 2012. The average size of the base area of cut flowers per farm increased by 90%, from 0.4 ha in 2002 to 0.8 ha in 2012. Protea is the most representative cut flower, occupying 20% of the productive area in 2012, followed by the rose (11%), carnation (11%), gladiolus (9%), lily or lilium (8 %), gerbera (7%) and chrysanthemum (6%). In the domestic market cut flowers were primarily marketed through wholesalers (40% in 2012) and florists (19%). Foreign market (intra and extra-EU) was responsible for disposing almost 1/4 (23%) of the national production of cut flowers. Bracken/ferns, leucadendron (conebush) and asparagus are the most produced cut foliages, occupying respectively 36%, 14% and 14% of the total cut foliage area. Alentejo concentrates most of the production. Much of the cut foliage production is destinated to foreign market (43% in 2012), followed by wholesalers, which represented 37% of sales. Ornamental plants posted the largest expansion in the floricultural sector between 2002 and 2012, with the base area for this type of production increasing more than 240 ha (+64%). Ornamental plants are produced mostly outdoors; greenhouses represent about 1/6 (16.5%) of the base area in 2012. Between 2002 and 2012 there was a resizing of holdings with ornamental plants, increasing the average base area from 1.4 ha to 2.0 ha, and doubling the average area of the greenhouses. Fuchsias and petunia were the most commercialized in 2012, representing together nearly 1/3 (31%) of the total number of ornamentals (60 million marketed ornamentals). Garden centers are the main market for ornamental plants, selling 39% of total production in 2012, followed by the exports (25%). In 2012, the total amount of labor force in floriculture was 3741 AWU (Annual Work Unit), which represented about 1% of all agricultural activity. Labor force affected to floricultural crops is mainly regularly employed (78% of total AWU in 2012), in clear contrast with the agricultural sector in general, which is essentially based on family structure, being responsible for 4/5 of the total working volume. Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 9 The amount of labor force used per area unit (AWU / ha of floriculture base), 2.7 AWU / ha, reflects the high demands on labor force in this sector. Between 2002 and 2012, there was an increase in the amount of work per holding, linked to the resizing of the floriculture holdings. On the other hand, the improvement of work efficiency, expressed in the amount of AWU necessary to exploit 1 ha of floriculture, was remarkable, with a decreased from 4.0 AWU / ha to 2.7 AWU / ha. Floricultura e Plantas Ornamentais Nearly 1/3 of floricultures (31%) referred that in 2011 their sales were kept at the same level as in 2010, the year before the increase of the VAT rate of flowers and ornamental plants from 13% to 23%. Most producers (57%) pointed to a decrease in sales, and 12% mentioned that the reductions were even greater than 50%. 10 SINAIS CONVENCIONAIS ... Valor confidencial x Valor não disponível // Não aplicável ԥ Valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada Nota: Por razões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas. SIGLAS E ABREVIATURAS APPP-FN Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais DRADR Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Madeira DREM Direção Regional de Estatística da Madeira GPP Gabinete de Planeamento e Políticas ha hectare IFPO 2012 Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 INE Instituto Nacional de Estatística, I.P. IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado MAMAOT Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos p.p. pontos percentuais RA 09 Recenseamento Agrícola 2009 SREA Serviço Regional de Estatística dos Açores UTA Unidade de Trabalho Ano Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Análise de resultados 13 1. FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS 1.1 EXPLORAÇÕES E ÁREA BASE POR TIPO DE FLORICULTURA De acordo com o Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (IFPO2012), em Portugal existiam 1 010 explorações a produzir culturas florícolas, numa área base de 1 365 ha, dos quais 564 ha com flores de corte, 185 ha com folhagens de corte e complementos de flor e 617 ha com plantas ornamentais. Figura 1 - Explorações e área base por tipo de floricultura, por NUTS II (2002-2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha; Var. - % Tipos de floricultura Total 2002 Portugal 2012 Folhagens de corte e complementos de flor Flores de corte Variação 2012/2002 2002 Variação 2012/2002 2012 2002 Plantas ornamentais Variação 2012/2002 2012 2002 2012 Variação 2012/2002 Expl. Área 1 415 1 036 1 010 1 365 -29 32 1 189 495 736 564 -38 14 440 163 356 185 -19 13 274 377 312 617 14 64 Continente Expl. Área 1 217 893 785 1 239 -35 39 1 005 381 538 474 -46 24 407 160 259 165 -36 3 240 352 261 601 9 71 Norte Expl. Área 629 244 402 246 -36 1 577 135 320 114 -45 -15 196 21 121 12 -38 -43 61 88 92 119 51 35 Centro Expl. Área 367 203 194 274 -47 35 294 80 136 75 -54 -6 124 9 82 15 -34 65 87 114 64 183 -26 62 Lisboa Expl. Área 92 153 74 226 -20 47 71 100 43 130 -39 30 43 32 29 33 -33 3 26 22 30 63 15 192 Alentejo Expl. Área 67 196 57 353 -15 80 42 42 30 145 -29 243 38 97 21 97 -45 0 23 57 27 111 17 95 Algarve Expl. Área 62 96 58 140 -6 47 21 24 9 9 -57 -64 6 1 6 8 0 590 43 71 48 124 12 75 Açores Expl. Área 70 107 90 81 29 -24 61 82 74 56 21 -32 18 3 30 15 67 391 23 22 25 10 9 -55 Madeira Expl. Área 128 36 135 45 5 24 123 32 124 34 1 6 15 0 67 5 347 1 744 11 4 26 6 136 47 A comparação com a edição de 2002 revela um decréscimo de 29% no total das explorações com floricultura mas um aumento de 32% na área, o que conduziu a um acréscimo da dimensão média das explorações. 1.2 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS EXPLORAÇÕES E ÁREAS POR TIPO DE FLORICULTURA As explorações localizam-se maioritariamente no Norte (40% em 2012) e no Centro (19%), regiões do Continente onde se concentram as explorações de menor dimensão. No entanto, é no Alentejo, onde existe um reduzido número de explorações (apenas 6% em 2012), que se explora mais de 1/4 (26%) da superfície florícola. Fig 2 No que respeita à origem da produção dos diferentes tipos de floricultura, constata-se que as flores de corte predominam no Alentejo, nomeadamente no município de Odemira (que explorou 23% da área nacional de flores de corte em 2012), e na região de Lisboa, em especial no Montijo (11%) e em Alcochete (11%). Fig 3 e 4 Figura 2 - Distribuição das áreas por tipo de floricultura, por NUTS II (2012) (ha) 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Norte Centro Flores de corte Lisboa Alentejo Algarve Folhagens de corte Açores Madeira Plantas ornamentais Análise de resultados NUTS II 14 Figura 3 - Área de flores de corte, por município (2012) Figura 4 - Área de flores de corte (2012) Outros Odemira Montijo Alcochete Angra Heroísmo Sta Cruz Ribeira Grande Tomar Entroncamento Viana do Castelo Chaves (ha) 0 50 100 150 200 250 Também em relação às folhagens de corte, é o Alentejo (53% em 2012) e Lisboa (18%) que concentram a maior parte da área, igualmente nos municípios de Odemira, Alcochete e Montijo. Fig 5 e 6 Figura 6 - Área de folhagens de corte (2012) Figura 5 - Área de folhagens de corte, por município (2012) Outros Odemira Alcochete Montijo Ribeira Grande Aljezur Leiria Sta Cruz Angra Heroísmo V Nova Famalicão Vagos (ha) 0 25 50 75 100 125 Em contrapartida, a produção de plantas ornamentais tem maior expressão no Centro (30% em 2012) e no Algarve (20%), embora o município que concentra mais área seja, também neste tipo de produção florícola, Odemira (12%). Fig 7 e 8 Figura 7 - Área de plantas ornamentais, por município (2012) Outros Odemira Coimbra Mira Olhão Montijo Albufeira Vila Nova Gaia Guimarães Silves Póvoa de Lanhoso (ha) 0 50 100 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 150 200 250 Figura 8 - Área de plantas ornamentais (2012) 15 1.3 MODO DE INSTALAÇÃO DA ÁREA BASE DE FLORICULTURA Praticamente 2/3 da área base com floricultura (67% em 2012) é instalada ao ar livre, ocupando as estufas cerca de 456 ha, sendo que 34% destas superfícies concentravam-se em Lisboa. Figura 9 - Explorações e área base com floricultura, por modo de instalação, por NUTS II (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Modo de instalação Total NUTS II Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Ar livre Área 1010 785 402 194 74 57 58 90 135 Expl. Estufa Área 1365 1239 246 274 226 353 140 81 45 615 410 174 103 47 38 48 80 125 Expl. 910 801 121 172 69 319 120 76 32 Área 671 610 330 157 56 36 31 25 36 456 438 125 101 157 34 21 5 13 De um modo geral, no Sul do país e nas Regiões Autónomas a representatividade das áreas de estufa é reduzida, particularmente nos Açores e Alentejo onde, em 2012, ocupavam apenas 6% e 10% do total, respetivamente. Fig 10 Figura 10 - Composição da área base de floricultura por modo de instalação, por NUTS II (2002 - 2012) 2002 2012 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 100% 80% 60% 40% Ar livre 20% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Estufa A comparação com os resultados do inquérito à floricultura realizado em 2002 permite constatar que a composição da área base por modo de instalação não se alterou significativamente, registando-se uma perda de 7 pontos percentuais (p.p.) na importância relativa das estufas, resultante de uma maior expansão das superfícies exploradas ao ar livre. Análise de resultados Fig 9 16 1.4 DIMENSÃO DAS EXPLORAÇÕES COM FLORICULTURA A maior parte da área base com floricultura é explorada pelas explorações com 5 ou mais ha destas culturas, que, embora apenas representassem 5% das unidades produtivas, foram responsáveis por 62% da área instalada em 2012. Figura 11 - Explorações e área base com floricultura, por classes de área base de floricultura (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Classes de área base de floricultura (ha) Portugal Tipos de floricultura Total < 0,025 0,025 a < 0,1 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 1a<5 >= 5 Floricultura Expl. Área 1010 1365 74 3 167 18 229 46 346 168 139 283 55 848 Flores de corte Expl. Área 736 564 70 1 149 9 191 30 242 113 62 121 22 291 Folhagens de corte e complementos de flor Expl. Área 356 185 119 1 128 6 53 8 35 17 7 17 14 135 Plantas ornamentais Expl. Área 312 617 29 0 57 3 55 8 77 38 69 145 25 422 Fig 11 A área base média de floricultura por exploração foi de 1,4 ha em 2012, o que representa um aumento de 85% face a 2002. Também a dimensão média da área de estufas por exploração aumentou significativamente passando de 0,4 ha para 0,7 ha. O redimensionamento das explorações com floricultura foi evidente em praticamente todas em regiões, constituindo os Açores a única exceção. Figura 12 - Dimensão média da área base e das estufas de floricultura, por NUTS II (2002-2012) Área base por exploração NUTS II 2002 Área de estufa por exploração Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) (%) 0,7 0,7 0,4 0,6 1,7 2,9 1,5 1,5 0,3 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 2002 1,4 1,6 0,6 1,4 3,1 6,2 2,4 0,9 0,3 Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) 85 115 58 155 83 112 57 -41 18 0,4 0,4 0,3 0,4 2,0 0,5 0,7 0,1 0,2 (%) 0,7 0,7 0,4 0,6 2,8 1,0 0,7 0,2 0,4 61 61 47 80 42 83 -9 75 56 Fig 12 Figura 13 - Área base total de floricultura, por NUTS II (variação 2012 / 2002) O aumento da dimensão média da área base de floricultura por exploração, face a 2002, resultou da conjugação do decréscimo do número de explorações (-29%) com o aumento de superfície (+32%). Portugal Continente Norte Com exceção dos Açores, onde a área base com floricultura decresceu, e do Norte, onde se manteve, nas restantes regiões registaram-se aumentos significativos, com especial destaque para o Alentejo (+80%), seguido de Lisboa e do Algarve (ambas as regiões com +47%). Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira (%) -40 -20 0 20 40 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 60 80 100 17 1.5 ORIENTAÇÕES PRODUTIVAS DAS EXPLORAÇÕES DE FLORICULTURA A produção conjunta de flores de corte e folhagens de corte na mesma exploração ocupava 48% da área base agregada destes dois tipos de floricultura. Cerca de 39% das explorações que produziam flores de corte faziam-no em conjunto com folhagens de corte, enquanto 80% das explorações que cultivavam folhagens de corte também produziam flores de corte. Fig 14 Figura 14 - Explorações e área base com floricultura, segundo os tipos de floricultura e combinações praticadas (2012) Portugal Unidades: Expl. - nº; Área - ha Área Expl. Floricultura 1010 1365 Flores de corte Folhagens de corte e complementos de flor Plantas ornamentais 736 356 312 564 185 617 Exclusivamente flores de corte Exclusivamente folhagens de corte Exclusivamente plantas ornamentais 382 30 239 248 83 583 Flores de corte e folhagens de corte Flores de corte e plantas ornamentais Folhagens de corte e plantas ornamentais 286 33 5 357 56 2 35 37 Flores de corte e folhagens de corte e plantas ornamentais A produção exclusiva de flores de corte foi efetuada por 52% das explorações, enquanto as explorações que efetuaram somente plantas ornamentais (77% do total de explorações com plantas ornamentais), ocupavam 94% da área com esta produção, indicador que revela o elevado grau de especialização destas unidades produtivas. 1.6 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA ÁREA BASE POR TIPO DE FLORICULTURA Entre 2002 e 2012 a composição da área base por tipo de floricultura alterou-se, com as flores de corte e as folhagens de corte a perderem importância relativa, respetivamente 7 p.p. e 2 p.p., em benefício das plantas ornamentais, cujo peso aumentou em praticamente todas as regiões, constituindo os Açores uma vez mais a exceção. Fig 15 Figura 15 - Composição da área base por tipo de floricultura, por NUTS II (2002 - 2012) 2002 2012 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 100% 80% 60% 40% 20% Flores de corte 0% Folhagens de corte 0% 20% 40% Plantas ornamentais 60% 80% 100% Análise de resultados Tipos de floricultura e combinações praticadas 18 2. FLORES DE CORTE 2.1 EVOLUÇÃO DA ÁREA BASE COM FLORES DE CORTE Figura 16 - Área base de flores de corte, por NUTS II (variação 2012 / 2002) Apesar do decréscimo da importância relativa da área base de flores de corte na floricultura, estas superfícies aumentaram 68 ha entre 2002 e 2012, o que representa um acréscimo de 14%. Para este facto concorreram principalmente as explorações localizadas no Alentejo, cuja área de flores de corte mais que triplicou em 10 anos. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira (%) -100 -50 0 50 100 150 200 250 300 2.2 COMPOSIÇÃO DA ÁREA BASE DAS FLORES DE CORTE POR MODO DE INSTALAÇÃO As flores de corte produzem-se maioritariamente em estufa, representando a produção de ar livre 45% da área base. Praticamente 3/4 (73%) da produção está concentrada em explorações com área base de flores de corte igual ou superior a 1 ha, que representavam apenas 11% do universo destas explorações, em 2012. Figura 17 - Área base das flores de corte segundo o modo de instalação, por NUTS II (2012) NUTS II Ar livre Nº Expl Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Estufa com solo Área (ha) 367 186 94 50 22 16 4 66 115 Nº Expl 254 177 13 7 26 126 5 53 24 Estufa sem solo Área (ha) 483 449 277 116 32 18 6 19 15 Nº Expl 265 258 90 55 92 17 3 4 3 Área base total Área (ha) 79 63 29 19 10 5 0 1 15 Nº Expl 45 39 11 14 12 2 0 0 6 Área (ha) 736 538 320 136 43 30 9 74 124 564 474 114 75 130 145 9 56 34 Entre 2002 e 2012, a área base de flores de corte ao ar livre aumentou, quer em termos absolutos, quer em termos relativos. Para este facto, contribuíram de forma determinante as explorações localizadas no Alentejo, cuja área base de flores de corte ao ar livre mais que sextuplicou. Fig 18 Figura 18 - Composição da área base das flores de corte segundo o modo de instalação, por NUTS II (2002-2012) 2002 2012 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 100% 80% 60% 40% 20% Ar livre Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 0% Estufa com solo 0% 20% Estufa sem solo 40% 60% 80% 100% 19 A estrutura de produção de flores de corte no Alentejo é assim consideravelmente diferente da média nacional, representando a área base ao ar livre 87% do total. Por oposição, em Lisboa as estufas destinadas à produção de flores de corte em 2012 ocupavam 80% da área base total. 2.3 DIMENSÃO MÉDIA DA ÁREA BASE E DAS ESTUFAS DE FLORES DE CORTE A dimensão média da área base de flores de corte por exploração aumentou 90%, passando de 0,4 ha em 2002 para 0,8 ha em 2012. Em contrapartida, não se verificou um aumento significativo da superfície média de estufas por exploração, que se manteve próxima dos 0,4 ha. 2.4 REPRESENTATIVIDADE DAS PRINCIPAIS FLORES DE CORTE Figura 19 - Dimensão média da área base e das estufas de flores de corte, por NUTS II (2002-2012) NUTS II 2002 Área de estufa por exploração Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 2002 (%) 0,42 0,38 0,23 0,27 1,41 1,00 1,13 1,35 0,26 0,77 0,88 0,36 0,55 3,03 4,83 0,95 0,76 0,27 Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) 84 132 53 103 115 380 -15 -44 5 0,38 0,41 0,25 0,34 1,77 0,59 1,49 0,09 0,22 (%) 0,42 0,55 0,32 0,51 2,42 0,63 0,39 0,05 0,08 9 36 29 49 37 7 -74 -47 -65 A prótea é a flor de corte mais representativa, ocupando 20% da superfície produtiva em 2012, seguindo-se a rosa (11%), o cravo/cravina (11%), o gladíolo (9%), o lilium ou coroa imperial (8%), a gerbera (7%) e o crisântemo (6%). De referir que a rosa (-3 ha), o cravo/cravina (-15 ha) e o lilium (-3 ha) registaram decréscimos de áreas nos últimos 10 anos. Em contrapartida a área de prótea quase que triplicou, atingindo os 125 ha em 2012. Fig 20 Figura 20 - Área das principais flores de corte, por espécie 2012-2002 Diferença 2012Ͳ2002(ha) 100 80 60 40 15 Rosa 20 68ha 5 Ͳ30% Ͳ10%Ͳ20%Ͳ5 0% Ͳ100% Ͳ80%Ͳ20% Ͳ60% Ͳ40% Lilium Ͳ20 53ha Ͳ15 Cravo/cravina Ͳ40 Cravo/cravina 67ha 67ha Ͳ25 Gerbera 45ha Crisântemo 39ha Gladíolo 56ha Prótea 125ha 20%80% 100% 30% 120% 40% 20% 10% 40% 60% 140% 160% 180% 200% Variação 2012/2002(%) Dimensãodosglobosproporcionalàáreaocupadapelacultura em2012 Em termos regionais, 57% da área de próteas foi explorada no Alentejo e 30% nos Açores, existindo ainda na Madeira uma área de produção relativamente importante (12%). Por outro lado, a produção de rosas localiza-se maioritariamente no Centro (40% em 2012), no Norte (37%) e em Lisboa (17%). Fig 21 Análise de resultados Área base por exploração 20 Figura 21 - Área de flores de corte, por espécie (2012) Quase metade da área de produção de cravos/ cravinas localiza-se no Norte, enquanto nos municípios do Montijo e de Alcochete, emblemáticos pela produção de flores de corte, exploram-se menos de 1/3 da área de cravos/cravinas. Em contrapartida, as explorações localizadas nestes municípios da Península de Setúbal produziram 75% das gerberas para corte. 2.5 FORMAS DE ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE FLORES DE CORTE Figura 22 - Formas de escoamento da produção de flores de corte (2012) 7% 23% 19% Em 2012 o escoamento da produção das flores de corte no mercado nacional foi efetuado fundamentalmente através dos grossistas (40%) e floristas (19%). O mercado externo foi responsável pelo escoamento de praticamente 1/4 (23%) da produção nacional de flores de corte. Fig 22 11% 40% Venda ao consumidor Floristas Setor distribuição Exportação Grossistas No entanto, é de salientar a importância que as vendas para o exterior assumem na estratégia comercial das explorações de maior dimensão (com 1 ou mais hectares de flores de corte), representando as exportações 27% das vendas destas unidades produtivas. 2.6 COMÉRCIO INTERNACIONAL DE FLORES DE CORTE Uma análise complementar efetuada às estatísticas do comércio internacional, entre 2002 e 2011, permite constatar o desagravamento do défice da balança comercial das flores de corte (que ainda assim se situou nos -11,8 milhões de euros), em resultado do aumento das exportações (+55%) e do decréscimo das importações (-15%). De referir que, apesar da Holanda ter-se mantido como o principal país de destino das exportações de flores de corte nacionais (43%, em valor, em 2011), as exportações para Espanha registaram um aumento significativo neste período, passando de 5% em 2002 para 35% em 2011. Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 21 3. FOLHAGENS DE CORTE E COMPLEMENTOS DE FLOR 3.1 EVOLUÇÃO DA ÁREA BASE COM FOLHAGENS DE CORTE A superfície de folhagens de corte e Figura 23 - Área base total das folhagens de corte e complementos de flor, por NUTS II complementos de flor registou, entre 2002 e (diferença 2012-2002) 2012, um aumento de 21 ha (+13%). Fig 23 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira -10 0 10 20 30 3.2 COMPOSIÇÃO DA ÁREA BASE DAS FOLHAGENS DE CORTE POR MODO DE INSTALAÇÃO Ao contrário da produção de flores de corte, as folhagens e os complementos de flor produzem-se maioritariamente ao ar livre, representando a superfície de estufas menos de 1/4 (24% em 2012) da produção total. Figura 24 - Área base por modo de instalação das folhagens de corte e complementos de flor, por NUTS II (2012) NUTS II Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Ar livre Nº Expl Estufa Área (ha) 181 93 39 25 11 14 4 23 65 Nº Expl 140 121 6 9 3 96 7 15 5 Área base total Área (ha) 229 211 103 69 25 10 4 8 10 Nº Expl 44 44 6 6 30 1 1 0 0 Área (ha) 356 259 121 82 29 21 6 30 67 185 165 12 15 33 97 8 15 5 A estrutura produtiva das folhagens e complementos de flor ainda se encontra mais concentrada que nas flores de corte. De facto, em 2012, as 14 explorações com 5 ou mais hectares de área base de folhagens de corte (e que representavam apenas 4% do universo destas unidades produtivas), exploraram quase 3/4 da área base total deste tipo de floricultura. Fig 24 Análise de resultados (ha) -20 22 A composição da área base de folhagens de corte não registou, nas principais regiões produtoras, grandes alterações nos últimos 10 anos. No Alentejo a produção é efetuada praticamente na sua totalidade ao ar livre, com grandes áreas de fetos, leucadendron e asparagus, enquanto em Lisboa é maioritariamente em estufa, onde a produção é mais diversificada. Figura 25 - Composição da área base das folhagens de corte e complementos de flor segundo o modo de instalação, por NUTS II (2002 - 2012) 2012 2002 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 100% 80% 60% 40% 20% 0% 0% 20% 40% Ar livre 60% 80% 100% Estufa Fig 25 3.3 DIMENSÃO MÉDIA DA ÁREA BASE E DAS ESTUFAS DE FOLHAGENS DE CORTE Apesar de existirem explorações de grande dimensão a produzirem folhagens de corte e complementos de flor, a dimensão média destas superfícies por exploração não registou, ao contrário do observado nas flores de corte, um grande incremento em termos absolutos, aumentando para os 0,52 ha de área base por exploração e aproximando-se dos 0,2 ha de estufa por exploração. De destacar a dimensão média de área base de folhagens de corte no Alentejo, que em 2012 foi 9 vezes superior à média nacional. Fig 26 Figura 26 - Dimensão média da área base e das estufas de folhagens de corte e complementos de flor, por NUTS II (2002-2012) Área base por exploração NUTS II 2002 2012 (ha) Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 0,37 0,39 0,11 0,07 0,74 2,55 0,19 0,17 0,02 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Área de estufa por exploração Variação (2012 / 2002) 2002 (%) 0,52 0,64 0,10 0,18 1,13 4,63 1,29 0,50 0,08 Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) 40 62 -7 149 53 82 590 194 313 0,16 0,17 0,05 0,08 1,08 0,10 0,01 0,04 0,04 (%) 0,19 0,21 0,06 0,09 1,19 0,14 0,17 0,03 0,04 18 22 18 10 10 44 2094 -11 11 23 3.4 REPRESENTATIVIDADE DAS PRINCIPAIS FOLHAGENS DE CORTE O feto, o leucadendron e o asparagus são as folhagens de corte mais produzidas, ocupando respetivamente 36%, 14% e 14% do total destas áreas em 2012, sendo no Alentejo que se concentra grande parte da produção. Figura 27 - Área das principais folhagem de corte, por espécie (2012) 50 Ͳ50% Ͳ40% Ͳ30% Ͳ20% Limonium 5ha Ͳ10% 0% Ͳ2 Gipsofila 8ha Ͳ4 Ͳ6 Eucalipto 8ha Ͳ8 Ͳ10 Ͳ300% Ͳ250% Ͳ200% Ͳ150% Ͳ100% Diferença 1 2012Ͳ2002(ha) 2 40 3 4 5 30 6 7 8 20 Leucadendron 9 1027ha 10 11 12 13 Ͳ50% 0% 14 50% 100% Asparagus Ͳ10 26ha Feto 70ha Ruscus 16ha 150% 200% Variação 2012/2002(%) Dimensãodosglobosproporcionalàáreaocupadapelacultura em2012 Figura 28 - Área de folhagens de corte, por espécie (2012) O ruscus foi a quarta folhagem de corte mais representativa, com 16 ha, dos quais 11 ha foram produzidos em Lisboa. Entre 2002 e 2012, a superfície de feto registou um aumento significativo (+131%), em contraste com os decréscimos observados nas áreas de eucalyptus destinadas a folhagem de corte, gipsofila (gypsophila) e limonium. 3.5 FORMAS DE ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE FOLHAGENS DE CORTE Grande parte da produção de folhagens de corte e complementos de flor destina-se à exportação (43% em 2012), seguindo-se os grossistas, que representaram 37% das vendas. O peso do mercado externo na estrutura de vendas das explorações de maior dimensão (5 ou mais ha) aproximou-se dos 51%, representatividade consideravelmente superior às exportações efetuadas pelas explorações de flores de corte. Fig 29 Figura 29 - Formas de escoamento da produção de folhagem de corte (2012) 2% 2% 6% 43% 37% 10% Venda ao consumidor Floristas Garden centers Grossistas Setor distribuição Exportação Análise de resultados Ͳ60% 24 3.6 COMÉRCIO INTERNACIONAL DE FOLHAGENS DE CORTE Apesar do contributo muito positivo das exportações de folhagens de corte, que entre 2002 e 2011 triplicaram de valor, o saldo da balança comercial continuou negativo, rondando os -1,2 milhões de euros. Holanda (60%), Alemanha (18%), Espanha (9%) e Bélgica (9%) foram, em 2011, os principais destinos das exportações nacionais de folhagem de corte. 4. PLANTAS ORNAMENTAIS 4.1 EVOLUÇÃO DAS EXPLORAÇÕES COM PLANTAS ORNAMENTAIS Figura 30 - Área base total das plantas ornamentais, por NUTS II (variação 2012 / 2002) Na floricultura o setor das plantas ornamentais foi o que registou a maior expansão de 2002 para 2012, com a área base destinada a este tipo de produção a aumentar mais de 240 ha, o que corresponde a um acréscimo de 64%. Fig 30 Portugal Continente Norte Esta expansão foi, com exceção dos Açores, observada em todas as regiões, com especial destaque para Lisboa, onde estas áreas praticamente triplicaram. Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira (%) -100 -50 0 50 100 150 200 250 4.2 COMPOSIÇÃO DA ÁREA BASE DAS PLANTAS ORNAMENTAIS POR MODO DE INSTALAÇÃO As plantas ornamentais são produzidas maioritariamente ao ar livre, representando as estufas cerca de 1/6 (16,5% em 2012) da área base. Na região de Lisboa e na Madeira as áreas de estufa apresentam uma importância mais significativa, atingindo respetivamente os 36% e os 47%. Figura 31 - Área base por regime das plantas ornamentais, por NUTS II (2012) NUTS II Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Ar livre Nº Expl Estufa Área (ha) 233 200 74 45 21 17 43 16 17 Fig 31 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Nº Expl 516 503 102 157 40 97 107 9 3 Área base total Área (ha) 175 149 46 42 20 18 23 12 14 Nº Expl 102 98 17 27 23 14 17 1 3 Área (ha) 312 261 92 64 30 27 48 25 26 617 601 119 183 63 111 124 10 6 25 A composição da área base das plantas ornamentais por modo de instalação não registou alterações significativas de 2002 a 2012. Figura 32 - Composição da área base das plantas ornamentais segundo o modo de instalação, por NUTS II (2002 - 2012) 2012 2002 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 80% 60% 40% 20% 0% 0% 20% 40% Ar livre 60% 80% 100% Estufa Fig 32 4.3 DIMENSÃO MÉDIA DA ÁREA BASE E DAS ESTUFAS DE PLANTAS ORNAMENTAIS Entre 2002 e 2012 assistiu-se ao redimensionamento das explorações com plantas ornamentais, tendo a área base por exploração passado dos 1,4 ha para os 2,0 ha e duplicado a superfície de estufas por unidade produtiva. De referir ainda que, entre os diferentes tipos de floricultura, as plantas ornamentais são as que apresentam a maior dimensão média, cerca de 2,5 vezes superior à área base por exploração das flores de corte e 4 vezes maior que a das folhagens e complementos de flor. Fig 33 Figura 33 - Dimensão média da área base e das estufas de plantas ornamentais, por NUTS II (2002-2012) Área base por exploração NUTS II 2002 2012 (ha) Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 1,38 1,46 1,45 1,31 0,83 2,48 1,65 0,94 0,38 Área de estufa por exploração Variação (2012 / 2002) 2002 (%) 1,98 2,30 1,30 2,87 2,10 4,12 2,58 0,39 0,24 Variação (2012 / 2002) 2012 (ha) 44 57 -10 120 153 66 57 -58 -38 0,29 0,32 0,18 0,28 0,56 0,31 0,39 0,06 0,20 (%) 0,58 0,66 0,38 0,64 1,15 0,78 0,72 0,07 0,21 98 108 114 133 104 150 86 9 2 4.4 REPRESENTATIVIDADE DAS PRINCIPAIS PLANTAS ORNAMENTAIS O IFPO 2012 registou cerca de 60 milhões de plantas ornamentais comercializadas, pertencentes a mais de 360 espécies diferentes, com múltiplas valorizações comerciais. A fúchsia (brincos de princesa) e a petúnia foram as espécies mais comercializadas em 2012, representando, em conjunto, quase 1/3 (31%) do número total de plantas ornamentais. Análise de resultados 100% 26 Figura 34 - Produção comercializada das principais plantas ornamentais, por espécie (2002-2012) Diferença 2012-2002 (106 plantas) 12,0 10,0 Petúnia 9,1 milhões 8,0 Fúchsia 9,5 milhões 6,0 Alfazema 3,9 milhões Hortênsia 2,3 milhões 4,0 Lantana 3,1 milhões 2,0 0,0 -200% 0% 200% 400% 600% 800% -2,0 -4,0 1000% 1200% Variação 2012/ 2002 (%) Crisântemos 1,8 milhões Dimensãodosglobosproporcionalàproduçãocomercializada em2012 -6,0 Figura 35 - Produção de plantas ornamentais, por espécie (2012) g 34 Das principais plantas ornamentais, o crisântemo foi a única a apresentar um decréscimo da produção comercializada face a 2002 (-71%). De referir que esta espécie, para além da produção como planta ornamental, também tem expressão como flor de corte, tendo registado neste setor um aumento de área de 24% (+8 ha). Fig 35 Em termos geográficos, a produção das principais plantas ornamentais (petúnia, fúchsia e alfazema) está muito concentrada nos municípios do Montijo e de Salvaterra de Magos. 4.5 FORMAS DE ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE PLANTAS ORNAMENTAIS Figura 36 - Formas de escoamento da produção de plantas ornamentais (2012) 3% 8% 25% 6% As exportações de plantas ornamentais são efetuadas maioritariamente pelas empresas de maior dimensão, sendo que as vendas das explorações com 5 ou mais ha representaram 74% das saídas. 5% 2% 12% 39% Venda ao consumidor Espaços verdes Floristas Garden centers Grossistas Setor distribuição Outras vendas Exportação Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Os garden centers constituem a principal forma de escoamento das plantas ornamentais, comercializando 39% da produção total em 2012, seguindo-se o mercado externo (25%). Fig 36 27 4.6 COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PLANTAS ORNAMENTAIS A balança comercial das plantas ornamentais registou um acentuado desagravamento, passando dos -24,8 milhões de euros em 2002 para os -6,8 milhões de euros em 2011, em consequência do aumento das exportações (+146%). A taxa de cobertura das importações pelas exportações relativamente ao principal parceiro comercial, Holanda, passou dos 19% em 2002 para os 68% em 2011. De assinalar ainda a conquista de mercados para a produção nacional, com as exportações para Espanha e para Itália a aumentarem, respetivamente, 29% e 26% ao ano (no período 2002-2011), representando no seu conjunto 22% do valor total das exportações de plantas ornamentais em 2011. 5. MÃO-DE-OBRA NA FLORICULTURA O recurso à mão-de-obra familiar foi utilizado por 67% das explorações florícolas, enquanto 50% utilizaram mão-de-obra assalariada permanente, 30% mão-de-obra assalariada eventual e 12% recorreram a mão-deobra não contratada diretamente pelo produtor. Figura 37 - Mão-de-obra afeta à floricultura, segundo as classes de área base de floricultura (2012) Portugal NUTS II Total 1 2 < 0,025 0,025 a < 0,1 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 1a<5 >=5 3 4 5 6 7 8 Mão-de-obra familiar Expl. Ind. UTA 675 1 423 771 69 106 27 135 259 103 177 373 187 229 533 337 53 118 90 12 34 27 Mão-de-obra assalariada permanente Expl. Ind. UTA 501 3 094 2 674 7 9 1 43 93 64 79 220 130 200 682 502 119 807 730 53 1 283 1 248 Mão-de-obra assalariada eventual Expl. UTA 303 259 12 2 32 6 68 12 131 43 43 52 17 144 Mão-de-obra não contratada diretamente pelo produtor Expl. UTA 125 37 0 0 11 0 33 1 53 6 19 4 9 25 Total Expl. UTA 1 010 3 741 74 30 167 172 229 330 346 888 139 876 55 1 444 O volume de mão-de-obra que em 2012 exerceu atividades em floricultura foi de 3 741 UTA (Unidade de Trabalho Ano), o que representa cerca de 1% de toda a atividade agrícola (dados do Recenseamento Agrícola 2009), sendo que 39% trabalhou nas explorações com 5 ou mais hectares. As regiões que utilizaram maiores recursos de mão-de-obra na floricultura foram o Norte (27%) e Lisboa (24%), seguindo-se o Centro com 19% do total. A mão-de-obra afeta às culturas florícolas é, predominantemente, assalariada (78% do total de UTA em 2012), verificando-se nas regiões do Algarve, Alentejo e Lisboa valores superiores a 90%. Esta realidade contrasta com o setor agrícola em geral, em que a mão-de-obra agrícola assenta essencialmente na estrutura familiar, que é responsável por 80% do volume de trabalho total. A mão-de-obra familiar assume maior importância no Norte e nas Regiões Autónomas, onde as explorações apresentam uma menor dimensão. A mão-de-obra assalariada permanente (que trabalha na exploração com carácter de continuidade) predomina claramente sobre a mãode-obra assalariada eventual (que trabalha na exploração de forma irregular), constituindo 91% do total de UTA assalariadas. Fig 39 Figura 38 - Distribuição do volume total de mão-de-obra (UTA) por tipo, por NUTS II (2012) (%) 100 80 60 40 20 0 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Mão-de-obra familiar Mão-de-obra assalariada permanente Mão-de-obra assalariada eventual Mão-de-obra não contratada diretamente pelo produtor Análise de resultados Unidade: nº Classes de área base de floricultura (ha) 28 O volume de trabalho utilizado por unidade de superfície (UTA/ha de área base de floricultura), 2,7 UTA/ha, reflete as elevadas exigências em mão-de-obra do setor florícola, destacando-se o Norte com 4,0 UTA/ha e Lisboa com 3,9 UTA/ha. Em contrapartida, o Alentejo, uma das principais regiões produtoras, em virtude da utilização de sistemas produtivos menos intensivos, maioritariamente ao ar livre, apresenta necessidades de trabalho por unidade de superfície consideravelmente inferiores, na ordem das 1,3 UTA/ha. Figura 39 - Volume de trabalho segundo o tipo de mão-de-obra, por NUTS II (2012) (UTA) 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira MO Familiar MO Assalariada permanente MO assalariada eventual MO não contratada direta/ pelo produtor Fig 40 Figura 40 - Indicadores laborais, por NUTS II (2002-2012) UTA média por exploração NUTS II 2002 UTA média por área base Variação (2012 / 2002) 2012 UTA/Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 2,9 3,1 1,8 2,2 7,7 7,8 9,2 2,0 1,8 3,7 4,4 2,5 3,6 12,0 8,1 7,6 1,1 1,1 27 44 35 64 56 4 -18 -44 -35 Portugal Continente Norte Centro Variação (2012 / 2002) 2012 UTA/ ha (%) Figura 41 - Volume de mão-de-obra total (UTA), por NUTS II (variação 2012 / 2002) 4,0 4,2 4,7 4,0 4,6 2,6 6,0 1,3 6,2 (%) 2,7 2,8 4,0 2,6 3,9 1,3 3,1 1,3 3,4 -31 -33 -14 -36 -15 -51 -48 -5 -45 De 2002 a 2012 registou-se um aumento do volume de trabalho por unidade produtiva, justificado pelo redimensionamento das explorações. Por outro lado verificou-se uma melhoria da eficiência de trabalho, expressa nas UTA necessárias para explorar 1 ha de floricultura, que passaram de 4,0 UTA/ha para 2,7 UTA/ha. Do ponto de vista analítico, o decréscimo das UTA/ha, transversal a todas as regiões, é reflexo do aumento das áreas de floricultura (+32% em 2012) e do decréscimo das UTA que lhe estão afetas (-9%). Fig 41 Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira (%) -40 2002 -30 -20 -10 0 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 10 20 30 29 6. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO COMERCIALIZADA EM 2011 FACE A 2010 Em contrapartida, 12% dos floricultores afirmaram ter expandido o negócio, sendo que para 3% destes, as vendas aumentaram mais de 50%. Fig 42 Figura 42 - Variação da produção comecializada em 2011, face a 2010 (%) 100 80 60 40 20 0 Total Floricultura Flores Decresceu mais de 50% Decresceu entre 1% e 25% Cresceu entre 1% e 25% Cresceu mais de 50% Folhagem Ornamentais Decresceu entre 26% e 50% Manteve-se constante Cresceu entre 26% e 50% Análise de resultados Praticamente 1/3 dos floricultores (31%) afirmaram ter mantido a produção comercializada em 2011 face a 2010, ano em que ainda não tinha sido alterada a taxa do IVA das flores e plantas ornamentais para 23%. No entanto, a maioria dos produtores (57%) indicaram decréscimos de vendas face a 2010, sendo que 12% afirmaram mesmo que as reduções foram superiores a 50%. Os produtores de plantas ornamentais foram, de acordo com os resultados do IFPO 2012, os mais afetados, com 2/3 a declararem decréscimos nas vendas. Quadros de resultados 33 Quadro 1 - Explorações e área base, por tipo de floricultura (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha NUTS II Tipos de floricultura Total Portugal Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores 1010 1365 785 1239 402 246 194 274 74 226 57 353 58 140 90 81 135 45 736 564 538 474 320 114 136 75 43 130 30 145 9 9 74 56 124 34 Plantas ornamentais 356 185 259 165 121 12 82 15 29 33 21 97 6 8 30 15 67 5 312 617 261 601 92 119 64 183 30 63 27 111 48 124 25 10 26 6 Quadros de resultados Madeira Folhagens de corte e complementos de flor Flores de corte Quadro 2 - Explorações e área base com floricultura, por classes de área base de floricultura (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha NUTS II Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Total Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área Expl. Área 1010 1365 785 1239 402 246 194 274 74 226 57 353 58 140 90 81 135 45 Classes de área base de floricultura (ha) < 0,025 0,025 a < 0,1 74 3 38 2 18 1 13 1 5 0 0 0 2 0 13 0 23 1 167 18 120 14 60 7 36 5 9 1 7 1 8 1 14 2 33 3 0,1 a < 0,25 229 46 175 35 95 20 51 9 10 3 8 1 11 2 19 4 35 7 0,25 a < 1 1a<5 346 168 281 137 178 78 60 29 21 15 9 8 13 7 30 15 35 16 >= 5 139 283 120 247 44 79 25 56 18 42 16 37 17 33 11 28 8 8 55 848 51 805 7 62 9 174 11 165 17 306 7 98 3 32 1 11 34 Quadro 3 - Explorações e área base com floricultura, por modo de instalação (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Modo de instalação Total NUTS II Ar livre Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Área 1010 785 402 194 74 57 58 90 135 Expl. 1365 1239 246 274 226 353 140 81 45 Estufa Área Expl. 615 410 174 103 47 38 48 80 125 910 801 121 172 69 319 120 76 32 Área 671 610 330 157 56 36 31 25 36 456 438 125 101 157 34 21 5 13 Quadro 4 - Explorações e área base com floricultura, segundo os tipos de floricultura e combinações praticadas (2012) Tipos de floricultura e combinações praticadas Unidades: Expl. - nº; Área - ha Área Expl. Floricultura 1010 1365 Flores de corte Folhagens de corte e complementos de flor Plantas ornamentais 736 356 312 564 185 617 Exclusivamente flores de corte Exclusivamente folhagens de corte Exclusivamente plantas ornamentais 382 30 239 248 83 583 Flores de corte e folhagens de corte Flores de corte e plantas ornamentais Folhagens de corte e plantas ornamentais 286 33 5 357 56 2 35 37 Flores de corte e folhagens de corte e plantas ornamentais Quadro 5 - Explorações e área base com flores de corte, por modo de instalação (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha NUTS II Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Modo de instalação Total Ar livre Área 736 538 320 136 43 30 9 74 124 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Expl. 564 474 114 75 130 145 9 56 34 Estufa com solo Área 367 186 94 50 22 16 4 66 115 Expl. 254 177 13 7 26 126 5 53 24 Estufa sem solo Área 483 449 277 116 32 18 6 19 15 Expl. 265 258 90 55 92 17 3 4 3 Área 79 63 29 19 10 5 0 1 15 45 39 11 14 12 2 0 0 6 35 Quadro 6 - Explorações e área base com folhagens de corte e complementos de flor, por modo de instalação (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Modo de instalação Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Ar livre Área 356 259 121 82 29 21 6 30 67 Expl. 185 165 12 15 33 97 8 15 5 Estufa Área 181 93 39 25 11 14 4 23 65 Expl. 140 121 6 9 3 96 7 15 5 Área 229 211 103 69 25 10 4 8 10 44 44 6 6 30 1 1 0 0 Quadro 7 - Explorações e área base com plantas ornamentais, por modo de instalação (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Total NUTS II Expl. Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Modo de instalação Ar livre Área 312 261 92 64 30 27 48 25 26 Expl. 617 601 119 183 63 111 124 10 6 Estufa Área 233 200 74 45 21 17 43 16 17 Expl. 516 503 102 157 40 97 107 9 3 Área 175 149 46 42 20 18 23 12 14 102 98 17 27 23 14 17 1 3 Quadros de resultados Total NUTS II 36 Quadro 8 - Flores de corte, por espécie (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Espécie Flores de corte Prótea Rosa Cravo/cravina Gladíolo Lílium Gerbera Crisântemo Girassol Estrelícia Antúrio Hortênsia Limonium Túlipa Alstroemeria Íris Eustoma Freesia Leucospermum Sapatinho Aganpanthus Outras flores de corte Portugal Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total 736 621 110 125 248 68 263 67 127 56 252 53 133 45 319 39 33 28 141 22 50 19 17 12 84 8 59 7 93 6 54 6 86 6 45 6 10 5 24 4 14 4 x 35 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 NUTS II Norte Centro 320 126 6 … 143 25 162 32 65 5 138 24 60 4 176 13 11 ԥ 29 … 3 … 0 0 69 4 38 2 57 3 28 1 46 2 15 ԥ 1 … 4 … 1 … x 4 136 81 6 ԥ 63 27 52 6 32 6 72 … 31 3 82 7 4 … 31 4 5 11 1 … 7 ԥ 9 1 19 1 12 … 21 2 7 ԥ 0 0 2 … 0 0 x 2 Lisboa 43 156 0 0 10 11 20 19 16 13 16 12 21 34 22 15 13 14 12 5 0 0 5 … 5 3 7 3 6 … 8 4 11 … 6 5 0 0 0 0 3 1 x 9 Alentejo 30 159 7 71 3 ԥ 11 8 10 32 9 10 7 3 11 3 3 13 2 … 1 … 1 … 3 ԥ 2 … 2 … 3 ԥ 7 … 1 … 1 … 0 0 1 … x 10 Algarve Açores 9 9 1 … 5 3 0 0 0 0 1 … 0 0 0 0 0 0 3 ԥ 0 0 0 0 0 0 2 … 0 0 1 … 0 0 0 0 0 0 0 0 1 … x 2 Madeira 74 56 39 37 12 1 4 ԥ 4 ԥ 10 ԥ 7 1 5 ԥ 0 0 17 4 14 2 6 9 0 0 1 … 2 … 2 … 0 0 4 … 1 … 0 0 1 … x 1 124 35 51 15 12 1 14 ԥ 0 0 6 ԥ 7 1 23 1 2 … 47 6 27 2 4 ԥ 0 0 0 0 7 ԥ 0 0 1 … 12 ԥ 7 ԥ 18 ԥ 7 ԥ x 7 37 Quadro 9 - Folhagem de corte, por espécie (2012) Unidades: Expl. - nº; Área - ha Folhagens de corte Feto Leucadendron Asparagus Ruscus Eucalipto Gipsofila Limónio Aspidistra Monstera Virbunum Outras folhagens de corte Portugal Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total Expl. Área total 356 192 138 70 61 27 120 26 103 16 34 8 46 8 59 5 62 3 34 1 3 1 x 27 NUTS II Norte Centro 121 12 52 1 7 … 49 … 16 ԥ 9 … 11 ԥ 23 1 26 1 16 ԥ 2 … x 4 Lisboa 82 15 37 7 4 ԥ 38 1 28 1 8 1 13 ԥ 25 1 18 ԥ 13 … 1 … x 3 Alentejo 29 40 16 6 1 … 12 6 21 11 9 … 10 7 6 … 2 … 1 … 0 0 x 3 21 97 8 49 4 22 8 16 11 4 3 3 3 ԥ 4 ԥ 3 … 0 0 0 0 x … Algarve Açores 6 8 5 6 0 0 4 ԥ 4 ԥ 1 … 0 0 0 0 3 ԥ 1 … 0 0 x 1 Madeira 30 15 10 ԥ 3 1 2 … 6 ԥ 1 … 4 ԥ 0 0 3 ԥ 2 … 0 0 x 13 67 5 10 ԥ 42 3 7 ԥ 17 ԥ 3 ԥ 5 ԥ 1 … 7 ԥ 1 … 0 0 x 2 Quadro 10 - Plantas ornamentais, por espécie (2012) Espécie Plantas ornamentais Fúchsia (brincos de princesa) Petúnia Alfazema Lantana Eucalyptus Hortênsia Crisântemo Scaevola Ciclame Viola (amor-perfeito) Outras plantas ornamentais Portugal Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção 312 60 215 30 9 526 67 9 128 94 3 891 64 3 061 10 2 723 57 2 250 44 1 795 7 1 138 29 1 120 40 1 102 x 24 480 Unidades: Expl. - nº; Produção - 103 plantas NUTS II Norte 92 7 301 6 2 17 389 27 109 10 14 0 0 15 24 11 77 0 0 7 1 009 13 391 x 5 287 Centro 64 4 203 14 52 25 602 20 … 16 8 4 9 16 7 17 79 1 … 11 55 14 556 x 2 806 Lisboa 30 33 372 5 9 452 10 7 953 18 591 15 2 883 0 0 9 2 139 8 1 613 3 1 131 5 4 8 137 x 7 469 Alentejo 27 9 556 0 0 1 … 8 2 934 1 … 3 2 709 1 … 3 … 0 0 3 14 1 … x 3 836 Algarve 48 5 305 1 … 7 173 19 227 19 155 3 5 5 10 4 20 2 … 2 … 1 … x 4 656 Açores 25 190 2 … 5 6 0 0 0 0 0 0 6 … 0 0 0 0 0 0 1 … x 180 Madeira 26 287 2 … 2 … 2 … 3 … 0 0 5 20 1 … 1 … 1 … 2 … x 246 Quadros de resultados Espécie 38 Quadro 11 - Mão-de-obra afeta à floricultura, segundo as classes de área base de floricultura (2012) Unidade: nº Tipo de mão-de-obra Total Mão-de-obra familiar Mão-de-obra assalariada permanente Mão-de-obra assalariada eventual Mão-de-obra não contratada diretamente pelo produtor Total Expl. UTA Expl. UTA Expl. UTA Expl. UTA Expl. UTA 675 771 501 2 674 303 259 125 37 1 010 3 741 Classes de área base de floricultura (ha) < 0,025 69 27 7 1 12 2 0 0 74 30 0,025 a < 0,1 135 103 43 64 32 6 11 0 167 172 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 177 187 79 130 68 12 33 1 229 330 1a<5 229 337 200 502 131 43 53 6 346 888 53 90 119 730 43 52 19 4 139 876 >=5 12 27 53 1 248 17 144 9 25 55 1 444 Quadro 12 - Mão-de-obra familiar afeta à floricultura, segundo o tempo de atividade (2012) Unidade: nº NUTS II Portugal Total Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 675 1 423 496 1 109 300 705 135 283 34 74 15 33 12 14 63 118 116 196 Tempo de actividade < 25% 25% a <50% 321 516 204 340 136 233 49 79 10 18 5 5 4 5 39 59 78 117 156 198 103 133 66 82 26 33 5 8 5 8 1 2 21 29 32 36 50% a < 75% 75% a < 100% 119 157 99 132 63 85 29 39 2 2 4 5 1 1 8 9 12 16 100% (tempo completo) 108 142 92 122 76 99 13 20 3 3 0 0 0 0 6 8 10 12 278 410 254 382 144 206 73 112 23 43 8 15 6 6 12 13 12 15 Quadro 13 - Mão-de-obra assalariada permanente afeta à floricultura, segundo o tempo de atividade (2012) Unidade: nº NUTS II Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Total Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Expl. Indivíduos Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 501 3 094 424 2 893 184 693 92 574 53 725 50 428 45 473 41 81 36 120 Tempo de actividade < 25% 134 276 101 225 57 100 18 50 3 5 10 41 13 29 17 23 16 28 25% a <50% 74 173 58 144 33 71 9 18 3 27 2 2 11 26 8 15 8 14 50% a < 75% 69 131 60 118 24 34 19 54 4 5 6 7 7 18 5 7 4 6 75% a < 100% 43 168 34 156 24 117 3 4 1 1 2 10 4 24 4 5 5 7 100% (tempo completo) 326 2 346 298 2 250 105 371 69 448 47 687 43 368 34 376 15 31 13 65 39 Quadro 14 - Volume de mão-de-obra (UTA) afeta à floricultura (2012) Unidade: UTA Portugal Total Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Mão-de-obra familiar 3 741 x x 3 486 x x 992 x x 704 x x 890 x x 461 x x 439 x x 101 x x 153 x x Total 771 389 383 664 329 335 406 193 213 176 93 83 52 27 25 22 11 11 8 6 3 44 30 14 64 30 34 Permanente 2 933 x x 2 786 x x 580 x x 527 x x 814 x x 434 x x 431 x x 58 x x 89 x x Mão-de-obra não contr. diret. pelo produtor Eventual 2 674 1 009 1 666 2 542 935 1 607 534 221 313 498 173 325 702 233 469 387 159 229 422 150 272 48 36 13 84 38 46 259 x x 244 x x 46 x x 29 x x 113 x x 47 x x 10 x x 9 x x 6 x x 37 x x 36 x x 6 x x 1 x x 23 x x 6 x x ԥ x x ԥ x x ԥ x x Quadro 15 - Formas de escoamento das flores de corte, por classes de área base (2012) Formas de escoamento Venda direta ao consumidor Venda a empresas de espaços verdes Venda a floristas Venda a garden centers Venda a grossistas Venda ao setor da distribuição Outras vendas Exportação Total produção comercializada* Total Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção 407 7 5 ԥ 329 19 8 ԥ 240 40 38 11 10 ԥ 68 23 736 100 Unidade: Expl. - nº; Produção - % Classes de área base de flores de corte (ha) < 0,025 46 71 ԥ ԥ 18 22 0 0 2 3 1 ԥ 0 0 1 3 70 100 0,025 a < 0,1 103 53 1 ԥ 62 30 1 ԥ 14 5 2 1 2 ԥ 2 11 149 100 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 116 29 2 1 93 31 3 2 49 29 7 1 5 1 7 6 191 100 * O total da produção comercializada pode não corresponder a 100% nos casos em que a produção colhida não foi totalmente comercializada 119 15 1 ԥ 120 24 0 0 127 45 11 3 3 ԥ 29 13 242 100 1a<5 20 4 1 ԥ 29 11 4 1 35 44 13 10 ԥ ԥ 15 30 62 100 >=5 3 1 0 0 7 20 0 0 13 36 4 17 0 0 14 26 22 100 Quadros de resultados NUTS II Mão-de-obra assalariada 40 Quadro 16 - Formas de escoamento das flores de corte, por NUTS II (2012) NUTS II Portugal Unidade: Expl. - nº; Produção - % Forma de comercialização Total produção Venda direta Venda a Venda a Venda ao Venda a Venda a Outras comercialiao empresas de garden setor da Exportação floristas grossistas vendas zada* consumidor espaços verdes centers distribuição Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira 736 100 538 100 320 100 136 100 43 100 30 100 9 100 74 99 124 100 407 7 320 7 203 17 93 16 13 1 9 ԥ 2 1 24 9 63 14 5 0 3 ԥ 3 ԥ 0 0 0 0 0 0 0 0 2 ԥ 0 0 329 19 254 19 152 21 60 29 22 20 12 4 8 29 14 3 61 30 8 0 7 ԥ 2 ԥ 3 1 0 0 0 0 2 7 1 ԥ 0 0 240 40 208 40 129 45 43 44 20 49 12 9 4 4 8 8 24 52 38 11 28 11 8 1 9 9 10 22 1 ԥ 0 0 7 10 3 4 10 0 5 ԥ 1 ԥ 1 ԥ 1 ԥ 1 ԥ 1 3 3 1 2 ԥ 68 23 54 22 36 16 2 ԥ 5 8 10 86 1 55 13 67 1 ԥ * O total da produção comercializada pode não corresponder a 100% nos casos em que a produção colhida não foi totalmente comercializada Quadro 17 - Formas de escoamento das folhagens de corte, por classes de área base (2012) Formas de escoamento Venda direta ao consumidor Venda a empresas de espaços verdes Venda a floristas Venda a garden centers Venda a grossistas Venda ao setor da distribuição Outras vendas Exportação Total produção comercializada* Total Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção 206 2 5 ԥ 172 6 6 2 110 37 18 10 5 ԥ 18 43 356 100 Unidade: Expl. - nº; Produção - % Classes de área base de folhagem de corte (ha) < 0,025 78 60 0 0 51 26 0 0 14 12 0 0 2 1 0 0 119 99 0,025 a < 0,1 76 32 2 ԥ 71 27 3 ԥ 40 27 5 12 3 1 3 1 128 100 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 35 30 2 ԥ 30 37 1 ԥ 17 21 2 9 0 0 0 0 53 98 * O total da produção comercializada pode não corresponder a 100% nos casos em que a produção colhida não foi totalmente comercializada Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 15 5 1 ԥ 15 17 1 ԥ 21 48 7 28 0 0 5 2 35 100 1a<5 1 ԥ 0 0 1 ԥ 0 0 6 54 1 1 0 0 2 45 7 100 >=5 1 ԥ 0 0 4 3 1 2 12 34 3 9 0 0 8 51 14 100 41 Quadro 18 - Formas de escoamento das folhagem de corte, por NUTS II (2012) Unidade: Expl. - nº; Produção - % Portugal Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Forma de comercialização Venda direta Venda a ao empresas de consumidor espaços verdes 356 100 259 100 121 100 82 100 29 100 21 100 6 100 30 97 67 100 206 2 162 2 90 31 55 11 8 3 8 ԥ 1 ԥ 9 10 35 43 5 0 3 ԥ 2 1 0 0 0 0 0 0 1 ԥ 2 1 0 0 Venda a floristas Venda a Venda ao Venda a Outras garden setor da grossistas vendas centers distribuição 172 6 136 5 75 34 40 21 13 17 5 0 3 17 6 3 30 45 6 2 5 2 1 ԥ 2 ԥ 0 0 1 2 1 ԥ 1 ԥ 0 0 110 37 100 37 40 31 26 67 18 44 14 32 2 83 2 ԥ 8 9 18 10 13 11 0 0 1 ԥ 11 36 1 6 0 0 3 3 2 2 Exportação 5 0 1 ԥ 0 0 0 0 0 0 1 ԥ 0 0 3 1 1 ԥ 18 43 14 43 4 2 0 0 1 1 8 60 1 ԥ 4 79 0 0 * O total da produção comercializada pode não corresponder a 100% nos casos em que a produção colhida não foi totalmente comercializada Quadro 19 - Formas de escoamento das plantas ornamentais, por classes de área base (2012) Formas de escoamento Venda direta ao consumidor Venda a empresas de espaços verdes Venda a floristas Venda a garden centers Venda a grossistas Venda ao setor da distribuição Outras vendas Exportação Total Total Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção 195 2 107 8 76 6 102 39 74 12 20 2 30 5 45 25 312 100 Unidade: Expl. - nº; Produção - % Classes de área base de plantas ornamentais (ha) < 0,025 20 55 1 5 8 13 3 20 1 6 1 1 3 1 0 0 29 100 0,025 a < 0,1 41 30 7 8 13 7 10 18 12 31 2 1 3 1 1 4 57 100 0,1 a < 0,25 44 27 15 5 17 7 11 20 8 26 1 0 6 9 2 6 55 100 0,25 a < 1 41 7 40 13 21 4 30 17 20 14 7 1 7 30 8 13 77 100 1a<5 41 6 31 9 13 3 30 13 21 18 5 6 9 11 21 33 69 100 >=5 8 0 13 7 4 7 18 48 12 10 4 2 2 0 13 26 25 100 Quadros de resultados NUTS II Total produção comercializada* 42 Quadro 20 - Formas de escoamento das plantas ornamentais, por NUTS II (2012) Unidade: Expl. - nº; Produção - % Forma de comercialização NUTS II Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Total Venda a Venda a Venda direta Venda a Venda a ao empresas de garden floristas grossistas consumidor espaços verdes centers 312 100 261 100 92 100 64 100 30 100 27 100 48 100 25 100 26 100 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 195 2 158 2 63 6 44 10 14 ԥ 13 2 24 1 18 62 19 73 107 8 102 8 32 6 22 11 24 10 4 1 20 7 4 2 1 ԥ 76 6 57 6 12 2 19 8 12 8 7 1 7 1 7 26 12 6 102 39 98 39 45 21 19 25 17 59 7 4 10 20 3 1 1 ԥ 74 12 69 12 21 20 24 32 10 9 5 6 9 16 2 3 3 9 Venda ao setor da distribuição 20 2 16 2 4 3 5 4 5 3 1 ԥ 1 4 4 4 0 0 Outras vendas 30 5 24 5 8 12 10 6 3 5 1 2 2 ԥ 3 2 3 11 Exportação 45 25 45 25 15 30 9 3 5 6 8 85 8 51 0 0 0 0 43 Quadro 21 - Área base e explorações segundo o tipo de floricultura, por município (2012) Municípios Portugal Continente Norte Vila Nova Gaia Guimarães Viana do Castelo Póvoa de Lanhoso Barcelos Vila Verde Ponte de Lima Amarante Chaves Maia Restantes municípios Centro Coimbra Mira Batalha Leiria Lousã Tomar Ourém Entroncamento Porto de Mós Óbidos Restantes municípios Lisboa Montijo Alcochete Palmela Sintra Restantes municípios Alentejo Odemira Salvaterra Magos Almeirim Beja Benavente Azambuja Restantes municípios Algarve Olhão Albufeira Silves Portimão Aljezur Loulé Restantes municípios Açores Ribeira Grande Angra Heroísmo Horta V Praia Vitória Ponta Delgada Restantes municípios Madeira Santa Cruz Ponta do Sol Machico Funchal São Vicente Ribeira Brava Calheta Restantes municípios Floricultura Explorações 1 010 785 402 14 17 37 9 34 19 24 8 22 20 198 194 14 6 2 13 3 1 2 1 6 16 130 74 24 10 8 17 15 57 21 3 4 3 5 3 18 58 8 5 8 4 2 8 23 90 8 22 12 7 20 21 135 59 7 10 24 4 5 8 18 Flores de corte Área base 1 365 1 239 246 27 24 22 19 15 13 12 10 9 8 88 274 64 56 … 13 13 … … … 9 7 64 226 120 79 10 5 12 353 297 16 13 8 6 5 8 140 49 34 20 11 … … 10 81 26 26 15 6 5 4 45 23 4 4 4 2 2 2 2 Explorações 736 538 320 9 13 29 5 30 15 17 5 21 14 162 136 10 3 1 10 0 1 1 1 0 11 98 43 17 8 3 9 6 30 11 1 2 0 4 1 11 9 1 0 1 0 1 5 1 74 7 22 9 7 12 17 124 55 6 9 23 2 4 7 18 Unidade: Expl. - nº; Área - ha Plantas ornamentais Folhagem de corte Área base 564 474 114 3 4 10 2 8 5 9 7 … … 54 75 5 … … 3 0 … … … 0 4 36 130 63 59 4 1 3 145 131 … … 0 4 … 4 9 … 0 … 0 … … … 56 13 23 8 5 4 4 34 19 2 3 4 … … … 2 Explorações 356 259 121 6 7 13 6 15 4 5 2 0 7 56 82 4 2 0 6 0 0 0 0 0 9 61 29 14 8 3 1 3 21 9 1 1 0 4 0 6 6 0 0 2 0 2 0 2 30 3 11 1 2 12 1 67 42 3 5 3 1 2 3 8 Área base 185 165 12 ԥ 1 ԥ 1 2 ԥ ԥ … 0 … 6 15 1 … 0 6 0 0 0 0 0 … 6 33 14 … 1 … … 97 95 … … 0 1 0 1 8 0 0 … 0 … 0 … 15 12 2 … … ԥ … 5 3 1 … ԥ … … … ԥ Explorações 312 261 92 5 4 9 4 7 4 8 4 1 8 38 64 4 3 2 4 3 0 2 0 6 3 37 30 7 2 4 8 9 27 7 2 2 3 0 3 10 48 7 5 7 4 0 3 22 25 4 4 3 2 6 6 26 10 3 2 3 2 2 1 3 Área base 617 601 119 25 19 11 16 5 7 3 … … … 27 183 57 55 … 4 13 0 … 0 9 … 22 63 43 … 4 … … 111 71 … … 8 0 … 4 124 … 34 19 11 0 … … 10 ԥ 1 … … 1 … 6 1 2 … 1 … … … ԥ Quadros de resultados NUTS II 44 Quadro 22 - Variação da produção comercializada das flores de corte em 2011, face a 2010, por classes de área base (2012) Variação da produção comercializada em 2011, face a 2010 Decresceu mais de 50% Decresceu entre 26% e 50% Decresceu entre 1% e 25% Manteve-se constante Cresceu entre 1% e 25% Cresceu entre 26% e 50% Cresceu mais de 50% Unidade: Expl. - nº; Área base - ha Classes de área base de flores de corte (ha) Total Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base < 0,025 78 36 145 75 175 212 213 133 54 22 12 13 27 59 0,025 a < 0,1 19 ԥ 10 ԥ 5 ԥ 25 ԥ 4 ԥ 0 0 0 0 0,1 a < 0,25 24 1 31 2 35 2 41 2 9 1 2 ԥ 4 ԥ 0,25 a < 1 19 3 41 7 51 8 55 9 13 2 2 ԥ 5 1 1a<5 9 4 46 20 56 28 73 33 22 9 5 3 16 8 >=5 5 10 15 25 18 36 14 31 6 11 2 3 0 0 2 18 2 21 10 139 5 57 0 0 1 6 2 50 Quadro 23 - Variação da produção comercializada das folhagens de corte em 2011, face a 2010, por classes de área base Variação da produção comercializada em 2011, face a 2010 Decresceu mais de 50% Decresceu entre 26% e 50% Decresceu entre 1% e 25% Manteve-se constante Cresceu entre 1% e 25% Cresceu entre 26% e 50% Cresceu mais de 50% Unidade: Expl. - nº; Área base - ha Classes de área base de flores de corte (ha) Total Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base < 0,025 30 3 69 72 76 21 133 68 24 10 2 ԥ 5 10 0,025 a < 0,1 10 ԥ 24 ԥ 23 ԥ 41 ԥ 8 ԥ 1 ԥ 2 ԥ 0,1 a < 0,25 8 ԥ 24 1 26 1 55 3 6 ԥ 1 ԥ 2 ԥ 0,25 a < 1 9 1 10 2 15 2 15 2 3 ԥ 0 0 0 0 1a<5 3 1 6 2 10 6 10 4 6 3 0 0 0 0 >=5 0 0 2 7 0 0 5 10 0 0 0 0 0 0 0 0 3 60 2 10 7 48 1 6 0 0 1 10 Quadro 24 - Variação da produção comercializada das plantas ornamentais em 2011, face a 2010, por classes de área base Variação da produção comercializada em 2011, face a 2010 Decresceu mais de 50% Decresceu entre 26% e 50% Decresceu entre 1% e 25% Manteve-se constante Cresceu entre 1% e 25% Cresceu entre 26% e 50% Cresceu mais de 50% Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Expl. Área base Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Total 59 48 65 76 73 330 62 50 24 58 13 28 4 2 Unidade: Expl. - nº; Área base - ha Classes de área base de flores de corte (ha) < 0,025 0,025 a < 0,1 6 ԥ 6 ԥ 4 ԥ 9 ԥ 1 ԥ 1 ԥ 0 0 11 1 14 1 10 ԥ 12 1 5 ԥ 1 ԥ 2 ԥ 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 8 1 12 2 13 2 9 1 10 1 1 ԥ 0 0 17 8 20 10 14 7 17 9 2 1 5 2 1 ԥ 1a<5 16 33 10 23 22 43 12 19 2 7 3 10 1 2 >=5 1 5 3 41 10 278 3 20 4 48 2 15 0 0 45 Quadro 25 - Formas de escoamento das plantas ornamentais, por classes de área base, em 2012 Total 1 Venda direta ao consumidor Venda a empresas de espaços verdes Venda a floristas Venda a garden centers Venda a grossistas Venda ao setor da distribuição Outras vendas Exportação Total 2 Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção Expl. Produção 195 1 478 107 4 813 76 3 512 102 23 556 74 7 195 20 1 429 30 3 052 45 15 180 312 60 215 < 0,025 0,025 a < 0,1 0,1 a < 0,25 0,25 a < 1 1a<5 >=5 3 4 5 6 7 8 41 589 31 835 13 319 30 1 270 21 1 714 5 547 9 1 081 21 3 138 69 9 8 113 13 3 153 4 2 852 18 21 042 12 4 347 4 811 2 182 13 11 203 25 44 20 16 1 1 8 4 3 6 1 2 1 0 3 0 0 0 29 0 41 120 7 30 13 28 10 72 12 122 2 3 3 6 1 14 57 0 44 209 15 41 17 59 11 158 8 203 1 0 6 68 2 50 55 1 41 430 40 753 21 251 30 1 007 20 807 7 68 7 1 716 8 774 77 6 Quadros de resultados Formas de escoamento Unidade: Expl. - nº; Produção - 103 hastes Classes de área base de plantas ornamentais (ha) Metodologia e conceitos 49 METODOLOGIA E CONCEITOS INTRODUÇÃO A realização do Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (IFPO 2012) resultou da necessidade do INE atualizar o quadro de informação disponível, que neste setor específico se reportava ao inquérito realizado em 2002. A conceção e desenvolvimento deste inquérito contou com a participação dos principais utilizadores, tendo permitido a recolha de informação indispensável para a caraterização deste setor, bem como para a avaliação da sua importância e posicionamento na agricultura nacional. ORGANIZAÇÃO E MEIOS O Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) foi a entidade responsável pela realização do IFPO 2012, contando com a colaboração, nas Regiões Autónomas, do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA) e da Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM). Âmbito geográfico A recolha da informação realizou-se no Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Tipo de operação estatística O IFPO 2012 foi um inquérito exaustivo. Lista de produtores O universo de inquirição foram as explorações contidas na lista de produtores constituída para o efeito. Esta lista teve como referência inicial a Base de Explorações Agrícolas do INE, tendo sido selecionadas no Continente todas as explorações agrícolas que declararam possuir no Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09) um total de 10 ou mais ares (0,1 hectares) de superfície de produção de flores, plantas ornamentais e/ou viveiros de plantas ornamentais e nas Regiões Autónomas todas as explorações agrícolas que declararam possuir no Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09) superfície de produção de flores, plantas ornamentais e/ou viveiros de plantas ornamentais. Posteriormente foram efetuados cruzamentos com ficheiros estatísticos (ficheiros de unidades estatísticas de sociedades, empresários em nome individual, Estado e entidades públicas) e com informação proveniente de fontes administrativas. Método e período de recolha O inquérito foi realizado por entrevista presencial ao produtor (nos casos em que o produtor não era uma pessoa singular ou não podia responder, a entrevista foi dirigida à pessoa mais habilitada para responder às questões constantes no inquérito). O entrevistador utilizava o questionário em papel como suporte de recolha e, posteriormente, registava on-line a informação no registo central com recurso ao aplicativo de suporte ao Sistema de Inquéritos Agrícolas do INE (SAGR). Foram realizadas 1 449 entrevistas, tendo o período de recolha decorrido entre outubro e dezembro de 2012. Período de referência O período de referência é de setembro de 2011 a agosto de 2012, exceto para as variáveis relacionadas com a evolução da produção comercializada, que tem como referência os anos civis de 2010 e 2011. Metodologia e conceitos METODOLOGIA 50 Tratamento dos dados pela cadeia de recolha No SAGR foram implementadas 126 regras de validação, incluindo regras de domínio, de coerência e de estrutura. Os erros (de aviso ou fatais) despoletados por estas regras eram visualizados no decurso do processo de registo, permitindo ao entrevistador a imediata correção/análise dos dados. Quando o entrevistador concluía o registo do questionário, o nível superior da cadeia de recolha (supervisores/coordenação regional) passava a poder agir sobre o mesmo, autentificando-o ou devolvendo-o ao campo, consoante considerasse que este cumpria ou não os requisitos de qualidade, fiabilidade e precisão adequados. No decorrer da operação de recolha, a coordenação nacional encaminhou pacotes de análise para as coordenações regionais com as situações que careciam de correção/justificação, tendo sido selecionadas mais de 340 explorações para análise. Coerência A informação recolhida foi aferida com a informação estrutural recolhida no RA 09, e comparada com fontes complementares, nomeadamente com os dados das Estatísticas do Comércio Internacional. Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 51 CONCEITOS Abrigo de sombra (modo de instalação) - superfícies ocupadas por estruturas de pilares de madeira, tubos ou outros suportes, com cobertura (teto e/ou paredes) de rede ou plástico não transparente, montadas com a finalidade de proteger as plantas da intensidade solar em excesso. Ar livre (modo de instalação) - superfícies ao ar livre ou cobertas com folhas flexíveis de plástico colocadas sobre o terreno ou com estruturas fixas ou móveis, dentro das quais uma pessoa não pode trabalhar de pé. Inclui os abrigos de sombra. Área base (superfície base) - área na qual se efetuaram as culturas florícolas, no período de referência. Exploração agrícola - Unidade técnico-económica que utiliza mão-de-obra e fatores de produção próprios e que deve satisfazer obrigatoriamente às quatro condições seguintes: a) produzir um ou vários produtos agrícolas; b) atingir ou ultrapassar uma certa dimensão (área, número de animais, etc.); c) estar submetida a uma gestão única; d) Estar localizada num lugar determinado e identificável. Estufa com solo (modo de instalação) - estufa em que as plantas desenvolvem o seu sistema radicular no solo. Estufa sem solo (modo de instalação) - estufa em que as plantas desenvolvem o seu sistema radicular num meio (líquido ou sólido) delimitado e isolado, fora do solo. Incluem-se as culturas hidropónicas, quando o suporte é a água ou materiais inertes (areia, cascalho, argila expandida, lã de rocha, perlite, vermiculite, escórias de metais e de carvão, cerâmica moída, etc.) bem como as culturas com substrato efetuadas sobre materiais quimicamente ativos, com capacidade de troca catiónica (turfas, mousse de poliuretano, poliestireno expandido, casca de arroz, estrume, casca de árvores, serradura, fibra de coco, etc.). Flores de corte - espécies florícolas destinadas ao aproveitamento da flor, comercializadas sem raiz. Folhagens de corte e complementos de flor - espécies florícolas destinadas ao aproveitamento da folhagem, comercializadas sem raiz; subentende-se por complemento de flor, o aproveitamento da flor e/ ou folhagem para complemento das flores de corte (ex.: gipsofila). Forma de escoamento da produção comercializada - identificação do primeiro agente económico com o qual o produtor efetuou as transações dos produtos. Mão-de-obra assalariada eventual (afeta à floricultura) - compreende todos os assalariados que durante o ano agrícola trabalham de forma irregular, sem continuidade, em tarefas agrícolas relacionadas com a floricultura. Mão-de-obra assalariada permanente (afeta à floricultura) - compreende todos os assalariados que trabalham com regularidade na exploração ao longo do ano agrícola, isto é, todos os dias, alguns dias por semana ou alguns dias por mês. Mão-de-obra familiar (afeta à floricultura) - todos os membros da família do produtor que, pertencendo ou não ao seu agregado doméstico, participam regularmente nos trabalhos agrícolas da exploração afetos à floricultura, qualquer que seja o seu estatuto (isto é, remunerados ou não). Mão-de-obra não contratada diretamente pelo produtor (afeta à floricultura) - mão-de-obra incluída na contratação de serviços fornecidos por empresas, cooperativas ou mesmo trabalhadores independentes, relacionados com as atividades agrícolas da exploração afetas à floricultura. Modo de instalação - as culturas florícolas podem ser classificadas, quanto ao seu modo de instalação, em culturas ao ar livre (inclui abrigos de sombra) e culturas em estufa (inclui abrigos altos). Outras vendas (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional de forma não discriminada nas restantes formas de escoamentos da produção comercializada, i.e., não é vendida diretamente ao consumidor final, a empresas de espaços verdes, a floristas, a garden centers, a grossistas ou ao setor da distribuição. Inclui a venda a cafés, restaurantes e hotéis. Metodologia e conceitos Estufa (modo de instalação) - instalação fixa ou móvel, flexível ou rígida em vidro ou plástico, ou outro material translúcido mas impermeável à água, aquecida ou não, com a finalidade de alterar as condições climáticas no seu interior a serem mais propícias ao desenvolvimento de uma cultura e dentro da qual uma pessoa pode trabalhar de pé e na vertical. 52 Plantas ornamentais - Espécies ornamentais, comercializadas com raiz, quer sejam de interior, quer de exterior, independentemente de serem ou não utilizadas para a produção de flor ou de folhagem de corte. Unidade de Trabalho Ano (UTA) - unidade de medida equivalente ao trabalho de uma pessoa a tempo completo realizado num ano medido em horas (1 UTA = 225 dias de trabalho a 8 horas por dia). Venda a empresas de espaços verdes (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional diretamente a empresas de espaços verdes (empresas que adquirem as espécies florícolas para a criação/manutenção de espaços verdes). Venda a floristas (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional diretamente a floristas. Venda a garden centers (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional diretamente a uma central de comercialização, vulgarmente designada por garden center, centro de jardinagem ou horto, que tem como função a concentração da produção e o acondicionamento dos produtos. Venda a grossistas (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional diretamente a grossistas (agentes, também designados/conhecidos por armazenistas ou camionistas, que compram a produção ao produtor agrícola “por junto” e vendem-na posteriormente a retalhistas). Venda ao consumidor final (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional e vendida diretamente ao consumidor final, sem qualquer intermediário, na exploração. Inclui as vendas em bancas junto à estrada. Venda ao setor da distribuição (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada no mercado nacional diretamente às médias e grandes superfícies. Inclui a venda direta às lojas dessa rede. Venda para o mercado externo (forma de escoamento da produção comercializada) - a produção é transacionada para o mercado externo (intracomunitário e extracomunitário). Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 Ane xos Anex 55 Instrumento de notação do Sistema Estatístico Nacional, (Lei nº 22 / 2008, de 13 de Maio), de resposta obrigatória, registado no INE sob o nº 10 089. Válido até 28 / 02 / 2013 INQUÉRITO À FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS ESPAÇO RESERVADO À ETIQUETA INQUÉRITO OBRIGATÓRIO ESTRITAMENTE CONFIDENCIAL ( LEI Nº 22 / 2008, de 13 de Maio ) A - IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADOR E DATA DA ENTREVISTA . ENTREVISTADOR DATA B - LOCALIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO MUNICÍPIO FREGUESIA C - SITUAÇÃO DA EXPLORAÇÃO Exploração agrícola da amostra (efetiva ou suplente) ………… = 1 Exploração agrícola filha………………………………………... = 2 = Exploração inexistente ou sem condições ……………………… 3 0010 . (Se código 0010 = 3 passar para a questão F) D - CONDIÇÃO DA EXPLORAÇÃO 100 ares (10 ares nas Regiões Autónomas) ou mais de Superfície Agrícola Utilizada (SAU) ……………………………………= 1 Sem a condição anterior, mas com uma área mínima de determinada cultura …………………………………………………… = 2 Sem nenhuma das condições anteriores, mas com determinada produção / existência pecuária ………………………………= 3 0020 . (Sim = 1; Não =9) Houve alteração na identificação do produtor agrícola? …………………………………………………………………………………………………… NIF NIFAP (NINGA) NOME DO PRODUTOR (Rua, Av., Pç.) MORADA - Tipo de Edifício (Lt,Bl,etc) N.º (porta, lote, etc.) Andar Lado Lugar/Localidade Código postal - Município Freguesia (Sim=1; Não=9) País CONTACTO Reside na exploração ……………………………………… 1º Tel. - Fax - 2º Tel. - 2º Tel. - E-mail F - RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO PRESTADA às Horário de contacto: das : : Sempre que o responsável pela informação não seja o produtor singular indicar: NOME CONTACTO 1º Tel. - Fax - E-mail Relação com o produtor (Não responder no caso de sociedades e outras entidades): Cônjuge ………………………………………………………………………………………………………..…………………………………………………… = 1 Outro familiar ………………………………………………………………………………………………………..……………………………………………… = 2 Dirigente assalariado ou outro responsável ……………………………………………………………………………………………………..………………= 3 O SUPERVISOR . em ____/____/___ Anexos E - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR AGRÍCOLA 56 G - CEDÊNCIA E RECEÇÃO DE TERRAS E INSTALAÇÕES (pecuárias e/ou estufas) (Sim=1; Não=9) A exploração mantém a maior parte da SAU ou instalações desde a última vez que foi inquirida? ………………………………………………………… 0031 A exploração cedeu terras (SAU) ou instalações? ………………………………………………………………………………………………………………… 0032 A exploração recebeu terras (SAU) ou instalações? ……………………………………………………………………………………………………………… 0033 H - TERRAS OU INSTALAÇÕES CEDIDAS PELA EXPLORAÇÃO (Se 0032 = 1 preencher) TERRAS CEDIDAS ÁREA TOTAL SAU CÓD (ares) 1 (ares) 2 INSTALAÇÕES CEDIDAS (Sim =1; Não =9) 3 A EXPLORAÇÃO REFERIDA CODIFICAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR QUE RECEBEU NA COLUNA ANTERIOR FOI EXPLORAÇÃO QUE RECEBEU AS TERRAS OU INSTALAÇÕES CEDIDAS CRIADA NESTA OCASIÃO? (identificação em gabinete) (Sim = 1; Não = 9) 4 5 6 0040 0041 0042 0043 0044 0045 (admite registo até 0049) SE RESPONDEU SIM NESTA COLUNA, PREENCH UM QUESTIONÁRIO POR CADA EVENTUAL FILHA PARA EXPLORAÇÕES INEXISTENTES OU SEM CONDIÇÕES (0010 =3) O PREENCHIMENTO DO INQUÉRITO TERMINA. I - SAU OU INSTALAÇÕES RECEBIDAS PELA EXPLORAÇÃO (Se 0033 = 1 preencher) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR QUE CEDEU SAU OU INSTALAÇÕES PARA ESTA EXPLORAÇÃO CÓD 1 SAU RECEBIDA (ares) 2 INSTALAÇÕES CODIFICAÇÃO DA RECEBIDAS EXPLORAÇÃO QUE CEDEU (Sim=1; Não=9) (identificação em gabinete) 3 4 0050 0051 0052 0053 0054 0055 (admite registo até 0059) J - CONDIÇÕES DA EXPLORAÇÃO NO ÂMBITO DO INQUÉRITO (Sim=1; Não=9) A exploração reúne condições no âmbito do inquérito? ………………………………………………………………………………………………………… Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 0036 57 1. Flores de corte - Área base total Ar livre (inclui abrigos de sombra) Área base total com flores de corte Estufa Com solo Sem solo 1 ha 2 m 2 ha Total 3 m 2 ha 4 m 2 ha m 2 101 2. Flores de corte - Área total e produção por flor Nome da flor Código da flor Modo instalação 1 2 Produção colhida (hastes florais) Área total 3 ha 4 m 2 nº 201 202 203 204 205 206 207 Anexos 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 299 Total de controlo (inclui páginas suplementares) Códigos Modo Instalação quadro 2 coluna 2 Ar livre (inclui abrigos de sombra) ………………………………………...…1 Estufa com solo …………………………………………………………………2 Estufa sem solo …………………………………………………………………3 Contabilizarasomadasdiversasáreascultivadas/ produções colhidasentresetembrode2011e agostode2012 58 3. Folhagens de corte e complementos de flor - Área base total Ar livre (inclui abrigos de sombra) Área base total com folhagens de corte e complementos de flor Estufa Total 1 2 3 ha m2 m2 ha m2 ha 301 4. Folhagens de corte e complementos de flor - Área total e produção por planta Nome da planta Código da planta Modo instalação Área total 1 2 3 ha Produção colhida (hastes) 4 m 2 nº 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 499 Total de controlo (inclui páginas suplementares) Códigos Modo Instalação quadro 4 coluna 2 Contabilizarasomadasdiversasáreascultivadas/produções colhidasentresetembrode2011eagostode2012 Ar livre (inclui abrigos sombra) …………………….……………………… 1 Estufa ………………………………………………………………………… 2 5. Relva - Área base e área total produzida Área base Cultura ha Relva ………………………………… Área total produzida 1 2 m2 ha m2 501 Contabilizarasomadasáreasproduzidasentre setembrode2011eagostode2012 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 59 6. Plantas ornamentais - Área base total Área base total com plantas ornamentais Ar livre (inclui abrigos de sombra) Estufa 1 2 ha m 2 ha Total 3 m2 m ha 2 601 7. Plantas ornamentais - Produção por planta ornamental Nome da planta ornamental Código da planta ornamental Modo instalação Produção comercializada (plantas) 1 2 3 nº 701 702 703 704 705 706 707 Anexos 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 799 Total de controlo (inclui páginas suplementares) Códigos Modo Instalação quadro 7 coluna 2 Ar livre (inclui abrigos sombra) …………………….……………………………1 Estufa …………………………………………………………………………… 2 Contabilizarasomadasdiversas produçõescomercializadasentre setembrode2011eagostode2012 60 8. Mão de obra da exploração afeta à floricultura 8.1 Mão de obra permanente (afeta à floricultura) Tempo de atividade afeto à floricultura Tipo de mão de obra >0 - <25% 25 - <50% 50 - <75% 75 - <100% 100% 1 2 3 4 5 nº nº nº nº Total Portuguesa 6 nº Nacionalidade Estrangeira Intra-UE Extra-UE 7 nº 8 nº 9 nº nº 801 Familiar ……… 802 803 804 H 805 M 806 Total …………… 8.2 Mão de obra eventual (afeta à floricultura) Nacionalidade Total 1 Intra-UE Extra-UE 3 4 2 nº de dias Dias de trabalho ……………… Estrangeira Portuguesa nº de dias nº de dias nº de dias 811 8.3 Mão de obra não contratada diretamente pelo produtor (afeta à floricultura) nº de horas Total de horas de trabalho ………………………………………………………………..………………………………… 821 9. Comercialização 9.1 Formas de escoamento da produção Flores de corte Folhagem de corte e complementos de flor Plantas ornamentais 1 2 3 % Venda direta ao consumidor ………………………… 901 Venda a empresas de espaços verdes ……………… 902 Venda a floristas ……………………………………… 903 Mercado Venda a garden centers (centros de jardinagem ou hortos) … interno Venda a grossistas (armazenistas ou camionistas) …………… Venda direta ao sector da distribuição ……………… Vendas a outros ………………………………………… Mercado externo …………………………………………………… % % 904 905 906 907 908 Total ………………………………………………………………………………… 1 0 0 1 0 0 1 0 0 9.2 A produção comercializada em 2011, face a 2010: Flores de corte 1 (Sim=1) Folhagem de corte e complementos de flor 2 (Sim=1) Plantas ornamentais 3 (Sim=1) Decresceu mais de 50% ……………………………………………… 911 Decresceu entre 26% e 50% ………………………………………… 912 Decresceu entre 1% e 25% ………………………………………… 913 Manteve-se constante ………………………………………………… 914 Cresceu entre 1% e 25% …………………………………………… 915 Cresceu entre 26% e 50% …………………………………………… 916 Cresceu mais de 50% ………………………………………………… 917 6 Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 61 FLORESDECORTEͲListadecódigos Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 199 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 Campanula Carthamus Celosia(Cristadegalo) Centaurea Cestrum Chelone Chenopodium Convallaria Cymbidium(Orquídea) Dahlia Delphinium Dendranthema(Crisânt.) Dianthus(Cravo/cravina) Echinacea Echinops(Cardo) Eryngium Euphorbia(EstrelaNatal) Forsythia Freesia Gerbera Gladiolus Helenium Helianthus(Girassol) Heliconia Hidrangea(Hortênsia) Hyacinthus(Jacinto) Iris Ixia Lathyrus Leuscospermum Liatris Lilium(CoroaImperial) Lysianthus(Eustoma) Lysimachia Matthiola(Goivo) Muscari Narcissus Nerine Ornithogalum(Torrão) Orquideas(Outras) Paeonia Papaver(Papoila) Paphiopedilum(Sapatinho) Protea Ranunculus Rosa Strelitzia(Estrelícia) Tulipa Veronica Zantedeschia(Jarro) Zinnia OutrasFloresdeCorte FOLHAGENSDECORTEECOMPLEMENTOSDEFLORͲListadeCódigos Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 299 Acacia Achillea Ajania Alchemilla Anigozanthos Anthurium Arbutus(Medronheiro) Asparagus Aspidistra Aster Bouvardia Buxus 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 Camellia Cedrus Chamaecyparis Chamelaucium(FlorCera) Cornus Corylus Cotinus Cyperus Cytisus Erica(Urze) Eucalyptus Euonymus 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 Fatsia Feto Gypsophila Hibiscus Hedera(Hera) Hipericum Hosta Ilex(Azevinho) Leucadendrum Leucothoe Ligustrum Limonium Mahonia Melaleuca Molluccela Monstera Myrica Myrtus Origanum Panicum Pennisetum Philodendrum Photinia Physalis Pinus Pittosporum Prunus Quercus Rhododendron Rubus Ruscus Salix Sedum Setaria Skimia Solidago Solidaster Spiraea Symphoricarpos Syringa Tanacetum Thuya Trachelium Triteleia Viburnum Weigela OutrasFolhagensdecorte PLANTASORNAMENTAISͲListadeCódigos Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação Cod. Designação 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 799 Abelia Abutilon Acacia Acalypha Acer Achimenes Acorus Adenium Adiantum Aechmea Aeonium Aeschynanthus Aesculus Agapanthus Aglaonema Ajania Ajuga Albizia Alissum Allamanda Alnus Alocasia Aloe Alternantera Ampelopsis Ananas Anemone Anigozanthos Anthurium Aphelandra Apténia Aralia Araucaria Arbutus Arctotis Ardisia Arecastrum Arenária Argyranthemum Armeria Arónia Asparagus Aspidistra Asplenium Aster Asteriscus Astilbe Atena Athyrium Aucuba Azalea Bambusa Bauhinea Begonia Beloperone(Camarão) Berberis Bergenia Betula Bidens Blechnum Bonsai Bougainvillea Brachichiton Bromeliáceas Browallia Budleia Buxus Cactaceas Caladium Calamandin Calathea Calceolaria 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 Calendula Callistemon(Escovas) Callisia Camellia Camencyper Campanula Campsis Canna Capsicum Carex Carissa Carpinus Caryopterys Castanea Castanospermum Casuarina Catalpa Catharanthus Ceanothus Cedrus Celosia Celtis Cerastium Ceratonia Cercis Ceropegia Chaenomeles Chamaecyparis Chamaedorea Chamaerops Chlorophytum Chorisia Choysea Chrysalidocarpus Cinnamonum Cissus Citrofortunella Citrus Clerodendrum Clethra Clivia Cocos Codiaeum Coffea Coleus Columnea Convallaria Convolvolus Coprosma Cordyline Cornus Coronilla Correa Corylopsis Corylus Corynocarpus Cotinus Cotoneaster Crassula Crataegus Crocos Crossandra Cróton Cryptanthus Cryptomeria Ctenanthe Cuphea Cupressocyparis Cupressus Curcuma Cycas Cyclamen Cymbidium Cyperus Cytisus Dahlia Davallia Dendranthema(Crisânt.) Dendrobium Deutzia Dianthus(cravo/cravina) Dieffenbachia Dimorphoteca Dionaea Diosma Dipladenia Dizygotheca Dodonaea Dracaena Duchesnea Echeveria Eichhornia Elaeagnus Eounymus Epipremnum Erica(Urze) Escallonia Eucalyptus Eugenia Euonymus Euphorbia(Poinsettia) Euryops Eustoma(Lisianthus) Euterpe Evolvulos Evónio Exacum Exochorda Fagus Fatshedera Fatsia Feijoa Felicia Fénix Festuca Feto Ficus Filodendros Fittonia Forsythia Fragaria Fraxinus Fuchsia(Brincosprincesa) Galanthus Gardenia Gazania Gentiana Gerbera Geum Giesta Ginkgo Gleditschsia Gloriosa Gloxinia Grevillea Guzmania Gymnocalycium Gynura Hatiora Hebe Hedera(Hera) Helianthus Helicrissum Helleborus Hemionitis Hibiscus Hidrangea(Hortênsia) Hippeastrum Howea Hoya Hyacinthus(Jacinto) Hypericum Hypoestes Ilex(Azevinho) Impatiens(Balsamina) Iresine Iris Ixora Jacaranda Jasminum Juglans Juniperus Kalanchoe Kaquis Koelreteuria Kolkwitzia Lagerstroemia Lagunária Lampranthus Lantana Laurus(Loureiro) Lavandula(Alfazema) Leonotis Leptinella Leptospermum Lespedeza Leucothoe Ligustrum Lilium(Açucena) Lilium(CoroaImperial) Liquidambar Liriodendron Livistona Lonicera(Madressilva) Ludisia Magnolia Mahonia Malus Mammilaria Mandevilla Maranta Margacinha Medinilla Melaleuca Melia Mesembryanthemum Metrosideros Miosporo Monopsis Monstera Morus(Amoreira) Muehlenbeckia Murraya Musa Muscari Myoporum Myrtus Nandina Narcissus Nematanthus Neoregelia Nepenthes Nepeta Nephrolepis Nerium Nestera Nolina Nymphaea Olea Olearia Oncidium Ophiopogon Opuntia Orquídea(Outras) Osmanthus Oxalis(Trevodasorte) Pachira Pachypodium Pachystachys Pandorea Paphiopedilum(Sapatinho) Parkinsonia Parthenocissus Passiflora(Flordapaixão) Paulownia Pelargonium(Sardinheira) Pellaea Pentas Peperomia Petrínea Petunia Philadelphus Phillyrea Philodendron Phoenix Photinia Phytolacca Picea Pieris Pilea Pinus Piracanta Pistacia Pittosporum Platanus Platycerium Plectranthus Plumbago Podranea Pogonatherum Polygonum Polyscias Polystichum Populus Portulaca Potentilla Primula(Primaveras) Prunus Pseuderanthemum Pseudotsuga Pteris Punica Pyracantha Pyrus Quercus Radermachera Ranunculus Raphiolepsis Ravenea Rhamnus Rhipsalidopsis(Páscoa) Rhipsalis Rhododendron(Loendro) Rhoeo Rinconspermum Robinea Rosa Rosmarinus(Alecrim) Saintpaulia(Violeta) Salix(Salgueiro) Salvia Sansevieria Santolina Sasa Saxifraga Scaevola Schefflera Schinus Schizanthus Schlumbergera Scilla Scindapsus Scirpus Sedum Selaginella Senecio(Cinerária) Sequoia Setcreaseapurpurea Sinningia Solanum(Pseudocapsicum) Soleirolia Sonerila Sophora Sorbus Sparmannia Spathiphyllum Spiraea Stachis Stenandrium Stephanotis Strelitzia Streptocarpus Stromanthe Syngonium Tagete Tamarix(Tamareira) Taxodium Taxus Tecoma Tecomaria Teucrium Thunbergia Thuya Tibouchina Tilia Tillandsia Tipuana Tolmiea Torenia Trachelium Trasdescantia Tulipa Ulmus Verbena Viburnum Vinca Vitis Vriesea Washintonia Weigelia Westrigia Wisteria(Glicinia) Yucca Zamioculcas Zantedeschia(Jarro) Zelcova Zygocactus OutrasOrnamentais Anexos Aconitum Agapanthus Allium Alstroemeria Amaranthus Amarylis(Hippeastrum) Anemone Anthurium(Antúrio) Antirrhinum(BocaͲdeͲlobo) Calendula Callistephus 62 Observações: Floricultura e Plantas Ornamentais 2012