Floricultura 2012 Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais

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21 de junho de 2013
Floricultura 2012
Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais / 2012
A necessidade de dispor de informação na área da Floricultura levou a que o Instituto Nacional
de Estatística (INE), com a colaboração do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA)
e da Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) nas Regiões Autónomas, realizasse o
Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (IFPO 2012).
A anterior operação estatística dirigida a este segmento da atividade agrícola ocorreu em 2002.
Diminuição da área de floricultura nos Açores
Em 2012 existiam na Região Autónoma dos Açores (RAA) 90 explorações com culturas
florícolas, que ocupavam uma área base de 81 ha, das quais 56 ha com flores de corte, 15 ha
com folhagens de corte e complementos de flor e 10 ha com plantas ornamentais.
Em comparação com 2002, ocorreu um aumento do número de explorações, mas uma
diminuição da área. A dimensão média das explorações passou de 1,5 ha de área base em
2002 para 0,9 ha em 2012.
Apenas ocorreu aumento nas superfícies de folhagens de corte e complementos de flor, tendose verificado decréscimo nos outros tipos de produção florícola. A área de estufas registou um
ligeiro aumento face a 2002, contudo ocupa apenas 5 ha de superfície florícola, sendo os
restantes 76 ha instalados ao ar livre.
Próteas ocupam a maior parte da área de floricultura
A prótea é a flor de corte mais representativa na Região, ocupando 66% da superfície produtiva
das flores de corte. Seguem-se a hortênsia e a estrelícea, ocupando respetivamente 16% e 7%
da área de produção.
Nas folhagens de corte e complementos de flor, a diversidade das espécies é muito grande,
sendo o leucadendron a mais representativa.
O mesmo sucede com as plantas ornamentais, destacando-se ligeiramente a petúnia.
Aumento da mão de obra familiar e diminuição dos trabalhadores
assalariados
Entre 2002 e 2012 registou-se uma diminuição na mão de obra afeta á floricultura, quer em
número de indivíduos (reduziu-se o número de trabalhadores assalariados e aumentou a mão
de obra familiar) quer em volume de trabalho.
Verificou-se uma ligeira melhoria na eficiência de trabalho, expressa em unidades de trabalho
por ano (1 UTA = 225 dias de trabalho a 8 horas por dia) necessárias para explorar 1 ha de
floricultura, tendo passado de 1,3 UTA/ha em 2002 para 1,2 UTA/ha em 2012. A diferença
relativamente à média nacional, 4,0 UTA/ha em 2002 e 2,7 UTA/ha em 2012, deve-se em
grande parte ao modo de instalação das culturas, que nos Açores é predominantemente ao ar
livre.
Grande parte da produção é exportada
A exportação tem uma grande importância para o setor, sendo a principal forma de
escoamento das flores de corte e das folhagens de corte e complementos de flor. No mercado
interno, a venda direta ao consumidor predomina no escoamento das folhagens e
complementos de flor e das plantas ornamentais, sendo também muito significativa nas flores
de corte. Porém, nestas últimas, a principal forma de escoamento é a venda ao setor da
distribuição.
Diminuição das vendas em 2011 face a 2010
A maioria dos produtores de flores de corte e das folhagens e complementos de flor afirmaram
ter reduzido as vendas em 2011 face a 2010, situação essa mais evidente no caso das
folhagens e complementos de flor em que mais de 90% dos produtores indicou decréscimo. No
caso das flores de corte, a redução foi de aproximadamente 63%.
Quanto à comercialização da produção de plantas ornamentais, a maioria dos produtores
(cerca de 73%) declarou que se manteve constante em 2011 face a 2010.
A percentagem de produtores que afirmou ter aumentado a comercialização não foi muito
significativa, tendo sido nas flores de corte onde se verificou maior expansão (18,5% dos
produtores). Nos outros tipos de produção florícola esta percentagem foi bastante menor.
Angra do Heroísmo é o terceiro município do país com maior área de
flores de corte
Ribeira Grande e Angra do Heroísmo tem igual área de floricultura (26 ha), sendo os
municípios da RAA com maior área de explorações deste setor agrícola. Contudo, as
Sede: Largo Prior do Crato , 37
Núcleo de S. Miguel: Rua do Melo, 75
Núcleo do Faial: Alameda Barão de Roches, 37
9701- 157 ANGRA DO HEROÍSMO
Tel.: 295204020 Fax.: 295401947
9500- 091 PONTA DELGADA
Tel.: 296309030 Fax.: 296286978
9900- 104 HORTA
Tel.: 292200900 Fax.: 292293702
endereços na internet: homepage: http://estatistica.azores.gov.pt
e-mail: [email protected]
explorações da Ribeira Grande tem maior dimensão média (3,3 ha)
que as de Angra do
Heroísmo (1,2 ha).
Estes dois municípios são os nonos do país com maior área de floricultura, sendo a Ribeira
Grande também o nono município do país com maior dimensão média da exploração.
Angra do Heroísmo é o município da Região com maior área de flores de corte, sendo o
terceiro do país com maior área deste tipo de floricultura.
Nas folhagens de corte e complementos de flor, destaca-se o município da Ribeira Grande,
onde está concentrada grande parte da produção regional.
A área de plantas ornamentais é muito reduzida em todos os municípios da Região, sendo
Ponta Delgada e Angra do Heroísmo os que apresentam maior área.
NOTA TÉCNICA
O Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais (IFPO 2012) teve como objetivo disponibilizar informação sobre o
setor da floricultura e da produção de plantas ornamentais. Tratou-se de uma operação estatística exaustiva, dirigida
a todos os produtores de flores e plantas ornamentais, recolhendo as superfícies e as produções das principais
culturas, os modos de instalação (estufa vs. ar livre), a mão-de-obra associada e as formas e evolução da
comercialização da produção
Âmbito geográfico
A recolha da informação do IFPO realizou-se no Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Tipo de operação estatística
O IFPO 2012 foi inquérito exaustivo.
Lista de produtores
O universo de inquirição foram as explorações contidas na lista de produtores, constituída para o efeito. Esta lista
teve como referência inicial a Base de Explorações Agrícolas do INE, tendo sido selecionadas no Continente todas as
explorações agrícolas que declararam possuir no Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09) um total de 10 ou mais ares
(0,1 hectares) de superfície de produção de flores, plantas ornamentais e/ou viveiros de plantas ornamentais e nas
Regiões Autónomas todas as explorações agrícolas que declararam possuir no Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09)
superfície de produção de flores, plantas ornamentais e/ou viveiros de plantas ornamentais. Posteriormente foram
efetuados cruzamentos com ficheiros estatísticos (ficheiros de unidades estatísticas de sociedades, empresários em
nome individual, Estado e entidades públicas) e com informação proveniente de fontes administrativas.
Método e período de recolha
O inquérito foi realizado por entrevista presencial ao produtor (nos casos em que o produtor não era uma pessoa
singular ou não podia responder, a entrevista foi dirigida à pessoa mais habilitada para responder às questões
constantes no inquérito). O entrevistador utilizava o questionário em papel como suporte de recolha e,
posteriormente, registava on-line a informação no registo central com recurso ao aplicativo de suporte ao Sistema de
Inquéritos Agrícolas do INE (SAGR). Foram realizadas 1 449 entrevistas em todo o território nacional, tendo o
período de recolha decorrido entre outubro e dezembro de 2012.
Período de referência
O período de referência é de setembro de 2011 a agosto de 2012, exceto para as variáveis relacionadas com a
evolução da produção comercializada, que tem como referência os anos civis de 2010 e 2011.
Para mais informações consultar o site do SREA:
http:\\estatistica.azores.gov.pt
Sede: Largo Prior do Crato , 37
Núcleo de S. Miguel: Rua do Melo, 75
Núcleo do Faial: Alameda Barão de Roches, 37
9701- 157 ANGRA DO HEROÍSMO
Tel.: 295204020 Fax.: 295401947
9500- 091 PONTA DELGADA
Tel.: 296309030 Fax.: 296286978
9900- 104 HORTA
Tel.: 292200900 Fax.: 292293702
endereços na internet: homepage: http://estatistica.azores.gov.pt
e-mail: [email protected]
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