Uma abordagem visualpara ensinar

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Uma abordagem visual para ensinar...
Novas Figuras Fundamentais enfatizam
os conceitos centrais da microbiologia
e fornecem aos estudantes as bases
que eles precisam.
Em sua décima edição, este livro, um dos mais vendidos do
mundo, destaca o principal desafio das disciplinas de Microbiologia: as diferenças nos níveis de desenvolvimento dos
estudantes, incluindo aqueles pouco preparados. Figuras
Fundamentais, novas e extremamente visuais, conectam os
estudantes com a essência dos conteúdos de microbiologia.
O texto introdutório explica por que a figura
é fundamental para a compreensão de outros
conceitos que os estudantes aprenderão a seguir.
Figura 4.6
FIGURA FUNDAMENTAL A estrutura de uma célula procariótica
Esta célula procariótica mostra estruturas típicas que podem ser encontradas em bactérias. Cada uma
das estruturas marcadas será discutida individualmente neste capítulo. Como você viu nos capítulos
anteriores, algumas das estruturas contribuem para a virulência bacteriana, possuem um papel na sua
identificação e são alvo de agentes antimicrobianos.
Pilus
Cápsula
Citoplasma
Ribossomos
Inclusão
Parede celular
Membrana plasmática
Nucleoide
contendo DNA
Cápsula
Parede celular
Plasmídeo
Membrana
plasmática
MET
Fímbrias
Observe que nem todas as bactérias possuem todas as
estruturas mostradas. As estruturas marcadas em vermelho
são encontradas em todas as bactérias. O desenho e a
micrografia mostram a bactéria seccionada transversalmente
para revelar a composição interna.
Flagelos
0,5 µm
Conceito-chave
As células procarióticas não possuem organelas envolvidas por membrana.
Todas as bactérias possuem citoplasmas, ribossomos, uma membrana
plasmática e um nucleoide. A maioria das bactérias possui paredes celulares.
O quadro Conceito-chave apresenta uma visão geral, enfatizando o conceito central apresentado na figura.
Ícones MET/MEV/MO, claros e consistentes, aparecem em
todas as microfotografias, apresentando rapidamente o tipo de microscópio usado.
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... os fundamentos da
microbiologia
Figura 5.11
FIGURA FUNDAMENTAL Visão geral da respiração e da fermentação
Uma versão menor desta figura será incluída em outras figuras ao longo do capítulo para
indicar as relações das diferentes reações com os processos gerais da respiração e da
fermentação.
RESPIRAÇÃO
FERMENTAÇÃO
1 A glicólise produz ATP e
reduz NAD+ a NADH enquanto
oxida glicose em ácido pirúvico.
Na respiração, o ácido pirúvico é
convertido no primeiro reagente
no ciclo de Krebs.
1
Glicólise
Glicose
NADH
ATP
Ácido pirúvico
2 O ciclo de Krebs produz ATP
e reduz NAD+ (e outro carreador
de elétron chamado de FADH2)
enquanto libera CO2. NADH e
FADH2 de ambos os processos
carregam elétrons até a cadeia
de transporte de elétrons.
2
Ácido pirúvico
(ou derivado)
Acetil-CoA
NADH
Ciclo de
Krebs
Formação de
produtos finais
da fermentação
NADH
Na fermentação, o ácido
pirúvico e os elétrons
carreados por NADH na
glicólise são incorporados nos produtos finais
da fermentação.
NADH
3 Na cadeia de transporte de
elétrons, a energia dos elétrons é
utilizada para produzir uma
grande quantidade de ATP.
ATP
CO2
Conceito-chave
3
Elétrons
Para produzir energia partir da
glicose, os micro-organismos
utilizam dois processos
gerais: a respiração e a
fermentação. Ambos os
processos normalmente iniciam
com a glicólise, mas seguem
vias diferentes posteriormente.
ATP
Cadeia de
transporte
de elétrons e
quimiosmose
O2
H2O
Numerações em azul, fáceis de localizar, guiam as etapas de
processos complexos, fragmentando-os em partes claras e tornando os conceitos mais fáceis de ensinar a aprender.
O uso consistente de símbolos e cores permite aos estudantes
progredir com confiança de partes familiares de processos ilustrados para aquelas ainda desconhecidas. Moléculas como o ATP
apresentam sempre a mesma forma e cor ao longo de todo o livro.
Para uma lista completa das Figuras Fundamentais, veja a página xxix.
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Oportunidades frequentes para os estudantes
testarem sua compreensão...
Novas questões Desenhe dão aos estudantes a oportunidade de interagir com as figuras e desenvolver uma melhor
compreensão do conteúdo. Respostas sugeridas para essas
questões estão disponíveis na seção Respostas, na parte final do
livro, e mostram como seria o trabalho real de um estudante.
Cérebro
Sistema nervoso
central (SNC)
Medula
espinal
3.
Sistema nervoso
periférico (SNP)
DESENHE Identifique as partes de um microscópio óptico composto
na figura abaixo e então desenhe a trajetória percorrida pela luz a partir do iluminador até o seu olho.
Lente ocular
a___________
Lente objetiva
___________b
Lente___________c
condensadora
Diafragma
___________d
Iluminador
___________e
Figura 22.1 O sistema nervoso humano. Esta ilustração mostra os
sistemas nervosos central e periférico.
P A meningite é uma infecção do SNC ou do SNP?
Questões de Legenda das Figuras exigem dos estudantes
a aplicação dos conceitos apresentados no texto.
Novas questões Teste seu Conhecimento aparecem
ao final de cada seção importante, fazendo com que
os estudantes interajam com o texto e avaliem sua
compreensão da seção.
OBJETIVOS DO APRENDIZADO
6-8 Diferenciar os meios quimicamente definido e complexo.
6-9 Justificar a utilização dos seguintes itens: técnicas anaeróbicas,
células hospedeiras vivas, jarras com velas, meios seletivos e
diferenciais e meio de enriquecimento.
é semeada em um meio sólido com a mesma composição, somente
6-10 Diferenciar os níveis de biossegurança 1, 2, 3 e 4.
as colônias do organismo capaz de utilizar o fenol poderão crescer.
Um aspecto admirável dessa técnica é que o fenol normalmente é
letal para a maioria das bactérias.
Os números coincidentes em Objetivos
TESTE SEU CONHECIMENTO
3 Os seres humanos poderiam se desenvolver em um meio quimicamente definido, pelo menos em condições de laboratório? 6-8
3 Louis Pasteur, nos anos de 1800, poderia ter crescido o vírus da raiva
do Aprendizado e nas questões Teste seu
Conhecimento auxiliam os estudantes a determinar que
objetivos eles foram capazes de atingir e aqueles que
ainda requerem mais estudo.
em cultura de células em vez de animais vivos? 6-9
3 Que nível de BSL o seu laboratório tem? 6-10
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... e pensarem como clínicos
FOCO CLÍNICO
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Tortora, Funke & Case
Os quadros Foco Clínico contêm dados
do Morbidity and Mortality Weekly
Report (Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade) do CDC, na forma
de problemas de resolução clínica e
questões que auxiliam os estudantes a
desenvolver o pensamento crítico.
Do Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade
(Morbidity and Mortality Weekly Report)
Infecção sanguínea após cateterização
Neste quadro você encontrará uma série de
questões que os agentes de controle de infecção
se perguntam quando tentam descobrir a fonte
de uma infecção. Tente responder cada questão
antes de passar à próxima.
ram infecções durante o episódio de janeiro
a fevereiro. Todos os pacientes tiveram cateteres venosos; esses tubos são inseridos
em uma veia para administração a longo
prazo de soluções concentradas, como drogas anticancerosas.
Qual é o próximo passo?
1. No início de março, uma solução intravenosa de heparina foi recolhida após pacientes de quatro estados ter desenvolvido
infecções sanguíneas por Pseudomonas
fluorescens.
Após examinar a Figura A, você
considera que o recolhimento foi
eficiente?
4. Investigações locais confirmaram que as
clínicas dos pacientes não usavam mais
e tinham devolvida a heparina recolhida.
Culturas da nova heparina utilizada não recuperaram organismos.
O que fazer a seguir?
2. Três meses após o recolhimento, pacientes
em dois estados diferentes desenvolveram
infecções sanguíneas.
O que é preciso saber?
5. Culturas sanguíneas e dos cateteres foram
feitas (Figura B).
Qual é o resultado mostrado na Figura
B?
3. A última exposição à heparina contaminada
foi de 84 a 421 dias antes do começo das
infecções. Esses pacientes não desenvolve-
6. P. fluorescens foi cultivado de 15 pacientes
e 17 cateteres. Estes foram os primeiros
casos conhecidos de infecções sanguíneas
substancialmente retardadas (84 a 421 dias)
após exposição a uma solução intravenosa
contaminada.
Qual foi a fonte das infecções?
Número de casos
30
25
20
15
10
Heparina
recolhida
5
0
Jan Fev Mar Abr Jul Ago Set Out Abr
2005
2006
Figura A Ocorrência de infecções sanguíneas
por P. fluorescens em pacientes com cateteres intravenosos.
7. Microscopia eletrônica de varredura
no Centro para Controle e Prevenção
de Doenças mostrou que P. fluorescens
colonizou o interior dos cateteres pela
formação de biofilmes; estudos prévios
de microscopia eletrônica indicaram que
praticamente todos os cateteres vasculares
ficam colonizados por micro-organismos
encravados em uma camada de biofilme. A
heparina foi descrita como estimulante da
formação de biofilme.
Os quadros Doenças em Foco
organizam informações sobre
doenças semelhantes e encorajam os estudantes a pensar como
clínicos.
Tabelas de doenças estão organizadas com base em sintomas similares, apresentando informações
resumidas de uma forma relevante às
situações clínicas
Existem 23 quadros Doenças em
Foco nesta edição, e 17 deles são
novos. Para uma lista completa de
tópicos, veja a página xxix.
Iluminado com
luz branca
Iluminado com
luz ultravioleta
P. fluorescens é um bastonete aeróbico gram-negativo que cresce melhor em temperaturas de aproximadamente 25 a 30°C e cresce pouco
na temperatura de incubação padrão das estufas
microbiológicas hospitalares (cerca de 36°C). As
bactérias produzem um pigmento que aparece fluorescente sob luz ultravioleta.
Figura B.
Por que P. fluorescens causa infecção
em uma média de 237 dias após
exposição à heparina contaminada?
8. Embora P. fluorescens possa não ter entrado na circulação sanguínea dos pacientes
em quantidades suficientes para causar
sintomas na exposição inicial à heparina
contaminada, a formação do biofilme permitiu às bactérias persistir nos cateteres. As
bactérias podem ter proliferado no biofilme,
tendo sido retiradas pelas soluções intravenosas não contaminadas subsequentes e
liberadas na corrente sanguínea, causando
finalmente os sintomas.
Os estudantes devem tentar responder
às questões à medida que analisam o
caso clínico, colocando-se no papel de
um profissional da saúde.
Fonte: adaptado do MMWR 55 (35): 961-963
(8/9/06).
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Tortora, Funke & Case
DOENÇAS EM FOCO 23.2
Infecções de reservatórios animais
transmitidas por contato direto
Diagnóstico diferencial é o processo de identificação de uma doença a partir de uma lista de
possíveis doenças que se encaixam no painel de informações derivado do exame do paciente. Um
diagnóstico diferencial é importante para que se inicie o tratamento e para os estudos laboratoriais. As doenças a seguir devem ser consideradas no diagnóstico diferencial de pacientes com
exposição a animais. Por exemplo, uma garota de 10 anos foi hospitalizada depois de apresentar
o
febre (40 C) por 12 dias e dores nas costas por oito dias. As bactérias não puderam ser cultivadas a partir dos tecidos. Ela apresentou uma história recente de arranhaduras por cão e gato. A
paciente se recuperou sem tratamento. Use a tabela para identificar as infecções que poderiam
causar esses sintomas.
Doença
Patógeno
Sintomas
Arranhadura infectada da paciente.
Reservatório
Modo de
transmissão
Tratamento
DOENÇAS BACTERIANAS
Brucelose
Brucella spp.
Abscesso local; febre ondulante
Mamíferos de pastejo
Contato direto
Tetraciclina; estreptomicina
Antraz
Bacillus anthracis
Pápula (cutânea); diarreia sanguinolenta (gastrintestinal);
choque séptico (inalatório)
Solo; grandes mamíferos de pastejo
Contato direto; ingestão; inalação
Ciprofloxacino; doxiciclina
Mordidas de animais
Pasteurella
multocida
Infeção local; sepse
Bocas dos animais
Mordidas de cão/gato
Penicilina
Febre da mordida do rato
Streptobacillus
moniliformis,
Spirillum minus
Sepse
Ratos
Mordidas de ratos
Penicilina
Doença da arranhadura do
gato
Bartonella
henselae
Febre prolongada
Gatos domésticos
Mordidas ou arranhaduras de gato, pulgas
Antibióticos
Toxoplasma
gondii
Doença branda; uma infecção
inicial adquirida durante a
gravidez pode ser prejudicial
ao feto; doença grave em pacientes com Aids
Gatos domésticos
Ingestão
Pirimetamina, sulfadiazina e ácido
folínico
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Toxoplasmose
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