Luiz Rijo Álbebra Linear com Mathematica E A F BA B G CAPÍTULO 1 Espaços Vetoriais Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 A noção de espaço vetorial é a base do estudo que faremos; é o terreno onde se desenvolve toda a Álgebra Linear: Esta seção apresenta os axiomas de espaço vetorial, deduz suas conseqüências mais imediatas e exibe os exemplos mais importantes dessa noção. Um espaço vetorial E é um conjunto, cujos elementos são chamados vetores, no qual estão definidos duas operaçõses: a adição, que a cada par de vetores u, v œ E faz corresponder un novo u + v œ E, chamado a soma de u e v, e a multiplicação por um número real, que a cada número a œ e a cada vetor v œ E faz corresponder um vetor av , chamado o produto de a por v . Essas operações devem satisfazer, para quaisquer a, b œ e u, v, w œ E, as condições abaixo, chamadas os axiomas de espaço vetorial: comutatividade: u + v = v + u; associatividade: ( u + v) + w = u + ( v + w) e (ab)v = a(bv); vetor nulo: existe um vetor 0 œ E, chamado vetor nulo, ou vetor zero, tal que v + 0 = 0 + v = v para todo v œ E; inverso aditivo: para cada vetor v œ E existe um vetor -v œ E, chamado o inverso aditivo, ou o simétrico de v, tal que -v + v = v + ( -v) = 0; distributividade: (a + b )v = a v + b v e a (u + v) = a u + a v; multiplicação por 1: 1 .v = v. EXEMPLO 1.1 Para todo número natural n, o símbolo n representa o espaço vetorial euclidiano n-dimensional. Os elementos de n são as listas ordenadas u = Ha1 , . . . , an L, v = Hb1 , . . . , bn L de números reais. Por definição, a igualdade vetorial u = v significa as n igualdades numéricas a1 = b1 , ..., an = bn . Os números a1 , ..., an são chamados as coordenadas do vetor u. As operações do espaço vetorial n são definida pondo u + v = Ha1 + b1 , . . ., an + bn L, g u = (g a1 ,...,g an ). O vetor zero é, por definição, aquele cujas coordenadas são todas iguais a zero: 0 = (0, 0, ... ,0). O inverso aditivo de u = (a1 ,...,an ). é -u = (- a1 ,...,- an ). Verifica-se, sem dificuldade, que estas definições fazem do 2 Rijo AL Capítulo 1.nb n espaço vetorial. Para n = 1 , tem-se 1 = = reta numérica, 2 é o plano euclidiano e 3 é o espaço euclidiano tri-dimensional da nossa experiência cotidiana. Para ajudar a compreensão, os vetores de 2 e 3 podem ser representados por flechas com origem no mesmo ponto zero 0. A soma u + v é a flecha que liga a origem 0 ao vértice que lhe é oposto np paralelogramo que tem u e v como lados. (Veja Figura 1.1a) In[4]:= << Graphics`Arrow` Graphics`Arrow` pacote Add - On para traçar setas. In[330]:= H∗ Figura 1.1, Soma de vetores ∗L p1 = [email protected], 1.2<, 82.7, 2.2<, 8.5, 1<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, Epilog → 8Text@"O", 80.15, 0.0<D, Text@"v", 8.15, .5<D, Text@"u", 81.1, .5<D, Text@"u + v", 81.94, 1.3<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 8.5, 1<D, Arrow@80, 0<, 82.2, 1.2<D, Arrow@80, 0<, 82.7, 2.2<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; u + v v u O Um vetor do n é representado por uma lista { a1 , . . . an }. A soma dos vetores u = 8α1 , α2 , α3 , α4 , α5 < e v = 8β1 , β2 , β3 , β4 , β5 < é feita assim : In[9]:= Out[11]= Out[12]= H∗ Os vetores u, v e a soma u + v ∗L u = 8α1 , α2 , α3 , α4 , α5 <; v = 8β1 , β2 , β3 , β4 , β5 <; u+v 8α1 + β1 , α2 + β2 , α3 + β3 , α4 + β4 , α5 + β5 < 8γ α1 , γ α2 , γ α3 , γ α4 , γ α5 < O produto do vetor u = 8α1 , α2 , α3 , α4 , α5 < pelo escalar γ. In[21]:= Out[22]= H∗ O vetor u, o escalar γ e o produto γu ∗L u = 8α1 , α2 , α3 , α4 , α5 <; γu 8γ α1 , γ α2 , γ α3 , γ α4 , γ α5 < EXEMPLO 1.2 .Os elementos do espaço vetorial ¶ são as sequências são infinitas u = Ha1 , . . . , an . . .L e v = u = Hb1 , . . . , bn . . .L de números reais.O elemento zero de ¶ é a sequência 0 = (0,...,0,...) formada por infinitos zeros e o Rijo AL Capítulo 1.nb 3 inverso aditivo da sequência u = Ha1 , . . . , an . . .L é -u = H-a1 , . . . , -an . . .L.As operações de adição e multiplicação por um número real são definidas por u + v = Ha1 + b1 , . . . , an + bn . . .L g u = Hga1 , . . . , g an . . .L. EXEMPLO 1.3 Uma matriz (real) m × n a = @aij D é uma lista de números reais aij com índices duplos, onde 1§ i § m e 1§ j § n. Costuma-se representar a matriz a como um quadro numérico com m linhas e n colunas, no qual o elemento aij situa-se no cruzamento da i-ésima rn linha com a j-ésima coluna: O vetor Hai1 , ai2 , . . . , ai n Lœ n é o i-ésimo vetor-linha da matriz a e o vetor Ha1 j , a2 j , . . . , an j Lœ m é o j-ésimo vetor-coluna de a. Quando m = n, diz-se que a é uma matriz quadrada. O conjunto M(m × n) de todas as matrizes m × n torna-se um espaço vetorial quando nele se define a soma das matrizes a = @aij D e b = @bij D como a + b = [aij + bij ] e o produto da matriz a pelo número real a como ga = @gaij D. A matriz nula 0 œ M(m × n) é aquela formada por zeros e o inverso aditivo da matriz a = @aij D e -a = @- aij D. Uma matriz real m µ n a = @aij D é representada por uma lista de lista {{ a11 , . . . a1 n },{ a21 , . . . a2 n }, . . ., { am1 , . . . amn }} MatrixForm[lista] mostra os elementos da matriz num forma retangular. A soma das matrizes α α α α i j 11 12 13 14 j u=j α α α α24 21 22 23 j j k α31 α32 α33 α34 In[17]:= β11 β12 β13 β14 i y j z j z j z β21 β22 β23 β24 z j z e v =j j { k β31 β32 β33 β34 H∗ As matrizes u, v e a soma u + v ∗L u = 88α11 , α12 , α13 , α14 <, 8α21 , α22 , α23 , α24 <, 8α31 , α32 , α33 , α34 <<; v = 88β11 , β12 , β13 , β14 <, 8β21 , β22 , β23 , β24 <, 8β31 , β32 , β33 , β34 <<; MatrixForm@u + vD α11 + β11 α12 + β12 α13 + β13 α14 + β14 i j j j α + β21 α22 + β22 α23 + β23 α24 + β24 j j j 21 k α31 + β31 α32 + β32 α33 + β33 α34 + β34 Out[19]//MatrixForm= α α α α i j 11 12 13 14 j α21 α22 α23 α24 O produto da matriz u = j j j k α31 α32 α33 α34 In[26]:= y z z z z z z { y z z z z z z { y z z z z z pelo escalar γ. { H∗ A matriz u, o escalar γ e o produto γu ∗L u = 88α11 , α12 , α13 , α14 <, 8α21 , α22 , α23 , α24 <, 8α31 , α32 , α33 , α34 <<; MatrixForm@γ uD γ α11 γ α12 γ α13 γ α14 i j j j j j γ α21 γ α22 γ α23 γ α24 k γ α31 γ α32 γ α33 γ α34 Out[27]//MatrixForm= y z z z z z { EXEMPLO 1.4. .Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O símbolo F(X; ) representa o conjunto de todas as funções reais f, g: X Ø.. Ele se torna um espaço vetorial quando se define a soma f + g de duas funções e o produto g.f do número g pela função f da maneira natural: (f + g)(x) = f(x) +g(x), (gf)(x) = gf(x) Valem num espaço vetorial E, como conseqiiências dos axiomas, as regras operacionais habitualmente usadas nas manipulações numéricas. Vejamos algumas delas 4 Rijo AL Capítulo 1.nb I. Se w + u = w + v então u = v. Em particula1, w + u = w implica u = 0 e w + u = 0 implica u = - w. Se w + u = w implica w + u = w + 0, logo u = 0. E se w + u = 0 então w + u = w + (-w) logo u = -w. 2. Dados 0 œ e v œ E tem-se 0. v = 0 œ E. Analogamente, dados g œ e v œ E, vale g.0 = 0. 3. Se g ∫ 0 e v ∫ 0 então gv ∫ 0. 4. (-1) v = - v. Escreveremos u - v pera significar u + (-v). Evidentemente, u - v = w ó u = v + w. EXEMPLO 1.5. Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores em 2 com u ∫ 0, isto é.a ∫ 0 e b ∫ 0. A fim de que v seja múltiplo de u, isto é, v = g u para algum g œ é necessário e suficiente que se tenha ad - bc ∫ 0. A necessidede é imediata pois v = gu signiftca c = ga e a = gb. Multiplicando a primeirn destas igoaldedee por b e a segunda por g obtemos bc = gab e ad = gab, logo ad = bc, ou seja, ad - bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc então, supondo g ∫ 0 obtemos d= (c/a)b. Além disso, é claro que c = (c/a)a. Logo, pondo g = c/a, vem d = gb e c = ga, isto é v = gu. Se for b ∫ 0, tomeremos a =d/b pera ter v = gu. Exercícios (ELL pág. 5) 1.1 Dadas as matrizes a=J 1 −1 2 2 3 0 N, b = J N e 3 2 1 −2 −3 1 c=J −4 −5 4 N 12 13 1 (a) Calcule a matriz 3 a - 2 b + c In[8]:= H∗ Os vetores a, b, c e a soma 3 a −2 b +c ∗L a = 881, −1, 2<, 83, 2, −1<<; b = 882, 3, 0<, 8−2, −3, 1<<; c = 88−4, −8, 4<, 812, 13, 1<<; MatrixForm@3 a − 2 b + cD J −5 −17 10 N 25 25 −4 Out[11]//MatrixForm= (b) Ache os números a e b, ambos diferentes de zero, tais que a a + b b + c tenha a primeira coluna nula. In[12]:= H∗ A matriz αa + βb + c ∗L MatrixForm@α a + β b + cD J −4 + α + 2 β −8 − α + 3 β 4+2α N 12 + 3 α − 2 β 13 + 2 α − 3 β 1 − α + β Out[12]//MatrixForm= In[13]:= Out[13]= H∗ Solução do sistema −4 + α + 2 β = 0, 12 + 3 α − 2 β = 0 ∗L Solve@8−4 + α + 2 β 0, 12 + 3 α − 2 β 0<, 8α, β<D 88α → −2, β → 3<< Resposta: a = -2 e b = 3. Solve[eqns, vars] tenta resolver uma equação ou um sistema de equações com várias variáveis. Rijo AL Capítulo 1.nb In[14]:= 5 H∗ Verificação do resultado ∗L MatrixForm@α a + β b + cD ê. 8α → −2, β → 3< J 0 3 0 N 0 0 6 Out[14]//MatrixForm= In[188]:= Out[191]= In[192]:= Out[192]= m = 882, 1<, 8−3, 4<<; b = 8−1, 2<; a = 8x, y<; m.a 82 x + y, −3 x + 4 y< [email protected] 99x → − b, 8x, y<D 6 1 ,y→ == 11 11 1.3 Ache o valor de t que torne a matriz abaixo igual à matriz nula: t2 - t ij t2 - 1 j k t3 - 1 t2 - 3 t + 2 In[213]:= In[218]:= Out[218]= yz z { H∗ Solução das equações t2 − 1 = 0, t2 − t = 0, t3 − 1 = 0, t2 + 3 t + 2 = 0, ∗L m = 88t ^ 2 − 1 , t ^ 2 − t<, 8t ^ 3 − 1 , t ^ 2 − 3 t + 2<<; eq1 = Solve@m@@1, 1DD 0, 8t<D; eq2 = Solve@m@@1, 2DD 0, 8t<D; eq3 = Solve@m@@2, 1DD 0, 8t<D; eq4 = Solve@m@@2, 2DD 0, 8t<D; 88t → 1<< Intersection@eq1, eq2, eq3, eq4D Resposta: t = 1. In[219]:= H∗ Verificação da resposta ∗L MatrixForm@mD ê. t → 1 J 0 0 N 0 0 Out[219]//MatrixForm= 1.4 Determine os vetores u, v œ 4 sabendo que as coordenadas de u são todas iguais, a última coordenadas de v é igual a 3 e u + v = (1, 2 ,3, 4). In[220]:= Out[220]= H∗ Solução do sistema u1 + v1 = 1, u1 + v2 = 2, u1 + v3 = 3, v4 = 3 , u1 + v4 = 4 ∗L Solve@8u1 + v1 1, u1 + v2 2, u1 + v3 == 3, v4 3, u1 + v4 8u1, v1, v2, v3, v4<D 4<, 88u1 → 1, v1 → 0, v2 → 1, v3 → 2, v4 → 3<< Resposta: u = (1, 1, 1, 1} e v = (0, 1, 2, 3). 1.5 Dados u = (1, 2 ,3), v = (3, 2, 0) e w = (2, 0, 0), ache números a, b, g tais que a u + b v + g w = (1, 1, 1). 6 Rijo AL Capítulo 1.nb In[234]:= Out[234]= H∗ Solução do sistema α + 3 β + 2 γ = 1, 2 α + 2 β = 1, 3 α = 1 ∗L u = 81, 2, 3<; v = 83, 2, 0<; w = 82, 0, 0<; Solve@8α + 3 β + 2 γ 1, 2 α + 2 β 1, 3 α 1<, 8α, β, γ<D 99α → Resposta: α = In[235]:= Out[235]= 1 3 1 1 1 ,β→ ,γ→ == 3 6 12 ,β= 1 6 ,γ= 1 12 H∗ Verificação da resposta ∗L Flatten@α u + β v + γ w ê. %D 81, 1, 1< 1.16 Dados os vetores u = (1, 2 ,3), v = (3, 2, 1), w = (-3, 2, 7) em 3 , obtenha números a, b tais que w = a u + b v. Quantas soluções admite este problema? In[240]:= Out[241]= H∗ Achar os vetores u, v e w ∗L u = 81, 2, 3<; v = 83, 2, 1<; w = 8−3, −2, 7<; Solve@8α + 3 β −3, 2 α + 2 β 2, 3 α + β 7<, 8α, β<D 88α → 3, β → −2<< Resposta: a = 3 e b = -2. Admite uma única solução. In[242]:= Out[242]= H∗ Verificação da resposta ∗L Flatten@α u + β v ê. %D 8−3, 2, 7< 1.17 Sejam os vetores u = (1, 1), v = (1, 2), w = (2, 1). Ache números a, b, c, a, b, g, todos não-nulos, tais que au + b v + c w = a u + b v + g w, com a ∫ a, b ∫ b, g ∫ c. In[246]:= Out[248]= In[269]:= Out[270]= H∗ Supondo α = 1, β = 2, γ = 3, determinar αu + βv + γw ∗L u = 81, 1<; v = 81, 2<; w = 82, 1<; 8α, β, γ< = 81, 2, 3<; αu +βv + γw 89, 8< H∗ Supondo a = −4, determinar b e c tal −4 u + bv + cw = u + 2 v + 3 w ∗L Clear@a, b, cD; Solve@8a −4, a + b + 2 c 9, a + 2 b + c 8<, 8a, b, c<D 99a → −4, b → 11 14 ,c→ == 3 3 Resposta: a = - 4, b = 11/3, c = 14/3, a = 1, b = 2, g = 3 In[271]:= Out[273]= H∗ Verificação da resposta ∗L 8a, b, c< = 8−4, 11 ê 3, 14 ê 3<; 8α, β, γ< = 81, 2, 3<; au + bv + cw αu + βv + γw True CAPÍTULO 2 Subespaços Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Um subespaço vetorial do espaço vetorial E é um subconjunto F Õ E que, relativamente às operações de E, é ainda um espaço vetorial. Os subespaços vetoriais constituem uma rica fonte de exemplos de espaços vetoriais, como se verá nas seções seguintes. Seja E um espaço vetorial. Um subespaço vetorial (ou simplesmente um subespaço) de E é um subconjunto F Õ E com as seguintes propriedades: 1. 0 œ F; 2. Se u e v œ F então u + v œ F; 3. Se v œ F então, para todo a œ , av œ F . Segue-se que se u e v pertencem ao subespaço F e a, b são números reais quaisquer então a.au + bv geralmente, dados v1 , ..., vm œ F e a1 , ..., am œ tem-se v = a1 v1 + . . . + am vm œ F. Mais œ F. O conjunto {0}, com o único elemento 0, e o espaço inteiro E são exemplos triviais de subespaços de E. Todo subespaço é, em si mesmo, um espaço vetorial. EXEMPLO 2.1 Seja v œ E um vetor não-nulo. O conjunto F = {av; a subespaço vetorial de E, chamado a reta que passa pela origem e contém v. œ } de todos os múltiplos de v é um 2 Rijo AL Capítulo 2.nb In[22]:= H∗ Subespaços do plano HretasL gerados pelos vetores H1, −2L e H1, 4L ∗L << Graphics`ImplicitPlot` ImplicitPlot@82 x + y 0, 4 x − y 0<, 8x, −5, 5<, PlotStyle −> 8RGBColor@1, 0, 0D, RGBColor@0, 0, 1D<, PlotRange → 8−4, 4<D; 4 3 2 1 -4 -2 2 4 -1 -2 -3 -4 EXEMPLO 2.2 Seja E = F(; ) o espaço vetorial das funções reais de uma variável real f: Ø . Para cada k œ N, o conjunto Ck () das funções k vezes continuamente deriváveis é um subespaço vetorial de E. Também são subespaços de E o conjunto C0 () das funções contínuas, o conjunto C¶ () das funções infinitamente deriváveis, o conjunto P = P() dos polinômios p(x) = a0 + a1 x + ...+ an xn e o conjunto Pn dos polinômios de grau § n. Para n, k œ N quaisquer, "' tem-se: C0 () Ck () Ck + 1 () C¶ () P Pn . Observe que o conjunto dos polinômios de grau n não é um subespaço vetorial de E pois a soma de dois polinômios de grau n pode ter grau < n. In[194]:= Out[196]= H∗ Soma dos ploninômios p1 e p2 de P4 ∗L p1 = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 + a4 t4 ; p2 = b0 + b1 t + b2 t2 + b3 t3 + b4 t4 ; p1 + p2 a0 + t a1 + t2 a2 + t3 a3 + t4 a4 + b0 + t b1 + t2 b2 + t3 b3 + t4 b4 Organizando os temos obten − se a0 + Ha1 + b1 L t + Ha2 + b2 L t2 + Ha3 + b3 L t3 + Ha4 + b4 L t4 In[201]:= Out[202]= H∗ Soma do ploninômio p1 de P4 pelo escalar α ∗L p1 = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 + a4 t4 ; α p1 êê Expand α a0 + t α a1 + t2 α a2 + t3 α a3 + t4 α a4 EXEMPLO 2.3 Sejam a1 , ..., an números reais. O conjunto H de todos Hx1, . . . , xn L œ os vetores espaços os vetores v = n tais que a1 x1 + . . . + an xn = 0 é um subespaço vetorial de n . No caso desinteressante em que a1 = . . . = an = 0, o subespaço H é todo n . Se, ao contrário, pelo menos um dos ai é ∫ de 0, H chama-se um hiperplano de n que passa pela origem. Rijo AL Capítulo 2.nb 3 Subespaços S1 e S2 de 2 gerados pelos vetores {u1 = (1, 1, 1), u2 = (3, 4, -7)} e {v1 = (1, 0, -3), v2 = (3, 2, -1)}, respectivamente. In[2]:= H∗ Subespaços do 3 HplanosL gerados pelos vetores: u1 = H1, 1, −1L, u2 = H3, 4, −7L e v1 = H1, 0, −3L, v2= H3, 2, −1L ∗L p1 = Plot3D@x + y , 8x, −5, 5<, 8y, −10, 10<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = Plot3D@3 x − 4 y , 8x, −5, 5<, 8y, −10, 10<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2<, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; 10 10 0 5 -10 0 -5 -2.5 -5 0 2.5 5 -10 Seja X um subconjunto do espaço vetorial E. O subespaço vetorial de E gerado por X é, por definição, o conjunto de todas as combinações lineares a1 v1 + a2 v2 + . . . + am vm de vetores v1 , . . . , vm œ X. É fácil ver que o conjunto de todas as combinações lineares que se podem formar com vetores retirados do conjunto X é, de fato, um subespaço vetorial, que indicaremos pelo símbolo S(X). œ E, contém o conjunto .X e, além disso, é o menor subespaço de E que contém X. Noutras palavras, se F é um subespaço vetorial de E e X œ F então S(X) œ F. Evidentemente, O subespaço S(X), gerado pelo subconjunto X se X já é um subespaço vetorial, então S(X) = X. Quando o subespaço S(X) coincide com E, diz-se que X é um conjunto de geradores de E. Explicitamente: um conjunto X é um conjunto de geradores do espaço vetorial E quando todo vetor w exprimir-se como combinação linear œ E pode w = a1 v1 + a2 v2 + . . . + am vm de vetores v1 , . . . , vm pertencentes a X. EXEMPLO 2.5. Se v œ E é um vetor não-nulo, o subespaço gerado por v é a reta que passa pela origem e contém v. EXEMPLO 2.6. Sejam u = (a,b) e v = (c, d) vetores de 2 tais que nenhum deles é múltiplo do outro. Então u ∫ 0, v ∫ 0 e, pelo Exem0lo 1.5, ad - bc ∫ 0. Afirmamos que X = {u, v} é um conjunto de geradores de 2 , ou seja, que qualquer vetor w = ( r, s ) œ 2 pode exprimir-se como uma combinação linear w = xu + yv. De fato esta igualdade 4 Rijo AL Capítulo 2.nb vetorial em 2 equivale às duas igualdades numéricas ax + cy = r bx + dy = s. Como ad - bc ∫ 0, o sistema de equações acima possui uma solução (x, y), logo existem x,y œ tais que xu + yv = w. Esta mesma conclusão pode também ser obtida geometricamente conforme mostra a Figura 2.1: In[325]:= H∗ Figura 1.1, Soma de vetores ∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlot@880, 0<, 8.8, 1.6<, 83, 2.333<, 82.2, .733<, 80, 0<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, Epilog → 8Text@"O", 80, 0<D, Text@"u", 81, .2<D, Text@"xu", 82, .5<D, Text@"v", 8.15, .5<D, Text@"yv", 8.45, 1.3<D, Text@"w = xu + yv", 81.5, 1.3<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 8.5, 1<D, Arrow@80, 0<, 81.5, .5<D, Arrow@80, 0<, 83, 2.333<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; yv w = xu + yv v xu u O EXEMPLO 2.7. Os chamados vetores canônicos e1 = H1, 0, 0, . . . , 0L, e1 = H0, 1, 0, . . . , 0L, ª e1 = H1, 0, 0, . . . , 1L constituem um conjunto de geradores do espaço n . Com efeito, dado or v = Ha1 , a2 , . . . , an L œ n , tem-se v = a1 e1 + a2 e2 + . . . + an en . Analogamente os monômios 1, x, x2 , . . ., xn , . . . (um número infinito) f ormam um conjunto de geradores do espaço P dos polinômios reais. Por sua vez, , os n + 1 primeiros deles, a saber, 1 , x, ..., xn constituem um conjunto de geradores de Pn , espaço vetorial dos polinômios de grau § n. Resulta do Exemplo 2.6 que os únicos subespaços vetoriais de 2 são {0}, as retas que passam pela origem e o próprio 2 . EXEMPLO 2.8. O sistema linear de m equações a n incógnitas a11 x1 + a12 x2 + . . . + a1 n xn = b1 a21 x1 + a22 x2 + . . . + a1 n xn = b2 ª am1 x1 + am2 x2 + . . . + amn xn = bm Rijo AL Capítulo 2.nb 5 possui uma solução Hx1 , ..., xn ) se, e somente se, o vetor b = Hb1 , . . . bm L é combinação linear dos vetores-coluna da matriz a = @aij D. v1 = Ha11 , a21 , . . . , am1 L, ª vn = Ha1 n , a2 n , . . . , amn L, Sejam F1 e F1 subespaços vetoriais de E. O subespaço vetorial de E gerado pela reunião F1 ‹ F2 é; como se vê facilmente, o conjunto de todas as somas v1 + v2 , onde v1 F2 . œ F1 e v2 œ F2 . Ele é representado pelo símbolo F1 + Mais geralmente, dados os subconjuntos X, Y Õ E, indica-se com X + Y o conjunto cujos elementos são as somas u + v, onde u œ X e v œ Y. Quando X = {u} reduz-se a um único elemento u, escreve-se u + Y em vez de {u} + Y. Diz-se então que u + Y resulta de Y pela translação de u. Quando os subespaços F1 , F2 œ E têm em comum apenas o elemento {0}, escreve-se F1 ∆ F2 em vez de F1 + F2 e diz-se que F = F1 ∆ F2 é a soma direta de F1 e F2 . Teorema 2.1. Sejam F, F1 , F2 subespaços vetoriais de E, com F1 equivalentes: Õ F e F2 Õ F. As seguintes afirmações são (1) F = F1 ∆ F2 (2) Todo elemento w œ F se escreve, de modo único, como soma w = v1 + v2 , onde v1 œ F1 e v2 œ F2 . EXEMPLO 2.9. Em 4 , sejam F1 o subespaço gerado pelos vetores e1 = (1, 0, 0, 0), e3 = (0, 0, 1, 0) e F2 o subespaço gerado pelos vetores e2 = (0, 1 0, 0), e = (0, 0, 0, 1). Então F1 é o conjunto dos vetores da forma Ha1 , 0, a3 , 0) enquanto os vetores de F2 têm a forma (0, a2 , 0, a4 ). É claro que 4 = F1 ∆ F2 . A noção de subespaço vetorial abrange as retas, planos e seus análogos multidimensionais apenas nos casos em que esses conjuntos contêm a origem. Para incluir retas, planos, etc. que não passam pela origem, tem-se a noção de variedade afim, que discutiremos agora. œ E e x ∫ y, a reta que une os pontos x, y é, por definição o conjunto r = {(l - t)x + ty; t œ }. Pondo v = y - x, podemos ver que r = {x + tv; t œ }. Um subconjunto V Õ E chama-se uma variedade afim quando a reta que une dois pontos quaisquer de V está contida em V. Assim,V Õ E é uma variedade afim se, e somente se, cumpre a seguinte condição: x, y œ V, t œ ï (1 - t)x + ty œ V. Seja E um espaço vetorial. Se x, y 6 Rijo AL Capítulo 2.nb In[439]:= H∗ Representação esquemática de variedade afim ∗L p1 = ListPlot@80, 0<, Axes → False, Epilog → 8Text@"O", 80, −.15<D, Text@"x", 8.4, .8<D, Text@"F", 81.5, .55<D, Text@"x + F", 81.7, 1.6<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−1, −.5<, 82, 1<<, PlotJoined → True, Axes → False, DisplayFunction → IdentityD; p3 = ListPlot@88−1, .5<, 82, 2<<, PlotJoined → True, Axes → False, DisplayFunction → IdentityD; p4 = ListPlot@880, 0<, 81, 1.5<<, PlotJoined → True, Axes → False, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; x + F x F O EXEMPLO 2.10. . Um exemplo óbvio de variedade afim é um subespaço vetorial. Ao contrário dos subespaços vetoriais, que nunca são vazios pois devem conter o zero, a definição acima é formulada de tal modo que o conjunto vazio a cumpre, logo « é uma variedade afim. Se v1 , ..., vm œ E são variedades afins então a interseção V = V1 › ... › Vm é ainda uma variedade afim. Todo ponto p œ E é uma variedade afim. Teorema 2.2. Seja V uma variedade afim não-vazia no espaço vetorial E. Existe um único subespaço vetorial F Õ E tal que, para todo x œ V tem-se V = x + F = {x + v; v œ F}. EXEMPLO 2.12. Vimos no exemplo 2.8 que o conjunto V das soluções de um sistema linear de m equações com n incógnitas é uma variedade afim. Supondo V ∫ «, tomemos x0 œ V e chamemos de F o subespaço vetorial de n formado pelas soluções do sistema homogêneo correspondente. Tem-se V = x0 + F. Diz-se então que "todas as soluções do sistema se obtêm somando uma solução particular com a solução geral do sistema homogêneo associado". Rijo AL Capítulo 2.nb Exercícios 7 (ELL pág. 18) 2.7 Sejam F1 = SHu1 , v1 L e F2 = SHu2 , v2 L os subespaços de 3 gerados pelos vetores u1 = H0, 1, -2L, u2 = H1, 1, 1L, v1 = H-1, 0, 3L e v2 = H2, -1, 0L. Ache números a1 , b1 , c1 e a2 , b2 , c2 tais que se tenha F1 = 8Hx, y, zL F2 = 8Hx, y, œ zL œ 3 ; a1 x + b1 y + c1 z = 0< 3 ; a2 x + b2 y + c2 z = 0< Resposta: Para achar os números a1 , b1 e c1 basta resolver o sistema de equações b1 - 2 c1 = 0 e a1 + b1 + c1 = 0. Portanto, In[10]:= Out[10]= H∗ Achar os números a1 , a2 e a3 ∗L Solve@8 b1 − 2 c1 0, a1 + b1 + c1 88a1 → −3 c1, b1 → 2 c1<< 0<, 8a1, b1<D Logo, a equação do plano gerado pelos vetores u1 e u2 é dada por - 3 c1 x + 2 c1 y + c1 z = 0. Supondo c1 ∫ 0, então - 3 x + 2 y + z = 0. Para achar os números a2 , b2 e c2 procede-se da mesma maneira. Então, In[11]:= Out[11]= H∗ Achar os números a1 , a2 e a3 ∗L Solve@8 −a1 + 3 c1 0, 2 a1 − b1 0<, 8a1, b1<D 88a1 → 3 c1, b1 → 6 c1<< Portanto, a equação do plano gerado pelos vetores uv1 e v2 é dada por 3 c1 x + 6 c1 y + c1 z = 0. Supondo c1 ∫ 0, então 3 x + 6 y + z = 0. 2.10. Exiba três vetores u, v, w œ 3 com as seguintes propriedades: nenhum é múltiplo do outro, nenhuma das coordenadas é igual a zero e 3 não é gerado por eles. Resposta: Consideremos dois vetores quaisquer de 3 em que um deles não seja múltiplo do outro. Por exemplo, os vetores u = ( 1, 2, 3) e v = (4, 5, 6). Muliplicando o vetor v por 2 e subtraindo o vetor u, obtemos o terceiro vetor w = 2 v - u = (7, 8 ,9). Nenhuma coordenada do vetor w é zero, nenhum dos vetores é multiplo do outro e eles não geram 3 , pois w esta no mesmo plano gerado por u e v. 2.11. Seja F o subespaço de 3 gerados pelos vetores u = (1, 1, 1) e v = (1, -1, -1). Ache números a, b, c com as seguintes propriedades: um vetor w = (x, y, z) pertence a F se, e somente se, ax + by + cz = 0. 2.12. Exprima o vetor (1, -3, 10) como combinação linear dos vetores u = (1, 0, 0), v = (1, 1, 0) e w = (2,-3,5). Resposta: Devemos achar números a, b e c tais que a u + b v + c w = (1, -3, 10). 8 Rijo AL Capítulo 2.nb In[452]:= Out[452]= H∗ Achar números a, b, c da combinação linear au + bv + cw ∗L Solve@8a + b + 2 c 1, b − 3 c −3, 5 c 10<, 8a, b, c<D 88a → −6, b → 3, c → 2<< Portanto, a combinação linear deseja é - 6 u + 3 v + 5 w In[453]:= Out[453]= H∗ Verificação da resposta ∗L u = 81, 0, 0<; v = 81, 1, 0<; w = 82, −3, 5<; −6 u + 3 v + 2 w 81, −3, 10< 2.13. Mostre que a matriz d = J In[473]:= 4 −4 Npode ser escrita como combinação linear das matrizes −6 16 1 2 −1 2 1 −2 a=J N, b = J N e c=J N. 3 4 3 −4 −3 4 H∗ Achar os númeors α, β, γ da combinação linear αa + βb + γc ∗L Solve@8α − β + γ 4, 2 α + 2 β − 2 γ −4, 3α + 3β − 3γ −6, 4 α − 4 β + 4 γ 16<, 8α, β, γ<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[473]= 88α → 1, β → −3 + γ<< Resposta: O sistema de equações tem uma infinidade de soluções. Portanto, a = 1, b = - 3 + g sendo g qualquer número real. In[470]:= H∗ Verificação da resposta para γ = 1 ∗L a = 881, 2<, 83, 4<<; b = 88−1, 2<, 83, −4<<; c = 881, −2<, 8−3, 4<<; MatrixForm@a − 2 b + cD J 4 −4 N −6 16 Out[471]//MatrixForm= In[476]:= H∗ Verificação da resposta para γ = −5 ∗L a = 881, 2<, 83, 4<<; b = 88−1, 2<, 83, −4<<; c = 881, −2<, 8−3, 4<<; MatrixForm@a − 8 b − 5 cD J 4 −4 N −6 16 Out[477]//MatrixForm= 2.15. Quais dos seguintes subconjuntos são subespaços vetoriais? (a) O conjunto X Õ 3 formado pelos vetores v = (x, y, z) tais que z = 3x e x = 2y. (b) O conjunto Y Õ 3 formado pelos vetores v = (x, y, z) tais que xy = 0. (c) O conjunto Z das matrixes 2x3 nas quais alguma coluna é formada por elementos iguais. (d) O conjunto F = Õ F(: ) formado pelas funções f: Ø tais que f(x + 1) = f(x) para todo x (e) O conjunto L Õ n dos vetores v = (x, 2 x, . . ., n x), onde x œ é arbitrário. œ . Rijo AL Capítulo 2.nb 9 (f) O conjunto dos vetores v œ 5 que tenham duas ou mais coordenadas nulas. (g) O conjunto dos vetores de 3 que têm pelo menos uma coordenada ¥ 0. Resposta: (a) Sim, é uma reta gerada pelo vetor (2, 1, 6), (b) Não, a soma dos vetores (1, 0, 3) e (0, 5, -2) é (1, 5, 1) que não pertence a Y. 2 0 3 1 −3 3 3 −3 6 (c) Não, a soma das matrizes J Ne J N éJ Nque não pertence a Z. 2 −5 −6 4 −3 6 6 −8 0 (d) Sim, é uma reta gerada pelo vetor (2, 1, 6), (e) Sim, é uma reta gerada pelo vetor (1, 2, . . ., n), (f) Não, a soma dos vetores (2, 0, 0, 5, 6) e (0, 3, 4, 0, 0, 0) é (2, 3, 4, 5, 6) que não tem nenhuma coordenada nula, (g) Não, a soma dos vetores (2, -3, 0) e (-3, 2, -1) é (-1, -1,-1) que não pertence a 3 . 2.17. Obtenha números a, b, c, d tais que a variedade afim (plano) de 3 definida pela equação ax + by + cz = d contenha os pontos e1 = H1, 0, 0L, e2 = H0, 1, 0L e e3 = H0, 0, 1L. Resposta: a = b = c = 1. Com efeito, x + y + z = 1 contém os pontos e1 , e2 e e3 . 2.20. Sejam v1 , v2 , v3 os vetores-linha e w1 , w2 , w3 os vetores-coluna da matriz 1 2 3y i j z j j z 4 5 6z j z j z j z 7 8 9 k { Verifique as relações v3 = 2 v2 - v1 , w3 = 2 w2 - w1 . Exprima w1 e w2 como cobinação linear de v1 e v2 e vice-versa. Conclua que os vetores-linha e os vetores-coluna da matriz dada geram o mesmo subespaço de 3 . In[481]:= v1 = 81, 2, 3<; v2 = 84, 5, 6<; v3 = 87, 8, 9<; w1 = 81, 4, 7<; w2 = 82, 5, 8<; w3 = 83, 6, 9<; v3 2 v2 − v1 w3 2 w2 − w1 Out[483]= True Out[484]= True In[1]:= Out[1]= In[2]:= Out[2]= In[4]:= Out[4]= In[5]:= Out[5]= Solve@8a + 4 b 1, 2 a + 5 b 4, 3 a + 6 b 7<, 8a, b<D Solve@8a + 4 b 2, 2 a + 5 b 5, 3 a + 6 b 8<, 8a, b<D Solve@8a + 2 b 1, 4 a + 5 b 2, 7 a + 8 b 3<, 8a, b<D Solve@8a + 4 b 4, 2 a + 5 b 5, 3 a + 6 b 6<, 8a, b<D 99a → 99a → 11 2 , b → − == 3 3 10 1 , b → − == 3 3 99a → − 1 2 ,b→ == 3 3 88a → 0, b → 1<< 10 Rijo AL Capítulo 2.nb 2.21. Dê um exemplo de uma matriz 3 × 3 cujos vetores-linha geram um subespaço de 3 diferente daquele gerado pelos vetores coluna. Resposta: Os vetores-linha da matriz 1 3 −2 y i j z j j z 0 a 0 z j z j z j z k −3 −9 6 { geram o 2 (a teceira linha é múltipla da primeira) e os vetores-coluna geram o próprio 3 , para qualquer a ∫ 0. 2.35. Sejam E, F espaços vetoriais. Uma função f: E Ø F chama-se par (respectivamente ímpar) quando f(-v) = f(v) (respectivamente f(-v) = - f(v)) para todo v œ E. Prove: O conjunto A das funções pares e o conjunto B das funções ímpares são subespaços vetoriais de F(E; F) e vale F(E; F) = A ∆ B. Resposta: A soma de duas fun;õs pares e par. Com efeito, [f+g](-v) = f(-v) + g(-v) = f(v) + g(v) = [f + g](v), além disso, [lf](-v) = lf(-v) = lf(v) = [lf](v). A função identicamente zero é par. Portanto, o conjunto A das funções pares é um subespaço vetorial de F(E; F). Analogamente, a soma de duas funções impar é impar. De fato, [f+g](-v) = f(-v) + g(-v) = -f(v) - g(v) = -[f + g](v) e também [lf](-v) = lf(-v) = -lf(v) = -[lf](v). A função identicamente zero é ímpar. Portanto, o conjunto B das funções impares é um subespaço vetorial de F(E; F). Qualquer função f: E Ø F pode ser escrita como a soma de um função par e um ímpar. Com efeito, basta observar que as componentes par e impar de f são dadas por f HxL + f H-xL ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ fpar HxL = ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ 2 e f HxL - f H-xL fimpar HxL = ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ . 2 Finalmente, a função identicamente nula é a única função f: E Ø F que é simultaneamente par e ímpar. Portanto, F(E; F) = A ∆ B. CAPÍTULO 3 Bases Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Os espaços vetoriais de dimensão finita, objetos centrais do nosso estudo, possuem uma estrutura algébrica extremamente simples, evidenciada pelas idéias de base e dimensão, que apresentaremos agora. Uma vez fixada uma base num espaço vetorial de dimensão n, seus elementos são meramente combinações lineares dos n vetores básicos, com coeficientes univocamente determinados. Nesta seção, esses fatos serão estabelecidos e analisados em detalhe. Seja E um espaço vetorial. Diz-se que um conjunto X Õ E é linearmente independente (abreviadamente, L.I.) quando nenhum vetor v œ X é combinação linear de outros elementos de X. Para evitar ambigiiidade, no caso em que X = {v} consta de um único elemento v, diz-se que X é L.I., por definição, quando v ∫ 0. Quando X é L.I., diz-se também que os elementos de X são vetores linearmente independentes. Quando o conjunto X é L.I. seus elementos são todos ∫ 0, pois o vetor nulo é combinação linear de quaisquer outros: 0 = 0. v1 + . . . + 0. vn (Se não há "outros", X = {v}, v ∫ 0.) Teorema 3.1. Seja X um conjunto L.I. no espaço vetorial E. Se a1 v1 + . . . + am vm = 0 com a1 = . . . = am = 0. Reciprocamente, se a única combinação linear nula de vetores de X é aquela cujos coeficientes são todos iguais a zero, então X é um conjunto L.I.. Corolário. Se v = a1 v1 . . . + am vm a1 = b1 , . . . am = bm . = b1 v1 . . . + bm vm e os vetores v1 , . . . vm são L.I. então EXEMPLO 3.1 Os vetores canônicos e1 = (1,0,... ,0),... , en = , (0,... ,0,1) em a1 e1 + . . . + an en = 0 significa Ha1 , . . . , an ) = 0, logo a1 = ... = an = 0. n são L.I.. Com efeito, Analogamente, os monomIos 1, x, ..., xn em Pn sâo L.L. pois a0 + a1 x + . . . + an xn = pHxL é o vetor nulo em Pn somente quando p(x) é a função identicamente nula, isto é, p(x) = 0 para todo x œ . Isto obriga a ser a0 = ... = an = 0 pois um polinômio não nulo de grau k tem no máximo k raízes reais. Esta observação nos permite ainda concluir que X = {1 , x, ..., xm , ...} Õ P é um conjunto infinito L.I. Teorema 3.2. Sejam v1 , ..., vm vetores não-nulos do espaço vetorial E. Se nenhum deles é combinação linear dos anteriores então o conjunto X = 8v1 , . . . vm < é L.I.. 2 Rijo AL Capítulo 3.nb EXEMPLO 3.2 Os vetore u = (1, 2, 3), v = (4, 5, 6), w = (7, 8, 9) em 3 são L.D. pois w = 2v - u. EXEMPLO 3.3 Quando os vetores v1 , ... , vm . são L.D., isto não significa que qualquer um deles seja combinação linear dos demais. Por exemplo se u = (1, 2), v = (3, 4) e w = (4, 8) então {u,v,w} 4u + 0 .v porém v não é combinação linear de u e w. Uma base de um espaço vetorial E é um conjunto B Õ 2 é um conjunto L.D. pois w = Õ E linearmente independente que gera E. Isto significa que todo vetor v œ E se exprime, de modo único, como combinação linear v = a1 v1 . . . + am vm de elementos v1 , ..., vm da base B. Se B é uma base de E e v = a1 v1 . . . + am vm , entao os numeros a1 , . . . am chamam-se as coordenadas do vetor v na base B. EXEMPLO 3.4 Os vetores e1 = (1, 0, ... ,0), ... , en = (0, ... , 0, 1) constituem uma base 8e1 , . . . en < de n , chamada a base canônica. Analogamente, os monômios 1 , x, ..., xn formam uma base para o espaço vetorial Pn dos polinômios de grau § n. O conjunto {1, x,... , xn ,...} dos monômios de graus arbitrários constitui uma base (infinita) para o espaço vetorial P de todos os polinômios rais. Um sistema linear é chamado homogêneo quando o segundo membro de cada equação é igual a zero. Todo sistema homogêneo admite pelo menos a solução trivial (0, 0, ..., 0). Lema 3.1. Todo sistema linear homogêneo cujo número de incógnitas é maior do que o número de equações admite uma solução não-trivial. Teorema 3.3. Se os vetores v1 , ..., vm geram o espaço vetorial E então qualquer conjunto com mais de m vetores em E é L.D. Diz-se que o espaço vetorial E tem dimensão finita quando admite uma base B = {v1 , ..., vn } com um número finito n de elementos. Este número, que é o mesmo para todas as bases de E, chama-se a dimensão do espaço vetorial E: n = dim E. Por extensão, diz-se que o espaço vetorial E = {0} tem dimensão zero. Corolário 3. Se a dimensão de E é n, um conjunto com n vetores gera E se, e somente se, é L.I. Diz-se que a variedade afim V dimensão r. Õ E tem dimensão r quando V = x + F, onde o subespaço vetorial F Õ E tem EXEMPLO 3.5 Os monômios 1, x, ..., xn constituem uma base do espaço vetorial Pn , dos polinômios de grau n, logo Pn tem dimensão finita e dim Pn = n + 1. Por outro lado, o conjunto infinito {1, x, ..., xn , ...} é uma base do espaço vetorial P de todos os polinômios, o qual tem dimensão infinita. EXEMPLO 3.6 O espaço vetorial M ( m x n) , das matrizes m x n, tem dimensão finita, igual a m.n. Uma base para M(m x n) é formada pelas matrizes eij , cujo ij-ésimo elemento (na interseção da i-ésima linha com a j-ésima coluna) é igual a 1 e os demais elementos são iguais a zero. EXEMPLO 3.7 Se os coeficientes a1 , ..., an não são todos iguais a zero, o hiperplano H = 8Hx1, . . . ,xn L é um subespaço vetorial de dimensão n - 1 em n . œ n ; a1 x1 + . . . + an xn = 0< Rijo AL Capítulo 3.nb Exercícios 3 (ELL págs. 33 - 38) 3.1 [3.1]. Dados os vetores u = Ha1 , a2 , a3 L, v = Hb1 , b2 , b3 L e w = Hc1 , c2 , c3 L, escrever u' = Ha1 , a2 L, v' = Hb1 , b2 L e w' = Hc1 , c2 L . Supondo que u' e v' L.I. existem a e b œ tais que w' = a u' + b v'. Prove que (u, v, w) é L.D. se, somente se, w = a u + b v (com os mesmos a e b) Use esse critério para determinar se os vetores u, v e w abaixo são L.I. ou L.D.: (a) u = (1, 2, 3), v = (1, 3, 2), w = (-1, 2, 3) (b) u = (1, 2, 3), v = (1, 3, 2), w = (1, 4, 1) Resposta: Determinação dos a e b dos vetores em (a) In[50]:= Out[50]= In[55]:= Out[55]= Solve@8α + β == −1, 2 α + 3 β == 2<, 8α, β<D 88α → −5, β → 4<< 8−1, 2, 3< == −5 81, 2, 3< + 4 81, 3, 2< False Os vetores em (a) são L.I. Determinação dos a e b dos vetores de (b) In[56]:= Out[56]= In[57]:= Out[57]= Solve@8α + β == 1, 2 α + 3 β 88α → −1, β → 2<< 4<, 8α, β<D 81, 4, 1< == −81, 2, 3< + 2 81, 3, 2< True Os vetores em (b) são L.D. Uma outra maneira de resolver o problema é verificar se o sistema de equações a u + b v + g w = 0 tem solução trivial (L.I) ou não (L.D). In[61]:= Out[61]= Solve@8α + β − γ == 0, 2 α + 3 β + 2 γ == 0, 3 α + 2 β + 3 γ == 0<, 8α, β, γ<D 88α → 0, β → 0, γ → 0<< Os vetores em (a) são L.I. In[60]:= Solve@8α + β + γ == 0, 2 α + 3 β + 4 γ == 0, 3 α + 2 β + γ == 0<, 8α, β, γ<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[60]= 88α → γ, β → −2 γ<< Os vetores em (b) são L.D. 4 Rijo AL Capítulo 3.nb 3.2 [3.2]. Mostre que as matrizes a, b, c abaixo são L.I. 1 1 1 0 1 1 N, c = J N a = J N, b = J 1 1 0 0 0 1 Resposta: As matrizes a e b são L.I por que uma não é múltipla da outra. A matriz c não é combinação linear de a e b por que a a21 + b b21 ∫ c21 = 1 para qualquer a e b. Entào pelo Teorema 3.2, a, b, c são L.I. 3.3 [3.3]. Prove que os polinômios seguintes são linearmente independentes p(x) = x3 - 5 x2 + 1, q(x) = 2 x4 + 5 x - 6, r(x) = x2 - 5 x + 2 . Resposta: Devemos mostra que a (0 x4 + x3 - 5 x2 + 0 x + 1) + b ( 2 x4 + 0 x3 + 0 x2 + 5 x - 6) + g ( 0 x4 + 0 x3 + x2 - 5 x + 2) = 0 implica em a = b = g = 0. Assim, In[2]:= Out[2]= Solve@82 β 0, α 0, −5 α + γ 88α → 0, β → 0, γ → 0<< 0, 5 β − 5 γ 0, α − 6 β + 2 γ 0<, 8α, β, γ<D Como a, b e g são todos nulos segue que os polinomios p(x), q(x) e r(x) são L.I.. 3.4 [3.5]. No espaço P3 dos polinômios de grau § 3, verifique se os polinômios abaixo são L.I. ou L.D.: p(x) = x3 - 3 x2 + 5 x + 1, q(x) = x3 - x2 + 6 x + 2, r(x) = x3 - 7 x2 + 4 x . Resposta: Devemos encontrar a (x3 - 3 x2 + 5 x + 1) + b ( x3 - x2 + 6 x + 2) + g ( x3 - 7 x2 + 4 x + 0) = 0 para saber se os polinômios dados são L.I. ou L.D.. Assim, In[4]:= Out[4]= Solve@ 8α + β + γ 0, −3 α − β − 7 γ 88α → 0, β → 0, γ → 0<< 0, 5 α + 6 β + 4 γ 0, α + 2 β 0<, 8α, β, γ<D Como a, b e g são todos nulos segue que os polinomios p(x), q(x) e r(x) são L.I.. 3.5 [3.8]. Exiba uma base para cada um dos subespaços de 4 listados a seguir F = 8Hx1 , x2 , x3 , x4 L; x1 = x2 = x3 = x4 <, G = 8Hx1 , x2 , x3 , x4 L; x1 = x2 e x3 = x4 <, H = 8Hx1 , x2 , x3 , x4 L; x1 = x2 = x3 <, K = 8Hx1 , x2 , x3 , x4 L; x1 + x2 + x3 + x4 = 0<, Resposta: Base de F {(1, 1, 1, 1)}, base de G { (1, 1, 0, 0), {0, 0, 1, 1)}, base de H { (1, 1, 1, 0), {0, 0, 0, 1)}, base de K { (1, 0, 0, -1), {0, 1, 0, -1)},{0, 0, 1, -1)} 3.6 [3.10]. Seja F o subespaço vetorial (plano) de 2 formado pelos vetores v = (x, y, z) tais que x - 2 y + 4z = 0. Obtenha uma base 8u1 , u2 , u3 < Õ 3 tal que u1 e u2 pertençam a F. Rijo AL Capítulo 3.nb 5 Resposta: Base de F {(1, 1, 1, 1)}, base de G { (1, 1, 0, 0), {0, 0, 1, 1)}, base de H { (1, 1, 1, 0), {0, 0, 0, 1)}, base de K { (1, 0, 0, 0), {0, 1, 0, 0)},{0, 0, 1, 0)} 3.7 [3.11]. Mostre que polinômios 1, x - 1 e x2 - 3 x + 1 formam uma base de P2 . Exprima o polinômio 2 x2 - 5 x + 6 como cobinação linear dos elementos dessa base. Resposta: Primeiro devemos mostrar que os três polinômios dados são linearmente independentes. Então, In[5]:= Out[5]= 0, −3 α + β 88α → 0, β → 0, γ → 0<< Solve@8α 0, α − β + γ 0<, 8α, β, γ<D É fácil ver que eles geram P2 . Logo, eles formam uma base de P2. Agora vamos achar a, b e c da combinação linear a (x2 - 3 x + 1) + b ( x - 1) + c = 2 x2 - 5 x + 6 In[9]:= Out[9]= 2, −3 a + b 88a → 2, b → 1, c → 5<< Solve@8a −5, a − b + c 6<, 8a, b, c<D Verificação do resultado: In[8]:= Out[8]= 2 Hx2 − 3 x + 1L + Hx − 1L + 5 êê Simplify 6 − 5 x + 2 x2 3.8 [3.12]. Mostre que os vetores u = (1, 1) e v = (-1, 1) formam uma base de 2 . Exprima cada um dos vetores e1 = H1, 0L e e2 = H0, 1L como cobinação linear dos elementos dessa base. Resposta: Primeiro devemos mostrar que os vetores u = (1, 1) e v = (-1, 1) são linearmente independentes. Então, In[10]:= Out[10]= Solve@8α − β 0, α + β 88α → 0, β → 0<< 0<, 8α, β<D É fácil ver que eles geram 2 . Logo, eles formam uma base de 2 . Agora vamos achar a e b da combinação linear a (1, 1) + b ( -1, 1) = (1, 0) In[12]:= Out[12]= Solve@8a − b 99a → 1, a + b 1 1 , b → − == 2 2 0<, 8a, b<D Agora vamos achar a e b da combinação linear a H1, 1L + b H -1, 1L = H0, 1L In[13]:= Out[13]= Solve@8a − b 99a → 0, a + b 1 1 ,b→ == 2 2 1<, 8a, b<D Portanto, e1 = H1, 0L = 1 ê 2 H1, 1L − 1 ê 2 H−1, 1L e e2 = H0, 1L = 1 ê 2 H1, 1L + 1 ê 2 H−1, 1L 3.9 [3.13]. Mostre que os vetores u = (1, 1, 1), v = (1, 2, 1) e w = (2, 1, 2) são L.D.. 6 Rijo AL Capítulo 3.nb Resposta: Devemos mostrar que existem a, b e g diferentes de zero tal que a u + b v + g w = 0. Com rfeito, In[18]:= Solve@8α + β + 2 γ == 0, α + 2 β + γ 0, α + β + 2 γ 0<, 8α, β, γ<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[18]= 88α → −3 γ, β → γ<< Por exemplo, tomando g = 1, obtemos a = -3 e b = 1. Asim, w = 3 u - v. Verificação: In[16]:= Out[16]= 3 81, 1, 1< − 81, 2, 1< 82, 1, 2< 3.10 [3.20]. Ache uma solução não-trivial para o sistema homogêneo: x1 + 2 x2 + x3 + 4 x4 = 0 2 x1 + x2 + x3 - x4 = 0 3 x1 - 2 x2 + x3 - 2 x4 = 0 e a partir daí , obtenha uma cobinação linear nula dos vetores v1 = H1, 2, 3L, v2 = H2, 1, -2L, v3 = H3, 1, 1L, v4 = H4. - 1, -2L, na qual os coeficientesnão são todos iguais a zero. Resposta: Devemos mostrar que existem x1 , x2 , x3 e x4 diferentes de zero tal que x1 v1 + x2 v2 + x3 v3 + x4 v4 = 0. Com rfeito, In[19]:= Solve@8x1 + 2 x2 + 3 x3 + 4 x4 == 0, 2 x1 + x2 + x3 − 4 x4 == 0, 3 x1 − 2 x2 + x3 − 2 x4 == 0<, 8x1 , x2 , x3 , x4 <D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[19]= 99x1 → 23 x4 13 x4 27 x4 , x2 → , x3 → − == 8 8 8 Por exemplo, tomando g = 1, obtemos a = -3 e b = 1. Asim, w = 3 u - v. Verificação: In[16]:= Out[16]= 3 81, 1, 1< − 81, 2, 1< 82, 1, 2< 3.11 [3.22]. Prove que 81, ex , e2 x , e3 x , e4 x < é um conjunto L.I. no espaço C¶ HL. Resposta: Iniciando com a combinação linear α + β x + γ 2 x + δ três vezes consecutivamente, obtemos o sistema de equações 3x + ζ 4x = 0 e derivando-a e dividindo por ‰x , α + β x + γ 2x + δ 3x + ζ 4x = 0 β + 2 γ x + 3 δ 2x + 4 ζ 3x = 0 2 α + 6 δ x + 12 ζ 2 x = 0 6 δ x + 24 ζ x = 0 Rijo AL Capítulo 3.nb In[31]:= 7 Solve@8α + β x + γ 2 x + δ 3 x + ζ 4 x == 0, β + 2 γ x + 3 δ 2 x + 4 ζ γ + 3 δ x + 4 ζ 2 x == 0, δ x + 4 ζ x == 0<, 8α, β, γ, δ, ζ<D 3x == 0, Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[31]= 88α → − 3x H−4 + x L ζ, β → 4 2x H−3 + x L ζ, γ → −4 x H−3 + x L ζ, δ → −4 ζ<< Se ζ ≠ 0, α, β, γ, δ serão também diferentes de zero. Portanto, o conjunto 81, x , 2 x , 3 x , 4 x < e L.I. Verificação: In[32]:= Out[32]= α + β 80< x + γ 2x + δ 3x + ζ 4x ê. % êê Simplify 3.12 [3.28]. Exiba uma base para cada um dos espaços vetoriais abaixo e daí calcule sua dimensão. (a) polinômios pares de grau § n. (b) polinômios ímpares de grau § n. (c) polinômios de grau § n que se anulam para x = 2 e x = 3. (d) vetores de n (n ¥ 6) nos quais a segunda, a quarta e a sexta coordenadas são iguais Resposta: (a) 81 , x2 , . . .x2 j , . . . , x2 m < em que m = n/2. A dimwnsão é igual a (n + 1)/2. (b) 81 , x1 , . . .x2 j +1 , . . . , x2 m +1 < em que m = n/2. A dimwnsão é igual a (n + 1)/2. (c) 81 , x, x2 < A dimwnsão é igual 3. (d) 8H1, 0, 0, 0, 0, 0, . . .L, H0, 1, 0, 1, 0, 1, . . .L, H0, 0, 1, 0, 0, 0 . . .L, A dimwnsão é igual n - 2 com n ¥ 6. H0, 0, 0, 0, 1, 0, . . . L , H0, 0, 0, 0, 0, 1 ....<, H0, 0, 0, 0, 0, 0, 1 ....< ...<. 3.13 [3.30]. Mostre que os vetores u = (1, 1, 1), v = (1, 2, 3) e w = (1, 4, 9) formam uma base de 3 . Exprima cada um dos vetores e1 , e2 , e3 da base canônica de 3 como combinação linear de u, v e w. Resposta: Devemos mostrar que os vetores u, v, w são L.I. e que geram 3 . In[33]:= Out[33]= Solve@8α + β + γ == 0, α + 2 β + 4 γ 88α → 0, β → 0, γ → 0<< 0, α + 3 β + 9 γ 0<, 8α, β, γ<D Os vetores u, v, w são L.I.. É fácil ver que eles geram 3 . Agora vamos exprimir os vetores e1 , e2 , e3 da base canônica de 3 como combinação linear de u, v, w. In[42]:= Out[42]= Solve@8α + β + γ 99α → 3, β → − 1, α + 2 β + 4 γ 5 1 ,γ→ == 2 2 O vetor e1 = 3 u − 5 ê 2 v + 1 ê 2 w In[43]:= Out[43]= == 0, α + 3 β + 9 γ 3 81, 1, 1< − 5 ê 2 81, 2, 3< + 1 ê 2 81, 4, 9< êê Simplify 81, 0, 0< == 0<, 8α, β, γ<D 8 Rijo AL Capítulo 3.nb In[38]:= Out[38]= Solve@8α + β + γ 0, α + 2 β + 4 γ 88α → −3, β → 4, γ → −1<< 1, α + 3 β + 9 γ == 0<, 8α, β, γ<D O vetor e2 = −3 u + 4 v − w In[45]:= Out[45]= In[39]:= Out[39]= −3 81, 1, 1< + 4 81, 2, 3< − 81, 4, 9< êê Simplify 80, 1, 0< Solve@8α + β + γ 99α → 1, β → − 0, α + 2 β + 4 γ 3 1 ,γ→ == 2 2 O vetor e3 = u − 3 ê 2 v + 1 ê 2 w In[46]:= Out[46]= == 0, α + 3 β + 9 γ 81, 1, 1< − 3 ê 2 81, 2, 3< + 1 ê 2 81, 4, 9< êê Simplify 80, 0, 1< 1<, 8α, β, γ<D CAPÍTULO 4 Transformações Lineares Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Álgebra Linear pode ser apresentada sob três pontos de vista equivalentes: transformações lineares, matrizes ou formas quadráticas. A ênfase (ou até mesmo a exclusividade} que se dá a uma dessas abordagens é muitas vezes uma questão de hábito, gosto pessoal ou convicção. Neste livro, os três aspectos serão devidamente tratados porém a primazia será concedida às transformações lineares, pelos três motivos apontados, principalmente o último. Uma transformação linear A: E Ø F é um tipo particular de função que tem o espaço vetorial E como domínio e o espaço F como contra-domínio. Definição de Transformação linear Sejam E, F espaços vetoriais. Uma transformação linear A: E Ø F é uma correspondência que associa a cada vetor v œ E um vetor A(v) = A. v = Av œ F de modo que valham, para quaisquer u, v œ E e a œ , as relações: A(u + v) = Au + Av, A(a.v) = aAv. O vetor A.v chama-se a imagem (ou o transformado) de v pela transformação A. Se A: E Ø F é uma transformação linear então A. 0 = 0. Soma e Produto de transformação linear A soma de duas transformações lineares A, B: E Ø F e o produto de uma transformação linear A: E Ø F por um œ são as transformações lineares A + B: E Ø F e aA: E Ø F , definidas respectivamente por (A + B)v = Av + Bv e (aA)v = a.Av, para todo v œ E. O símbolo 0 indica a transformação linear nula 0: E Ø F, número a definida por 0. v = 0 e, definindo -A: E Ø F por ( -A) .v = -Av, vê-se que ( -A) + A = A + ( -A) = 0. Operadores e funcionais lineares e espaço dual Seja L(E; F) o conjunto das transformações lineares de E em F. As definições acima tomam L(E; F) um espaço vetorial. Quando E = F , usaremos a notação L(E) em vez de L(E; E). As transformações lineares A: E Ø E do espaço vetorial E em si mesmo são chamadas operadores lineares em E. Por sua vez, as transformações lineares j: 2 Rijo AL Capítulo 4.nb E Ø , com valores numéricos, são chamadas funcionais lineares. Escreve-se E* em vez de L(E; ) e o conjunto E* dos funcionais lineares j: E Ø chama-se o espaço vetorial dual de E. Operador identidade Um operador linear especial é o operador identidade I: E Ø E, definido por I. v = v para todo v necessário especificar, escreveremos IE em vez de I. œ E. Quando for O que toma as transformações lineares tão manejáveis é que, para se conhecer A œ L(E; F), basta que se saibam os œ B, onde B é uma base de E. Isto é particularmente útil quando E tem dimensão finita. Neste caso, um número finito de valores A.v1 , ..., A. vn (onde {v1 , ..., vn } œ E é uma base) valores A.v que A assume nos vetores v atribuídos arbitrariamente, definem inteiramente uma transformação linear A: E Ø F. Mais precisamente, vale o Teorema 4.1. Sejam E, F espaços vetoriais e B uma base de E. A cada vetor U maneira arbitrária) um vetor u' œ B, façamos corresponder (de œ F. Então existe uma única transformação linear A: E Ø F tal que A. U = u' para cada U œ B. Matriz da transformação linear Em virtude do Teorema 4.1, se quisermos definir uma transformação linear A: n Ø m basta escolher, para cada j = 1, ..., n, um vetor v j = (a1 j , a2 j , ..., amj ) œ m e dizer que v j = A. e j é a imagem do j-ésimo vetor da base canônica, e j = (0, ...,1, ...,0), pela transformação linear A. A partir daí, fica determinada a imagem A.v de qualquer vetor v = ( x1 , ..., xn ) œ n . Isto significa que uma transformação linear A: n Ø m fica inteiramente determinada por uma matriz a = [aij ] œ M(m x n). Os vetores-coluna dessa matriz são as imagens A.e j dos vetores da base canônica de n . A imagem de A.v de um vetor arbitrário v = ( x1 , ..., xn ) œ n é o vetor w = ( y1 , ..., ym ) œ m cujas coordenadas são dadas pelas equações y1 = a11 x1 + a12 x2 + . . . + a1 n xn y2 = a21 x1 + a22 x2 + . . . + a2 n xn ª ym = am1 x1 + am2 x2 + . . . + amn xn nas quais ocorrem os vetores-linha da matriz a. Diz-se que a é a matriz da transformação A relativa às bases canônicas de n e m . Tem-se A.e j = ⁄m i = 1 aij ei (j = 1, . . . , n), onde os e j estão em n e os ei em m . Em particular, a matriz de um funcional linear j: E Ø é do tipo 1 × n, logo pode ser escrita simplesmente como @a1 , a2 , . . . , an D, onde a j = j(e j ). Para todo vetor v = ( x1 , ..., xn ) n tem-se j(x) = a1 x1 + a2 x2 + . . . + an xn . EXEMPLO 4.1 Se dim E = 1, todo operador A: E Ø E é do tipo A = a I, isto é, existe uma constante a Av = a v para todo v œ œ tal que œ E. Com efeito, seja u œ E um vetor não-nulo. Então {u}Õ E é uma base: todo vetor em E é Rijo AL Capítulo 4.nb 3 múltiplo de u. Portanto existe a œ tal que Au = a u. Para qualquer outro vetor v œ E, temos v = l u portanto Av = A(l u) = l Au = l a u = a (l u) = a v. EXEMPLO 4.2 (Rotação de ângulo q em torno da origem em 2 ) Trata-se do operador R: 2 Ø 2 , que leva cada vetor v no vetor Rv que dele resulta pela rotação de ângulo q em torno da origem. A Fig. 4.1 deixa claro que R(u + v) = R.u + R.v. É bem mais claro ainda que R (av) = a .Rv para œ 2 e a œ , logo R é uma transformação linear. In[2]:= H∗ Figura 4.1, Rotação de vetores ∗L << Graphics`Arrow` p1 = [email protected], 1.6<, 83, 2.333<, 82.2, .733<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, Epilog → 8Text@"O", 8−.2, 0<D, Text@"u", 81.4, .26<D, Text@"v", 8.3, 1<D, Text@"u + v", 81.3, 1.3<D, Text@"Ru", 8−.3, 2<D, Text@"Rv", 8−1.5, .5<D, Text@"RHu + vL", 8−1.1, 1.5<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 8.8, 1.6<D, Arrow@80, 0<, 82.2, .733<D, Arrow@80, 0<, 83, 2.333<D<, DisplayFunction → IdentityD; p3 = ListPlot@88−1.6, .8<, 8−2.333, 3<, 8−.733, 2.2<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p4 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 8−1.6, .8<D, Arrow@80, 0<, 8−.733, 2.2<D, Arrow@80, 0<, 8−2.333, 3<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; Ru RHu + vL u + v v Rv u O Para um vetor v = (x, y) determinar a matriz œ 2 arbitrário, seja R.v = (x', y'). Sabemos que x' = a x J + b y e y' = c x + d e queremos a b N c d onde Re1 = (a, c) e Re2 = (b, d), com e1 = (1, 0) e e2 = (0, 1). Ora, pelas definições de seno e cosseno, o vetor unitário Re1 , que forma com e1 um ângulo q, tem coordenadas cos q e sen q, o seja, Re1 = (cos q, sen q). Além disso, como e2 forma com e1 um ângulo reto, Re2 também forma com Re1 um ângulo reto. Logo Re2 ( -sen q, cos q). (Veja Fig. 4.2.) 4 Rijo AL Capítulo 4.nb In[6]:= H∗ Figura 4.2, Rotação de um ângulo θ ∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlotA882.5, 0<, 82.5, 1.5<, 80, 1.5<<, PlotRange → 8−.2, 3<, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, Epilog → 9Text@"O", 8−.2, 0<D, Text@"cos θ", 82, .2<D, Text@"sen θ", 8.5, 1.7<D, Text@"cos θ", 8.5, 2.5<D, Text@"−sen θ", 8−1, .2<D, Text@"e1 ", 82.8, .2<D, Text@"e2 ", 8.3, 2.8<D, TextA"Re1 ", 82.5, 1.7<E, TextA"Re2 ", 8−1.2, 2.7<E=, DisplayFunction → IdentityE; p2 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 82.5, 0<D, Arrow@80, 0<, 83, 0<D, Arrow@80, 0<, 82.5, 1.5<D<, DisplayFunction → IdentityD; p3 = ListPlot@ 88−1.5, 0<, 8−1.5, 2.5<, 80, 2.5<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p4 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 8−1.5, 2.5<D, Arrow@80, 0<, 80, 2.5<D, Arrow@80, 0<, 80, 3<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; 3 Re2 e2 2.5 cos θ 2 1.5 Re1 sen θ 1 0.5 −sen θ cos θ O -1 1 2 e1 3 Portanto, a rotação R: 2 Ø 2 leva um vetor v = (x, y) no Rv = (x', y'), onde x' = x cos q - y sen q; y' = x sen q + y cos q. A matriz de R relativa à base canônica de 2 é J cos θ −sen θ N. sen θ cos θ EXEMPLO 4.3 (Projeção ortogonal sobre uma reta) A reta y = a x é o conjunto dos pontos (x, ax) œ 2 , onde x varia em . Ela é o subespaço vetorial de 2 gerado pelo vetor (1, q). Consideremos o operador P: 2 Ø 2 que faz corresponder a cada v = (x, y) reta y = a x. (Veja Fig. 4.3.) œ 2 o vetor Pv = ( x' , ax' ) , cuja extremidade é o pé da perpendicular de v sobre a Rijo AL Capítulo 4.nb In[7]:= 5 H∗ Figura 4.3, Projeção ortogonal sobre uma reta ∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlot@88−1, −.5<, 82.5, 1.25<<, PlotRange → 88−1, 3<, 8−1, 3<<, PlotJoined → True, Epilog → 8Text@"O", 8−.1, −.15<D, Text@"y = αx", 82.6, 1.4<D, Text@"v", 81.7, 2.4<D, Text@"Pv", 82.2, .8<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = [email protected], 1.05<, 81.5, 2.5<<, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p3 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 82.1, 1.05<D, Arrow@80, 0<, 81.5, 2.5<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; 3 2.5 v 2 1.5 y = αx 1 Pv 0.5 -1 -0.5 O -0.5 0.5 1 1.5 2 2.5 3 -1 Pelo teorema de Pitágoras, temos distHv, 0L2 = distHPv, 0L2 + distHv, PvL2 , ou seja, x2 + y2 = Hx'L2 + a2 Hx'L + Hx - x'L2 + Hy - y'L2 2 Suponhamos x'∫ 0 e simplificando esse expressão, obtemos 1 a ÅÅÅÅÅÅ x + ÅÅÅÅÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ x' = ÅÅÅÅÅÅÅÅ 1 + a2 1 + a2 Esta expressão também é válida se x' = 0. Vemos, em particular, que a projeção P: 2 Ø 2 é um operador linear cuja matriz na base canônica de 2 é 1 α i 1 + α2 1 + α2 y z j z j z j z. j α α2 k 1 + α2 1 + α2 { EXEMPLO 4.4 (Reflexão em torno de uma reta) Seja S: 2 Ø 2 a reflexão em torno da reta y = ax. Para todo v = (x, y) œ 2 , a reta y = ax é a bissetriz do ângulo entre v e Sv e é perpendicular à reta que liga v a Sv. Seja P: 2 Ø 2 a projeção ortogonal sobre a reta y = ax. A Fig. 4.4 mostra que, para todo v œ 2 , tem-se v + Sv = 2Pv, ou seja, que I + S = 2P, onde I: 2 Ø 2 é o operador identidade. Daí vem S = 2P - I. Usando o exemplo anterior, concluímos que, para todo v = (x, y), tem-se Sv = (x',y'), onde a matrix na base canônica de 2 é 1 − α2 2α y i z j 1 + α2 z. j 1 + α2 z j j 2α 2 1− α z k 1 + α2 − 1 + α2 { 6 Rijo AL Capítulo 4.nb In[10]:= H∗ Figura 4.4, Reflexão em torno de uma reta ∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlot@88−1, −.8<, 82.5, 2<<, PlotRange → 88−1, 4<, 8−1, 3<<, PlotJoined → True, Epilog → 8Text@"O", 8−.1, −.15<D, Text@"Sv", 82.2, .4<D, Text@"Pv", 81.5, 1.4<D, Text@"v", 8.8, 2<D, Text@"2P = v + Sv", 82.6, 2.2<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = [email protected], .4<, 82.5, 2<, 80.8, 1.8<, 81.9, .4<<, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p3 = Graphics@8Arrow@80, 0<, 81.9, .4<D, Arrow@80, 0<, 80.8, 1.8<D, Arrow@80, 0<, 82.5, 2<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; 3 2.5 2 2P = v + Sv v 1.5 Pv 1 0.5 O -1 -0.5 Sv 1 2 3 4 -1 EXEMPLO 4.5 Como vimos acima, o único tipo de funcional linear j: n Ø é o da forma j(v) = a1 x1 + . . .+ an xn , para v = (x1 , . . ., xn ). Por outro lado, se E = C0 ([a, b]) é o espaço vetorial das funções contínuas f: [a, b] Ø , podemos definir o funcional linear j: E Ø pondo jH f L = Ÿa f HxL „ x . b Outro exemplo de funcional linear em E consiste em fixar um ponto c œ [a, b] e definir, para cada f œ E, (f) = f(c). Ainda no contexto do espaço de funções E = C0 ([a, b]), podemos definir um operador linear K: E Ø E do seguinte modo: fixamos uma função contínua k: [a, b] × [a, b] Ø , de duas variáveis, e fazemos corresponder a cada f função g = Kf œ E dada por œEa gHxL = Ÿa KHx, yL f HyL „ y . b Finalmente, temos o importante operador de derivação D: C¶ ( ) Ø C¶ ( ), definido por Df = f' = derivada de f. Exercícios 4.1 [4.2]. Sejam R, P, S: 2 Ø 2 respectivamente a rotação de 30° em torno da origem, a projeção ortogonal sobre a reta y = x/3 e a reflexão em torno da mesma reta. Dado o vetor v = ( 2, 5 ) , determine os vetores Rv, Pv e Sv. Rijo AL Capítulo 4.nb Resposta: In[1]:= In[7]:= Out[7]= H∗ Os operadores de rotação R, projeção P e reflexão S ∗L Clear@opR, opP, opSD θ = π ê 6; opR@8x_, y_<D := 8Cos@θD x − Sin@θD y, Sin@θD x + Cos@θD y< α = 1 ê 3; opP@8x_, y_<D := 8x ê H1 + α2 L + α y ê H1 + α2 L, α x ê H1 + α2 L + α2 y ê H1 + α2 L< opS@8x_, y_<D := 8x H1 − α2 L ê H1 + α2 L + 2 α y ê H1 + α2 L, 2 α x ê H1 + α2 L − H1 − α2 L y ê H1 + α2 L< H∗ Determonação de Rv ∗L opR@82, 5<D è!!! 5 è!!! 5 3 9− + 3, 1+ = 2 2 Rv = (-5/2 + In[8]:= Out[8]= è!!! è!!! 3 , 1 + 5 3 /2) H∗ Determonação de Rv ∗L opP@82, 5<D 9 33 11 , = 10 10 Pv = (33/10, 11/10) In[9]:= Out[9]= H∗ Determonação de Sv ∗L opS@82, 5<D 9 23 14 ,− = 5 5 Sv = (23/5, -14/5). 4.2 [4.5]. Dados os vetores u1 = (2, -1), u2 = (1,1), u3 = (-1, -4), v1 = (1, 3), v2 = (2, 3) e v3 = ( -5, -6), decida se existe ou não um operador linear A: 2 Ø 2 tal que Au1 = v1 , Au2 = v2 e Au3 = v3 . Mesma pergunta com v3 = (5, -6) e com v3 = (5, 6). Resposta: In[1]:= Out[1]= H∗ Resolve o sistema de equações lineares para v3 = H−5, −6L ∗L Solve@82 a − b 1, 2 c − d 3, a + b 2, c + d 3, −a − 4 b −5, −c − 4 d −6<, 8a, b, c, d<D 88a → 1, b → 1, c → 2, d → 1<< Existe e o operador A é definido por A(x,y) = {x + y, 2 x + y}, De fato, In[2]:= H∗ Definição do operador A ∗L opA@8x_, y_<D := 8x + y, 2 x + y< 7 8 Rijo AL Capítulo 4.nb In[3]:= In[9]:= H∗ Os vetores u1, u2, u3, v1, v2, v3 ∗L u1 = 82, −1<; u2 = 81, 1<; u3 = 8−1, −4<; v1 = 81, 3<; v2 = 82, 3<; v3 = 8−5, −6<; H∗ Verifica se Au1 = v1, Au2 = v2 e Au3 = v3 ∗L opA@u1D v1 opA@u2D v2 opA@u3D v3 Out[9]= True Out[10]= True Out[11]= True In[12]:= Out[12]= H∗ Resolve o sistema de equações lineares para v3 = H5, −6L ∗L Solve@82 a − b 1, 2 c − d 3, a + b 2, c + d 3, −a − 4 b 5, −c − 4 d −6<, 8a, b, c, d<D 8< O sistema não tem solução, portanto para v3 = H5, −6L não existe tal operador. In[13]:= Out[13]= H∗ Resolve o sistema de equações lineares para v3 = H5, 6L ∗L Solve@82 a − b 1, 2 c − d 3, a + b 2, c + d 3, −a − 4 b 5, −c − 4 d 6<, 8a, b, c, d<D 8< O sistema não tem solução, portanto para v3 = H5, 6L não existe tal operador. 4.3 [4.6]. A expressão geral de um operador linear A: 2 Ø 2 é A(x, y) = (ax + by, cx + dy). Determine as constantes a, b, c e d de modo que A transforme os vetores u = (1,2) e v = (3, 4) nos vetores Au = (1,1) e Av = (2,2). Resposta: In[1]:= Out[1]= H∗ Resolve o sistema de equações lineares ∗L Solve@8a + 2 b 1, c + 2 d 1, 3 a + 4 b 2, 3 c + 4 d 99a → 0, b → 1 1 , c → 0, d → == 2 2 Verificação In[2]:= In[3]:= Out[3]= H∗ Definição do operador A ∗L opA@8x_, y_<D := 8y ê 2, y ê 2<; H∗ Verifica o valor de Au ∗L opA@81, 2<D 81, 1< 2<, 8a, b, c, d<D Rijo AL Capítulo 4.nb In[4]:= Out[4]= 9 H∗ Verifica o valor de Av ∗L opA@83, 4<D 82, 2< 4.4 [4.7]. A expressão geral de um funcional linear A: 3 Ø é f(x, y, z) = ax + by + cz. Dados os vetores u = (1, 2, 3), v = (-1,2,3) e w = (1, -2, 3) determine a, b e c de modo que se tenha f(u) = 1, f(v) = 0 e f(w) = 0. Resposta: In[1]:= Out[1]= In[2]:= In[4]:= Out[5]= In[6]:= Out[7]= In[8]:= Out[9]= H∗ Solução do sistema de equações lineares ∗L Solve@8a + 2 b + 3 c 1, −a + 2 b + 3 c 0, a − 2 b + 3 c 99a → 0<, 8a, b, c<D 1 1 ,b→ , c → 0== 2 4 H∗ Definição do funcional linear f ∗L Clear@flFD flF@8x_, y_, z_<D := x ê 2 + y ê 4; H∗ Mostra que f HuL = 1 ∗L u = 81, 2, 3<; flF@uD 1 H∗ Mostra que f HvL = 0 ∗L v = 8−1, 2, 3<; flF@vD 0 H∗ Mostra que f HwL = 0 ∗L w = 81, −2, 3<; flF@wD 0 4.5 [4.8]. Seja A: 2 Ø 2 o operador linear definido por A(x, y) = (5x + 4y, -3x - 2y). Ache vetores não-nulos u = (x, y) e v = (s, t) tais que Au = u e Av = 2v. São únicas as soluções? Será possível achar w ∫ 0 em 2 com Aw = a w, onde a ∫ 1 e a ∫ 2? Resposta: In[1]:= H∗ Solução do sistema de equações lineares no caso de Au = u ∗L Solve@85 x + 4 y x, −3 x − 2 y y<, 8x, y<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[1]= In[2]:= 88x → −y<< H∗ Definição do operador linear A ∗L Clear@opAD opA@8x_, y_<D := 8−y, y< Uma infinidade de vetores do tipo (x, -x) com x∫ 0. 10 Rijo AL Capítulo 4.nb In[4]:= Out[4]= In[5]:= H∗ Mostra que A Hx,−xL = Hx,−xL ∗L opA@8x, −x<D 8x, −x< H∗ Solução do sistema de equações lineares no caso de Av = v ∗L Solve@85 x + 4 y 2 x, −3 x − 2 y 2 y<, 8x, y<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[5]= In[6]:= 99x → − 4y == 3 H∗ Definição do operador linear A ∗L Clear@opAD opA@8x_, y_<D := 8−4 y ê 3, y< Uma infinidade de vetores do tipo (x, -3x/4) com x∫ 0. In[8]:= Out[8]= H∗ Mostra que A Hx,−3 xê4L = Hx,−3 xê4L ∗L opA@8x, −3 x ê 4<D 9x, − 3x = 4 4.6 [4.10]. . Tem-se uma transformação linear A: 2 Ø 3 . Sabe-se que A( -1, 1) = (1, 2, 3) e A(2, 3) = (1, 1, 1). Pede-se a matriz a œ M(3, 2) de A relativamente às bases canônicas de 2 e 3 . Resposta: In[1]:= Out[1]= In[2]:= In[3]:= H∗ Solução do sistema de equações lineares ∗L Solve@8−a + b 1, −c + d 2, −e + f 3, 2a+3b 1, 2 c + 3 d 1, 2 e + 3 f 1<, 8a, b, c, d, e, f<D 99a → − 2 3 8 7 ,b→ , c → −1, d → 1, e → − , f → == 5 5 5 5 H∗ A matriz da transformação linear A ∗L matA = 88−2 ê 5, 3 ê 5<, 8−1, 1<, 8−8 ê 5, 7 ê 5<<; H∗ Fprma explicita da matriz A ∗L MatrixForm@matAD Out[3]//MatrixForm= 3 −2 i 5 j j 5 j j −1 j j j j 8 k− 5 In[4]:= Out[4]= In[5]:= Out[5]= y z z z 1 z z z z 7 z 5 { H∗ Verifica que A H−1,1L = H1, 2, 3L ∗L matA.8−1, 1< 81, 2, 3< H∗ Verifica que A H2,3L = H1, 1, 1L ∗L matA.82, 3< 81, 1, 1< Rijo AL Capítulo 4.nb 4.7 [4.21]. Seja f: 2 Ø um funcional linear. Sabendo que f(1, 1) = 3 e f(2, 3) = 1 calcule f(1, 0) e f(0, 1). Resposta: In[1]:= Out[1]= In[2]:= In[4]:= Out[4]= In[5]:= Out[5]= H∗ REsolver o sistema de equações lineares ∗L Solve@8a + b 3, 2 a + 3 b 1<, 8a, b<D 88a → 8, b → −5<< H∗ Definição do operador linear A ∗L Clear@flFD flF@8x_, y_<D := 8 x − 5 y H∗ Determina f H1,0L ∗L flF@81, 0<D 8 H∗ Determina f H0,1L ∗L flF@80, 1<D −5 11 CAPÍTULO 5 Produtos de Transformações Lineares Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 O produto de transformações lineares, que introduziremos nesta seção, é um exemplo concreto de estrutura algébrica que apresenta variados e intessantes fenômenos, não encontrados nas operações entre números ou entre vetares. Definição de produto de transformações lineares Dadas as transformações lineares A: E Ø F, B: F Ø G, onde o domínio de B coincide com o contra-domínio de A, define-se o praduto BA: E Ø G pondo para cada v œ E, (BA)v = B(Av), A B E Ø FØ G Ø BA Vê-se imediatamente que BA é uma transformação linear, Observe-se também que BA nada mais é do que a composta BoA das funções B e A. Segue-se então dos princípios gerais que se C: G Ø H é outra transformação linear, vale a Associatividade: (CB)A = C(BA), Diltributividade à esquerda: (B + C)A = BA + CA, Diltributividadeà direita: C(A + B) = CA + CB, Homogeneidade: B(aA) = a(BA). EXEMPLO 5.1 Sejam f, g, h: Ø definidas por f(x) = x, g(x) - x + 1 e h(x) = x2 . Então [h o (f + g)](x) = 4 x2 + 4x + 1, enquanto [(h o f) + (h o g)](x) = 2 x2 + 2x + 1, logo h o (f + g) ∫ h o f + h o g. Isto se dá porque h não é linear. Evidentemente, dada A: E Ø F, tem-se AIE = A = IF A, de modo que as aplicações identidade IE : E Ø E, IF : F Ø F são elementos neutros para a multiplicação, cada uma delas do lado apropriado. Diferenças entre produto de transformações lineares e produto de números reais Diferenças notáveis entre o produto de transformações lineares e o produto de números reais são as ausências da comutatividade, da lei do corte e da inversa multiplicativa para uma transformação ∫ 0, além da presença de 2 Rijo AL Capítulo 5.nb transformações nilpotentes, para as quais tem-se An = 0 com A ∫ 0. Deve-se ainda mencionar a restrição de que o produto BA só está definido quando A toma valores no domínio de B. Esta restrição desaparece, naturalmente, quando se trata de operadores lineares no mesmo espaço E: então o produto BA está definido quaisquer que sejam A, B œ L(E). EXEMPLO 5.2 Sejam P, R: 2 Ø 2 respectivamente a projeção ortogonal sobre a reta y = x e a rotação de um ângulo de 90° em torno da origem. Então, para todo v = (x, y) Segue-se que œ 2 , tem-se Pv = 1/2(x + y, x + y), Rv = (-y, x). RPv = 1/2 (-x - y, x + y) e PRv = 1/2 (x - y, x - y) Portanto RPv ∫ PRv, para todo v, exceto para v = (0, 0). Observe que bastaria que RPv ∫ PRv para um único v a fim de termos RPv ∫ PRv. EXEMPLO 5.3 Seja P: 2 Ø 2 a projeção ortogonal sobre uma certa reta r. Para todo v sobre a reta r, tem-se Pv = v. Assim, para qualquer v œ 2 , tem-se PPv = Pv, pois Pv está sobre r. Noutras palavras, valePP = P, ou seja PP = PI, embora P ∫ I. Assim, não é permitido cortar o fator P à esquerda em ambos os membros da igualdade PP = PI. Segue-se que não existe Q œ L(2 ) tal que QP = I. Com efeito, se um tal operador Q existisse, de PP = P concluiríamos QPP = QP , isto é, IP = I, donde P = I. EXEMPLO 5.4 . Sejam P, Q: 2 Ø 2 projeções ortogonais sobre duas retas do plano, uma das quais é perpendicular à outra. Todo vetor v œ 2 é a diagonal de um retângulo que tem Pv e Qv como lados. (Veja Fig. 5.1.). In[2]:= H∗ Figura 5.1 Projeções ortogonais sobre duas retas do plano∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlot@88−.4, 1.35<, 81.7, 2<, 82.1, .733<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, Epilog → 8Text@"Pv", 82.2, .5<D, Text@"v", 81.9, 2<D, Text@"Qv", 8−.2, 1.6<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−.5, −.18<, 82.5, .88<<, PlotJoined → True, DisplayFunction → IdentityD; p3 = [email protected], −.5<, 8−.55, 2<<, PlotJoined → True, DisplayFunction → IdentityD; p4 = Graphics@8Arrow@8−.03, 0<, 8−.4, 1.35<D, Arrow@80, 0<, 82.1, .733<D, Arrow@80, 0<, 81.7, 2<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; v Qv Pv Rijo AL Capítulo 5.nb 3 Segue-se então que v = Pv + Qv para todo v œ 2 , ou seja, P + Q = I e Q = I - P. Portanto PQ = P{I - P) = P - P2 = P - P = 0. Obtemos assim dois operadores não-nulos P, Q com PQ = 0. É possível mesmo que um operador não-nulo A œ L(2 ) cumpra A2 = 0. Basta pôr A(x, y) = (x - y, x - y). Operador nilpotente Um operador A chama-se nilpotente quando, para algum n œ N, tem-se An = 0. Um exemplo significativo de operador nilpotente é a derivação D : Pn Ø Pn . Para todo polinômio p de grau § n tem-se Dn + 1 p = 0, logo Dn + 1 = 0. EXEMPLO 5.5 Se Ra , R b : 2 Ø 2 são rotações em torno da origem com ângulos a e b respectivamente, então Ra .R b = Ra + b . (Isto pode ser visto geometricamente na Fig. 5.2 ou usando as fórmulas de cos(a + b) e sen(a + b)). Se S: 2 Ø 2 é a reflexão em torno de uma reta então S.S = I. Isto se segue da expressão S = lP - I, levando em conta que P.P = P, mas também pode ser visto geometricamente. Exercícios 5.1 [5.2]. Considere os operadores lineares R, P, S: 2 Ø 2 , onde R a rotação de 30° em torno da origem, S é a reflexão em torno da reta y = 2x e P é a projeção ortogonal sobre a mesma reta. (i) Mostre que se tem PS = SP = P. (ii) Verifique a igualdade RSR = S. (iii) Mostre que R não comuta com S nem com P. (iv) Determine todos os vetores v tais que PRv = 0 e RPv ∫ 0. Resposta: In[1]:= H∗ Os operadores de rotação R, de projeção P e de reflexão S ∗L Clear@opR, opP, opSD θ = π ê 6; opR@8x_, y_<D := 8Cos@θD x − Sin@θD y, Sin@θD x + Cos@θD y< α = 2; opP@8x_, y_<D := 9 opS@8x_, y_<D := 9 1 1 + α2 1 − α2 1 + α2 x + x + α 1 + α2 2α 1 + α2 y, y, (i) Mostre que se tem PS = SP = P. In[6]:= Out[6]= opP@opS@8x, y<DD True (ii) Verifique a igualdade RSR = S. opS@opP@8x, y<DD α 1 + α2 2α 1 + α2 x+ x− α2 1 + α2 1 − α2 1 + α2 y= y= opP@8x, y<D êê Simplify 4 Rijo AL Capítulo 5.nb In[7]:= Out[7]= opS@8x, y<D êê Simplify opR@opS@opR@8x, y<DDD True (iii) Mostre que R não comuta com S nem com P. In[8]:= Out[8]= In[9]:= Out[9]= H∗ R não comuta com S ∗L opR@opS@8x, y<DD opS@opR@8x, y<DD ê. 8x → 1, y → 2< êê Simplify False H∗ R não comuta com S ∗L opR@opP@8x, y<DD opP@opR@8x, y<DD ê. 8x → 1, y → 2< êê Simplify False (iv) Determine todos os vetores v tais que PRv = 0 e RPv ∫ 0. In[10]:= Out[10]= In[11]:= Out[11]= 0, 8x, y<D Solve@opP@opR@8x, y<DD Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… è!!! I−1 + 2 3 M y 99x → − == è!!! 2+ 3 è!!!! I−1 + 2 3 M y opP@opR@8x, y<DD ê. 9x −> − , y → y= êê Simplify è!!!! 2+ 3 80, 0< è!!!! -1 + 2 3 ÅÅÅÅ!ÅÅÅÅÅ y, yM com y real. Os vetores v tais que PRv = 0 são I- ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ è!!! 2+ In[12]:= Solve@opR@opP@8x, y<DD 3 0, 8x, y<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[12]= In[13]:= Out[13]= 88x → −2 y<< opR@opP@8x, y<DD ê. 8x −> −2 y, y → y< êê Simplify 80, 0< Os vetores v tais que RPv ∫ 0 devem ser diferentes de H- ÅÅÅÅ2y , yL com y real. 5.2 [5.6]. Dados os operadores A, B: 2 Ø 2 dados por A(x, y) = (x + y, 0) e B(x, y) = (-y, x), obtenha as expressões dos operadores A + B, AB, BA, A2 e B2 . Descreva geometricamente esses cinco operadores. (Exemplo: A é a projeção sobre o eixo x paralelamente a uma certa reta. (Qual?)). Resposta: In[1]:= H∗ Os operadores A e B ∗L Clear@opA, opBD opA@8x_, y_<D := 8x + y, 0< opB@8x_, y_<D := 8 −y, x< Rijo AL Capítulo 5.nb In[3]:= Out[3]= In[4]:= Out[4]= In[5]:= Out[5]= In[6]:= Out[6]= In[7]:= Out[7]= H∗ O operador A + B ∗L opA@8x, y<D + opB@8x, y<D 8x, x< H∗ O operador AB ∗L opA@opB@8x, y<DD 8x − y, 0< H∗ O operador AB ∗L opB@opA@8x, y<DD 80, x + y< H∗ O operador AB ∗L opA@opA@8x, y<DD 8x + y, 0< H∗ O operador AB ∗L opB@opB@8x, y<DD 8−x, −y< 5.3 [5.7]. Seja A: 3 Ø 3 dado por A(x, y, z) = (ay + bz, cz, 0). Mostre que A3 = 0. Resposta: In[1]:= In[2]:= Out[2]= H∗ O operador A ∗L Clear@opAD opA@8x_, y_, z_<D := 8a y + b z, c z, 0< H∗ O operador A3 ∗L Nest@opA, 8x, y, z<, 4D 80, 0, 0< Nest[f, arg, n] aplica recursivamente uma função f[arg] n vezes. 5.4 [5.8]. Sejam A, B, C, D: 2 Ø 2 os operadores dados por A(x, y) = (x, 0), B(x, y) = (-y, x), C(x, y) = (0, y) e D(x, y) = (y, -x). Determine o operador ABCD. Resposta: In[1]:= In[5]:= Out[5]= H∗ Os operadores A, B, C, D ∗L Clear@opA, opB, opC, opDD opA@8x_, y_<D := 8x, 0< opB@8x_, y_<D := 8−y, x< opC@8x_, y_<D := 80, y< opD@8x_, y_<D := 8y, −x< H∗ O operador ABCD ∗L opA@opB@opC@opD@8x, y<DDDD 8x, 0< 5 6 Rijo AL Capítulo 5.nb Em resumo, ABCD = A 5.5 [5.9]. Considere as transformações lineares A: 2 Ø 3 e B: 3 Ø 2 , definidas por: A(x, y) = (x, y, x + y) e B(x, y, z) = (ax + (a - l) y + (1- a) z, - b x + (1- b ) y + b z). Determme o operador BA: 2 Ø 2 . Resposta: In[1]:= In[3]:= Out[3]= H∗ As transformadas lineares A e B ∗L tlA@8x_, y_<D := 8x, y, x + y< tlB@8x_, y_, z_<D := 8a x + Ha − 1L y + H1 − aL z, −b x + H1 − bL y + b z< H∗ O operador BA ∗L tlB@tlA@8x, y<DD êê Simplify 8x, y< Em resumo, BA = I 5.6 [5.10]. Dado o operador A: 2 Ø 2 , com A(x, y) = (3x - 2y, 2x + 7y), ache um vetor não-nulo v = (x, y) tal que Av = 5v. Resposta: In[1]:= In[2]:= H∗ O operadores A ∗L Clear@opAD opA@8x_, y_<D := 83 x − 2 y, 2 x + 7 y< Solve@83 x − 2 y 5 x, 2 x + 7 y 5 y<, 8x, y<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[2]= 88x → −y<< Vetores do tipo (x, -x) com x ∫ 0. De fato, In[3]:= Out[3]= opA@8x, −x<D 85 x, −5 x< 5.7 [5.12]. Sejam A, B: 3 Ø 3 , definidos por A(x, y, z) = (x, y, 0) e B(x, y, z) = (x + z, y, 0). Obtenha vetores u, v œ 3 tais que Au e Av sejam L.D. porém ABu e ABv sejam L.I. Resposta: In[1]:= In[4]:= Out[5]= Out[6]= H∗ O operador A ∗L Clear@opA, opBD opA@8x_, y_, z_<D := 8x, y, 0< opB@8x_, y_, z_<D := 8x + z, y, 0< Clear@αD opA@8x, y, z<D opA@8α x, α y, z<D 8x, y, 0< 8x α, y α, 0< Os vetores u = (x, y, z) e v = (a x, a y, z) satisfazem a questão. Rijo AL Capítulo 5.nb In[7]:= Out[7]= In[8]:= Out[8]= 8x + z, y, 0< opA@opB@8x, y, z<DD opA@opB@8 α x, α y, z<DD 8z + x α, y α, 0< Os vetores ABu e ABv são L.I. 5.8 [5.13]. .No espaço vetorial P dos polinômios, considere os operadores lineares D, A: P Ø P de derivação (Dp(x) = p'(x)) e multiplicação por x (Ap(x) = x p(x)) respectivamente. Determine DA - AD. Resposta: DA[p(x)] = D[x p(x)] = p(x) + x D[p(x)] = p(x) + x p'(x) AD[p(x)] = Ap'(x) = x p'(x) DA - AD = p(x) + x p'(x) - x p'(x) = p(x) Portanto DA - AD = I, isto é, o operador identidade. 7 CAPÍTULO 6 Núcleo e Imagem Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Nesta seção, será examinada com cuidado a possibilidade de uma transformação linear admitir ou não uma inversa. Veremos que isto está associado à existência e à unicidade da solução de um sistema de equações lineares. Serd introduzido o conceito de isomorfismo, que dará um sentido preciso à afirmação de que dois espaços vetoriais de mesma dimensão são algebricamente indistinguíveis. Tudo começa com o núcleo e a imagem de uma transformqção. A toda transformação linear A: E Ø F estão associados dois subespaços vetoriais indispensáveis para estudar o comportamento de A: o núcleo de A, que é um subespaço de E, e a imagem de A, que é um subespaço de F Imagem de uma transformação linear A imagem de A é o subconjunto Im(A) elementos de E pela transformação A. Õ F, formado por todos os vetores w = Av œ F que são imagens de A noção de imagem tem sentido seja qual for a função A: E Ø F, seja linear ou não. Quando A é linear, então Im(A) é um subespaço vetorial de F, como se yê facilmente. Transformação sobrejetiva Se Im(A) = F, diz-se que a transformação A é sobrejetiva. Isto significa que, para qualquer w œ F dado, pode-se achar v œ E tal que A.v = w. EXEMPLO 6.1 Dado um sistema linear de m equações a n incógnitas a11 x1 + a12 x2 + . . . + a1 n xn = b1 a21 x1 + a22 x2 + . . . + a2 n xn = b2 ª am1 x1 + am2 x2 + . . . + amn xn = bm seja A: n Ø m a transformação linear cuja matriz nas bases canô- nicas de n e m é a = @aij D. Isto significa, como sabemos, que, para j = 1, 2, ..., n, os vetores 2 Rijo AL Capítulo 6.nb v j = A.e j = ⁄m i = 1 aij ei = a1 j + a2 j + . . . + amj œ m problema de achar um vetor x = Hx1 , . . . , xn L œ m tal que Ax = b, onde b = Hb1 , . . . bm L. Portanto o sistema admite solução se, e somente set o vetor b pertence à imagem da transformação linear A, o que equivale a dizer que os conjuntos 8v1 , ..., vn } e 8v1 , ..., vn , b} geram ambos o mesmo subespaço Im(A). são os vetores-coluna da matriz a. Em termos da transformação linear A, o sistema acima pode ser interpretado como o EXEMPLO 6.2 . Um funcional linear f: E Ø é sobrejetivo ou é igual a zero, pois {0} e são os únicos subespaços vetoriais de . A derivação D: Ck H L Ø Ck - 1 H L é sobrejetiva, e o mesmo se dá com o operador D: C¶ H L Ø C¶ H L e com a transformação linear D: Pn Ø Pn-1 . Se P: 2 Ø 2 é a projeção ortogonal sobre uma reta r, a imagem de P é essa reta r Evidentemente, dada A: E Ø F, tem-se AIE = A = IF A, de modo que as aplicações identidade IE : E Ø E, IF : F Ø F são elementos neutros para a multiplicação, cada uma delas do lado apropriado. Inversa à direita Uma transformação linear B: F Ø E chama-se uma inversa à direita da transformação linear A: E Ø F quando se tem AB = IF , ou seja, quando A(Bw) = w para todo w œ F. Teorema 6.1. A fim de que uma transformação linear A: E Ø F, entre espaços vetoriais de dimensão finita, possua uma inversa à direita B œ L(F; E) é necessário e suficiente que A seja sobrejetiva. EXEMPLO 6.3 Uma transformação linear sobrejetiva A: E Ø F pode admitir mais de uma inversa à direita B: F Ø E. Um exemplo simples é dado pela transformação linear A: 3 Ø 2 , definida por A(x, y, z) = (x, y). Fixados arbitrariamente a, b œ , a transformação linear , B: 2 Ø 3 , definida por B(x, y) = (x, y, ax + by), é uma inversa à direita para A. Variando os numeros a e b, obtemos infinitastas possibilidades para B EXEMPLO 6.4 Uma inversa à direita para a derivação D: Pn + 1 Ø Pn é a transformação linear J: Pn Ø Pn-1 , que a cada polinômio p(x) = a0 + a1 x + ...+ an xn de grau § n faz corresponder o polinômio a1 2 an ÅÅ x + . + ÅÅÅÅÅÅÅÅ ÅÅÅÅ xn + 1 . Jp(x) = a0 x + ÅÅÅÅ 2 n+1 Núcleo de uma transformação linear O núcleo da transformação linear A: E Ø F é o conjunto dos vetores v œ E tais que Av = 0. Usaremos a notação N(A) para representar o núcleo de A. É fácil ver que N(A) é um subespaço de E. Transformação injetiva .Uma transformação linear A: E Ø F chama-se injetiva quando v ∫ v' em E fl Av ∫, Av' em F. Equivalentemente: Av = Av' fl v = v'. Esta noção tem sentido para qualquer função A: E Ø F , seja ela linear ou não. No caso linear, porém, o teorema abaixo simplifica a verificação da injetividade. Teorema 6.2. A fim de que uma transformação linear A: E Ø F seja injetiva é necessário e suficiente que seu núcleo N(A) contenha apenas o vetor nulo. Teorema 6.3. Uma transformação linear é injetiva se, e somente se, leva vetores L.I. em vetores L.I. Rijo AL Capítulo 6.nb 3 Segue-se deste teorema que se E tem dimensão finita n e A: E Ø F é uma transformação linear injetiva então dimF ¥ n. .Assim,por exemplo, não existe uma transformação linear injetiva de 3 em 2 . Teorema 6.4. Seja A: E Ø F uma transformação lineal: Para todo b œ Im(A), o conjunto V = {x œ E; Ax = b}, formado pelas soluções do sistema linear Ax = b, é uma variedade afim em E, paralela ao núcleo N(A). EXEMPLO 6.5 O núcleo de uma rotação ou de uma reflexão no plano 2 reduz-se a {0}. O núcleo da projeção ortogonal P: 2 Ø 2 sobre a reta r é a reta que contém 0 e é perpendicular a r. O núcleo da derivação D: Ck H L Ø Ck - 1 H L é o subespaço uni-dimensional de Ck H L formado pelas funções constantes. O núcleo de um funcional linear não-nulo j: E Ø é um hiperplano H Õ E. Inversa à esquerda Sejam A: E Ø F e B: F Ø E transformações lineares. Diz-se que B é uma inversa à esquerda de A quando BA = lE , isto é, quando B(Av) = v para todo v œ E. EXEMPLO 6.6 Seja A: 2 Ø 3 definida por A(x, y) = (x + 2y, 2x + 3y, 3x + 4y ). A transformação linear B: 3 Ø 2 , dada por B(x, y, z) = (-3x + 2y, 2x - y) cumpre a relação B(A(x, y)) = B(x + 2y, 2x + 3y, 3x + 4y) = (-3(x + 2) +2(2x + 3y), 2(x + 2y) - (2x + 3y)) = (x, y) para qualquer ( x, y ) œ 2 . Logo B é uma inversa à esquerda para A. EXEMPLO 6.7 Uma transformação linear pode admitir uma infinidade de inversas à esquerda. Por exemplo, seja A: 2 Ø 3 dada por A(x, y) = (x, y, 0). Para quaisquer a, b œ , a transformação linear B: 3 Ø 2 , dada por B(x, y, z) = (x + az, y + bz) é uma inversa à esquerda de A, pois BA(x, y) = B(x, y, 0) = (x, y) para todo (x, y) œ 2 . Teorema 6.5. Sejam E e F espaços vetoriais de dimensão finita. A transformação linear A: E Ø F possui inversa à esquerda se, e somente se, é injetiva. Transformação invertível Uma transformação linear A: E Ø F chama-se invertível quando existe B: F Ø E linear tal que BA = IE e AB = IF , ou seja, quando B é, ao mesmo tempo, inversa à esquerda e à direita de A. Neste caso, diz-se que B é a inversa de A e escreve-se B = A-1 . Isomorfismo A fim de que a transformação linear A seja invertível, é necessário e suficiente que ela seja injetiva e sobrejetiva. Diz-se, então, que A é uma bijeção linear entre E e F ou, mais apropriadamente, que A: E Ø F é um isomorfismo e que os espaços vetoriais E e F são isomorfos. Se A: E Ø F e B: F Ø G são isomorfismos,então A-1 : E Ø F e BA: E Ø G também são isomorfismos.Tem-se HBAL-1 = A-1 B-1 e, para a ∫ 0, HaAL-1 = ÅÅÅÅa1Å A-1 . Um isomorfismo A: E Ø F entre espaços vetoriais transforma toda base de E numa base de F. Reciprocamente, se uma transformação linear A: E Ø F leva alguma base de E numa base de F então A é um isomorfismo. 4 Rijo AL Capítulo 6.nb Do que foi dito acima resulta, em particular, que dois espaços vetoriais de dimensão finita isomorfos têm a mesma dimensão. Todo espaço vetorial de dimensão n é isomorfo n Como o inverso A-1 : E Ø n e o produto BA-1 : E Ø F de A por outro isomorfismo B: n Ø F são isomorfismos, segue-se que dois espaços vetoriais E, F, ambos de dimensão n, são isomorfos. EXEMPLO 6.8 . O espaço Pn , dos polinômios de grau § n, tem dimensão n + 1, logo é isomorfo a n - 1 . Por sua vez, o espaço M(m x p), das matrizes m x p, é isomorfo a mp , portanto Pn é isomorfo a M(m x p) se, e somente se, n + 1 = mp. Teorema 6.6. (Teorema do Núcleo e da Imagem) Sejam E, F espaços vetoriais de dimesão finita. Para toda transformação linear A: E Ø F tem-se dim E = dlm N(A) + dim Im(A). Corolário. Sejam E, F espaços vetoriais de mesma dimensão finita n. Uma transformação linear A: E Ø F é injetiva se, e somente se, é sobrejetiva e portanto é um isomorfismo. EXEMPLO 6.9 Um caso particular do corolário acima diz que, num espaço vetorial de dimensão finita, um operador linear é injetivo se, e somente se, é sobrejetivo, Isto seria falso num espaço de dimensão infinita, como se vê no seguinte exemplo: sejam A, E: ¶ Ø ¶ definidos por AHx1 , x2 , x3 , . . . L = H0, x1 , x2 , x3 , . . . L e BHx1 , x2 , x3 , . . . L = Hx2 , x3 , x4 , . . . L A e B são operadores lineares. O primeiro é injetivo mas não é sobrejetivo e o segundo é sobrejetivo mas não é injetivo. EXEMPLO 6.10 O Teorema do Núcleo e da Imagem dá outra explicação para o fato de um hiperplano H Õ n ter dimensão n - 1. Por esse teorema, se dim E = n e é f: E Ø um funcional linear ∫ 0 então o núcleo de f é um subespaço vetorial de dimensão n -1 em E, pois f não-nulo implica Im(f) = logo dim Im(f) = 1 e dim N(f) - dim E - dim Im( f) = n - 1. Ora, o hiperplano H = 8Hx1 , x2 , . . . , xn L œ n ; a1 x1 + . . . an xn = 0< é o núcleo do funcional linear não nulo f: n Ø , definido por f Hx1 , x2 , . . . , xn L = a1 x1 + . . . an xn , Teorema 6.7. Se uma transformação linear A: E Ø F tem uma inversa à esquerda B: F Ø E e uma inversa à direita C: F Ø E então B = C e A é um isomorfismo, com A-1 = B = C. Corolário. Seja dim E = dim F. Se as transformações lineares A: E Ø F, B: F Ø E são tais que BA = IE então AB = IF e B = A-1 . Rijo AL Capítulo 6.nb 5 Exercícios 6.1 [6.3]. Encontre números a, b, c, d de modo que o operador A: 2 Ø 2 , dado por A (x, y) = (ax + by, cx + dy) tenha como núcleo a reta y =3x. Resposta: Sendo o núcleo do operador a reta y = 3x , segue que A(x, y) = (3 x - y, 3 x - y). Portanto, a = 3, b = -1, c = 3 e d = - 1. 6.2 [6.4]. Ache a, b, c, d tais que o operador A: 2 Ø 2 com A(x, y) = ( ax + by, cx + dy), tenha a reta y = 2x como imagem. Resposta: Sendo a imagem do operador a reta y = 2 x , segue que A(x, y) = (x + y, 2 x + 2 y). Portanto, a = 1, b = 1, c = 2 e d = 2. 6.3 [6.5] Escreva a expressão de um operador A: 2 Ø 2 cujo núcleo seja a reta y = x e cuja imagem seja a reta y = 2x. Resposta: Sendo o núcleo do operador a reta y = x , segue que A(x, y) = (a x - a y , b x - b y ) com b, d ∫ 0. Por outro lado, a imagem do operador é a reta y = 2 x , logo a =1 e b = 2. Portanto, A(x, y) = (x - y, 2 x - 2 y). In[53]:= p1 = ListPlot@88−1, −1<, 81, 1<<, PlotJoined → True, PlotStyle → 8RGBColor@1, 0, 0D<, AspectRatio −> Automatic, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−1, −2<, 81, 2<<, PlotJoined → True, PlotStyle → 8RGBColor@0, 0, 1D<, AspectRatio −> Automatic, DisplayFunction → IdentityD; Show@GraphicsArray@8p1, p2<D, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; -1 1 2 0.5 1 -0.5 0.5 1 -1 -0.5 -0.5 -1 -1 -2 0.5 1 6.4 [6.6] Defina um operador A: A: 2 Ø 2 que tenha como núcleo e como imagem o eixo x. 6 Rijo AL Capítulo 6.nb Resposta: Sendo o núcleo do operador a reta y = 0 , segue que A(x, y) = (b y , d y ) com b, d ∫ 0. Por outro lado, a imagem do operador é a reta y = 0 , logo c = 1 e d = 0, logo A(x, y) = (y, 0). In[69]:= p1 = ListPlot@88−1, 0<, 81, 0<<, PlotJoined → True, PlotStyle → RGBColor@1, 0, 0D, AspectRatio −> Automatic, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−1, 0<, 81, 0<<, PlotJoined → True, PlotStyle → RGBColor@0, 0, 1D, AspectRatio −> Automatic, DisplayFunction → IdentityD; Show@GraphicsArray@8p1, p2<D, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; -1 1 1 0.5 0.5 -0.5 0.5 1 -1 -0.5 0.5 -0.5 -0.5 -1 -1 1 6.5 [6.7] Resolva um exercício análogo ao anterior, com a reta y = 5 x em lugar do eixo x. Resposta: Sendo o núcleo do operador a reta y = 5 x , segue que A(x, y) = (5 a x - a y, 5 b x - 5 b y ) com a, b ∫ 0. Por outro lado, a imagem do operador é a reta y = 5 x , logo a = 1 e b = 5, logo A(x, y) = (5 x - y, 25 x - 5 y). In[75]:= p1 = ListPlot@88−1, −5<, 81, 5<<, PlotJoined → True, PlotStyle → RGBColor@1, 0, 0D, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−1, −5<, 81, 5<<, PlotJoined → True, PlotStyle → RGBColor@0, 0, 1D, DisplayFunction → IdentityD; Show@GraphicsArray@8p1, p2<D, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; -1 4 4 2 2 -0.5 0.5 1 -1 -0.5 0.5 -2 -2 -4 -4 6.6 [6.8] Considere a transformação linear A: 4 Ø 3 , dada por A(x, y, z, t) = (x + y + z + 2 t, x - y + 2 z, 4 x + 2 y + 5 z + 6 t), 1 Rijo AL Capítulo 6.nb 7 encontre um vetor b œ 3 que não pertença à imagem de A e com isso exiba um sistema linear de três equações com quatro incógnitas sem solução. Solve@8x + y + z + 2 t In[78]:= 0, x − y + 2 z 0, 4 x + 2 y + 5 z + 6 t 0< , 8x, y, z, t<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… 99x → −t − Out[78]= 3z z , y → −t + == 2 2 Fazendo z = 2 e t = 1, o vetor (-4, 0, 2, 1) pertence ao núcleo de . Com efeito, In[79]:= tlA@x_, y_, z_, t_D := 8x + y + z + 2 t, x − y + 2 z, 4 x + 2 y + 5 z + 6 t< In[82]:= tlA@−4, 0, 2, 1D 80, 0, 0< Out[82]= O vetor (-4, 0, 2, 2) não pertence ao núcleo. De fato, 82, 0, 6< tlA@−4, 0, 2, 2D In[83]:= Out[83]= Resposta: 6.5 [6.7 Seja E = C0 () o espaço das funções contínuas f: Ø . Defina o operador linear A: E Ø E pondo, para cada f œ E, Af = j, onde j(x] = Ÿ0 f HtL dt , x œ . Determine o núcleo e a imagem do operador A. x Resposta: 6.6 [6.13] .Prove que cada uma das transformações lineares abaixo é injetiva e obtenha uma inversa à esquerda linear para cada uma delas. (a) A: Ø n ; A(x) = (x, 2 x, . . . , n x). (b) B: 2 Ø 3 ; B(x, y) = (x + 2 y, x + y, x - y). (c) D: 3 Ø 4 ; D(x, y, z) = (2 x, 3 y, 5 z ,x + y + z). (d) C: Pn Ø Pn + 2 ; C . p(x) = Hx2 + 1L p(x). Resposta: (a) Devemos mostrar que A(x) = A(y) ï x = y. Com efeito, (x, 2x , . . . , n x) = (y, 2y, . . ,n y) ï x = y. O funcional B : n Ø definido por B(x, y, .. z) = x é um inverso à esquerda de A. De fato, BA.x = B(A(x)) = B(x, 2x, . . . n x) = x (b) Devemos mostrar que B(x, y) = B(x', y') ï (x, y) = (x', y'). Com efeito, (x + 2y , x + y, x - y) = (x' + 2 y", x' + y', x' - y') ï (x, y) = (x', y'). Seja C : 3 Ø 2 dada por C(x, y, z) = (a1 x + a2 y + a3 z, b1 x + b2 y + b2 z ) . Para determinar a1 , a2 , a3 , b1 , b2 , b3 devemos resolver o sistema abaixo In[2]:= Solve@8a1 + a2 + a3 1, 2 a1 + a2 − a3 8a1, a2, a3, b1, b2, b3<D 0, b1 + b2 + b3 0, 2 b1 + b2 − b3 Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[2]= 88a1 → −1 + 2 a3, a2 → 2 − 3 a3, b1 → 1 + 2 b3, b2 → −1 − 3 b3<< 1<, 8 Rijo AL Capítulo 6.nb A transformação C : 3 Ø 2 definido por C(x, y, z) = (x - y + z, 3 x - 5 y + z) é uma inversa à esquerda de B. Com efeito, tlB@8x_, y_<D := 8x + 2 y, x + y, x − y< tlC@8x_, y_, z_<D := 8x − y + z, 3 x − 4 y + z< In[3]:= tlC@tlB@8x, y<DD êê Simplify 8x, y< In[6]:= Out[6]= (c) Devemos mostrar que D(x, y, z) = D(x', y', z) ï (x, y', z) = (x', y', z'). Com efeito, (2 x, 3 y , 5 z, x + y + z) = (2 x', 3 y", 5 z ', x' + y' + z') ï (x, y', z) = (x', y', z')). Seja E : 4 Ø 3 dada por C(x, y, z, w) = (a1 x + a2 y + a3 z + a4 w, b1 x + b2 y + b2 z+ b4 w, c1 x + c2 y + c2 z + c4 w) . Para determinar a1 , a2 , a3 , a4 , b1 , b2 , b3 , b4 devemos resolver o sistema abaixo Solve@82 a1 + a4 1, 3 a2 + a4 0, 5 a3 + a4 0, 2 b1 + b4 0, 3 b2 + b4 1, 5 b3 + b4 0, 2 c1 + c4 0, 3 c2 + c4 0, 5 c3 + c4 8a1, a2, a3, a4, b1, b2, b3, b4, c1, c2, c3, c4<D In[15]:= 1<, Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… 99a1 → 1 a4 − , a2 → − 2 2 1 b4 b2 → − , b3 → − 3 3 Out[15]= a4 , a3 → − 3 b4 , c1 → − 5 a4 , b1 → − 5 c4 , c2 → − 2 b4 , 2 c4 1 c4 , c3 → − == 3 5 5 A transformação E : 4 Ø 3 definido por C(x, y, z, w) = (- ÅÅÅÅ13 y - ÅÅÅÅ15 z + w, - ÅÅÅÅ12 x - ÅÅÅÅ15 z + w, - ÅÅÅÅ12 x - ÅÅÅÅ13 y + w) é uma inversa à esquerda de D. Com efeito, tlD@8x_, y_, z_<D := 82 x , 3 y, 5 z, x + y + z< tlE@8x_, y_, z_, w_<D := 8−1 ê 3 y − 1 ê 5 z + w, −1 ê 2 x − 1 ê 5 z + w, −1 ê 2 x − 1 ê 3 y + w< In[19]:= tlE@tlD@8x, y, z<DD êê Simplify 8x, y, z< In[21]:= Out[21]= (d) Devemos mostrar que C. p(x) = C.q(x) ï p(x) = q(x). Com efeito, devidindo por Hx2 + 1L , Hx2 + 1Lp(x) = Hx2 + 1L q(x) ï p(x) = q(x) . A transformação linear D: Pn + 2 Ø Pn definido por D.p(x) = pHxL ê Hx2 + 1L é um inverso à esquerda de C. De fato, DC.p(x) = D.(C.p(x)) = DHHx2 + 1L pHxLL= Hx2 + 1L pHxL ê Hx2 + 1L= p(x). 6.7 [6.18] .Seja A: Pn Ø Pn o operador linear definido por A . p(x) = x. p"'(x). Descreva o núcleo e a imagem de A. Obtenha bases para N(A) e para Im(A). Resposta: 6.8 [6.21] .Prove que cada uma das transformações lineares a seguir são sobrejetivas e obtenha uma inversa à direita linear para cada uma delas. (a) A: 3 Ø 2 ; A(x. y, z) = (2 x + y, z) (b) B: Pn Ø ; B. p(x) = p(1). (c) C: 2 Ø 2 ; C(x, y) = (x + y, x - y). (d) P: n Ø n - 1 ; PHx1 , . . . xn L = Hx1 , . . . xn - 1 L . Rijo AL Capítulo 6.nb 9 Resposta: (a) Primeiro, vamos achar a inversa à direita da A. Seja B : 2 Ø 3 dada por B(x, y) = (a1 x + a2 y, b1 x + b2 y , c1 x + c2 y) . Para determinar a1 , a2 , b1 , b2 , c1 , c2 devemos resolver o sistema abaixo In[38]:= Solve@82 a1 + b1 1, 2 a2 + b2 0, c1 0, c2 1< , 8a1, a2, b1, b2, c1, c2<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[38]= 99a1 → 1 b1 b2 − , a2 → − , c1 → 0, c2 → 1== 2 2 2 A transformação B : 2 Ø 3 definido por B(x, y) = ( - ÅÅÅÅ12 y, x + y, y) é uma inversa à direita de A. Com efeito, In[25]:= In[27]:= Out[27]= tlA@8x_, y_, z_<D := 82 x + y, z< tlB@8x_, y_<D := 8−1 ê 2 y, x + y, y< tlA@tlB@8x, y<DD êê Simplify 8x, y< Pelo Teorema 6.1 a transformação linear A dada é sobrejetiva. (b) Primeiro, vamos achar a inversa à direita da B. Seja transformação linear C(x): Ø Pn definido por CHxL = x p(x)/p(1). Ela é uma inversa à direita de B. Com efeito, BCx = B(C(x)) = BHx pHxL ê pH1LL = ( 1/p(1)) B(x p(x)) = ( 1/p(1)) x B(p(x)) = x (c) Primeiro, vamos achar a inversa à direita da C. Seja D : 2 Ø 2 dada por D(x, y) = (a1 x + a2 y , b1 x + b2 y) . Para determinar a1 , a2 , b1 , b2 devemos resolver o sistema abaixo In[28]:= Out[28]= Solve@8a1 + b1 99a1 → 1, a2 + b2 0, a1 − b1 1 1 1 1 , a2 → , b1 → , b2 → − == 2 2 2 2 0, a2 − b2 1< , 8a1, a2, b1, b2<D A transformação D : 2 Ø 3 definido por D(x, y) = ( ÅÅÅÅ12 x + ÅÅÅÅ12 y, ÅÅÅÅ12 x - ÅÅÅÅ12 y) é uma inversa à direita de A. Com efeito, In[35]:= In[37]:= Out[37]= tlC@8x_, y_<D := 8x + y, x − y< tlD@8x_, y_<D := 81 ê 2 x + 1 ê 2 y, 1 ê 2 x − 1 ê 2 y< tlC@tlD@8x, y<DD êê Simplify 8x, y< 6.9 [6.22] Seja T: Pn Ø Pn o operador linear definido por T. p (x) = 5 p (x) - 4 p'(x) + p"(x). Mostre que seu núcleo é {0} e conclua que, para todo polinômio b(x) existe um polinômio p(x) tal que 5p(x) - 4p'(x) + p"(x) = b(x). Resposta: O operador T é injetivo. Com efeito, T.p(x) = T.q(x) ï 5 (p(x) - q(x)) +4(p'(x) -q'(x)) +(p'' (x) - q''(x) )= 0 ï p(x) = q(x). Do Teorema 6.2 resulta que o núcleo de T é {0}. Como o domínio e o contra domínio T têm a mesma dimensão finita, segue do Corolário do Teorema 6.6 que T é um isomorfismo e portanto existe um polinômio p(x) tal que 5p(x) 4p'(x) + p'' (x) = b(x) para todo polinômio b(x). 6.10 [6.28] Dadas as transformações lineares A: E Ø F, B: F Ø G, assinale V(erdadeiro) ou F(also) nas seguintes implicações: (F) BA sobrejetiva ï B sobrejetiva. Contra exemplo: Sejam A(x, y) = (x + y, x - y) e B(x, y) = (x. x/2). É claro que B é não sobrejetiva, entretanto BA(x, 10 Rijo AL Capítulo 6.nb y) = B(A(x, y)) = B(x + y, x - y) = (x+y, x/2 + y/2) é sobrejetiva. (F) BA sobrejetiva ï A sobrejetiva. (F) BA injetiva ï B injetiva. (F) BA injetiva ï A injetiva. Prove ainda que se E = F = G então as quatro implicações são verdadeiras. Com efeito, E, F e G são isomórficas e portanto as quatro implica;ões são verdadeiras. CAPÍTULO 7 Soma Direta e Projeção Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Esta seção trata da decomposição de um espaço vetorial como soma de subespaços independentes, mostra que essa decomposição equivale a definir um operador idempotente no espaço e estabelece a conexão entre projeções e involuções, ou simetrias. Soma direta reunião F1 ‹ F2 é o conjunto F1 + F2 de todas as somas u + v, onde u œ F1 e v œ F2 . No caso particular em que F1 › F2 = {O}, escreve-se F1 ∆ F2 em vez de F1 + F2 , diz-se que F1 ∆ F2 é a soma direta de F1 com F2 e No Capítulo 2, vimos que se F1 e F2 são subespaços do espaço vetorial E, o subespaço vetorial de E gerado pela que a condição implica u = u' e v = v'. prova-se F1 › F2 = {O} equivale a dizer que u + v = u' + v', com u, u' œ F1 e v, v' œ F2 , Produto cartesiano E1 × E2 Existe uma noção análoga à de soma direta, que é o produto cartesiano E1 × E2 de dois espaços vetoriais E1 e E1 . Aqui E1 e E2 não precisam ser subespaços vetoriais do mesmo espaço E. Os elementos do conjunto E1 × E2 são os pares ordenados (u, v), onde u definidas por œ E1 ev œ E2 . As operações que tornam (u, v) + (u', v') = (u + u', v + v'), E1 × E2 um espaço vetorial são a(u, v) = (au, av), para quaisquer u, u' œ E1 e v, v œ E2 e a a œ . O vetor nulo de E1 × E2 é o par (0, 0) e o inverso aditivo de (u, v) é (-u, -v). Portanto, E1 × E2 é um espaço vetorial cuja dimensão satisfaz a relação dim (E1 × E2 ) = dim E1 + dim E2 . Isomorfismo entre F1 × F2 e F1 ≈ F2 2 Rijo AL Capítulo 7.nb Se F1 e F2 são subespaços vetoriais de E, com F1 › F2 = {O}, então a transformação linear A: F1 × F2 Ø F1 ∆ F2 definida por A (u, v) = u œ F1 e v œ F2 é um isomorfismo, como se verifica facilmente. u + v, Teorema 7.1. Sejam F1 e F2 subespaços de dimensão finita de um espaçovetorial E. Tem-se dim F1 + dim F2 = dim (F1 › F2 ) + dim (F1 + F2 ). Projeção de E sobre F1 parelamente a F2 A noção de soma direta está intimamente ligada à noção de projeção. Se E = F1 ∆ F2 é a decomposição do espaço vetorial E como soma direta dos subespaços F1 e F2 , define-se o operador linear P: E Ø E, projeção de E sobre F1 , paralelamente a F2 , do seguinte modo: todo vetar w œ E se escreve, de modo único, como soma w = u + v de um vetar u œ F1 com um vetor v œ F2 . Põe-se então Pw = u. (Veja Fig. 7.1.) In[273]:= H∗ Figura 7.1, Projeção de E sobre F1 ∗L p1 = ListPlot@88−.3, 0<, 81.6, 0<<, Axes → False, PlotJoined → True, Epilog → 8Text@"O", 8−.15, −.1<D, Text@"u", 8.6, −.1<D, Text@"v", 8.4, 1<D, Text@"w", 81.3, 1<D, Text@"F1 ", 81.5, −.1<D, Text@"F2 ", 8.7, 1.5<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−.18, −.3<, 8.8, 1.5<<, Axes → False, PlotJoined → True, DisplayFunction → IdentityD; p3 = [email protected], 0<, 81.2, 1<, 8.6, 1<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p4 = [email protected], 0<, 81.2, 1<, 8.53, 1<<, Axes → False, PlotStyle → [email protected], DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; F2 v O Operador idempotente w u F1 Rijo AL Capítulo 7.nb 3 O operador linear P: E Ø E assim definido tem imagem F1 e núcleo F2 . Além disso, como se vê facilmente, P é 2 idempotente, isto é, P = P. O teorema seguinte mostra que, reciprocamente, todo operador linear idempotente é uma projeção. 2 Teorema 7.2. Seja P: E Ø E um operador linear. Se P = P então imagem de P. Além disso, P é a projeção sobre Im{P) paralelamente a N{P). E é a soma direta do núcleo com a Involução Uma involução é um operador linear S: E Ø E tal que S2 = I, ou seja, S(Sv) = v para todo v œ E. Noutras palavras, uma involução é um operador invertível, igual ao seu próprio inverso. Um . exemplo de involução é a reflexão (ortogona!) no plano em torno de uma reta que passa pela origem. Veremos agora que toda involução é a reflexão em torno de um subespaço, paralelamente a outro. = {u œ E; Su = u} e F2 = {v œ E; Sv = -v} são subespaços vetoriais e E = F1 ∆ F2 . Para todo w = u + v, com u œ F1 e v œ F2 tem-se Sw = u - v. Além Teorema 7.3. Seja S: E Ø E uma involução. Os conjuntos F1 disso, P = ÅÅÅÅ12 (S + I) é a projeção sobre F1 paralelamente a F1 . (Veja Fig. 7.2.) 4 Rijo AL Capítulo 7.nb In[626]:= H∗ Figura 7.2, Projeção de E sobre F1 ∗L << Graphics`Arrow` p1 = ListPlot@88−.3, −.05<, 81.6, .2<<, Axes → False, PlotJoined → True, Epilog → 8Text@"O", 8−.15, −.1<D, Text@"u", 8.7, −.1<D, Text@"v", 8.4, 1<D, Text@"−v", 8−.7, −1<D, Text@" W ", 81.3, 1<D, Text@"SW ", 8.3, −1<D, Text@"F1 ", 81.5, −.1<D, Text@"F2 ", 8.7, 1.5<D<, DisplayFunction → IdentityD; p2 = ListPlot@88−.8, −1.5<, 8.8, 1.5<<, Axes → False, PlotJoined → True, DisplayFunction → IdentityD; p3 = ListPlot@88−.53, −1<, 8.1, −1<, 81.2, 1<, 8.5, .95<<, Axes → False, PlotJoined → True, PlotStyle → [email protected]<D<, DisplayFunction → IdentityD; p4 = Graphics@8Arrow@80, −.02<, 8.7, 0.09<D, Arrow@80, 0<, 8.51, .95<D, Arrow@80, 0<, 81.2, 1<D, Arrow@80, 0<, 8−.53, −1<D, Arrow@80, 0<, 8.1, −1<D<, DisplayFunction → IdentityD; Show@8p1, p2, p3, p4<, AspectRatio → Automatic, DisplayFunction → $DisplayFunctionD; F2 W v O −v u F1 SW Exercícios 7.1 [7.1]. No plano 2 , considere as retas F1 e F2 , definidas respectivamente pelas equações y = a x e y = b x, com a ∫ b. Em seguida: (1) Exprima cada vetor v = (x, y) œ 2 como soma de um vetor em F1 e um vetor em F2 . (2) Obtenha a matriz (em relação à base canônica) da projeção P: 2 ö 2 , que tem F1 como núcleo e F2 como imagem. (3) Ache a matriz da reflexão S: 2 ö 2 , em torno da reta F2 , paralelamente a F1 . Rijo AL Capítulo 7.nb 5 Resposta: (1) In[72]:= Out[72]= H∗ Determina as componentes do vetor v = Hx, yL ∈ 2 na base HH1, aL, H1,bLL ∗L Solve@8α + β x, a α + b β y<, 8α, β<D 99α → − O vetor v = bx−y −a x + y ,β→− == a−b a−b Hx, yL ∈ 2 na base HH1, aL, H1, bLL é J bx−y ax−y , N b−a b−a (2) (3) Da identidade S = 2 P - I do Teorema 7.3, resulta 7.2 [7.3]. Exprima um vetor arbitrário v = (x, y, z) œ 3 como soma de um vetor do plano F1 , cuja equação é x + y - z = 0 com um vetor da reta F2 , gerada pelo vetor (1, 2, 1). Conclua que 3 = F1 ∆ F2 . Determine a matriz (relativa à base canônica) da projeção P: 3 ö 3 , que tem imagem F1 e núcleo F2 . Resposta: 7.3 [7.6]. Mostre que 1 i j j j j j0 j j j 0 j j j k0 0 1 0 0 a c 0 0 by z z dz z z z z 0z z z z 0{ é a matriz (na base canônica) de uma projeção P: 4 ö 4 . Escreva as equações que definem o núcleo e a imagem dessa projeção. Resposta: In[3]:= In[5]:= Out[5]= In[6]:= Out[6]= In[7]:= Out[7]= In[8]:= Out[8]= H∗ O operador P ∗L Clear@a, b, c, dD; p = 881, 0, a, b<, 80, 1, c, d<, 80, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0<<; H∗ Testa se o operador P é uma projeção ∗L p.p p True H∗ Acha a imagem do operador P ∗L RowReduce@pD 881, 0, a, b<, 80, 1, c, d<, 80, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0<< H∗ Elimina os vetores nulos ∗L Take@%, 2D 881, 0, a, b<, 80, 1, c, d<< H∗ Acha o núcleo do operador P ∗L NullSpace@pD 88−b, −d, 0, 1<, 8−a, −c, 1, 0<< 6 Rijo AL Capítulo 7.nb In[17]:= H∗ Acha os coeficientes da equação da imagem do operador P ∗L Solve@8a1 + a a3 + b a4 0, a2 + c a3 + d a4 0<, 8a1, a2, a3, a4<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[17]= 88a1 → −a a3 − a4 b, a2 → −a3 c − a4 d<< A equação da imagem é - (a + b) x - (c +d ) y + z + w = 0 In[18]:= H∗ Acha os coeficientes da equação do núcleo do operador P ∗L Solve@8−b a1 − d a3 + a4 0, −a a1 − c a2 + a3 0<, 8a1, a2, a3, a4<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[18]= 99a2 → − a a4 a3 H−b − a dL a4 a3 d − , a1 → − == bc bc b b A equação do núcleo é (c - c d) x - (a - b - a d ) y + b c z + b c w = 0 7.4 [7.7]. Prove que o operador P: 2 ö 2 , dado por P(x, y) = (-2 x - 4 y, ÅÅÅÅ32 x + 3y) é a projeção sobre uma reta. Determine o núcleo e a imagem de P. Resposta: In[9]:= In[101]:= Out[101]= In[10]:= Out[10]= In[11]:= Out[11]= In[12]:= Out[12]= H∗ O operador P ∗L p = 88−2, −4<, 83 ê 2, 3<<; H∗ Testa se o operador P é uma projeção ∗L p.p p True H∗ Acha a imagem do operador P ∗L RowReduce@pD 881, 2<, 80, 0<< H∗ Elimina os vetores nulos ∗L Take@%, 1D 881, 2<< H∗ Acha o núcleo do operador P ∗L NullSpace@pD 88−2, 1<< O nucleo é a reta y = -1/2 x e a imagem é reta y = 2 x 7.5 [7.8]. Considere o operador linear A: 3 Ø 3 , dado por A(x, y, z) = (40 x + 18 y - 6 z, 18 x + 13 y + 12 z, -6 x + 12 y + 45 z). 1 ÅÅ A é uma projeção, que Im(P) é um plano e determine a equação desse plano. Mostre que P = ÅÅÅÅ 49 Resposta: In[13]:= H∗ O operador P ∗L p = 1 ê 49 8840, 18, −6<, 818, 13, 12<, 8−6, 12, 45<<; Rijo AL Capítulo 7.nb In[106]:= Out[106]= In[14]:= Out[14]= In[15]:= Out[15]= 7 H∗ Testa se o operador P é uma projeção ∗L p.p p True H∗ Acha a imagem do operador P ∗L RowReduce@pD 991, 0, − 3 =, 80, 1, 3<, 80, 0, 0<= 2 H∗ Elimina os vetores nulos ∗L Take@%, 2D 991, 0, − 3 =, 80, 1, 3<= 2 Estes dois vetores formam a base do plano que corresponde à imagem de P In[16]:= Out[16]= In[19]:= H∗ Acha o núcleo do operador P ∗L NullSpace@pD 99 3 , −3, 1== 2 H∗ Acha os coeficientes da equação do plno que forma a imagem do operador P ∗L Solve@8a − 3 ê 2 c 0, b + 3 c 0<, 8a, b, c<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[19]= 99a → 3c , b → −3 c== 2 A equação do plano que corresponde à imagem de P é 3 x - 6 y + 2 z = 0 CAPÍTULO 8 A Matriz de uma Transformação Linear Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 A matriz de uma transformação linear é um objeto concreto, associado a essa transformação na presença de bases em seu domínio e seu contra-domínio. A matriz permite obter uma variedade ilimitada de exemplos de transformações lineares, bem como calcular especificamente a imagem de um dado vetor por uma transformação. Nesta seção será estudada a relação entre uma transformação linear e sua matriz. Em particular, o produto de transformações conduzirá a uma profícua noção de produto de matrizes. Veremos como se relacionam as matrizes da mesma transformação tomadas em bases diferentes e daremos uma demonstração direta da igualdade entre o posto-linha e o posto-coluna de uma matriz. Definição de produto de transformações lineares Vimos no Capítulo 4 que uma transformação linear A: n Ø m fica inteiramente determinada pela matriz a = @aij D œ M(m × n), cujo ij-ésimo termo uij é a i-ésima coordenada do vetor A . e j œ m . Matriz retangular da transformação linear A: E Æ F Sejam E, F espaços vetoriais de dimensão finita e A: E Ø F uma transformação linear. Fixadas bases V 8v1 , . . . vn < Õ E e W = 8w1 , . . . wn < dos vetores da base W: Õ F, para cada j = 1,... , n o vetor AV j = se exprime como combinação linear Av j = a1 j w1 + a2 j w2 + . . . , amj wm = ⁄m i = 1 aij w j . Assim, a transformação linear A: E Ø F juntamente com as bases V @aij D Õ E e W Õ F determinam uma matriz œ M(m × n), chamada a matriz de A relativamente a essas bases (ou nas bases V, W). Por definição, a j-ésima coluna da matriz a é formada pelas coordenadas de Av j em relação à base W. a = {{a11, a12, . . ., a1n}, {a21, a22, . . . a2n}, . . . , {am1, am2, . . , amn}} define a matriz a m x n. In[7]:= a = 88a11, a12, a13, a14<, 8a21, a22, a23, a24<, 8a31, a32, a33, a24<<; MatrixForm[ a ] imprime a matriz a na forma retangular a= 2 Rijo AL Capítulo 8.nb In[8]:= MatrixForm@aD a11 a12 a13 a14 y i j z j j z a21 a22 a23 a24 z j z j z j z k a31 a32 a33 a24 { Out[8]//MatrixForm= Matriz quadrada do operador linear A: E Æ E No caso em que A: E Ø E é um operador linear, a menos que seja feita menção explícita em contrário, consid- era-se apenas uma base V = 8v1 , . . . vn < base V) é definida pelas n igualdades Neste caso, a = @aij D vetor Õ E e a matriz a = @aijD Av j = ⁄ni = 1 aij v j , do operador A relativamente à base V (ou na (j = 1, 2, . . . , n). œ M(n × n) é a matriz quadrada n × n cuja j-ésima coluna é formada pelas coordenadas do Av j = a1 j v1 + a2 j v2 + . . . , anj vn na base V. In[9]:= In[10]:= a = 88a11, a12, a13<, 8a21, a22, a23<, 8a31, a32, a33<<; MatrixForm@aD a11 a12 a13 y i j z j z j z j j a21 a22 a23 z z j z k a31 a32 a33 { Out[10]//MatrixForm= Quando considerarmos uma transformação linear A: n ö m e dissermos apenas a matriz de A, estaremos significando a matriz de A relativamente às bases canônicas de n e m . Caso utilizemos outras bases, isto será dito explicitamente. EXEMPLO 8.1 Consideremos um espaço vetorial E, de dimensão finita. Dado a œ , seja A: E Ø E o operador linear definido por Av = a v todo v œ E. Relativamente a qualquer base V números a na diagonal e zeros fora dela: = 8v1, . . . vn < Õ E a matriz a do operador A é sempre a mesma, com α i j j j j j0 a=j j j j ª j j j k0 0 ∫ 0y z z α ∫ 0z z z z z z ª ª ªz z z z 0 ∫ 0{ O operador A = a I é o que se chama uma homotetia de razão a. Estes são os únicos operadores cujas matrizes independem da base dada. EXEMPLO 8.2 Seja P: E Ø E a projeção sobre o subespaço F1 , paralelamente ao subespaço F2 . Sejam ainda V1 Õ F1 e V2 Õ F2 bases quaisquer desses subespaços. Então V = V1 ‹ V2 é uma base de E, relativamente à qual a matriz p de P tem os k primeiros termos da diagonal iguais a 1 (k = dim F1 ) e todos os demais termos (sobre a diagonal ou fora dela) iguais a zero. Analogamente, se S: E Ø E é a reflexão em torno de F1 paralelamente a F2 , sua matriz s na base V tem os primeiros k termos da diagonal iguais a 1, os restantes iguais a - 1 e todos os termos fora da diagonal iguais a zero. Rijo AL Capítulo 8.nb A fixação das bases V 3 Õ Ee W Õ F determina portanto uma transformação linear j: L(E; F) Ø M(n × n) que faz corresponder a cada A œ L(E; F) sua matriz a nas bases V, W. Em particular, a cada fluncional linear f: n ö corresponde, de modo natural, uma matriz @a1 , . . . , an D 1 x n) ou, o que é o mesmo, um vetor Ha1 , . . . , an L. œ M( Entre transformações lineares, além das operações A + B e a A, existe também a multiplicação BA. O isomorfismo j faz corresponder ao produto BA o produto ba das matrizes de B e de A, segundo definiremos a seguir. Produto Interno Sejam u = Ha1 , . . . an L e v = Hb1 , . . . , bn L vetores em n . O produto interno de u por v é definido como o número X u, v \ = a1 b1 + . . . + an bn. Produto de matrizes Sejam b = @bij D œ M(m e a = @aij D œ M(m × p) matrizes tais que o número de colunas de b é igual ao número de linhas de a. O produto da matriz b pela matriz a (nesta ordem) é a matriz ba = c œ M(m × p), cujo ij-ésimo elemento × n) cij = bi1 a1 j + bi2 a2 j +. . . + bin anj = ⁄m i = 1 bik akj . é o produto interno do i-ésimo vetor-linha de b pelo j-ésimo vetor coluna de a. a.b o produto da a e b In[21]:= a = 88a11, a12, a13<, 8a21, a22, a23<<; b = 88b11, b12<, 8b21, b22<, 8b31, b32<<; c = a.b; MatrixForm@cD J a11 b11 + a12 b21 + a13 b31 a11 b12 + a12 b22 + a13 b32 N a21 b11 + a22 b21 + a23 b31 a21 b12 + a22 b22 + a23 b32 Out[24]//MatrixForm= In[25]:= a = 88a11, a12<, 8a21, a22<, 8a31, a32<, 8a41, a42<<; b = 88b11, b12, b13, b14<, 8b21, b22, b23, b24<<; c = a.b; MatrixForm@cD a11 b11 + a12 b21 i j j j a21 b11 + a22 b21 j j j j j a31 b11 + a32 b21 j j j k a41 b11 + a42 b21 Out[28]//MatrixForm= a11 b12 + a12 b22 a21 b12 + a22 b22 a31 b12 + a32 b22 a41 b12 + a42 b22 a11 b13 + a12 b23 a21 b13 + a22 b23 a31 b13 + a32 b23 a41 b13 + a42 b23 a11 b14 + a12 b24 y z z a21 b14 + a22 b24 z z z z z a31 b14 + a32 b24 z z z z a41 b14 + a42 b24 { 4 Rijo AL Capítulo 8.nb EXEMPLO 8.3 Uma transformação linear A: n Ø m pode ser interpretada como uma multiplicação de matrizes: em vez de A œ L( n ; m considera-se sua matriz a = @aij D œ M(m × n). Em particilar os funcionais lineares f: n Ø são substituídos por matrizes 1 x n, ou seja, por vetores-linha. Além disso, os vetores x = Hx1 , . . . xn L e b = Hb1, . . . , bm L passam a ser considerados como matrizes n x 1 e m x 1 respectivamente, ou seja, como vetores-coluna. Então a igualdade Ax = In[45]:= Out[47]= In[32]:= Out[34]= œ n b passa a ser escrita sob a forma a x = b, isto é i a11 ∫ a1 n z y j y j y i x1 z i b1 z j j z z j j j z z z j j a ∫ a x b2 z 21 2 n 2 j z z z j j j z z z j j j z j z= j z j j j z z z j z z z j j ª ª ª ª ª j z z z j z j z j z j j k am1 ∫ amn { k xn { k bm { a = 881, 2, 3<, 83, 4, 5<, 87, 8, 9<<; b = 81, 2, 1 ê 2<; c = a.b 9 13 27 55 , , = 2 2 2 a = 881, 2, 3, 4<, 85, 8, 7, 9<<; b = 82, 1, 1, 2<; a.b 815, 43< Teorema 8.1. A matriz de BA: E Ø G nas bases U, W é o produto ba œ M(m × p) das matrizes b e a. Símbolo de Kronecker dij Resulta imediatamente do teorema acima e do isomorfismo j: L(E; F) Ø M(m x n) que as regras operacionais do produto de transformações lineares se transferem diretamente para o produto de matrizes. No que se segue, indicaremos com o símbolo In a matriz identidade n x n. Tem-se In = @dij D, onde dij é o símbolo de Kronecker: dij = 0 se i ∫ j e dii = 1. Quando não houver ambigüidade, escreveremos simplesmente I em vez de In . As propriedades abaixo listadas se provam considerando, para cada a E œ M(m × n) , a transformação linear A: n Ø m cuja matriz é a e aplicando a propriedade correspondente para transformações lineares, já provada anteriormente. 1) (c b) a = c (b a); 2) c (a + b) = c a + c b; (b + c) a = b a + c a; 3) a. In = a, Im a = a se a œ M(m × n) 4) b (a a) = a(b a). Inversa à esquerda e inversa à direita Dada a œ M(m × n) , diz-se que x œ M(n × m) é uma matriz inversa à esquerda de a quando x a = In e que y œ M(n × m) é uma matriz inversa à direita de a quando a y = Im . 5) Uma matriz m x n possui inversa à esquerda se, e somente se, seus vetares-coluna são L.I. e uma inversa à direita se, e somente se, esses vetares-coluna geram m . Rijo AL Capítulo 8.nb 5 Matriz invertível Uma matriz a chama-se invertível quando é quadrada e existe uma matriz a-1 , chamada a inversa de a, tal que a-1 a = a a-1 = I. 6) Se uma matriz a possui uma inversa à esquerda x e uma inversa à direita y então a é quadrada, é invertível e x = y = a-1 . 7) Uma matriz quadrada a admite uma inversa à esquerda se, e somente se, admite uma inversa à direita. Neste caso, a matriz a é vertível e cada uma dessas inversas laterais é igual a a-1 . A seguir, determinaremos como varia a matriz de uma transformação linear A: E Ø F quando se mudam as bases em E e F. Sejam V = 8v1 , . . . vn < ÕE e W = 8w1 , . . . wn < ÕF A: E Ø F é a = @aij D œ M(m × n). Isto significa que bases, em relação às quais a matriz da transformação linear Av j = ⁄ni = 1 aij w j , Tomando novas bases V = 8v'1 , . . . v'n < nova matriz a' = @a'ij D œ M(m × n), definida ÕE (j = 1, 2, . . . , n). e W = 8w'1 , . . . w'n < Õ F, a transformação linear A tem por: Av' j = ⁄ni = 1 a'ij w' j , (j = 1, 2, . . . , n). Matrizes de passagem p e q. Para obter a relação entre as matrizes a e a', consideramos as matrizes de passagem p = @ pij D œ M(m q = @qij D œ M(m × n), definidas pelas igualdades v' j = ⁄nk = 1 pkj vk × n) e e w'r = ⁄m i = 1 qir wi Por definição, p é a matriz de passagem da base V para a base V' e q é a matriz de passagem da base W para a base W'. A fórmula que nos dá a matriz a' de A nas bases V', W' em função da matriz a de A nas bases V, W é a' = q-1 a p No caso particular de um operador A: E Ø E e de suas matrizes a, a' relativas às bases V, V', temos uma única matriz de passagem p, que nos dá a' = p-1 a p. As duas matrizes quadradas a e p-1 a p dizem-se semelhantes. EXEMPLO 8.4 Seja P: 2 Ø 2 o operador linear que consiste na reflexão em torno da reta y = a x. Como se viu no Exemplo 4.4, a matriz de A relativamente à base canônica de 2 é 1 − α2 2α i y j 1 + α2 z 1 + α2 j z a= j z j 2α 1 − α2 z − k 1 + α2 1 + α2 { Seja V = 8v1 , v2 < temos Õ 2 a base formada pelos vetores v1 = 81, a< e v1 = 8- a, 1<. Para todo vetor v = (x, y) œ 2 , 6 Rijo AL Capítulo 8.nb A(x, y) = I 1 − α2 1 + α2 x + 2α 1 + α2 logo Av1 = v1 e Av2 = - v2 . Portanto a matriz de A na base V é y, a= J A matriz de passagem da base canônica de 2 para a base V é Segue-se que a' = p-1 a p em que p-1 = 1 1 + α2 J x − 1 − α2 1 + α2 yM 1 0 N 0 −1 p= J 1 −α N. α −1 2α 1 + α2 1 −α N α −1 Posto de uma transformação linear A Seja A: E Ø F uma transformação linear entre espaços vetoriais de dimensão finita. O posto de A é a dimensão da sua imagem. Evidentemente, dim Im(A) A) § dim F. Além disso, pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, dim Im(A) § dim E. Segue-se que o posto de A não excede dim E nem dim F. O posto de A é igual à dimensão de E se, e somente se, A é injetiva. E é igual à dimensão de F se, e somente se, A é sobrejetiva. Posto segundo coluna de uma matriz a O posto segundo colunas de uma matriz a œ M(m × n) é o número máximo de colunas linearmente independentes em a. Este número é igual à dimensão do subespaço vetorial de m gerado pelos vetores-coluna de a. (Espaço-coluna de a.) Posto segundo linha de uma matriz a O posto segundo colunas de uma matriz a œ M(m × n) é o número máximo de linhas linearmente independentes em a. Este número é igual à dimensão do subespaço vetorial de n gerado pelos vetores-linha de a. (Espaço-linha de a.) Teorema 8.2. Para toda matriz a œ M(m × n), o posto segundo linhas e o posto segundo colunas são iguais. Posto de uma matriz a O posto de uma matriz a é o número máximo de linhas, ou de colunas, L.I. dessa matriz. NullSpace[ a ] dá a lista dos vetores que formam a base do espaço nulo (núcleo) da matriz a. EXEMPLO 8.6 O espaço-linha e o espaço-coluna da matriz são duas retas distintas em 2 In[1]:= Out[1]= NullSpace@881, 1<, 82, 2<<D 88−1, 1<< J 1 1 N 2 2 Rijo AL Capítulo 8.nb In[2]:= Out[2]= In[5]:= 7 NullSpace@881, 2<, 81, 2<<D 88−2, 1<< H∗ Subespaços do plano HretasL gerados pelos vetores H1, −2L e H1, 4L ∗L << Graphics`ImplicitPlot` ImplicitPlot@8−x + y 0, −2 x + y 0<, 8x, −5, 5<, PlotStyle −> 8RGBColor@1, 0, 0D, RGBColor@0, 0, 1D<, PlotRange → 8−4, 4<D; 4 3 2 1 -4 -2 2 4 -1 -2 -3 -4 Exercícios 8.1 [8.1]. Determine a matriz do operador linear A: 2 Ø 2 , relativamente à base canônica, sabendo que A(l, 1) = (2, 3) e A( -1, 1) = (4, 5). Resposta: In[2]:= Out[2]= In[6]:= H∗ Determinação da matriz a ∗L Solve@8a + b 2, c + d 3, −a + b 99a → −1, b → 3, c → − a = 88−1, 3<, 8−3 ê 2, 9 ê 2<<; MatrixForm@aD i −1 j j 3 k− 2 3 y z 9 z 2 { Out[7]//MatrixForm= Verificação: In[8]:= Out[8]= 3 9 ,d→ == 2 2 82, 3< a.81, 1< 4, −c + d 6<, 8a, b, c, d<D 8 Rijo AL Capítulo 8.nb In[9]:= Out[9]= 84, 6< a.8−1, 1< 8.2 [8.2]. O produto vetorial de dois vetores v = (x, y, z) e W = (x', y', z') em 3 é, por definição, o vetor v× w = (yz' - zy', zx' - xz', xy' - yx'). Fixado o vetor u = (a, b, c), determine a matriz, relativamente à base canônica, do operador A: 3 Ø 3 , definido por A. v = v × u. Descreva geometricamente o núcleo desse operador e obtenha a equação da sua imagem. Resposta: 8.3 [8.3]. Determine a matriz do operador de derivação D: Pn Ø Pn relativamente à base {1, t , t2 ,... , tn }. 0 i j j j 0 j j j j j 0 j j j j j j ª j j j k0 0 0 ∫ 0 1 0 ∫ 0 0 2t ∫ 0 ª ª ª ª 0 0 0 ntn −1 y z z z z z z z z z z z z z z z z z { Resposta: 8.4 [8.4]. Considere os subespaços vetoriais F e G do espaço C¶ (), cujas bases são, respectivamente, os conjuntos {cos x, sen x} e {ex cos x, ex sen x, e2 x cos x, e2 x sen x, e3 x cos x, e3 x sen x}. Determine a matriz do operador de derivação em cada um desses subespaços. Resposta: J −sen x 0 N 0 cosx 0 0 0 ex Hcos x − senxL i j j x Hsen x + cos x L j 0 0 0 e j j j j j 2 x j 0 0 0 e H2 cos x − senxL j j j j 2 x H2 sen x + cos x L j 0 0 0 e j j j j j j 0 0 0 0 e3 x j j j 0 0 0 0 k 8.5 [8.6]. Ache o valor de x para o qual operador P: 3 Ø 3 , cuja matriz na base canônica é 1 i 2 j j j j −1 j j j j j 1 k−2 − 12 0 − 1 2 y z z z 1 z z z z z z x { 1 2 seja uma projeção. Resposta: 8.6 [8.7]. Qual é a matriz, na base canônica, do operador A: 2 Ø 2 , tal que A(2, 3) = (2, 3) e A(-3, 2) = (0, 0)? Resposta: Rijo AL Capítulo 8.nb In[13]:= Out[14]= In[21]:= 9 H∗ Determinação da matriz a ∗L Clear@a, b, c, dD; Solve@ 82 a + 3 b 2, 2 c + 3 d 3, −3 a + 2 b 99a → 4 6 6 9 ,b→ ,c→ ,d→ == 13 13 13 13 0, −3 c + 2 d 0<, 8a, b, c, d<D a = 884 ê 13, 6 ê 13<, 86 ê 13, 9 ê 13<<; MatrixForm@aD Out[22]//MatrixForm= 6 4 i 13 13 j j j j 6 9 k 13 13 y z z z z { Verificação: In[23]:= Out[23]= In[24]:= Out[24]= In[26]:= 82, 3< a.82, 3< 80, 0< a.8−3, 2< MatrixForm@881, α<, 80, 1<<D J 1 α N 0 1 Out[26]//MatrixForm= 8.7 [8.8]. Calcule a n-ésima potência da matriz J Resposta: In[47]:= Out[48]= In[50]:= 1 α N. 0 1 a = 881, α<, 80, 1<<; a.a.a.a.a.a.a.a.a.a 881, 10 α<, 80, 1<< MatrixForm@881, n α<, 80, 1<<D J 1 nα N 0 1 Out[50]//MatrixForm= 8.8 [8.11]. Seja a uma matriz 5 x 5 cujos elementos sobre a diagonal e abaixo dela são iguais a zero. Sem fazer nenhum cálculo, conclua que a5 = 0. Resposta: In[71]:= a = 880, 1, 1, 1, 1<, 80, 0, 2, 2, 2<, 80, 0, 0, 3, 3<, 80, 0, 0, 0, 4<, 80, 0, 0, 0, 0<<; In[79]:= a.a.a.a.a Out[79]= 880, 0, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0, 0<, 80, 0, 0, 0, 0<< 10 Rijo AL Capítulo 8.nb 8.9 [8.20]. Determine a matriz da projeção P: 2 Ø 2 , P(x, y) = (x, 0) relativamente à base {u, v} Õ 2 , onde u = (1, 1) e v = (1, 2). Resposta: A matriz da projeção sobre a reta y = a x é Como a é zero temos In[87]:= Out[87]= In[83]:= In[91]:= In[95]:= Out[95]= In[96]:= i j j j j k 1 1 + α2 α 1 + α2 a= J α 1 + α2 α2 1 + α2 y z z z z. { 1 0 N 0 0 H∗ A matriz da projeção relativa a base canônica ∗L a = 881, 0<, 80, 0<<; 881, 0<, 80, 0<< H∗ Matriz de passagem p ∗L p = 881, 2<, 81, 1<<; H∗ Inversa da matriz de passagem p ∗L inVp = Inverse@pD; H∗ A matriz da projeção relativa a base HH1,1L, H1, 2LL∗L b = inVp.a.p 88−1, −2<, 81, 2<< MatrixForm@bD J −1 −2 N 1 2 Out[96]//MatrixForm= 8.10 [8.21]. Sabendo que a matriz do operador A: 3 Ø 3 relativamente à base {u, v, w} Õ 3 , onde u = (1, 1, 1), v = (1,2,1), w = (1, l, 3), é 3 1 3 y i j z j 0 z 2 0 z ÅÅÅÅ12 j j z j z j z −1 −1 −1 k { determine a matriz de A relativamente à base canônica de 3 . Resposta: 8.11 [8.33]. Calcule o posto da matriz y i1 2 3 z j j z j 4 5 6z z j z j z j 2 1 0 { k e mostre que o subespaço gerado por suas linhas é diferente daquele gerado por suas colunas. Resposta: In[51]:= H∗ Matriz a ∗L a = 881, 2, 3<, 84, 5, 6<, 82, 1, 0<<; Rijo AL Capítulo 8.nb In[86]:= Out[86]= In[87]:= Out[87]= In[91]:= Out[91]= In[92]:= Out[92]= 11 H∗ Espaço nulo da matriz a segundo as linhas ∗L NullSpace@aD 881, −2, 1<< H∗ Posto da matriz a ∗L Length@NullSpace@aDD 1 H∗ Espaço nulo da matriz a segundo as colunas ∗L NullSpace@Transpose@aDD 882, −1, 1<< Length@NullSpace@aDD 1 8.12 [8.34]. Obtenha números a, b, c tais que ax + by + cz = 0 seja a equação do plano gerado pelas colunas da matriz i1 1 1 z y j j j z 1 2 3z j z j z j z k2 3 4 { Resposta: In[79]:= Clear@a, b, cD; Solve@8a + b + 2 c 0, a + 3 b + 4 c 0<, 8a, b, c<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[80]= 88a → −c, b → −c<< Fazendo c = 1, obtemos a = -1, b = -1. Verificação In[81]:= f@x_, y_, z_D := −x − y + z In[82]:= f@1, 1, 2D Out[82]= In[83]:= Out[83]= In[84]:= Out[84]= 0 f@1, 2, 3D 0 f@1, 3, 4D 0 CAPÍTULO 9 Eliminação Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Este capítulo rata de aspectos computacionais dos assuntos tratados até aqui. Seu valor educativo é inestimável pois exibe um processo simples e bem sucedido para responder a perguntas naturais sobre subespaços, transformações lineares, sistemas de equações e matrizes.matriz de uma transformação linear é um objeto concreto, associado a essa transformação na presença de bases em seu domínio e seu contra-domínio. Dimensão do subespaço gerado por m vetores Resulta do Teorema 3.2 que se cada um dos vetores não-nulos w1 , . . . wr tem uma coordenada diferente de zero e a mesma coordenada é zero em todos os vetores seguintesa ele nesta lista então {w1 , . . . wr } é L.I. EXEMPLO 9.1 Sejam v1 = H0, 1, 2, 3, 4<, v2 = H0, 0, 0, 1, 2, 3L e v3 = H0, 0, 0, 0, , 1L . Neste caso, a segunda coordenada de v1 é 1mas a segunda coordenada de v2 e v3 são nulas. A terceira coordenada de v2 é 1 mas a terceira coordenad de v3 é zero. Logo 8v1 , v2 , v3 < Õ 5 é um conjunto L. I.. O critério acima enunciado, que garante a independência linear dos vetores w1 , . . . wr œ n , pode ser refraseado assim: a primeira coordenada não-nula de cada wi tem índice menor do que a primeira coordenada não-nula dos vetores subseqüentes wi + 1 , . . . wr . Se, para cada i = 1,... , r, escrevermos wi = Hai1 , . . . ain L, teremos uma matriz a = @aij D œ M(r x n), cujos r vetoreslinha são w1 , . . . wr . Diremos que essa matriz é escalonada quando o primeiro elemento não-nulo de cada uma de suas linhas está à esquerda do primeiro elemento não-nulo de cada uma das linhas subseqüentes e, além disso, as linhas nulas (se houver) estão abaixo das demais. Com esta definição, podemos dizer que as linhas não-nulas de uma matriz escalonada são vetores linearmente independentes, ou seja, uma matriz escalonada r x n tem posto r se suas linhas forem todas diferentes de zero. i0 j 1 3 7 2y j i j j z 0 j j z j j z j 0 2 5 1 e j z j j z j j z 0 j j j k0 0 0 3{ k0 EXEMPLO 9.2 As matrizes abaixo são escalonadas: Ambas têm posto 3. 1 0 0 0 2 4 0 0 3 5 6 0 1 2 3 0 y z z z z z z z z z z z { 2 Rijo AL Capítulo 9.nb As seguintes modificações, chamadas operações elementares, leram os vetores v1 ,. .. , vm , v' m œ n em vetores v' 1 ,. .. œ n que grram o mesmo subespaço: S (v'1 ,. .. , v'm ) = S (v1 ,. .. , vm ). (1) Trocar a posição de dois vetores vi , v j (i < j) na lista dada. Esta operaeração é esquematizada como Hv1 , . . . , vi , . . . , v j , . . . , vm L Ø Hv1 , . . . , v j , . . . , vi , . . . , vm L (2) Somar a um dos vetores um múltiplo de outro vetor da lista, ou seja, substituir v j por v' j = v j + a vi , i ∫ j. Em termos da matriz cujas linhas são os vetores dados, estas ~rações elementares se exprimem assim: (1) Trocar a posição de duas linhas; ( 2) Somar a uma linha um múltiplo de outra linha. Portanto, o subespaço gerado pelas linhas (ou seja,. o espaçolha) de uma matriz não se altera quando essas duaE operações eleentares são aplicadas a essa matriz. Processo de eliminação Descreveremos a seguir o processo de eliminação (ou escalonamto), o qual, mediante aplicações sucessivas das duas operações elementares às linhas de uma matriz, produz uma matriz escalonada. O procedimento é o seguinte: (a) Se a11 ∫ 0, o processo começa deixando a primeira linha intacta e somando a cada linha Li , com i ¥ 2, a pitimeira linha: multiplicada -ai1 ê a11 . Com isto se obtém uma maí,rlz cuja primeira coluna é Ha11 , 0, . . . , 0L. (b) Se a11 ∫ 0, uma troca de linhas fornece uma matriz com a a11 ∫ 0, desde que a primeira coluna não seja nula. Se, porém, todos os elementos da primeira coluna são iguais a zero, passa-se para a segunda coluna ou, mais geralmente, para a coluna mais próxima, à direita da meira, onde haja algum elemento não-nulo e opera-se como antes, de modo a obter uma matriz cuja primeira coluna não-nula começa com elemento ∫ 0 mas todos osdemais são iguais a zero. A partir dai não se mexe mais na primeira linha.Recomeça-se o processo. trabalhando com as linhas a partir da segunda, até obter uma matriz escalonada. EXEMPLO 9.3 Sejam os vetores v1 = H1, 2 , 3, 4L, v2 = H5, 6, 7, 8L e v3 = H9, 10, 11, 12L em 4 Indicamos abaixo a seqüência de operações elementares efetuadas sobre a matriz cujas linhas são estes vetores, conduzindo a uma matriz escalonada 1 2 3 4 y i j z j j z 5 6 7 8 z L - 5 L1 e L3 - 9L1 j z j z j z 2 k 9 10 11 12 { 1 2 3 4 y i j z j z j z 0 −4 −8 −12 j z L3 Ø 2 L2 j z j z k 0 −8 −16 −24 { 1 2 3 4 y i j z j z j z 0 −4 −8 −12 j z j z j z 0 0 { k0 0 Como a matriz escalonada final tem duas linhas diferentes de zero, os três vetores dados geram um subespaço vetorial de dimensão 2 em 4 e w1 = (1, 2, 3, 4), w2 = (0, -4, -8, -12) formam uma base desse subespaço. RowReduce[m] escalona a matrix m com os elementos ∫ 0 da diagonal principal igual a 1. In[19]:= H∗ A matrix formada pelos vetores v1 , v2 e v3 dados ∗L matA = 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<< ; Rijo AL Capítulo 9.nb In[20]:= 3 H∗ A matrix A ∗L MatrixForm@matAD i1 2 3 4 z y j j j z 5 6 7 8 z j z j z j z 9 10 11 12 k { Out[20]//MatrixForm= In[21]:= H∗ Escalona a matriz A ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm 1 0 −1 −2 y i j z j j z 0 1 2 3 z j z j z j z 0 0 0 0 k { Out[21]//MatrixForm= Os vetores (1, 0, -1, -2) e (0, 1, 2, 3) são linearmente idependentes e formam uma bse de um subespaço de dimensão 2 em 4 . EXEMPLO 9.4 Consideremos os vetore w1 = H1, 2, 3, 4L, w2 = H2, 1, 3, 0L e w3 = H3, 4, 2, 0L e w4 = H4, 2, 0, 1L em 4 Indicamos abaixo a seqüência de operações elementares efetuadas sobre a matriz cujas linhas são estes vetores, conduzindo a uma matriz escalonada 0 i j j j 2 j j j j j 3 j j j k4 5/2 L2 i2 j j j 0 j j j j j 0 j j j k0 1 1 4 2 2 3 2 0 3y z z 0z z z z L2 Ø L1 z 6z z z z 1{ 1 3 0 1 2 3 0 −15 ê 2 −15 ê 2 0 −6 1 2 i j j j 0 j j j j j 3 j j j k4 1 1 4 2 3 2 2 0 y z z z z z z L4 - 4/5 L3 z z z z z { 0y z z 3z z z z L3 - 3/2 L2 , L4 - 2 L1 z 6z z z z 1{ i2 j j j 0 j j j j j 0 j j j k0 1 3 0 1 2 3 0 −15 ê 2 −15 ê 2 0 0 7 2 1 3 i j j j 0 1 2 j j j j j 0 5 ê 2 −5 ê2 j j j 0 0 −6 k 0y z z 3z z z z L3 z 0z z z z 1{ y z z z z z z z z z z z { Concluímos que os quatro vetores dados são L.I., portanto constituem uma base de 4 . Além disso, vemos que os vetores w1 = (2, 1 ,3, 0), w2 = (0, 1, 2, 3), w3 = (0, 0, - 15/2, - 15/2]) e w4 = (0 ,0, 0, 7) também formam uma base de 4 . In[78]:= In[79]:= H∗ A matrix formada pelos vetores w1 , w2 , w3 e w4 dados ∗L matA = 880, 1, 2, 3<, 82, 1, 3, 0<, 83, 4, 2, 0<, 84, 2, 0, 1<<; H∗ A matrix A ∗L MatrixForm@matAD 0 i j j j j j2 j j j 3 j j j k4 Out[79]//MatrixForm= 1 1 4 2 2 3 2 0 3y z z 0z z z z z 0z z z z 1{ 4 Rijo AL Capítulo 9.nb In[80]:= H∗ Escalona a matriz A ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm i1 j j j 0 j j j j j 0 j j j k0 Out[80]//MatrixForm= 0 1 0 0 0 0 1 0 0y z z 0z z z z z 0z z z z 1{ Os vetores w1 , w1 , w1 e w1 dados são linearmente idependentes e formam uma base de 4 . Cálculo do posto de uma transformação linear Dada a transformação linear A: n Ø m a base de Im(A) é formada pelas colunas da matriz escalonada obtida da matriz A ou sobre as linhas da matrz transposta de A. O núcleo de A é a dimensão da base de Im(A). EXEMPLO 9.5 Obter uma base para a imagem da transformação linear A: 3 Ø 4 , definida por A(x, y, z) = (x + 5 y + 9 z, 2x + 6 y + 10 z, 3x + 7 y + 11z, 4x + 8y + 12z). In[42]:= In[43]:= H∗ A matrix formada pelos vetores w1 , w2 , w3 e w4 dados ∗L matA = 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<<; H∗ A matrix A ∗L MatrixForm@matAD 1 2 3 4 y i j z j j z 5 6 7 8 z j z j z j z k 9 10 11 12 { Out[43]//MatrixForm= In[44]:= H∗ Escalona a matriz A ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm 1 0 −1 −2 y i j z j j z 0 1 2 3 z j z j z j z 0 { k0 0 0 Out[44]//MatrixForm= A transformação A tem posto 2. NullSpace[m] dá a lista dos vetores que formam o núcleoescalona a matrix m com os elementos ∫ 0 da diagonal principal igual a 1. In[39]:= Out[39]= In[46]:= Out[46]= H∗ Uma base do núcleo da matriz A ∗L NullSpace@matAD 882, −3, 0, 1<, 81, −2, 1, 0<< H∗ Posto da matriz A ∗L Length@NullSpace@matADD 2 Resolução de sistemas lineares Rijo AL Capítulo 9.nb 5 œ m (correspondente à matriz b) pertence ao subespaço gerado pelas colunas de a. Isto equivale a dizer que a matriz aumentada [a; b] œ M( m x (n + 1)) tem o O sistema ax = b possui solução se, e somente se, o vetor b mesmo posto que a matriz a do sistema. O sistema ax = b, com a œ M(m x n), x œ M(n x l) e b œ M( m x l), admite as seguintes alternativas: (1) Não possui solução quando o posto da matriz aumentada [a; b] é maior do que o posto de a; (2) Possui uma única solução quando a matriz a e a matriz aumentada [a; b] têm o mesmo posto, igual ao número n de incógnitas; (3) Possui infinitas soluções quando se tem posto [ œ; b] = posto a = r < n. Neste caso, o conjunto das soluções é uma variedade afim de dimensão n - r. O processo de eliminação se baseia na observação de que ao efetuar uma operação elementar sobre as linhas da matriz aumentada [a;b] obtém-se uma matriz [a'; b'] que é a matriz aumentada de um sistema a'x = b', equivalente ao sistema original ax = b. (Dois sistemas se dizem equivalentes quando possuem o mesmo conjunto de soluções.) No final do processo, obtém-se um sistema a'x = b', equivalente ao sistema proposto ax = b, no qual a matriz [a'; b'] é escalonada. (Isto é o mesmo que dizer que a' é escalonada.) O sistema a'x = b' é facilmente resolvido de baixo para cima: acha-se primeiro o valor da última incógnita, substituindo-a por esse valor na equação anterior e assim por diante. Vejamos alguns exemplos. EXEMPLO 9.6 Consideremos o sistema y + 2z + 3t = 1 2x + y + 3z =1 3x + 4y + 2z =1 4x + 2y In[47]:= In[48]:= + t=1 H∗ A matrix aumentada do sistema dado ∗L matA = 880, 1, 2, 3, 1<, 82, 1, 3, 0, 1<, 83, 4, 2, 0, 1<, 84, 2, 0, 1, 1<<; H∗ A matrix matA ∗L MatrixForm@matAD 0 i j j j j j2 j j j 3 j j j k4 Out[48]//MatrixForm= 1 1 4 2 2 3 2 0 3 0 0 1 1 1 1 1 y z z z z z z z z z z z { 6 Rijo AL Capítulo 9.nb In[49]:= H∗ Escalonamento da matriz aumentada ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm i1 j j j j j j0 j j j j 0 j j j j j k0 Out[49]//MatrixForm= 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 y z z z 0 z z z z z 1 z z z 5 z z z 1 z 5 { 1 5 A solução do sistema é x = 1/5, y = 0, z = 1/5, t = 1/5 O Mathematica resolve diretamente o sistema com o comando LinearSolve[m, b]. LinearSolve[m, b] acha um vetor x que resolve a equação matricial m.x == b. In[54]:= In[56]:= Out[56]= H∗ A matrix do sistema e o vetor b ∗L matA = 880, 1, 2, 3<, 82, 1, 3, 0<, 83, 4, 2, 0<, 84, 2, 0, 1<<; b = 81, 1, 1, 1<; H∗ Resolve o sistema de equações lineares ∗L LinearSolve@matA, bD 9 1 1 1 , 0, , = 5 5 5 EXEMPLO 9.7 Determinar a solução do sistema caso exista x + 2 y - 3z = 4 2x + 3y + 4z = 5 4x + 7y - 2z = 12 In[57]:= In[59]:= H∗ A matrix do sistema e o vetor b ∗L matA = 881, 2, −3<, 82, 3, 4<, 84, 7, −2<<; b = 84, 5, 12<; H∗ Resolve o sistema de equações lineares ∗L LinearSolve@matA, bD LinearSolve::nosol : Linear equation encountered which has no solution. More… Out[59]= LinearSolve@881, 2, −3<, 82, 3, 4<, 84, 7, −2<<, 84, 5, 12<D O Sistema dado não tem solução. In[60]:= In[61]:= H∗ A matrix aumentada do sistema dado ∗L matA = 881, 2, −3, 4<, 82, 3, 4, 5<, 84, 7, −2, 12<<; H∗ A matrix matA ∗L MatrixForm@matAD 1 2 −3 4 y i j z j j z 2 3 4 5 z j z j z j z 4 7 −2 12 k { Out[61]//MatrixForm= Rijo AL Capítulo 9.nb In[62]:= 7 H∗ Escalonamento da matriz aumentada ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm i 1 0 17 0 z y j j j z 0 1 −10 0 z j z j z j z 0 0 0 1 k { Out[62]//MatrixForm= O sistema dado é equivalente ao sistema x + 0 y + 17 z = 0 0x + y - 10 z = 0 0x + 0y + 0z = 1 que obviamente não tem solução. EXEMPLO 9.8 Determinar a solução do sistema caso exista x + 2 y + 3z + 4 t = 1 5x + 6y + 7z + 8t = 2 9x + 10y + 11z + 12t = 3 In[63]:= In[65]:= Out[65]= In[66]:= In[67]:= H∗ A matrix do sistema e o vetor b ∗L matA = 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<<; b = 81, 2, 3<; H∗ Resolve o sistema de equações lineares ∗L LinearSolve@matA, bD 9− 1 3 , , 0, 0= 2 4 H∗ A matrix aumentada do sistema dado ∗L matA = 881, 2, 3, 4, 1<, 85, 6, 7, 8, 2<, 89, 10, 11, 12, 3<<; H∗ A matrix aumentada ∗L MatrixForm@matAD 1 2 3 4 1y i j z j j z 5 6 7 8 2z j z j z j z k 9 10 11 12 3 { Out[67]//MatrixForm= In[68]:= H∗ Escalonamento da matriz aumentada ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm 1 0 −1 −2 − 12 i j j j j 3 j 0 1 2 3 j 4 j j j 0 0 k0 0 0 Out[68]//MatrixForm= y z z z z z z z z z { 8 Rijo AL Capítulo 9.nb EXEMPLO 9.9 Achar a base para o nucleo da transformada linear cuja matriz (nas bases canônicas) é 1 2 3 1 2y i j z j j z 3 4 5 3 4z a= j z j z j z k 1 0 −1 1 0 { In[73]:= In[74]:= Out[74]= matA = 881, 2, 3, 1, 2<, 83, 4, 5, 3, 4<, 81, 0, −1, 1, 0<<; H∗ Acha a base do núcleo de matrix A ∗L NullSpace@matAD 880, −1, 0, 0, 1<, 8−1, 0, 0, 1, 0<, 81, −2, 1, 0, 0<< A base do nécleo da transformação dada é formada pelos vetores w1 = H0, −1, 0, 0, 1L, w1 = H−1, 0, 0, 1, 0L, w1 = H1, −2, 1, 0, 0L. O método de Gauss-Jordan O método de eliminação que vimos utilizando é também chamado "método de Gauss". Existe ainda o "método de Gauss-Jordan". Ele continua a eliminação iniciada pelo método de Gauss, chegando no final a uma matriz escalonada, com a propriedade adicional de que, acima e abaixo do primeiro elemento não-nulo de cada linha, todos os elementos são iguais a zero. Se a matriz for (quadrada e) invertível, o primeiro elemento não-nulo de cada linha da matriz escalonada está sobre a diagonal. Portanto, neste caso, o método de Gauss-Jordan produz uma matriz cujos elementos não-nulos constituem a diagonal. O método de Gauss-Jordan tem apenas interesse acadêmico. Ele não é usado na prática. EXEMPLO 9.10 Achar a base para o nucleo da transformada linear cuja matriz (nas bases canônicas) é 0 i j j j j j2 a= j j j 3 j j j k4 In[81]:= In[82]:= 2 3 2 0 3y z z 0z z z z z 0z z z z 1{ H∗ A matrix formada pelos vetores w1 , w2 , w3 e w4 dados ∗L matA = 880, 1, 2, 3<, 82, 1, 3, 0<, 83, 4, 2, 0<, 84, 2, 0, 1<<; H∗ A matrix A ∗L MatrixForm@matAD 0 i j j j 2 j j j j j 3 j j j k4 1 1 4 2 1 i j j j j j0 j j j 0 j j j k0 0 1 0 0 Out[82]//MatrixForm= In[83]:= 1 1 4 2 2 3 2 0 3y z z 0z z z z z 0z z z z 1{ H∗ Faz o sscalonamento da matriz A ∗L RowReduce@matAD êê MatrixForm Out[83]//MatrixForm= 0 0 1 0 0y z z 0z z z z z 0z z z z 1{ Rijo AL Capítulo 9.nb 9 Método prático para calcular a inversa a-1 Acrescenta-se a matriz identidade In à direita de a, de modo a ter uma matriz aumentada n x 2n: a11 a12 . . . a1 n i j j j j j a21 a22 . . . a2 n j j j . . . . j j j j j . . . . j j j j j . . . . j j a . . . a a nn k n1 n2 1 0 . . . 0 0 ... 1 ... . . . . . . 0 ... 0y z z 0z z z z z .z z z z z .z z z z z .z z z 1{ Em seguida aplicam-se operações elementares às linhas dessa matriz aumentada de modo a reduzir a matriz a à identidade In , chegando-se a : A matriz @xij D à direita é a inversa de a. 1 i j j j j j0 j j j . j j j j j . j j j j j j j. k0 0 ... 1 ... . . . . . . 0 ... 0 x11 x12 . . . x1 n y z z 0 x21 x22 . . . x2 n z z z z z . . . . . z z z z z . . . . . z z z z z . . . . . z z z 1 xn1 xn2 . . . xnn { O Mathematica calcula a inversa de uma matriz invertível com o comando Inverse[m]. Inverse[m] acha a inversa de uma matriz quadrada m. EXEMPLO 9.11 Achar a inversa da matriz 2 4 3 y i j z j j z 0 1 −1 z j z j z j z k3 5 7 { In[97]:= In[96]:= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 882, 4, 3<, 80, 1, −1<, 83, 5, 7<<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L Inverse@matAD êê MatrixForm Out[96]//MatrixForm= 4 − 13 i 3 j j j j 5 j −1 j 3 j j j j 2 −1 k 3 − 7 3 2 3 2 3 y z z z z z z z z z z { 10 Rijo AL Capítulo 9.nb Exercícios 9.1 [8.1]. Determine o posto da a matriz Resposta: In[98]:= In[100]:= Out[100]= 1 2 3 4 y i j z j j z 5 6 7 8 z j z j z j z j z j z 9 10 11 12 j z j z j z k 13 14 15 16 { H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<, 813, 14, 15, 16<<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L Length@NullSpace@matADD 2 O posto é 2. 9.1 [8.1]. Decida se as matrizes abaixo são invertíveis ou não. No caso afirmativo, determine a(s) inversa(s). Caso uma delas (digamos a) não seja invertível, ache uma matriz x œ M(3 x l) tal que ax = 0: 1 2 3y 2 4 3 y i i j z j z j j j4 5 9 z z j z 0 1 −1 z a= j e b = z j z j z j z j z j z 1 3 4 3 5 7 k { k { Resposta: In[101]:= In[102]:= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 2, 3<, 84, 5, 9<, 81, 3, 4<<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L Inverse@matAD êê MatrixForm Inverse::sing : Matrix 881, 2, 3<, 84, 5, 9<, 81, 3, 4<< is singular. More… Inverse@881, 2, 3<, 84, 5, 9<, 81, 3, 4<<D Out[102]//MatrixForm= In[104]:= In[105]:= H∗ Define a matriz B ∗L matB = 882, 4, 3<, 80, 1, −1<, 83, 5, 7<<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L Inverse@matBD êê MatrixForm Out[105]//MatrixForm= 4 − 13 i 3 j j j j 5 j −1 j 3 j j j j 2 −1 k 3 − 7 3 2 3 2 3 y z z z z z z z z z z { Rijo AL Capítulo 9.nb 11 A matriz a não é invertivel enquanto que a matriz b é invertivel 9.5 Calcule a dimensão do subespaço vetorial de 5 gerado pelos vetores v1 = (2, 4, 8, -4, 7), v2 = (4, -2, -1, 3, 1), v3 = (3, 5, 2, -2, 4) e v4 = (-5, 1, 7, -6, 2). Decida se o vetor b = (6, 18, 1, -9, 8) pertence ou não a esse subespaço. In[121]:= In[112]:= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 882, 4, 8, −4, 7<, 84, −2, −1, 3, 1<, 83, 5, 2, −2, 4<, 85, 1, 7, −6, 2<<; MatrixForm@matAD 2 4 8 −4 7 i j j j 4 −2 −1 3 1 j j j j j 3 5 2 −2 4 j j j 7 −6 2 k5 1 Out[112]//MatrixForm= y z z z z z z z z z z z { In[124]:= H∗ Faz o escalonamento da matriz A ∗L matB = RowReduce@matAD; In[125]:= MatrixForm@matBD 1 i j j j j j j0 j j j j j 0 j j j j j k0 Out[125]//MatrixForm= 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 29 282 71 94 139 141 145 141 y z z z z z z z z z z z z z z z z { A dimensão do subespaço gerado pelos vetores dados é 4 O posto é 2. 9.11.Resolva os seguintes sistemas lineares: x + 3y + z =1 2x + 6y + 9 z = 7 2x + 8y + 8z = 6 x + y + 0z+t =0 x + 2y + z + t = 1 3x + 3y + z + 2t = -1 0x + y + 3z - t = 3 x + y - z + 2t = 0 0x + 3y - z + 3t = 0 2x Resposta: y - z + t = 0 12 Rijo AL Capítulo 9.nb In[126]:= In[128]:= Out[128]= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 3, 1<, 82, 6, 9<, 82, 8, 8<<; b = 81, 7, 6<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L LinearSolve@matA, bD 9 5 1 5 ,− , = 7 7 7 A solução do primeiro sistema é (5/7, -1/7, 5/7) In[129]:= In[131]:= Out[131]= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 1, 0, 1<, 81, 2, 1, 1<, 83, 3, 1, 2<, 80, 1, 3, −1<<; b = 80, 1, −1, 3<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L LinearSolve@matA, bD 8−2, −2, 3, 4< A solução do segundo sistema é (-2, -2, 3, 4) In[132]:= In[134]:= Out[134]= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 1, −1, 2<, 80, 3, −1, 3<, 82, −1, −1, 1<<; b = 80, 0, 0<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L LinearSolve@matA, bD 80, 0, 0, 0< A solução do terceiro sistema é (0, 0, 0, 0) 9.14. Decida quais das matrizes abaixo possuem inversa e calcule a inversa quando existir. 1 2 A= J N, 3 4 4 2 3y i j j4 5 6 z z z B= j j z j z, j z 7 8 8 k { i1 2 3 4 z y j j j z 5 6 7 8 z j z j z j z, C = j j z 9 10 11 12 z j z j z j z k4 3 2 1 { Resposta: Inversa da matriz A In[140]:= In[141]:= H∗ Define a matriz A ∗L matA = 881, 2<, 83, 4<<; H∗ Acha a inversa da matriz A ∗L Inverse@matAD êê MatrixForm −2 1 i j j 3 1 k 2 −2 Out[141]//MatrixForm= Inversa da matriz B y z z { i1 j j j j2 j D = j j j 3 j j j k1 1 3 1 2 1 2 1 1 1y z z 1z z z z z 2z z z z 3{ Rijo AL Capítulo 9.nb In[145]:= In[146]:= 13 H∗ Define a matriz B ∗L matB = 884, 2, 3<, 84, 5, 6<, 87, 8, 8<<; H∗ Acha a inversa da matriz B ∗L Inverse@matBD êê MatrixForm Out[146]//MatrixForm= 8 8 − 21 i j j 21 j j j − 10 − 11 j 21 21 j j j j 1 6 k 7 7 1 7 4 7 − 47 y z z z z z z z z z z { Inversa da matriz C In[153]:= In[154]:= H∗ Define a matriz C ∗L matC = 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<, 84, 3, 2, 1<<; matC êê MatrixForm i1 2 3 4 z y j j j z 5 6 7 8 z j z j z j z j z j z 9 10 11 12 j z j z j z k4 3 2 1 { Out[154]//MatrixForm= In[155]:= H∗ Acha a inversa da matriz C ∗L Inverse@matCD êê MatrixForm Inverse::sing : Matrix 881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<, 84, 3, 2, 1<< is singular. More… Inverse@881, 2, 3, 4<, 85, 6, 7, 8<, 89, 10, 11, 12<, 84, 3, 2, 1<<D Out[155]//MatrixForm= A matriz C não possui inversa. Inversa da matriz D In[157]:= In[158]:= H∗ Define a matriz D ∗L matD = 881, 1, 1, 1<, 82, 3, 2, 1<, 83, 1, 1, 2<, 81, 2, 1, 3<<; matD êê MatrixForm 1 i j j j j j2 j j j 3 j j j k1 Out[158]//MatrixForm= In[159]:= 1 3 1 2 1 2 1 1 1y z z 1z z z z z 2z z z z 3{ H∗ Acha a inversa da matriz D ∗L Inverse@matDD êê MatrixForm Out[159]//MatrixForm= 1 −2 i 6 j j 3 j j 2 j− 5 j 3 j j 3 j j j 3 −1 j j 2 j j j 1 1 − k 3 3 1 2 0 − 1 2 0 − 1 6 1 3 − 12 1 3 y z z z z z z z z z z z z z z z z { CAPÍTULO 10 Produto Interno Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 O produto interno, que já foi mencionado brevemente antes, na definição do produto de duas matrizes, será apresentado formalmente nesta seção e adotado sistematicamente a partir daqui. Trata-se de uma noção que completa e enriquece a estrutura de um espaço vetorial, permitindo a utilização de uma linguagem geométrica altamente sugestiva e o destaque de tipos especiais de operadores, os quais admitem uma análise mais profunda de suas propriedades, como se verá a seguir. Difinição de produto interno um produto interno é uma função E x E Ø , que associa a cada par de vetores u, v œ E um número real X u, v \, chamado o produto interno de u por v, de modo que sejam válidas as seguintes propriedades, para quaisquer u, u' , Um produto interno num espaço vetorial E é um funcional bilinear simétrico e positivo em E. Mais precisamente, v, v' œ E e a œ l:X Bilinearidade: X u + u', v \ = X u, v \ + X u', v \, X au, v \ = a X u, v \, X u, v + v' \ = X u, v \ + X u, v' \, Comutatividade (simetria): X u, v \ = X v, u \; X u, av \ = a X u, v \; Positividade: X u, u \ > 0 se u ∫ 0. Como X 0, v \ = X 0 + 0, v\ = X 0, v \ + X 0, v \, segue-se que X 0, v \ = X v, 0 \ = 0 para todo v œ E. A operação u.v calcula o produto interno dos vetores euclidianos u e v. Resulta da positividade que se X u, v \ = 0 para todo v œ E então u = 0. Segue-se desta observação que se u, u' œ E são vetores tais que X u, v \ = X u', v \ para todo v œ E então u = Difinição da norma de um vetor u'. è!!!!!!!!!!!!!!! O número não-negativo | u | = X u, u \ chama-se a norma ou o comprimento do vetor u. Com esta notação, tem-se | u »2 = X u, u \ e a igualdade 2 Rijo AL Capítulo 10.nb X u + v, u + v \ = u, v \. A operação X u, u \ + X u, v\ + X v, u \ + X v, v \ lê-se: | u + v »2 = | u »2 + | v »2 + 2 X è!!!!!!! u.u calcula a norma do vetor u. Quando | u | = 1 diz-se que u œ E é um vetor unitário. Todo vetor u ∫ 0 se escreve como u = | u |. u', onde u' é um vetor unitário. Basta pôr u' = | u »-1 . u. EXEMPLO 10.1 No espaço euclidiano n , o produto interno canônico dos vetores u = (a1 , . . ., an ) e v = ( b1 , . . . , bn ) é definido por (u, v) = a1 b1 + . . + an bn . Este é o produto interno que consideraremos em n , salvo aviso em contrário. EXEMPLO 10.2 Consideremos 2 como o modelo aritmético do plano euclidiano, no qual se introduziu um sistema de coordenadas cartesianas. Dados u = ( a1 , a2 ) e v = ( b1 , b2 ), os números a22# a21 +######## | u | = "######## e | v | = "######## b22# b21 +######## medem realmente os comprimentos das flechas que representam esses vetares Ângulo entre dois vetores Suponhamos u ∫ 0, v ∫ 0 e chamemos de q o ângulo formado por essas flechas. Afirmamos que o produto interno X u, v \ = | u | | v | cosq. EXEMPLO 10.3 Seja E = C0 ([a, b]) o espaço vetorial cujos elementos são as funções contínuas g, f: [a, b] Um produto interno em E pode ser definido pondo œ E. X v, u \ = Ÿa f HxL gHxL „ x b Neste caso, a norma da função f é 2 „x | f | = $%%%%%%%%%%%%%%%% Ÿa f HxL %%%%%%% b Todo espaço vetorial de dimensão finita pode ser munido de um produto interno. In[55]:= << LinearAlgebra`Orthogonalization` Conjuntos ortogonal e ortonormal Seja E um espaço vetorial com produto interno. Dois vetores u, v lares) quando X u, v \ œ E chamam-se ortogonais (ou perpendicu- = 0. Escreve-se, então, u t v. Em particular, 0 é ortogonal a qualquer vetor de E. Um Õ E diz-se ortogonal quando dois vetores distintos quaisquer em X são ortogonais. Se, além disso, todos os vetores de X são unitários então X chama-se um conjunto ortonormal. Portanto, o conjunto X Õ E é conjunto X ortonormal se, e somente se, dados u, v œ X tem-se X u, v \ = 0 se u ∫ v e X u, v \ = 1 se v = u. Uma base ortonormal é uma base de E que é um conjunto ortonormal. Rijo AL Capítulo 10.nb 3 Teorema 10.1. Num espaço vetorial E com produto interno, todo conjunto ortogonal X de vetores não-nulos é L.I. . EXEMPLO 10.4 A base canônica (e1 , . .. , en ) Õ n é ortonormal: tem-se X ei , e j \ = dij , onde dij = 0 se i ∫ j e dij = 1 se i = j. No plano 2 os vetores u = (1, 1) e v = (- 1, 1) são ortogonais. Pondo è!!! è!!! è!!! è!!! u ' = ( 2 ë 2, 2 ë 2) e v ' = ( - 2 ë 2, 2 ë 2) o conjunto {u', v' } Õ 2 é uma base ortonormal. Teorema de Pitágoras Quando u e v são ortogonais, a igualdade | u + v »2 = | u »2 + | v »2 + 2 X u, v \ se torna | u + v »2 = | u »2 + | v »2 Esta é a versão do Teorema de Pitágoras para um espaço vetorial com produto interno. Projeção ortogonal unitário. Dado qualquer V œ E, o vetor X u, v \ . u chama-se a projeção ortogonal de v sobre o eixo que contém u. A justificativa para esta denominação está no fato de que, escrevendo w = v - X u, v \ u, temse v = X u, v \ u + w, onde w é perpendicular a u. Com efeito, tomando o produto interno de u por ambos os membros da igualdade w = v - X u, v \u tem-se Num espaço vetorial E com produto interno, seja u um vetor X u, w \ = X u, v \ - X u, v \ X u, v \ = X u, v \ -X u, v \ = 0, pois X u, u \ = 1. Quando se tem apenas u ∫ 0, o eixo que contém u é o mesmo que contém o vetor unitário u' = u/| u | ( = | u »-1 . u ). A projeção ortogonal de v sobre este eixo é, portanto, igual a X u', v \ u', ou seja, (X u, v \ / X u, u \) . u. Usaremos a notação X u, v \ pru HvL = ÅÅÅÅÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ . u X u, u \ para indicar a projeção ortogonal do vetor v sobre o eixo que contém o vetor não-nulo u. Desigualdade de Schwartz Se z = pru HvL tem-se v = z + w, com w z. Pelo Teorema de Pitágoras, | v »2 = | z »2 + | w »2 . Em particular vemos que | z | § | v |, isto é, o comprimento da projeção pru HvL é menor do que ou igual ao comprimento de v. Ora, a norma do vetor pru HvL é igual a | X u, v \ |/| u | § | v | ou seja u, v \ |/| u |. Segue-se então que, para quaisquer u, v œ E, tem-se , | X |X u, v \ | § | u |. | v | Distância entre dois vetores Num espaço vetorial E munido de produto interno, a distância entre os vetores u, v é por definição d(u, v) = | u - v |. Tem-se d(u, u) = 0, d(u, v) > 0 se u ∫ v, d(u, v) = d(v, u) e d(u, w) § d(u, v) + d(v, w). 4 Rijo AL Capítulo 10.nb Processo de ortogonalização de Gram - Schmidt O processo de ortonormalização de Gram-Schmidt, um algoritmo que ensina a passar de uma base qualquer 8v1 , . . ., vn < Õ E para uma base ortonormal propriedade de que, para m = 1, . .. ,n, v1 , . . ., vm . Dada a base 8v1 , . . ., vn < 8u1 , . . . , un < ... , un} Õ E, com a importante os vetores u1 , . . . , um pertencem ao subespaço Fm , gerado por Õ E, obteremos primeiro uma base ortogonal 8w1 , . . ., = w1 ê » w1 », . . . , un = wn ê » wn » para chegar à base ortonormalizada 8u1 , . . ., un < wn < Õ E e depois poremos u1 ÕE. Começamos o processo tomando w1 = v1 e prosseguimos por indução. Suponhamos já obtidos os vetores não-nulos w1 , . . ., wm , dois a dois ortogonais, gerando o subespaço Fm , o mesmo que é gerado por v1 , . . ., vm . Definimos wm + 1 pondo wm + 1 = vm + 1 - ‚ i=1 m <wi , wm + 1 > ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅÅÅÅÅ <wi , wi > wi Um cálculo simples mostra que wm + 1 é ortogonal a w1 , . . ., wm . Além disso, wm + 1 ∫ 0 porque wm + 1 não pertence ao subespaço Fm gerado por w1 , . . ., wm (ou por v1 , . . ., vm ). E, finalmente, wm + 1 pertence ao subespaço gerado por {w1 , . . ., wm , wm + 1 }, o qual é igual a Fm + 1 . Isto completa o processo. <<LinearAlgebra`Orthogonalization` GramSchmidt[vectors] realiza o processo de ortogonalização de GramSchidt de um lista de vetores. Exercícios 10.1 [10.6]. Sem fazer cálculo algum, diga quais são as bases obtidas de V = Hv1 , v2 , v3 Lpelo processo de GramSchmidt nos seguintes casos (a) v1 = (3, 0, 0), v2 = (-1, 3, 0), v3 = (2, -5, 1); (b) v1 = (-1, 1, 0), v2 = (5, 0, 0), v3 = (2, -2, 3); Resposta: (a) In[78]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 83, 0, 0<; v = 8−1, 3, 0<; w = 82, −5, 1<; Rijo AL Capítulo 10.nb In[81]:= Out[82]= 5 H∗ Processo de ortogonalização de GramSchimdt ∗L << LinearAlgebra`Orthogonalization` s = GramSchmidt@8u, v, w<D 881, 0, 0<, 80, 1, 0<, 80, 0, 1<< A base ortonormal de 3 procurada é {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)}. (b) In[83]:= In[86]:= Out[87]= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 8−1, 1, 0<; v = 85, 0, 0<; w = 82, −2, 3<; H∗ Processo de ortogonalização de GramSchimdt ∗L << LinearAlgebra`Orthogonalization` s = GramSchmidt@8u, v, w<D 1 1 1 1 99− è!!! , è!!! , 0=, 9 è!!! , è!!! , 0=, 80, 0, 1<= 2 2 2 2 A base ortonormal de 3 procurada é {(-1 ë è!!! è!!! è!!! è!!! 2 , 1 ë 2 , 0), (1 ë 2 , 1 ë 2 , 0), (0, 0, 1)}. Verificação que este resultado esta correto In[88]:= Out[88]= In[89]:= Out[89]= In[90]:= Out[90]= In[91]:= Out[91]= In[92]:= Out[92]= In[93]:= Out[93]= s@@1DD.s@@1DD 1 s@@2DD.s@@2DD 1 s@@3DD.s@@3DD 1 s@@1DD.s@@2DD 0 s@@1DD.s@@3DD 0 s@@2DD.s@@3DD 0 10.1 [10.17]. Calcule três produtos internos entre os vetores u = (1, 0, -1), v = (4, 1, 4), w = (-3, 24, -3) e conclua que eles são linearmente independentes. Resposta: In[1]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 81, 0, −1<; v = 84, 1, 4<; w = 8−3, 24, −3<; 6 Rijo AL Capítulo 10.nb In[5]:= H∗ Produto interno entre os vetores u, v, w∗L u.v u.w v.w Out[5]= 0 Out[6]= 0 Out[7]= 0 Segue dai que os vetores u, v, w são multualmente perpendiculares, portanto eles são linearmente independentes. 10.2 [10.18]. Em cada um dos casos abaixo, determine se o conjunto {u,v,w} Õ 3 é ortnormal, apenas ortogonal ou nenhum dos dois. (a) u = (1, 2, 1), v = (1, -1, 1), w = (-1, 1, 2) (b) u = (a, b, c), v = (-b, a, 0), w = (-ac, -bc, a2 + b2 ) (c) u = ÅÅÅÅ17 (2, 6, 3), v = ÅÅÅÅ17 (3, 2, -6), w = ÅÅÅÅ17 (6, -3, 2) Resposta: (a) In[30]:= In[33]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 81, 2, 1<; v = 81, −1, 1<; w = 8−1, 1, 2<; H∗ Produto interno entre os vetores u, v, w∗L u.v u.w v.w Out[33]= 0 Out[34]= 3 Out[35]= 0 Os vetores u, v, w não são ortogonais. (b) In[48]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 8a, b, c<; v = 8−b, a, 0<; w = 8−a c, − b c, a2 + b2 <; Rijo AL Capítulo 10.nb In[45]:= H∗ Produto interno entre os vetores u, v, w∗L u.v êê Simplify u.w êê Simplify v.w êê Simplify Out[45]= 0 Out[46]= 0 Out[47]= 0 In[51]:= Out[51]= Out[52]= Out[53]= H∗ Normas dos vetores u, v, w∗L è!!!!!!!!! u.u êê Simplify è!!!!!!!!! v.v êê Simplify è!!!!!!!!! w.w êê Simplify è!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!! a2 + b2 + c2 è!!!!!!!! !!!!!!! a2 + b2 è!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!! Ha2 + b2 L Ha2 + b2 + c2 L Os vetores u, v, w são apenas ortogonais. (c) In[20]:= In[23]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L 1 u= 82, 6, 3<; 7 1 v = 83, 2, −6<; 7 1 w= 86, − 3, 2<; 7 H∗ Produto interno entre os vetores u, v, w ∗L u.v u.w v.w Out[23]= 0 Out[24]= 0 Out[25]= 0 In[27]:= H∗ Normas dos vetores u, v, w∗L è!!!!!!!!! u.u è!!!!!!!!! v.v è!!!!!!!!! w.w Out[27]= 1 Out[28]= 1 Out[29]= 1 Os vetores u, v, w são ortonormais. 7 8 Rijo AL Capítulo 10.nb 10.3 [10.21]. Qual é a base ortonormal de 3 obtida pelo processo de Gram-Schmidt a partir da base {u, v, w}, onde u = (2, 6, 3), v = (-5, 6, 24), w = (9, -1, -4)? Resposta: (a) In[56]:= In[60]:= Out[60]= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 82, 6, 3<; v = 8−5, 6, 24<; w = 89, −1, −4<; H∗ Processo de ortogonalização de GramSchimdt ∗L << LinearAlgebra`Orthogonalization` s = GramSchmidt@8u, v, w<D 99 2 6 3 3 2 6 6 3 2 , , =, 9− , − , =, 9 , − , == 7 7 7 7 7 7 7 7 7 A base ortonormal de 3 procurada é {(2/7, 6/7, 3/7), (-3/7, -2/7, 6/7), (6/7, -3/7, 2/7)}. Verificação que este resultado esta correto In[61]:= Out[61]= In[62]:= Out[62]= In[63]:= Out[63]= In[64]:= Out[64]= In[65]:= Out[65]= In[66]:= Out[66]= s@@1DD.s@@1DD 1 s@@2DD.s@@2DD 1 s@@3DD.s@@3DD 1 s@@1DD.s@@2DD 0 s@@1DD.s@@3DD 0 s@@2DD.s@@3DD 0 10.3 [10.21]. Mesma pergunta do exercício anterior para u = (3, 4, 12), v = (7, -8, 15), w =( -15, 6, 44)? Resposta: (a) In[67]:= H∗ Os vetores u, v, w ∗L u = 83, 4, 12<; v = 87, −8, 15<; w = 8−15, 6, 44<; Rijo AL Capítulo 10.nb In[70]:= Out[71]= H∗ Processo de ortogonalização de GramSchimdt ∗L << LinearAlgebra`Orthogonalization` s = GramSchmidt@8u, v, w<D 99 3 4 12 4 12 3 12 3 4 , , =, 9 ,− , =, 9− ,− , == 13 13 13 13 13 13 13 13 13 A base ortonormal de 3 procurada é {(3/13, 4/13, 12/13), (4/13, -12/13, 3/13), (-12/13, -3/13, 4/13)}. Verificação que este resultado esta correto In[72]:= Out[72]= In[73]:= Out[73]= In[74]:= Out[74]= In[75]:= Out[75]= In[76]:= Out[76]= In[77]:= Out[77]= s@@1DD.s@@1DD 1 s@@2DD.s@@2DD 1 s@@3DD.s@@3DD 1 s@@1DD.s@@2DD 0 s@@1DD.s@@3DD 0 s@@2DD.s@@3DD 0 9 CAPÍTULO 11 A Adjunta Iniciar o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Mostraremos, nesta seção, como o produto interno nos permite associar a cada transformação linear A: E Ø F uma nova transformação A *: F Ø E, chamada a adjunta de A. A adjunta nos dá, por assim dizer, uma visão da transformação A sob um novo ângulo. Essa mudança de ponto de vista é reveladora, especialmente quando se deseja determinar uma inversa de A . Espaço dual E* Seja E um espaço vetorial de dimensão finita, dotado de um produto interno. Definimos uma transformação linear E: E Ø E * fazendo corresponder a cada vetor v œ E o funcional linear E : v = v* , tal que v*(w) = Xw, v\ para todo w œ E Teorema 11.1. Seja E um espaço vetorial de dimensão finita com produto interno. A correspondência E: E Ø E * que associa a cada v œ E o funcional linear E(v) = v*, tal que v*(w) = Xw, v\ para todo w œ E, é um isomorfismo. Difinição de adjunta de A A adjunta de A é uma transformação linear A *: F Ø E tal que, para v œ E e w œ F quaisquer se tenha: XAv, w\ = Xv, A*w\. Transposta de uma matriz a A transposta de uma matriz a = @aij D œ M(m x n) é a matriz aT colunas de a e como colunas as linhas de a, na mesma ordem. = @a ji D œ M(n x m) que tem como linhas as 2 Rijo AL Capítulo 11.nb Transpose[m] acha a transposta da matriz m Exemplo In[2]:= H∗ Matriz M ∗L matM = 881, 2, 3<, 84, 5, 6<<; MatrixForm@matMD J 1 2 3 N 4 5 6 Out[3]//MatrixForm= In[4]:= H∗ Transposta da matriz M ∗L Transpose@matMD êê MatrixForm 1 4y i j z j z j z j j2 5z z j z k3 6{ Out[4]//MatrixForm= Teorema 11.2. Sejam U = 8u1 , . . . , un < œ E e V = 8v1 , . . . , vn < œ F bases ortonormais. Se a = @aij D œ M(m x n) é a matriz da transformação linear A: E Ø F nas bases U, V então a matriz da adjunta A*: F Ø E nas bases V, U é a transposta aT = @a ji D œ M(n x m) de a. Corolário. Uma transformação linear A e sua adjunta A* têm o mesmo posto. Propriedades operacionais da adjunta É apresentada a seguir uma lista de propriedades operacionais da adjunta de uma transformação linear, as quais se traduzem em propriedades da transposta de uma matriz, via Teorema 11.2. I* = I (A + B)* = A* + B* (aA)* = aA* (BA)* = A*B* A** = A HIn LT = In (a + b LT = aT + bT (a a LT = a aT (ba LT = aT bT (aT LT = a A adjunta de um isomorfismo A: E Ø F é um isomorfismo A*: F Ø E. Além disso, de A-1 A = IE resulta A* (A-1 ) * = IE logo (A* L-1 = (A-1 )*. Analogamente, uma matriz quadrada a é invertível se, e somente se, sua transposta aT é invertível e, no caso -1 afirmativo, HaT L = Ha-1 L T . Complemento ortogonal Rijo AL Capítulo 11.nb 3 As noções de retas e planos perpendiculares da Geometria Elementar se estendem em Álgebra Linear ao conceito de complemento ortogonal, o qual ajuda a entender as relações entre uma transformação linear e sua adjunta. Seja E um espaço vetorial com produto interno. O complemento ortogonal de um conjunto não-vazio X ÕEéo conjunto XÆ formado pelos vetores v œ E que são ortogonais a todos os vetores x œ X. Portanto v œ XÆ ó X v, x\ = 0 para todo x œ X. · · · Dado X Õ E, temos X 0, x\ = 0 para todo x œ X, logo 0 œ XÆ . Se v œ XÆ e a œ então X av, x \ = a X v, x \ = 0 para todo x œ X, portanto av œ XÆ . Se u œ XÆ e v œ XÆ então, para todo x œ X, tem-se X u + v, x \ = X u, x \ + X v, x \ = 0, logo u + v œ XÆ . Segue-se das três observações acima que o complemento ortogonal de qualquer conjunto não-vazio X um subespaço vetoria! de E. ÕEé EXEMPLO 11.1 . Tem-se 80<Æ = E e EÆ = {0} Se F Õ n é o subespaço vetorial gerado pelo vetor não nulo v = 8a1 , . . . an < (reta que passa pela origem), o complemento ortogonal FÆ é o hiperplano definido pela equação a1 x1 + . . . + an xn = 0. Teorema 11.3. Seja E um espaço vetorial de dimensão finita munido de produto interno. Para todo subespaço vetorial F Õ E tem-se a decomposição em soma direta E = F ∆ FÆ . Corolário 1. dim F + dim FÆ = dim E. Corolário 2. Para todo subespaço vetorial F Õ E, tem-se HFÆ L = F. Æ Projeção ortogonal sobre F Indicaremos com a notação Pf : E Ø E, ou simplesmente P: E Ø E, quando não houver perigo de confusão, a projeção associada à decomposição E = F ∆ FÆ , a qual chamaremos a projeção ortogonal sobre F. Teorema 11.4. Dada a transformação linear A: E Ø F, entre espaços vetoriais de dimensão finita munidos de produto interno, tem-se N(A*) = ImHALÆ . Im(A*) = NHALÆ N(A) = ImHA* LÆ ImHAL = N HA* LÆ 4 Rijo AL Capítulo 11.nb Seja A: E Ø F uma transformação linear entre espaços vetoriais de dimensão finita, munidos de produto interno. (a) Se A é sobrejetiva então AA *: F Ø F é invertível e A * (AA* L-1 : F Ø E é uma inversa à direita de A. (b) Se A é injetiva então A * A: E Ø E é invertível e (AA* L-1 A* é uma inversa à esquerda de A. In[17]:= ? Inverse Inverse@mD gives the inverse of a square matrix m. More… Inverse[m] acha a inversa da matriz m. Exercícios 11.2 Achar uma inversa à direita para a transformação linear A: 3 Ø 2 , dada por A (x, y , z) = (x + 2y + 3z, 2x - y z) e uma inversa à esquerda para a transformação linear B: 2 Ø 4 , onde A(x, y) = (x + 2y, 2x - y, x + 3y, 4x + y). Resposta: A inversa à direita da transformação A é dada por A * (AA* L-1 In[1]:= In[2]:= In[3]:= H∗ Matriz da transformação A ∗L matA = 881, 2, 3<, 82, −1, −1<<; H∗ Transposta da matriz da transformação A ∗L matAT = Transpose@matAD; H∗ Calculo da inversa à direita da transformação A ∗L invDA = [email protected] ; MatrixForm@invDAD Out[4]//MatrixForm= 4 31 i 25 75 j j j j 8 3 j − j 25 75 j j j j 1 1 k 5 − 15 In[5]:= y z z z z z z z z z z { H∗ Verificação do resultado ∗L matA.invDA êê MatrixForm J 1 0 N 0 1 Out[5]//MatrixForm= 4 31 3 8 11 A inversa à direita da transformação A é A * (AA* L-1 = 8 ÅÅÅÅ ÅÅ x + ÅÅÅÅ ÅÅ y, ÅÅÅÅ ÅÅ x - ÅÅÅÅ ÅÅ y, ÅÅÅÅ15 x - ÅÅÅÅ ÅÅ y< 25 75 25 75 15 A inversa à esquerda da transformação B é dada por (B*B L-1 B* In[6]:= H∗ Matriz da transformação B ∗L matB = 881, 2<, 82, −1<, 81, 3<, 84, 1<<; Rijo AL Capítulo 11.nb In[7]:= In[8]:= 5 H∗ Transposta da matriz da transformação B ∗L matBT = Transpose@matBD; H∗ Calculo da inversa à esquerda da transformação B ∗L invIB = [email protected] ; MatrixForm@invIBD Out[9]//MatrixForm= 37 1 i 281 281 j j j j 37 36 k 281 − 281 In[10]:= − 6 281 59 281 53 281 6 − 281 y z z z z { H∗ Verificação do resultado ∗L invIB.matB êê MatrixForm J 1 0 N 0 1 Out[10]//MatrixForm= A inversa à direita da transformação A é A * (AA* L-1 = 1 37 6 53 37 36 59 6 8 ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ x + ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ y - ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ z + ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ w , ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ x - ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ y + ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ z - ÅÅÅÅ ÅÅÅÅÅÅ w< 281 281 281 281 281 281 281 281 11.3 Dada a matriz a =J 1 1 1 N calcule aaT e, a partir daí, encontre uma matriz b œ M(3 x 2) tal que ab = I2 . 1 1 2 Resposta: A inversa à direita da transformação A é dada por A * (AA* L-1 In[1]:= In[2]:= In[3]:= H∗ Matriz a ∗L matA = 881, 1, 1<, 81, 1, 2<<; H∗ Transposta da matriz a ∗L matAT = Transpose@matAD; H∗ Calculo de aaT ∗L matAAT = matA.matAT; MatrixForm@matAATD J 3 4 N 4 6 Out[4]//MatrixForm= A matriz b = uma inversa à direita da matriz a e é dada por aT (aaT L-1 In[5]:= H∗ Calculo da inversa à direita da a ∗L matB = matAT.Inverse@matAATD ; MatrixForm@matBD 1 − 12 i j j j j j 1 − 12 j j j k −1 1 Out[6]//MatrixForm= y z z z z z z z z { 6 Rijo AL Capítulo 11.nb In[7]:= H∗ Verificação do resultado ∗L matA.matB êê MatrixForm J 1 0 N 0 1 Out[7]//MatrixForm= 1 − 12 i j j j j A matriz b = j 1 − 12 j j j k −1 1 y z z z z z z z z { 11.7. No espaço vetorial E das funções contínuas f: [-1, 1] Ø , sejam F, G Õ E os subespaços vetoriais formados pelas funções pares e pelas funções ímpares, respectivamente. Relativamente ao produto interno X f, g\ = 1 Ÿ-1 f HxL gHxL „ x , em E, mostre que G é o complemento ortogonal de F. Resposta: Devemos mostrar que g œ F ó X g, f\ = 0 para todo f œ E. Para isso basta observar que o produto de uma função par por uma função ímpar é uma funçãio ímpar e que a integral de um função impar no intervalo [-1, 1] é identicamente zero. 11.20. Ache uma base para o complemento ortogonal do subespaço (plano) de 3 gerado pelos vetores u = (3, -1, 2) e v = (-1, 2, 3). Resposta: Devemos achar um vetor perpendicular ao plano gerado pelos vetores u = (3, -1, 2) e v = (-1, 2, 3). In[1]:= Out[1]= H∗ Plano gerado pelos vetore u e v ∗L Solve@83 α − β + 2 γ == 0, −α + 2 β + 3 γ 0, α 99α → 1, β → 11 5 , γ → − == 7 7 Assim, a equação do plano é x + 11 7 y− 5 7 1<D z = 0 ou 7 x +11y -5 z = 0. Portanto, o vetor de 3 perpendicular ao plano 7 x +11y -5 z = 0 é {7, 11, -5}. Consequentemente, este vetor é a base do complemento ortogonal (reta) do plano gerado por u e v. 11.21. Dado o operador A : 3 Ø 3 , definido por A(x, y, z) = (x + y + z, 3x - 2y - z, -2x + 3y + 2z), obtenha bases para os seguintes subespaços de 3 : Im( A), N(A), Im( A*) e N(A* ). Resposta: In[1]:= H∗ Matriz da transformação A ∗L matA = 881, 1, 1<, 83, −2, −1<, 8−2, 3, 2<<; H∗ Base de N HAL ∗L NullSpace@matAD Primeiro vamos achar uma base de N(A). In[2]:= Out[2]= 88−1, −4, 5<< O equação do plano perpendicular a N(A) é -x - 4y + 5z = 0. Dai, os vetores (1, 1, 1) e (0, 1/4, 1/5) formam um base de NHALÆ . Como Im( A*) = NHALÆ , esses vetores também formam um base de Im( A*). Agora vamos achar uma base de N(A* ). Rijo AL Capítulo 11.nb In[3]:= Out[3]= In[4]:= Out[4]= 7 H∗ Transposta da matriz da transformação A ∗L matAT = Transpose@matAD 881, 3, −2<, 81, −2, 3<, 81, −1, 2<< H∗ Base de N HA∗ NullSpace@matATD L ∗L 88−1, 1, 1<< Im( A) = N HA * LÆ , esses vetores também formam um base de Im( A). O equação do plano perpendicular a N(A* ) é -x + y + z = 0. Dai, os vetores (0, -1, 1) e (1, 1, 0) formam um base de N(A* LÆ . Como CAPÍTULO 12 Subespaços Invariantes Inicia o MathKernel In[1]:= Out[1]= 2+2 4 Quanto menor é a dimensão do espaço E, mais fácil é estudar os operadores lineares A: E Ø E. (Isto é especialmente verdadeiro quando dim E = 1 ou dim E = 2.) Por isso, quando se tem um operador A: E Ø E, é natural que se tente, de alguma maneira, "decompô-lo" em operadores definidos em subespaços de dimensões menores. O passo inicial nessa busca é a noção de subespaço invariante por um operador, que estudaremos nesta seção. Definição de subespaços invariantes Diz-se que um subespaço vetorial F Õ E é invariante pelo operador linear A: E Ø E quando A(F) Õ F, isto é, quando a imagem Av de qualquer vetor v œ F é ainda um vetor em F. Autovetor e autovalor de um operador Um vetor v ∫ 0 em E chama-se um autovetor do operador A: E Ø E quando existe l œ tal que Av = lv. O número l œ , por sua vez, chama-se um autovalor do operador A quando existe um vetor não-nulo vœ E tal que Av = lv. Diz-se então que o autovalor l corresponde, ou pertence, ao autovetor v e, vice-versa, que o autovetor v também corresponde, ou pertence, ao autovalor l. Então, para todo w = a v, tem-se Aw = lw. Achar um autovetor (ou, o que é equivalente, um autovalor) do operador A é, portanto, o mesmo que achar um subespaço de dimensão 1 invariante por A. Autovetor e autovalor de uma matriz Analogamente, diz-se que o número real l é um autovalor da matriz a œ M( n x n) quando l é um autovalor do operador A: n Ø n , cuja matriz na base canônica é a. Isto significa que existe um vetor x ∫ 0 em n tal que Ax = lx ou, o que é, o mesmo, uma matriz não-nula x œ M(n xl) tal que ax = lx. 2 Rijo AL Capítulo 12.nb Exemplo 12.1 Os subespaços {0} e E são invariantes por qualquer operador A: E Ø E. O núcleo N(A) e a imagem Im(A) são também exemplos óbvios de subespaços invariantes. Um subespaço F de dimensão 1 (reta passando pela origem) é invariante por A se, e somente se, existe um número l tal que Av = lv para todo v œ F. Exemplo 12.2 Uma rotação R: 2 Ø 2 em torno da origem, de ângulo diferente de 0° e 180°, não admite outros subespaços invariantes além de {0} e 2 . Por outro lado, para todo a œ ., a rotação A: 3 Ø 3 de ângulo a em torno do eixo z, definida por A(x, y, z) = (x cos a - y sen a, x sen a + y cos a, z), tem o eixo z e o plano z = 0 como subespaços invariantes. Para todo z ∫ 0, o vetor v = (0, 0, z) é um autovetor de A, cujo autovalor correspondente é 1, pois Av = v. Já no caso de uma reflexão S: E Ø E em torno do subespaço F1, paralelamente a F2, todo vetor não-nulo em Fl é um autovetor de S, com autovalor 1, enquanto que os vetores não-nulos em F2 são autovetores correspondentes ao autovalor -1. Finalmente, se o operador A tem núcleo não-trivial então todo vetor não-nulo v œ N(A) é um autovetor pois Av = 0. v. Exemplo 12.3 O operador A: 2 Ø 2 , definido por A(x, y) = (x + ay, y), chama -se cisalhamento. Se a ∫ 0, os únicos subespaços invariantes por A são {0}, 2 e o eixo das abcissas. Teorema 12.1. Todo operador linear num espaço vetorial de dimensão finita possui um subespaço invariante de dimensão 1 ou 2. Teorema 12.2. A autovalores diferentes do mesmo operador correspondem autovetores linearmente independentes. Corolário. Seja dim E = n. Se um operador linear A: E Ø E possui n autovalores diferentes então existe uma base 8v1 , . . . vn < œ E em relação à qual a matriz de A é diagonal (isto é, tem a forma @aijD com aij = 0 se i ∫ j). Com efeito, se Av1 = l1 v1 , . . . , Avn = ln vn com os vi não-nulos e os li dois a dois distintos então 8v1 , . . . vn < é, em virtude do Teorema 12.2, uma base de E. A matriz de A nesta base é λ1 i j j j λ2 j j j j j ∏ j j j λn k y z z z z z z z z z z z { na qual os termos que não aparecem são iguais a zero. A igualdade Av = lv equivale a (A - l)v = 0, logo v é um autovetor do operador A: E Ø E se, e somente se, é um elemento nãonulo do núcleo N(A - lI). Noutras palavras, a fim de que À seja um Polinômio característico A igualdade Av = lv equivale a (A - l)v = 0, logo v é um autovetor do operador A: E Ø E se, e somente se, é um elemento não nulo do núcleo N(A - l). Noutras palavras, a fim de que l seja um autovalor de A é necessário e suficiente que o operador A - lI: E Ø E não possua inverso. Isto significa que, det(a - li) = 0 onde a é a matriz de A em relação a qualquer base e i é a matriz identidade nesta mesma base. A equação det(a - li) = 0 é denominada de equação característica e o polinômio det(a - li) é chamado polinômio característico. Rijo AL Capítulo 12.nb Exemplo 12.4 3 Os autovalores e os autovetores do operador A: 2 Ø 2 , A(x, y, z) = (4x + y -z, 2x + 5y 2z, x + y + 2z) são obtidos assim: Primeiro, devemos escrever a matriz do operador A na base canônica. Em seguida resolver a equação característica para achar os autovalores e por fim determinar os autovetores. In[7]:= H∗ Matriz do operador A ∗L matA = 884, 1, −1<, 82, 5, −2<, 81, 1, 2<<; MatrixForm@matAD 4 1 −1 y i j z j j z 2 5 −2 z j z j z j z k1 1 2 { Out[8]//MatrixForm= In[11]:= Out[12]= H∗ Resolve a equação característica para determinar os autovalores ∗L lenA = Length@matAD; Solve@Det@matA − λ IdentityMatrix@lenADD 0, λD 88λ → 3<, 8λ → 3<, 8λ → 5<< Os autovalores são λ1 = 3, λ2 = 3 e λ2 = 5. In[13]:= Out[13]= Out[14]= H∗ Resolve a equação característica para determinar os autovalores ∗L NullSpace@matA − 3 IdentityMatrix@lenADD NullSpace@matA − 5 IdentityMatrix@lenADD 881, 0, 1<, 8−1, 1, 0<< 881, 2, 1<< Os autovetores correspondentes a λ1 = 3, λ2 = 3 e λ2 = 5 são, respectivamente, 81, 0, 1<, 8−1, 1, 0<, 81, 2, 1<. Como é de se esperar, o Mathematica calcula os autovalores e autovetores automaticamente coim os seguintes comandos: CharacteristicPolynomial[matM, var] retorna retorna o polinômio característico da matriz matM expresso em termo da variável var. Eigenvalues[matM] retorna a lista dos autovalores da matriz matM. Eigenvectors[matM] retorna a lista dos autovetores da matriz matM. Eigensystem[matM] retorna a lista na forma {autovalores, autovetores} da matriz matM. Refazer o Exemplo 12.4 usando estes comandos. In[16]:= Out[16]= In[17]:= Out[17]= H∗ Acha o polinômio característico da matriz do Exemplo 12.4 ∗L CharacteristicPolynomial@matA, λD 45 − 39 λ + 11 λ2 − λ3 H∗ Retorna os autovalores da matriz do Exemplo 12.4 ∗L Eigenvalues@matAD 85, 3, 3< 4 Rijo AL Capítulo 12.nb In[18]:= Out[18]= In[19]:= Out[19]= H∗ Retorna os autovetores da matriz do Exemplo 12.4 ∗L Eigenvectors@matAD 881, 2, 1<, 81, 0, 1<, 8−1, 1, 0<< H∗ Retorna a lista dos 8autovalores, autovetores< da matriz do Exemplo 12.4 ∗L Eigensystem@matAD 885, 3, 3<, 881, 2, 1<, 81, 0, 1<, 8−1, 1, 0<<< Exemplo 12.5 Determinar os valores aproximados dos autovalores da matriz 10x10 definida por aij = 9 In[20]:= i + j - 1 se i + j § 11 21 - i - j se i + j > 11 H∗ Escreve a matriz aij ∗L f@i_, j_D := i + j − 1 ê; i + j ≤ 11 f@i_, j_D := 21 − i − j ê; i + j > 11 matA = Array@f, 810, 10<D; MatrixForm@matAD 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 y i j z j j z 2 3 4 5 6 7 8 9 10 9 z j z j z j z j z j z 3 4 5 6 7 8 9 10 9 8 j z j z j z j z j 4 5 6 7 8 9 10 9 8 7 z j z j z j z j z j z 5 6 7 8 9 10 9 8 7 6 j z j z j z j z j z j z 6 7 8 9 10 9 8 7 6 5 j z j z j z j j z 7 8 9 10 9 8 7 6 5 4 z j z j z j z j z j z 8 9 10 9 8 7 6 5 4 3 j z j z j z j z j z 9 10 9 8 7 6 5 4 3 2 j z j z j z k 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 { Out[23]//MatrixForm= In[25]:= Out[25]= H∗ Retorna os valores aproximados dos autovalores da matriz aij ∗L Eigenvalues@N@matADD 867.8404, −20.4317, 4.45599, −2.42592, 1.39587, −1., 0.756101, −0.629808, 0.55164, −0.512543< Exemplo 12.6 Um caso particular importante ocorre quando dim E = 2. Vimos no Exemplo 2.6 que se {u, v}Õ E é uma base então os vetores a u + b v e g u + d v são linearmente dependentes se, e somente se, ad - bg = 0. Dados o operador A: E Ø E e a base {u, v} Õ E, sejam Au = au + cv e Av = bu + dv. Noutras palavras, a matriz do operador A na base {u, v} é J a b N c d Então (A - l I) u = (a - l)u + cv e (A - lI)v = bu + (d - l)v. Afim de que A - lI não seja invertível é necessário e suficiente que os vetores (A - lI)u e (A - lI)v sejam L.D., ou seja, que (a - l)( d - l) - bc = 0, ou ainda, que l seja raiz do polinômio p(l) = l2 - (a + d)l + ad - bc, Rijo AL Capítulo 12.nb 5 chamado o polinômio característico do operador A. Portanto, o número real l é um autovalor do operador A: E Ø E, onde dim E = 2, se, e somente se, é uma raiz do polinômio característico do operador A, o qual, por definição, é p(l) = l2 - (a + d)l + ad - bc, Os coeficientes dep(l) são tirados da matriz de A em relação a uma base qualquer de E. Observação. A matriz do operador A muda quando se passa de uma base para outra. Mas o polinômio p(l) (isto é, as expressões a + d e ad - bc, que são seus coeficientes) permanece (isto é, permanecem) sem alteração. No presente caso (dim E = 2), é claro que a + d = traço de A, logo independe da base escolhida. Exemplo 12.7 No caso da rotação R: 2 Ø 2 , R(x, y) = (x cos q - y sen q, x sen q + y cos q), b = - sen q, c = sen q, d = cos q, logo o polinômio caracteristico de R é p(l = l2 - H2 cos qL l + 1 Se q ∫ 0 e q ∫ 1800 , o trinômio p(l) não possui raiz real pois neste caso seu discriminante D = 4( cos2 q - 1) é negativo. Conseqüentemente R só possui autovalores (reais) se q = 0 ou q = 1800 . In[32]:= H∗ Matriz do operador R ∗L matR = 88Cos@θD, −Sin@θD<, 8Sin@θD, Cos@θD<<; MatrixForm@matAD J Cos@θD −Sin@θD N Sin@θD Cos@θD Out[33]//MatrixForm= In[35]:= Out[35]= H∗ Acha o polinômio característico do operador R ∗L CharacteristicPolynomial@matA, λD êê Simplify 1 + λ2 − 2 λ Cos@θD Exemplo 12.8 Definamos o operador A: 2 Ø 2 pondo A(x, y) = (4x + 3y, x + 2y). Seu polinômio característico é p (l) = - 6l + 5, cujas raízes são l1 = 1 e l2 = 5. Estes números são autovalores de A. Existem, portanto, vetores não-nulos v1 , e v2 em 2 , tais que Av1 = v1 e Av2 = 5v2 . Pelo Teorema 12.2, v1 , e v2 formam uma base de 2 , em relação à qual a matriz do operador A tem a forma diagonal: l2 a =J 1 0 N 0 5 A fim de determinar os vetores v1 = (x, y) e v2 = (r, s) exprimimos as igualdades Av1 = v1 e Av2 = 5v2 em termos de coordenadas, obtendo os sistemas lineares 4x + 3y = x x + 2y = y e 4r + 3s = 5r r + 2s = 5s Ambos os sistemas acima são indeterminados, e tinham que ser assim pois se v é autovetor de A, todo múltiplo av 6 Rijo AL Capítulo 12.nb também é. Tomando uma solução não-nula de cada um desses sistemas obtemos v1 = (1, -1), v2 = (3,1) tais que {v1 , v2 } Õ 2 é uma base formada por autovetores de A. Repetição do Exemplo 12.8 com o Mathematica. In[26]:= H∗ Matriz do operador A ∗L matA = 884, 3<, 81, 2<<; MatrixForm@matAD J 4 3 N 1 2 Out[27]//MatrixForm= In[28]:= Out[28]= In[29]:= Out[29]= H∗ Acha o polinômio característico da matriz do Exemplo 12.4 ∗L CharacteristicPolynomial@matA, λD 5 − 6 λ + λ2 H∗ Retorna a lista dos 8autovalores, autovetores< da matriz do Exemplo 12.4 ∗L Eigensystem@matAD 885, 1<, 883, 1<, 8−1, 1<<< Exercícios 12.1 (12.19) O determinante da matriz a = J a b N é, por definição, o número det a = a d - b c. Mediante um c d cálculo direto, mostre que se p q m=J N então det (a m) = det a. det m. Prove ainda que det a ∫ 0 se, e somente se, a é invertível. Conclua que, r s para toda matriz invertível m, tem-se det a = det( m-1 a m), logo todas as matrizes do operador A: E Ø E, com dim E = 2, têm o mesmo determinante, o qual é chamado o determinante do operador A. Resposta: In[147]:= Out[149]= In[150]:= Out[150]= H∗ Mostra que det Ha mL=det a.det m ∗L matA = 88a, b<, 8c, d<<; matM = 88p, q<, 8r, s<<; [email protected] Det@matAD Det@matMD êê Simplify True H∗ Inversa de a se det a = a d − b c ∗L Inverse@matAD 99 d b c a ,− =, 9− , == −b c + a d −b c + a d −b c + a d −b c + a d De det( m-1 a m) = det m-1 det( a m) segue que det m-1 det a det m = det m-1 det m det a = det a, Portanto, det a = det( m-1 a m). Rijo AL Capítulo 12.nb 7 12.2 (12.20) Mostre que os subespaços vetoriais de C¶ (, ) gerados por cada um dos conjuntos abaixo são invariantes pelo operador de deri vação D: C¶ (, )ØC¶ (, ). (a) {cos x, sen x}; (b) 8ex , x ex , x2 ex <. Resposta: Devemos mostrar que as imagens dos conjuntos {cos x, sen x} e 8ex , x ex , x2 ex < pelo operador derivação pertencem a C¶ (, ). Com efeito, (a) D({cos x, sen x}) = {-sen x, cos x} Õ C¶ (, ); (b) D( 8ex , x ex , x2 ex <) = 8ex , H1 + xL ex , H2 x + x2 L ex < Õ C¶ (, ). 12.3 (12.30) Sej a A: 2 Ø 2 o operador definido por A (x, y) = (y, 0). Quais são os autovalores de A? E os 0 1 autovetores? Se a = J N 0 0 existe alguma matriz invertível p œ M (2 x 2) tal que p-1 ap seja uma matriz diagonal? Resposta: In[78]:= H∗ Matriz do operador A ∗L matA = 880, 1<, 80, 0<<; MatrixForm@matAD J 0 1 N 0 0 Out[79]//MatrixForm= In[3]:= Out[3]= In[80]:= Out[80]= In[100]:= Out[102]= H∗ Retorna os autovalores do operador A ∗L Eigenvalues@matAD 80, 0< H∗ Retorna os autovetores do operador A ∗L Eigenvectors@matAD 881, 0<, 80, 0<< H∗ Determinação da matriz p ∗L Clear@p1, p2, p3, p4D; matP = 88p1, p2<, 8p3, p4<<; [email protected] matP.880, 0<, 80, 0<<, 8p1, p2, p3, p4<D 88p1 → 0, p2 → 0, p3 → 0, p4 → 0<< A matriz p é nula, portanto não invertível. 12.4 (12.31) Sej a A: 2 Ø 2 o operador definido por A (x, y) = (2x - y, x + 4y). Mostre que A possui um autovalor 2 −1 único igual a 3 e que o subespaço E3 tem dimensão 1. Conclua que se a = J N então não existe uma matriz 1 4 invertível b œ M (2 x 2) tal que b-1 ab seja diagonal? Resposta: 8 Rijo AL Capítulo 12.nb In[125]:= H∗ Matriz do operador A ∗L matA = 882, −1<, 81, 4<<; MatrixForm@matAD J 2 −1 N 1 4 Out[126]//MatrixForm= In[123]:= Out[123]= In[124]:= Out[124]= H∗ Retorna os autovalores do operador A ∗L Eigenvalues@matAD 83, 3< H∗ Retorna os autovetores do operador A ∗L Eigenvectors@matAD 88−1, 1<, 80, 0<< Existe apenas um autovetor (-1, 1), portanto o subespaço E3 tem dimensão 1. In[135]:= H∗ Determinação da matriz b ∗L Clear@b1, b2, b3, b4D; matB = 88b1, b2<, 8b3, b4<<; [email protected] matB.883, 0<, 80, 3<<, 8b1, b2, b3, b4<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[137]= 88b1 → −b3, b2 → −b4<< O determinante da matriz b = J −b3 −b4 N é zero, portanto b é singular e consequentemente não invertível.. b3 b4 12.5 (12.32) Sej a A: 2 Ø 2 o operador definido por A (x, y) = (3x + y, 2x + 2y). Mostre que A possui os autova3 1 lores 4 e 1. Ache uma base {u, v} tal que Au = 4u e Av = v. Dada a matriz a = J N ache uma matriz invertível 2 2 4 0 N p œ M (2 x 2) tal que p-1 ap = J 0 1 Resposta: In[111]:= H∗ Matriz do operador A ∗L matA = 883, 1<, 82, 2<<; MatrixForm@matAD J 3 1 N 2 2 Out[112]//MatrixForm= In[31]:= Out[31]= In[30]:= Out[30]= H∗ Retorna os autovalores do operador A ∗L Eigenvalues@matAD 84, 1< H∗ Retorna os autovetores do operador A ∗L Eigenvectors@matAD 881, 1<, 8−1, 2<< A base procurada é {(1, 1}, (-1,2)} Rijo AL Capítulo 12.nb In[25]:= Out[25]= In[27]:= Out[27]= In[113]:= H∗ Au = 4 u ∗L matA.8u1 , u1 < 9 84 u1 , 4 u1 < True H∗ Av = v ∗L matA.8−v1 , 2 v1 < 8−v1 , 2 v1 < True H∗ Determinação da matriz p ∗L Clear@p1, p2, p3, p4D; matP = 88p1, p2<, 8p3, p4<<; [email protected] matP.884, 0<, 80, 1<<, 8p1, p2, p3, p4<D Solve::svars : Equations may not give solutions for all "solve" variables. More… Out[115]= 99p1 → p3, p2 → − A matriz p = J In[70]:= Out[71]= p4 == 2 p3 −p4 ê 2 1 1 N. N. Fazendo, por exemplo, p3= 1, p4 = −2, obtém-se a matriz p = J p3 p4 1 −2 H∗ Verificação p−1 ap ∗L matP = 881, 1<, 81, −2<<; [email protected] True 884, 0<, 80, 1<<