Não existem estudos controlados desenhados especificamente para avaliar o papel da TRC em pacientes com BRD ou distúrbios da condução intraventricular. A avaliação de subgrupo do estudo Cardiac Resynchronization – Heart Failure (CARE-HF) mostrou que, em uma análise multivariada, a presença de BRD e o prolongamento do intervalo PR levaram a pior resposta da TRC que em pacientes com BRE25(B). Uma revisão sistemática de estudos controlados analisou o papel da TRC na insuficiência cardíaca congestiva26(B). Foram selecionados os estudos que especificaram a subpopulação de pacientes com BRD, ou seja, MIRACLE3(A), Contak-CD7(B), CARE-HF9(B), Multicenter Automatic Defibrillator Implantation Trial-Cardiac Resynchronization Therapy (MADIT-CRT)12(A) e Resynchronization–Defibrillation for Ambulatory Heart Failure Trial (RAFT)13(A), com um total de 5.456 pacientes. O subgrupo de portadores de BRD oscilou de 4,3% a 12,5%. O estudo CARE-HF9(B) revelou que os pacientes com BRD apresentavam o dobro de risco de mortalidade por qualquer causa ou hospitalização por problemas cardiovasculares. Um subestudo derivado do MADIT-CRT12(A) demonstrou que os benefícios da TRC foram limitados aos pacientes com BRE e aqueles com BRD ou distúrbios da condução intraventricular não obtiveram benefícios. Da mesma forma, nos integrantes do