Hebreus, Fenícios e Persas • Os hebreus são antepassados do povo Judeu; • Os estudos sobre sua história se baseiam em textos da primeira parte da Bíblia, chamado por eles de Torá; • A Torá – Composta por 5 livros da bíblia que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio; • Sua história é marcada por migrações e monoteísmo; • Migração – A busca pela terra prometida (Canaã, atual Palestina), seguindo o pastor Abraão (fundador da nação hebraica). • Monoteísmo – Em sua religião existia um único Deus. • Na Palestina – iniciaram a prática da agricultura e retomaram a prática do pastoreio, sua comunidade era liderada pelos chefes de famílias. Hebreus no Egito • Um longo período de seca e fome obrigou a migração para o Egito; • Duas fases: • 1- Período de liberdade no período que os Hicsos dominaram o Egito; • 2- Escravizados pelos egípcios após a expulsão dos Hicsos do território egípcio (acusados de colaboradores dos invasores). • Após um longo período de escravidão, ocorreram revoltas e os hebreus fugiram do Egito retornando para a Palestina (liderados por Moisés). A disputa da Terra Prometida • Reconquista do território da Palestina, dominado por outros povos. • Nesse período eram 12 tribos, que se uniram na escolha de um líder para comandá-los, chamado de JUÍZ. • Durante o período de reconquista um dos principais adversários foram os Filisteus (dominaram parte do litoral sul da Palestina). A monarquia hebraica • Para diminuir as divisões internas, entregaram o comando de todas as tribos a um REI. • O 1º Rei hebreu Saul – Continuou com o projeto de reconquista. • O 2º Rei hebreu Davi – Completou a reconquista da Palestina pelos hebreus. • O 3º Rei hebreu Salomão – Teve um reinado prospero , onde fortaleceu o exército, ampliou o comércio (com reinos na África e Arábia) e ordenou a realização de grandes obras (ex: Templo de Jerusalém). Contudo com os grandes gastos e abuso de poder por parte do rei provocaram insatisfação popular. A divisão dos hebreus • A morte do rei Salomão e a insatisfação popular com altos impostos e disputas políticas levou a divisão dos hebreus em: • Reino de Israel – situado ao norte e formado por 10 tribos, com a capital em Samaria. • Reino de Judá – localizado ao sul e composto de duas tribos, com a capital em Jerusalém. • Divididos os hebreus não resistiram as investidas de domínio de outros povos. O Judaísmo • Mesmo com a diáspora, os judeus se mantiveram em comunidades, fiéis aos seus hábitos e tradições; • O Judaísmo é a religião monoteísta mais antiga. • Originou-se por volta do século XVIII a.C. • Sua religião é chamada de monoteísmo ético, por influenciar o dia a dia, de seus seguidores. • Viviam onde hoje é o Líbano e o mar Mediterrâneo; • Eram criadores de gado e cultivavam trigo, videiras (para a fabricação de vinho) e oliveiras (produção de azeite de oliva); • As montanhas dessa região funcionavam como uma barreira natural que impedia a expansão dos fenícios em direção ao continente. • Foi um povo que se dedicou principalmente a navegação e a produção de navios com cedro. • Desenvolveram um intenso comércio com outros povos. Artesanato • Se destacaram como artesãos confeccionando (tecidos, joias, perfumes e artefatos de pedra, marfim, metal e de cerâmica. • Além de confeccionarem todos os itens citados acima, criaram o vidro transparente. • Mas grande parte dos artefatos não resistiram ao tempo, sendo alguns recentemente encontrados em sítios arqueológicos, aumentando os conhecimentos que temos sobre a arte e a história fenícia. As cidades fenícias • Nunca foram um Estado unificado e era cidades independentes entre si. • Cada uma delas possuía seu próprio governo, composto de um rei e um conselho formado por ricos comerciantes e construtores de navios. • As principais cidades fenícias são: • Ugarit • Biblos • Beritos • Sídon • Tiro • Disputavam entre si e entre seus vizinhos o comércio externo. • Entre 1400 a.C. e 700 a.C. as cidades fenícias prosperaram e enriqueceram. Inventores do alfabeto • Para facilitar o comércio e agilizar a comunicação com outros povos, levou a invenção do alfabeto fonético. • Alfabeto fonético – um sistema prático, em que cada sinal corresponde a um som, possuía 22 letras , todas consoantes. • Os gregos acrescentaram a elas as vogais, sendo assim o alfabeto fonético serviu de base para o grego, que deu origem ao latim. • Localizada em uma área entre a Ásia, África e a Europa, as cidades fenícias foram invadidas e conquistadas por impérios como: egípcios, persas, macedônicos e romanos. • A Pérsia situava-se no planalto do Irã, uma região montanhosa e com poucas planícies. • Nessa região dois povos se estabeleceram os Medos e os Persas. • Os Medos conquistaram os Persas por um longo período, mas no ano 550 a.C. o príncipe persa Ciro, liderou rebeliões e criou o Império Persa. • Expandiu as fronteiras do império em várias direções, seus sucessores Cambises e Dario, continuaram a expansão, assim o império dominava uma área gigantescas (do vale do rio Nilo, no Egito até o rio Indo, na Índia) Administração do Império •Para manter a dominação sobre diferentes povos e melhor organizar o Império, foi dividido em províncias chamadas de SATRÁPIAS e nomeou altos funcionários reais, os SÁTRAPAS, para administrar cada uma delas. •Esses funcionários eram vigiados por inspetores do rei, conhecidos como “os olhos e ouvidos do rei”. • Permitiram que os povos dominados mantivessem seus costumes e sua religião. • Exigiam que eles servissem no exército persa e pagassem pesados impostos. • Para facilitar a comunicação dentro do grande Império Persa, foi criado um eficiente sistema de correios e uma rede de estradas. • Com relação ao comercio o imperador Dario I mandou cunhar uma moeda única para todo o império. A religião persa • Era uma antiga religião que foi reformada por Zoroastro, chamada de Zoroastrismo, onde ocorria a luta do bem e do mal e da verdade e da mentira. • O livro sagrado é chamado de Avesta. • Existe um deus supremo, chamado de Ahura Mazda que representa o bem , a luz e é o criador de todas as coisas boas e seu maior rival era Arimã, que representava o mal, a destruição, as trevas. • Essa religião acreditava no julgamento dos mortos e na vida eterna para os justos.