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Disciplinas: História
Professor: Cleyton Machado
Data: 28/02
Cidades-estados: Ur, Uruk, Lagash, Nippur-Patesi:
sumo-sacerdote e chefe militar.
Mitos: a criação do mundo por Marduk, a confecção do
ANTIGUIDADE ORIENTAL
Para a organização econômica dessa fase, costuma-se
atribuir a expressão “Modo de Produção Asiático”.
A agricultura, base da economia desses Estados, era
praticada por comunidades de camponeses presos à
terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho
e viviam submetidos a um regime de servidão coletiva.
Todas as terras pertenciam ao Estado, representado
pelas figuras do imperador, rei ou faraó que se
apropriavam do excedente agrícola (produção que
supera o consumo imediato), distribuindo-o entre a
nobreza, formada por sacerdotes e guerreiros. Esse
Estado todo-poderoso, onde os reis ou imperadores
eram considerados verdadeiros deuses, intervinha
diretamente
no
controle
da
produção.
MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia era uma região que se
localizava entre os rios Tigre e Eufrates no continente
asiático, onde atualmente encontra-se o Iraque. Este
fato deu origem ao seu nome, que significa “terra
entre rios”. fazia parte de uma grande região
conhecida como “Crescente Fértil”, pois era a região
mais fértil do mundo antigo, juntamente com Egito,
Palestina, Fenícia dentre outras civilizações que se
desenvolveram as margens de rios.
Varias civilizações surgiram na Mesopotâmia,
como:
Sumérios:
Base cultural da Mesopotâmia: cidade-estado,
metalurgia, roda, escrita (cuneiforme).
Assurbanipal: conquistou o Egito e criou a Biblioteca
de Nínive (reuniu um amplo acervo cultural de toda a
região, formada por dezenas de milhares de blocos de
argila).
Os Caldeus:
2º Império Babilônico.
Nabucodonosor: conquistas militares (o reino de Judá
- “Cativeiro da Babilônia”) e obras arquitetônicas (os
Jardins Suspensos da Babilônia e a Torre de Babel).
homem com barro e a versão de um dilúvio universal.
Os Acádios:
Cidades: Agadê, Sippar, Babilônia.
Sargão I: dominou o centro e o sul da Mesopotâmia:
império. Assimilaram a cultura sumeriana.
Os Amoritas:
1º Império Babilônico.
Capital: Babilônia (centro econômico e cultural).
Hamurábi: Código de Hamurábi - 1º código de leis
escritas da História, baseado na Lei de Talião (“olho
por olho, dente por dente”)
Os Assírios:
Violência e crueldade.
Terror como instrumento de dominação.
Sargão II: conquista o reino de Israel.
Militarismo organizado e cruel: o primeiro exército
organizado do mundo, com recrutamento obrigatório e
que se tornou uma força permanente após o reinado de
Tiglatfalasar III (tomou a cidade de Babilônia).
Capitais: Assur, depois Nínive (Senaqueribe).
Os povos possuíam algumas características
semelhantes, entretanto, a região era frequentemente
palco de varias invasões e guerras.
Como no Egito, a agricultura (base de sua
economia) dependia das cheias dos rios Tigre e
Eufrates. O controle econômico era exercido pelo
Estado, conforme os padrões do “modo de produção
asiático”. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio. A
religião na Mesopotâmia era politeísta, ou seja,
acreditavam em vários deuses, o Rei além de chefe
absoluto, também era considerado o representante de
Deus na terra, formando assim uma Teocracia.
As heranças culturais deixadas pelos povos da
Mesopotâmia são vários, como a astronomia,
matemática, arquitetura, o desenvolvimento da escrita
e do primeiro código de leis, a invenção da roda, entre
outras que ainda em nossos dias são utilizadas,
evidenciando a grande importância da Mesopotâmia.
CULTURA:
Escrita: Cuneiforme (uma representação figurada
evocando a coisa ou o ser), decifrada por Grotefend e
Rawlison.
Literatura: “Epopéia de Gilgamesh” e o “Mito da
Criação”.
Ciências: Astronomia (movimento dos planetas,
estrelas e previsão de eclipses; calendário com o ano
de doze meses, dividido em semanas de sete dias e
estes, em períodos de doze horas); Matemática
(divisão, multiplicação, raiz quadrada, raiz cúbica,
divisão do circulo em 360 graus).
Arquitetura: arcos, zigurates (templos).
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
EGITO
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no
nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200
a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio
romano).
A importância do rio Nilo
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio
Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios.
O rio era utilizado como via de transporte (através de
barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo
também eram utilizadas para beber, pescar e
fertilizar as margens, nas épocas de cheias,
favorecendo a agricultura.
O PERÍODO DINÁSTICO:
O ANTIGO IMPÉRIO (3200-2300 a.C.):
 Capitais: Tinis, depois Mênfis.
 Agricultura de regadio.
 Construção de obras hidráulicas.
 Construção das grandes pirâmides (túmulos):
Quéops, Quéfren e Miquerinos -> demonstram o
conhecimento arquitetônico e a força da fé dos
egípcios.
 Instabilidade política e social: lutas entre os
nomarcas, revoltas sociais e desorganização da
produção.
O MÉDIO IMPÉRIO EGÍPCIO (2000-1580 a.C.):
 Restabelecimento do poder do faraó e da unidade
do império.
 Capital: Tebas.
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Invasão dos hicsos (1750 a.C.): povos de origem
asiática -> usavam cavalos, carros de guerra e a
metalurgia do ferro.
Ocupação dos hebreus: chegaram ao Egito
fugindo das secas, da fome e das guerras na
Palestina. Chegaram a participar da administração
hicsa (José chegou a ser vice-rei).
O NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO (1580-525 a.C.):
A dominação hicsa desenvolveu sentimentos de
união e militarismo entre os hebreus.
Os hicsos são expulsos do Egito em 1580 a.C. por
Amósis I.
Os hebreus são dominados e escravizados pelos
egípcios.
Os hebreus conseguem sair do Egito, sob o
comando de Moisés, no chamado Êxodo.
Capitais: Tebas, depois Akhetaton.
Tutmés III expandiu o império: subjugou os sírios
e fenícios.
Amenófis IV promoveu uma revolução teológica,
substituindo o politeísmo pelo monoteísmo (crença
no deus Aton) com o objetivo de diminuir o poder
dos sacerdotes de Amon-Ra. Amenófis mudou seu
nome para Akhenaton e transferiu a capital para
Akhetaton.
Amenófis foi deposto pelos sacerdotes e
substituído por Tutankhamon, que restituiu o
culto politeísta. O túmulo de Tutankhamon foi
descoberto intacto em 1922 d.C.
Ramsés II continuou as conquistas e o
expansionismo militar: hititas.
Declínio da civilização egípcia e domínio assírio
(Assurbanipal), em 662 a.C..
Ao longo da história, ainda seriam dominados por
persas, gregos, macedônios, romanos, árabes,
turcos, e ingleses.
Sociedade Egípcia
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas,
sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando
a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes,
militares
e escribas (responsáveis pela escrita)
também ganharam importância na sociedade. Esta era
sustentada pelo trabalho e impostos pagos por
camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os
escravos também compunham a sociedade egípcia e,
geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.
Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho,
apenas água e comida.
Escrita no Egito Antigo
A escrita egípcia também foi algo importante para
este povo, pois permitiu a divulgação de ideias,
comunicação e controle de impostos. Existiam duas
formas principais de escrita: a escrita demótica (mais
simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a
hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e
símbolos). As paredes internas das pirâmides eram
repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó,
rezas e mensagens para espantar possíveis
saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro,
que era produzido a partir de uma planta de mesmo
nome, também era utilizado para registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira
metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo
francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
Economia
A economia egípcia era baseada principalmente na
agricultura que era realizada, principalmente, nas
margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também
praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato.
Os trabalhadores rurais eram constantemente
convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de
trabalho em obras públicas (canais de irrigação,
pirâmides, templos, diques).
Religião no Egito Antigo: a vida após a morte
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças
interessantes. Acreditavam na existência de vários
deuses (muitos deles com corpo formado por parte de
ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam
na vida das pessoas. As oferendas e festas em
homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham
como objetivo agradar aos seres superiores, deixandoos felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e
momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor
e
templos
religiosos
em
sua
homenagem.
Mumificação
Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em
pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida
após a morte seria definida, segundo crenças egípcias,
pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento.
O coração era pesado pelo deus da morte, que
mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão
estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins)
e para uma outra vida boa aqueles de coração leve.
Muitos animais também eram considerados sagrados
pelos egípcios, de acordo com as características que
apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato
(agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade
nos rios e pântanos), serpente (poder de
ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho
(ligado à ressurreição).
Civilização
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas
de ciências.
Desenvolveram
conhecimentos
importantes na área da matemática, usados na
construção de pirâmides e templos. Na medicina, os
procedimentos de mumificação, proporcionaram
importantes conhecimentos sobre o funcionamento do
corpo humano.
A última grande cidade fundada por fenícios,
Cartago, caiu sob o domínio de Roma, vitoriosa nas
Guerras Púnicas.
Arquitetura egípcia
No campo da arquitetura podemos destacar a
construção de templos, palácios e pirâmides. Estas
construções eram financiadas e administradas pelo
governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas
com grandes blocos de pedra, utilizando mão de obra
escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as
construções mais conhecidas do Egito Antigo.
HEBREUS
OS FENÍCIOS
A Fenícia, cujo território hoje corresponde ao
Líbano, deixou-nos o alfabeto fonético, criado por
volta do ano 1.000 a.C., como grande herança.
A importância desse alfabeto reside justamente
no fato de se constituir na base dos alfabetos grego
e, posteriormente, o latino.
O período de apogeu dos fenícios, povo
descendente dos cananeus, foi entre 1.200 a.C. até
800 a C. , quando fundaram várias cidades-Estado,
entre as quais Arad, Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro -essa última muito citada no Antigo Testamento da
Bíblia. Após esse período entraram em declínio e no
século VI a.C. caíram sob domínio dos persas.
Notabilizaram-se pela produção de um artesanato
de luxo -- joias, estatuetas, caixas de marfim etc. -vinculado ao seu comércio marítimo, sendo, aliás,
juntamente com Creta, os maiores comerciantes
marítimos do período.
O próprio sistema político, talassocracia, é
proveniente da importância dos comerciantes
marítimos.
Os hebreus tiveram uma história de migração,
lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e
conseguiram preservar sua cultura.
A civilização hebraica, formada por pastores
nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia.
Conduzidos por Abraão, partiram de Ur e se
estabeleceram na Palestina. No meio do seu território
havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais
fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram a
Palestina por volta de 2.000 a. C., esse território era
conhecido como terra de Canaã.
Há um registro completo sobre a vida dos
hebreus na Bíblia. Lá estão registrados toda sua
peregrinação, sua moral, costumes, leis e história
religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo, a
crença em um único Deus verdadeiro.
Podemos dividir a história dos hebreus em 3
etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e
governo dos reis.
Governo ou Era dos Patriarcas
Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes
eram líderes políticos, que eram encarados como o
“pai” da comunidade.
O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi
Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era
mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia.
Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a
Palestina (terra prometida). Chegaram por volta de
2000 a.C., viveram na Palestina por quase três séculos.
Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura
religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a
terra Prometida confiando na promessa de seu único
Deus Jeová de levá-los a uma terra que mana ‘leite e
mel’.
Depois de Abraão, a liderança foi passando de
pai para filho. De Abraão foi para Isaac e depois para
Jacó. Este último teve um destaque interessante, pois
Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze
filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.
Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma
terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a
emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de
400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos
faraós.
Somente a ideia de libertação consolou um povo
abatido e escravizado. Essa ideia veio por meio de
Moisés. Os hebreus liderados por ele, fugiram do
Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos
ver
no
êxodo,
do
relato
bíblico
algumas
particularidades, como a ocasião em que o Deus dos
hebreus, Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do
Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim
retornaram à palestina.
Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso
quem os conduziu até lá foi Josué, sucessor de Moisés.
Mas para reapossarem a Palestina, os hebreus tiveram
que travar intensas lutas com os cananeus e
posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a
região. Foram quase dois séculos de lutas e nesse
período os hebreus foram governados pelos juízes.
Governo ou Era dos Juízes
Antes quem julgava os hebreus era o patriarca.
Agora havia líderes militares, indicados das doze
tribos que julgavam tudo. Esse período se estendeu
por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina
(chamada também de Canaã) até o início da monarquia.
Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté,
Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força.
Governo ou Era dos Reis (Monarquia)
Os filisteus ainda representavam muita ameaça
aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle
do território da Palestina. Isso fez com que os
hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim
centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os
adversários.
O primeiro rei hebreu foi: Saul, da tribo de
Benjamim. Ele, porém não teve sucesso em enfrentar
os inimigos e, em batalha ao ver que não conseguiria
derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se
suicidam.
Já no século XI a. C., Davi, sucessor de Saul,
conseguiu mostrar eficiência nos combates militares.
Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e
estabilizada. Tinham um exército brilhante e
Jerusalém se tornou a capital.
Seu filho, Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este
ficou conhecido na história pela imensa fortuna e
sabedoria que adquiriu. Ampliou a participação no
comércio, construiu várias obras públicas, como o
famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os
exageros iam da economia à cultura.
Mas havia altos impostos e os camponeses
trabalhavam muito nas construções. Isso gerou
descontentamento geral que piorou com a morte de
Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão,
o reino acabou se dividindo. Criando o reino de
Israel e o Reino de Judá. Com as capitais em Samaria
e Jerusalém, respectivamente.
Com isso o reino ficou vulnerável e logo foi levado
ao cativeiro pelos babilônios. Estes saquearam o
templo em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro
iniciou-se em 587 a.C. e durou até 538 a.C.. Depois
houve o retorno a Palestina e o início da reconstrução
das muralhas da cidade, do templo e da própria cidade.
Mais tarde, foram conquistados novamente pelos
greco-macedônios e pelos romanos.
Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu
Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Esse
abandono é chamado de Diáspora.
Somente em 1948 foi fundado novamente o
Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de
outras nacionalidades. Mas somente nos anos 90 , foi
que surgiram acordos, mas não com paz completa.
Sociedade Hebraica
A maioria eram camponeses, pastores e escravos.
Pagavam altos impostos ou então serviam em vários
trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe
tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam
os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários
públicos e a família real.
Economia
Na maior parte do tempo a economia era baseada
na agricultura e na criação de ovelhas e cabras.
Somente a partir do reinado de Salomão é que os
hebreus desenvolveram mais o comércio.
Cultura
A religião era a base da cultura. O monoteísmo –
crença em um só deus – acabou influenciando o
surgimento do cristianismo e do islamismo. Os hebreus
tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam
que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo.
Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava
a saída dos hebreus do Egito (êxodo) além do
pentecostes, que era o derramamento do Espírito
Santo sobre os cristãos. Guardavam também o sábado,
resguardando-se de qualquer atividade.
Os hebreus nos influenciam muito em sentido
religioso e literário, mas foram vagarosos no
desenvolvimento científico. Na arquitetura destaca-se
o Templo em Jerusalém, dedicado a Jeová, construído
por Salomão
PERSAS
Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século
VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores
impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a
se chamar Irã.
Localização:
Os persas formaram o maior império do Oriente
Antigo, unificando vários povos do Crescente Fértil,
suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo
até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã,
situado a leste da Mesopotâmia, uma região semiárida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e
poucos vales férteis, de clima seco, com grandes
oscilações de temperatura.
Origem do Império Persa:
A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por
povos de pastores e agricultores, vindos do sul da
atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos
fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os
persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao
golfo Pérsico.
Os primeiros habitantes desse planalto dedicaramse ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o
cultivo de cereais, frutas e hortaliças.
A região era também rica em recursos minerais,
encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre,
prata etc.
Formação:
No século VIII a.C., os medos possuíam um reino
com exército organizado, que dominava povos
iranianos e persas, obrigando-os a pagar impostos.
Em 550 a.C. (séc. VI a.C.), Ciro, do clã persa dos
aquemênidas, liderou uma rebelião contra os medos,
vitorioso, reuniu sob seu domínio todas as tribos que
habitavam o planalto iraniano.
Fundador do Império Persa, Ciro, o
Grande, após vencer os medos e reunir
sob seu domínio todas as tribos que
habitavam o planalto iraniano, conquistou
os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor.
Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua
ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à
Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia.
Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a
Fenícia e a Palestina.
Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi
sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande
exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha
de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu
assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por
Dario I (521-486 a .C.).
Administração:
O sistema administrativo persa foi um dos mais
eficientes da Antiguidade Oriental. O Império Persa
era governado por uma monarquia absoluta teocrática.
Possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e
Ecbátana.
Dario I enfrentou diversas rebeliões dos povos
dominados. A fim de combater as rebeliões, Dario I
dividiu o Império Persa em 20 províncias denominadas
Satrápias, e nomeou sátrapas, altos funcionários
reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar
poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada
província um general e um secretário subordinados
diretamente ao sátrapa.
O sátrapa era responsável pela arrecadação dos
impostos em seu território. Uma parte dos tributos
ele usava para manter a administração e o exército, a
outra, ele enviava para o rei.
Para evitar traições, Dario I, enviava fiscais reais
às Satrápias, conhecidos como “os olhos e os ouvidos
do rei”, para fiscalizá-los. Para garantir o controle do
império, o rei possuía um poderoso exército e mandou
construir uma rede de estradas ligando os grandes
centros, que lhe permitiram mandar seus funcionários
ou o exército de um extremo ao outro com relativa
facilidade. A mais famosa era estrada real, que ia de
Susa até Sardes, na Ásia Menor, com uma extensão
de 2500 quilômetros.
Ele organizou um eficiente sistema de correios e
instituiu uma moeda, o dárico, cunhada em prata ou
ouro, para facilitar as atividades comerciais. O rei dos
persas não era considerado um deus, mas apenas um
representante de Deus diante dos homens.
Apesar dos conquistadores persas respeitarem os
usos e costumes das regiões conquistadas, era
constante as rebeliões das populações subjugadas
contra a dominação persa.
Declínio:
O governo de Dario I não só marcou o apogeu do
império (período compreendido entre o final do século
VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início
de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era
conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado
pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.
Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder,
também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o
Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da
Macedônia.
Com dificuldades de manutenção do poder
interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários
golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia,
conquista a Pérsia em 330 a.C.
Mais tarde, depois da dominação macedônica, os
persas caíram sob o jugo romano, só ressurgindo de
forma independente no século III d. C. No século VII,
o Império Persa acabou conquistado pelos árabes,
incorporando traços de sua cultura, como a religião
islâmica.
Economia e sociedade:
Baseava-se na agropecuária, com irrigação pela
água das montanhas, na criação de gado e na
exploração de minérios. A moeda era o dárico,
cunhada em ouro, que estimulou o comércio e
consequentemente o artesanato.
Com a formação do império, o comércio passou a
ser uma atividade importante, dando origem a uma
camada de ricos comerciantes. Por ele passavam rotas
de caravanas comerciais ligando a Índia e a China ao
mar Mediterrâneo. O comércio impulsionou a indústria
de tecidos de luxo, jóias, mosaicos e tapetes de rara
beleza.
A sociedade persa era dividida em rígidas
camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei,
abaixo do rei estavam os aristocratas (sacerdotes,
nobreza e os grandes comerciantes). Depois, a camada
média da população (pequenos comerciantes, artesãos
e soldados).
Os camponeses, considerados homens livres,
formavam outra classe social. Estes viviam
miseravelmente, muito explorados eram obrigados a
entregar quase tudo o que produziam para os donos
das terras. Eram obrigados também a prestar
serviços na construção de palácios e de obras públicas
(canais de irrigação, estradas, etc.). Por último,
vinham os escravos, aprisionados nas conquistas
militares, formavam um grupo numeroso, que
executavam os trabalhos mais pesados na construção
de palácios e obras públicas.
Religião:
O profeta Zoroastro ou Zaratustra criou uma
religião dualista, que afirmava ser o universo dividido
entre um deus mau, Arimã; e um deus bom, Ormuz,
que lutam até a vitória final do bem. Zoroastro viveu
entre 628 e 551 a.C. Seus princípios estão contidos no
livro sagrado denominado Zend-Avesta.
Os persas aceitavam a existência de duas
divindades opostas, que estavam sempre em luta:
Aura-Mazda (o Bem) era o deus da luz e criador das
coisas boas da Terra e Arimã (o Mal) era o
responsável pelas doenças e pelas desgraças do
mundo, sendo o deus das trevas.
A vitória final seria de Aura-Mazda, que lançaria
Arimã num precipício. Acreditavam também na
imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e no
juízo final.
Muita característica do zoroastrismo influenciou
outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo.
Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo,
como o cumprimento às obrigações de trabalho,
obediência aos governantes, criação de muitos filhos e
cultivo da terra, serviam também para convencer a
camada mais inferior da sociedade persa a não se
revoltar contra a situação de exploração a que vivia
submetida. Essa concepção religiosa acabou por se
transformar em importante fator de controle político
e social por parte dos reis e da aristocracia persa.
Cultura:
As criações artísticas e intelectuais sofreram
influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas
optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada
pelos sumérios, que depois foi substituída por uma
escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico),
visando ao desenvolvimento do comércio.
Na arquitetura, os persas usaram como modelo as
construções babilônicas e egípcias, embora os grandes
monumentos persas não fossem templos – como no Egito
e na Mesopotâmia – e sim palácios reais.
EXERCÍCIOS
1)
(UFSC 2006)
“Bagdá - O famoso tesouro de Nimrud, desaparecido há
dois meses em Bagdá, foi encontrado em boas condições
em um cofre no Banco Central do Iraque em Bagdá,
submerso em água de esgoto, segundo informaram
autoridades do exército norte-americano. Cerca de 50
itens, do Museu Nacional do Iraque, estavam
desaparecidos desde os saques que seguiram à invasão de
Bagdá pelas forças da coalizão anglo-americana.
Os tesouros de Nimrud datam de aproximadamente 900
a.C. e foram descobertos por arqueólogos iraquianos nos
anos 80, em quatro túmulos reais na cidade de Nimrud,
perto de Mosul, no norte do país.
Os objetos, de ouro e pedras preciosas, foram
encontrados no cofre do Banco Central, em Bagdá, dentro
de um outro cofre, submerso pela água da rede de
esgoto.
Os tesouros, um dos achados arqueológicos mais
significativos do século 20, não eram expostos ao público
desde a década de 90. Uma equipe de pesquisadores do
Museu Britânico chegará na próxima semana a Bagdá para
estudar como proteger os objetos.”
(O ESTADO DE SÃO PAULO. Versão eletrônica. São
Paulo: 07 jun. 2003. Disponível em www.estadao.com.br.)
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) em relação às
sociedades que se desenvolveram naquela
região na Antiguidade.
01. A região compreendida entre os rios Tigre e
Eufrates, onde hoje se localizam os territórios do
Iraque, do Kweite (Kwait) e parte da Síria, era
conhecida como Mesopotâmia.
02. Na Mesopotâmia viveram diversos povos, entre os
quais podemos destacar os sumérios, acádios,
assírios e babilônios.
04. A religião teve notável influência na vida dos povos da
Mesopotâmia. Entre eles surgiu a crença em uma única
divindade (monoteísmo).
08. Os babilônios ergueram magníficas construções
feitas com blocos de pedra, das quais são exemplos as
pirâmides de Gisé.
16. Os povos da Mesopotâmia, além da significativa
contribuição no campo da Matemática, destacaram-se
na Astronomia e entre eles surgiu um dos mais
famosos códigos de leis da Antiguidade, o de
Hamurábi.
32. Muitos dos povos da Mesopotâmia possuíram
governos autocráticos. Entre os caldeus surgiu o
sistema democrático de governo.
2) “O grande patriarca da Bíblia Hebraica é também o
antepassado espiritual do Novo Testamento e o
grande arquiteto sagrado do Alcorão. Abraão é o
ancestral comum do judaísmo, do cristianismo e do
islamismo. É a chave do conflito árabe-israelense. É
a peça central da batalha entre o Ocidente e os
extremistas islâmicos. É o pai - e, em muitos casos, o
suposto pai biológico - de doze milhões de judeus,
dois bilhões de cristãos e um bilhão de muçulmanos
em todo o mundo. É o primeiro monoteísta da
história”.
(FEILER, Bruce. Abraão. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
p. 19.)
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) com base no
texto e nos seus conhecimentos sobre os
assuntos a que ele se refere.
01. O judaísmo, o cristianismo e o islamismo são religiões
monoteístas que nasceram na mesma região do mundo,
o Oriente Médio.
02. Embora os judeus e os cristãos encontrem na Bíblia
muitas das suas crenças, o Alcorão é o livro sagrado
comum ao judaísmo, ao cristianismo e ao islamismo.
04. O judaísmo, o cristianismo e o islamismo possuem
elementos comuns em sua tradição.
08. Podemos encontrar, entre as muitas causas do
conflito árabe-israelense, elementos relacionados à
religião, como, por exemplo, a disputa por Jerusalém,
cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos.
16. A História registra uma convivência pacífica e a
tolerância entre judeus, muçulmanos e cristãos, até a
criação do Estado de Israel no século XX.
3) (UFSC 2013)
A educação em Esparta
Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente
necessário. O resto da educação visava acostumá-los à
obediência, torná-los duros à adversidade e fazê-los
vencer o combate. Do mesmo modo, quando cresciam, eles
recebiam um treinamento mais severo: raspavam a
cabeça, andavam descalços, brincavam nus a maior parte
do tempo. Tais eram seus hábitos.
PLUTARCO. A vida de Licurgo. In: PINSKY, Jaime. 100
textos de História Antiga. 4. ed. São Paulo: Contexto,
1998. p. 109.
Sobre o papel da educação e da escrita nas sociedades
antigas, é CORRETO afirmar que:
01.
o Egito antigo, extremamente dependente do rio
Nilo e de seu regime de cheias, fez da agricultura
sua
principal
atividade
econômica.
Esta
característica impediu o desenvolvimento da
escrita naquela sociedade.
02.
conforme o trecho acima citado, podemos perceber
que a educação tem estreita relação com as
características sociais. O militarismo de Esparta
influenciou a educação de suas crianças.
a escrita cuneiforme, criada pelos assírios na
antiga Mesopotâmia, tinha por função estabelecer
acordos comerciais com os etíopes.
a educação que uma criança recebia na antiguidade
dependia da posição social e do gênero. As
mulheres atenienses, por exemplo, recebiam uma
educação familiar que lhes qualificava para as
atividades domésticas e os cuidados com os filhos.
na China, o confucionismo valorizava uma educação
pautada no respeito às tradições, ressaltando
valores como moderação e harmonia.
04.
08.
16.
4) (UFSC 2008)
Subitamente, entreabria-se o quadro sonoro para
irromper o coro das lamentações.
Acabavam no ar, lucíolas extintas, os derradeiros sons da
harpa de David; perdia-se em ecos a derradeira
antístrofe de Salomão; [...]. Clamavam as imprecações do
dilúvio, os desesperos de Gomorra; flamejava no
firmamento a espada do anjo de Senaqueribe;
dialogavam em concerto tétrico as súplicas do Egito, os
gemidos de Babilônia, as pedras condenadas de
Jerusalém.
POMPÉIA, Raul. O Ateneu. São Paulo: Ática, 1990. p. 37.
Sobre os hebreus e os judeus, é CORRETO afirmar que:
01. David foi considerado o primeiro patriarca hebreu.
02. Senaqueribe foi o rei responsável pela retirada dos
hebreus de Jerusalém para a Babilônia, fato este
conhecido como Êxodo.
04. no século XX, após a Segunda Guerra Mundial, com a
criação do Estado de Israel pela ONU, os judeus
voltaram a se reunir em um território.
08. no primeiro milênio a.C., os hebreus foram retirados à
força de Canaã pelos egípcios, que os levaram ao vale
do rio Nilo e os fizeram escravos.
16. o dilúvio, narrado no Antigo Testamento,
provavelmente foi inspirado em um relato muito mais
antigo, conhecido pelos sumérios.
32. a construção do Templo de Jerusalém por Salomão
foi um marco na centralização política dos hebreus
durante o período monárquico.
64. a religião dos hebreus não teve qualquer importância
na construção da identidade daquele povo.
5) Várias sociedades antigas se desenvolveram ao
longo de rios. Sobre elas, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
01. As antigas China e Índia também são consideradas
sociedades
hidráulicas
e
se
favoreceram,
respectivamente, dos rios Amarelo e Indo.
02. A China antiga foi rica em pensadores, como Sun Tzu,
Confúcio e Lao-Tsé. Uma obra conhecida até hoje e
que foi produzida no seio desta sociedade é o tratado
militar « A arte da guerra ».
04. A Mesopotâmia, região localizada entre os rios Tigre
e Eufrates, foi assim batizada pelos gregos por ficar
entre os dois rios.
08. Vários povos formavam o que conhecemos por
Mesopotâmia. Entre os principais, figuram aqueus,
jônios, eólios e dórios.
16. O Egito foi uma sociedade expansionista desde o
período inicial de sua unificação política, o que levou
aquela sociedade a estender suas conquistas até o
território que hoje conhecemos como Paquistão.
32. O ciclo agrícola proporcionado pelo rio Nilo se
refletiu nas concepções mitológicas dos egípcios
antigos.
6) “A Suméria era um território novo (...) estava coberta
de grandes pântanos, cheia de juncos altos,
interrompida por bancos de barro e areia
periodicamente inundados pelas enchentes. Através
de canais tortuosos entre os juncos, as águas
barrentas dos dois rios corriam lentamente para o
mar. Mas eram piscosas, e os juncos abrigavam muitas
aves silvestres e outros animais e, nos terrenos que
emergiam, as tamareiras proporcionavam todos os
anos uma quantidade considerável de frutos
nutritivos”.
Gordon Childe
A região descrita acima refere-se:
a) ao fértil território ocupado pelos fenícios.
b) ao Vale do Jordão, onde se aglutinaram as tribos
hebraicas conduzidas por Abraão.
c) ao Vale do Indo e Ganges, alcançando por tribos
arianas em busca de terras férteis, por volta de 2000
a.C.
d) aos Vales do Nilo, intensamente disputados, por sua
fertilidade, pelas tribos dos reinos do Alto e Baixo
Egito.
e) à Mesopotâmia, intensamente disputada pelas tribos
semitas nômades e vindas do Deserto da Arábia.
7) Examine as proposições e responda de acordo com
o código:
I. A região que compreendia a Mesopotâmia, entre os
rios Tigre e Eufrates e atualmente parte do Iraque,
foi habitada por diferentes povos semitas, entre os
quais se incluíam os sumérios.
II. A cidade de Babel, capital do império de Hamurábi,
desenvolveu-se e abrigou parte da civilização
babilônica antes do nascimento de cristo.
III. Outro importante rei babilônico, em cujo império
foram construídas grandes obras arquitetônicas, foi
Nabucodonosor, que também viveu antes do
nascimento de cristo.
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e) Todas as proposições são falsas.
8) A recente Guerra do Iraque destruiu tesouros
históricos valiosos dos museus de Bagdá, referentes às
milenares civilizações mesopotâmicas.
Sobre tais civilizações, é INCORRETO afirmar:
a) A Mesopotâmia, embora situada entre montanhas e
desertos e sem florestas, dispunha de outros
recursos naturais que possibilitaram a sedentarização
humana na região.
b) Os recursos naturais disponíveis foram aproveitados,
mediante a drenagem de pântanos, a abertura de
canais e a construção de reservatórios.
c) Os sumérios forneceram a base cultural das
civilizações mesopotâmicas, tendo desenvolvido
inúmeras técnicas, dentre elas, a da escrita
cuneiforme.
d) A Babilônia constituía uma cidade-estado, que dominou
a região em decorrência das riquezas obtidas por sua
posição estratégica como entreposto comercial entre
o Oriente e o Ocidente.
e) A unidade territorial e política mesopotâmica foi
destruída pelos assírios, povo guerreiro do norte da
região.
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